Santa Rita de Cássia

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Santa Rita nasceu em um pequeno povoado chamado Rocca Porena, situado na região de Cássia, na província da Úmbria, no centro da Itália. Os pais de Santa Rita, Antonio Mancini

e Amata Serri,

formavam um casal exemplar e eram conhecidos pelos seus concidadãos como

"pacificadores de Jesus Cristo". Gozavam de imenso prestígio e autoridade no meio

daquela gente, por suas virtudes.

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A 22 de maio de 1381, nasceu esta admirável criatura, que foi batizada em Santa Maria dos

Pobres, em Cássia, porque o pequeno povoado de Rocca Porena somente passou a

ter uma pia batismal em 1720.

O nome de Rita, diminutivo de Margarida (Margherita, em italiano) foi revelado pelo anjo, com o qual a Santa se tornou conhecida para

sempre.

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Gostava tanto da vida retirada que seus pais lhe permitiram ter um oratório dentro de casa; ali passava os dias meditando no amor de Jesus,

castigando seu inocente corpo com duras penitências.

Aos 16 anos, pensava no modo de confirmar definitivamente sua consagração a Jesus Cristo

por meio dos votos perpétuos. Rita chegou a pedir, de joelhos, licença para entrar no

convento.

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Seus pais, porém, com a idade avançada e guiados pelo amor natural, não querendo deixá-la só no mundo, resolveram casá-la com um jovem

que pedira sua mão.

Que lutas, que dores para o coração dessa jovem, entre o amor à virgindade e a obediência

devida a seus pais!

Não tinha coragem de dar a um homem o coração que desde a infância consagrara a Deus e, por outro lado, causavam-lhe piedade seus velhos pais, muito idosos, aos quais se acostumara a

obedecer nas mínimas coisas.

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O jovem que pedira a mão de Rita era Paulo Fernando, descrito como um homem

pervertido, de caráter feroz e sem temor a Deus, com o qual não se podia discutir e que seria

capaz de provocar um verdadeiro escândalo se Rita e seus pais não consentissem nesse

casamento.

Foi assim que Rita se viu obrigada a esse casamento.

Quanto padeceu ela no longo período de 18 anos que viveu com seu esposo! Injuriada sem

motivo, não tinha uma palavra de ressentimento; espancada, não se queixava e era tão obediente que nem à Igreja ia sem a

permissão de seu brutal marido.

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A mansidão, a docilidade e prudência da esposa, porém, suavizaram aquela rude

impetuosidade, conseguindo transformar em manso cordeiro aquele leão furioso.

Fernando não pôde resistir a tanta abnegação e mudou completamente de vida,

tornando-se um marido respeitoso.

Rita sentia-se muito feliz por ver o seu marido convertido ao bom caminho. Não se cansava de dar graças a Deus por tamanho

benefício. Sentia-se feliz por educar nos princípios da religião os dois filhinhos que o

céu lhe dera: João Tiago e Paulo Maria.

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Mas durou pouco tempo aquela felicidade de santa esposa e mãe! Quando menos esperava,

tudo mudou, e de um modo muito violento e trágico:

seu marido foi ferozmente assassinado pelos inimigos que fez em sua vida de violência.

Rita tomou todas as providências para um sepultamento digno para seu marido,

multiplicando suas orações e penitências em sufrágio da sua alma. Praticou, ainda, o supremo

ato heróico de perdoar os seus assassinos.

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Refeita da primeira dor causada pela morte do marido, a piedosa mulher concentrou toda sua

atenção e solicitude em seus dois filhos. A mãe atenta percebia que os dois jovens

apresentavam sintomas de desejos de vingança, o que ela não podia aceitar.

Rita percebeu que seus filhos não mais a escutavam com a mesma docilidade e que a voz

do sangue os arrastaria mais tarde ao mal. Quando se viu em tal situação, a mãe dedicada tomou uma resolução heróica e pediu a Jesus

Crucificado que levasse os seus filhos inocentes, se fosse humanamente impossível

evitar que se tornassem criminosos.

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Um após outro, caíram doentes os meninos e Rita os tratou com o máximo cuidado, velando para que nada lhes faltasse, procurando todos os remédios necessários para lhes conservar

a vida, mesmo à custa dos maiores sacrifícios.

Os meninos morreram, com pequeno intervalo, um após o outro, cerca de um ano

depois da morte de seu pai. Rita depositou os corpos de seus filhos ao lado de seu marido e

ficou só no mundo; só, mas com seu Deus.

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Desligada dos laços do matrimônio e dos cuidados maternais pela morte do esposo e filhos, Rita passou a se dedicar com afinco à prática das virtudes, às obras de caridade e à

oração.

Embora a voz que a chamava ao estado religioso continuasse forte, poderosa e insistente, Rita

sabia que não podia mais levar o frescor virginal de sua vida de menina e achava-se indigna de

viver entre as virgens consagradas a Deus. Rita encorajou-se, porém, e resolveu fazer uma

tentativa.

Bateu à porta do convento das agostinianas de Santa Maria Madalena e expôs à superiora o seu ardente desejo. Seu aspecto humilde e piedoso causou excelente impressão na religiosa; mas o convento, que somente recebia jovens solteiras, jamais havia aberto suas portas a uma viúva, e a

pobre mulher se viu rejeitada.

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Quando Deus a viu perfeitamente resignada e confiante, teve compaixão dela e, uma noite,

quando estava em oração, ouviu chamar: "Rita! Rita!".

Ela não viu ninguém e, pensando ter se enganado, voltou às suas orações. Mas, pouco

depois, ouviu novamente: "Rita! Rita!".

Desta vez, teve a certeza de que não se enganara. Levantando-se, abriu a porta e foi à

rua. Eram 3 homens e Rita não tardou a reconhecê-los: eram seus protetores São João

Batista, Santo Agostinho e São Nicolau de Tolentino, que a convidaram para segui-los.

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Em êxtase, como num sonho, ela os seguiu e em pouco tempo estava em Cássia, diante do

convento de Santa Maria Madalena. As religiosas dormiam e a porta esta bem trancada.

A mesma porta que por três vezes se fechara diante dela, a porta que lhe era a entrada do

paraíso terrestre.

Era impossível abrir essa porta por meios humanos, mas os santos que Deus enviara para

acompanhá-la fizeram com que ela se encontrasse no interior do mosteiro.

Quando as religiosas desceram para se reunir no coro, ficaram estupefatas ao encontrar a santa

mulher que tinha sido insistentemente rejeitada.

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Como entrara ela, se o mosteiro estava completamente fechado e não havia sinal algum

de abertura ou arrombamento? As freiras se impressionaram com o relato que Rita fez do

acontecido e, diante de um milagre tão estupendo, reconheceram os desígnios de Deus e admitiram jubilosas em sua companhia aquela

criatura mais angelical que humana.

Para colocar à prova a obediência da noviça, a superiora do convento ordenou-lhe que regasse

de manhã e à tarde um galho seco, provavelmente um ramo de videira ressequido e

já destinado ao fogo. Rita não ofereceu dificuldade alguma, e de manhã e de tarde, com

admirável simplicidade, cumpria essa tarefa, enquanto as irmãs a observavam com irônico

sorriso.

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Isso durou cerca de um ano, segundo certas biografias da santa.

Um belo dia, as irmãs se assombraram: a vida reapareceu naquele galho ressequido,

surgiram brotos, apareceram folhas e uma bela videira se desenvolveu maravilhosamente, dando

a seu tempo deliciosas uvas.

E essa videira, velha de cinco séculos, ainda hoje está viçosa no convento.

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A morte de Rita foi acompanhada de muitos milagres. Na cela onde ela faleceu, apareceu uma luz de grande esplendor e

um perfume especial se fez sentir em todo o mosteiro, e a ferida do espinho, antes de

aspecto repugnante tornou-se brilhante, limpo, cor de rubi.

Centenas de pessoas compareciam ao convento para ver a "Santa", cujo cadáver ficou em exposição além do tempo legal.

As religiosas, cantavam hinos de agradecimento a Deus, por ter exaltado no

céu e na terra sua serva.

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22/05/2010