Sanepar Dialogo -...

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Sanepar lança programa de proteção aos manaciais Página 8 Rede de esgoto é instalada dentro de túneis Página 10 Ano 31 - nº 374 - Junho/2009 Japoneses elogiam programa de energia limpa da Sanepar Página 7 Os investimentos em Curitiba chegam a quase R$ 200 milhões. Até o final de 2010, a rede de água será ampliada em 98 quilômetros e a rede de esgoto em 571 quilômetros. Página 3 Dom de poeta Página 11 Os investimentos em Curitiba chegam a quase R$ 200 milhões. Até o final de 2010, a rede de água será ampliada em 98 quilômetros e a rede de esgoto em 571 quilômetros. Página 3 As obras de saneamento já começaram As obras de saneamento já começaram Copa 2014 Copa 2014

Transcript of Sanepar Dialogo -...

Sanepar lançaprograma de proteção

aos manaciaisPágina 8

Rede de esgotoé instalada

dentro de túneisPágina 10

Ano 31 - nº 374 - Junho/2009

Japoneses elogiam programade energia limpa da Sanepar

Página 7

Os investimentos em Curitiba chegam a quaseR$ 200 milhões. Até o final de 2010, a rede deágua será ampliada em 98 quilômetros ea rede de esgoto em 571 quilômetros.Página 3

Dom de poetaPágina 11

Os investimentos em Curitiba chegam a quaseR$ 200 milhões. Até o final de 2010, a rede deágua será ampliada em 98 quilômetros ea rede de esgoto em 571 quilômetros.Página 3

As obras desaneamentojá começaram

As obras desaneamentojá começaram

Copa 2014Copa 2014

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EDITORIALED

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Temos procurado registrar, ao longo de toda nossa gestão, a evo-lução que o saneamento básico vem demonstrando em todo o Para-ná, como fruto de pesados investimentos que vem sendo feitos desde2.003 no setor, inclusive com recursos próprios da empresa.

Agora, neste mês de junho, o esforço de todo o sanepariano ératificado por uma instituição com a qual nem sempre mantemosos mesmos pontos de vista, a Trata Brasil, que utiliza eventual-mente em suas análises, critérios que contestamos.

É exatamente este Instituto que mostra que entre as 79 cidadesbrasileiras com população urbana acima de 300 mil habitantes e queapresentam os melhores índices de atendimento com água tratada ecoleta e tratamento de esgoto, cinco são paranaenses e atendidaspela Sanepar, inclusive Curitiba, que lidera entre as capitais.

O detalhe importante: a pesquisa analisou as informações ofi-ciais apresentadas pelos operadores nacionais do setor de sanea-mento. O Instituto usou os dados de 2007, os últimos disponíveisno Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS),mantido pelo Ministério das Cidades.

Além de Curitiba, as cidades paranaenses que estavam no topodo ranking definido pelo Instituto são: Maringá (7.ª posição), Londri-na (18.ª), Ponta Grossa (22.ª), e Foz do Iguaçu (27.ª posição).

Importante destacar que existe uma desatualização de 18meses nos dados, porque neste período, a maior parte das em-presas continuou investindo, aprimorando seus serviços e me-lhorando seus indicadores. Ou seja, hoje a situação é muito me-lhor do que em 2007, inclusive no caso das cinco cidades do Pa-raná que entraram na lista das 79 maiores.

Critérios à parte, o Trata Brasil comprova que os investimentosque estão sendo feitos em todas as regiões do Paraná, mostram queestá se promovendo uma revolução em termos de saneamento no

Estado. Após criar as condições para levar água tratadapara toda a população urbana, agora estamos fazendo obrasde esgoto nos pequenos, médios e grandes municípios.

Nunca se investiu tanto em saneamento como nos últi-mos sete anos. E, até o final de 2.010, o Paraná terá refor-çada sua imagem de modelo no setor para o país, ao mes-mo tempo em que a Sanepar continuará sendo, com aindamais força, uma referência para as suas congêneres e asdemais administrações estaduais.

Stênio Sales JacobPresidente da Sanepar

Pesquisa reconhece esforçode todos os saneparianos

EXPEDIENTE - Órgão de Divulgação da Companhia de Saneamento do Paraná - Sanepar O jornal é editado pela Unidadede Serviço de Comunicação Social e distribuido aos empregados da Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) pela Unidade de Serviço de InfraestruturaAdministrativa / Malote. Rua Engenheiros Rebouças, 1376 - CEP 80.215-000 - Curitiba - PR - Fone (41) 3330-3085 - E-mail: [email protected] Gerente de Comunicação: Nilson Pohl - Edição Interina: Mônica Venson - Redação: Ângela Dudczak, Carina Paccola, Carlos Mion, Cláudia Cardoso Adkins,

Diangela Menegazzi, Giovanna Migotto da Fonseca Galleti, Ivanilde Maria Muxfeldt, Marcos Silva, Mônica Venson, Emanuele Campos Miranda e Valtemir SoaresJr. - Fotografia: João Henrique Stahlke e arquivo da Sanepar - Diagramação: Projeto Comunicação - Tiragem : 6.700 exemplares

A Gestão pelaQualidade

Total e a FilosofiaSamurai

Viajei ao Japão em 1987, como Prefei-to de Cornélio Procópio onde tive a opor-tunidade de vivenciar um dos fatores paraa recuperação das empresas japonesas.Base foi o Método de Qualidade Total im-plantado naquele país pelo norte ameri-cano, W. Edward Deming a partir de 1950:o Método “5 S”.

O Método “5 S” é a possibilidade de eli-minar o desperdício, aquilo que gera emmédia 30% do faturamento líquido de umaempresa ou o gerador de custo extra.

Somente algum tempo depois compre-endi a filosofia existente na construção dasfases do Método “5 S” e o equilíbrio exis-tente entre elas:

1. fase – Seiri ( descarte ) , tenha só onecessário, na qualidade certa;

2. fase – Seiton ( arrumação ), um lugarpara cada coisa, cada coisa em seu lugar;

3. fase – Seiso ( limpeza ), as pessoasmerecem o melhor ambiente;

4. fase – Seiketsu ( higiene ), qualidadede vida no trabalho;

5. fase – Shitsuke ( disciplina ), ordem,rotina e constante aperfeiçoamento; existen-te em princípios como Lealdade, Dever eValor.

Faz parte das práticas profissionais noJapão, o Método “5S”, por possuírem umasustentabilidade reflexiva, o espírito samu-rai – o código de honra, moral e ético – oBushidô – o caminho do guerreiro.

Miyamoto Musashi, o samurai invencí-vel que viveu no século XVII diz em seu li-vro Gorin no Sho: “no domínio de sua arma(ofício) o homem chega ao domínio de si e,em conseqüência, à vitória nas mais diver-sas situações da vida”.

Ainda hoje, o Bushidô é o grande guiade conduta da sociedade japonesa.

Hermes Fonseca FilhoDiretor Administrativo

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AEMPRESA

A Sanepar já vem contribuin-do na preparação de Curitiba parasediar jogos da Copa de 2014. Ape-nas com as obras em andamento -e que serão concluídas no próxi-mo ano - os investimentos chegama R$ 199.493 milhões. Os recur-sos são financiados pelo Programade Aceleração do Crescimento(PAC), com contrapartida da em-presa.

Antes mesmo de a cidade serlançada como candidata, a compa-nhia iniciou a ampliação dos siste-mas de abastecimento de água tra-tada e de coleta e tratamento doesgoto sanitário. De 2003 a 2009,foram destinados 502 milhões e 800mil para atender as necessidades deCuritiba. Apenas em obras de esgo-to os investimentos totalizam R$211.590 milhões.

Até o final do próximo ano, a Sa-nepar ampliará a rede de água emmais 98 quilômetros e a de esgotoem 571 quilômetros. Isto represen-ta 20 mil novas ligações de água eoutras 37 mil de esgoto. As obraspermitirão ainda a construção de cincoreservatórios de água com a capacida-de total de 14 mil metros cúbicos. Asobras abrirão 34 mil vagas de empregosdiretos e indiretos.

De acordo com o presidente da Sa-nepar, Stênio Jacob, “Curitiba será acapital com os melhores índices de co-

bertura em saneamento básico. Atual-mente, 100% da população urbana járecebe água tratada e 89% dos morado-res curitibanos já contam o serviço decoleta e tratamento de esgoto.”

O índice de cobertura já existente emCuritiba está bem acima dos 65% reco-mendados pela Organização Mundial da

Copa 2014Sanepar prepara Curitiba para

Para intensificar o programa Se Li-gue na Rede no Norte Pioneiro, a Sane-par está capacitando trabalhadores paraas ações de sensibilização e as vistoriastécnicas. Em junho, foram realizadosdois treinamentos em Jacarezinho emparceria com a Prefeitura.

Com este trabalho, a expectativaé que as famílias de Jacarezinho se-jam mais receptivas às vistorias que

Sanepar realiza obras de esgotoem vários bairros de Curitiba

Saúde (OMS). Também supera ameta de atendimento de 86% esti-pulada no contrato firmado entre omunicípio e a Sanepar. Esta deve-ria ser alcançada em 2015. A metaseguinte - atender mais de 90% dapopulação com coleta e tratamentode esgoto em 2020 - será superadaem 2010.

Gestão por baciaOs projetos trazem um diferen-

cial. A definição dos investimentosem esgotamento sanitário foi esta-belecida seguindo-se confrontaçõesdas bacias hidrográficas. Como amaioria das bacias não respeita oslimites municipais, o atendimentofoi pensado da nascente a foz dosrios, priorizando as áreas de manan-ciais de abastecimento.

Assim, os problemas de sanea-mento que impactam Curitiba sãotratados além das suas divisas ge-ográficas e englobam outros mu-nicípios. Stênio enfatiza, também,que a participação da Sanepar natransformação de Curitiba vai

além dos canteiros de obras. Em cadaprojeto, a companhia agrega o traba-lho de educação socioambiental. O ob-jetivo é conscientizar a população so-bre o uso racional da água e a conser-vação dos mananciais através da redeesgoto. Em dois anos, foram 8 milações desse tipo.

Cursos capacitam agentes de saúde

Participantes do curso observampoço de visita da rede coletora de esgoto

deverão atingir cerca de 1.100 imó-veis da cidade. O índice de coberturacom rede coletora, na cidade é de95%. Segundo o gerente regional daSanepar, Gladiston Cotêlo, as obrasrealizadas há 10 anos, em Jacarezinho,não contavam com o suporte socioam-biental e possivelmente muitas inter-ligações na rede ocorreram de manei-ra inadequada.

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EMPRESAEM

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Profissionais da gerência e de unidades parceiras parti-ciparam do primeiro encontro para elaboração de um planode trabalho do Projeto Carbono Zero local. A comissão co-nheceu a metodologia do inventário e já iniciou os levanta-mentos que darão base às metas de redução dos GEEs.

A diretora de Meio Ambiente e Ação Social, Maria ArleteRosa, participou do encontro e falou sobre a importância doprojeto para as metas sociais e ambientais da Sanepar, bemcomo dos reflexos e ganhos operacionais. “Com as reuniõessistemáticas, será possível determinar melhorias nos pro-cessos para que haja menor consumo de energia, combustí-veis e insumos. Estaremos somando com iniciativas como oMASP-P, por exemplo”, comentou.

Maria Arlete disse ainda que a empresa deverá retomar oprojeto de uso de biogás para a frota, implantado em Londri-na na década de 80. “Vamos nos valer das tecnologias atuaispara reviver um projeto tão importante que não pode ter se-quência no passado. Teremos aqui um diferencial que chama-rá a atenção de todos, tal como a plataforma de energias re-nováveis que implantamos em Foz do Iguaçu”, afirmou.

Londrina implantaProjeto Carbono Zero

Maria Arlete participa do primeiro encontro

Como parceira do Programa Paraná Alfabetizado, a Sanepar par-ticipou da Caravana da Alfabetização que passou por Ivaiporã e Apu-carana, no Norte do Estado. O diretor de Relações com Investidoresda Sanepar, Valter Pegorer, saiu em carreata pelas ruas de Apucara-na, juntamente com o vice-governador Orlando Pessuti, o prefeito JoãoCarlos de Oliveira e outras autori-dades até o Clube 28 de Janeiro,onde foi assinada a carta-compro-misso pela superação do analfabe-tismo. Estavam presentes tambémalfabetizandos, educadores, prefei-tos e representantes de 16 cidadesabrangidas pelo Núcleo Regionalde Apucarana.

O vice-governador Orlando Pes-suti declarou que o Programa fazparte de uma ação conjunta que en-volve o Governo Federal, o Governodo Estado e os governos municipais.“É um compromisso de alfabetizartodos aqueles que não conseguiramestudar em sua infância. É um tra-balho em parceria com a comunida-de, o comércio, a indústria, os clu-bes de serviço e igrejas. Toda a po-pulação tem ajudado nesta tarefafantástica”, disse.

A participação da Sanepar ocor-re com a divulgação do Programa nafatura de água, com o levantamentode pessoas analfabetas por meio docadastro da Tarifa Social, e ao disponibilizar o setor de atendimentopara cadastro/inscrição de pessoas a participarem do Programa.

O diretor da Sanepar Valter Pegorer ressaltou a importância desuperar o analfabetismo para que os cidadãos tenham acesso a outrosdireitos. “Todos temos direito à vida, à felicidade, à dignidade, masmuitos por não saberem ler nem escrever são privados desses direitos.A descoberta das letras, do aprendizado deva à diminuição da distân-cia entre ricos e pobres, entre fortes e fracos,” disse.

IvaiporãEm Ivaiporã também ocorreu o lançamento do Programa com a par-

ticipação do gerente da Unidade Regional de Apucarana, Antônio Mau-ro de Souza, dos coordenadores e colaboradores da Regional. Com umafaixa destacando a participação da Sanepar no Programa, houve umapasseata pela cidade para a assinatura da carta-compromisso pelasentidades parceiras.

JacarezinhoMais de seis mil pessoas compareceram à 10ª Caravana da Alfabeti-

zação, organizada pelo Núcleo Regional de Educação (NRE) de Jacarezi-nho. Alunos e professores dos 12 municípios jurisdicionados pelo núcleoparticiparam das atividades que culminaram com a assinatura da cartade compromissos pela superação do analfabetismo, envolvendo as prin-cipais lideranças do Norte Pioneiro. O gerente regional de Santo Antô-nio da Platina, Gladiston Cotelo, assinou a carta de compromisso emnome da empresa.

Sanepar reforça parceria comPrograma Paraná Alfabetizado

Até 9 de julho a utilização do Aqüífero Karst para abaste-cimento público atual e futuro será discutida em audiênciaspúblicas com a população dos municípios de Almirante Ta-mandaré, Colombo, Bocaiúva do Sul, Itaperuçu, Campo Ma-gro e Campo Largo.

Nas audiências será apresentado o Estudo AmbientalComplementar da área de Abrangência do Aqüífero, fei-to pela Sanepar e entregue ao Instituto Ambiental doParaná (IAP).

As audiências públicas têm por objetivo esclarecer a po-pulação sobre as informações do Estudo e colher sugestõespara subsidiar o procedimento de licenciamento ambientaldo complexo de exploração do aqüífero.

Nos 6 municípios, 42% da população (186 mil pessoas) éatualmente abastecida com água do Karst e 58% (256 milpessoas) é atendida pelo Sistema Integrado de AbastecimentoPúblico da Região Metropolitana de Curitiba, que utiliza aágua das barragens Iraí e Piraquara.

Marcadas as audiências paradiscutir a utilização do Karst

Passeata em Ivaiporã

Pessuti participa daabertura em Jacarezinho

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Os representantes de 18 estados, reu-nidos no Fórum de Secretários de Sanea-mento e da Associação das Empresas deSaneamento Básico Estaduais (Aesbe),defenderam em Curitiba o fim da cobran-ça pelo uso da água destinada ao consumohumano. O presidente da Aesbe e da Sane-par, Stênio Jacob, citou o exemplo do Pa-raná. De acordo com a lei em vigor no Es-tado, a água extraída do meio ambiente edestinada à pecuária é isenta do pagamen-to. “Já a água que a Sanepar vai tratar edistribuir para a população é taxada. Istotem que mudar para que estes recursos se-jam convertidos em obras e ampliem o ní-vel de atendimento da população.”

Outras reivindicações do setor são adesoneração total do PIS-Cofins; linha decrédito permanente – com recursos doFGTS – para financiar obras de sanea-mento nos municípios com população deaté 50 mil habitantes; e tarifa de energiadiferenciada para as empresas de sanea-mento. A presidente do Fórum e secretá-ria de Saneamento e Energia de São Pau-lo, Dilma Seli Pena Pereira, afirmou que“a energia elétrica tem peso significati-vo nos custos de tratamento e distribui-ção da água tratada e também no trata-mento do esgoto.” Em 2007, por exem-plo, a energia elétrica representou umcusto de R$ 1 bilhão e 960 milhões para

Setor de saneamento pede o fim do PIS-Cofinse desconto na tarifa de energia elétrica

as companhias de saneamento. Este va-lor representou 9,91% do faturamentodo setor naquele ano. Para a Sanepar,o peso é de 10% do faturamento, po-rém para empresas menores, como asde Pernambuco, Rio Grande do Norte ePará, a energia elétrica representa en-tre 22% e 19,3% do faturamento.

Quanto ao PIS-Cofins, o setor de sa-neamento recolhe, anualmente, para aUnião cerca de R$ 2 bilhões. “A cargatributária sobre as companhias de sane-amento é exagerada e a redução dosimpostos, em especial do PIS-Cofins, éuma reivindicação antiga”, lembrou Dil-ma. Para a Sanepar, o montante recolhi-do é da ordem de R$ 120 milhões porano. Este recurso vai diretamente parao Tesouro Nacional. A proposta dos par-ticipantes do Fórum é que o setor sejadesonerado deste recolhimento e que ovalor seja destinado a obras para ampli-ar os sistemas de água e de esgoto.

AliançaO secretário nacional de Recursos

Hídricos e Meio Ambiente Urbano, doMinistério do Meio Ambiente, VicenteAndreu, anunciou que trouxe para o Fó-rum “uma proposta de aliança” entre ossetores de saneamento e de meio ambi-ente. Andreu afirmou que o ministro do

Meio Ambiente, Carlos Minc está articu-lando com demais ministérios o descon-tingenciamento de R$ 100 milhões porano do setor elétrico para financiar pro-gramas de despoluição de bacias. OutrosR$ 320 milhões podem ser destinados

para a recuperação e preservação de ma-nanciais urbanos. Segundo ele, a fonte derecursos seria o desconto na tarifa a serconcedido pelo setor elétrico ao setor desaneamento. “Meio ambiente e sanea-mento devem ter políticas e agendas in-tegradas, pois as ações implementadasprecisam se traduzir em benefícios paraa saúde da população.”

Fórum de Secretários de Saneamento e Aesbe

A Unidade de Serviço de Atendimento ao Cliente (USAT) tem uma parceria –há quase dois anos –, com a Unidade de Serviço de Recursos Humanos (USRH),onde empregados que trabalham no atendimento há mais de dois anos podemser transferidos para outras áreas da empresa. De acordo com a instrutora daUSAT, Fernanda Jeferson Pinheiro, desempenhar a atividade de teleatendimen-to pode ser muito desgastante. “O trabalho é operacional e repetitivo. Por outro

lado, exige muita atenção no dia a dia do aten-dente. Não é somente registrar aquilo que ousuário está pedindo. Antes, é necessário inter-pretar o histórico de serviços já solicitados paradepois tomar uma decisão. E, ainda suportar apressão do solicitante, pois o seu serviço sem-pre é urgente”, comentou.

Segundo a responsável pela gestão de proces-sos de atendimento e elaboração das escalas dosatendentes, Denise Wagner Fredo, passam em mé-

dia seis mil usuários por dia. “Isto demonstra que a USAT tem uma equipe preparada,com bom tempo de atendimento e com excelente produtividade”.

Para o gerente da unidade, Volnei Muniz, a parceria com a USRH permite anegociação entre as unidades da empresa. “O negocio é bom para todos: paraquem recebe um atendente da USAT, já pode contar com um profissional bempreparado e para a USAT que dá a oportunidade para um novo sanepariano”,destaca Volnei.

Parceria em benefício dos atendentesAgentes do campo

Os 59 trabalhadores terceirizados, que prestam os serviços de corte e dereligação no fornecimento de água, estão recebendo treinamento e sendo con-vidados a conhecer as instalações da Unidade de Serviço de Atendimento aoCliente (USAT). Durante a visita, os terceirizados entram em contato com os te-leatendentes, profissionais que em primeira mão recebem as informações e re-clamações do que ocorre em campo. De acordo com o gerente da USAT, VolneiMuniz, “ouvir o depoimento dos atendentes sensibiliza nossos prestadores deserviços.”

Considerando que o objetivo do treinamento é tornar os agentes de campopró-ativos, esses estão sendo preparados para enfrentar situações adversasno dia-a-dia que podem comprometer a imagem da empresa perante o cliente.Volnei explica que os treinandos perceberam que “se o serviço for executadosem qualidade, o fato vai repercutir, primeiramente, no 115.”

O treinamento e a visita à área de teleatendimento estão ocorrendo em par-ceria com as Unidades Regionais Norte, Sul e Leste, que atendem Curitiba e Re-gião Metropolitana. Estas unidades já fizeram o treinamento de capacitação dosprestadores de serviços, onde foram abordados assuntos pertinentes à empre-sa, quanto a: categoria, economia, leitura de hidrômetros, cadastro e roteiros eainda, desenvolvidos exercícios práticos nos simuladores. Além disto, os agen-tes passaram por treinamento comportamental, onde foram abordadas ques-tões éticas e profissionais e, ainda, noções básicas de segurança no trabalho,visando a direção defensiva e correta utilização de EPIs.

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A Unidade Regional de Telêmaco Bor-ba (URTB) promoveu, em maio, o 1.º Fó-rum de Debates sobre as Questões Am-bientais e de Saneamento que implicamem ações do poder público, da iniciativaprivada e da sociedade civil. “Queremosfazer uma contribuição à Bacia do RioTibagi. A articulação dos municípios éfundamental no processo de gestão dosrecursos hídricos”, considerou a Direto-ra de Meio Ambiente e Ação Social daSanepar Maria Arlete Rosa.

O principal objetivo foi promover odesenvolvimento e implantação dos pla-nos Diretor e de Saneamento, com enfo-que na gestão de recursos hídricos, resí-duos sólidos, criação e fortalecimento decomitês de bacia, grupos gestores e con-selhos municipais de meio ambiente nas13 prefeituras da região. Os investi-mentos realizados e os já assegurados emsaneamento para cada um dos municípi-os foram apresentados pelo gerente re-gional da Sanepar Ademir Quintino.

O Fórum foi o primeiro passo para aação integrada da gestão dos recursoshídricos, com o objetivo de discutir asações e criar uma agenda contínua paraque Sanepar, Municípios e outros órgãospossam agir pontualmente em cada lo-calidade e em acordo com suas especifi-cidades. Além da Bacia do Rio Tibagi,

Prefeitos participam do 1º. Fórumde Debates em Telêmaco Borba

estiveram presentes no Fórum re-presentantes dos municípios quefazem parte das Bacias do Rio dasCinzas e Ivaí.

Também foram apresentados noFórum a importância da adequaçãoda coleta de lixo e dos aterros sani-tários para não comprometer riose nascentes. Entre as possibilida-des atuais, a operação regionaliza-da de aterros sanitários foi apon-tada por Nuno Pereira, da Sanepar,como meio de reduzir custos e di-minuir impactos ambientais.

Recursos para TelêmacoEm decorrência das discussões am-

bientais promovidas no Fórum, a partirde agora, todos os meses a Sanepar pas-sará a destinar 0,8% de seu faturamen-to na cidade de Telêmaco Borba ao Con-selho Municipal de Defesa e Preserva-ção Ambiental (COMDEPA), para uso empolíticas públicas de preservação e re-cuperação do meio ambiente.

A aplicação dos recursos foi cele-brada entre o prefeito municipal ErosAraújo e o gerente regional da Sane-par em Telêmaco Borba, Ademir Quin-tino, através de um termo aditivo aocontrato de concessão dos serviços desaneamento.

A Unidade de Serviço de Projetos eObras Sudeste (USPOSD) deu início às

obras de melhoria e ampliação dosistema de abastecimento de água de

Dorizon, no município de Mallet.Com recursos próprios, a Sanepar está

investindo R$240.456,60 no sistema,que contempla uma interligação depoço tubular profundo, adutora de

água bruta, casa de tratamento ereservatório de 30m³, entre outros. Deacordo com o Engenheiro Fábio Dias,

também está em execução umaelevatória de água tratada e um

reforço de 2.212m de extensão na redede abastecimento, que inclui travessia

sob a PRT-153.

Os empregados da Urfi e empreiteiras que trabalham nosetor de manutenção redes e de distribuição receberam trei-namento de reciclagem sobre micromedição. Durante doisdias cerca de 70 empregados participaram de aulas teóricase práticas sobre os procedimentos em relação à instalação eavaliação de hidrômetros.

O treinamento foi ministrado pelo técnico da USMV, JoséGeraldo Andreis que informou que nos próximos meses co-meçarão a ser instalados na Urfi um novo tipo de medidor(0,60B) que será aplicado em imóveis que consomem entre 0e 10 m³ . “Quando isso acontecer os empregados devem es-tar treinados”, comenta Andreis.

Além disso, Andreis ressaltou que o ciclo de treinamentofaz parte das diretrizes da Diretoria de Operações que temcomo princípio à atualização constante e a busca na excelên-cia dos serviços prestados pela Sanepar, com o objetivo deaumentar a micromedição.

R$ 285,5 milhões para TibagiA Sanepar e a prefeitura de Tibagi

vão ser parceiras na ampliação da redede esgoto no município. Serão investi-dos R$ 285.508,46 para a execução decinco mil metros de rede, que tornarãopossíveis 220 ligações prediais, benefi-ciando quase 900 moradores. “Isto tor-nará possível atingirmos 78% de aten-dimento com esgoto sanitário no muni-cípio”, comemorou do gerente regionalda Sanepar, Ademir Quintino. Atualmen-te o índice é de 66%.

Solenidade de abertura do fórum

Sistema de Abastecimentode Água de Dorizon

Instalação e avaliação de HDé tema de treinamento na Urfi

Aula prática

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Representantes do governo japonêsmostraram interesse em financiar pro-gramas de energias renováveis que es-tão sendo implantados pela Sanepar. Oprojeto - que possibilita a geração deenergia elétrica a partir das estaçõesde tratamento de esgoto - foi apresen-tado à missão daJICA (Japan Interna-tional CooperationAgency), nos dias 27e 28 de maio em Fozdo Iguaçu.

Além de partici-par de reuniões téc-nicas, os japonesesconheceram a Esta-ção de Tratamentode Esgoto Ouro Ver-de, em Foz do Iguaçu, que desde o anopassado produz energia elétrica, certi-ficada pela ANEEL (Agência Nacionalde Energia Elétrica). A ETE produzenergia para sua manutenção e já estáautorizada a repassar o excedente paraa Copel.

A comitiva da JICA, integrada porKatsuhiko Haga, Kan Bito e MauroInoue, foi acompanhada do presidenteda Sanepar, Stênio Jacob e dos gerentesda Sanepar, Sérgio Wippel, Sérgio Cai-mi e Solange Serpe, além de engenhei-ros da empresa.

“Pretendemos estender a experiên-cia bem-sucedida de Foz do Iguaçupara todas as nossas estações de tra-tamento de esgoto, buscando com issoreduzir a principal despesa do setor,

Missão japonesa elogiaprograma de energia limpa

que é exatamente com a energia elé-trica”, explica Stênio Jacob.

O representante-chefe da JICA, Kat-suhiko Haga ficou bastante impressio-nado com o projeto e afirmou que aJICA tem interesse em colaborar coma expansão do programa de energias

renováveis da Sane-par. “Este novo sis-tema de energia re-novável é muito im-portante para os no-vos projetos de coo-peração entre a JICAe a Sanepar”, co-mentou. Kan Bito,também represen-tante da agência ja-ponesa no Brasil,

disse que a JICA tem interesse em co-laborar com este programa eficiente deenergia renovável. “Existe uma gran-de possibilidade na cooperação”, afir-mou. Atualmente a JICA já financiaprogramas de energias renováveis,como solar, eólica, biogás e MDL, esustentabilidade socioambiental emvários países do mundo.

A comitiva japonesa e o presidenteda Sanepar, ainda participaram de reu-nião com o diretor-geral da Itaipu Bina-cional, Jorge Samek. O objetivo foi co-nhecer os programas socioambientais eeducacionais promovidos pelo governobrasileiro, por meio da Itaipu. Na reu-nião, Samek ressaltou a importância doinvestimento em novas tecnologias naprodução de energia limpa.

Funcionários da Sanepar e de emprei-teiras que prestam serviços na área de ma-nutenção de redes têm agora um espaçoexclusivo para aprendizagem e aperfeiçoa-mento profissional. A empresa inaugurou,em Maringá, mais um “Simulador para Trei-namento Operacional”, construído com o

Simulador para treinamento de redesapoio da Itaocara Construções Civis.

A cerimônia de inauguração contou com apresença do diretor de Operações da Sanepar,Wilson Barion, que destacou a fundamentalimportância para a melhoria dos processos,refletindo diretamente na qualidade dos servi-ços realizados e no atendimento aos clientesda Sanepar”. O diretor de Operações tambémagradeceu o apoio da Itaocara e colocou o novoespaço à disposição do Senai para a realizaçãode cursos para pedreiros e encanadores.

O evento contou ainda com a presença dogerente de Planejamento e DesenvolvimentoOperacional, Sérgio Sant’Ana, do gerente Re-gional de Maringá, Antônio Carlos Aredes

Japoneses conhecem ETE Ouro Verde

Rosa, de gerentes de outras unidades, asses-sores, coordenadores, colaboradores e repre-sentantes de empreiteiras e entidades locais,como o Senai e o Sinduscon.

O simulador de Maringá foi construído porprofissionais da Unidade Regional de Maringá(URMA), sob a supervisão da Coordenação deRedes, a partir de um modelo semelhanteexistente em Curitiba. O espaço facilita a aqui-sição de conhecimentos práticos, porque re-produz as situações de campo. Entre elas,estão o modelo de instalação predial internade esgoto, ramais de água, escoramentoscontínuos e descontínuos de valas e monta-gem de válvulas e redutoras de pressão.

A empresa foi premiada como “Destaque Regionalna Construção Civil” durante solenidade realizada nodia 29 de maio, em Campo Mourão. A premiação acon-tece todos os anos em comemoração ao Dia da Indús-tria, visando homenagear os empresários e as empre-sas que se destacaram na região. O evento é promo-vido pela UTFPr em parceria com a Federação das In-dústrias do Paraná (Fiep), Sindimetal, Associação Co-mercial e Industrial de Campo Mourão (Acicam), Se-brae e Prefeitura Municipal de Campo Mourão.

O diretor de Operações, Wilson Barion, participou doevento representando o presidente Stênio Jacob. Paraele o prêmio é o reconhecimento da Sanepar e do Go-verno do Estado pelo grande volume de recursos inves-tidos nos últimos anos em todo o Paraná. “São obrasimportantes e fundamentais para viabilizar a implanta-ção e ampliação dos sistemas de água e esgoto, uni-versalizando os serviços de saneamento e promoven-do a saúde dos paranaenses”, destacou Barion.

Para o gerente da Unidade Regional de CampoMourão (URCM), Rubens Rufine, foi uma grande hon-ra para a Sanepar e toda a equipe da unidade recebero prêmio como reconhecimento pelas ações da em-presa no âmbito regional e estadual. Também partici-param da solenidade o gerente de Planejamento e De-senvolvimento Operacional, Sérgio Sant’Ana, o Asses-sor da Diretora de Operações, Jerônimo José Leviski,coordenadores ecolaboradores daSanepar.

Destaqueregional

Barionrecebe prêmio

pela Sanepar

Entrega doequipamento

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AMBIENTEM

EIO

A Sanepar lançou, em comemoraçãoao Dia Mundial do Meio Ambiente, oPrograma Se Ligue! Fique de Olho nosMananciais da Região Metropolitana deCuritiba. O objetivo do programa é pre-servar a qualidade da água das barra-gens e rios que abastecem a popula-ção da RMC. Estes mananciais so-frem permanente ameaça de invasõese prática de crimes ambientais.

O lançamento ocorreu nas insta-lações da Estação de Tratamento deÁgua Iguaçu, na Região Leste de Cu-ritiba e contou com a participação derepresentantes das várias entidadesambientais envolvidas no programa.Instituto Ambiental do Paraná, ForçaVerde, Coordenação da Região Metro-politana de Curitiba – Comec, DefesaCivil, Ministério Público e prefeiturasmunicipais da RMC, além de outrosórgãos que atuam no setor, integram oprograma, que terá como slogan “Se Li-gue! Fique de olho nos mananciais”.

Para a diretora de Meio Ambiente eAção Social da Sanepar, Maria ArleteRosa, Curitiba e os municípios da regiãometropolitana representam um desafiopara o abastecimento com água trata-

Programa de proteção aos mananciaisda. “A Grande Curitiba possui poucosmananciais, que precisam ser preserva-dos, em conjunto com as represas jáconstruídas. Daí a necessidade de umaação mais efetiva para preservá-los, ga-rantindo que a população continue re-

cebendo água de excelente qualidade”,diz a diretora.

AçõesO programa vai se dedicar a comba-

ter invasões, ocupações irregulares, usoirregular do solo e das barragens (caça,pesca, náutica etc) e os crimes ambien-

tais (queimadas, desmatamento, lixo ir-regular e outros). As ações vão se dartanto na área da repressão policial comona de educação e informação ambiental.Segundo Maria Arlete, será intensifica-da a publicidade em torno do telefone

direto da Força Verde para denúnci-as (0800-643-0304), criado um site naInternet – em parceria com a Cele-par – produzido material informativosobre a preservação, identificadas asáreas de mananciais e realizadas reu-niões com entidades da sociedadepara orientar sobre o assunto.

Maria Arlete disse ainda que exis-te uma ampla legislação sobre a pre-servação dos mananciais que será uti-lizada como referência para as açõesdo programa. “Desejamos despertarna população o interesse sobre aquestão dos mananciais, porque pre-

servar nossos rios é garantir água paraas futuras gerações. Trata-se de umaquestão de saúde pública e é preciso queas pessoas estejam informadas dos pre-juízos que as invasões e crimes ambien-tais provocam, tornando a água cada vezmais ameaçada, mais escassa e de difí-cil tratamento”, complementou.

Maria Arlete lança programa em Curitiba

A Agenda Unificada de atividades comemorativas aoDia Mundial do Meio Ambiente em Ponta Grossa encerroucom uma cavalgada organizada pela coordenação regio-nal da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e RecursosHídricos e pelo Instituto Agronômico do Paraná (IAPAR),com apoio da Coordenadoria Regional de Meio Ambienteda Sanepar (CRMA-PG), Instituto Ambiental do Paraná(IAP), Secretaria de Educação, Copel, Emater, entre outros.

Com o slogan “Preservação ambiental, lazer e confra-ternização” a 4ª Cavalgada Ecológica reuniu 200 cavaleiros,que percorreram a Fazenda Modelo do IAPAR, com pausapara o plantio de 70 mudas de árvores nativas da região.

Para Rosangela Mello, coordenadora da CRMA-PG, ascomemorações pelo Dia do Meio Ambiente não se esgota-ram com a Cavalgada. “Na Sanepar, nossa programação seestendeu durante todo o mês”, disse. Fizeram parte dasatividades, a visita de 40 acadêmicos do curso de Enge-nharia Civil da Universidade Estadual de Ponta Grossa aoEcomuseu do Saneamento e à Estação de Tratamento deÁgua. Num trabalho conjunto com o Curso Técnico em MeioAmbiente do Colégio Estadual Polivalente, também hou-ve, entre os dias 01 e 06 de junho, mobilização pela pre-servação ambiental no Calçadão da Coronel Cláudio emPonta Grossa.

Também foram realizadas palestras em vários muni-cípios da regional, como Inácio Martins, Ipiranga, Pruden-tópolis, Fernandes Pinheiro, Irati e Teixeira Soares.

Cavalgada emPonta Grossa

A Urfi (Unidade Regional de Foz doIguaçu) promoveu o plantio de mudas noBosque do Sanepariano. Os empregadosda Unidade plantaram mais 30 mudas deárvores nativas. A expectativa da Coor-denação Regional de Meio Ambiente(CRMA) é a de que até o final do ano to-dos os empregados da Urfi plantem umamuda de árvore.

Além do plantio, em conjunto com oProvopar, a Sanepar realizou palestrassobre uso racional da água e importân-cia do saneamento básico para os alu-nos de cursos profissionalizantes nasáreas de economia doméstica e turismo.

Ainda, em parceria com a Frimesa, foimontada uma exposição sobre Meio Am-biente na sede da empresa, em Media-neira, com a finalidade de orientar econscientizar sobre as questões ambi-entais. Outra parceria, agora com alunosde escolas próximas à Estação de Trata-mento de Água da Vila C, foi a finalizaçãoda pintura do Muro da Cidadania, onde osestudantes pintaram imagens e frasesalusivas ao uso racional da água e con-servação ambiental.

Plantio demudas em Foz

A Sanepar participou da 8.ª Caminhada Eco-lógica de Umuarama, realizada no dia 07 de ju-nho. O evento reuniu cerca de três mil pessoasde empresas privadas e públicas, como o IAP,SEMA, Núcleo Regional de Ensino e Prefeitura.Também estiveram presentes representantes dacomunidade e de entidades como Sindicato dosBancários, SESC e do Exército Brasileiro.

Além de mobilizar a população pelo combateao sedentarismo, a caminhada também promo-ve a educação ambiental. Com quase oito quilô-metros, o percurso foi do Lago Aratimbó até acaptação da Sanepar. Vários coordenadores e co-laboradores da Sanepar completaram o percurso.Entre eles estava o gerente da Unidade Regionalde Umuarama (URUM), Eduardo Kawassaki Juni-or. Para ele a caminhada, além de festejar o DiaMundial do Meio Ambiente, também promove a in-tegração entre os participantes e “sela os com-promissos de preservação ambiental com as vá-rias gerações que participam”, destaca.

Caminhada EcológicaCaminhada Ecológica

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EMPRESA

EMP

RES

A

Pelo sexto ano consecutivo a Unidade Regional da Sane-par em Ponta Grossa (URPG) recebeu a certificação do SeloSocial Ouro, referente ao ano de 2008. O Selo foi instituídopela Prefeitura de Ponta Grossa, através da Secretaria Muni-cipal de Ação Social, para valorizar as empresas que assu-mem compromissos de responsabilidade social tanto de inte-resse comunitário como junto à seus funcionários nas áreasde educação, saúde e meio ambiente.

Elisabete Wille Muller, do Grupo de Voluntariado da Sa-nepar, representou a empresa na solenidade de entrega doSelo, que aconteceu no dia 9 de junho. Entre os projetos pró-prios, se destacaram o Kuka Quente - através do qual são con-feccionados gorros de tricô para pacientes neoplásicos - e oHá Que Ser, que distribui enxovais para recém-nascidos ca-rentes. Também foram citados o trabalho com os líderes co-munitários e o Natal Feliz. Nos projetos em parceria, desta-que para a participação na Campanha do Agasalho, Natal SemFome e Natal dos Correios. Na ação social, a empresa obtevereconhecimento pelos benefícios prestados ao Hospital Evan-gélico, Santa Casa de Misericórdia, Rede Feminina de Com-bate ao Câncer e Instituto Pontagrossense de Oncologia.

O SeloO comitê avaliador é formado por 25 entidades, entre re-

presentantes do poder público e da sociedade em geral. Acertificação Ouro reconhece que a empresa apresentou pro-jetos próprios, participou de projetos em parceria e realizoudoações.

A Diretoria Comercial e as Unidades Regionais de Umuarama e Pa-ranavaí promoveram uma visita, no início de junho, com lideranças daAssociação dos Municípios do Noroeste Paranaense (Amunpar) ao AterroSanitário de Cianorte. De acordo com o diretor Comercial, Natálio Sti-ca, o encontro objetivou promover a formação de consórcios entre mu-nicípios, visando racionalizar os investimentos com a implantação e ope-ração de aterros sanitários.

O evento também contou com a participação do prefeito da cidade,Edno Guimarães, do prefeito de Cruzeiro do Oeste, Zeca Dirceu, doprefeito de Santo Antônio do Caiuá, José Alves, e do prefeito de Cruzei-ro do Sul, Ailton de Araújo. Os gerentes regionais de Umuarama, Eduar-do Kawassaki Júnior, e de Paranavaí, Frederico Wessler, além de coor-denadores das respectivas unidades, também estiveram presentes.

Primeiramente, o gestor do aterro, Mário Lino de Souza Ferreiraexplicou como é realizada a gestão dos resíduos sólidos, desde a coletaaté a sua destinação final, depois os visitantes conheceram toda a es-trutura montada pela empresa na cidade. A Sanepar atua em Cianorte

desde 2001, promovendo coleta se-letiva de lixo doméstico comum e re-ciclável. Atualmente são coletadasdiariamente cerca de 40 toneladasde resíduos sólidos na cidade. Ain-da este ano a empresa deverá assi-nar um contrato para receber osresíduos sólidos de São Tomé e Ter-ra Boa no aterro de Cianorte.

Selo Social em Ponta GrossaVisita ao AterroSanitário de Cianorte

Sanepar e Caixa vistoriam obras do PACO presidente da Sanepar, Stênio Ja-

cob, o diretor de Investimentos da Sane-par, Heitor Wallace, e o superintendenteRegional da Caixa, Jorge Kalache, visto-riaram, em junho, as obras que a empre-sa executa em Ponta Grossa, TeixeiraSoares e Irati. Os empreendimentos – fi-nanciados pela Caixa, por meio do Pro-grama de Aceleração do Crescimento(PAC) – são nos sistemas de esgotamen-to sanitário daquelas três cidades.

Além de vistoriar o andamento dasobras, os representantes da Sanepar eda Caixa, e os técnicos das duas insti-tuições, definiram procedimentos paraagilizar o andamento das obras. Umadas decisões está relacionada à fiscali-zação. A partir de agora os fiscais daCaixa irão registrar o comparecimentoem campo e as anotações sobre a visto-ria executada no Boletim Diário deObras da Sanepar. “Esse será mais uminstrumento para garantir o controle ea transparência do processo de fiscali-zação”, definiu Stênio.

O presidente da Sanepar lembra queé natural que um programa do porte do

PAC exija ajuste ao longo da implemen-tação. “Os presidentes das empresas desaneamento reivindicam junto à Caixaa mudança de algunsprocedimentos para evi-tar equívocos e a inter-rupção das obras. Comas definições fixadas emPonta Grossa, estamosdando uma grande con-tribuição para aprimoraro PAC,” definiu Stênio,reforçando que o “Brasilestá ansioso para finali-zar as obras do PAC epoder levar saneamentobásico para a popula-ção.” Além da Sanepar,Stênio preside a Aesbe,associação que congregaas empresas estaduaisde saneamento.

As obrasStênio, Kalache e comitiva vistoria-

ram o Jardim Lagoa Dourada, em PontaGrossa, onde foi concluída, em abril, a

execução de 9.600 metros de rede cole-tora, permitindo que 321 domicílios fos-sem ligados à rede.

Em Teixeira Soares,foram verificadas as ins-talações da estação detratamento de esgoto quedeve ser implantada nacidade até abril de 2010,e a implantação de 6.342metros de rede coletora e304 ligações domiciliares.

Em Irati, a vistoria foinas obras das estaçõeselevatória e de tratamen-to de esgoto Riozinho, àsmargens da PRT153. Osistema vai atender osmoradores dos bairrosRiozinho e EngenheiroGutierrez, permitindo aextensão para a Vila Ra-

quel. Com investimento superior a R$1,3milhão, na primeira fase da obra, a con-clusão do sistema está prevista para fe-vereiro de 2010, possibilitando 187 li-gações domiciliares.

Jorge Kalache e Stênio Jacob

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A Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) e o Consórcio Energético Cru-zeiro do Sul (Copel e Eletrosul) promoveram, em maio, o 1° Encontro de FormaçãoContinuada de Professores, em Faxinal do Céu. “É importante capacitar os professo-res para que eles tenham condições de desenvolver trabalhos na área socioambientalcom alunos e comunidades onde as escolas estão inseridas”, destacou o gerente regi-onal da Sanepar de Telêmaco Borba Ademir Quintino.

Cerca de 120 educadores da rede pública municipal e estadual de Telêmaco Bor-ba e Ortigueira -municípios ondeestá sendo instala-da a Usina Hidre-létrica Mauá - par-ticiparam do even-to, organizado pa-ra formar multipli-cadores, estimu-lar o surgimentode novas iniciati-vas de educaçãoambiental e di-vulgar as já exis-tentes duas cida-des.

Professores discutem educaçãoambiental em Faxinal do Céu

Professores discutem educaçãoambiental em Faxinal do Céu

EMPRESAEM

PR

ESA

Para despoluir a bacia do Rio Atubae a sub-bacia do Rio Palmital, localiza-das ao norte de Curitiba, a Sanepar estáinvestindo cerca de R$ 26 milhões e 414mil em obras para coletar e transportaro esgoto doméstico de Colombo. O es-goto gerado naquele município vai atra-vessar o município de Pinhais e chegaraté a Estação de Tratamento Atuba Sul,em Curitiba. Uma das dificuldades daobra é transpor a BR 116, e as avenidasAyrton Senna, João Leopoldo Jacomel eSalgado Filho, localizadas em Pinhais.

Para não interromper o tráfego deveículos em vias importantes como a BR116 e as demais avenidas, a Saneparoptou por cavar túneis e dentro delesinstalar a rede de transporte do esgoto.Só os quatro túneis, chamados de tra-vessias não-destrutivas, e que totalizam199 metros, estão custando cerca de R$1 milhão e 140 mil.

“Nosso desafio é muito grande”, ex-plica o presidente da Sanepar, StênioJacob. Segundo ele, embora o Paranáseja um dos estados com os melhoresíndices de coleta e tratamento de esgo-

to, “as metas para os próximos anos sãoaudaciosas e por isso estamos trabalhan-do firme para ampliar o benefício paramais paranaenses e também para des-poluir o meio ambiente.”

O que já foi feito - as obras da pri-meira fase, executadas no município deColombo, estão o assentamento de 105mil metros de rede coletora. Esta redecoletará o esgoto de 6.300 imóveis, con-tribuindo, significativamente, para livraros rios Atuba e Palmital da carga de es-goto que hoje os moradores lançam nomeio ambiente.

Nesta região também foram feitosmais de mil metros de travessias não-destrutivas. No coletor-tronco Guarani,por exemplo, foi executada uma traves-sia sob o leito do Rio Palmital com 51metros. Já sob o Rio Iraí a solução foidiferente. Por conta da altura dos tu-bos – 1,20 metro – usou-se outra técni-ca. Os 44 metros de tubos, implantadosabaixo do leito do rio, foram envelopa-dos em concreto.

“Estas soluções demonstram a ca-pacidade técnica da Sanepar, e o em-penho dos funcionários para que osprojetos, efetivamente, beneficiem apopulação”, enfatiza o diretor de In-vestimentos da Sanepar, Heitor Walla-ce de Mello.

Sanepar abre túneis sob BR e avenidaspara despoluir rios de Curitiba

A diretora de MeioAmbiente e Ação Socialda Sanepar, Maria ArleteRosa, reeleita como mem-bro titular do ConselhoNacional de RecursosHidrícos (CNRH), para otriênio 2009/2011.

A presença da diretorada Sanepar no Conselho reflete o traba-lho desenvolvido no Paraná. Maria Arle-te está à frente da Diretoria de Meio Am-biente e Ação Social desde março de2003. Nesses seis anos, ela tem atuadona proteção dos mananciais de abasteci-mento público do Estado e levado açõesde educação socioambiental junto às co-munidades nos 344 municípios atendidospela Companhia. Outra marca de sue tra-balho é a forte defesa da gestão dos re-cursos hídricos por bacias.

Maria Arlete toma posseno Conselho Nacionalde Recursos Hídricos

Sanepar constrói túneis em Pinhais

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OUTRAS

ATI

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AD

ES

A Sanepar Oeste Clube (SOC), entidade que agrega 160 empregados das Unida-des e dos Postos Avançados com sede em Cascavel, está se estruturando para aten-der a todos os associados nas atividades culturais, sociais, esportivas e recreativas.A meta da entidade é concluir a parte da sede social para poder abrigar eventos econfraternizações. Para isso, a SOC colocou em prática o programa de Divulgaçãoe Marketing na Sede Social.

Estão sendo comercializados espaços internos da associação para divulgaçãoda empresas, por meio da instalação de placas com identificação. O patrocinadorda placa poderá divulgar o nome fantasia, produto ou serviço que comercializa,endereço, telefone, logomarca, mediante o pagamento de uma taxa a ser fixadaentre as partes.

ConvênioA associação e os parceiros deverão assinar um termo de compromisso conten-

do os direitos, obrigações e deveres de cada parte. Os interessados devem procuraros membros da diretoria para firmar o convênio.

Sanepar Oeste Clube busca patrocinadores

As empregadas da Unidade Regional de

Toledo (URTO) que já são mães foram ho-

menageadas pela passagem do Dia das

Mães, comemorado no dia 10 de maio. O

colega da URTO, Vanoegma João Nicolau,

realizou uma apresentação artística, inter-

pretando canções alusivas às mães e à famí-

lia. O gerente da Unidade, Pedro Brum, des-

tacou a importância do papel da mulher e

da mãe na sociedade e dentro da empresa.

Como lembrança foi oferecida a cada mãe

uma mini roseira e depois das homenagens

todos participaram de um café da tarde.

URTO homenageia

as mães

Brincar com as palavras. Foi assim que Carlos Zantonio da Silvadefiniu seu dom para poesia. Empregado da Sanepar desde 2004,Carlos atualmente trabalha no setor de atendimento ao público emMedianeira. A veia poética é bem mais antiga, começou a escreverem 1995 e segundo ele foi um processo natural. “Sempre gostei mui-to de ler. No ensino médio eu tinha uma professora que obrigava agente a escrever textos. Na época não gostava muito, mas acabeidescobrindo que sabia escrever e tomei gosto por brincar com aspalavras”, lembra.

O dom de poeta já lhe rendeu prêmios. Em 2001 venceu o concur-so municipal de poesias em Medianeira. Neste ano ele se inscreveuno concurso do Governo do Estado desti-nado a servidores públicos, chamado Ser-vir com Arte: Conto, Poesia e Fotografiae está aguardando o resultado do concur-so que tem abrangência estadual. Outroobjetivo de Carlos é publicar suas poesi-as. “O livro já está pronto, só falta arru-mar recurso para publicá-lo”, comenta.

Desde que começou a escrever atéhoje, são mais de 60 poesias sobre vári-os temas. Segundo ele, algumas até vie-ram de contato com clientes. “Uma vez,uma pessoa comentou que não gostavado nome que tinha, aí me veio a vontadede escrever que todo nome tem valor”,lembra. Já a poesia mais recente, Car-los conta que o tema surgiu depois quedo contato com uma pessoa que estavadeprimida e “escrevi sobre estar vivo e viver”. Em cada poema Car-los trabalha cerca de 60 dias. “A gente escreve uma vez e vai traba-lhando as palavras, até ficar bom”.

O meu nome é dinheiroPor acaso já ouviu falar?Aquele que me possuir“Tudo” poderá comprar.

Tenho a grata felicidadeDe que quando quero posso ter.Compro a sua verdade,Compro também o prazer.

Transformo o que é feio.Agrido, destruo a natureza.Diga-me qual é o custeioE eu compro também a beleza.

Faço aquilo que eu gostoTenho minha própria leiNada me acontecePois a justiça eu já comprei.

Compra-se

Compro o que for raro.Compro a grande sorte.Pago bastante caro.Mas, compro inclusive a morte.

Algumas pessoas estão à vendaEssas possuem um “valor”Diga-me qual é o teu preço?Eu pagarei seja qual for.

Existem coisas porém,Que nunca vou terDar vida a alguémIsso vai além do meu poder.E, quando o sentimento existeEu posso logo me afastarPois a nobreza do amorJamais poderei comprar.

Carlos Zantonio da Silva

Dom de poeta

EMPRESA

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Chefdo mês

QUEMQ

UEM

É

Profissionais em destaque

Valcir Martins Braga

Ingredientes2 xícaras de chá de açúcar4 ovos1 colher de sopa de mel8 colheres de sopa de achocolatado em pó1 xícara e meia de chá de leite frio2 xícaras e meia de chá de farinha de trigo1 colher de sopa de fermento em pó

Cobertura:1 lata de creme de leite4 colheres de sopa de achocolatado em pó2 colheres de açúcar

Modo de preparoBata as claras em neve e re-serve.Em outra tigela, bata a mar-garina, o açúcar e as gemasaté formar um creme.Acrescente o mel e misture até que o cremefique bem leve.Adicione o achocolatado, o leite e a farinha.Mexa com uma colher até que todos os ingredi-entes misturem novamente.Logo após, volte a bater a massa na batedeira.Coloque o fermento em pó, misture levementee por último, acrescente as claras em neve, dan-do uma leve mexida.Coloque para assar em forno pré-aquecido.

Cobertura:Coloque todos os ingredientes numa panela.Leve ao fogo e mexa até levantar fervura.Continue mexendo por mais 3 minutos e des-ligue.

Bolo de chocolate comcalda de creme de leite

Selma Aparecida CarvalhoTécnica administrativa daUnidade Regional de Maringá

Valcir Martins Braga, 42 anos, comple-tou em março 18 anos de Sanepar. Quan-do entrou na empresa, trabalhou na ma-nutenção da Unidade Regional de Apuca-rana (URAP). Depois, foi para o CCO(Centro de Controle Operacional). Em2008, quando terminou o curso de ele-trotécnico passou a fazer parte dos qua-dros da USEMND. Ele atende toda a re-gião de Apucarana.

Casado há 15 anos com Jocilane, Val-cir é pai de Ana Karoline, 14, e Edson,12. Fora do trabalho, ele é totalmente dedicado à famí-lia. “Considero a família o alicerce da paz. Sou muito caseiro. Quando saio dotrabalho, vou para casa e nós estamos sempre juntos”, diz.

Todos os anos, Valcir viaja com a mulher e os filhos. Ou eles vão para a praiaou para Foz do Iguaçu na casa de parentes. Ele se considera um pai bastanteparticipativo. Nos finais de semana, gosta de ir à chácara do cunhado parapescar. “Vamos todos juntos”. Valcir conta que valoriza muito a religião e orespeito. “Com respeito, fica mais fácil se relacionar com os colegas de traba-lho e educar os filhos”.

Zelinda de Oliveira MottaAo ser emprestada pela Prefeitura de Guarani-

açu à Sanepar, no ano de 1995, Zelinda não faziaidéia de que sua relação com a empresa se torna-ria tão forte. Por meio de um convênio foi cedidapara atuar no atendimento ao público por dois anos.Após esse tempo, foi convocada a voltar ao municí-pio. Dois anos e meio depois, aceita novo convite eoutra parceria é estabelecida para que Zelinda atueno escritório local. Finalmente, em 2003, ingressano quadro da Empresa, prestando concurso públi-co para o cargo de agente técnico administrativo.Hoje, responde pela área comercial de seis siste-mas da Unidade Regional de Cascavel (Urca).

Com habilidades especiais para o artesanato, cursou dois anos da faculdadede Belas Artes que, por motivos econômicos da época, largou. No entanto, osonho continua e pensa em retomar em pouco tempo.

Caseira e com uma filha de seis anos, a Heloísa, Zelinda demonstra umaafeição especial por toda sua família, com quem divide e curte seus feriados efinais de semana. No sossego da sua casa gosta muito de assistir filmes, depreferência os dramas e suspenses.

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GENTE

GEN

TE

1

AniversárioPirre Kurzydlovski, , filho de Pedro Aleixo Kurzydlovski lotado na URUV

e de Jucimari Bordun Kurzydlovski, comemorou seu primeiro ano de vidano dia 18 de maio. Parabéns à toda família!

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Homenagem em CorbéliaO empregado José Venâncio, da Unidade Regional de Cascavel (Urca),

recebeu dos vereadores de Corbélia uma moção de aplausos e congratula-ções pelos seus 22 anos de trabalho prestados à comunidade junto a Sane-par. De acordo com os vereadores, José Venâncio desempenha suas fun-ções com eficiência e dedicação.

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Dia do DesafioGinástica laboral, seção de abraços, aeróbica e até uns passos coreo-

grafados. Tudo isso foi utilizado pelos saneparianos, para participar do Diado Desafio. Nessas cidades, cerca de 350 colaboradores estiveram partici-pando das atividades programadas em parceria com as unidades regionaisdo SESC ou do SESI. Os empregados da USEG que, sob a orientação deprofessores do SESC, fizeram alongamento durante 15 minutos.

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Campanha da fraldaO Hospital Evangélico de Ponta Grossa recebeu a doação de 385 fraldas

resultantes da 1ª Campanha da Fralda, realizada na Sanepar durante omês de maio pelo Grupo de Voluntariado e Equipe de Qualidade em Gestãode Pessoas da Unidade Regional de Ponta Grossa (URPG). Tendo como pontode partida a homenagem pelo Dia das Mães, o Grupo sensibilizou os em-pregados da URPG, USPOSD e USEMSD a colaborarem doando fraldas aosrecém-nascidos carentes, durante sua permanência no hospital. ElisabeteWille Muller e Rosicléia Simão entregam as fraldas ao hospital.

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Avaliação de resultadosA primeira reunião de avaliação de resultados de 2009 da Unidade

Regional de Foz do Iguaçu – Urfi contou com um formato diferenciado. Osprincipais indicadores foram apresentados pelos líderes de processos.Eles tiveram a oportunidade de discutir com a gerência, coordenadores edemais empregados, além dos resultados, os planos de ações, detalhandoos pontos positivos e as dificuldades de cada setor. O encontro faz partedo conjunto das reuniões de análises setoriais e da alta direção e é prepa-ratória para as reuniões de desempenho, promovida pela DO. A nova me-todologia tem como objetivo avaliar com mais eficácia os planos de açõesdescritos no SISWEB.

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6Código de ÉticaCerca de 50 profissionais dos diversos setores da Gerência Geral da

Região Metropolitana de Londrina (GMLD) participaram da revisão e atua-lização do Código de Ética da GMLD. A nova versão do documento deveráser distribuída a todos os colaboradores da gerência no início do segundosemestre.

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POR DENTROD

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Use o Bom Senso: comitê aplica programa em LondrinaCriado em 2004, o comitê do Pro-

grama Use o Bom Senso de Londrinatem 19 gestores espalhados estrategi-camente nas unidades e postos avan-çados sediados na cidade. Valéria Ma-tile, da Coordenação Regional de MeioAmbiente de Londrina, está a frente docomitê há três anos e comemora os re-sultados alcançados ao longo deste pe-ríodo e diz que o principal desafio estána mudança de comportamento, o queexige esforço diário. “É difícil fazer aspessoas mudaremseus hábitos. Desde2006 temos as audito-rias para cobrar maisformalmente asações, que passam in-clusive pela avaliaçãodas condições de hi-giene e segurançados veículos. Porémelas ocorrem apenasanualmente, e, talvezpor isto, vemos quecada unidade e cada setor tem umaprendizado e resultado diferente. Cer-tamente está, aqui, a importância doexemplo do líder”, avalia.

O comitê se reúne mensalmente etrabalha todos os “9 Sensos” do progra-ma institucional. O braço mais forte estána Redução, Reutilização e Reciclagem(3 R’s). Através de convênios e contra-tos com terceiros, as unidades disponi-bilizam cada resíduo para o seu destino

mais adequado. Papéis, plásticos, vidrose metais são entregues para a Cepeve –Central de Pesagem e Vendas – que reú-ne 24 ONG’s recicladoras de Londrina.“Aqui está o aspecto social da ação, poismuitas famílias dependem exclusiva-mente da venda dos materiais para seusustento”, destaca Valéria.

De acordo com ela, lâmpadas, bate-rias, pilhas, mangueiras, óleo, luvas eestopas são recolhidos por empresasespecializadas. “Os materiais são devi-

damente descontaminados. O óleo, porexemplo, é transformado em produto delimpeza. Parte retorna para a Saneparque encaminha para uma entidade as-sistencial”, comenta. Entre as tarefasdos gestores está o controle mensal detodos os resíduos de sua unidade, açãoimplantada em 2007. “Através dos nú-meros mensais, conseguimos construirum balanço anual que nos ajuda a dire-cionar as ações, especialmente no com-

bate ao desperdício. Temos setores quejá não usam copos descartáveis paraágua”, indica Valéria.

Outra ação importante do Comitê foia elaboração do Manual de Identifica-ção Visual que atende os Sensos de Uti-lização e Ordenação, em 23 páginas. Odocumento está disponível desde o úl-timo abril e sua aplicação será audita-da ainda neste ano. “Foram meses dediscussão e estudo sobre a melhor ma-neira de organizar materiais em me-

sas e arquivos. Tive-mos como base o ma-nual utilizado por To-ledo, porém muitascoisas foram modifi-cadas de acordo comum diagnóstico local”,explica.

Comunicação

As dicas e informa-ções do “ProgramaUse o Bom Senso” são

amplamente divulgadas pelo Comitê,principalmente através do InformativoEnquanto Isso e do Portal da GMLD. Oprimeiro está disponível em todos osbanheiros das unidades. No Portal, alémdo periódico, é possível acessar outrosdocumentos, como atas, resultado dasauditorias anteriores etc. “É importan-te que o acesso das informações sejagarantido para que as ações sejam con-solidadas”, ressalta Valéria.

Além de participar como parceira doseventos da agenda integrada, a empre-sa desenvolveu atividades especiais paracomemorar a data. Os técnicos da áreaambiental fizeram palestras sobre a águanas escolas públicas e particulares domunicípio.

Outra ação foi um mutirão de limpe-za na Sanga Cerro Cora, com a partici-pação da Secretaria Municipal de MeioAmbiente, o Ministério Público, o Colé-

Representantes do comitê Gestores se reúnem mensalmente

Toledo promove ações e palestrasgio Novo Horizonte e a comunidade doJardim Coopagro, que está sendo bene-ficiada com a implantação do sistema decoleta e tratamento do esgoto.

Eventos daagenda unificada

Entre estas atividades, foi realiza-do o mutirão de limpeza no horto e nolago municipal, coordenado pelos téc-nicos do Parque das Aves, retiraram lixo

e entulho nos dois locais. A distribui-ção de mudas de árvores de espéciesnativas, em frente à Prefeitura de Tole-do, foi coordenada pela Secretaria Mu-nicipal de Meio Ambiente. Nesta data,o técnico ambiental da Sanepar, ArthurCamillo Filho, e Maíra Burgardt, do Ins-tituo Maytenus, ministraram palestrassobre preservação da água e consumosustentável, durante todo o dia, na Es-cola Intentus.

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LIVROS & VÍDEOS

DICAS DE TECNOLOGIA& INFORMÁTICA

A sua sugestão de leitura,música, dança, filme eartes plásticas é bem-vinda.Participe desta coluna!

Eu RecomendoO Pequeno Príncipe

Cleide Ceciliane FernandesUnidade Regional de Francisco Beltrão

Quem já leu O Pequeno Príncipe vai concordar com esta indicação. É umlivro escrito pelo autor e jornalista francês, Antoine de Saint-Exupéry. ParaCleide, é um livro para crianças, mas que deve ser lido por todo adulto, ou, um

livro para adultos que pode ser lido por qualquer criança. “Pois quandocrescemos, acabamos esquecendo o que tem de mais belo e puro, o quetem sentido e valor. O autor, em sua dedicatória, já deixa claro quandoescreve: eu dedico então esse livro à criança que essa pessoa grande jáfoi. Todas as pessoas grandes foram um dia crianças”, comenta.

Esse livro faz muitas críticas ao nosso “mundo de adulto” e podeajudar a compreender a infância e valorizar a vida, chamando atençãopara pequenas coisas que muitas vezes são esquecidas.

São desta obra as famosas frases: “Só se vê bem com o coração. O essencial é invisível para os olhos.”“Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas.”“Os homens de teu planeta cultivam cinco mil ro-

sas num mesmo jardim... e não encontram o que pro-curam...”

“E, no entanto, o que eles procuram poderia serencontrado numa só rosa....”

“Mas os olhos são cegos. É preciso ver com ocoração...”

BROffice (Auto Texto)Agora, do lado direito da tela clique o botão Au-toTexto – Novo (somente texto).Pronto. Está criado o AutoTexto.Para usá-lo , basta colocar o cursor onde querinserir a expressão, digite o atalho (que é oSSSSS) e acione a tecla F3F3F3F3F3.Obs. Criando AutoTexto, ele ficará disponívelsempre em seu BrOffice.org ou até que vocêexclua ou substitua-o.

Se você sempre precisa escrever a mesma expressão váriasvezes em vários documentos, você pode criar um AutoTexto,para evitar a digitação repetitiva.Para criar um AutoTexto para uma expressão, como por exemplo:Digite a expressão:SANEPAR – Companhia de Saneamento do ParanáCNPJ 76.484.013/0001-45Depois selecione a expressão:SANEPAR – Companhia de Saneamento do ParanáCNPJ 76.484.013/0001-45|No menu EEEEEdididididitttttararararar selecione AAAAAutututututoToToToToTeeeeexxxxxtttttooooo ouCRCRCRCRCRTL + F3TL + F3TL + F3TL + F3TL + F3(por padrão, deverá estar escolhida a ca-tegoria My AutoText).Digite o nome SanSanSanSanSaneeeeepppppararararar e no atalho ape-nas SSSSS.

Conforme PF/INF/0018Dicas BROffice: Adilson de Oliveira

Título Original: If OnlyPaís: EUA/InglaterraAno: 2004

Direção: Gil JungerElenco: Love Hewitt

Paul NichollsLucy DavenportDiana HardcastleTom WilkinsonRobert Ziegler

Duração: 120 minutosGênero: Comédia

Romântica

Antes que o dia termine

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HISTÓRIAN

OSSA

Aguas e ExgottosPor Hugo Borjas Reis

A capacidade dos mananciaes.A resistência da barragem do Mandioca.

As duas caixas de captação

Em vista de não poder o nosso consulptor thécnico, o competente enge-nheiro civil Dr. Álvaro Martins, nos dar parecer sobre esse importante as-sumpto, qual o de aguas e exgottos, dada a sua qualidade de empreiteironos serviços feitos por conta do município, fomos entrevistar o Dr. Guilher-me Capanema, um dos nomes mais brilhantes da engenharia nacional. Re-cebendo-nos com sua costumada amabilidade no seu escripthorio, cheio denotas, projectos e desenhos, fomos logo chegando com a pergunta sacra-mental:

R – Dir-nos-á V.Exª qual é a descarga observada no manancial Man-dioca?

Dr. – O Manancial, na mais rigorosa estiagem, aquela que pelo depoimen-to dos antigos pode pensar-se que foi o maior castigo observado nestes últi-mos 30 annos deu, na mínima, nove litros dagua por segundo.

R – E o Cascavel?Dr. – Nas mesmas idênticas condições o Cascavel só deu 2 litros.

R – Qual a descarga, sommada, de ambos os manancieaes, em 24 ho-ras?

Dr. – 950.400 litros

R – E a consequencia disso em face dos dados hygrometricos existentes?Dr. – Durante este tempo anormal no Paraná, foi observada uma média

de 1452 millimetros de chuva. O Mandioca tem uma extensão de 8 kilome-tros, mais ou menos, e uma bacia de 500 metros, lateralmente, em medianão tendo sido feitos estes calculos com rigor. Calculando sua descarga pelafórmula de Bazin, a quantidade dagua fornecida por esse curso, é de 10 li-tros por segundo. Por isso que os 10 litros obtidos foram com o decrescimode um litro por segundo, devido a não se poder fazer passar toda a água pelacalha, teremos 11 litros.

Nessas condicções, temos para o Mandioca a descarga de 11 litros porsegundo ou 950.400 por 24 horas. Juntando aos 11 litros os dois do Casca-vel, teremos 13 litros por segundo, ou 1.123.200 por 24 horas. Assim, numaestiagem nunca observada, e na peor hypothese possível, o supprimentodos dois mananciaes chega, perfeitamente para as necessidades da popu-lação, desde que a água seja distribuída regularmente por meio de penasque impeçam o seu desperdício.

R – E o consumo por habitante?Dr. – Nessas condicções anormalíssimas, e ac-

ceitando para Ponta Grossa uma população de10.000 habitantes, e dando para o consumo 12 ho-ras, visto que à noite pouco se gasta, teremos, ap-proximadamente, 100 litros por habitante-dia.

R – E, comparando?Dr. – Comparando, com Berlin, por exemplo,

achamos que esta grande capital, em 1857 tinha oconsumo de 224 litros por habitante – dia. Depoisque estabeleceu o serviço de penas dagua o con-sumo decresceu para 84 litros. Depois do ano de1905, o maior consumo observado foi de 182 li-tros por habitante-dia. (Strukal Wasserbau, II vol.,

PARTE II

Primeiro sistema público de abastecimento de Água em Ponta grossaA coluna Nossa História, da edição de maio relatou sobre os 95 anos do primeiro sistema de abastecimento público de

Ponta Grossa, que foi inaugurado em 1914. Confira agora, uma entrevista publicada no Jornal Diário dos Campos em 23 demarço de 1914, com o engenheiro Guilherme Capanema, sobre os mananciais de abastecimen-to dos rios Mandioca e Cascavel e do consumo de água na época.

pags 9 a 11). Na América do Norte,onde não há penas dagua chega agastar, em cidades de 60 mil habitan-tes, 160 litros por habitante-dia, che-gando a consumir, em algumas cida-des até a 1000 litros por dia.

R – Dr., Si em Berlin há 84 litrospor dia, porque havemos de querer1000 litros aqui? - Nos interrogou oilustre entrevistado.

Dr. – Esta base é em tempos anor-maes...

R – E em tempos normaes?Dr. – Em tempos normaes pode se tomar uma media de 41ms por 24

horas para cada curso dagua, ou 82 ms para ambos. Nesse caso ambos osmanaciaes dariam 95 litros por segundo e então teriamos agua 10 vezesmais! Como qualquer das mais perdularias cidades americanas!

R – Ao tempo da questão apresentei uma these sobre esse ponto devista, estudando o assumpto sob o aspecto da somma de dinheiro de quedispõe a Municipalidade. Que acha?

Dr. - Muito justo...

R – Mas, no caso da normalidade do tempo, poderá a cidade ter 95 li-tros dagua por segundo ou mais de 1000 por habitante?

Dr. – Poderá, poderá, mas dentro da sua these, arranjando o dinheiro... acidade pode aumentar a sua caixa dagua até 8.000.000 (8 milhões) de li-tros, de maneira que, si conservar o mesmo coeficiente de habitantes tere-mos 800 litros por habitante-dia.

Isto a municipalidade tendo recursos, poderá fazer a qualquer momento.

R – E quanto custaria...Dr. – Para se fazer um reservatório dessa natureza, assim, à primeira

vista d’olhos, seria preciso gastar uns 5 ou 6 mil contos, visto ser precisoalterar todo o serviço, barragem linha aductora, etc.

R – Donde a origem dos seus calculos hygrometricos?Dr. – De Coritiba. Em 26 anos de observações esses calculos demons-

tram a media de 1452 millimetros annuaes. É sobre isso baseado o calculode 82ms que apresentamos, calculando sempre para menos, dadas as pro-vaveis differenças da climatologia das duas cidades.

R – E quanto ao calculo estatico?Dr. – Para o calculo estatico, pelas formulas usadas pelo Dr. R. Saliger,

Semente-Boton e Heracheten, temos na barragem ferros verticaes traba-lhando com 700 kilos de distenção por centímetro quadrado, e o cimentocom 9 kilos de compressão. Pelas normas adoptadas o cimento pode traba-lhar com 40 kilos e o ferro com 1200. Estamos, pois, com uma segurançamuito maior que a necessaria, porque não queremos sobrecarregar o solode grez com mais de 9 kilos porque só granito poderia supportar 40.

R – Isto quanto à barragem. E as caixas?Dr. – As caixas necessitavam de ferragem com a resistencia de nove ki-

los e um decimo. Nós temos metal deployé que nos dá 9 kilos que, commais duas barras de 2cm de diametro, nos dá 3 em 2. Por consequencia,temos 12 para o total, muito acima do exigido. O cimento destas caixasaguenta 40 kilos e estará no máximo com 20.

R – Dr., muito obrigado. Iremos à estação despedirmos-nos (...)

Fachada do reservatório_1914

DIRETORIA DE MEIO AMBIENTE E AÇÃO SOCIAL

ANO 31, Nº 374 - JUNHO DE 2009

O aproveitamento de água de chuva con-siste em coletar a precipitação através de umaárea de captação, geralmente telhados e utili-zar esta água acumulada em reservatóriospara atender algum tipo de consumo. Possuicaracterísticas próprias e individualizadas eatende ao princípio do saneamento ecológico,sendo na essência independente de um siste-ma centralizado. Coletar água de chuva não éapenas conservar a água, mas também a ener-gia, além de reduzir a erosão local e as enchen-tes causadas pela impermeabilização de áre-as como coberturas, telhados e pátios, captan-do-a e armazenando-a. Desta maneira, a água

de chuva que escoaria e poderia causar umaenchente, com todo o risco de contaminaçãodos corpos de água, está disponível para dife-rentes usos.

Os anseios e interesses de instituições pú-blicas, especificamente escolas e hospitais,pelo uso sustentável dos recursos hídricos vêmcrescendo gradativamente. A Sanepar tem sidorequisitada tanto no aspecto de orientação paraações individuais em prédios públicos como no

aspecto de posicionamento legal e técnico. Tam-bém o Governo Federal tem incentivado o usoracional da água nas cidades brasileiras, visan-do à redução no desperdício de água através doPrograma Nacional de Combate ao Desperdíciode Água - PNCDA.

A conservação de água prevê o controle dademanda juntamente com a ampliação da ofer-ta, a partir do uso de fontes alternativas de água,tais como o aproveitamento da água de chuva eo reúso de águas servidas, ou seja, águas queforam utilizadas para limpeza, (tanques, pias,chuveiros). O uso de fontes alternativas de su-primento para o abastecimento dos pontos deconsumo de água não-potável é uma importan-te prática na busca da sustentabilidade hídrica,sendo umaação importante de racionalização, demodo a postergar a utilização de novas das fon-tes convencionais de suprimento (mananciaissubterrâneos ou superficiais).

Boas práticas da Sanepar noaproveitamento da água de chuva

O projeto de Uso Sustentável em Prédios Pú-blicos que a Sanepar vem desenvolvendo temcomo objetivo possibilitar a sustentabilidade dabacia hidrográfica onde se situa a edificação, deforma a não alterar o ciclo hidrológico, destinan-do ao aproveitamento de água de chuva somen-te a parcela proveniente do telhado, prioritaria-mente para usos externos, de modo a retornar,tanto quanto possível, a parcela da infiltração,a parcela da rede de drenagem, reduzindo a par-cela lançada na rede coletora de esgoto. Aságuas pluviais coletadas dos pisos e estaciona-mentos serão conduzidas para as drenagenscom menor velocidade.

Sob o aspecto quantitativo tem-se reduçãode consumo da água tratada, incidindo na redu-ção do consumo dos mananciais, na recupera-ção da recarga de lençóis freáticos e aqüíferos,bem como, das vazões dos córregos e, possibili-tando a redução de enchentes. Sob o aspectoqualitativo, a recuperação da qualidade da água

Aproveitamento de água de chuva -

de chuva no contato com o solo impermeabiliza-do, evita o carregamento de resíduos urbanos ereduz a sobrecarga da rede coletora de esgotocom água de chuva.

A questão do aproveitamento do uso de águade chuva do telhado busca a economia da águapotável e a redução de enchentes sem interfe-rência nas vazões naturais córregos e rios quedrenam a bacia hidrográfica onde está situado oempreendimento.

É importante alertar que o conjunto de le-gislações existentes restringe o uso no interiordas edificações. O incentivo concentra-se emáreas externas em atividades como jardinagem,lavagem de calçadas, horticultura entre outros.

O maior beneficiário imediato com a im-plantação do sistema de aproveitamento deágua será a bacia hidrográfica em que está lo-calizado o empreendimento em questão. O as-pecto econômico ficará aqui em segundo pla-no, como consequência de uma ação em prolda sustentabilidade do meio ambiente, a mé-dio ou a longo prazos.

Para os empreendimentos públicos, a pro-posta de aproveitamento de água da chuva po-derá enfrentar as dificuldades reconhecidas deobtenção de recursos financeiros para implan-tação de cisterna, tubulação e equipamentospara o aproveitamento da água de chuva. Comoforma de equalizar esta questão propõem-se queprimeiro a instituição implante um programa deredução de desperdício no seu sistema de abas-tecimento. O valor economizado no período deseis a doze meses poderá ser o ponto de partidapara os investimentos para o sistema de apro-veitamento de águas de chuva (figura 1).

Com a implantação de um programa de re-dução de desperdício também será possívelquantificar financeiramente a economia do con-sumo de água e, consequentemente monitoraros resultados das etapas iniciais referentes à mo-dificação de hábitos para uso sustentável eações de melhoria nas instalações hidráulicas nocombate ao desperdício.

uma prática sustentável

Córrego Quero-Quero,Barigui, Curitiba

Informações: DMA/USEA e-mail: [email protected]

CONEXÃO AMBIENTALVeja na íntegra o Programa Nacional de Combate

ao Desperdício de Água (PNCDA) no sitewww.cidades.gov.br/pncda e o manual sobre Conser-vação e Reúso da Água em Edificações no sitewww.ana.gov.br/Destaque/docs/d307-ReusoH2O.pdf

A água é um recurso na-tural imprescindível para apreservação e manutençãoda vida humana e a sua uti-lização tem-se intensificadoem seus diversos usos, naagricultura, indústria eabastecimento público, jus-tificado pelo aumento demo-gráfico, desenvolvimentotecnológico e padrão de con-sumo da sociedade atual. Acrescente exploração dosrecursos hídricos tem leva-do à percepção da necessi-dade de controle desse uso,regulando-o de forma a as-segurar sua disponibilidade futura.

A DMA desenvolve projetos voltadosà preservação e recuperação dos recur-sos hídricos, tendo como princípio a in-serção do eixo de educação socioambi-ental no desenvolvimento de suas ações.

Com o objetivo de reduzir o consu-

Educação socioambiental da Saneparno uso responsável da água

TERRALegislação sobre conservação e uso racional da água

Lei Municipal nº. 10.785/2003 cria o Programa de Conservação e UsoRacional da Água nas Edificações – PURAE;Decreto Municipal 293/2006 determina a obrigatoriedade de “implantaçãode mecanismo de captação das águas pluviais” em novas edificações, regu-lamentando a Lei 10.785/2003.Lei Federal nº. 11.445/2007 estabelece a Política Nacional de SaneamentoBásico.Decreto Municipal nº. 176/2007 que dispõe sobre os critérios para a im-plantação dos mecanismos de contenção de cheias e alagamentos.NBR 15.527/2007 que trata do Aproveitamento de água de chuva de cober-turas em áreas urbanas para fins não-potáveis.

mo e desperdício de água, a DMA reali-za atividades de sensibilização ambien-tal, por meio da inserção dessa temáti-ca em palestras e no Curso de Forma-ção de Agentes de Educação Socioambi-ental, cuja prática está consolidada emtodo o Estado do Paraná.

Curso de formação de gestor socioambiental, em Pinhais, em junho de 2009

Para o alcance efetivo dadiminuição da demanda doconsumo de água busca-se in-centivar o desenvolvimento deProjetos de Uso Responsávelda Água em empreendimentospúblicos, especialmente emescolas, onde a abrangênciados resultados de mudança deatitude se estende à comuni-dade escolar e residências dosestudantes.

A implantação de um Pro-jeto de Uso Responsável eCombate ao Desperdício pre-vê o desenvolvimento de açõesde sensibilização para a mu-

dança de atitude dos usuários, aliado aações de melhoria das instalações hi-dráulicas dos empreendimentos. Acredi-ta-se que os resultados de economia noconsumo da água podem viabilizar os in-vestimentos em um sistema de aprovei-tamento de água de chuva.