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ESCOLA ESTADUAL SANTOS DUMONT – EF Santa Cruz de Monte Castelo – PR 2008

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ESCOLA ESTADUAL SANTOS DUMONT – EF

Santa Cruz de Monte Castelo – PR

2008

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1 – PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO

O Projeto Político Pedagógico da Escola Estadual Santos Dumont – Ensino

Fundamental, foi elaborado coletivamente, com o envolvimento de todos que atuam nela

a missão de promover a melhoria de qualidade de ensino levando em consideração

estudos e reflexões do grupo e como finalidade nortear a ação educativa da escola com

adoção de uma postura que leve a transformação da prática educativa visando a

formação de sujeitos ativos, críticos e autônomo. Essa mudança irá exigir de todos,

comprometimento, metas, além de objetivos e ações traçadas no projeto, visto que,

através desta será possibilitado à comunidade escolar vivenciar as transformações

sociais.

A construção do nosso Projeto Político norteia-se em princípios de

igualdade, qualidade, liberdade, autonomia, gestão democrática e valorização do

magistério.

De acordo com Ilma Passos Veiga o Projeto Político Pedagógico tem como

objetivo resgatar a intencionalidade de ação educativa, superar o caráter fragmentado

das práticas educativas, superar as imposições ou disputas de vontades individuais

construindo a participação de todos na gestão democrática, gerando a solidariedade e o

exercício do trabalho coletivo.

A substituição da rigidez, pela flexibilidade e interdisciplinaridade,

promoverá uma formação de sujeitos participativos, levando todos a fazer e pensar de

forma continuada para garantir o direito e o acesso ao saber formando assim cidadãos

não só para a vida, mas capazes de intervir na conquista do ser humano para alcançar

plena e conscientemente sua capacidade de escolha e decisão buscando uma liberdade

efetiva e bem construída tornando-se participativos e críticos.

O processo de elaboração do Projeto Político Pedagógico é coletivo, a fim

de construir a autonomia da escola. E através de um processo permanente de reflexão e

discussão dos problemas buscando alternativas viáveis à formação do sujeito ativo,

crítico, autônomo, capaz de transformar a sociedade, lembramos porém, que a

autonomia de uma determinada comunidade escolar é limitada por parâmetros

regulamentados pelo sistema educacional do Estado.

2 - Introdução

2.1 - Identificação

A Escola Estadual Santos Dumont – Ensino Fundamental, código 00016

está localizada à Rua Santos Dumont - nº 757, no município de Santa Cruz de Monte

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Castelo – Paraná, localizada na zona urbana - código 2350, telefone (44) 3452-1377.

Dependência Administrativa Estadual código (41003292). A entidade mantenedora é a

SEED. A escola está jurisdicionada ao Núcleo Regional de Loanda, código 20.

Localiza-se a aproximadamente 20 Km do Núcleo Regional de Educação

de Loanda.

E-mail [email protected]

2.2- Aspectos históricos da escola

A história da Escola Estadual Santos Dumont – Ensino Fundamental inicia-

se no ano de 1955, como a primeira escola da comunidade criada pela luta e desejo

coletivo dos primeiros moradores de Santa Cruz de Monte Castelo de colocarem seus

filhos na escola, mesmo que na época ainda não houvesse decreto que a instituísse.

Sua primeira denominação foi Grupo Escolar Monte Castelo.

A 27 de novembro de 1959, criou-se o Decreto 26734, com nome de Grupo

Escolar Santos Dumont.

O Grupo Escolar Santos Dumont passou a denominar-se Escola Santos

Dumont – Ensino de 1º Grau, pela Resolução 423 de 03/05/79 DOE de 07/05/79, o Ato

de Reconhecimento Res. 2049 de 25/07/90 DOE de 08/08/90, e o Ato de Renovação de

Reconhecimento Res. 1586 de 21/05/03 DOE de 18/06/03.

No ano de 1985, com a necessidade e vontade de dar continuidade à

permanência do alunado na mesma escola e também como uma opção a mais se

consegue a autorização para o funcionamento da 5ª a 8ª séries pela Resolução 5.312/85

em 02/12/85 para funcionar a partir do ano de 1986.

O Ato Administrativo de Aprovação do Regimento Escolar Res. 091 de

30/11/95 foi renovado pela Res: 096 em 20/12/01.

Em 28 de abril de 1993, de acordo com a Resolução 2381/93 passa a

denominar-se Escola Estadual Santos Dumont. Continua a ofertar o ensino de 5ª a 8ª

séries do 1º grau regular, mas as atividades do 1º grau ( 1ª a 4ª séries ) ficam

suspensas, em caráter definitivo. Toda documentação escolar de 1ª a 4ª séries passa

para a guarda e responsabilidade da Escola Municipal Aníbal Israel Liutti – Ensino de 1º

Grau em virtude da municipalização do Ensino de 1ª a 4ª séries.

Constatando-se o número expressivo de adolescentes e jovens que pela

situação econômica têm necessidade de colaborar com o orçamento doméstico, resolve-

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se pedir autorização para o funcionamento de 5ª a 8ª séries no período noturno a partir

do ano letivo de 1995, concedido pela Resolução 4695/94.

Conforme Resolução Secretarial nº 3120/98 a Escola Estadual Santos

Dumont – Ensino de 1º Grau passa a denominar-se Escola Estadual Santos Dumont –

Ensino Fundamental em 11/10/98 e permanece com esta denominação até a presente

data.

2.3. Espaço físico

O prédio da Escola Estadual Santos Dumont – Ensino Fundamental, conta

com duas alas, construídas em épocas distintas. A ala um (1) conta com oito (8) salas,

uma (1) utilizada como secretaria e sete (7) como sala de aula. Conta ainda com uma (1)

sala da direção, uma (1) para a Equipe Pedagógica, uma (1) para professores, pátio

coberto, uma (1) cozinha, três (3) banheiros, sendo um (1) para professores e dois (2)

para os alunos – masculino e feminino. A ala dois está organizada da seguinte forma:

uma (1) sala de hora-atividade, uma (1) sala de vídeo//reuniões/palestras, uma (1) sala

de recurso (DM), uma (1) sala CAEDV Centro de Atendimento Educacional ao Deficiente

Visual, uma (1) sala de apoio (português e matemática), duas (1) sala de aula, uma (1)

sala como deposito de bens patrimoniais, um (1) almoxarifado/arquivo morto, 2 (dois)

banheiros com chuveiros de professores (masculino e feminino), uma (1) sala do

programa leite das crianças, dois (2) banheiros de alunos (masculino e feminino), um (1)

laboratório de informática, uma (1) biblioteca com dois ambientes, uma (1) sala de

multiuso, um (1) deposito de merenda, uma (1 ) sala de educação física e dois (2)

chuveiros para alunos, (masculino e feminino). A escola conta ainda com quadra

polesportiva coberta e casa do zelador, totalizando 2.530 metros de construção, mais

6.570 de área livre, num total de 8.100 metros O espaço externo é bem arborizado e

gramado.

2.4 – Oferta de cursos e turmas.

Atualmente a escola está organizada em três turnos: manhã, tarde e noite.

No momento atual a escola possui 15 turmas organizadas e distribuídas

nos 3 turnos, sendo no período da manhã, 7 turmas com 268 alunos e no período da

tarde, 4 turmas com 96 alunos e no período da noite 4 turmas com 74 alunos. Atuam 27

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professores em todos os períodos, contamos ainda com 3 zeladoras e 2 merendeiras, 1

secretária, 3 Assistentes Administrativo, 1 Diretor, 1 Diretor-auxiliar e três Professoras da

Equipe Pedagógica.

2.5 - Caracterização da População.

A Escola Estadual Santos Dumont – Ensino Fundamental está constituída

por adolescentes e crianças com faixa etária adequada a idade – série. Grande parte de

seus alunos é proveniente de famílias cujos pais são assalariados, trabalhadores da

lavoura, sem emprego fixo, com baixo grau de escolaridade e com recursos financeiros

escassos.

A maioria dos pais, devido à situação econômica, cultural e afetiva em

que se encontra, transfere para a escola cuidados que deveriam ter com seus filhos

quanto a material escolar, tratamentos odontológico e médico, deixando também para a

escola alguns princípios básicos de educação que irão nortear a formação da cidadania

dos seus filhos.

A escola procura atender a essas questões de forma simples e

democrática, acima de tudo, preocupa-se com um ensino de qualidade e propicia

condições para uma aprendizagem significativa e atualizada, em que o aluno possa ser

preparado para se desenvolver.

O desenvolvimento do potencial de aprendizagem do aluno cria laços de

afetividade, resgata a auto-estima, melhora o emocional.

Esta instituição de ensino possui um quadro próprio de professores, sendo

todos efetivos, com grau de escolaridade superior em áreas distintas e graduação, bem

como a Direção e Equipe Pedagógica.

Os funcionários Técnicos administrativos têm como formação o ensino

superior completo e em curso, quanto à equipe de serviços gerais todas possuem o

ensino fundamental e algumas o ensino médio.

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3 - Objetivo Geral

Promover a interação entre os diferentes papéis exercidos pelos agentes

da ação pedagógica, de forma contemplar a unidade aqui instalada.

Conhecer e valorizar a pluralidade do patrimônio sociocultural brasileiro,

bem como de outros povos e nações, para agir com perseverança na busca de

conhecimento e no exercício da cidadania.

Assegurar a intencionalidade da prática educativa desenvolvendo na escola

um espaço que possibilite a produção de aprendizagem sendo esse, aberto as

indagações, as curiosidades existentes na vida real dos que frequentam e garantindo a

sistematização de saberes, a luz de conhecimento cientifico cultural já produzido pela

humanidade.

Ao atingir parte deste objetivo a escola estará dando a sua contribuição

para a formação de cidadãos com uma certa parcela de conhecimento, dignidade,

sensibilidade e cooperativismo produzindo um mundo mais humano e justo.

Promover a valorização do ser humano através da aquisição do

conhecimento sistematizado produzido historicamente, bem como da produção deste, do

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resgate de valores (amor, solidariedade, amizade, justiça, ética, entre outros) onde todos

os envolvidos no processo (direção, professores, funcionários, equipe pedagógica,

alunos, pais e comunidade) compreendam que são agentes históricos, capazes de

transformar a realidade e juntos construirmos uma escola pública de qualidade é para

todos.

3.2- Objetivos específicos

• Valorizar os alunos de acordo com suas características e especifidades

respeitando sua diversidade histórica, étnica cultural, religiosa, social e

econômica, dando ênfase á importância destes como sujeitos de transformação

do local onde vivem;

• Contemplar os alunos do período noturno com atendimento diferenciado dentro do

processo ensino-aprendizagem, pois são alunos que estão em distorção com o

padrão idade-serie;

• Valorizar os alunos oriundos do campo, que são na sua maioria de

assentamentos, enfatizando a importância dos mesmos como agentes

transformadores de sua comunidade local;

• Valorizar a escola como espaço de apropriação do saber, democrática, visando

diminuir a seletividade social, criando possibilidades de igualdade, conforme prega

na sua essência a escola publica;

• Assumir uma opção consciente e profissional, pelas propostas educacionais

transformadoras, democráticas, críticas e solidárias.

• Guiar ações, metas e objetivos, respeitando os procedimentos administrativos e

pedagógicos, propostos e impostos pelo sistema educacional, com

comprometimento e profissionalismo.

• Garantir aos alunos o atendimento necessário das horas-aulas, dias letivos,

proposto pelo calendário escolar, para sua real necessidade de obter

conhecimentos.

• Garantir a comunidade escolar a construção de pensamentos coletivos visando

criar na instituição uma garantia de decidir autonomamente sobre questões

relativas as características locais

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4 – Marco Situacional

Desde os primórdios o ser humano busca explicações para o mundo, sua

evolução e seus fenômenos naturais, e tenta encontrar meios de melhorar a sua vida,

transformando a natureza e adaptando-a às suas necessidades.

O domínio do fogo, a invenção da roda, a manipulação genética, as

descobertas espaciais, tudo é resultado das indagações do homem diante de sua

realidade.

As interpretações variam de povo para povo de acordo com as ideias

produzidas na mente humana assim como explicações e argumentações sobre

fenômenos naturais e sociais.

O pensamento científico é recente se considerada a história da evolução

humana.

O educando chega à escola estruturado por conhecimentos histórico-

cultural, adquirido em convívio social, familiar, com sua comunidade local e com o

mundo.

O Brasil e o mundo estão passando por mudanças econômicas, sociais,

culturais, religiosas e políticas, mudanças estas que influem diretamente na educação,

pois a ideia da globalização é de formar uma grande aldeia internacional de integração

dos povos. E a educação por sua vez deve acompanhar essas mudanças e formar

cidadãos que sejam capazes de se fazer presente e intervir nessa sociedade.

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O grande desafio dos professores é promover no educando o

desenvolvimento de suas diferentes capacidades, conscientes de que a apropriação dos

conhecimentos socialmente elaborados é a base para a construção da cidadania e da

sua identidade.

A sociedade, em qualquer tempo, apresenta relações estruturais básicas,

que são as relações entre os homens, resultantes da forma como essa sociedade produz

a vida pelo trabalho. Assim os diferentes modos de produção determinam, em última

instância, as relações sociais, colocando para aquela sociedade, determinadas

necessidades que o conjunto dos homens vai responder. As respostas a uma sociedade

constituem o conhecimento. Nesta perspectiva deve-se mostrar ao educando que o

conhecimento não é uma verdade pronta, acabada, mas que tudo é feito e construído

pelos homens, na dinâmica própria de cada sociedade.

É função da escola e obrigação da escola pública respeitar a diversidade

cultural, social e econômica dos educandos, reconhecer que eles são portadores de

cultura, que trazem especificidades e características que tem implicações de sentidos

que produzem a partir dos conteúdos que lhes são apontados. A ciência disso é

necessário que os alunos sejam reconhecidos como cidadãos e que tenham sua história

de vida conhecida e considerada, sua classe social respeitada, tendo claro que os papéis

desempenhados pelas classes sociais na divisão do trabalho são diferentes e

determinam experiências também diferentes, que refletem no modo de falar e no seu

comportamento. Tudo isso deve ser considerado pela educação escolar numa visão

transformadora não seletiva, não excludente, de forma mais ampla.

Diante disso a Escola Estadual Santos Dumont – Ensino Fundamental tem

definido como metas e objetivos, a realização de ações que visa um trabalho de

integração da comunidade local com a comunidade escolar fazendo do espaço publico

um local não só de alunos e professores, mas de toda a família dos alunos e demais que

entornam a escola. A integração escola-comunidade reflete na de forma positiva criando

uma cumplicidade de comprometimento em relação á educação e principalmente em

relação á escola publica. A realização de eventos extra-calendário escolar, a

manutenção e a criação de projetos a longo prazo e a realização de eventos pontuais em

parceria com outros órgãos públicos, entidades, associações e empresas, faz com que a

comunidade local se aproxime e se interesse mais pelos problemas e necessidades da

escola.

A valorização da importância e o incentivo da participação de alunos e

professores de projetos oficiais como Projeto Fera, projeto Consciência, Jocops, etc, tem

sido uma constante assim como a realização de projetos próprios existentes já a longo

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prazo como: projeto ambiental “Eu protejo a vida na terra”, Projeto Musical “Flauta

Mágica”, Projeto de leitura “Tá todo mundo lendo” assim como projeto de parceria com

empresa, “Clube da arvore”.

O Projeto “Eu protejo a vida na terra, desenvolve anualmente atividades de

conscientização ambiental com coleta de lixo, plantio de espécies arbóreas urbanas e

plantio de espécies nativas em mata ciliar e reserva legal. O projeto “Flauta Mágica”

proporciona aos alunos aulas de iniciação musical através de flauta e violão. O Projeto

“Tá todo mundo lendo” visa incentivar de forma trans-disciplinar, proporcionar ao aluno

momentos de leitura sem a de obrigação de ler. O Projeto “Clube da árvore”, em parceria

com a Souza Cruz proporciona aos alunos o estudo das espécies, além de coleta de

espécies locais para troca com sementes de outras regiões do Brasil. Além desses

projetos estamos implantando em parceria com a Paraná Esporte o Projeto “Segundo

Tempo” que visa atender duzentas crianças em contra turno com atividades esportivas,

recreação com fornecimento de material esportivo necessário, camisetas e alimentação.

A importância da Equipe pedagógica escolar, em conhecer, quem são seus

alunos, como vivem e o que fazem é fundamental no sentido de diagnosticar de onde

vem sua clientela escolar e atenção que cada um deve receber visando suas

necessidades, seus problemas, suas preocupações, e desenvolver autoconfiança,

confiança nos outros, e melhorar sua auto-estima ampliando as possibilidades de

melhorar o desempenho escolar.

As situações mais comuns são as crises de adaptação das 5ªs séries, os

problemas com a chegada da puberdade e adolescência, a ociosidade, rebeldia,

indiferença, problemas que ocorrem pela idade ou quando o sistema familiar está

desestruturado. Normalmente a criança, jovem ou adolescente está sinalizando o

problema, quando o mesmo é diagnosticado na escola. Ao elaborar esse Projeto Político

Pedagógico, a escola propõe algo que ainda não existe, mas que é uma possibilidade

real, da qual possa se aproximar gradativamente.

Com o desenvolvimento das ações pretende-se que a escola desempenhe

melhor o seu papel na função dos seus educadores, tendo em vista todas as

transformações que a sociedade vivencia.

A ação pedagógica vem sendo desenvolvida junto aos educandos, pois os

mesmos apresentam resultados de aprendizagem abaixo do desejado. Esse trabalho é

realizado em contra turno, com o objetivo de proporcionar, estimular e efetivar a

aprendizagem dos conteúdos não assimilados.

Essa prática é realizada através das Salas de Apoio, das disciplinas de

Matemática e Língua Portuguesa.

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A Sala de Apoio de Matemática tem por objetivo proporcionar aos alunos

da 5ª série com dificuldade de aprendizagem e falta de pré-requisitos, oportunidade de

aprendizagem com atividades diferenciadas de forma a desenvolver o raciocínio lógico e

facilitar assim o desenvolvimento na sala de ensino regular.

Sabendo da dificuldade de aprendizagem quanto aos problemas

relacionados ao ensino da Língua Portuguesa, isto é, o domínio da leitura e da escrita,

decidiu-se criar Salas de Apoio à Aprendizagem para os alunos da 5ª série. Visto que

cabe ao sistema de ensino criar condições possíveis para que o direito à aprendizagem

seja garantido ao aluno.

A prática pedagógica desenvolvida nas aulas de apoio de Língua

Portuguesa atende às necessidades particulares e gerais dos alunos. Isso se dá através

de um material pedagógico diferente do utilizado em sala de aula. Na sala de Apoio o

mais importante é que o professor garanta ao aluno a oportunidade de enfrentar o

desafio da leitura, da escrita para que esse aluno tenha realmente uma aprendizagem

efetiva.

A Sala de Recurso como o próprio nome diz é um serviço especializado de

natureza pedagógica e apoio que complementa o atendimento em classe comum do

ensino fundamental de 5ª a 8ª séries e também como facilitador da inclusão.

Os alunos da Sala de Recurso são aqueles que apresentam problemas de

aprendizagem com atraso intelectual significativo, distúrbios de aprendizagem e/ou

deficiência mental.

O trabalho desenvolvido na Sala de Recurso parte do interesse,

necessidade e dificuldade de aprendizagem específicas de cada aluno, através da

elaboração de uma programação que contemple as áreas do desenvolvimento cognitivo,

motor, sócio-afetivo e emocional, dando subsídios aos conceitos e conteúdos defasados

por meio de uma metodologia e estratégias diferenciadas.

Essas ações pedagógicas visam melhorar o índice de aprovação, o ensino

aprendizagem e erradicar a evasão escolar.

Os professores procuram ir além da sala de aula e valorizam todo o saber

adquirido pelo educando em sua vida familiar.

Essa é a missão da nossa escola hoje, formar cidadãos que saibam

analisar, decidir, planejar, expor e ouvir ideias que os levem a ter uma participação ativa

na sociedade.

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5 - MARCO CONCEITUAL

O homem é antes de mais nada, um ser com necessidade de se agrupar,

de viver em sociedade, pois sozinho não vai a lugar nenhum.

Através dos agrupamentos humanos estabelece-se as relações sociais,

econômicas, políticas e culturais.

Existe ainda a unidade da língua, cultura, tradições comuns, costumes e

leis regem os interesses coletivos, mas que, sempre de alguma forma favorecem as

classes predominantes.

Conforme pensamento de Karl Marx, que revelou a historicidade do

conhecimento e do ser humano e da formação socioeconômica destacando que as

sociedades humanas encontram-se em contínua transformação e que os conflitos e as

contradições existentes entre as classes sociais constituem o motor da história.

No Brasil também passamos por algumas transformações, com isso,

algumas vezes nos encontramos em situações excludentes, seletivas e injustas, mas é

dentro do contexto educacional que devemos criar as bases para uma sociedade justa e

igualitária.

É na escola que se pretende desenvolver projetos para valorização dos

alunos provenientes das mais diversas formas de estruturação familiar trabalhando

valores éticos e os exercícios da cidadania, valorizando-os com ser humano e

resgatando a dignidade e a auto-estima.

HOMEM

O homem é um ser material que faz parte da natureza, o homem diferencia-

se da natureza, que é como Marx diz “o corpo inorgânico do homem” porém para sua

sobrevivência precisa com ela se relacionar, já que dela provém às condições que lhe

permite perpetuar-se enquanto espécie.

O homem também atua sobre a natureza em função de suas necessidades

e o faz para sobreviver enquanto espécie, altera a si próprio através dessa interação, o

homem vai se construindo, vai se diferenciando cada vez mais das outras espécies

animais.

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O ser humano não vive isoladamente. As relações de trabalho, a forma de

organizá-lo e o nível técnico dos instrumentos disponíveis para a produção de bens

materiais é que compõem a base da sociedade.

A base de toda relação humana determina e condiciona a vida, o trabalho

objetiva a produção de bens necessários à vida humana. Da sua maneira de viver, da

forma como se relaciona com os outros e das suas próprias necessidades surgem as

ideias que são expressões reais das relações e suas atividades.

A produção de ideias é a linguagem que determina as ações humanas, que

constroem o próprio homem, quer seja no sentido biológico ou espiritual, negando a

concepção de uma natureza pronta, imutável, algo independente do homem.

O homem se apropria de sua essência universal. Cada uma das suas

relações humanas com o mundo são imediatamente coletivos em sua forma, em seu

comportamento objetivo, necessários para fazer o homem corresponder a sua essência

natural. O homem compreende e precisa se relacionar com a natureza uma vez que

precisa dela para sobreviver.

Quanto mais o homem se relaciona com os outros, mais estará

transformando o próprio ser, então produzirá princípios e ideias de acordo com suas

relações sociais. Através do trabalho o homem constrói sua história e transforma a

natureza e a sociedade, sendo assim capaz de intervir no mundo, de comparar, de

ajuizar, de decidir, de romper, de escolher, são capazes de grandes ações, de

dignificantes testemunhos, mas capaz também de impensáveis exemplos de baixeza e

de indignidade, daí provém o grande engajamento da educação tornando-o um ser

social.

EDUCAÇÃO

De acordo com o artigo 2º da LDB nº 9394/96, a educação é dever da

família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade

humana. Em sentido mais amplo a educação diz respeito à existência humana em toda a

sua duração. Portanto é um processo que decorre de um fenômeno no tempo. É

determinada pelo interesse que move a comunidade a integrar todos os seus membros.

Como o individuo não vive isoladamente, sua educação é continua. Não existe

sociedade sem educação. Ainda que nas formas primitivas possa faltar a educação

formalizada institucionalizada, nenhum membro da comunidade é absolutamente

ignorante, do contrário, não poderá viver.

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Na verdade a educação está no interesse da sociedade para aproveitar

seus fins coletivos, a força do trabalho de cada um de seus membros, sendo mais uma

função da sociedade e como tal sempre depende de seu grau de desenvolvimento.

A educação enquanto fenômeno se apresenta como uma comunidade

entre pessoas livres em graus diferentes de maturação humana, numa situação histórica

determinada. Por isso se define como papel das instituições educacionais. “Ordenar e

sistematizar as relações homem meio para criar condições ótimas de desenvolvimento

das novas gerações, cuja ação e participação permite a continuidade e a sobrevivência

da cultura e, em última instância, do próprio homem” portanto, o sentido da educação, a

sua finalidade é o próprio homem, quer dizer, a sua promoção. (Saviani, 1985 - p.51).

Nossa escola como instituição educacional visa as informações

necessárias à educação a fim de promover o aluno de acordo com o seu aprendizado.

É preciso que a educação esteja em seu conteúdo, em seus programas e

em seus métodos, ajustados ao fim que se persegue permitindo ao homem chegar a ser

sujeito, construir-se como pessoa transformar o mundo e estabelecer com os outros

homens relações de reciprocidade, fazer a cultura e a história...(Freire).

A escola tem procurado caminhos para dar condições ao aluno, através do

ensino aprendizagem para que ele adquira não só conhecimento dos conteúdos, mas

também valores a fim de formar relações com os outros e realizar a sua história

envolvendo outras histórias...

ESCOLA

A escola é uma instituição cujo papel consiste na socialização do saber

sistematizado, científico e cultural, elaborando métodos e formas de organização do

conjunto das atividades da escola, isto é, do currículo (organização do conjunto das

atividades nucleares distribuídas no espaço e tempo escolares). Um currículo é, pois

uma escola funcionando, quer dizer, uma escola desempenhando a função que lhe é

própria. Em suma, pela mediação da escola, dá-se a passagem do saber espontâneo ao

saber sistematizado, da cultura popular à cultura erudita.

A valorização da escola como instrumento de apropriação do saber é o

melhor serviço que se presta aos interesses populares, que a própria escola pode

contribuir para eliminar a seletividade social e torná-la democrática se a escola é a parte

integrante de todo social, agir dentro dela é também agir no rumo da transformação da

sociedade.

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A evolução do conhecimento individual ou da humanidade se dá

progressiva e interativamente através do confronto com a realidade.

A aquisição de todo conhecimento parte da ação. É nela que deverá estar

baseado o ensino escolar. Ao invés de memorizar os conhecimentos expostos pelo

professor, o aluno deverá aprender a sentir, perceber, compreender, conceituar,

raciocinar, discutir e transformar o aprendizado.

Sendo a escola parte integrante de um todo social, agir dentro dela é

também agir no rumo da transformação da sociedade.

A atuação da Escola Estadual Santos Dumont – EF, consiste em analisar

os problemas atuais criticamente e criar meios para solucioná-los, de forma que o aluno

esteja preparado para o mundo adulto e suas contradições, fornecendo-lhes

instrumentos por meio da aquisição de conteúdos e socialização para uma participação

organizada e ativa na democratização da sociedade. Deve responder as necessidades

de assimilar a aprendizagem, socializar, transmitir cultura e valores, de integrar,

promover a cidadania, satisfazendo o desenvolvimento pessoal e a realização do

indivíduo, formando seres humanos felizes e equilibrados, de forma que possam agir na

transformação da sociedade.

Consideramos que para obtermos sucesso na preparação do nosso aluno,

na escola o desenvolvimento da autodisciplina, faz-se necessário uma escola

“disciplinada” e “organizada” de forma que a autoridade nunca possa ser confundida com

o autoritarismo e que os educadores mantenham uma postura ética, coerente e

competente, proporcionando igualdade de oportunidades para todos. Uma escola de

qualidade em todos os sentidos, sem privilégios com espaço aberto para todos sem

discriminação.

Nossa escola deve ser uma escola de qualidade que presta serviços

públicos gratuitos, de qualidade pedagógica, sem privilégios, com espaço aberto para

todos, sem discriminação, ser responsável pelo desenvolvimento cognitivo, afetivo e

moral dos alunos, fazendo com que o aluno seja capaz de saber mais sobre si e que

consiga refletir a realidade que o cerca, que tenha discernimento do justo, que seja

coerente e consequente, que aprenda e se desenvolva, vencendo seus limites e

dificuldades para aprender, podendo atuar no trabalho e na sociedade.

Enfim, o papel de nossa escola consiste em promover a aprendizagem dos

alunos e criar condições para que o conhecimento seja apropriado a todos, buscando

sempre a autonomia na elaboração do seu norteamento pedagógico, respeitando as

diretrizes, mas visualizando as características dessa comunidade escolar como fato

gerador.

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AVALIAÇÃO

Como elemento balizador dos caminhos percorridos por esta escola

podemos investir no processo de avaliação como um termômetro a nos indicar a rota

certeira e sinalizar os inevitáveis desvios que o caminhar pode provocar.

Para tanto sentimos a necessidade de, neste documento, definirmos o que

entendemos por avaliação.

A avaliação configura-se como um processo amplo que precisa acontecer

continuamente por meio de um conjunto adequadamente planejado de ações

organizadas que objetivam obter informações.

A avaliação, por ser processo contínuo, visa à correção das possíveis

distorções e ao encaminhamento para a consecução dos objetivos previstos. Trata-se da

continuidade de informações aos alunos e não da continuidade de provas. O processo

de avaliação se coloca como elemento integrador e motivador e não como uma situação

de ameaças, pressão ou terror. A avaliação abrange o desempenho do aluno, do

professor e a adequação do programa.

Nossa escola propõe que a avaliação seja mediadora, formativa e

somativa, pautada na ação-reflexão-ação dos envolvidos no processo educacional.

A avaliação institucional é instrumento valioso para a construção do

conhecimento, num processo dinâmico de competências técnicas e políticas em todos os

campos. Nesta perspectiva, os critérios de qualidade devem incorporar valores culturais,

éticos, filosóficos, sociais, psicológicos enfim, valores humanos.

Em consonância com a concepção de avaliação aqui definida faz-se

necessário redefinirmos a concepção que norteará as relações no estabelecimento de

compromisso nesta caminhada, nos definimos pelos: Princípio da gestão democrática,

acesso, permanência e qualidade do ensino-aprendizagem.

Para a administração democrática de um estabelecimento de ensino em

determinado período, há que se considerar o conhecimento histórico da realidade da

comunidade local e escolar, pois somente com esses dados é que se pode pensar em

construir um plano de ação que venha gerar execuções de projetos e determinar metas

para o coletivo e não somente para alguns alunos. Cada comunidade tem características

únicas que tem que ser trabalhadas de forma especifica, renegando quaisquer práticas

discriminatórias ou excludentes. O primeiro passo para se “construir” uma escola de

qualidade é a integração da família no contexto. O conhecimento da escola pela família e

vice versa, sua afinidade com aqueles que ali trabalham são ponto determinante do

processo ensino-aprendizagem. Para isso é necessário também à integração harmônica

de todos os segmentos dentro da escola.

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O Diretor, Diretor-Auxiliar, Equipe Pedagógica, Professores, Agentes

Administrativos, Agentes de Apoio, enfim, todos os envolvidos na escola deverão estar

abraçando esta causa, mas sempre um respeitando a função do outro, dessa forma o

aluno sempre saberá a quem se dirigir de acordo com o seu problema sem confundir a

função de cada um.

Além dos princípios de gestão democrática também serão valorizadas para

um melhor desempenho escolar dos alunos, as propostas de formação continuada,

grupos de estudos e eventos culturais que os educadores participam.

O Diretor e Diretor-Auxiliar, dirigentes articuladores, ao assumir a função

administrativa da escola não podem se limitar a cumprir as leis e normas que regem o

seu estabelecimento têm que ser acima de tudo integrador e participativo passando a

confiança necessária a seus colaboradores e professores para que estes tenham a

liberdade e a certeza de que podem tomar iniciativas próprias no desenvolvimento de

suas ações, criando assim uma cumplicidade positiva com toda a comunidade escolar.

A responsabilidade de funcionamento de uma escola tem a participação de

vários segmentos, além da participação administrativa do diretor: CONSELHO

ESCOLAR, que é órgão de apoio, deliberativo e resolutivo diante as questões mais

espinhosas que possam vir a ocorrer dentro do estabelecimento, além de promover a

articulação entre os segmentos da comunidade escolar a fim de garantir o cumprimento

de sua função pedagógica e o estabelecimento de linhas gerais com relação à política

educacional e organizacionais do estabelecimento; APMF – associação de pais, mestres

e funcionários que busca dar apoio financeiro, e é de certa forma um parceiro importante

que dá fortalecimento na administração e fiscalização quanto á utilização de recursos

financeiros, sejam estes recursos oficiais como fundo rotativo e PDDE ou recursos

absorvidos da comunidade através de promoções, doações ou contribuições

espontâneas. Alem disso há outros instrumentos norteadores importantes dentro desse

contexto: o Projeto Político Pedagógico que normatiza as diretrizes principais de

construção do trabalho pedagógico, com pressupostos metodológicos e metas a serem

cumpridas, baseadas nas características da comunidade a qual está inserida a escola e

na qual têm que ser tomadas ações a partir de sua realidade e não o oposto,

REGIMENTO INTERNO que é o instrumento que regula todo o sistema de

funcionamento dentro do estabelecimento de ensino, sempre de acordo com as leis,

normas e instruções remetidas pela SEED.

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5.1 - Plano de formação continuada para professores (proposta

pedagógica)

De acordo com Paulo Freire pensar certo e saber ensinar não é transferir

conhecimento é fundamentalmente pensar certo, é uma postura exigente, difícil, às

vezes penosa, que temos de assumir diante dos outros e com os outros, em face do

mundo e dos fatos, ante nós mesmos.

O professor é consciente de que a Proposta Pedagógica realmente

caminha para uma mudança na Educação. Exige professores comprometidos com a

mesma.

Estando a maioria dos professores comprometidos com essas mudanças

que vem ocorrendo no sistema escolar sabe-se da necessidade de estar em constante

processo de atualização para alcançar e incorporar essas mudanças pretendidas.

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A preocupação com isso leva a perceber a necessidade de criar e organizar

grupos de estudos por disciplinas e horas de estudos por temas. Os grupos de estudos

serão criados para que o professor possa estudar e atualizar seus conhecimentos e

trocar experiências para que o ensino-aprendizagem transcorra de forma dinâmica e

efetiva.

Sendo o Estado a entidade mantenedora desta escola, o corpo docente da

mesma participará sempre que possível dos seminários, das capacitações e outros

cursos que serão ofertados pela Secretaria de Educação e outros órgãos estaduais na

Universidade do Professor em Faxinal do Céu ou em outros locais que forem

determinados. Os professores continuarão a participar de cursos à distância fornecidos

pela TV Escola, TV Paulo Freire etc.

Conforme conquistas conquistadas junto ao Governo, a Hora Atividade faz

parte do horário normal do professor, onde em local apropriado com material à

disposição o professor pode desenvolver suas atividades, que é destinada aos estudos

do professor, planejamento, reuniões pedagógicas, atendimento á pais e aos alunos de

forma individual e diferenciada entre outras atividades de caráter pedagógico e que deve

ser cumprida de forma integral pelo professor, na escola, em local de exercício e no

mesmo turno das aulas, conforme instrução normativa 11/2006 – SEED/SUED.

De acordo com a participação e dedicação dos professores é que as

mudanças irão ocorrer.

5.2 - O Currículo da Escola Pública (Proposta pedagógica)

Considerando-se todos os aspectos teóricos que se acredita serem

necessários para efetivação do Projeto Político Pedagógico é importante pensar que ele

está presente na realidade educacional de todos os indivíduos envolvidos no processo

ensino-aprendizagem; sobre os aspectos escolares primar-se-á pelo estímulo à

criatividade, pelo aprimoramento da capacidade inventiva, pela curiosidade, pela

afetividade, pela boa convivência, pela superação das inquietações e principalmente,

pela busca da compreensão do seu próprio potencial (elementos esses que levam ao

conhecimento desejado quando acontece a superação da força física e material).

A pedagogia que se propõe é aquela que deve favorecer a valorização da

diversidade e da qualidade visando a busca do prazer e do fazer bem feito; pois a escola

deve ter como foco à plena realização do ser para que este possa através do ensino

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realizado aqui na escola desenvolver suas habilidades cognitivas, afetivas e

psicomotoras.

A Escola Estadual Santos Dumont – Ensino Fundamental, tem como ponto

de partida o respeito dos direitos humanos e o exercício dos direitos e deveres, para que

o educando possa exercer plenamente a política da igualdade. As condutas e atitudes de

todos os envolvidos na atividade educacional devem ter por princípio a participação, a

solidariedade e o senso de responsabilidade por aquilo que é de todos.

O currículo deve ser trabalhado como um elo de ligação onde se possa

fornecer elementos para superação das desigualdades, dos preconceitos, da

discriminação, ou seja, ele deve promover a busca do respeito, da solidariedade, da

responsabilidade e promover condições para que a escola seja um espaço de

conhecimentos, de linguagem, de conceitos e principalmente de identidade.

E pensando assim, a escola deve ter um caráter consolidador entre valores

do mundo moral e outros valores, porém dando condições para que o educando possa

desenvolver-se plenamente. A escola deve privilegiar os valores humanos, as atitudes e

a compreensão do momento histórico vivido.

Considerando que o saber deve ser democrático e socializado, o trabalho

da escola deve ser construído e transformado coletivamente, ser dinâmico e produtivo

para que possa garantir a união entre a teoria e a prática, a superação do conhecimento

específico, levando ao conhecimento geral das relações individuais para a coletiva, bem

como, relacionando os saberes adquiridos na prática do dia-a-dia com o conhecimento

adquirido na educação institucional.

Propõe-se então que a construção do conhecimento a ser trabalhado por

esta escola seja desenvolvida de maneira que possa respeitar as fases do

desenvolvimento humano, partindo do conhecimento concreto para o abstrato a fim de

que possa garantir, a compreensão e a assimilação que é exigida no processo ensino-

aprendizagem.

A Escola Estadual Santos Dumont – Ensino Fundamental, considera de

suma importância o envolvimento de todas pessoas que fazem parte do sistema

educacional, e que estas sejam verdadeiramente comprometidas político e

profissionalmente com o processo, para que este possa garantir que se cumpra o

verdadeiro papel da escola, proposto pela identidade ética e política almejado por todos.

Então, para tal, propõe-se uma metodologia que busque a transposição didática.

A postura didático-pedagógica desta escola volta-se para a realização

efetiva do processo ensino-aprendizagem, que seja alavancador das possibilidades do

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educando e que possa garantir o desenvolvimento do saber específico, onde se terá por

critério a contextualização e a interdisciplinaridade.

6. Marco Operacional (PPP)

6.1 – Redimensionamento da organização do trabalho pedagógico.

Entendida a educação como apropriação da cultura humana produzida

historicamente e a escola como instituição que provê a educação sistematizada,

sobressai a importância das medidas, visando à realização eficiente dos objetivos da

instituição escolar, em especial da escola pública, voltada à formação de cidadãos

responsáveis, ávidos ao conhecimento, criativos, autônomos, capazes de produzir novos

saberes e de transformar a sociedade.

Para sanar os problemas apresentados e atingir os objetivos propostos

nossa escola propõe algumas ações:

• Organizar periodicamente oficinas com atividades diversificadas para os alunos que

apresentarem dificuldades de aprendizagem, proporcionando a eles um melhor

aprendizado;

• Realização de reuniões bimestrais com professores, conselho escolar, APMF para

socializar as conquistas, discutir os problemas que surgirem e juntos pensar

possibilidades e traçar metas projetando a construção de uma escola de qualidade

para todos.

• Palestras que poderão contribuir para melhorar a auto-estima dos alunos e

funcionários: auto-estima, motivação, aprimoramento pessoal, leis, etc.

• Participação dos alunos e professores no evento cultural FERA, como

desenvolvimento de habilidades artísticas e elevação da auto-estima.

• Ação participativa dos alunos no JOCOPS, incentivando o seu desenvolvimento no

esporte, socializando-o e valorizando seu esforço e do professor.

• Realizar projetos para apropriação do conhecimento sobre Educação Ambiental,

“Com Ciência”, etc., aulas de informática, visando o desenvolvimento da ética e

cidadania.

• Parceria com a saúde com palestras que promovam a qualidade de vida: Higiene

pessoal, saúde pública, etc.

• Direcionar o trabalho de forma a contribuir com a cultura da paz, criando um clima de

harmonia entre professores, alunos funcionários e direção.

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• Analisar os conteúdos de Ensino Religioso de acordo com o planejamento do

professor, de modo que os alunos aprendam o essencial para atuar no convívio com

a sociedade.

• Sala de recursos – destina ao atendimento em contra turno de alunos que

apresentem distúrbios de aprendizagem.

• Sala da apoio de português e matemática – destina a atender alunos de 5º series que

apresentem deficiência de aprendizagem nestas disciplinas.

• Contribuição mensal voluntária dos professores e funcionários para melhoria da

qualidade do processo ensino-aprendizagem.

Nossa escola, conta com a seriedade, responsabilidade e competência de

nossos educadores e funcionários para juntos realizarmos os planos propostos e

promover os alunos preparados para prosseguir nas séries seguintes, sendo esse nosso

principal objetivo.

A avaliação está diretamente ligada aos objetivos estabelecidos. Na maioria

das vezes, inicia o próprio processo de aprendizagem, uma vez que se procura, através

de uma pré-testagem conhecer os comportamentos prévios, a partir dos quais serão

planejadas e executadas as etapas seguintes do processo de ensino aprendizagem.

(Mizukami, 1986 p.34).

Dessa forma a avaliação da aprendizagem dos alunos é determinada pelos

objetivos propostos no início do curso, da disciplina ou da unidade instrucional, pois os

elementos a serem avaliados devem ser os mesmos estabelecidos nos objetivos iniciais,

articulados com o projeto de ensino.

AVALIAÇÃO

Ao se pensar em projeto educativo não podemos deixar de lado o processo

avaliativo. Processo este que deve promover a autonomia e a democracia. Tendo caráter

diagnostico e formativo.

Diante disso, o Projeto Político Pedagógico da Escola Estadual Santos

Dumont, será avaliado bimestralmente, pelos representantes de alunos, APMF, Conselho

escolar, professores, direção, funcionários e equipe pedagógica. Estes apontarão os

pontos positivos, o que precisa ser melhorado. (traçando metas, instituindo

procedimentos e instrumentos de ação como também poderão acrescentar aquilo que foi

contemplado no projeto e que acham necessário para a melhoria da educação).

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6.2 – Critérios para elaboração do calendário escolar, horário letivo e não

letivo.

O calendário escolar proposto é baseado no que determina a lei 9394/96,

num total de no mínimo 200 dias letivos de efetivo trabalho escolar, cujas atividades,

todas de cunho pedagógico, são programadas pelo estabelecimento de ensino,

distribuídas com no mínimo 800 horas por ano, 40 semanas com 20 horas aulas cada e

4 horas diárias; com a exigência de 75% de frequência mínima para aprovação.

O mínimo a que se refere para aprovação será de pelo menos a frequência

de 150 dias letivos ou 600 horas de aula.

Ao professor cabe o cumprimento das horas de aula, dos dias letivos dos

programas e planos pedagógicos para maior seriedade e qualificação do ensino.

No mesmo, ainda devem estar previsto dois dias para o projeto

pedagógico, quatro dias para reuniões pedagógicas, quatro dias para conselho de

classe, feriados do calendário civil, possíveis recessos, um dia de feriado próprio para

cada município e ainda garantir 60 dias de férias aos professores. Salientamos ainda que

esses dias não poderão ser computados no mínimo dos 200 dias que a lei determina.

Os eventos comemorativos de cunho pedagógico já estão previstos no

calendário escolar, de acordo com o sistema da escola, onde está incluída também a

semana cultural, a qual está incluída nos 200 dias letivos previstos.

A recuperação não está prevista no calendário escolar, pois a mesma é

feita no sistema de recuperação paralela, pois adotamos uma avaliação contínua,

permanente e cumulativa.

A organização da hora atividade está incluída no horário escolar, onde os

professores dispõem de uma sala especifica para fazer seus planejamentos, corrigir

atividades, preparando avaliações e trabalhos. Nessas horas o professor se propõe a

fazer recuperações de alunos com dificuldades na aprendizagem e prestar atendimento

aos Pais de alunos.

A hora atividade está dividida em horas de estudos, onde os professores

com a equipe pedagógica utilizam os estudos de texto para auxiliar a sua prática. Serão

utilizadas também para, momentos de planejamento, correções de trabalhos, avaliações,

registros de conteúdos, etc.

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7 – AVALIAÇÃO (PPP)

A avaliação da aprendizagem é uma dimensão do trabalho pedagógico que

apresenta forte relação com o currículo desenvolvido na escola, com conteúdos

selecionados, com forma de ensino, com as situações de aprendizagem.

O baixo desempenho escolar que atinge grande parte da população

brasileira encontra nos mecanismos de avaliação uma das principais causas. Também

causas socioeconômicas, a reprovação tem grande peso na seletividade do ensino. É

crescente a tomada de consciência a respeito de se estudarem os fatores internos da

escola, reconhecimento que as práticas de ensino e avaliação são aspectos muito

importantes para evitar o abandono escolar por parte dos alunos, pois o que é

considerado mais importante, necessário e enfatizado é o conteúdo a ser repassado.

Nesse sentido pode-se afirmar que a situação da escola é direcionada para a avaliação.

Uma proposta para se formar cidadãos atuantes, esclarecidos e

autônomos, requer interferir sobre a avaliação, mudar de enfoque e agir de maneira a

torná-la favorável ao crescimento dos alunos. Isso significa corrigir os rumos desse

processo, numa direção coerente com a proposta pedagógica que se quer desenvolver,

considerando seus limites e possibilidades no contexto real de cada escola.

Ver a avaliação em uma perspectiva transformadora significa situá-la como

elemento de uma escola democrática, que não favoreça só o acesso das camadas

populares, mas, acima de tudo, a sua permanência no sistema de ensino. Significa

articular a avaliação a uma proposta educacional para a formação do aluno como

cidadão crítico, participante e autônomo, cuja apropriação significativa e crítica do

conhecimento constituiu o objetivo do processo ensino-aprendizagem. Isso significa

reconhecer aluno e professor como sujeitos socioculturais dotados de identidade própria

como gênero, raça, classe social, versões do mundo e padrões culturais próprios a

serem levados em consideração as práticas docentes e avaliativas tendo em vista uma

apropriação efetiva e significativa do conhecimento.

O processo de avaliação que se pretende para esta escola, é que se deixe

de lado a avaliação classificatória, exclusiva e individualista de cada disciplina parta para

a busca de um sistema avaliatório onde seja levado em conta a vocação e o talento

individual do aluno, naquilo em que o mesmo tenha mais interesse e não levando

somente o interesse individual de cada disciplina ou de cada professor, onde seja

superada a visão limitadora e se pense no ensino-aprendizagem como um todo

buscando uma aprendizagem efetiva e significativa.

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A avaliação diagnostica é vista como processo de construção permanente,

de acerto de estratégias para mobilizar a aprendizagem, de auxílio a alunos e

professores.

Sendo assim serão usados instrumentos diversos que poderão ser

utilizados de acordo com a criatividade e a sensibilidade dos docentes e recursos

disponíveis em sua realidade. Provas, testes, questionários, roteiros de observação e de

entrevistas com alunos, pais de alunos, trabalho em grupo, teatro, apresentação

individual, seminário produção e escrita, projetos que busquem caracterizar o universo

social daqueles que freqüentam a escola e podem perfeitamente subsidiar o processo de

ensino-aprendizagem em uma perspectiva transformadora.

Para que haja uma análise dos resultados da avaliação devem-se usar

critérios que servirão de base para o julgamento da qualidade do desempenho,

compreendido não apenas como execução de tarefas.

Os critérios deverão estar voltados para a intencionalidades dos conteúdos

e não para os instrumentos de avaliação.

Os critérios deverão ser estabelecidos com clareza, no ato do planejamento

anual e plano de ação do professor, determinado qual é o padrão de qualidade que se

espera da conduta do aluno, após ser submetido a um instrumento de avaliação de um

determinado conteúdo.

Os critérios de avaliação devem favorecer transparência, a orientação do

trabalho dos alunos e a corresponsabilidade no processo de aprendizagem. Portanto,

remete-nos a compreender de critérios, instrumentos, forma e conteúdo caminham na

mesma perspectiva.

“O ser humano é um ser que avalia. Em todos os instantes de sua vida –

dos mais simples ao mais complexo – ele está tomando posição, manifestando-se como

não-neutro” C. C. Luckesi.

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PLANO

CURRICULAR

2008

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ARTES

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ARTES

Apresentação da Disciplina

O Ensino de Arte retoma o seu caráter artístico e estético visando a

formação do aluno pela humanização dos sentidos, pelo saber estético e pelo trabalho

artístico.

Através da Arte, o indivíduo pode tomar conhecimento do mundo.

Na busca de efetivar uma transformação no ensino de Arte, essa disciplina

ainda exige reflexões que contemplam a Arte como área de conhecimento.

O ensino de Arte deixa a ser coadjuvante no sistema educacional e passa

também a se preocupar com o desenvolvimento do sujeito frente a uma sociedade

construída historicamente e em constante transformação.

A Arte tem em comum com outras áreas de conhecimento um caráter de

busca de sentido, criação, inovação. Essencialmente por seu ato criador, em qualquer

das formas de conhecimento humano.

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OBJETIVOS

O estudo da arte, música, dança, teatro e artes plásticas tem como objetivo

principal de assegurar o desenvolvimento da imaginação e autonomia do mesmo. Para

que os alunos sintam-se realizados a partir de atividades de expressão artística que

exploram a imaginação e a criatividade do aluno, partindo do pressuposto de que o

conhecimento é inato, para se construir partindo da realidade a sua transfiguração na

representação artística. O papel da escola ao trabalhar com conhecimentos necessários

ao aluno, para que este reconheça e interprete obras de arte, a realidade humana social.

A arte é uma forma especifica de conhecimento da realidade e do fruto do

seu fazer criativo, impondo domínio determinação e procedimento norteado pelo

conjunto desses campos conceituais a construção de conhecimento em arte se efetiva

na inter-relação de saberes que se concretiza na experimentação e da contextualização

histórica, apesar de suas especificidades, esses campos conceituais são

interdependentes e articulados entre si, abrangem todos os aspectos do objetivo de

estudo.

A linguagem artística possibilita ao aluno as condições de ver e de sentir,

que são diferentes de traduzir a leitura da realidade, o conhecimento, compreensão do

mundo humano. A arte é um processo de humanização e o ser humano, como criador,

produz novas maneiras de ver e de sentir, que são diferentes em cada momento

histórico e em cada cultura.

Os objetivos de Educação Artística se sustentam sobre três pilares:

• Formação dos sentidos;

• Conhecimento artístico;

• Atividade de apreciação e produção artística

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CONTEÚDOS

5ª Série:

Artes Visuais

• Imagens bidimensionais (desenho, pintura, gravura)

• Forma

• Tamanho, espaço, materiais, leitura de imagens, ponto, linha, figura, fundo

• Textura tátil e gráfica

• Movimento: ritmo e equilíbrio

• Cor: pigmento

• Imagens virtuais – vídeo – arte (O estudo da história da África e dos africanos)

Dança

• Movimento: improvisações coreográficas (exploração mais espontânea das

possibilidades de um movimento corporal dentro de um ritmo) ritmo afro-brasileiro

• Espaço: pessoal, níveis e planos

• Ações: saltar, deslocar, encolher, expandir, girar, inclinar, gesticular

• Dinâmica/ritmo

Música

• Som: sons naturais e produzidos; variações do som

• Origem da música

• Improvisações musicais

• Música afro-brasileira

Teatro

• Personagem: processo individual e/ou em conjunto, direta e indireta

• Expressão corporal

• Expressão gestual

• Expressão vocal

• Expressão facial

• Ação cênica: enredo por meio de falas, gestos ou mímica

6ª Série

Artes Visuais

• Imagens bidimensional: desenho, pintura, gravura, fotografia

• Imagens tridimensional: escultura, instalações

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• Forma: tamanho, espaço, materiais

• Leitura de imagens: compreender ponto, linha, figura, fundo, semelhança,

contraste e simetria

• Textura: tátil e gráfica

• Movimento: movimento e equilíbrio

• Cor: pigmento, cores quentes e cores frias

• Imagens virtuais: vídeo - arte (movimento contra escravidão)

Dança

• Improvisações coreográficas: movimentos organizados sem planejamento prévio,

exploração mais espontânea das possibilidades de movimento corporal dentro de

um ritmo

Música

• Qualidades do som

• Intensidade: dinâmica

• Duração: pulsação/ritmo

• Altura: grave/agudo

• Timbre: fonte sonora/ instrumentação

Teatro

Personagens

• Expressão corporal: motora e emotivas

• Expressão gestual: gestos isolados ou simultâneos

• Expressão vocal: voz que pode ser falada, cantada ou emitidas por outros sons

vocais.

• Expressão facial: através do semblante

• Ação cênica: improvisação cênica

• Dramatização

7ª Série

Artes Visuais

• Imagens bidimensionais: desenho, pintura, gravura, fotografia, propaganda visual

• Imagens tridimensionais: escultura, instalações, construções arquitetônicas

• Forma

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• Leitura de imagens bidimensional, tridimensional (volume real) ponto, linha, figura,

fundo,semelhanças, constantes e simetrias

• Movimento:ritmo e equilíbrio

• Cor: escala de cores (policromáticas, monocromática e isocromáticas)

• Percepção da cor: tons e matizes

• Luz: decomposição da luz branca, espectro solar

• Cultura Afro-brasileira (imagens)

Dança

• Movimento: corpo movimento

• Composição coreográficas

• Improvisações coreográficas

Música

• Composições musicais: melodia, harmonia, ritmo, combinação de diversas

melodias (Afro-brasileira)

• Improvisações musicais

• Interpretação musical

Teatro

• Representação teatral direta e indireta

• Improvisação cênica

• Dramatização

• Improvisação cênica da cultura Afro-brasileira

8ª Série

Artes Visuais

• Imagens bidimensionais: desenho, pintura, gravura, fotografia, propaganda visual

• Imagens tridimensionais: esculturas, instalações, construções arquitetônicas

• Forma

• Leitura de imagem: ponto, linha, figura/fundo, semelhanças, contraste e simetria

• Movimento: ritmo e equilíbrio

• Luz:sombra

• Cor: pigmento

• Percepção da cor: tons e matizes

• Imagens virtuais: televisão, vídeo-arte (a luta dos negros no Brasil)

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• A cultura Afro-brasileira: máscaras, pinturas corporais

Dança

• Movimento

• Corpo

• Espaço

• Tempo: ações

• Dinâmicas/ ritmo

• Composição coreográficas

• Improvisações coreográficas

• Cultura Afro-brasileira: rituais religiosos e não religiosos

Música

• Composições musicais

• Improvisações musicais

• Interpretações musicais

Teatro

• Personagem

• Representação teatral direta e indireta

• Improvisação cênica: diálogo, cenografia, iluminação e sonoplastia

• Ação cênica: enredo, roteiro e texto dramático (rituais religiosos da cultura Afro-

brasileira)

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

Consideramos que na Educação o ensino de arte, é a análise dos modos

de compor, tendo como pressuposto as relações sociais de produção. Possibilite o aluno

ampliar o repertório a partir dos conhecimentos estéticos, artísticos e contextualizando,

aproximando-o do universo cultural da humanidade na suas diversas representações.

Nessa proposta, pretende-se que os alunos possam criar formas singulares de

pensamento, aprender e expandir suas potencialidades criativas.

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AVALIAÇÃO

A sistematização da avaliação se dará na observação e registro dos

caminhos percorridos pelo aluno em seu processo de aprendizagem, acompanhando os

avanços e dificuldades percebidas em suas criações, produções. O professor observará

como o aluno soluciona as problematizações apresentadas e como se relaciona com o

colega nas discussões e consenso de grupo.

O aluno como sujeito desse processo também irá elaborar seus registros

de forma sistematizada. As propostas podem ser socializadas em sala, possibilitando

oportunidades para o aluno apresentar, refletir e discutir a sua produção e a dos colegas,

sem perder de vista a dimensão sensível contida no processo de aprendizagem dos

conteúdos das linguagens artísticas.

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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

______Educação, Corpo e Arte – IESDE – Isis Moura Tavares, co-autora Consuelo

Alcione Borba Duarte Schlichta

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CIÊNCIAS

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CIÊNCIAS

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA:

Desde que o homem começou a se interessar pelos fenômenos à sua volta

e aprender com eles, a ciência já estava presente, embora não apresentasse o caráter

sistematizador do conhecimento. Mesmo antes da descoberta do fogo o homem já

utilizava técnicas para apanhar alimentos, caçar com instrumentos feitos de pedra e usar

outros materiais disponíveis na natureza, procurando satisfazer suas necessidades

cotidianas. Com o passar do tempo, o homem foi assumindo outras condutas frente ao

seu meio, tornando-se observador mais atento da natureza.

Muitos acontecimentos importantes nortearam o pensamento do homem,

o que o levou a uma mudança na sua forma de entender o mundo e transmitir

conhecimentos. Aconteceu então, o desenvolvimento do pensamento científico, que

ganha uma importância considerável, levando a um resgate de todo o conhecimento

científico acumulado até então.

O homem passa a entender que pode por meio da ciência, interferir na

natureza buscando melhores condições de vida. Fica assim, cada vez mais claro que a

ciência é uma construção humana, tem suas aplicações, e está diretamente relacionada

com o avanço da tecnologia e com as relações sociais.

Diante disso, o objetivo da proposta do ensino de ciências é explicitar as

necessidades históricas que levaram o homem a compreender e apropriar-se das leis

que movimentam, produzem e regem os fenômenos naturais.

Portanto, o pressuposto básico para a compreensão do processo de

construção do conhecimento científico é entender a essencialidade, ou o conteúdo da

sociedade, que se expressa sob formas diferentes em diferentes modos de produção.

O homem dominou as ciências da natureza, ou seja, pôs a energia das

forças da natureza (sol, água, ar, solo, minérios, etc) nas máquinas e desenvolveu

condições técnicas para que essas máquinas fizessem desde os trabalhos mais

pesados aos mais delicados. Hoje, o uso da informática e a crescente robotização na

produção, são exemplos concretos que acentuam o nível de desenvolvimento da

indústria tecnificada. Com isso, pode-se dizer que o progresso tecnológico deve ser

interpretado como sendo a materialização técnica das leis da natureza, apropriadas

pelo homem. Tendo clareza disso, evidencia-se a necessidade de pensar a construção

do conhecimento científico, a partir da sua historicidade. Para isso, se faz necessário,

levar o aluno a compreender o processo histórico onde se dá a evolução e a elaboração

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dos conceitos científicos, uma vez que estes são elaborados pelo homem, a partir de

suas necessidades concretas de existência. Assim, o ensino de ciências poderá

contribuir para a compreensão da realidade.

Como o conhecimento científico renova-se a cada dia, é importante

incentivar o aluno a acompanhar o que acontece no mundo, pois são variadas e

acessíveis aos meios de comunicação que diariamente trazem novidades científicas.

Assim, pode-se identificar como as ciências de referência orientam a

definição dos conteúdos significativos na formação dos alunos na medida em que

oportunizam o estudo da vida, do ambiente, do corpo humano, do universo, da

tecnologia, da matéria e da energia, dentre outros, fornecendo subsídios para a

compreensão crítica e histórica do mundo natural, do mundo construído e da prática

social.

A disciplina de ciências se constitui num conjunto de conhecimentos

científicos necessários para compreender e explicar os fenômenos da natureza e suas

interferências no mundo. Por isso, estabelece relações entre os diferentes

conhecimentos físicos, químicos e biológicos, dentre outros, e o cotidiano entendido

aqui, como os problemas reais, socialmente importantes, enfim a prática social.

Nesta perspectiva, o ensino de ciências permitirá ao aluno estabelecer

relações entre o mundo natural (conteúdo da ciência),o mundo construído pelo homem

(tecnologia) e seu cotidiano (sociedade). Além disso, essa abordagem potencializará a

função social da disciplina, pois orienta uma tomada de consciência por parte dos

alunos e consequentemente influi na tomada de decisões desses sujeitos como agentes

transformadores.

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OBJETIVOS GERAIS

O conjunto de objetivos para o ensino de ciências aponta para uma intenção

geral: pretende-se que a área de ciências gere oportunidades sistemáticas para que o

aluno, ao final do ensino fundamental, tenha adquirido um conjunto de conceitos,

procedimentos e atitudes que operem como instrumento para interpretação do mundo

científico e tecnológico em que vivemos, capacitando-os nas escolhas que faz como

indivíduo e como cidadão. Desse modo, o ensino de ciências deverá se organizar de

forma que o aluno possa desenvolver as seguintes capacidades:

• Identificar o conhecimento científico como resultado do trabalho de gerações de

homens e mulheres em busca do conhecimento para a compreensão de mundo,

valorizando-o como instrumento para o exercício da cidadania competente;

• Valorização progressivamente a aplicação do vocabulário científico como forma

científica e sintética para representar e comunicar os conhecimentos sobre o

mundo natural e tecnológico;

• Desenvolver hábitos de saúde e cuidado corporal, concebendo a saúde pessoal,

social ambiental como bens individuais e da coletividade que se devem

conservar, preservar e potenciar;

• Identificar os elementos do ambiente, percebendo-os como parte de processos

de relações, interações e transformações;

• Identificar os elementos do ambiente como recursos naturais que têm um ritmo

de renovação, havendo, portanto, um limite para sua retirada;

• Perceber a profunda interdependência entre os seres vivos e os demais

elementos do ambiente;

• Relacionar a capacidade de interação com o ambiente e a sobrevivência das

espécies;

• Relacionar as características do ambiente natural e cultural com a qualidade de

vida;

• Relacionar descobertas e invenções humanas com mudanças sociais, políticas,

ambientais e vice-versas.

• Compreender a tecnologia com recursos para resolver as necessidades do

homem, diferenciando os usos corretos e úteis daqueles prejudiciais ao equilíbrio

da natureza e ao homem;

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• Formular perguntas suposições sobre os fenômenos naturais, desenvolvendo

estratégias p0rogressivamente mais sistemáticas de busca e tratamento das

informações;

• Desenvolver flexibilidades para considerar suas ideias, reconhecendo e

selecionando fatos e dados na re-elaboração de seus conhecimentos;

• Desenvolver postura para a aprendizagem: curiosidade, interesse, mobilização

para busca e organização de informações; autonomia e responsabilidade na

realização de suas tarefas como estudante;

• Desenvolver um olhar atento para a natureza e ousadia na busca de novas

respostas para desafios;

• Desenvolver a reflexão sobre as relações entre ciência, sociedade e tecnologia,

considerando as questões éticas envolvidas;

• Perceber a construção histórica do conhecimento científico;

• Usar o conhecimento científico na discussão e interpretação de fatos do

cotidiano;

• Coletar dados e buscar informações;

• Discernir conhecimento científico de crendices e superstições.

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CONTEÚDOS ESTRURURANTES E ESPECIFICOS

5ª Série

AMBIENTE

1- Inter-relações entre os seres vivos e o ambiente

1.1 – Conhecimentos físicos : População – taxas, densidade demográfica e fatores que

influenciam; Estados físicos da água; Forças de atração e repulsão entre as

partículas da água; Mudanças de estado físico da água: ciclo da água; Pressão e

temperatura; Densidade; Pressão exercida pelos líquidos; Empuxo; Água como

recurso energético.

1.2 - Conhecimentos químicos: comunidade – transferência de matéria e energia

( ciclos biogeoquímicos, teias e cadeias alimentares); Fotossíntese: importância do

processo de produção e armazenamento de energia química (glicose).

1.3 – Conhecimentos biológicos: Seres vivos- seres vivos: Seres vivos – ambiente:

Biosfera- Ecossistema- Comunidade- População- Indivíduo; Habitat e nicho

ecológico; Teias e cadeias alimentares: produtores, consumidores e decompositores

.Ciclo da água: disponibilidade da água na natureza; Água e os seres vivos; Habitat

aquático; Contaminação da água: doenças – preservação e tratamento; Equilíbrio

ecológico.

MATÉRIA E ENERGIA

1- Ar no ecossistema

1.1 – Conhecimentos físicos: Existência do ar; Ausência do ar: vácuo; Aplicação do

vácuo; Atmosfera: camadas; Propriedades: compressibilidade, expansão, exercer

pressão; Movimentos do ar: formação dos ventos, tipos de vento, brisa terrestre e

marítima; Velocidade e direção dos ventos; Resistência do ar; Pressão atmosférica.

1.2 - Conhecimentos químicos: Composição do ar; Oxigênio e gás carbônico –

fotossíntese, respiração e combustão; Ciclos biogeoquímicos; Outros elementos

presentes no ar.

2 – Solo no ecossistema

2.1 – Conhecimentos químicos - Composição do solo; Tipos d solo: arenoso, argiloso,

calcário e húmus; Agentes de transformação do solo: água, ar, seres vivos; Utilidades

do solo; Processos que contribuem para o empobrecimento do solo: queimadas,

desmatamento e poluição, dentre outros.

2.2 – Conhecimentos biológicos – Combate à erosão: tipos de erosão; Mata ciliar.

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3– Transformações da matéria e da energia

3.1 – Conhecimentos químicos – Fotossíntese; Fermentação; Respiração;

Decomposição; Combustão.

4– Astronomia e astronáutica

4.1 – Conhecimentos químicos – Sol: composição química; Sistema solar: composição

da Terra.

4.2 – Conhecimentos biológicos – Planeta Terra: biosfera; Sol: produção de vitamina D;

Movimentos da Terra e suas consequências – ritmos biológicos; A lua como satélite

natural da Terra: influências sobre a biosfera, marés;Estrutura da Terra – atmosfera,

litosfera e hidrosfera.

4.3 – Conhecimentos físicos – Planeta Terra: movimento de rotação (dias e noites) e

movimento de translação ( estações do ano); Inclinação do eixo da Terra em relação ao

plano da órbita; Força gravitacional.

TECNOLOGIA

1 – Ar no ecossistema

1.1 – Conhecimentos físicos – Aparelhos que medem a pressão do ar; Pressão

atmosférica e umidade; Meteorologia e previsão do tempo; Eletricidade atmosférica;

Ar como recurso energético.

2 – Solo no ecossistema

2.1 – Conhecimentos físicos – Tecnologia utilizada para preparar o solo para o cultivo.

2.2 – Conhecimentos biológicos – Condições para manter a fertilidade do solo: curvas de

nível, faixas de retenção, terraceamento, rotação de culturas, culturas associadas.

3– Astronomia e Astronáutica

3.1 – Conhecimentos físicos – Instrumentos construídos para estudar os astros:

astrolábio, lunetas, telescópios, satélites, foguetes, estações espaciais, radiotelescópio;

Medidas de tempo – instrumentos construídos pelo ser humano para marcar os dias no

tempo e no espaço: relógio de sol, ampulhetas, relógios analógicos, digitais e

calendários; Desenvolvimento da Astronáutica e suas aplicações; Telecomunicações:

satélites, internet, ondas, fibra óptica, dentre outras; Exploração aerofotogramétrica

( monitoramento por imagens de satélites); Utilização dos satélites na meteorologia;

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Investigação do espaço sideral por meio de foguetes, sondas espaciais, ônibus espacial

e estação espacial.

6ª Série

AMBIENTE

1 – Biodiversidade – Características básicas dos seres

1.1 – Conhecimentos biológicos – Características básicas que diferenciam os seres vivos

dos não-vivos; Relações de interdependência: seres vivos – seres vivos; seres vivos

– ambiente.

2 – Biodiversidade – classificação e adaptações morfo-fisiológicas

2.1 – Conhecimentos físicos – Capilaridade; Fototropismo; Geotropismo; Movimento e

locomoção: referencial, impulso, velocidade, aceleração.

2.2 - Conhecimentos biológicos – Modos de agrupar os seres vivos; Critérios de

classificação; Cinco reinos dos seres vivos; Biosfera: adaptações dos seres vivos

(animais e vegetais) nos ambientes terrestres e aquáticos; Vegetais: reprodução e

hereditariedade – polinização, fecundação, formação do fruto e semente,

disseminação; Vegetais: raiz, caule, folha, flor, fruto e semente.

MATÉRIA E ENERGIA

1 – Biodiversidade - Características básicas dos seres

1.1 – Conhecimentos químicos - Metabolismo – Transformação da matéria e da energia:

fotossíntese, respiração, fermentação, decomposição, combustão.

2 – Biodiversidade – classificação e adaptações morfo-fisiológicas

2.1 – Conhecimentos químicos - Osmose: absorção; Respiração; Transpiração; Gutação;

Fermentação; Decomposição; Hibridação.

2.2 – Conhecimentos biológicos – Animais: digestão (alimentação), respiração,

circulação, excreção, locomoção, coordenação, relação com o meio ambiente,

reprodução e hereditariedade.

TECNOLOGIA

1 – Biodiversidade – classificação e adaptações morfo-fisiológicas

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1.1 – Conhecimentos biológicos – Biotecnologia da utilização industrial de

microorganismos e vegetais: indústria farmacêutica, química e alimentícia

(organismos geneticamente modificados) dentre outras.

CORPO HUMANO E SAÚDE

1 – Doenças, infecções, intoxicações e defesas do organismo

1.1 – Conhecimentos biológicos – Doenças causadas por animais: parasitoses, zoonoses

e verminoses; Doenças causadas por micro-organismos: parasitoses, infecções

bacterianas, viroses, protozooses e micoses; Intoxicações causadas por plantas

tóxicas; Diagnósticos: exames clínicos; Prevenção e tratamento: alopatia,

homeopatia, fitoterapia, dentre outros; Efeitos das intoxicações causadas por agentes

físicos e químicos no organismo; Sistema imunológico: imunidade, barreira mecânica,

glóbulos brancos (fagocitose), anticorpos.

7ª Série

AMBIENTE

1 – Biodivbersidade – Características básicas dos seres

1.1 – Conhecimentos biológicos – Adaptações e controle da temperatura corporal nos

organismos; Interações da pele com o meio: proteção do organismo, regulação de

água e temperatura.

2 – Inter-relações entre os seres vivos e o ambiente

2.1 – Conhecimentos biológicos – Alimentação e saúde: tipos e funções dos alimentos,

nutrientes.

MATÉRIA E ENERGIA

1 – Níveis de organização dos seres vivos – Organização celular

1.1 – Conhecimentos químicos – Unidades de medida; Conceitos básicos: colóides,

osmose, difusão, substâncias orgânicas e inorgânicas.

1.2 - Conhecimentos biológicos – Aspectos morfo-fisiológicos básicos das células;

Células animais e vegetais (membrana, parede celular, citoplasma e núcleo; Divisão

celular: mitose (células somáticas) – Câncer, divisão celular: meiose (gametogênese)

- anomalias cromossômicas; Aspectos morfo-fisiológicos básicos dos tecidos animais

e vegetais; Conceitos básicos: biosfera- ecossistema - comunidade - população -

indivíduo – sistemas – órgãos – tecidos – células – organelas – moléculas – átomos.

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2 – Corpo humano como um todo integrado

2.1 – Conhecimentos químicos – Nutrição:necessidades nutricionais, hábitos alimentares;

Alimentos diet e light; Ação química da digestão: transformação dos alimentos;

Aproveitamento dos nutrientes; Reações químicas; Equações químicas;

Transformação energética; Eliminação de resíduos; Hemodiálise; Sabores, odore e

texturas; Ácidos e bases: identificação, nomenclatura e aplicações; Ph de diversos

produtos e substâncias; òxidos e sais; Substâncias tóxicas de uso industrial: soda

caústica, cal e ácido sulfúrico dentre outras; Substâncias tóxicas de uso agrícola:

agrotóxicos, fertilizantes e inseticidas; Substâncias tóxicas de uso doméstico:

detergentes sabões, ceras, solventes, lustra-móveis, tintas e colas, dentre outras;

Composição química do álcool; Teor alcoólico das bebidas; Reações qu ocorrem no

sistema nervoso e no organismo com a liberação de neurormônios, como por

exemplo a adrenalina.

3 – Transformações da matéria e energia

3.1- Conhecimentos biológicos – Energia na célula: produção, transferência, fontes,

armazena,mento, utilização; Nutrientes: tipos e funções.

TECNOLOGIA

1 – Níveis de organização dos seres vivos – Organização celular

1.1 – Conhecimentos físicos – Unidades de medida; Equipamentos para observação e

descrição de células: microscópios e lupas.

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2– Doenças, infecções, intoxicações e defesas do organismo

1.2 – Conhecimentos físicos – Diagnósticos: exames clínicos por imagens; Tratamento:

radioterapia; Intoxicações por agentes físicos: elementos radioativos, pilhas, baterias,

dentre outros.

1.3 - Conhecimentos químicos – Imunização artificial: soros, vacinas, medicamentos;

Diagnósticos: exames clínicos; Tratamento: quimioterapia; Intoxicações por agentes

químicos: agrotóxicos, inseticidas e metais pesados.

2 – Corpo humano como um todo integrado

2.1 – Conhecimentos físicos – Tecnologia de reprodução in vitro, inseminação artificial;

Tecnologias associadas ao diagnóstico e tratamento das DSTs – AIDS; Tecnologias

envolvidas na manipulação genética: clonagem e células tronco; Tecnologias

associadas ao aconselhamento genético como forma de prevenção à má formação

gênica; Tecnologia envolvida na doação de sangue e de órgãos; A luz e a visão

Propagação retilínea da luz e a formação de sombras; Reflexão da luz e as cores dos

objetos: olho humano como instrumento óptico; Modelo físico do processo de visão;

espelhos, lentes e refração; Poluição visual; Fibras ópticas; Propagação do som no

ar; Velocidade do som; O som e a audição; A qualidade do som; Reflexos sonoros:

eco, poluição sonora; Próteses que substituem parte e funções de alguns órgãos do

corpo; Aparelhos e instrumentos que o homem constrói para corrigir algumas

deficiências físicas; Objetos e aparelhos fabricados para corrigir deficiências dos

órgãos dos sentidos; Tecnologias utilizadas para diagnosticar problemas relacionados

aos sistemas sensorial, nervoso, endócrino, locomotor (esquelético e muscular),

genital, digestório, respiratório, cardiovascular e urinário; Tecnologias que causam

danos ao sistema nervoso central: radiação,metais pesados, drogas, acidentes com

armas de fogo, acidentes de trânsito, automedicação; Correção de lesões ósseas e

musculares: traumatismos, fraturas e lesões.

CORPO HUMANO E SAÚDE

1 – Corpo humano como um todo integrado

– Conhecimentos físicos – Ação mecânica da digestão: mastigação, deglutição,

movimentos peristálticos; Transporte de nutrientes; Pressão arterial; Inspiração e

expiração.

1.1 - Conhecimentos biológicos – Sistema digestório (digestão); Disfunções do sistema

digestório: prevenção; Aspectos preventivos da obesidade, da anorexia, da bulimia,

dentre outros; Sistema cardiovascular; Disfunções do sistema cardiovascular:

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prevenção; Aspectos preventivos do Acidente Vascular Cerebral (AVC), do enfarte,

da hipertensão e da arteriosclerose; Sistema respiratório; Disfunções do sistema

respiratório: prevenção; Aspectos preventivos do enfisema pulmonar, da asma e da

bronquite; Sistema urinário; Disfunções do sistema urinário: prevenção; Aspectos

preventivos da nefrite, da cistite e da infecção urinária; Sistema genital feminino;

Disfunções do sistema genital feminino: prevenção; Sistema genital masculino;

Disfunções do sistema genital masculino: prevenção; Métodos anticoncepcionais –

tipos, ação no organismo, eficácia, acesso, causas e consequências do uso; Doação

de sangue e órgãos; Reprodução – hereditariedade; Causas e consequências da

gravidez precoce: prevenção; Doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) –

Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS): prevenção; Defesa do organismo;

Sistema sensorial: visão, audição, gustação, olfato e tato; Portadores de

Necessidades Educacionais Especiais: deficiência congênita e adquirida (causas,

consequências e prevenção); Sistema nervoso: central, periférico e autônomo;

Disfunções do sistema nervoso: prevenção; Prevenção ao uso de drogas; Sistema

endócrino; Glândulas: exócrinas, endócrinas e mistas; Disfunções do sistema

endócrino: prevenção; Sistema esquelético; Disfunções do sistema esquelético:

prevenção; Sistema muscular; Disfunções do sistema muscular: prevenção.

8ª Série

AMBIENTE

1 – Biodiversidade – Características básicas dos seres

1.1 – Conhecimentos físicos – Temperatura; Calor; Diferenças entre os conceitos de calor

e temperatura; Equilíbrio térmico; Transferência de calor; Transmissão de calor;

Isolamento térmico.

2 – Água no ecossistema

2.1 – Conhecimentos químicos – Composição da água; Potencial de hidrogênio (Ph);

Salinidade; água como solvente universal; Pureza; Soluções e misturas

heterogêneas; Gases nobres: suas propriedades e aplicações; Gases tóxicos;

Resíduos industriais; Metais pesados; Chuva ácida; Elementos radioativos; Causas e

consequências da poluição e contaminação da água, do solo e do ar; Efeitos nocivos

nos seres vivos e no ambiente; Prevenção e tratamento dos efeitos nocivos

resultantes do contato com agentes químicos; Prevenção e recuperação de áreas

degradadas por agentes químicos; Substâncias puras, misturas homogêneas e

heterogêneas; Densidades das substâncias; Separação de misturas; Fase química do

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tratamento da água; Fenômenos: superaquecimento do planeta, buraco na camada

de ozônio e poluentes responsáveis.

2.2 - Conhecimentos físicos – Poluição térmica; Poluição sonora; Medidas contra a

poluição; Fontes alternativas de energia: energia eólica, hidrelétrica, solar;

Fenômenos: superaquecimento do planeta, efeito estufa, buraco na camada de

ozônio (alterações de temperatura e mudanças de estado físico da matéria).

MATÉRIA E ENERGIA

1 – Transformações da matéria e da energia

1.1 – Conhecimentos físicos – Energia: tipos, fontes, aplicações, transformações,

segurança e prevenção; Eletricidade: condutores, fontes, aplicações, transformações,

segurança e prevenção; Magnetismo: imãs, bússolas.

TECNOLOGIA

1 – Ar no ecossistema

1.1 – Conhecimentos físicos – Tecnologia aeroespacial e aeronáutica; Força de atrito;

Aerodinâmica; Deslocamento de veículos automotores; Velocidade; Segurança no

trânsito: prevenção de acidentes.

2 – Segurança no trânsito

2.1 – Conhecimentos físicos – Movimento; Deslocamento: Trajetória; Velocidade média e

aceleração; Equipamentos de segurança nos meios de transporte; A relação entre

força, massa e aceleração; Máquinas simples.

CORPO HUMANO E SAÚDE

1 – Segurança no trânsito

1.1 – Conhecimentos Químicos – Teor alcoólico das bebidas e suas consequências no

trânsito.

1.2 - Conhecimentos biológicos – Acidentes de trânsito relacionados ao uso de drogas

(álcool) – causas e consequências; Tempo de reação e reflexo comparado entre um

organismo que não ingeriu drogas (álcool) e um embriagado; Efeitos do álcool e

outras drogas no organismo.

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ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

Buscando a função social da disciplina de ciências, que por meio do tratamento

crítico e histórico dos conteúdos promova a socialização dos conhecimentos

científicos e tecnológicos e a democratização dos procedimentos de natureza social,

tendo em vista o atendimento de toda população que tem assegurado o direito ao

processo de escolarização.

Dessa forma, o trabalho a ser desenvolvido, será feito através de aulas e

atividades práticas desenvolvidas em diversos ambientes, na escola e fora dela:

• Com a utilização do computador; elaboração de modelos; estudos de

casos; pesquisas bibliográficas; entrevistas, dentre outros.

• Utilizaremos ainda, o trabalho de campo; visitas as indústrias e fazendas;

projetos individuais e grupos; palestras.

• Envolveremos músicas, danças, poesias, jogos, gincanas, etc.

• Recursos pedagógicos como: slides, fitas VHS, DVD′s, CD′s, CD-ROM′s

educativos.

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AVALIAÇÃO

Tendo como pressupostos, a definição explicita da concepção de ensino,

de escola e de ciência, compreendemos que a avaliação é um diagnóstico do processo

de trabalho. Pois estes pressupostos devem levar o homem para a compreensão mais

ampla da realidade social que inclui as relações homem-homem e homem-natureza.

Portanto, a avaliação se caracteriza como um processo que objetiva

explicitar o grau de compreensão da realidade, emergente na construção do conceito.

Isto se dará através de confronto de textos, trabalhos em grupos, produção de textos, a

partir de determinados conceitos, elaboração de quadro-mural, experimentações, etc.

O confronto de ideias ou conceitos construídos através das relações

estabelecidas entre homem-homem e homem-natureza, terá como objetivo fazer com

que o aluno compreenda criticamente a realidade e verificar a aprendizagem, a partir

daquilo que é básico e essencial e é fundamental que esta avaliação se processe de

forma contínua.

O trabalho pedagógico desenvolvido na escola tem como função

relacionar o que é domínio do aluno, isto é, o que ele conhece e o conhecimento

histórico produzido pela humanidade.

A apropriação e assimilação dos conceitos se darão com a interação

professor-aluno, aluno-professor. O professor interage, participa do processo e

direciona-o a partir da reflexão e incorporação da Ciência da História.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CRUZ,Daniel, São Paulo, Ática, 2002. ( Ciências e Educação Ambiental )

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BARROS, Carlos, São Paulo, Ática,2001. ( Coleção Ciências ).

VALLE,Cecília, Curitiba, Nova Didática, 2004. ( Coleção Ciências ).

Currículo Básico para a Escola Pública do Estado do Paraná – Curitiba – 1990.

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EDUCAÇÃO

FÍSICA

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APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

EDUCAÇÃO FÍSICA

Desde os primórdios, o ser humano para garantir a sua sobrevivência explorou

os meios naturais, sua diversidade, fauna, flora e relevo, buscando proteger sua família e

a comunidade as quais pertenciam, para isso saltavam,escalavam,caminhavam e/ou

corriam superando muitos obstáculos existentes na natureza, utilizando como ferramenta

o seu corpo, desenvolvendo assim, habilidades físicas para superação de obstáculos. O

corpo é o veículo que o ser humano usa para manifestar sentimentos, a exemplo das

manifestações corporais, nas danças comemorativas, em colheitas, em tempos de

guerras, até mesmo em manifestações religiosas entre outras. Neste sentido sistematizar

a educação Física nos séculos seguintes foi uma priori. Em se tratando da educação

Física escolar, situaremos a educação Física no Brasil a partir do século XIX com ênfase

no século XVIII.

No século XIX, o Brasil passava por transformações sociais, como imigração e o

rápido crescimento das cidades, necessitando assim de moralidade e ordem social. A

nova configuração de sociedade trouxe a necessidade de discussão sobre as instituições

escolares e as práticas políticas educacionais existentes no antigo regime. Entre muitas

conclusões surgiu à importância da ginástica para formação do cidadão, tornando-se

componente obrigatório nos currículos escolares, visando promover saúde do corpo,

pudor, hábitos, condizente com a vida urbana e no campo.

As práticas pedagógicas escolares da Educação Física, sofreram influências da

instituição militar e da medicina emergente do século XVIII e XIX.

Foi atribuindo à educação física a tarefa de construir corpos saudáveis e dóceis

para melhor adaptação dos sujeitos ao processo produtivo tendo como parâmetro o

conhecimento médico científico.

A consideração da educação física no contexto escolar se deu a partir da

Constituição de 1937, utilizava-a como objetivo de doutrinação e dominação, também

para conter os ímpetos da classe popular enaltecendo o patriotismo, a hierarquia e a

ordem.

Em 1942 foi promulgada a lei orgânica do ensino secundário conhecida como

Reforma Capanema, um ciclo denominado ginasial com duração de quatro anos e um

segundo ciclo de três anos, com duas opções, clássico e o científico, com a

obrigatoriedade da Educação física até aos 21 anos de idade tendo como objetivo mão

de obra adestrada, capacitada para o trabalho.

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Aos jovens brasileiros foi imposto à obrigação de defesa a pátria e deveres com

a economia, a partir de 1964, o esporte passou a ter ênfase no Brasil, os currículos

passaram a tratá-lo com critério específico, com métodos tecnicista, centrado na

competição e no desempenho cujo objetivo era formar atletas que representassem o

país em competições internacionais.

A lei 5.692/71. Em seu artigo 71, pelo decreto 6940/71, a disciplina passou a ter

legislação específica sendo obrigatória no currículo de todos os cursos e níveis dos

sistemas de ensino.

Na área pedagógica a psicomotricidade obteve destaque entre os profissionais,

na busca da legitimação da disciplina na escola, centrada na educação em movimento,

fez com que a educação Física ficasse subordinada a outras disciplinas. O movimento

era usado como meio para ensinar matemática, português etc.

Contribuindo para negação de conteúdos, até então próprios da disciplina.

A partir da década de 80, surgiram várias interrogações a respeito da

legitimidade da educação física como campo de conhecimento. Críticas eram dirigidas

aos paradigmas da Educação Física.

Já no início da década de 90 o Estado do Paraná inicia a elaboração do

currículo básico. Este currículo está embasado na pedagogia histórico-crítica da

educação.

A abordagem desenvolvimentista em base teórica, na psicologia,

desenvolvimentista é influenciada pela psicomotricidade também na psicologia do

desenvolvimento, essas abordagens não se vinculam a uma teoria crítica de educação.

As propostas seguintes são vinculadas à discussão da pedagogia crítica

brasileira passando a incorporar nas ciências humanas com contribuições da sociologia

e filosofia da educação que são: crítico superadora, crítica emancipatória. A crítica

superadora tem como objetivo da área de educação física a cultura corporal em seus

diferentes conteúdos quais sejam: esporte a ginástica, os jogos, as lutas e a dança. O

Conhecimento é sistematizado em ciclos e propõe que esse seja tratado de forma

historicizada e espiralada, considerando o grau de complexidade.

Concomitante a esse período foi re-estruturada o documento da proposta

curricular de ensino de 2ª grau, para a disciplina de educação física, com a perspectiva

de mudança e transformação. Visando uma sociedade fundamentas em valores

individuais na busca de uma sociedade mais igualitária.

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OBJETIVOS GERAIS

A Educação física como área de conhecimento, é parte integrante de uma

totalidade, definida por relações que se estabelecem na realidade social e política, busca

novos caminhos para tornar possíveis objetivos esperados, como indivíduos

emancipados com autonomia, consciente que o corpo é um veículo de comunicação e

expressão. Entender que a atividades lúdicas auxiliam no desenvolvimento da cidadania.

Que nas atividades esportivas sejam capazes de analisá-las, criticá-las também sejam

capazes de usar a criatividade pra poder transformá-las.

Reconhecer a recreação e o lazer como práticas educativas.

Elaborar e confeccionar materiais, brinquedos em grupos e/ou individual.

Utilizar vídeos e apresentar seminários, usar a dança como estímulo na busca

do aperfeiçoamento do conhecimento e usa-lo como meio de comunicação e integração

social.

Considerar a dança como ponto de vista cultural à construção para saúde e a

manifestação cultural, também no esporte ter o conhecimento para organizar atividades

entre escola e comunidade.

Saber a sistematização do conhecimento das atividades físicas, sua função

sócio-pedagógica e suas aplicabilidade. Conhecer o xadrez, sua teoria, sua prática e

suas manifestações culturais e possíveis variações, conhecer a teoria do

desenvolvimento motor e o que significa atividades motoras.

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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Para que a educação física atinja seu objetivo proposto como área de

conhecimento ao construir a proposta curricular com a participação de todos os

professores do estado do Paraná, optou-se por contemplar diferentes conteúdos

Estruturantes para o ensino fundamental é para o ensino médio. Respeitando assim as

diferentes experiências com o saber sistematizado.

Assim para o fundamental os conteúdos estruturantes são: Expressividade

corporal, e seus desdobramentos como conteúdos específicos: Manifestações

esportivas, manifestações ginásticas, manifestações estético-corporais na dança e no

teatro.

Os articuladores: O corpo que brinca e aprende. Manifestações lúdicas.

Desenvolvimento corporal e construção da saúde.

Relação do corpo com o mundo do trabalho.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

5ª SÉRIEJogos com objetivo de conhecer e reconhecer sua complexidade e limitações.Esporte através do lúdico, como reconhecimento do jogar com seus pares.Dança - livre tendo como princípio a realidade social do aluno.

Lutas - significado de lutas e o que significa herança cultural.

6ª SÉRIEJogo e esporte, cujo conteúdo busca desenvolver a capacidade de organizar os próprios jogos que decidam suas regras, entendendo que são necessárias ao coletivo.

Ginástica - Formas ginásticas que impliquem possibilidades de saltar equilibrar, balançar e girar em situações de desafios.

Dança - danças com conteúdos relacionados à realidade social dos alunos e da comunidade.Luta-capoeira como entendimento de luta na sociedade.

Folclore como resgate cultural.

7ª SÉRIEJogos/esporte, como organizar jogos, técnico-tática e entender os valores da arbitragem dos mesmos.

Ginástica utilizar o conhecimento da ginástica para construção da cidadania, visando promover a saúde do corpo.

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Danças - utilizá-la como resgate cultural

Lutas – Capoeira como herança cultural

8ª SÉRIEJogo/esporte, mas que o conteúdo possa servir de paramento em decisões de níveis de sucessos.

Ginásticas – visando a saúde do corpo.

Dança-Técnica e expressividade aprimoradas e/ou mímicas com temas que atendam às necessidades e interesses dos alunos criados ou não por eles próprios.

Lutas-capoeira como historicidade.

Folclore resgate cultural.

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ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

A Educação Física tem como caminhada uma abordagem biológica,

antropológica, sociológica, psicológica, filosófica e política das práticas corporal,

justamente por sua constituição, interdisciplinar ela faz parte do projeto geral de

escolarização e deve estar articulada ao projeto político pedagógico da escola, seu

comportamento é sempre em favor da formação humana.

É de grande importância que o professor saiba como trabalhar com o

capitalismo. Que dita formas de agir com o corpo, assim teremos o esporte que pode

servir de potencializador das medidas.

As lutas, considerando as concepções e os aspectos voltados a sua história,

dissidência e herança cultural.

A ginástica, utilizar o conteúdo ginástico para a construção da cidadania visando

promover a saúde do corpo, como: pudor, hábitos condizente com a vida urbana e do

campo. Levando o educando a entender que o corpo humano deve se visto como um

todo dinamicamente integrado e articulado, os diferentes aparelhos e sistema que o

compõem devem ser percebidos em suas funções específicas mais ao mesmo tempo

integrado para a manutenção do todo, destacando ainda que as interações com o meio,

respondem pela manutenção da integração do corpo.

Que entenda que as atividades lúdicas auxiliam no desenvolvimento da

cidadania.

Assim utilizar das atividades lúdicas para a conscientização de que os próprios

seres vivos, com sua diversidade e suas inter-ralações, mantêm as condições para sua

própria sustentabilidade, na perspectiva da reversão da crise sócio-ambiental e da

reconstrução da relação homem-natureza. Reconhecer a recreação e lazer como

práticas educativas e utilizar essas atividades de modo a levar o educando, a refletir e

compreender as diversidades que compõem o mundo em que vivemos.

A dança como uma das formas mais primitivas de representação de cultura de

diversos povos, com enfoque nos modismo emergente de toda a natureza.

Motricidade, através de o conhecimento motor, levar os indivíduos a analisar e

compreender o sistema capitalista e como se dá trabalho e consumo.

O jogo que na sociedade capitalista é apropriado como forma de justapor a suas

intencionalidades as regras e preceitos a serem seguidos pelos indivíduos levando-os a

organizar atividades de lazer e recreação dentro da escola. Que enfatizam a importância

do movimento e da expressão corporal de um povo.

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Utilizar a disciplina com fins recreativos que impliquem desenvolvimento e

capacidade de organizar seus próprios jogos e suas regras.

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AVALIAÇÃO

Este processo deve ser permanente e acumulativo, onde o professor organizará

e reorganizará o seu trabalho, possibilitando que os alunos construam uma perspectiva

positiva em relação ao seu futuro.

Com uma avaliação diagnóstica tanto para o professor como para o aluno onde

possam revisar o desenvolvimento, buscando, identificar os possíveis problemas que

surgirem, bem como buscar novos caminhos que levem a superação destes problemas

existentes, possibilitando assim a reflexão dos alunos e posicionamento crítico na

construção da relação com mundo.

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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

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MEDINA, João Paulo S., A EDUCAÇÃO FÍSICA CUIDA DO CORPO... E “MENTE”. Campinas SP, Editora Papiros, 2004.

METODOLOGIA do Ensino da Educação Física/ Coletivo de Autores, São Paulo,

Cortez, 1992.

DARIRO, Soraya Cristina, ANDRADE, Irene Conceição. EDUCAÇÃO FÍSICA NA

ESCOLAIMPLICAÇÕES PARA PRÁTICA PEDAGÓGICA. Ed.Guanabara Koogan

s.a.2005.

Kunz, Elenor - Transformação Didático-pedagógica do esporte. Ed.Unijuí,

2003. R.S.

Diretrizes e Bases do Ensino Médio e fundamental do estado Paraná 2006.

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ENSINO

RELIGIOSO

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ENSINO RELIGIOSO

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

O Ensino Religioso fundamenta-se na fenomenologia religiosa e objetiva

instrumentalizar o aluno com o conhecimento do fenômeno religioso, tendo como ponto

de partida à realidade sociocultural do mesmo, com enfoque centrado no conhecimento

religioso, historicamente produzido e acumulado pela humanidade, sem perder de vista

as questões que se relacionam ao aprendizado da convivência baseada em valores

éticos.

O Ensino Religioso visa a propiciar aos educandos a oportunidade de

identificação, de entendimento, de conhecimento, de aprendizagem em relação às

diferentes manifestações religiosas presentes na sociedade, de tal forma que tenham a

amplitude da própria cultura em que se insere. Essa compreensão deve favorecer o

respeito ‘a diversidade cultural religiosa, em suas relações éticas e sociais diante da

sociedade, fomentando medidas de repúdio a toda e qualquer forma de preconceito e

discriminação e o reconhecimento de que todos nós somos portadores da singularidade.

O Ensino Religioso permite ainda, que os educandos possam refletir e

entender como os grupos sociais se constituem culturalmente e como se relacionam com

o Sagrado. E também, compreender suas trajetórias, suas manifestações no espaço

escolar, estabelecendo relações entre culturas, espaços e diferenças, para que no

entendimento destes elementos o educando possa elaborar o seu saber, passando a

entender a diversidade de nossa cultura, marcada pela religiosidade.

OBJETIVOS

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• Proporcionar o conhecimento e a compreensão do fenômeno religioso, a partir

das experiências religiosas percebidas no contexto sociocultural do aluno.

• Analisar o papel das Tradições Religiosas na estruturação e manutenção das

diferentes culturas.

• Contribuir para a formação da cidadania e convívio social baseado no respeito

às diferenças.

• Construir por meio da observação, reflexão, informação e vivencia de valores

éticos o diálogo inter-religioso e consequentemente, a superação de

preconceitos.

• Promover a educação para a paz, desenvolvendo atitudes éticas que

qualifiquem as relações do ser humano consigo mesmo, com o outro e com a

natureza.

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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

5ª SÉRIE

I RESPEITO À DIVERSIDADE RELIGIOSA

II LUGARES SAGRADOS

III TEXTOS ORAIS E ESCRITOS – SAGRADOS

IV ORGANIZAÇÕES RELIGIOSAS

6ª SÉRIE

I UNIVERSO SIMBOLICO RELIGIOSO

II RITOS

III FESTAS RELIGIOSAS

IV VIDA E MORTE

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ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

A metodologia do Ensino Religioso é dinâmica, permitindo a interação, o

diálogo e uma postura reflexiva perante a vida e o fenômeno religioso. A abordagem

interdisciplinar do conhecimento é um princípio importante para a estruturação curricular.

Sendo o Ensino Religioso, uma área de conhecimento ele é enfocado em articulação

com os demais aspectos da cidadania e com outras áreas de conhecimento.

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AVALIAÇÃO

O caráter da avaliação no Ensino Religioso parte do princípio de inclusão e

não de exclusão. O aluno se auto-avalia e é avaliado para tomar consciência sobre o que

já aprendeu, ou seja, sobre os avanços atingidos na aprendizagem e saber onde deve

investir mais esforços para melhorar e superar as dificuldades.

Ao professor a avaliação permite conhecer o progresso do aluno e objetiva

rever, reorganizar e recriar a sua prática e seus instrumentos utilizados no trabalho

pedagógico.

Para a escola a avaliação possibilita diagnosticar as dificuldades e limites

da ação pedagógica, além de definir prioridades.

Portanto, a avaliação no Ensino Religioso é processual e permeia toda a

prática no cotidiano da sala de aula.

Numa etapa inicial a avaliação tem o caráter investigativo, permite ao

professor conhecer o que os alunos já sabem sobre o conteúdo a ser trabalhado, levanta

dados para que possa conduzir a ação pedagógica de forma adequada, serve para

encaminhar a construção e reconstrução do conhecimento mais elaborado.

O seguinte momento da avaliação deve ser pensado e organizado de forma

sistemática, conforme os conteúdos significativos e selecionados, com a intenção de

construir o conhecimento. Esta etapa avaliativa pode ser efetivada através de registros

em tabelas, gráficos, listas, análises das produções, atividades onde se pretende avaliar

a aprendizagem de conteúdos específicos, auto-avaliação escrita ou oral na qual o aluno

pode conhecer o seu progresso na aprendizagem.

A apropriação do conteúdo que fora antes trabalhado pode ser observado

pelo professor em diferentes situações de ensino e aprendizagem. Pode se avaliar, por

exemplo, em que medida o aluno expressa uma relação respeitosa com os colegas de

classe que têm opções religiosas diferentes da sua, aceita as diferenças e,

principalmente, reconhece que o fenômeno religioso é um dado da cultura e da

identidade de cada grupo social, emprega conceitos adequados para referir-se às

diferentes manifestações do sagrado.

Este mapeamento de resultados informa se o ensino atingiu as metas

definidas conforme o ciclo ou série e é demonstrado por meio de um parecer descritivo,

sem implicar em aprovação ou reprovação do aluno.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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ALMEIDA, Cleide Rita S. e outros. O Humano, Lugar do Sagrado. São Paulo: Olho d’Água, 2ª. edição, 1995. ALVES, Rubem. O que é Religião. São Paulo: Brasilense, 1981. AZEVEDO, Marcelo de C. Modernidade e Cristianismo. O desafio da inculturação. São Paulo: Loyola, 1981. BOFF, Leonardo. Ecologia Mundialização Espiritualidade A emergência de um novo paradigma. São Paulo, SP: Ática, 1993. BOWKER, John. Para entender as religiões. São Paulo: Ática, 1997. CNBB. O Ensino Religioso – estudos n.49. São Paulo: Paulinas, 1988. CATÃO, Francisco. A Educação no mundo pluralista: por uma educação da liberdade. São Paulo: Paulinas, 1993. FINE, Dorren. O que sabemos sobre o judaísmo. São Paulo: Callis, 1998. GANERI, Anita. O que sabemos sobre o budismo. São Paulo: Callis, 1999. GANERI, Anita. O que sabemos sobre o hinduísmo. São Paulo: Callis, 1998. GRAMSCI, Antônio. Concepção dialética da História. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1989. HADDAD, Jamil Almansur. O que é Islamismo. São Paulo: Brasiliense, 1982. HELLERN, V.; NOTAKER, H.; GAARDER, J. O livro das religiões. São Paulo: Cia das Letras, 2000. LUCKESI, Cipriano C. Avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo: Cortez, 1995. SCHLESSINGER, Hugo. As religiões ontem e hoje. São Paulo: Paulinas, 1982. STACONE, Giusepe. Filosofia da religião: pensamento do homem ocidental e o problema de Deus. 2ª. Ed. Petrópolis: Vozes, 1991. WILGES, Irineu. Cultura Religiosa. As Religiões do Mundo. Petrópolis: Vozes, 1984.

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GEOGRAFIA

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GEOGRAFIA

APRESENTAÇÃO

Até o séc. XIX, não havia sistematização da produção geográfica. Os

estudos relativos a este campo do conhecimento estavam dispersos em obras diversas

desde literária até relatórios administrativos e por isso, “os temas geográficos estavam

legitimados como questões relevantes, sobre as quais cabiam dirigir indagações

científicas”. (Moraes, 1987, 41)

Já no imperialismo do séc. XIX, foram criadas diversas sociedades

geográficas que tinham apoio dos estados colonizadores como: Inglaterra, França e

Prússia (hoje, atual Alemanha).

As expedições científicas organizadas por estas sociedades subsidiaram o

surgimento das escolas nacionais de pensamento geográfico – destacando e escola

alemã e francesa.

O pensamento geográfico da escola alemã, teve como percursores

Humboldt (1769-1859) e Hitler (1779-1859), mas coube a Ratzel (1844-1904) destaque

como fundador da geografia sistematizada, institucionalizada e considerada científica.

O pensamento geográfico da escola francesa, por sua vez, teve como

principal representante Vidal de La Blache (1845-1918).

Na Europa a Geografia já se encontrava presente nas universidades desde

o Sec. XIX, enquanto no Brasil essa disciplina foi inserida no mesmo século de forma

indireta, nas séries iniciais (1ª a 4ª). Já no ensino médio foi introduzida no Colégio Pedro

II no Rio de Janeiro, com o artigo 3º do Decreto de 02/12/1837.

Mas a Geografia só foi institucionalizada no Brasil na década de 1930.

Essa disciplina foi desenvolvida de uma forma decorativa / enciclopedista,

na época dos governos autoritários e conhecida como Geografia Tradicional.

Ao longo da segunda metade do século XX, houve transformações que

originaram novos enfoques para a análise do espaço geográfico. Essas mudanças que

marcaram o período histórico do pós Segunda Guerra Mundial desencadearam tanto

reformulações teóricas na Geografia, quanto o desenvolvimento de novas abordagens

para os campos de estudo desta ciência. No Brasil, o percurso dessas mudanças foi

afetado pelas tensões políticas dos anos 60, que levaram a modificações no ensino de

Geografia e na organização Curricular da escola.

O Golpe Militar de 1964 provocou mudanças substanciais em todos os

setores sociais, inclusive no âmbito educacional. Essa adequação implicou em reformas

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na educação universitária pela Lei 5540/88 e no ensino fundamental e médio pela Lei

5692/71 (Penteado, 1994). Essas leis tinham por finalidade adequar a educação a

crescente necessidade de formação de mão de obra para suprir a demanda que o surto

industrial brasileiro, conhecido como milagre econômico, geraria tanto no campo quanto

na cidade.

Esta lei afetou principalmente as disciplinas relacionadas as ciências

humanas e instituiu a área de estudo denominada de Estudos Sociais, que no Ensino

Fundamental envolveria os conteúdos de Geografia e História. No Ensino Médio forma

impostas as disciplinas de OSPB (Organização Social e Política do Brasil) e Educação

Moral e Cívica, em prejuízo a Filosofia e Sociologia.

O ensino da área de estudo, transformada em disciplina de estudos

Sociais, não garantia a inter-relação entre os conteúdos de Geografia e História,

tornando essa disciplina meramente ilustrativa e superficial. A disciplina de estudos

Sociais teve um período de vigência de mais de uma década. Nos anos 80, ocorrera

movimentos, visando ao desmembramento da disciplina de estudos Sociais e o retorno

da Geografia e da História.

No Estado do Paraná, esse movimento iniciou-se 1983, quando foi

produzido um documento, enviado a Secretaria de estado da educação, que resultou no

Parecer 332/84 do Conselho Estadual de Educação permitindo às escolas optar por

ensinar Estudos Sociais ou as disciplinas de História e Geografia separadamente.

O desmembramento em disciplinas autônomas só ocorreu após a

Resolução nº 06 de 1986 do Conselho Federal de Educação (PENTEADO, 1994;

MARTINS, 2002).

As discussões teóricas que se sobressaíram do pós Segunda Guerra,

centraram-se em torno do movimento da geografia Crítica.

Esse movimento adotou o método de materialismo histórico-dialético para

os estudos geográficos e para a abordagem dos conteúdos de ensino da geografia. A

chamada geografia Crítica, como linha teórico-metodológica do pensamento geográfico,

deu novas interpretações aos conteúdos geográficos e ao objeto de estudo da geografia,

trazendo as questões econômicas, sociais e políticas como fundamentais para a

compreensão do espaço geográfico.

No Paraná, essas discussões ocorreram no final da década de 80 em

cursos de formação continuada e discussões sobre reformulação Curricular promovidos

pela Secretaria de Estado da educação que publicou em 1990, o “Currículo Básico para

a Escola Pública do Paraná”.

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A abordagem teórica crítica proposta para o ensino da geografia que

compreendia o espaço geográfico como social, produzido pela sociedade humana.

Tal proposta apresentava uma ruptura no ensino da geografia em relação a

chamada Geografia Tradicional.

A compreensão e incorporação da Geografia Crítica foi gradativa e

inicialmente vinculada tanto aos programas de formação continuada que aconteceram no

final dos anos 80 e início dos 90, quanto a utilização dos livros didáticos escritos a partir

daquela perspectiva teórico. No entanto, essa incorporação da Geografia Crítica pela

escola sofreu avanços e retrocessos em função do conceito histórico e das condições

políticas dos anos 90, nessa década aconteceram reformas políticas e econômicas

vinculadas ao pensamento neoliberal que atingiram a educação. Com a produção e

aprovação da nova Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional (LDB 9394/96), bem

como a construção a poucas mãos, dos PCNs (Parâmetros Curriculares Nacionais).

Hoje os estudos geográficos abordam a relação sociedade x natureza com

um olhar crítico sobre as relações de produção, as quais levam a degradação dos geo

sistemas e sobre as relações políticas que se estabelecem entre os lugares onde os

recursos naturais são encontradas.

No atual modo capitalista de produção, refletir sobre onde as coisas se

localizam implica em pensar nas relações de poder que envolvem essa localização, bem

como tudo que esteja contido nesse lugar.

Portanto, entender o onde implica em relaciona-lo com o como é o lugar?

Por que esse lugar é assim? Por que as coisas estão dispostas dessa maneira? Qual

significado deste ordenamento espacial? Quais as consequências deste ordenamento

espacial?

As transformações do espaço geográfico ocorridas nos lugares que

participam das relações globais de produção e de mercado, entre outras tem

apresentado hoje, um ritmo mais veloz e impactante do que no passado.

Assim, para entender as questões próprias do campo de estudo da

Geografia, é preciso compreender e interpretar a realidade social, econômica, política,

cultural e ambiental do espaço geográfico de forma integrada.

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OBJETIVO GERAL

Analisar e interpretar o espaço geográfico, levando á compreensão de

como, onde, quando e porque deste ordenamento espacial, bem como suas

consequências.

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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E ESPECÍFICOS

5ª SERIE

Introdução ao estudo da geografia

O que é Geografia?

Para que serve a Geografia?

Qual a importância da Geografia?

Como se aprende a Geografia?

Os objetivos da Geografia

O homem, as paisagens e o espaço geográfico

O que são paisagens

A modificação da paisagem

Paisagem cultural e geográfica

O lugar e a localização no espaço geográfico

O que é lugar

A orientação no espaço geográfico

Os equipamentos de orientação

Coordenadas geográficas

Representação do espaço geográfico

mapas

Interpretação de mapas- recursos visuais cartográficos

Escalas

Tipos de mapas

Evolução de mapas ao longo da historia

Globo terrestre, plantas e maquetes

População/crescimento e condições socioeconômicas

As pesquisas e as fontes de informações

População absoluta/relativa

População e os setores da economia

Característica da população mundial

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Noções dos aspectos naturais do Brasil

Clima

Hidrografia

Relevo

Vegetação

Atividades econômicas no Brasil

Atividade industria

Agricultura

Pecuária

Comércio

Transportes

Comunicações

Turismo

As fontes de energia

Fontes renováveis e não renováveis

6ª SÉRIE

Brasil: extensão territorial e posição geográfica

O Brasil na América do sul

O Paraná na América do Sul

Formação do território brasileiro

Limites, fronteiras e divisão política atual

Limites do município e Paraná

Formação territorial e organização espacial

Regionalização no Brasil

A regionalização

Divisão regional oficial do IBGE

Os três complexos regionais ( centro- sul, nordeste e Amazônia)

A urbanização brasileira

Urbanização

Êxodo Rural e urbanização

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O crescimento das cidades

A urbanização no Paraná

As desigualdades sociais no Brasil

Crescimento econômico e concentração de riquezas

Saneamento básico, vacinação, renda e mortalidade infantil

Os indicadores sociais brasileiros

Analfabetismo

Expectativa de vida

7ª SERIE

A Divisão ou Regionalização do Mundo em Continentes e oceanos

A Distribuição dos oceanos e continentes no Globo terrestre, e área por eles ocupada.

Surgimento das terras emersas e das águas.

A teoria da deriva dos continentes e das placas tectônicas

A divisão do mundo em países.

Divisão do Mundo em países capitalistas e socialistas após a II guerra mundial

O Capitalismo e a formação do espaço mundial

O Capitalismo comercial

O capitalismo Industrial

O capitalismo financeiro

A grande crise do Capitalismo

A atual fase do capitalismo

A revolução técnico - cientifica e a globalização

O mundo Globalizado

As novas profissões

Noções de fuso horários

Fusos horários no Brasil

Desenvolvimento / subdesenvolvimento

Divisão Norte e Sul

As origens da dependência

A Divisão Internacional do Trabalho

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A Independência Política e dependência Econômica

O Índice de Desenvolvimento Humano ( IDH)

Continente Americano

Aspectos gerais do continente americano

As divisões ou regionalizações da América

A posição das terras no globo terrestre ( América do Norte, Central e Sul)

Divisão histórico-cultural da América ( América Anglo-saxônica e América Latina)

A divisão com base no nível desenvolvimento econômico e no sistema socioeconômico

dos países americanos

Regionalização com base nas características especificas da economia e do nível

tecnológico dos países e colônias

Tipos de colonização implantados na América

Colonização de povoamento

Colonização de exploração

Aspectos físicos do continente americano

Relevo

Hidrografia

Clima

Vegetação

População americana

Os primeiros habitantes da América ( Os Astecas, Maias e Incas)

O crescimento e a distribuição da população na América

População economicamente ativa e inativa

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8ª SÉRIE

O século XXI – geopolítica e a economia mundial

O mundo globalizado

As mudanças no mundo após a primeira e segunda guerra mundial

A situação político-econômica do espaço mundial no inicio do século XXI

Geopolítica dos recursos naturais

Os problemas ambientais no Brasil e no Mundo

Os movimentos ambientalistas

Europa- localização

Aspectos naturais da Europa

Relevo

Hidrografia

clima

Vegetação

Europa – sociedade

A População

A imigração e o racismo

A pobreza no Primeiro Mundo

A religião

A composição étnica

Europa – espaço econômico

As atividades econômicas da Europa

Ásia

Os aspectos socioeconômicos

A sociedade

Os aspectos naturais

África

O espaço natural africano

O espaço socioeconômico africano

Oceania

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Um continente de contraste socioeconômico

O espaço natural

A população

O espaço econômico

Antártida

Características gerais da Antártida

Bases cientificas da Antártida

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ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

O ensino de geografia deve servir para a compreensão das semelhanças e

diferenças, as permanências e transformações do modo de vida sócio-cultural,

ambiental, político e econômico, no presente, no passado, mediante a leitura de

diferentes obras humanas

As Informações vão se discernir sobre o fato de que épocas precedentes

deixaram, intencionalmente ou não, indícios de sua passagem que foram descobertas,

conservadas e ou modificadas pelas coletividades .

Uma maneira valiosa de se iniciar o estudo do espaço é mediante uma

pesquisa previa dos elementos que o constituem, e esta pode ser apoiada em material

bibliográfico, fotográfico e pela sistematização das observações feitas pelos alunos,

podendo os mesmos problematizarem, formularem questões e levantarem hipóteses que

impliquem investigação mais aprofundadas que demandem novos conhecimentos.

Para ampliar a compreensão do espaço geográfico e suas transformações podem serem

utilizados trabalhos práticos como maquetes, mapas, fotografias áreas, entrevistas,

relatos, músicas, filmes, entre outros, que tragam novas informações e ampliem as que

eles já possuem.

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AVALIAÇAO

A avaliação deve ser mais que definir uma nota ou estabelecer um

conceito, devendo ser continua e priorizar a qualidade do processo de aprendizagem e o

desenvolvimento do aluno ao longo do ano letivo.

Desta forma deve ser diagnostica e contínua, considerando que os alunos

possuem ritmos e processos de aprendizagem diferentes. Sendo Continua e diagnostica

a aponta as dificuldades, possibilitando que a intervenção pedagógica aconteça sempre.

A avaliação deve ser formativa e somativa, registrada de forma organizada

e criteriosa, não apenas através de avaliação escritas, mas também leituras,

interpretações de fotos, imagens, gráficos, tabelas, mapas e pesquisas bibliográficas. E

ainda a elaboração de relatório, apresentação de seminários, construção de maquetes,

entre outras, de acordo com o conteúdo trabalhado.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ADAS, Melhem. Geografia- O Brasil e suas Regiões Geo-econômicas. Moderna, 1996

ADAS, Melhen. Geografia – O Subdesenvolvimento e o Desenvolvimento Mundial e o

Estudo da América. Moderna, 2000.

LUCCI. Elian. A. e BRANCO A. Lázaro. Geografia . Homem & Espaço- Saraiva, 2004.

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HISTÓRIA

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HISTÓRIA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

O estudo de História é de muita importância na formação de nossos alunos,

pois o processo de ensino da disciplina tem como objetivo formar cidadãos dotados de

visão crítica da realidade e de espírito participativo.

Entendemos por visão crítica, a capacidade de compreender o significado

dos diversos acontecimentos do mundo contemporâneo e de tudo que se relaciona a ele.

Ao compreender esses significados, o aluno poderá posicionar-se diante das diversas

situações do dia a dia, identificando como elas interferem em sua realidade e, sobretudo,

na do grupo social a que pertence. Entender por exemplo os significados do discurso

político permitem aos cidadãos avaliar adequadamente as consequências de votar nele

ou não.

Outro sentido do ensino de História é formar cidadãos dotados de espírito

participativo. A democracia só se constrói com participações. E participação ocorre tanto

no nível das atividades em sala de aula, quanto em um grêmio estudantil, em uma

associação.

Vale lembrar que visão crítica e espírito participativo são duas faces

diferentes da mesma moeda. Não existe uma sem a outra. O objetivo final é formar

alunos com consciência histórica, cientes e responsáveis pelo seu mundo, pelas pessoas

que o cercam e pelo futuro que irão legar às novas gerações.

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OBJETIVOS GERAIS

Espera-se que ao longo do ensino fundamental, os alunos possam, através do

conhecimento construído, ser capaz de:

• Conhecer e respeitar o modo de vida de diferentes grupos, em diversos tempos e

espaços, em suas manifestações culturais, econômicas, políticas e sociais,

reconhecendo semelhanças e diferenças entre eles, continuidade e

descontinuidade, conflitos e contradições sociais.

• Reconhecer que o conhecimento histórico é parte de um conhecimento

interdisciplinar.

• Questionar sua realidade, identificando problemas e possíveis soluções,

conhecendo formas político-institucionais e organizações da sociedade civil que

possibilitem modos de atuações.

• Ter iniciativas e autonomia na realização de trabalhos individuais e coletivos.

• Posicionar-se de maneira criativa, responsável e construtiva nas diferentes

criações sociais, utilizando algo como forma de mediar conflitos e tomar decisões

coletivas.

• Refletir sobre as transformações tecnológicas e nas modificações que elas geram

no modo de vida das populações e nas relações de trabalho.

• Compreender a cidadania como participação social e política, assim como

exercício de direitos e deveres políticos, civis e sociais, adotando no dia a dia

atitudes de solidariedade, cooperação e repúdio as injustiças, respeitando o outro

e exigindo para si mesmo o respeito.

• Analisar atitudes e situações que podem resultar em discriminação e injustiça

social.

• Conhecer mais de perto a cultura afro-brasileira que tem presença marcante: na

música, na língua, na alimentação e na religião da nossa cultura.

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CONTEÚDOS

5ª Série

Das origens do homem ao seculo V, diferentes trajetórias, diferentes culturas:

• Produção do Conhecimento Histórico.

• Articulação da Historia com outras áreas do conhecimento.

• A Pré – História – Arqueologia no Brasil.

• O começo da História.

• As primeiras civilizações na África, Europa e Ásia.

6ª Série

Da Europa medieval á expansão e consolidação do território brasileiro – século V ao

século XVII:

• A Europa Medieval.

• As Grandes Mudanças

• A América antes dos europeus.

• A chegada dos europeus na América.

• Formação da sociedade brasileira e americana.

• Expansão e consolidação do território.

• O escravismo colonial, a civilização do açúcar.

• A América espanhola.

7ª Série

A mudança da velha ordem – política, econômica e social á república no Brasil – séculos

XVII à XIX:

• A revolução Inglesa e o liberalismo.

• O Iluminismo.

• O século do ouro no Brasil.

• A Revolução Francesa.

• As revoltas anticoloniais.

• A Revolução Industrial.

• A Construção da Nação brasileira.

• Emancipação política do Paraná.

• A Guerra do Paraguai.

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• O processo de abolição da escravidão.

• A América no século XIX.

• Os primeiros anos da República.

8ª Série

Dos primeiros anos da república ao mundo contemporâneo: do século XX ao XXI:

• A República Velha.

• A primeira Guerra Mundial e a Revolução Russa.

• A Semana de 22 e o repensar da nacionalidade.

• A Revolução de 30 e o período Vargas.

• Populismo no Brasil e na América latina.

• Ascensão dos regimes totalitários – A Segunda Guerra Mundial.

• Construção do Paraná Moderno.

• O Regime Militar no Brasil e no Paraná.

• Movimentos de Contestação no Brasil.

• Redemocratização.

• O Brasil e o Paraná no contexto atual – Análise e Reflexão.

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ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

Ensinar História implica mudança de comportamento, de atitudes que

sirvam para a vida: na Escola e fora dela. Diversas maneiras podem ser utilizadas para

que os alunos se sintam estimulados a construir seu conhecimento:

• Desenvolver atividades com diferentes fontes de informação: jornais, livros,

revistas, filmes, fotografias.

• Estimular a pesquisa, a organização das informações coletadas e os

procedimentos para visitas e estudo do meio.

• Promover estudos sobre modo de vida e de costumes que convivam na mesma

localidade.

• Propor a criação de murais e exposições. Estimular a criatividade expressiva.

• A organização das atividades devem priorizar trabalhos em duplas e pequenos

grupos, favorecendo as trocas e interações: professor – aluno, aluno – professor e

conteúdos estudados.

• É importante que o professor deixe bem claro seu plano de trabalho para os

alunos e retome, sempre que necessário à proposta inicial, afim de que eles

possam decidir novos procedimentos no decorrer das atividades.

• O professor deve estar sempre no papel de orientador, facilitador, criador de

desafios para estimular a investigação do aluno.

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AVALIAÇÃO

Diante do conceito de que a Escola não é mais o lugar onde uma geração

passa para outra um acervo de conhecimentos e sim o espaço onde as relações

humanas são moldadas, a avaliação deve ser voltada no sentido da constatação do seu

principal objetivo. Assim sendo, a escola deve ser usada para aprimorar valores e

atitudes, além de capacitar o indivíduo na busca de informações, onde quer que elas

estejam para usá-las no seu cotidiano. Para isso serão utilizados problemas complexos e

tarefas contextualizadas onde deve existir o acompanhamento contínuo da

aprendizagem, visando o diagnóstico do que aprenderam e de suas dificuldades no

percurso, indicando a necessidade de novas intervenções, para que todos possam

chegar ao aprendizado.

A avaliação será contínua, somatória e diagnóstica.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BARNAVI, Élie. História Universal dos Judeus.

BUENO, Eduardo. A Viagem do Desenvolvimento. Ed. Objetiva.

COSTA, Viotti da, Emilia. Da Senzala á Colônia.

PILLETI, Nelson e Claudino. História e Vida. Ed. Ática.

Revista Nossa História. Ed. Vera Cruz.

ROBERTS, J. M. História do mundo.

SCHMIDT, Maria Auxiliadora M. S. Histórias do Cotidiano Paranaense. Ed. Letraviva.

SCHMIDT, Mario. Nova história Critica. Ed. Nova Fronteira.

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LÍNGUA

PORTUGUESA

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LÍNGUA PORTUGUESA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A Língua Portuguesa, enquanto disciplina escolar, passou a integrar os

currículos escolares brasileiros somente nas últimas décadas do século XIX, depois de já

há muito organizado o sistema de ensino. Contudo, a preocupação com a formação do

professor dessa disciplina teve início apenas nos anos 30 do século XX.

Levando-se em conta o tempo decorrido desde a chegada, aqui, dos

primeiros conquistadores europeus, pode-se tomar os cento e poucos anos da disciplina

e os quase oitenta de preocupação com a formação dos professores como fato recente.

Acrescente-se a isso que a formação da nação brasileira deve à língua muito de sua

identidade. Nesse aspecto, tencionando o uso culto da língua, emergem, no nível

popular, coloquial, práticas de língua que definem muitos aspectos da tradição que, hoje,

correm o risco de desaparecer sob os influxos da industria cultural massiva.

Nos primeiros tempos da colônia, resultante do confronto de culturas, o que

houve foi um movimento, figurado na parte final do poema “Erros de Português” de

Oswald de Andrade, em que o índio começou por despir o português que, afastado da

metrópole, aprendeu a língua geral de origem tupi, falada em grande extensão da costa

brasileira. O isolamento dos primeiros colonos fez com que também adquirissem alguns

hábitos dos indígenas. Nesse período, não havia uma educação em moldes institucionais

e sim a partir de práticas restritas à alfabetização, determinadas mais pelo caráter

político, social e de organização e controle de classes do que pelo pedagógico. Depois

de institucionalizada como disciplina, as primeiras práticas de ensino moldavam-se ao

ensino do Latim, para os poucos que tinham acesso a uma escolarização mais

prolongada.

Em meados do século XVIII, o Marques de Pombal torna obrigatório o

ensino da Língua Portuguesa em Portugal e no Brasil. Em 1837, o estudo da Língua

Portuguesa foi incluído no currículo sob as formas das disciplinas Gramática, Retórica e

Poética, abrangendo, esta ultima, a Literatura. Somente no Século XIX, o conteúdo

gramatical ganhou a denominação de Português e, em 1871 foi criado, no Brasil, por

decreto imperial, o cargo de Professor de Português.

O ensino da Língua Portuguesa manteve a sua característica elitista até

meados do século XX, quando iniciou – se, no Brasil, a partir de 1967, “um processo de”

democratização” do ensino, com a ampliação de vagas, eliminação dos chamados

exames de admissão, entre outros fatores[...].” ( FREDERICO e OSAKABE, 2004, p. 61).

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Como consequência desse processo de “ democratização”, a multiplicação de alunos, as

condições escolares e pedagógicas, as necessidades e as exigências culturais passam a

ser outras bem diferentes.

O ensino da Língua Portuguesa, nesse contexto, não poderia prescindir de

propostas pedagógicas que levassem em conta as novas necessidades trazidas por

esses alunos para o espaço escolar, ou seja, a presença de registros linguísticos e

padrões culturais diferentes dos até então admitidos na escola. Além disso, cabe lembrar

que no processo brasileiro de industrialização, iniciado já no governo de Getúlio Vargas,

se institucionalizou a vinculação da educação com a industrialização. A Lei 5692/71

amplia e aprofunda esta vinculação dispondo que o ensino devia estar voltado à

qualificação para o trabalho. Desse vínculo decorreu, para o ensino, a instituição de uma

pedagogia tecnicista que, na Língua Portuguesa, estava pautada nas teorias da

comunicação, com um viés mais pragmáticos e utilitário do que com o aprimoramento

das capacidades linguísticas do falante.

A disciplina de Português, com a Lei 5692/71 passou a denominar – se, no

primeiro grau, Comunicação e Expressão (nas quatro últimas séries), baseando – se,

principalmente, nos estudos de Jakobson, referentes à teoria da comunicação. Em

decorrência disso, a Gramática deixa de ser o enfoque principal do ensino de Língua e a

teoria da comunicação torna – se o referencial, embora na prática das salas de aula o

normativismo continuasse a ter predominância. Durante a década de 1970 e até os

primeiros anos da década de 1980, o ensino de Língua Portuguesa pautava – se, então,

em exercícios estruturais, técnicas de redação e treinamento de habilidades de leitura.

A necessidade de um quadro de profissionais do magistério, num curto

intervalo de tempo, lançou para um segundo plano a formação pedagógica dos

docentes, transferindo a responsabilidade do planejamento e da preparação das aulas

para o livro didático (produto da indústria cultural), que passa a orientar as atividades dos

professores. A força e a preponderância do livro didático retiraram do professor a

autonomia e a responsabilidade quanto à sua prática pedagógica, desconsiderando seu

conhecimento, experiência e senso crítico em função de um ensino reprodutista e de

uma pedagogia da transmissão. Assim, com base na estrutura dos livros didáticos, tem –

se um ensino de Literatura focado na historiografia literária e no trabalho com fragmentos

de textos, apenas. Ao invés dos textos integrais; no campo do ensino da Língua Materna,

exercícios estruturais, do tipo preenchimento de lacunas, ou questionários de simples

verificação de ocorrência, que desconsiderem as potencialidades que a interação com o

texto propiciaria para a expansão dos sentidos da leitura. Esse quadro, além dos altos

índices de evasão e repetência das classes populares, do arrocho salarial dos

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professores e da abertura indiscriminada de faculdades comprometerem ainda mais a

quantidade do ensino.

Os estudos linguísticos, centrados no texto e na interação social das

práticas discursivas, e as novas concepções sobre a aquisição da língua materna

chegaram ao Brasil em meados da década de setenta e contribuíram para fazer frente á

pedagogia tecnicista, geradora de um ensino baseado na memorização. A dimensão

tradicional de ensino da língua cedeu espaço a novos paradigmas, envolvendo questões

de uso, contextuais, valorizando o texto como unidade fundamental de análise. No

Brasil, essas ideias tomaram corpo, efetivamente, a partir dos anos 80, com as

contribuições teóricas dos pensadores que integram o Círculo de Bakhtin. Deve – se a

esses teóricos, e principalmente a Bakhtin, o avanço dos estudos em torno da natureza

sociológica da linguagem, ou seja, a língua configura um espaço de interação entre

sujeitos que se constituem através dessa interação. Ela mesma, a língua, só se constitui

pelo uso, ou seja, movida pelos sujeitos que interagem. Essa concepção diverge das

abordagens de cunho formalista – estruturais que enfocam o caráter normativo da língua.

Desde que a preocupação com a formação dos professores emergiu no

campo do ensino, pôde – se observar um movimento que procurava se libertar do ensino

normativo inicial. Embora tenha ocorrido um avanço teórico considerável nas pesquisas

acerca do ensino da língua, com enfoque nas práticas discursivas, o que se percebe é

que houve uma apropriação, por grande parte dos professores, dos novos conceitos,

sem que isso se refletisse na mudança efetiva de sua prática.

No que tange ao ensino da literatura, vigorou, até meados do século XX, a

predominância do cânone. Para esse ensino, baseado na Antiguidade Clássica, o

principal instrumento do trabalho pedagógico eram as antologias literárias. Até as

décadas de 1960 – 70, a leitura do texto literário, no ensino primário e ginasial, tinha por

finalidade transmitir a norma culta da língua, constituindo base para exercícios

gramaticais e estratégias para incutir valores religiosos, morais e cívicos. Como tentativa

de rompimento com essa prática, a abordagem do texto literário passa a centrar-se numa

análise literária simplificada, a partir de questionários sobre personagens principais e

secundários, tempo e espaço da narrativa.

A partir dos anos 70, o ensino de Literatura restringiu-se ao então 2º grau,

com abordagens estruturalistas ou historiográficas do texto literário. Na análise do texto

poético, por exemplo, utilizava – se o método francês de análise literária, ou seja,

propunha- se a análise do texto segundo as estruturas formais: rimas, escansão de

versos, ritmo, estrofes etc. Nesse processo de ensino, cabia ao professor a condução da

análise literária e aos alunos a condição de meros ouvintes. A historiografia literária, que

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ainda resiste nas salas de aula, também excluía (e exclui) o aluno de um papel ativo no

processo de leitura, ao colocá-lo em contato com intermináveis listas de autores e

resumos de obras nos quais devem ser encontrados __ à semelhança dos “caça-

palavras” __características de época estabelecidas a priori, sem nenhum estímulo à

reflexão crítica.

Atualmente, os livros didáticos, em grande medida, tendem a perpetuar

essa situação ao priorizar determinados autores para estudos diacrônicos, com base

nos períodos literários, características, biografias, fragmentos de textos, privando o aluno

de uma efetiva prática de leitura do texto literário, o que possibilitaria um real

aprimoramento do leitor e proliferação do pensamento, devido ao pouco tempo para um

ensino que pretende dar conta de uma extensa produção literária, do século XVI ao XX.

A busca da superação desse ensino normativo, historiográfico, tanto com a

quebra do cânone e a crescente valorização do leitor, bem como com a percepção da

impossibilidade de totalização ou centralização referencial, só recentemente tem

alcançado os estudos curriculares e, particularmente, os ensinos de Língua e Literatura,

seja através do impacto dos pensadores contemporâneos como Deleuze, Foucault,

Derrida e Barthes, seja através dos novos campos de saber ou novos espaços teóricos

como a Análise do Discurso, Teoria da Enunciação, Teorias da Leitura, Pensamento da

Desconstrução, etc.

A partir dos anos 80, os estudos linguísticos mobilizaram os professores

para a discussão e o repensar sobre o ensino da língua materna e para a reflexão sobre

o trabalho realizado nas salas de aula.

A proposta do Currículo Básico do Paraná, da década de 1990,

fundamentou – se em pressupostos coerentes com a concepção dialógica e social da

linguagem, delineada a partir de Bakhtin e dos integrantes do Círculo de Bakhtin, para

fazer frente ao ensino tradicional. No entanto, na análise de Barreto (2000, p. 48), a

maioria dos currículos do Brasil, ainda que apresentem uma proposta nessa linha, “ao

explicitar um conteúdo gramatical não consegue traduzi-lo em termos de uma concepção

enunciativa ou dos usos da língua, da competência textual, em situação de

comunicação, recaindo assim, no estigma da gramática tradicional, que trabalha com a

gramática da frase”.

No caso do Currículo do Paraná, pretendia-se uma prática pedagógica que

enfrentasse o normativismo e o estruturalismo e, na literatura, uma perspectiva de

análise mais aprofundada dos textos, bem como a proposição de textos significativos e

com menos ênfase na conotação moralista. As propostas, ainda segundo Barreto, já

delineavam a diferença entre a opção pelo estudo mnemônico da nomenclatura e a

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opção pela nomenclatura enquanto ferramenta de compreensão da prática textual. A

fragilidade da proposta aparece quando, na relação dos conteúdos, ainda seriados, não

se explicita, por exemplo, a relação entre os campos de conhecimento envolvidos na

produção escrita de textos, tais como a estruturação sintática, a ortografia, os recursos

gráficos – visuais, as circunstâncias de produção, a presença do interlocutor. Outro ponto

considerado pela autora é o fato de aspectos da linguística textual, fundamentais na

estruturação do texto escrito, recursos coesivos, conectividade sequencial e estruturação

temática, aparecerem como conteúdo da gramática tradicional.

Nas discussões curriculares sobre o ensino de Língua Portuguesa, os

Parâmetros Curriculares Nacionais, do final da década de 90, também fundamentaram a

proposta para disciplina de Língua Portuguesa nas concepções interacionistas ou

discursivas, propondo uma reflexão acerca dos usos da linguagem oral ou escrita. No

entanto, tendem a diluir a abordagem dessa concepção com a introdução de conceitos

pouco reconhecidos pelos professores, como por exemplo, habilidades e competências,

termos que desvelam a vinculação do currículo ao mercado de trabalho. Apresentam,

assim, a leitura de forma utilitarista, o ler para subsidiar o que e como escrever, e uma

abordagem meramente conceitual da literatura no Ensino Fundamental ou, mesmo, a

sua desconsideração no Ensino Fundamental. (Suassuna, 1998).

Nessa perspectiva, os fundamentos teóricos que estão alicerçados a

discussão sobre o ensino de Língua e Literatura requerem novos posicionamentos em

relação às práticas de ensino, seja pela discussão crítica dessas práticas, seja pelo

envolvimento direto dos professores na construção de alternativas.

Vivemos numa sociedade letrada, imersos em imagens, fotografias,

letreiros, manchetes, jornais, placas de rua, sinais de trânsito, cartões de crédito,

cheques, notas fiscais, documentos, rótulos, revistas..., a habilidade de leitura se torna

indispensável à vida.

Somos leitores em tempo integral, mas não lemos do mesmo jeito um livro

de literatura e um manual de instrução, uma notícia de jornal e um verbete de

enciclopédia. Essas situações de leitura têm cenário, contexto e finalidades peculiares:

divertir-se, emocionar-se, manter-se informado e atualizado, aprender a utilizar um novo

aparelho, preparar um prato especial, executar uma ação... Enquanto lemos, dialogamos

com lembranças, emoções, impressões, informações, que nos ajudam a interagir,

compreender o que dizem os escritores em suas obras.

Cabe ao leitor lançar mão dos conhecimentos armazenados, de suas

experiências anteriores para construir de um jeito bem pessoal um sentido para o texto.

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As mudanças propostas para o ensino da Língua Portuguesa têm como

objeto de ensino a linguagem. Os currículos são organizados privilegiando a língua em

uso. Eles vêm atender à crescente exigência de letramento no mundo. Até a década de

1980 era possível focar um trabalho, digamos, em textos mais escolares e literários. Com

as novas tecnologias e as mudanças no mundo do trabalho e das comunicações em

geral, torna-se necessária uma variedade muito maior de conhecimento de gêneros do

que naquelas décadas, pois já não bastam as noções de tipo de texto e a gramática que

tínhamos até então. Hoje é preciso ter conhecimento do gênero, formar os alunos para o

uso da língua.

Diante de tamanha diversidade de gêneros textuais, deve-se pensar num

projeto voltado para a comunidade onde a escola está inserida, levando em conta a

realidade do local. É preciso conhecer a cultura, isso inclui mapear os níveis e tipos de

letramento dessa comunidade: As pessoas leem o quê? Utilizam a leitura para quê?

Assim, é possível aproximar os alunos de outras formas de leitura e ampliar

seu repertório cultural, além disso, o trabalho não fica aborrecido, não provoca

indisciplina, desistência nem resistência.

O repertório faz toda a diferença. Faz-se necessário que o professor tenha

um repertório vasto: lê jornais, revistas, livros de literaturas com regularidade. Isso facilita

o domínio dos gêneros que circulam nesses suportes. É essencial ser usuário frequente

da leitura e da escrita, rever valores e conhecer as peculiaridades da cultura local.

No trabalho de produção textual a situação de produção (o que escrevo,

com que finalidade, para quem ler, para circular em que suporte...) não pode tornar-se

artificial, é preciso, portanto, entender o funcionamento da esfera de circulação da

instituição que o produz, assegurando a condição original do gênero.

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OBJETIVOS GERAIS

• Empregar a língua oral em diferentes situações de uso, sabendo adequá-la a

cada contexto e interlocutor, descobrindo as intenções que estão implícitas nos

discursos do cotidiano e posicionando-se diante dos mesmos;

• Desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas realizadas por meio

de práticas sociais, considerando-se os interlocutores, os seus objetivos, o

assunto tratado, os gêneros e suportes textuais e o contexto de produção /leitura;

• Refletir sobre os textos produzidos, lidos ou ouvidos, atualizando o gênero e tipo

de texto, assim como os elementos gramaticais empregados na sua organização;

• Aprimorar, pelo contato com os textos literários, a capacidade de pensamento

crítico e a sensibilidade estética dos alunos, propiciando através da Literatura, a

construção de um espaço dialógico que permita a expansão lúdica do trabalho

com as práticas da oralidade, da leitura e da escrita.

• Abordar a cultura afro-brasileira.

É importante ressaltar que tais objetivos e as práticas deles decorrentes

supõem um processo longitudinal de ensino e aprendizagem que por meio da inserção e

participação dos alunos em processos interativos com a língua oral e escrita, inicia-se na

alfabetização, consolida-se no decurso da vida acadêmica do aluno e não se esgota no

período escolar, mas se estende por toda a sua vida.

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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

O conteúdo deve assumir características flexíveis, constituídas dentro da

mobilidade histórica. Possibilitando o diálogo com conceitos diversos que, somados,

conseguem abranger toda a complexidade que envolve o processo de uso da língua.

Assumindo-se a concepção de língua como prática que se efetiva nas

diferentes instâncias sociais, acorda-se que o objeto de estudo da disciplina é a língua e

o Conteúdo Estruturante de Língua Portuguesa e Literatura é o discurso, concebido

como prática social, desdobrado em três práticas, leitura, escrita e oralidade.

Domínio da Língua Oral

Objetivo geral: Desenvolver a expressão oral no sentido da adequação da

linguagem ao assunto, ao objetivo e aos interlocutores.

• Relatos (experiências pessoais, histórias familiares, brincadeiras, acontecimentos,

eventos, textos lidos (literários ou informativos, artigos, notas fiscais, documentos,

rótulos, cartões de crédito, cheque, e-mails, charge, história em quadrinhos, textos

legislativos, etc), programas de TV, filmes, entrevistas, etc.);

• Debates (assuntos lidos, acontecimentos, situações polêmicas contemporâneas,

filmes, programas, etc.);

• Criação (histórias, quadrinhas, piadas, charadas, adivinhações, paródias, charges,

poesias, etc.);

a) No que se refere às atividades da fala:

• Clareza, seqüência e objetividade e consistência argumentativa na exposição das

idéias;

• Adequação vocabular

b) No que se refere à fala do outro:

• saber ouvir e respeitar o tempo e o espaço de cada falante;

• reconhecer as intenções e objetivos;

• Julgar a fala do outro na perspectiva da adequação às circunstância, da clareza e

consistência argumentativa.

c)No que se refere ao domínio da norma padrão:

• concordância verbal e nominal

• regência verbal e nominal

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• conjugação verbal

• emprego de pronomes, advérbios, conjunções

Domínio da Leitura

Objetivo geral: reconhecer em qualquer atividade da leitura a presença do outro bem

como a sua intenção.

• Prática de leitura de textos informativos e ficcionais, curtos e longos, obras

literárias, artigos, charges, textos legislativos, e-mails, documentos, imagens,

notas fiscais, verbetes, enciclopédias, etc;

a) No que se refere à interpretação:

• identificar as idéias básicas apresentadas no texto;

• reconhecer nos textos as suas especificidades;

• identificar o processo e o contexto de produção;

• confrontar as idéias contidas no texto e argumentar com elas;

• atribuir significado(s) que extrapolem o texto lido;

• Proceder a leitura contrastiva (vários textos sobre o mesmo tema, o mesmo tema

em linguagens diferentes; tratado em épocas diferentes; sob perspectivas

diferentes.

Obs: Enfatizar a cultura afro-brasileira.

b) No que se refere à análise de textos lidos:

• avaliar o nível argumentativo;

• avaliar o texto na perspectiva da unidade temática;

• avaliar o texto na perspectiva da unidade estrutural (paragrafação e recursos

coesivos).

c) No que se refere à mecânica da leitura:

• ler com fluência, entonação e ritmo, percebendo o valor expressivo do texto e sua

relação com os sinais de pontuação;

• saber utilizar estratégias diferenciadas de leitura de acordo com os diferentes

gêneros textuais.

Domínio da Escrita

Objetivo geral: Desenvolver a noção de adequação na produção de textos,

reconhecendo a presença do interlocutor e as circunstâncias da produção.

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a) No que se refere à produção de textos:

• Produção de textos ficcionais (narrativos)

• produção de textos informativos;

• produção de textos verbais e não- verbais;

• produção de textos dissertativos na 7ª e 8ª série.

b) No que se refere ao conteúdo:

• clareza, coerência, argumentação.

c) No que se refere à estrutura:

• processos de coordenação e subordinação na construção das orações;

• Uso de recursos coesivos (conjunções, advérbios, pronomes, etc.);

• a organização de parágrafos e a pontuação.

d) No que se refere à expressão:

• Adequação à norma padrão (concordância verbal e nominal, regência verbal e

nominal, conjugação verbal).

e)No que se refere à organização gráfica dos textos:

ortografia;

acentuação;

recursos gráfico-visuais.

f) conteúdos a serem desenvolvidos na 7ª e 8ª série – No que se refere à aspectos da

gramática tradicional:

reconhecer e refletir sobre a estruturação do texto: os recursos coesivos, a

conectividade sequencial e a estruturação temática;

• refletir e reconhecer as funções sintáticas centrais: sujeito, objeto direto, objeto

indireto e predicativo;

• reconhecer as categorias sintáticas __ os constituintes: sujeito e predicado, núcleo

e especificadores;

• a posição na sentença do sujeito, verbo e objeto e as possibilidades de inversão;

• a estrutura da oração com os verbos: ser, ter e haver ;

• a sintagma verbal, nominal e sua flexão;

• a complementação verbal: verbos transitivos e intransitivos;

• as sentenças simples e complexas;

• a adjunção;

• a coordenação e subordinação;

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CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Análise Linguística

5ª Série

-discurso direto;

-ilustração;

-entrevista;

-rima;

-estrofe e verso;

-recursos sonoros;

-jogos de palavras;

-polissemia lexical;

-formação de palavras: prefixação;

-concordância verbal: haver x existir;

-coesão referencial;

-sinonímia;

-acentuação gráfica;

-ortografia;

-pronome;

-variação linguística;

-oralidade: formal x informal;

-adjetivo;

-leitura não-verbal em histórias em quadrinhos;

-gírias e expressões regionais;

-síntese;

-emprego dos porquês;

-coesão sequencial;

-paráfrase;

-concordância nominal;

-paragrafação;

-pontuação;

-transformação de período simples em composto;

-uso de estrangeirismo;

-análise de verbete;

-emprego de metáforas;

-onomatopeias;

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-informação acessória;

-emprego de maiúscula para nomes próprios;

-estrutura de textos;

-sufixo;

-graus dos adjetivos;

-siglas;

-oralidade.

Produção Textual

Prática da Oralidade

- jogral;

- declaração;

- musicalização;

- entrevista para contação de “causo”;

- identificação dos diferentes falares por meio da audição de músicas regionais;

- relato de pesquisa, dados;

- mímicas, adivinhas;

- canto;

- palestra;

- entrevista coletiva;

- representação de peça teatral.

Prática da Escrita

-retextualização de poesia em prosa;

-produção de quadrinha;

-reescrita de texto de aluno;

-texto narrativo com emprego de gírias;

-texto informativo;

-desenho de palavras associando seu significado à forma gráfica;

-elaboração de paráfrases;

-produção de cartazes;

-organização de roteiro de viagem;

-produção de receita culinária;

-produção de anúncios classificados;

-produção de peça teatral;

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-texto publicitário.

Análise Linguística

6ª Série

-lead;

-coesão referencial e sequencial;

-paráfrase;

-concordância: haver x existir;

-sinonímia;

-ortografia;

-discurso direto;

-pontuação;

-verbos;

-substantivo;

-siglas x onomatopeia (formação de palavras);

-emprego dos porquês;

-adjetivo;

-emprego de gírias;

-uso de mais x mais ortografia;

-gênero discursivo;

-crase;

-grau de formalidade na linguagem;

-variação linguística;

-regência;

-acentuação gráfica.

Produções Textuais

Prática da Oralidade

-relato de pesquisa;

-apresentação do produto;

-analisar linguagem de programa de televisão;

-dramatização e entrevista com pessoas convidadas;

-contação de histórias fantásticas;

-simulação/atividade/informal;

-debate;

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-declamar poesia;

-protótipos.

Prática da Escrita

-ficha;

-cartas (formal/informal);

-instrução/jogo ou brinquedo;

-propaganda (texto);

-texto informático;

-elaborar narrativa;

-produzir um dicionário humorístico;

-carta argumentativa;

-criar selos.

Análise Linguística

7ª Série

-pronome;

-pontuação;

-coesão sequencial e referencial;

-discurso direto e indireto;

-gíria;

-concordância nominal e termos genéricos;

-concordância verbal;

-sinonímia;

-formas de indicação de estruturas condicionais;

-paráfrase;

-polissemia lexical;

-pesquisa de nomes de línguas;

-análise de verbete;

-grau de adjetivos;

-uso dos porquês.

Produções Textuais

Prática da Oralidade

-dramatização;

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-relato de pesquisa;

-entrevista;

-apresentação de paródia;

-conversa informal com convidado da área da saúde;

-debate;

-análise de linguagem humorística;

-análise do uso informal de linguagem.

Prática da Escrita

-texto de opinião;

-elaboração de narrativa;

-criação de paródia;

-sinopse de filme;

-texto informativo;

-elaboração de gráfico e texto normativo;

-retextualização de entrevista em texto informativo;

-retextualização de oralidade em escrita;

-texto narrativo;

-paragração;

-formação de palavras;

-expressão temporal e aspectual;

-acentuação;

-repetição intencional;

-síntese;

-recursos de argumentação;

-uso de estrangeirismo;

-transformação sintática: nominalização;

-período simples e composto;

-informação essencial e acessória;

-prefixos;

-resumo;

-voz ativa e passiva;

-lead;

-crase;

-caracterização de estrutura textual;

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-ortografia: para x pára;

-metáfora;

-polissemia lexical;

-passivação de sentenças;

-emprego de algarismos arábicos;

-expressão de qualificação;

-adjetivação;

-sinopse;

-resenha;

-intencionalidade discursiva;

-adequação do título;

-re textualização;

-grau de formalidade na linguagem;

-emprego de estrangeirismo;

-substantivo coletivo;

-plural de substantivo composto;

-citação da fala do outro.

Análise Linguística

8ª Série

-pontuação;

-análise de sujeito e predicado;

-concordância verbal;

-grau de formalidade na linguagem;

-concordância nominal;

-adequação de linguagem;

-adequação de título;

-oralidade: prosódia;

-re textualização: discurso direto de entrevista em discurso indireto;

-ortografia;

-período simples e composto;

-formação de palavras;

-coesão sequencial;

-emprego de estrangeirismo;

-passivação de sentença;

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-paráfrase;

-regência;

-sinonímia;

-grau dos adjetivos;

-crase;

-polissemia;

-voz ativa e passiva;

-discurso direto e indireto;

-sigla e abreviatura;

-deslocamento sintático;

-seleção de palavras e ideologia no discurso;

-resumo;

-parônimos (ortografia);

-se como índice de indeterminação do sujeito;

-uso de itálico para destaque;

-acentuação gráfica;

-recursos de argumentação;

-metáfora;

-adequação do título;

-paragrafação;

-jogo de palavras;

-regência;

-lead;

-uso de pronomes de tratamento;

-efeito estilístico;

-emprego de onde x quando;

-seleção de palavras e ideologia no discurso;

-leitura de não verbal;

-uso dos porquês.

Produções Textuais

Prática da Oralidade

-simulação de diálogos em diferentes contextos;

-encenação de peça teatral;

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-assembleia para votação;

-apresentação de análise de texto publicitário;

-debate;

-simulação de venda de serviço;

-audição de palestra;

-relato de pesquisa de campo;

-apresentação de pesquisa;

-entrevista;

-declaração.

-

Prática da Escrita

-elaboração de biografia;

-criação de peça teatral;

-elaboração de código de conduta;

-texto de opinião;

-confecção de folder (texto informativo);

-carta, criação de charge;

-criação de narrativa;

-elaboração de cartaz;

-re textualização de texto de instrução oral para forma escrita;

-elaboração de anúncio;

-emprego e anúncio humorístico;

-criação de poesia.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

A proposição de encaminhamentos metodológicos no ensino de Língua

nestas diretrizes , segue os princípios de interação , base da concepção adotada para

esta disciplina que atendam a uma perspectiva sócio interacionista , baseada nas teorias

do círculo de Bakhtin.

A linguagem, enquanto produto de uma consciência humana, não pode ser

reduzida, as estruturas desvinculadas a fatores externos que, segundo Bakhtin são

fundamentais na sua composição.

É importante destacar que nenhuma prática é desenvolvida em sala de

aula sem que esteja subjacente a ela uma concepção consistente. A concepção sócio

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interacionista pretende uma prática diferenciada, uma vez que considera que a língua só

existe em situações de interação e através das práticas discursivas que assumem a

língua em sua história e funcionamento.

A seleção de conteúdos deve considerar o aluno como sujeito de um

processo histórico-social, detentor de um repertório linguístico que precisa ser

considerado na busca de sua competência comunicativa.

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AVALIAÇÃO

É imprescindível que a avaliação seja contínua e priorize a qualidade e o

processo de aprendizagem, ou seja, o desempenho do aluno ao longo do ano letivo.

Devemos considerar duas formas de avaliação: a formativa e a somativa,

pois, em lugar de apenas avaliar por meio de provas, o professor pode utilizar a

observação diária e instrumentos variados selecionados de acordo com cada conteúdo

e/ou objetivo.

A avaliação tem uma função interativa, dialógica ou discursiva da linguagem,

a avaliação precisa ser analisada sob novos parâmetros, precisa dar ao professor, pistas

concretas do caminho que o aluno está trilhando para se apropriar, efetivamente das

atividades verbais __a fala, a leitura e a escrita. Logo, por sua característica diagnóstica,

a avaliação formativa é a que mais se presta ao processo de ensino e aprendizagem da

língua, não descartando também a somativa.

• Nessa perspectiva, a oralidade será avaliada considerando-se a participação dos

alunos nos diálogos, relatos e discussões, a clareza que ele mostra ao expor suas

ideias, a fluência da sua fala, o seu desembaraço, a argumentação que ele

apresenta ao defender seus pontos de vista, e de modo especial, a sua capacidade

de adequar o discurso/texto aos diferentes interlocutores e situações.

• Quanto à leitura, serão propostas questões abertas, discussões, debates e outras

atividades que lhe permitam avaliar as estratégias que empregaram e valorizar a

reflexão que o aluno faz a partir do texto.

• Em relação à escrita, é preciso ver os textos de alunos como uma fase de processo

de produção, nunca como um produto final. É preciso haver clareza na proposta de

produção textual, os parâmetros em relação ao que se vai avaliar devem estar bem

definidos para o professor e para o aluno. Além disso, o aluno precisa estar em

contextos reais de interação comunicativa, para que os critérios de avaliação que

tomam como base as condições de produção tenham alguma validade.

Como é no texto que a língua se manifesta em todos os seus aspectos,

discursivos, textuais, ortográficos e gramaticais, os elementos lingüísticos utilizados nas

produções dos alunos precisam ser avaliados em uma prática reflexiva e

contextualizada, que possibilite a eles a compreensão desses elementos no interior do

texto.

Considera-se que o trabalho com a língua oral e escrita supõe um

processo de formação inicial e continuada que possibilita ao professor estabelecer as

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devidas articulações entre teoria e prática, na condição de sujeito que usa o estudo e a

reflexão como alicerces para sua ação pedagógica.

Tal prática requer um professor que, em primeiro lugar, compreenda as

concepções de linguagem que assumem a língua enquanto interação, enquanto

discurso; um professor que tenha os necessários conhecimentos sobre o sistema de

escrita, para orientar com segurança os alunos no processo de aprendizagem desse

sistema; um professor que respeite as diferenças e promova uma ação pedagógica de

qualidade para todos os alunos, desmistificando padrões preestabelecidos e conceitos

tradicionalmente aceitos.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

-Versão Preliminar das Diretrizes Curriculares de Língua Portuguesa para o

Ensino Fundamental.

-Currículo Básico para a Escola Pública do Estado do Paraná.

-Almanaque “NA PONTA DO LÀPIS’-ITAÙ CULTURAL; julho/06.

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MATEMÁTICA

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MATEMÁTICA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Os primeiros registros da Matemática apareceram com as Antigas Civilizações,

porém de forma rudimentar. Com os Babilônios por volta de 2000 a C. surgiram os primeiros

registros da matemática, hoje conhecidos como Álgebra Elementar, fato que demarca a

necessidade humana de reconhecer configurações físicas e geométricas. Surge então o nascimento

da matemática, porém é com os Gregos que passa a ser considerada uma ciência com regras,

princípios lógicos e exatidão de resultados.

Inicialmente, a matemática era direcionada à nobreza. As principais

práticas pedagógicas surgiram com os Sofistas, considerados profissionais do ensino,

cujo objetivo era a formação do homem político. A metodologia era baseada em nível

intelectual e científico.

Posteriormente, foi ministrado de forma clássica e enciclopédica baseado

na memorização. A partir do Século I a.C. a matemática foi considerada uma disciplina

básica na formação de cidadãos.

Por volta do Século V d.C. , o ensino teve um caráter estritamente religioso,

sendo a matemática utilizada para o entendimento de cálculos do calendário litúrgico.

Paralelamente, no Oriente ocorreram produções matemáticas entre os Hindus, Árabes,

Persas e Chineses, com papel importante no conhecimento algébrico.

Nos Séculos VIII e IX, com o surgimento de escolas e a organização do

sistema de ensino, a matemática assume um caráter empírico. O avanço das

navegações, das atividades comerciais e industriais, possibilitaram o desenvolvimento de

novas produções matemáticas, como a Geometria Analítica, Cálculo Diferencial e

Integral, Equações Diferenciais que contribuíram para um grande progresso científico e

econômico.

No Século XVII, a matemática desempenhou um importante papel na

explicação de fenômenos de movimento mecânico e manual. Com as Revoluções

Industrial e Francesa, o ensino da matemática tomou um caráter técnico. No Brasil,

ministra-se este caráter técnico, porém com objetivo de formar militares. No final do

Século XIX e começo do Século XX, surgiu a preocupação sobre o ensino da Matemática

em trabalhar uma metodologia voltada ao caráter didático e pedagógico. No Brasil, o

ensino da matemática aconteceu paralelo ao desenvolvimento tecnológico, político e

econômico.

Atualmente diversas abordagens teóricas e práticas têm sido sugeridas

para o estudo de conteúdos matemáticos, todas com o intuito de buscar significados no

estudo desses conteúdos.

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A escola, onde vivenciamos um processo educativo não pode ficar à

margem da realidade do educando, por isso, é necessário uma educação crítica,

formadora da cidadania.

A matemática que conhecemos hoje não é um resultado acabado, pronto

para ser utilizado; ela não é um produto finalizado e nem o será enquanto existirem

pessoas capazes de modifica-la, melhorá-la, forçá-la a evoluir.

Para que a matemática na escola torne-se dinâmica, rica, viva é preciso

mudar o conceito que se tem a respeito desta ciência.

O relacionamento dos conteúdos programáticos e suas aplicações têm

provocado uma crescente adesão por parte dos educadores. Não é mais possível

apresentar a matemática aos alunos de forma descontextualizada, sem levar em conta

que a origem e o fim da matemática é o de responder às demandas de situações-

problema da vida diária.

A matemática, por sua universalidade de quantificação e expressão, como

linguagem, portanto, ocupa uma posição singular. Enquanto ciência, torna-se essencial

uma construção abstrata mais elaborada, os instrumentos matemáticos são

especialmente importantes; mas não é só nesse sentido que a matemática é

fundamental. Possivelmente não existe nenhuma atividade da vida contemporânea da

música à informática, do comércio à meteorologia, da medicina à cartografia, das

engenharias às comunicações, em que a matemática não compareça de maneira

insubstituível para codificar, ordenar, quantificar e interpretar compassos, taxas,

dosagens, coordenadas, tensões, frequências e quantas outras variáveis houver.

Ficam assim evidenciados os motivos que levam à formulação de uma

proposta de educação matemática que não seja exclusivamente conservacionista e

informativa de conteúdos. Mas, sobretudo que seja formadora de hábitos, atitudes e

comportamentos que identifiquem, formulem propostas e atuem no sentido de formar o

nosso jovem - futuro cidadão – redescobrindo novos valores que garantam uma

sociedade mais justa.

OBJETIVOS GERAIS

Contribuir para a aquisição de conhecimentos e habilidades matemáticas:

- visando ao desenvolvimento intelectual dos alunos ;

- auxiliando na formação de cidadãos conscientes.

Busca-se o desenvolvimento intelectual dos alunos, promovendo sua

autonomia trabalhando a leitura e interpretação de textos matemáticos, ensinando-os a

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expressar-se através da matemática, incentivando-os a expressar-se através da

matemática, incentivando estratégias variadas de resolução de problemas, habituando-

os à procura dos porquês dos fatos matemáticos, estimulando a argumentação, sendo

capaz de selecionar informações, formular hipóteses, discutir ideias e produzir

argumentos convincentes.

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CONTEÚDOS

5ª SÉRIE

NÚMEROS, OPERAÇÕES E ÁLGEBRA

• Sistemas de Numeração Decimal e não decimal;

• Números Naturais e suas representações;

• Conjuntos Numéricos (naturais e racionais)

• As seis operações e suas inversas (adição, subtração, multiplicação, divisão,

potenciação e radiciação)

• Operações com frações por meio de equivalência.

• Expressões numéricas

MEDIDAS

• Organização do sistema métrico decimal e do sistema monetário.

• Transformações de unidades de medidas de massa, capacidade, comprimento e

tempo.

GEOMETRIA

• Classificação e nomenclatura dos sólidos geométricos e figuras planas;

• Construções e representações no espaço e no plano;

• Planificação de sólidos geométricos;

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

• Coleta, organização e descrição de dados.

• Médias

6ª SÉRIE

NÚMEROS, OPERAÇÕES E ÁLGEBRA

• Conjuntos Numéricos (naturais, racionais e inteiros);

• As seis operações e suas inversas no conjunto Z;

• Transformações de números fracionários (na forma de razão/quociente) em

números decimais;

• Operações com frações por meio de equivalência no conjunto Z.

• As noções de variável e incógnita e a possibilidade de cálculo a partir da

substituição de letras por valores numéricos;

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• Noções de proporcionalidade: fração, razão, proporção, semelhança e

diferença

• Grandezas diretamente e inversamente proporcionais;

• Ângulos

• Expressões numéricas (conjunto N. z, Q)

MEDIDAS

• Ângulos e arcos – unidade, fracionamento e cálculo;

• Congruência e semelhança de figuras planas – Teorema de Talles;

GEOMETRIA

• Classificação de poliedros e corpos redondos, polígonos e círculos;

• Padrões entre bases, faces e arestas de pirâmides e prismas

• Ângulos, polígonos e circunferências;

• Classificação de Triângulos

• Desenho geométrico com uso de régua e compasso;

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

• Coleta, organização e descrição de dados.

• Leitura e interpretação e representação de dados por meio de tabelas, listas,

diagramas, quadros e gráficos,

7ª SÉRIE

NÚMEROS, OPERAÇÕES E ÁLGEBRA

• Conjuntos numéricos (naturais, racionais, reais, inteiros e irracionais)

• Juros e Porcentagens nos seus diferentes processos de cálculo (razão, proporção,

frações e decimais)

• Equações e sistemas de equações de 1º graus

• Polinômios

MEDIDAS

• Perímetro, área, volume, unidades correspondentes e aplicações na resolução de

problemas algébricos;

• Capacidade, volume e suas relações;

GEOMETRIA

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• Cálculo do número de diagonais de um polígono

• Estudos de Polígonos encontrados a partir de prismas e pirâmides;

• Círculo e cilindro

• Condições de paralelismo e perpendicularidade;

• Construção de polígonos inscritos em circunferências.

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

• Leitura e interpretação e representação de dados por meio de tabelas, listas,

diagramas, quadros e gráficos.

8ª SÉRIE

NÚMEROS, OPERAÇÕES E ÁLGEBRA

• Conjuntos numéricos (N, Q, Z, I, R )

• Potenciação, radiciação e suas propriedades

• Fatoração ( Números Primos)

• Equações

• Funções

• Trigonometria no triângulo retângulo.

MEDIDAS

• Triângulo retângulo – Relações métricas e Teorema de Pitágoras

• Representação cartesiana e confecção de gráficos

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

• Gráficos de barras, colunas, linhas poligonais, setores e de curvas e histogramas;

• Moda e mediana

• Noções de probabilidade.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

Ao adotar um método de ensino matemático é importante levar em

consideração a necessidade de atingir a todos, buscando alternativas que visem facilitar

a aprendizagem, desenvolvendo ao máximo o espírito de pesquisa, apreciando tanto o

raciocínio abstrato quanto o lógico – aplicado.

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Diante dessa metodologia, o professor deve levar em conta o processo psíquico do

aluno, agarrando seu interesse e apresentando os conteúdos numa forma intuitivamente

compreensível; estimulando-o a construir o seu pensamento através de uma linguagem

clara e objetiva.

Os temas relacionados à cultura afro-brasileira e africana, serão abordados

no tratamento da informação, na realização de levantamento de dados, coleta de

informações, interpretação e construção de gráficos.

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AVALIAÇÃO

Por razões que se prendem com as exigências de uma sociedade

competitiva e em constante desenvolvimento tecnológico, cabe à escola o papel de

“lançar” para a sociedade, jovens dotados de determinadas capacidades, como sejam:

reflexão, argumentação, espírito de iniciativa e capacidade de se adaptar a situações

novas e de colaboração em equipe. Esta é, pois uma função da escola que não se pode

deixar de cumprir.

Nesta perspectiva, a disciplina de matemática reúne condições especiais

que a dotam de uma riqueza ímpar, para que os educandos possam desenvolver-se em

todos esses desafios.

Diante deste contexto, entende-se que “a avaliação deve ser uma

orientação para o professor na condução de sua prática docente”. ( D’Ambrósio, 2001,

p.78).

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CARVALHO, Dione Luchesi de. Metodologia do Ensino da Matemática. São Paulo:

Cortez, 1991.

D’AMBROSIO, Ubiratan. Educação Matemática: Da Teoria à Prática. 4 ed. São Paulo: Papires, 1996.

REVISTA DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE MATEMÁTICA. Ano 09. nº12- junho de 2002.

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L.E.M.

INGLÊS

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Língua Estrangeira Moderna - Inglês

Apresentação da Disciplina

Desde o início da nossa colonização o ensino de línguas estrangeiras vem

sofrendo significativas mudanças.

A Abordagem Tradicional concebia a língua como conjunto de regras e

privilegiava a escrita.

Na Europa, Ferdinand Saussure publica “Cour de linguística génerele” que

estabelece a oposição entre langue, o sistema linguístico propriamente dito, e parole, o

uso desse sistema em contextos sociais, tornando-se um marco histórico.

No início do século XX devido a um conjunto de fatores que marcam a

história da Europa, muitos europeus passaram a creditar que no Brasil teriam uma

melhoria na qualidade de vida. Isso se deu também pela propaganda promovida pelo

governo brasileiro de ampliação de trabalho.

Dessa maneira foram criadas colônias de imigrantes por todo território

brasileiro.

No Paraná as colônias maiores foram as de imigrantes italianos, alemães,

ucranianos, russos, poloneses e japoneses. Esses colonos se organizaram para

preservar suas culturas construindo escolas, já que a escolarização fazia parte dessas

populações em seus países de origem e o Estado brasileiro não ofertava atendimento

escolar a todas as crianças. É por essa razão que ainda é possível encontrar

comunidades bilíngues no Paraná.

O governo federal, em 1917 decide fechar as escolas estrangeiras, que

funcionavam principalmente no sul do país, impedindo, dessa maneira a

desnacionalização da escola e da infância.

Três anos após a legislação admitir a oferta do ensino primário por escolas

particulares, desde que fossem respeitadas as orientações de caráter nacionalista. O

ensino de língua portuguesa, ministrado por professores brasileiros natos; e o de língua

estrangeira era proibido para menores de dez anos. Essa onda nacionalista estendeu-se

durante o primeiro governo de Getúlio Vargas.

Tem-se em 1931, uma reforma intitulada Francisco Campos que atribuía a

escola secundária à responsabilidade pela formação geral e preparação para o ensino

superior. Uma vez que a educação representava um meio pelo qual o Brasil poderia

atingir a modernidade.

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Através dessa reforma, pela primeira vez, um método de ensino de língua

estrangeira foi oficialmente estabelecido: o Método Direto que surge na Europa, no fim

do século XlX e início do século XX, em contraposição ao Tradicional. Esse novo método

respondia aos novos anseios sociais, contemplando o ensino das habilidades orais, que

não ocorria no método anterior.

O surgimento desse método apresenta-se como uma primeira tentativa de

se conceber a língua como um fenômeno particular e compartilhado com outros falantes

da mesma língua.

O método é induzir o aprendiz ao acesso direto aos sentidos, sem

intervenção da tradução, de forma que se pensa diretamente na língua estrangeira,

dessa maneira a aprendizagem acontece primeiramente pela fala.

A transmissão acontece através de todo material que facilita a

compreensão. Já a gramática é assimilada de forma indutiva, e dava-se preferência ao

professor nato ou fluente na língua alvo. Ao contrário do método Tradicional que se quer

exigia a necessidade do professor saber falar a língua ensinada.

A solidificação dos ideais nacionalistas aparecem com muita evidência na

Reforma Capanema, em 1942. Nesse período, o prestígio das línguas estrangeiras foi

mantido no ginásio, e ainda mantinha-se o Método Direto. Nessa conjuntura, o Mec

indicava aos estabelecimentos de ensino o idioma a ser ministrado, a metodologia e o

programa curricular.

O ensino de inglês teve seu espaço garantido nos currículos oficiais por ser

o idioma mais usado nas transações comerciais.

Após a Segunda Guerra Mundial, a necessidade de aprender inglês

tornou-se cada vez maior, falar inglês passou a ser um anseio das populações urbanas e

o ensino dessa língua ganhou cada vez mais espaço no currículo, em detrimento ao

ensino de francês.

Os linguistas estruturalistas dessa época, Leonardo Bloomfield, Charles

Fries e Robert Lado, apoiavam-se na psicologia da escola Behaviorista de Pavlov e

Skinner para trabalhar a língua, a partir da forma para chegar ao significado. Esses

linguistas sistematizaram os métodos audiovisual e áudio-oral, surgidos nos Estados

Unidos por ocasião da Segunda Guerra Mundial, quando da necessidade de formar

rapidamente pessoas que falassem outras línguas.

A língua então passou a ser vista como um conjunto de hábitos a serem

automatizados e não mais como um conjunto de regras a serem memorizadas.

O linguista Chomsky (1965) re-estruturou a visão de língua e de sua

aquisição, pois sendo a língua dinâmica e criativa, não poderia ser reduzida a um

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conjunto de enunciados que pudessem ser memorizados e repetidos de uma forma

automatizadas em qualquer situação.

Já para Saussure (1913) a língua era sistemática objetiva e homogenia, um

conjunto de signos ordenados, dos quais se poderia abstrair sentidos.

De acordo com Krause-Lemke (2004), numa visão estruturalista, a língua é

vista como uma estrutura que fez intermediação entre o indivíduo e o mundo, ou seja, ela

seria um elemento de ligação entre os dois.

Chamsky criou os conceitos de competência e desempenho desenvolvendo

as habilidades linguísticas: falar, ouvir, ler e escrever; dando destaque às atividades em

grupos para interação dos aspectos afetivos.

A partir da década de 50, a preocupação do sistema educacional era a

preparação dos alunos para o mundo do trabalho. Diante das exigências do mercado, o

currículo tornou-se mais técnico e consequentemente houve a diminuição na carga

horária das línguas estrangeiras.

Os conselhos estaduais criados pela LDB nº 4024/61 decidia a inclusão ou

não da língua estrangeira nos currículos e determinou a retirada da obrigatoriedade do

ensino de L.E. no colegial e instituía o ensino profissionalizante. Mesmo assim,

intensificou-se a valorização da língua inglesa, devido às demandas de mercado de

trabalho.

Na década de 70, o pensamento nacionalista tornava o ensino de línguas

estrangeiras como mais um instrumento das classes privilegiadas.

Só em 1976, o ensino de língua estrangeira volta a ser valorizado, quando

a disciplina volta ser obrigatória, mas tendo finalidade estritamente instrumental.

Em meados de 1980, professores organizados em associações lideraram

um amplo movimento pelo retorno da pluralidade de oferta de língua estrangeira, em

decorrência disso, a Secretaria de Estado da Educação criou os CELEMs, como forma

de valorização da diversidade étnica que marca a história do estado.

Após dez anos surge o modelo de competência comunicativa e

performance, no qual a utilização de uma determinada língua envolve tanto o

conhecimento da língua em questão quanto à capacidade de implementação ou de seu

uso.

Nesse contexto, pode se identificar o predomínio da oferta de língua inglesa

que continua a ser prestigiada pelos estabelecimentos de ensino, por corresponder mais

diretamente às demandas da sociedade.

Em 1996, a LDB da Educação Nacional nº 9394, determinou que a oferta

obrigatória de pelo menos uma língua estrangeira moderna no ensino fundamental, a

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partir da quinta série, sendo que a escolha do idioma foi atribuída a comunidade escolar,

dentro das possibilidades da instituição.

O MEC publicou os PCNs para o Ensino Fundamental de Língua

Estrangeira 1998. Esse documento pauta-se numa concepção de língua como prática

social privilegiando a Abordagem Comunicativa. No entanto, recomenda um trabalho

pedagógico com ênfase na prática de leitura em detrimento às demais. Afirma ainda que

a prática de leitura atende às necessidades da educação formal, sendo a habilidade que

o aluno poderá usar com mais freqüência no seu contexto social e imediato.

Os estudiosos, influenciados pelo pós-estruturalismo e pelos pressupostos

de uma pedagogia crítica, em especial pelos postulados de Paulo Freire, ampliam as

definições tradicionais de letramento e as utilizam sob um outro aspecto, dando origem a

uma nova abordagem o Letramento Crítico.

Diante dessa trajetória a língua inglesa tem um valioso papel construtivo

como parte integrante da educação formal. Pois envolve um processo de reflexão sobre

a realidade social, política e econômica, com valor intrínseco importante no processo de

capacitação que leva a libertação. Em outras palavras, Língua Estrangeira

principalmente no ensino fundamental, é parte da construção da cidadania.

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OBJETIVOS

• Identificar no universo que o cerca as línguas estrangeiras que cooperam nos

sistemas de comunicação percebendo-se como parte integrante de um mundo

plurilíngue e compreendendo o papel hegemônico que algumas línguas

desempenham em determinado momento histórico;

• Vivenciar uma experiência de comunicação humana, pelo uso de uma língua

estrangeira, no que se refere a novas maneiras de agir e interagir e as visões de

seu próprio mundo, possibilitando maior entendimento de um mundo plural e de

seu próprio papel como cidadão de seu país e do mundo;

• Reconhecer que o aprendizado de uma ou mais línguas lhe possibilita o acesso a

bens culturais da humanidade construídos em outras partes do mundo;

• Construir conhecimento sistêmico, sobre a organização textual e sobre como e

quando utilizar a linguagem nas situações de comunicação, tendo como base os

conhecimentos da língua materna;

• Construir consciência linguística e consciência crítica dos usos que se fazem da

língua estrangeira que está aprendendo;

• Ler e valorizar a leitura como fonte de informação e prazer;

• Utilizar outras habilidades comunicativas de modo a poder atuar em situações

diversas.

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CONTEUDOS ESTRUTURANTES

Na LEM – Inglês, os conteúdos específicos terão como norteadores o

conteúdo estruturante que toma a língua como interação verbal, enquanto espaço de

produção de sentidos marcados por relações contextuais de poder, sendo aquele que a

traz de forma dinâmica – o “discurso” enquanto pratica social que será desenvolvido por

meio das praticas discursivas, as quais envolvem a leitura, a oralidade e a escrita.

Partindo desta concepção, será desenvolvido um trabalho no qual os

alunos sujeitos percebam a inter discursividade nas diferentes relações sociais; sendo

necessário que os níveis de organização linguística (fonético-fonológico, léxico-

semântico e de sintaxe) sirvam ao uso da linguagem na compreensão e na produção

escrita, oral, verbal e não-verbal.

Conteúdos Específicos – 5ª série

• Apresentar pessoas;• Perguntar e dizer os nomes;• Saudações;• Expressões idiomáticas;• Materiais escolares;• Disciplinas;• Família;• Adjetivo;• O alfabeto;• Verbo to be no presente (singular is);• Pronomes pessoais;• Pronomes possessivos:my, your, his, her;• Pronomes interrogativos: what e who;• Respostas curtas;• Animais;• Pronomes demonstrativos: this e that;• Artigo indefinido: a e an;• Cores;• Verbo to be – presente simples (plural-are);• Forma plural- substantivos;• Partes do corpo;• Artigo: the;• Pronome interrogativo: how;• Festa de aniversário ;• Brinquedos e jogos;• Preposição: in, on, at;• Conjunções: or e and;• Pronome interrogativo: where• Números de 0 a 50;

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• Perguntas: how many, what time, how old;• Tempo;• Estações;• Meses;• Dias da semana;• Frutas;• Vegetais;• Transporte e sinalização.

6ª série

• Saudações;• Comandos;• Verbo to be;• Pronomes possessives;• Respostas curtas;• Meses;• Dias da semana;• Feriados;• Why e because;• Preposição: in e on;• Palavras interrogatives: when e what;• Números ordinais;• Presente simples;• Descrever pessoas;• Adjetivos;• Palavras interrogativas: who e what;• And, or, but;• Artigos indefinidos: a e an;• Artigo definido: the;• Roupas;• O tempo;• Nomes: singular e plural;• To be – presente contínuo;• Material escolar;• Partes da casa;• Mobília;• There – to be;• Preposições: Behind, between, next to, far from, in front of, in, on;• Pergunta: how many;• Palavras interrogatives: where, how, many, which;• Esportes;• Datas comemorativas;• Músicas Folclóricas Americanas.

7ª Série

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• Adjetivos;• Partes do corpo;• Presente simples;• Caso genitive;• Preposição;• Atividades diárias;• Presente continuo;• Advérbios :always,usually, never…;• Of genitivo;• Pronome interrogativo: whose;• Pronomes possessives;• Ocupaçãoes;• Sicknesses and aches;• Many/Few; much/ little;• Lugares;• Direçãos;• Imperativos: afirmativo e negative;• Verbo to do – interrogativo e negativo;• Food and drinks;• Past tense; • Tempo; • Datas comemorativas;

8ª Série

• Simple present• Simple future• Pronome reflexivo• Datas• Nacionalidades• Países• Smple past (to be)• Past continuous• Simple past (did)• Question tags• Would-condicional• If clauses• Tomar decisões• Must• Can/to be able to• Could• May/ might• Chirstmas• Expressions• Músicas• Future to be + going to• Comparativoe surpelativo• Songs

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ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

O trabalho será realizado através do engajamento dos alunos em

atividades críticas e problematizadores, que se concretizam por meio da língua como

prática social, partindo do entendimento do papel das línguas nas sociedades como mais

do que meros instrumentos de acesso à informação.

Os textos utilizados deverão promover espaço para a discussão de

temáticas fundamentais para o desenvolvimento intercultural. Já que os temas serão

referentes a questões sociais emergentes, como: saúde, meio ambiente, vida familiar e

social, de maneira que desenvolva a consciência cidadã.

Ao trabalhar com textos em sala de aula, terá que haver primeiro uma

interação com o texto, visto que essa interação pode propiciar uma complexa mistura da

linguagem escrita, visual e oral. Será importante a utilização de recursos visuais para

auxiliar o trabalho pedagógico em sala de aula. Tais materiais são importantes, pois

possibilitam que os alunos portadores de necessidades especiais possam participar da

aula.

Assim, o trabalho com a gramática será importante na medida em que

permite o entendimento dos significados possíveis das estruturas apresentadas.

Trabalhando dessa maneira, o aluno poderá rejeitar ou reconstruir o texto a partir de

seus universos de sentido.

É interessante também trabalhar com textos, com um grande número de

palavras transparentes e cognatos para que o aluno perceba que é possível ler um texto

de língua estrangeira sem muito conhecimento da língua.

Outro recurso que poderá ser utilizado é o dicionário que pode auxiliar

nessa conscientização.

O professor deverá trabalhar o texto em seu contexto social de produção e

dele selecionar itens gramaticais que indiquem a estruturação da língua.

Cabe ao professor, quando trabalhar com sentidos de textos, valorizar o

conhecimento de mundo e as experiências dos alunos, por meio de discussões

referentes aos temas abordados.

Já na produção escrita, mesmo que seja uma frase ou um parágrafo deverá

ser de forma significativa, buscando leitores efetivos dentro ou fora da escola, isto é,

elaborar pequenos textos direcionados a um público determinado.

O aluno sempre deve ser instigado pelo professor a buscar respostas e

soluções aos seus questionamentos, necessidades e anseios relacionados à

aprendizagem.

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Por fim, o docente deve fazer uso da metodologia que melhor atende às

demandas da sociedade contemporânea brasileira e aos propósitos de ensino de Língua

Inglesa preconizados nas Diretrizes. Visto que o aluno deverá desenvolver uma

consciência crítica dos propósitos sociais e dos interesses aos quais os mesmos servem,

considerando que a língua é também poderosa como prática social.

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AVALIAÇÃO

A avaliação pode ser realizada durante a própria situação de

aprendizagem, em que o professor identifica a maneira como o aluno interage com os

conteúdos e transforma seus conhecimentos.

Para que isso ocorra, a avaliação não pode ser vista como punição, mas

sim constituída num instrumento facilitador na busca de orientação e intervenções

pedagógicas.

O envolvimento dos sujeitos alunos na construção do significado, nas

práticas discursivas será a base para o planejamento das avaliações ao longo do

processo de aprendizagem. Ele também já deve estar envolvido no processo de

avaliação, uma vez que é construtor do conhecimento, precisa ser reconhecido pelo seu

esforço por meio de ações como: o fornecimento de um retorno sobre seu desempenho

e entendimento do “erro” sendo parte integrante da aprendizagem.

É importante considerar que na prática pedagógica o professor lance mão

do uso de outras formas de avaliação como: diagnóstica e formativa, desde que essas se

articulem com os objetivos específicos e conteúdos definidos nas escolas respeitando as

diferenças de natureza tanto individual quanto escolar.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BAKHTIN, M. Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec, 1988.

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BRANDÃO, H. N. Introdução à análise do discurso. 6 ed. Campinas: Editora da Unicamp, 1997.

_____. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: língua estrangeira. Brasília: MEC/SEF, 1998.

CORACINI, M. J. O jogo discursivo na aula de leitura: língua materna e língua estrangeira. Campinas: Pontes, 1995.

FARACO, C. A. (orgs) Diálogos com Bakhtin. Curitiba: Editora UFPR, 2001.

FOUCAULT, M. A ordem do discurso. São Paulo: Loyola, 1996. p. 50.

FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática da autonomia. 20 ed. Rio de Janeiro: Editora Paz e Terra S/A, 2001.

_____. Currículo de língua estrangeira: revisando fins educacionais. Anais XI EPLE, 2003.

JORDÃO, C. M. A língua estrangeira na formação do indivíduo. Curitiba: mimeo, 2004a.

_____. O ensino de línguas estrangeiras em tempos pós-modernos. Paraná: UFPR, 2004b.

LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo: Cortez, 1995.

NAGLE, Jorge. Educação e sociedade na primeira república. 2.ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2001.

NICHOLLS, S. M. Perspectivas históricas do ensino de línguas estrangeiras: as diferentes abordagens. In: Aspectos pedagógicos e metodológicos do ensino de inglês. Maceió: UFAL, 2001.

PARANÁ. Currículo básico da escola pública do Paraná. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. Departamento de Ensino de 1º Grau. Curitiba, 1990.

SILVEIRA, M.I.M. Línguas estrangeiras: uma visão histórica das abordagens, métodos e técnicas de ensino. Maceió: Edições Catavento, 1999.

VYGOTSKY, L. S. Pensamento e Linguagem. 2 ed. Martins Fontes: São Paulo, 1989a.