Santa Bernadete conta as aparições Festa de Nossa Senhora · 02/02 - Apresentação do Senhor 19h...

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5 Ecos de Lourdes Fevereiro/2013 Santa Bernadete conta as aparições Artigos para pré-maturo, recém- nascido e infanto-juvenil Av. 28 de Setembro, 234, Loja C Vila Isabel Tel. 2298-8013 Há mais de cem anos com sua família! Pães - bolos - tortas - biscoitos - salgados - palia italiana Av. 28 de Setembro, 286 Vila Isabel Tel. 2576-6354 e fax. 2576-4065 PANIFICAÇÃO CENTRAL 02 e 03/02 - Festa externa com música e barraquinhas de comidas e bebidas 02/02 - Apresentação do Senhor 19h - Missa Solene da abertura da novena 20h - Solene Procissão das Velas 03/02 - Dia de São Brás (2º Dia da Novena) Missas 7h, 10h, 17h e 18h30 Benção das Gargantas em todas as missas 16h - Oração da novena 04/02 - 3º Dia da Novena 18h - Oração da novena 19h - Missa pelos falecidos 05 a 08/02 - 4º a 7º Dia da Novena 18h - Oração da Novena 19h - Missa 09/02 - 8º Dia da Novena 15h - Oração da Novena 16h - Missa 10/02 - 9º Dia da Novena Missas 7h e 10h 9h - Oração da Novena NÃO HAVERÁ MISSAS À TARDE 11/02 - Dia de Nossa Senhora de Lourdes 6h - Alvorada em louvor à Padroeira 8h - Oração do Rosário 10h - Missa presidida pelo Exmo. Arcebispo D. Orani Tempesta, seguida da Benção dos Doentes e distribuição da Milagrosa Água de Lourdes Atenção: À TARDE A BASÍLICA PERMANECERÁ FECHADA Doces, salgados, tortas encomendas para festas Av.28 de setembro, 226 Loja C Vila Isabel Tel. 2234-4880 Santa Bernadete por muitas vezes contou as aparições de Nossa Senhora ocorridas na gruta de Lourdes: do dia 21 de fevereiro de 1858, diante do comissário de polícia, até o dia 8 de julho de 1866, diante de todas as irmãs, quando chegou ao convento de Nevers. Ela as escreveu sete vezes de próprio punho. A partir do estudo de René Laurentin, contido em sua obra Bernadete, A Santa de Lourdes e publicado no Brasil pela editora Paulinas em 1995, nós editaremos os referidos relatos e os publicaremos nesta coluna nos próximos números de nosso jornal paroquial Ecos de Lourdes. Primeira aparição, 11 de fevereiro de 1858 “Fui à gruta pela primeira vez no dia 11 de fevereiro. Ia catar lenha com mais duas meninas. Uma vez chegadas ao moinho, perguntei-lhes se queriam ver o lugar onde as águas do canal encontram as do Gave. Responderam que sim. Daí seguimos o canal e deparamo-nos com uma gruta, não podíamos prosseguir. Minhas duas companheiras dispuseram-se a transpor a água. Atravessaram e desataram a chorar. Perguntei-lhes por que choravam. Disseram-me que a água estava muito fria. Roguei-lhes que me ajudassem a jogar pedras na água a fim de poder passar sem descalçar-me. Disseram- me para fazer como elas tinham feito, se quisesse. Fui um pouco adiante para encontrar uma passagem melhor, mas não encontrei. Voltei então para diante da gruta e pus-me a tirar os sapatos. Tirara apenas a primeira meia quando ouvi um ruído como se fosse uma rajada de vento. Virei a cabeça para o lado do campo (oposto a gruta). Vi que as árvores não se mexiam. Continuei então a descalçar-me. Ouvi de novo o mesmo ruído. Ao levantar a cabeça para olhar a gruta, vi uma senhora de branco. Estava de vestido branco, véu branco, cinto azul e com uma rosa amarela cor da corrente do seu terço, em cima de cada um de seus pés. Fiquei um pouco assustada. Pensava que fosse uma ilusão. Esfreguei os olhos. Olhei de novo e vi a mesma senhora. Pus a mão no bolso; encontrei meu terço. Quis fazer o sinal-da-cruz. Não consegui levar a mão à testa. Então o medo aumentou. Minha mão tremia. Mas não me afastei. A senhora tomou o terço que segurava nas mãos e fez o sinal-da-cruz. Tentei então fazê-lo uma segunda vez e consegui. Logo que fiz o sinal-da-cruz, o pavor que se tinha apossado de mim desapareceu. Ajoelhei-me. Desfiei meu terço na presença dessa linda senhora. A visão desfiava o próprio, mas não mexia os lábios. Uma vez terminada a reza do meu terço, fez-me sinal para chegar mais perto, mas não ousei. Então desapareceu de repente. Passei a tirar a outra meia a fim de atravessar o poço de água que havia diante da gruta (para ir juntar-me às minhas companheiras) e fomos embora. No caminho de volta, perguntei-lhes se tinham visto alguma coisa. Responderam que não. Voltei a perguntar. Disseram-me não ter visto nada. Então acrescentaram: – E você, viu alguma coisa? Disse-lhes então: – Se vocês não viram nada, eu também não. Pensava ter-me enganado. Porém, ao longo da caminhada, perguntaram o que eu tinha visto. Voltavam sempre a este assunto. Eu não queria lhes dizer, mas insistiram tanto que resolvi contar, com a condição de que não repetissem para ninguém. Prometeram-me guardar o segredo. Logo que chegaram em casa, não acharam nada mais importante do que contar o que eu tinha visto. Eis como foi a primeira vez.” Festa de Nossa Senhora de Lourdes 2013 02 a 11 de fevereiro

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5 Ecos de Lourdes Fevereiro/2013

Santa Bernadete conta as aparições

Artigos para pré-maturo, recém-nascido e infanto-juvenil

Av. 28 de Setembro, 234, Loja CVila Isabel

Tel. 2298-8013

Há mais de cem anos com sua família! Pães - bolos - tortas - biscoitos -

salgados - palia italiana

Av. 28 de Setembro, 286 Vila Isabel

Tel. 2576-6354 e fax. 2576-4065

PANIFICAÇÃO CENTRAL

02 e 03/02 - Festa externa com música e barraquinhas de comidas e bebidas 02/02 - Apresentação do Senhor19h - Missa Solene da abertura da novena20h - Solene Procissão das Velas 03/02 - Dia de São Brás (2º Dia da Novena)Missas 7h, 10h, 17h e 18h30Benção das Gargantas em todas as missas16h - Oração da novena04/02 - 3º Dia da Novena18h - Oração da novena19h - Missa pelos falecidos 05 a 08/02 - 4º a 7º Dia da Novena18h - Oração da Novena19h - Missa 09/02 - 8º Dia da Novena15h - Oração da Novena16h - Missa 10/02 - 9º Dia da NovenaMissas 7h e 10h9h - Oração da NovenaNÃO HAVERÁ MISSAS À TARDE 11/02 - Dia de Nossa Senhora de Lourdes6h - Alvorada em louvor à Padroeira8h - Oração do Rosário10h - Missa presidida pelo Exmo. Arcebispo D. Orani Tempesta, seguida da Benção dos Doentes e distribuição da Milagrosa Água de LourdesAtenção: À TARDE A BASÍLICA PERMANECERÁ FECHADA

Doces, salgados, tortasencomendas para festas

Av.28 de setembro, 226 Loja CVila Isabel Tel. 2234-4880

Santa Bernadete por muitas vezes contou as aparições de Nossa Senhora ocorridas na gruta de Lourdes: do dia 21 de fevereiro de 1858, diante do comissário de polícia, até o dia 8 de julho de 1866, diante de todas as irmãs, quando chegou ao convento de Nevers. Ela as escreveu sete vezes de próprio punho. A partir do estudo de René Laurentin, contido em sua obra Bernadete, A Santa de Lourdes e publicado no Brasil pela editora Paulinas em 1995, nós editaremos os referidos relatos e os publicaremos nesta coluna nos próximos números de nosso jornal paroquial Ecos de Lourdes. Primeira aparição, 11 de fevereiro de 1858“Fui à gruta pela primeira vez no dia 11 de fevereiro. Ia catar lenha com mais duas meninas. Uma vez chegadas ao moinho, perguntei-lhes se queriam ver o lugar onde as águas do canal encontram as do Gave. Responderam que sim. Daí seguimos o canal e deparamo-nos com uma gruta, não podíamos prosseguir. Minhas duas companheiras dispuseram-se a transpor a água. Atravessaram e desataram a chorar. Perguntei-lhes por que choravam. Disseram-me que a água estava muito fria. Roguei-lhes que me ajudassem a jogar pedras na água a fim de poder passar sem descalçar-me. Disseram-me para fazer como elas tinham feito, se quisesse. Fui um pouco adiante para encontrar uma passagem melhor, mas não encontrei.

Voltei então para diante da gruta e pus-me a tirar ossapatos. Tirara apenas a primeira meia quando ouvi um ruído como se fosse uma rajada de vento. Virei a cabeça para o lado do campo (oposto a gruta). Vi que as árvores não se mexiam. Continuei então a descalçar-me. Ouvi de novo o mesmo ruído. Ao levantar a cabeça para olhar a gruta, vi uma senhora de branco.Estava de vestido branco, véu branco, cinto azul e com uma rosa amarela cor da corrente do seu terço, em cima de cada um de seus pés. Fiquei um pouco assustada. Pensava que fosse uma ilusão. Esfreguei os olhos. Olhei de novo e vi a mesma senhora. Pus a mão no bolso; encontrei meu terço. Quis fazer o sinal-da-cruz. Não consegui levar a mão à testa. Então o medo aumentou. Minha mão tremia. Mas não me afastei.A senhora tomou o terço que segurava nas mãos e fez o sinal-da-cruz. Tentei então fazê-lo uma segunda vez e consegui. Logo que fiz o sinal-da-cruz, o pavor que se tinha apossado de mim desapareceu. Ajoelhei-me. Desfiei meu terço na presença dessa linda senhora. A visão desfiava o próprio, mas não mexia os lábios. Uma vez terminada a reza do meu terço, fez-me sinal para chegar mais perto, mas não ousei. Então desapareceu de repente. Passei a tirar a outra meia a fim de atravessar o poço de água que havia diante da gruta (para ir juntar-me às minhas companheiras) e fomos embora. No caminho de volta, perguntei-lhes se tinham visto alguma coisa. Responderam que não.Voltei a perguntar. Disseram-me não ter visto nada. Então acrescentaram:– E você, viu alguma coisa?Disse-lhes então:– Se vocês não viram nada, eu também não.Pensava ter-me enganado. Porém, ao longo da caminhada, perguntaram o que eu tinha visto. Voltavam sempre a este assunto. Eu não queria lhes dizer, mas insistiram tanto que resolvi contar, com a condição de que não repetissem para ninguém. Prometeram-me guardar o segredo. Logo que chegaram em casa, não acharam nada mais importante do que contar o que eu tinha visto. Eis como foi a primeira vez.”

Festa de Nossa Senhora de Lourdes 201302 a 11 de fevereiro