SANTANDER BRASIL SEGUROS S.A. DEMONSTRAÇÕES … · de pecúlio e rendas da previdência privada...
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SANTANDER BRASIL SEGUROS S.A.
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
ÍNDICE Pág.
• Relatório dos Auditores Independentes 1
• Relatório da Administração 3
• Balanços Patrimoniais para os períodos findos em 30 de junho de 2011 e 31 de dezembro de 2010 5
• Demonstrações do Resultado para os períodos findos em 30 de junho de 2011 e 2010 6
• Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido para os períodos findos em 30 de junho de 2011 e 2010 7
• Demonstrações dos Fluxos de Caixa para os períodos findos em 30 de junho de 2011 e 2010 8
• Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras para o período findo em 30 de junho de 2011:
Nota 1 Contexto Operacional 9
Nota 2 Reestruturações Societárias 9
a) Venda da Santander Seguros 9
Nota 3 Apresentação das Demonstrações Financeiras 9
Nota 4 Principais Práticas Contábeis 10
a) Apuração do Resultado 10
b) Ativos e Passivos Circulantes e Não Circulantes 10
c) Caixa e Equivalentes de Caixa 10
d) Avaliação de ativos e passivos financeiros 10
e) Prêmios de Seguros 12
f) Provisão para Riscos de Créditos 12
g) Custos de Aquisição Diferidos 12
h) Ativos e Passivos Contingentes e Obrigações Legais 12
i) Provisões Técnicas Relacionadas às Atividades de Seguros 13
j) Resseguros 13
k) Teste de Adequação de Passivos 13
l) Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) 14
Nota 5 Caixa e Equivalentes de Caixa 14
Nota 6 Aplicações 14
a) Composição por Classificação 14
b) Movimentação das Aplicações 14
c) Outras Aplicações 14
d) Garantia das Provisões Técnicas 14
e) Instrumentos Financeiros Derivativos 14
Nota 7 Créditos das Operações com Seguros e Resseguros 15
a) Composição de Créditos das Operações com Seguros e Resseguros 15
b) Movimentação de Prêmios a Receber, Líquida de Provisão para Riscos de Crédito 15
c) Período Médio de Parcelamento 15
d) Composição por Prazo de Vencimento dos Prêmios a Receber, Líquida de Provisão para Riscos de Crédito 15
Nota 8 Créditos Tributários e Previdenciários 15
Nota 9 Depósitos Judiciais e Fiscais 16
Nota 10 Contas a Pagar 16
a) Obrigações a Pagar 16
b) Impostos e Encargos Sociais a Recolher 16
c) Impostos e Contribuições 16
Nota 11 Ativos e Passivos Contingentes e Obrigações Legais - Fiscais 16
a) Ativos Contingentes 16
b) Provisões Judiciais - Saldos Patrimoniais dos Passivos Contingentes e Obrigações Legais por Natureza 16
c) Movimentação dos Passivos Contingentes e Obrigações Legais 17
d) Contingências Cíveis 17
Nota 12 Outros Débitos Operacionais 17
Nota 13 Depósitos de Terceiros 17
Nota 14 Provisões Técnicas e Custos de Aquisição Diferidos - Seguros 17
a) Provisão de Prêmios não Ganhos 17
b) Provisão de Sinistros a Liquidar 17
c) Sinistros Judiciais 18
d) Provisão de Sinistros Ocorridos mas não Avisados 18
e) Custos de Aquisição Diferidos 18
f) Movimentação dos Custos de Aquisição Diferidos 18
Nota 15 Patrimônio Líquido 18
a) Capital Social 18
b) Dividendos e Juros sobre o Capital Próprio 18
c) Reserva para Equalização de Dividendos 19
Nota 16 Patrimônio Líquido Ajustado e Margem de Solvência 19
Nota 17 Resultado com os Principais Ramos de Atuação 19
a) Prêmios Ganhos 19
b) Sinistros Ocorridos 19
c) Custos de Aquisição 19
Nota 18 Detalhamento das Contas de Resultado 19
a) Despesas Administrativas 19
b) Despesas com Tributos 19
c) Resultado Financeiro 20
d) Outras Receitas (Despesas) Operacionais 20
Nota 19 Ativos e Passivos Fiscais 20
a) Natureza e Origem dos Créditos Tributários 20
b) Expectativa de Realização dos Créditos Tributários 20
c) Valor Presente dos Créditos Tributários 20
d) Imposto de Renda e Contribuição Social 21
e) Cálculo Efetivo das Alíquotas no Patrimônio 21
Nota 20 Partes Relacionadas 21
a) Remuneração de Pessoal-Chave da Administração 21
b) Participação Acionária 21
c) Transações com Partes Relacionadas 21
Nota 21 Gerenciamento de Riscos 22
Nota 22 Outras Informações 23
SANTANDER BRASIL SEGUROS S.A.
RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO
Senhores Acionistas:
Reestruturação Societária
A Brasil Seguros é controlada pela Santander Seguros S.A. (Santander Seguros), e é uma instituição integrante do Conglomerado Santander.
Dando continuidade ao processo de venda da Santander Seguros divulgado em fevereiro de 2011, em reunião realizada em 13 de julho de 2011, o Conselho de
Administração do Banco Santander aprovou a celebração dos documentos definitivos da operação de venda da totalidade das ações de emissão de sua
subsidiária integral, Santander Seguros, e indiretamente da Brasil Seguros para a Zurich Santander Insurance America, S.L., sociedade holding com sede na
Espanha (Holding), inicialmente detida pelo seu acionista controlador, Banco Santander, S.A. (Santander Espanha), e para a Inversiones ZS América SPA,
sociedade com sede no Chile, (Operação), os quais foram assinados no dia 14 de julho de 2011.
Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, submetemos à apreciação de V.Sas. o relatório da administração, as demonstrações financeiras e o
relatório dos auditores independentes, referentes às atividades da Santander Brasil Seguros S.A. (Brasil Seguros) relativa ao período findo em 30 de junho de
2011, elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, estabelecidas pela Lei das Sociedades por Ações, em conjunto às normas
regulamentares do Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) e da Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), segundo os critérios da Circular
Susep 424/2011.
A conclusão da Operação, estimada até o final de 2011, está sujeita ao cumprimento de determinadas condições suspensivas, usuais em transações similares,
incluindo a obtenção das autorizações regulatórias pertinentes, em especial a SUSEP.
A Operação está inserida no contexto da parceria estratégica no exterior entre Santander Espanha e Zurich Financial Services Ltd. (Zurich), envolvendo a
aquisição, pela Holding, de todas as seguradoras de ramos elementares e de vida e previdência do Santander Espanha na Argentina, Brasil, Chile, México e
Uruguai. Uma vez concluída a Operação e a aquisição dos demais ativos aqui referidos pela Holding, o Santander Espanha alienará para a Zurich 51% do capital
social da Holding.
A Santander Seguros tem como atividade principal a exploração das operações de seguros de pessoas, em quaisquer de suas modalidades, bem como planos
de pecúlio e rendas da previdência privada aberta e é a acionista controladora da Brasil Seguros, cuja atividade principal é o desenvolvimento das operações de
seguros de danos, em quaisquer de suas modalidades.
Como parte da Operação, o Banco distribuirá exclusivamente os produtos de seguros nos próximos 25 anos, através de sua rede de agências, com exceção dos
seguros de automóveis, que não estão incluídos no escopo de exclusividade na Operação. Como resultado destes contratos, o Banco Santander receberá uma
remuneração equivalente à atualmente praticada.
A Operação visa fomentar e fortalecer a atuação do Banco Santander no mercado de seguros, fornecendo uma maior oferta de produtos, abrangendo classes de
clientes atualmente não exploradas e alavancando a capacidade de distribuição do Banco Santander, entre outros.
Não foi inserida no escopo da Operação a Santander Capitalização S.A. (Santander Capitalização), que permanece sob o controle do Banco Santander, bem
como as atividades de corretagem de seguros, realizadas através da Santander S.A. – Serviços Técnicos, Administrativos e de Corretagem de Seguros.
Como resultado da Operação o Banco Santander receberá, na data de fechamento, o preço calculado com base no valor de R$3.167 milhões, com base em
laudo de avaliação independente, o qual está sujeito a certos ajustes, incluindo a redução pela cisão parcial da Santander Capitalização, realizada a valores
contábeis.
Como a Santander Seguros é uma subsidiária integral do Banco Santander, a compra e venda objeto da Operação estará sujeita ao direito de preferência dos
acionistas do Banco Santander, nos termos do disposto no artigo 253 da Lei nº 6.404/76.
3
Conjuntura Econômica
Desempenho Econômico-Financeiro
Política de Reinvestimento de Lucros e Política de Distribuição de Dividendos
Os acionistas terão direito a receber em cada exercício, a título de dividendos, um percentual do lucro líquido do exercício, de no mínimo 25%.
Perspectivas
Agradecimentos
São Paulo, agosto de 2011
A Diretoria Executiva
O desempenho da balança comercial, até junho, se mostrou bastante favorável, com saldo positivo de US$25,4 bilhões em 12 meses. As exportações continuam
sendo sustentadas tanto pelo aumento do volume como, em grande parte, pela elevação dos preços de algumas commodities, impulsionadas pelo crescimento
dos países emergentes. Já as importações revelam uma demanda interna que se mantém aquecida e uma moeda brasileira forte. A taxa de câmbio alcançou o
patamar em R$1,56/US$ em junho de 2011.
O estoque de crédito do sistema financeiro atingiu R$1,8 trilhões em junho, registrando aumento de 20% em relação ao mesmo mês do ano anterior. Com este
resultado, o crédito em junho chegou a 47,2% do PIB no mês, alcançando, mais uma vez, o seu maior nível histórico.
A solidez da demanda interna e do sistema financeiro continua sendo fundamental para sustentar o crescimento brasileiro, a despeito das incertezas que cercam
a recuperação econômica global. A manutenção de bons fundamentos terá papel relevante para garantir a sustentabilidade deste ciclo de crescimento da
economia.
A Brasil Seguros continuará expandindo seus negócios, aumentando seu volume de prêmios e mantendo sua forte atuação comercial, sempre com o contínuo
foco na qualidade de atendimento aos clientes, na gestão de custos operativos e na qualidade e solidez do balanço. A principal estratégia é o crescimento dos
negócios através do lançamento de produtos inovadores que contribuam de maneira positiva com nossos clientes, acionistas e com o desenvolvimento do
mercado brasileiro de seguros.
Nos primeiros cinco meses do ano o mercado de seguros do Brasil cresceu 18,4%, com vendas de R$ 44,9 bilhões. Segundo dados da SUSEP, seguros gerais
participou com R$ 28,9 bilhões do valor total, seguros de pessoas e previdência com R$ 16,0 bilhões. As indenizações pagas aos segurados ou titulares com
pedidos de resgate totalizaram R$ 20,2 bilhões no mesmo período.
Agradecemos aos nossos clientes, acionistas e parceiros de negócios pela confiança em nossa administração, pela sua decisiva contribuição para a conquista
dos resultados da Brasil Seguros.
A Brasil Seguros atingiu, no período findo em 30 de junho de 2011, um lucro líquido no valor de R$18 milhões, patrimônio líquido de R$141 milhões e reservas
técnicas de seguros de R$122 milhões.
A Assembleia Geral poderá, de acordo com proposta da Diretoria Executiva, destinar à formação de reserva para equalização de dividendos, que será limitada a
50% do valor do capital social e terá por finalidade garantir recursos para pagamento de dividendos, inclusive na forma de juros sobre o capital próprio, ou suas
antecipações, visando manter o fluxo de remuneração aos acionistas, sendo que, uma vez atingido esse limite, poderá deliberar sobre o saldo, procedendo a sua
distribuição aos acionistas ou ao aumento do capital social; e/ou reter parcela dos lucros visando atender as necessidades de aplicação de capital estipuladas em
orçamento geral da Brasil Seguros. Os lucros não destinados nos termos deste artigo deverão ser distribuídos como dividendos.
A economia brasileira segue em expansão, ainda que em ritmo ligeiramente mais moderado. No primeiro trimestre de 2011, o PIB apresentou um avanço de
4,2%, comparado com o mesmo período de 2010, abaixo dos 5,0% registrados no período anterior. O resultado, desta vez, foi determinado pelo investimento que
registrou um crescimento de 1,2%, frente ao quarto trimestre de 2010.
A inflação permanece acima do objetivo do Banco Central do Brasil, mas dados mensais mostraram recuo em maio e junho. Até junho, o principal índice de
preços ao consumidor, registrou alta de 6,7% em 12 meses.
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SANTANDER BRASIL SEGUROS S.A.BALANÇOS PATRIMONIAIS PARA OS PERÍODOS FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 31 DE DEZEMBRO DE 2010
Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado
Nota
Explicativa
30 de junho
de 2011
31 de dezembro
de 2010
Ativo Circulante 416.778 347.790
Disponível 5 & 20.c 4.516 8.762
Caixa e Bancos 4.516 8.762
Aplicações 6.a 184.677 211.238
Cotas de Fundos de Investimentos 184.486 211.073
Outras Aplicações 191 165
Créditos das Operações com Seguros e Resseguros 7 153.228 108.087
Prêmios a Receber 129.889 87.805
Operações com Seguradoras 25.563 20.302
Operações com Resseguradoras 1.575 1.479
Outros Créditos Operacionais - 13
(-) Provisão para Riscos de Créditos (3.799) (1.512)
Títulos e Créditos a Receber 4.287 895
Títulos e Créditos a Receber 525 389
Créditos Tributários e Previdenciários 8 3.720 506
Outros Créditos 42 -
Outros Valores e Bens 30 30
Outros Valores 30 30
Custos de Aquisição Diferidos 14.e 70.040 18.778
Seguros 70.040 18.778
Ativo não Circulante 3.678 4.661
Ativo Realizável a Longo Prazo 3.678 4.661
Aplicações 6.c - -
Outras Aplicações 194 194
(-) Provisão para Desvalorização (194) (194)
Títulos e Créditos a Receber 3.678 4.661
Créditos Tributários e Previdenciários 8 1.978 2.863
Depósitos Judiciais e Fiscais 9 1.700 1.798
Total do Ativo 420.456 352.451
Passivo Circulante 271.000 183.771
Contas a Pagar 14.133 15.461
Obrigações a Pagar 10.a 641 5.735
Impostos e Encargos Sociais a Recolher 10.b 5.879 6.086
Impostos e Contribuições 10.c 6.725 2.331
Outras Contas a Pagar 888 1.309
Débitos de Operações com Seguros e Resseguros 117.946 62.528
Prêmios a Restituir 21 39
Operações com Seguradoras 44.762 43.955
Operações com Resseguradoras 1.301 1.012
Corretores de Seguros e Resseguros 6.176 3.955
Outros Débitos Operacionais 12 & 20.c 65.686 13.567
Depósitos de Terceiros 13 17.238 441
Provisões Técnicas - Seguros e Resseguros 121.683 105.341
Ramos Elementares e Vida em Grupo 121.683 105.341
Provisão de Prêmios não Ganhos 14.a 103.830 86.507
Provisão de Sinistros a Liquidar 14.b 10.370 11.240
Provisão de Sinistros Ocorridos mas não Avisados 14.d 5.173 6.296
Outras Provisões 2.310 1.298
Passivo não Circulante 8.216 5.633
Passivo Exigível a Longo Prazo 8.216 5.633
Outros Débitos 8.216 5.633
Provisões Judiciais 11.b 8.216 5.633
Patrimônio Líquido 15 141.240 163.047
Capital Social 117.267 117.267
Reservas de Lucros 6.093 45.780
Lucros Acumulados 17.880 -
Total do Passivo 420.456 352.451
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.
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SANTANDER BRASIL SEGUROS S.A.
DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO PARA OS PERÍODOS FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010
Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado
Nota
Explicativa
30 de junho
de 2011
30 de junho
de 2010
Prêmios Emitidos Líquidos 131.166 101.537
Variações das Provisões Técnicas de Prêmios (18.332) (20.616)
Prêmios Ganhos 17.a 112.834 80.921
Sinistros Ocorridos 17.b (8.695) (12.200)
Custos de Aquisição 17.c (69.841) (54.724)
Outras Receitas (Despesas) Operacionais 18.d (7.435) (419)
Resultado com Resseguro (1.085) (1.709)
Despesas Administrativas 18.a (872) (622)
Despesas com Tributos 18.b (5.539) (3.857)
Resultado Financeiro 18.c 9.803 11.350
Resultado Operacional 29.170 18.740
Ganhos e Perdas com Ativos não Correntes 319 93
Resultados antes dos Impostos e Participações 29.489 18.833
Imposto de Renda 19 (7.195) (4.699)
Contribuição Social 19 (4.414) (2.826)
Lucro Líquido 17.880 11.308
Quantidade de Ações (Mil) 15.a 70.284 70.284
Lucro Líquido por Ação - R$ 0,25 0,16
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.
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SANTANDER BRASIL SEGUROS S.A.
Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado
Nota
Explicativa
Capital
Social
Reservas
de Lucros
Lucros
Acumulados Total
Saldos em 31 de Dezembro de 2009 117.267 27.367 - 144.634
Lucro Líquido - - 11.308 11.308
Saldos em 30 de Junho de 2010 117.267 27.367 11.308 155.942
Saldos em 31 de Dezembro de 2010 117.267 45.780 - 163.047
Dividendos com base na Reserva para Equalização de
Dividendos 15.b - (39.687) - (39.687)
Lucro Líquido - - 17.880 17.880
Saldos em 30 de Junho de 2011 117.267 6.093 17.880 141.240
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.
DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO PARA OS PERÍODOS FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E
2010
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SANTANDER BRASIL SEGUROS S.A.
DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA PARA OS PERÍODOS FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E 2010
Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado
2011 2010
Atividades Operacionais
Recebimentos de Prêmios de Seguro,Taxas de Gestão e Outras 174.038 102.321
Recuperações de Sinistros e Comissões 33 -
Outros Recebimentos Operacionais (Salvados, Ressarcimentos e Outros) 195 240
Pagamentos de Sinistros, Benefícios, Resgates e Comissões (116.471) (78.530)
Repasses de Prêmios por Cessão de Riscos (39.266) (11.815)
Pagamentos de Despesas e Obrigações (6.077) (349)
Outros Pagamentos Operacionais (7) -
Constituição de Depósitos Judiciais (282) (41)
Resgates de Depósitos Judiciais 12 3
Caixa Gerado (Consumido) pelas Operações 12.175 11.829
Impostos e Contribuições Pagos (7.755) (10.928)
Investimentos Financeiros:
Aplicações 6.b (134.342) (80.667)
Vendas e Resgates 6.b 171.098 84.374
Caixa Líquido Gerado (Consumido) nas Atividades Operacionais 41.176 4.608
Atividades de Financiamento
Distribuição de Dividendos e Juros sobre o Capital Próprio (45.422) (3.529)
Caixa Líquido Gerado (Consumido) nas Atividades de Financiamento (45.422) (3.529)
Aumento Líquido de Caixa e Equivalentes de Caixa (4.246) 1.079
Caixa e Equivalentes de Caixa no Início do Período 5 8.762 1.490
Caixa e Equivalentes de Caixa no Final do Período 5 4.516 2.569
Aumento (Redução) nas Aplicações Financeiras - Recursos Livres (42.926) (16.115)
Conciliação entre Lucro Líquido e Caixa Líquido Gerado (Consumido) nas Atividades Operacionais
2011 2010
Lucro Líquido 17.880 11.308
Mais:
Provisão para Passivos Contingentes 2.702 1.754
Menos:
Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos (1.852) (602)
Atividades Operacionais
Variação das Aplicações 26.561 (3.901)
Variação dos Créditos das Operações com Seguros e Resseguros (45.141) (23.410)
Variação de Títulos e Créditos a Receber (557) 553
Variação dos Custos de Aquisição Diferidos (51.262) 1.096
Variação de Outros Ativos - (26)
Variação de Contas a Pagar 4.407 153
Variação dos Débitos das Operações com Seguros e Resseguros 55.418 18.957
Variação de Depósitos de Terceiros 16.797 (20.298)
Variação de Provisões Técnicas 16.342 20.019
Variação de Provisões Judiciais (119) (995)
Caixa Líquido Gerado (Consumido) nas Atividades Operacionais 41.176 4.608
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.
30 de junho de
30 de junho deNota
Explicativa
8
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA O PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2011Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado
1. Contexto Operacional
2. Reestruturações Societárias
a) Venda da Santander Seguros
3. Apresentação das Demonstrações Financeiras
O principal CPC aplicável as operações da Brasil Seguros é o CPC 11, que estabelece:
• Classificação dos contratos emitidos entre contratos de seguros, de prestação de serviços e de investimentos;
• Separação dos derivativos embutidos e componentes de depósito existentes em um contrato principal (de seguros), e de sua avaliação por seu valor justo;
A Santander Brasil Seguros S.A. (Brasil Seguros), é domiciliada e opera na Avenida Presidente Juscelino Kubitschek, 2041 e 2235 - Bloco A - Vila Olímpia -
São Paulo - SP, controlada pela Santander Seguros S.A. (Santander Seguros), é uma Instituição integrante do Conglomerado Santander e tem como objeto
social a exploração das operações de seguros de danos, em qualquer de suas modalidades, de acordo com as disposições legais regulamentares em vigor,
bem como a participação em outras sociedades, como sócia ou acionista.
Dando continuidade ao processo de venda da Santander Seguros divulgado em fevereiro de 2011, em reunião realizada em 13 de julho de 2011, o Conselho
de Administração do Banco Santander aprovou a celebração dos documentos definitivos da operação de venda da totalidade das ações de emissão de sua
subsidiária integral, Santander Seguros, e indiretamente da Brasil Seguros para a Zurich Santander Insurance America, S.L., sociedade holding com sede na
Espanha (Holding), inicialmente detida pelo seu acionista controlador, Banco Santander, S.A. (Santander Espanha), e para a Inversiones ZS América SPA,
sociedade com sede no Chile, (Operação), os quais foram assinados no dia 14 de julho de 2011.
A conclusão da Operação, estimada até o final de 2011, está sujeita ao cumprimento de determinadas condições suspensivas, usuais em transações
similares, incluindo a obtenção das autorizações regulatórias pertinentes, em especial a Superintendência de Seguros Privados (SUSEP).
A Operação está inserida no contexto da parceria estratégica no exterior entre Santander Espanha e Zurich Financial Services Ltd. (Zurich), envolvendo a
aquisição, pela Holding, de todas as seguradoras de ramos elementares e de vida e previdência do Santander Espanha na Argentina, Brasil, Chile, México e
Uruguai. Uma vez concluída a Operação e a aquisição dos demais ativos aqui referidos pela Holding, o Santander Espanha alienará para a Zurich 51% do
capital social da Holding.
A Santander Seguros tem como atividade principal a exploração das operações de seguros de pessoas, em quaisquer de suas modalidades, bem como
planos de pecúlio e rendas da previdência privada aberta e é a acionista controladora da Brasil Seguros, cuja atividade principal é o desenvolvimento das
operações de seguros de danos, em quaisquer de suas modalidades.
• Proibição de reconhecimento de provisões para sinistros futuros, se esses sinistros forem originados de contratos de seguros que ainda não existem ou não
estão vigentes (como provisões para catástrofe ou para equalização de risco);
Como parte da Operação, o Banco distribuirá exclusivamente os produtos de seguros nos próximos 25 anos, através de sua rede de agências, com exceção
dos seguros de automóveis, que não estão incluídos no escopo de exclusividade na Operação. Como resultado destes contratos, o Banco Santander receberá
uma remuneração equivalente à atualmente praticada.
A Operação visa fomentar e fortalecer a atuação do Banco Santander no mercado de seguros, fornecendo uma maior oferta de produtos, abrangendo classes
de clientes atualmente não exploradas e alavancando a capacidade de distribuição do Banco Santander, entre outros.
Não foi inserida no escopo da Operação a Santander Capitalização S.A. (Santander Capitalização), que permanece sob o controle do Banco Santander, bem
como as atividades de corretagem de seguros, realizadas através da Santander S.A. – Serviços Técnicos, Administrativos e de Corretagem de Seguros.
Como resultado da Operação o Banco Santander receberá, na data de fechamento, o preço calculado com base no valor de R$3.167 milhões, com base em
laudo de avaliação independente, o qual está sujeito a certos ajustes, incluindo a redução pela cisão parcial da Santander Capitalização, realizada a valores
contábeis.
Como a Santander Seguros é uma subsidiária integral do Banco Santander, a compra e venda objeto da Operação estará sujeita ao direito de preferência dos
acionistas do Banco Santander, nos termos do disposto no artigo 253 da Lei nº 6.404/76.
A Administração avaliou os ativos e passivos na data de transição, sendo que as estimativas e práticas contábeis utilizadas não apresentaram efeitos no
balanço de abertura e são consistentes com as demonstrações e critérios do ano anterior.
SANTANDER BRASIL SEGUROS S.A.
As demonstrações financeiras da Brasil Seguros foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, estabelecidas pela Lei das
Sociedades por Ações, em conjunto aos pronunciamentos e interpretações emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) referendados pelo
Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) e pela SUSEP, que visam a harmonização das práticas contábeis brasileiras as normas internacionais de
contabilidade prescritas pelo International Accounting Standards Board (IASB), e estão sendo apresentadas segundo os critérios estabelecidos pela Circular
SUSEP 424, de 29 de abril de 2011, que produziu efeitos a partir de 1 de janeiro de 2011, instituiu o novo plano de contas e o modelo de publicação das
demonstrações financeiras das sociedades seguradoras, resseguradoras, sociedades de capitalização e entidades abertas de previdência complementar. Foi
determinado pela SUSEP, que a adoção inicial dos pronunciamentos contábeis emitidos pelo CPC para as sociedades supervisionadas por ela, fosse 1 de
janeiro de 2011.
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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA O PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2011Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado
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• Elaboração de teste de adequação do passivo (TAP) ou Liability Adequacy Test (LAT) relacionado a contratos de seguros ou participação discricionária;
• Reconhecimento da característica de participação discricionária ou como passivo ou como um componente separado do patrimônio líquido;
• Novas exigências de divulgação relativas a contratos de seguros.
• Avaliação do valor justo de determinados instrumentos financeiros;
• Perdas de valor recuperável sobre determinados ativos que não financeiros (incluindo ativos tangíveis, ágio e outros ativos intangíveis);
• Teste de Adequação do Passivo (TAP).
A Brasil Seguros não possui itens da Demonstração de Receitas e Despesas Reconhecidas e portanto esta não foi apresentada.
4. Principais Práticas Contábeis
a) Apuração do Resultado
b) Ativos e Passivos Circulantes e Não Circulantes
c) Caixa e Equivalentes de Caixa
d) Avaliação de ativos e passivos financeiros
Definições e Classificação dos Instrumentos Financeiros
i. Definições
“Instrumento financeiro” é qualquer contrato que dê origem a um ativo financeiro para a Brasil Seguros e simultaneamente a um passivo financeiro ou
participação financeira em outra entidade.
Para fins da demonstração dos fluxos de caixa, caixa e equivalentes de caixa correspondem aos saldos de disponibilidades e outras aplicações com
conversibilidade imediata ou com prazo original igual ou inferior a noventa dias.
Os resultados e a determinação do patrimônio são impactados por políticas contábeis, premissas, estimativas e métodos de mensuração utilizados pelos
Administradores da Brasil Seguros na elaboração das Demonstrações Financeiras. A Brasil Seguros faz estimativas e utiliza premissas que podem impactar
os valores informados de ativos e passivos dos próximos exercícios. Todas as estimativas e assunções requeridas são as melhores estimativas de acordo
com a norma aplicável e se referem, basicamente, aos seguintes fatores:
• Provisão para risco de crédito - constituída para os créditos vencidos acima de 60 dias, para fazer frente às eventuais perdas na realização de prêmios a
receber;
• Mensuração a valor justo dos passivos e ativos de contratos de seguros assumidos em uma combinação de negócios ou transferência de carteira (sujeito à
regulamentação adicional);
As informações comparativas de 2010 foram modificadas em 2011, quando aplicável, para adaptar a apresentação das demonstrações financeiras segundo
os critérios estabelecidos pela Circular SUSEP 424/2011.
As demonstrações financeiras do período findo em 30 de junho de 2011 foram aprovadas pela Diretoria Executiva na reunião realizada em 25 de agosto de
2011.
O regime contábil de apuração do resultado é o de competência.
São demonstrados pelos valores de realização e/ou exigibilidade, contemplam as variações monetárias ou cambiais, bem como os rendimentos e encargos
auferidos ou incorridos, reconhecidos “pro rata” dia. Os rendimentos e encargos prefixados são demonstrados como redução dos ativos e passivos a que se
referem. Quando aplicável, são constituídas provisões para redução dos ativos ao valor de mercado ou de provável realização.
Os saldos realizáveis e exigíveis em até 12 meses são classificados no ativo e passivo circulantes, respectivamente. Os títulos classificados como títulos para
negociação independentemente da sua data de vencimento, estão classificados integralmente no circulante.
“Instrumentos de patrimônio” é qualquer contrato que represente uma participação residual no ativo da entidade emissora depois de deduzida a totalidade de
seu passivo.
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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA O PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2011Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado
SANTANDER BRASIL SEGUROS S.A.
ii. Classificação dos Ativos e Passivos Financeiros para fins de Mensuração
Os ativos financeiros são incluídos, para fins de mensuração, em uma das seguintes categorias:
Os passivos financeiros da Brasil Seguros são incluídos para fins de mensuração na seguinte categoria:
iii. Mensuração dos Ativos e Passivos Financeiros e Reconhecimento das Mudanças do Valor Justo
• Investimentos mantidos até o vencimento: essa categoria inclui os instrumentos de dívida negociados em mercado ativo, com vencimento fixo e pagamentos
fixos ou determináveis, para os quais a Brasil Seguros tem intenção e capacidade comprovada de mantê-los até o vencimento. Estes investimentos são
mensurados ao custo amortizado menos perda por não recuperação, com receita reconhecida em base de rendimento efetivo.
Em geral, os ativos e passivos financeiros são inicialmente reconhecidos ao valor justo, que é considerado equivalente, até prova em contrário, ao preço de
transação. Os instrumentos financeiros não mensurados ao valor justo no resultado são ajustados pelos custos de transação. Os ativos e passivos financeiros
são posteriormente mensurados, no fim de cada exercício, da seguinte forma:
Os ativos financeiros são mensurados ao valor justo, sem dedução de custos estimados de transação que seriam eventualmente incorridos quando de sua
alienação, exceto empréstimos e recebíveis, investimentos mantidos até o vencimento, instrumentos de patrimônio, cujo valor justo não possa ser apurado de
forma suficientemente objetiva e derivativos financeiros que tenham como objeto instrumentos de patrimônio dessa espécie e que sejam liquidados mediante a
entrega desses instrumentos.
O “valor justo” de um instrumento financeiro em uma determinada data é interpretado como o valor pelo qual ele poderia ser comprado ou vendido naquela
data por duas partes bem informadas, agindo deliberadamente e com prudência, em uma transação em condições regulares de mercado. A referência mais
objetiva e comum para o valor justo de um instrumento financeiro é o preço que seria pago por ele em um mercado ativo, transparente e significativo (“preço
cotado” ou “preço de mercado”).
“Derivativo financeiro” é o instrumento financeiro cujo valor muda em resposta às mudanças de uma variável de mercado observável (tais como taxa de juros,
taxa de câmbio, preço dos instrumentos financeiros, índice de mercado ou rating de crédito), no qual o investimento inicial é muito baixo, em comparação com
outros instrumentos financeiros com resposta similar às mudanças dos fatores de mercado, e geralmente é liquidado em data futura.
Os ativos financeiros são classificados inicialmente nas diversas categorias utilizadas para fins de gestão e mensuração, salvo quando é obrigatória sua
apresentação como “Outros valores e bens” ou se forem referentes a “Caixa e equivalentes de caixas” e “Participações societárias”, os quais são
contabilizados separadamente.
• Ativos financeiros para negociação (mensurados ao valor justo por meio do resultado): essa categoria inclui os ativos financeiros adquiridos para gerar lucro
a curto prazo resultante da oscilação de seus preços e os derivativos financeiros não classificados como instrumentos de hedge .
• Outros ativos financeiros ao valor justo no resultado: essa categoria inclui os ativos financeiros não mantidos para negociação mensurados ao valor justo,
com o objetivo de eliminar ou reduzir significativamente as inconsistências de reconhecimento ou mensuração (divergências contábeis) derivadas da
mensuração de ativos ou passivos ou do reconhecimento dos ganhos ou das perdas com eles em bases diversas, seja porque há um grupo de ativos
financeiros ou passivos financeiros, ou ambos, que é gerido e cujo desempenho é avaliado com base no valor justo, de acordo com uma estratégia
documentada de gestão de risco ou de investimento.
• Passivo financeiro ao custo amortizado: passivos financeiros, independentemente de sua forma e vencimento. Correspondem, basicamente, a dividendos e
juros sobre o capital próprio e débitos de operações com seguros e resseguros.
Os instrumentos financeiros incluídos nessa categoria (e em Outros passivos financeiros ao valor justo no resultado) estão submetidos, em caráter
permanente, a um sistema integrado e consistente de mensuração, gestão e controle de riscos e retornos, o qual permite o monitoramento e a identificação de
todos os instrumentos financeiros e a verificação da redução efetiva do risco. Os ativos financeiros somente podem ser incluídos nessa categoria na data em
que são adquiridos ou originados.
• Ativos financeiros disponíveis para venda: essa categoria inclui os títulos e valores mobiliários não classificados como “Investimentos mantidos até o
vencimento”, “Empréstimos e recebíveis” ou “Ativos financeiros ao valor justo no resultado” e os instrumentos de patrimônio emitidas por outras entidades que
não são subsidiárias, coligadas e entidades controladas em conjunto, desde que tais instrumentos não tenham sido classificados como “Ativos financeiros
mantidos para negociação” ou “Outros ativos financeiros ao valor justo no resultado”.
• Ativos financeiros disponíveis para venda são demonstrados ao valor justo. Esta categoria não inclui instrumentos de débitos classificados como “Mantidos
até o vencimento”, “Empréstimos e recebíveis” ou “Ativos financeiros ao valor justo no resultado”, e instrumentos de patrimônio emitidos por entidade que não
sejam subsidiárias, coligadas ou entidades de controle conjunto, desde que tais instrumentos não tenham sido classificados como "ativos financeiros mantidos
para negociação" ou como "Outros ativos financeiros ao justo valor no resultado". Resultados decorrentes de alterações no valor justo são reconhecidos no
item ajuste ao valor de mercado no patrimônio líquido, com exceção das perdas por não recuperação, os quais são reconhecidos no resultado. Quando o
investimento é alienado ou tem indícios de perda por não recuperação, o resultado anteriormente acumulado na conta de ajustes ao valor justo no patrimônio
líquido é reclassificado para o resultado.
• Empréstimos e recebíveis: essa categoria inclui ativos financeiros que de modo geral, a intenção seja de mantê-los até o vencimento final, os quais, por isso,
são apresentados no balanço patrimonial pelo custo amortizado (o que inclui os ajustes necessários para refletir as perdas por não-recuperação estimadas).
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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA O PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2011Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado
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iv. Técnicas de Avaliação
Não houve reclassificações entre os níveis no período encerrado em 30 de junho de 2011.
e) Prêmios de Seguros
f) Provisão para Riscos de Créditos
Constituída para os créditos vencidos acima de 60 dias, para fazer frente às eventuais perdas na realização de contas a receber.
g) Custos de Aquisição Diferidos
h) Ativos e Passivos Contingentes e Obrigações Legais
• Ativos Contingentes
Em 30 de junho de 2011 a Brasil Seguros não possui nenhum instrumento financeiro classificado como nível 2 e 3.
São consideradas custos diretos na obtenção e processamento de novos contratos de seguro. Estes são diferidos pelo prazo de reconhecimento dos prêmios
de seguros de acordo com o prazo de vigência das apólices.
Quando as cotações de preços não podem ser observadas, a Administração, utilizando seus próprios modelos internos, faz a sua melhor estimativa do preço
que seria fixado pelo mercado. Na maioria dos casos, esses modelos utilizam dados baseados em parâmetros de mercado observáveis como uma importante
referência (Nível 2). Várias técnicas são empregadas para fazer essas estimativas, inclusive a extrapolação de dados de mercado observáveis. A melhor
evidência do valor justo de um instrumento financeiro no reconhecimento inicial é o preço da transação, a menos que, o valor justo do instrumento possa ser
obtido a partir de outras transações de mercado realizadas com o mesmo instrumento ou com instrumentos similares ou possa ser mensurado utilizando-se
uma técnica de avaliação na qual as variáveis usadas incluem apenas dados de mercado observáveis, sobretudo taxas de juros.
O Nível 3 registra ativos ou passivos financeiros na qual não é utilizado dados observáveis de mercado para fazer a mensuração.
Caso não exista preço de mercado para um determinado instrumento financeiro, seu valor justo é estimado com base nas técnicas de avaliação normalmente
adotadas pela comunidade financeira internacional, levando-se em conta as características específicas do instrumento a ser mensurado e sobretudo as
diversas espécies de riscos associados a ele.
Os “Empréstimos e recebíveis” e “Investimentos mantidos até o vencimento” são mensurados ao custo amortizado, adotando-se o método dos juros efetivos.
O “custo amortizado” é o custo de aquisição de um ativo ou passivo financeiro, adicionados ou subtraídos, conforme o caso, os pagamentos do principal e a
amortização acumulada (incluída na demonstração do resultado) da diferença entre o custo inicial e o valor no vencimento. No caso dos ativos financeiros, o
custo amortizado inclui, além disso, as eventuais reduções por não-recuperação ou impossibilidade de cobrança.
A “taxa de juros efetiva” é a taxa de desconto que corresponde exatamente ao valor inicial do instrumento financeiro em relação à totalidade de seus fluxos de
caixa estimados, de todas as espécies, ao longo de sua vida útil remanescente. No caso dos instrumentos financeiros de renda fixa, a taxa de juros efetiva
coincide com a taxa de juros contratual definida na data da contratação, adicionados, conforme o caso, as comissões e os custos de transação que, por sua
natureza, façam parte de seu retorno financeiro. No caso de instrumentos financeiros de renda variável, a taxa de juros efetiva coincide com a taxa de retorno
vigente em todos os compromissos até a data de referência seguinte de renovação dos juros.
Os instrumentos de patrimônio cujo valor justo não possa ser apurado de forma suficientemente objetiva, são mensurados ao custo de aquisição, ajustado,
conforme o caso, às perdas por não-recuperação relacionadas.
Os valores justos dos ativos financeiros no período findo em 30 de junho de 2011, no montante de R$184.677 de ativos financeiros para negociação, foram
baseados em Cotações Publicadas - Preço em Mercados Ativos (Nível 1).
Instrumentos financeiros ao valor justo, determinados com base em cotações públicas de preços em mercados ativos Nível 1, incluem títulos da dívida pública,
títulos de dívida privada, ativos securitizados, ações, posições vendidas e títulos de renda fixa emitidos.
Os valores pelos quais os ativos financeiros são reconhecidos representam, sob todos os aspectos relevantes, a exposição máxima da Brasil Seguros ao risco
de crédito na data de cada uma das demonstrações financeiras.
Os prêmios de seguros, contabilizados por ocasião da emissão das apólices/faturas, são registrados como prêmios emitidos. A receita correspondente é
diferida “pro rata” dia pelo prazo de vigência das apólices/faturas de seguros, por meio da constituição da provisão de prêmios não ganhos calculada com
base na retenção líquida dos prêmios emitidos. As comissões e outros custos de angariação também são diferidos de acordo com o prazo de vigência das
apólices/faturas e refletidas no saldo de despesas de comercialização diferidas.
Não são reconhecidos contabilmente, exceto quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis, sobre as quais não cabem mais recursos,
caracterizando o ganho como praticamente certo. Os ativos contingentes com probabilidade de êxito provável, quando existentes, são apenas divulgados nas
demonstrações financeiras.
Os saldos relativos aos riscos vigentes e não emitidos foram calculados conforme metodologia definida em Nota Técnica Atuarial (NTA).
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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA O PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2011Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado
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• Passivos Contingentes
• Obrigações Legais - Fiscais e Previdenciárias
i) Provisões Técnicas Relacionadas às Atividades de Seguros
• Provisão para Prêmios não Ganhos (PPNG)
• Provisões de Prêmios não Ganhos - Riscos Vigentes e não Emitidos (PPNG-RVNE)
• Provisão de Insuficiência de Prêmio (PIP)
• Provisão Complementar de Prêmios (PCP)
• Provisões de Sinistros a Liquidar (PSL)
• Provisão de Sinistros Ocorridos e não Avisados (IBNR)
j) Resseguros
k) Teste de Adequação de Passivos
A adequação das Provisões Técnicas constituídas é atestada através do Teste de Adequação do Passivo (TAP).
O TAP é realizado bruto de resseguro e verifica se as Provisões Técnicas registradas, líquidas de custos de aquisição diferidos e ativos intangíveis
relacionados, estão adequadas às estimativas correntes dos fluxos de caixa futuros dos contratos e certificados em vigor na data base desta demonstração.
Os fluxos de caixa da carteira de Seguros foram estimados em periodicidade trimestral.
As provisões técnicas são constituídas e calculadas de acordo com as determinações e critérios estabelecidos nas Resoluções CNSP 139/2005 e 162/2006
alterada pela Resolução CNSP 181/2007, 195/2008 e 204/2009 e Circular Susep 288/2005.
A PPNG-RVNE tem como objetivo estimar a parcela de prêmios não ganhos referentes aos riscos assumidos e que não possuem as respectivas apólices
emitidas.
A PCP é calculada "pro rata” dia, tomando por base as datas de início e fim de vigência do risco dos prêmios líquidos/comercial retido. O seu valor é a
diferença, se positiva, entre a média da soma dos valores apurados diariamente no mês da constituição e a PPNG (Seguros) constituída no mês, considerando
todos os riscos vigentes, emitidos ou não.
A PSL é constituída com base nos avisos recebidos pela seguradora, relativos a sinistros administrativos e judiciais, que foram objetos de seguros e de
cosseguros aceitos e ainda não indenizados.
São reconhecidos contabilmente com base na natureza, complexidade e histórico das ações e na opinião dos assessores jurídicos internos e externos, quando
o risco de perda da ação judicial ou administrativa for avaliado como provável e os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança.
São processos judiciais e administrativos relacionados a obrigações tributárias, cujo objeto de contestação é sua legalidade ou constitucionalidade, que
independente da avaliação acerca da probabilidade de sucesso, têm os seus montantes reconhecidos integralmente nas demonstrações financeiras.
A PPNG é constituída pelas parcelas dos prêmios retidos, correspondentes aos períodos de riscos não decorridos das apólices, calculada "pro rata" dia.
A IBNR é constituída com base em NTA ou na estimativa histórica entre as datas de ocorrência e de aviso dos sinistros, de acordo com a Resolução CNSP
162/2006 (alterada pela Resolução CNSP 181/2007, 195/2008 e 204/2009) para seguros e Circular Susep 288/2005 para previdência. A provisão para o
Seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres (DPVAT), incluída no saldo da IBNR, é registrada com base nas
informações fornecidas pela administração do convênio da Seguradora Líder S.A.
Os prêmios de resseguros pagos são reconhecidos no período onde o inicia o contrato de resseguro e inclui estimativas onde o valor não pode ser
determinado no final do período de divulgação.
Um ativo de resseguro é reconhecido para refletir o montante estimado que será recuperado do contrato de resseguro relacionado aos sinistros ocorridos. O
montante recuperado do ressegurador é inicialmente mensurado com as mesmas bases provisão do sinistro. O montante a ser recuperado é reduzido quando
tem uma clara evidência que o valor reconhecido inicialmente não será recuperado.
Por ser uma Seguradora de varejo, que comercializa produtos através do canal bancário, a Brasil Seguros não tem por característica assumir grandes riscos,
havendo uma grande pulverização de riscos e concentração em baixos valores de importância segurada. Sendo assim, adota em sua política de riscos de
subscrição, o repasse do risco ao Ressegurador visando a proteção da carteira nos capitais mais elevados.
As mencionadas resoluções também instituíram a PIP, quando por cálculos atuariais for constatada a insuficiência da PPNG para cobertura dos sinistros e
despesas a decorrer da carteira vigente.
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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA O PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2011Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado
SANTANDER BRASIL SEGUROS S.A.
Para todas as linhas de negócios foi observada a suficiência das Provisões Técnicas em 30 de junho de 2011 e em 31 de dezembro de 2010.
l) Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL)
5. Caixa e Equivalentes de Caixa
Em 30 de junho de 2011 e 31 de dezembro de 2010, foram considerados como caixa e equivalentes de caixa os saldos correspondentes a caixa e bancos.
a) Composição por Classificação
b) Movimentação das Aplicações
30 de junho
de 2011
30 de junho
de 2010
Saldo no Início do Período 211.238 184.151
Aplicações 134.342 80.667
Vendas/Resgates (171.098) (84.374)
Atualizações Monetárias 10.195 7.608
Saldo no Final do Período 184.677 188.052
c) Outras Aplicações
d) Garantia das Provisões Técnicas
e) Instrumentos Financeiros Derivativos
Em 30 de junho de 2011 e 31 de dezembro de 2010, a Brasil Seguros não apresenta operações com instrumentos financeiros derivativos.
O encargo do IRPJ é calculado à alíquota de 15% mais adicional de 10% e a CSLL à alíquota de 15%, após efetuados os ajustes determinados pela legislação
fiscal. Os créditos tributários e passivos diferidos são calculados, basicamente, sobre diferenças temporárias entre o resultado contábil e o fiscal.
Para a realização do TAP, a Brasil Seguros agrupou as linhas de negócios com características semelhantes de risco e utilizou premissas técnicas realistas de
mortalidade, morbidade, sinistralidade e cancelamentos que melhor refletissem a experiência atual observada para cada grupo. Para a projeção dos custos de
aquisição que não são diferidos e para as despesas administrativas, foi adotado percentual específico da receita futura projetada para cada grupo.
A taxa média dos juros das aplicações em títulos e valores mobiliários em 30 de junho de 2011 era de 11,1% a.a (em 31 de dezembro de 2010 era de 9,2%
a.a.).
De acordo com o disposto na regulamentação vigente, a expectativa de realização dos créditos tributários, conforme demonstrada na nota 19.b, está baseada
em projeções de resultados futuros e fundamentada em estudo técnico.
As aplicações estão compostas por cotas de fundos de investimentos não exclusivos em 30 de junho de 2011 com valor de custo atualizado e mercado de
R$184.486 (31 de dezembro de 2010 - R$211.073) e de outras aplicações no valor de R$191 (31 de dezembro de 2010 - R$165), registrados no ativo
circulante, na categoria ativos financeiros para negociação e sem prazo de vencimento.
Em 30 de junho de 2011 e 31 de dezembro de 2010, as outras aplicações registradas no realizável a longo prazo, referem-se a aplicações em incentivos
fiscais no valor de R$194 e R$194, respectivamente, para as quais foram constituídas provisões para desvalorização no mesmo valor.
As provisões técnicas estão garantidas por cotas de fundos de investimentos não exclusivos em 30 de junho de 2011 no valor de R$184.486 (31 de dezembro
de 2010 - R$211.073), excedendo o limite das provisões técnicas no montante de R$62.805 (31 de dezembro de 2010 - R$105.731).
6. Aplicações
Para o desconto dos fluxos de caixa projetados foi utilizada estrutura a termo de taxa de juros real livre de risco obtida através da curva de títulos públicos
federais indexados ao IPC-A disponíveis no mercado financeiro brasileiro.
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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA O PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2011Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado
SANTANDER BRASIL SEGUROS S.A.
7) Créditos das Operações com Seguros e Resseguros
a) Composição de Créditos das Operações com Seguros e Resseguros
Prêmios a
Receber
Provisão de
Riscos de
Crédito
Operações
com
Seguradoras
Operações
com
Ressegurador
as
30 de junho
de 2011
Compreensivo Residencial 64.308 (1.765) 22.335 - 84.878
Riscos Diversos 65.568 (2.034) - - 63.534
Habitacional 11 - 3.061 176 3.248
Responsabilidade Civil Facultativa - - - 132 132
Responsabilidade Civil Geral - - 167 889 1.056
Crédito Doméstico Risco Comercial - - 204 204
Demais Ramos 2 - - 174 176
Total - Circulante 129.889 (3.799) 25.563 1.575 153.228
Prêmios a
Receber
Provisão de
Riscos de
Crédito
Operações
com
Seguradoras
Operações
com
Ressegurado
ras
Outros
Créditos
31 de
dezembro de
2010
Compreensivo Residencial 46.264 (387) 18.894 - 13 64.784
Riscos Diversos 41.539 (1.125) - - - 40.414
Habitacional - - 1.247 134 - 1.381
Responsabilidade Civil Facultativa - - - 132 - 132
Responsabilidade Civil Geral - - 161 840 - 1.001
Crédito Doméstico Risco Comercial - - 204 - 204
Demais Ramos 2 - - 169 - 171
Total - Circulante 87.805 (1.512) 20.302 1.479 13 108.087
b) Movimentação de Prêmios a Receber, Líquida de Provisão para Riscos de Crédito
2011 2010
Saldo inicial do período 86.293 71.499
128.879 100.601
(89.082) (88.043)
Saldo final do período 126.090 84.057
c) Período Médio de Parcelamento
O parcelamento médio dos prêmios é de 12 vezes.
d) Composição por Prazo de Vencimento dos Prêmios a Receber, Líquida de Provisão para Riscos de Crédito
30 de junho
de 2011
31 de
dezembro de
2010
A vencer 126.237 85.556
Vencidos até 30 dias 1.391 744
Vencidos de 31 a 60 dias 633 439
Vencidos de 61 a 90 dias 381 244
Vencidos de 91 a 120 dias 32 19
Vencidos a mais de 120 dias 1.215 803
(-) Provisão para riscos de crédito (3.799) (1.512)
Total 126.090 86.293
8. Créditos Tributários e Previdenciários
30 de junho
de 2011
31 de
dezembro de
2010
Créditos Tributários (Nota 19.a) 3.081 1.229
IRPJ e CSLL a Compensar 2.617 2.140
Total 5.698 3.369
Circulante 3.720 506
Longo Prazo 1.978 2.863
Prêmios emitidos, líquidos de cancelamentos
/RVNE/ Constituição
Recebimentos / Reversão
30 de junho de
15
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30 de junho
de 2011
31 de
dezembro de
2010
Sinistros 662 799
Fiscais 1.038 999
Total - Longo Prazo 1.700 1.798
a) Obrigações a Pagar
30 de junho
de 2011
31 de
dezembro de
2010
Dividendos e Bonificações a Pagar - 5.735
Fornecedores 641 -
Total - Circulante 641 5.735
b) Impostos e Encargos Sociais a Recolher
30 de junho
de 2011
31 de
dezembro de
2010
Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) sobre Prêmios a Receber 4.875 5.826
Imposto de Renda Retido de Terceiros 213 207
Impostos e Encargos Sociais 601 12
Outros 190 41
Total - Circulante 5.879 6.086
c) Impostos e Contribuições
30 de junho
de 2011
31 de
dezembro de
2010
Imposto de Renda 4.537 1.628
Contribuição Social 1.229 -
PIS e Cofins 959 703
Total - Circulante 6.725 2.331
11. Ativos e Passivos Contingentes e Obrigações Legais - Fiscais
A Brasil Seguros é parte em processos judiciais e administrativos de natureza tributária e cível, decorrentes do curso normal de suas atividades.
As obrigações legais de natureza fiscal têm os seus montantes reconhecidos integralmente nas demonstrações financeiras.
A Administração da Brasil Seguros entende que as provisões constituídas são suficientes para atender eventuais perdas decorrentes de processos judiciais.
a) Ativos Contingentes
Em 30 de junho de 2011 e 31 de dezembro de 2010, não foram reconhecidos contabilmente ativos contingentes.
b) Provisões Judiciais - Saldos Patrimoniais dos Passivos Contingentes e Obrigações Legais por Natureza
30 de junho
de 2011
31 de
dezembro de
2010
Provisão para Riscos Fiscais (1)
(Nota 11.c) 7.369 5.152
Provisão para Contingências Cíveis (Nota 11.c) 847 481
Total - Longo Prazo 8.216 5.633
(1) Inclui, substancialmente, obrigações legais.
As provisões foram constituídas com base na natureza, complexidade e histórico das ações e na avaliação de êxito com base nas opiniões dos assessores
jurídicos internos e externos. A Brasil Seguros tem por política provisionar integralmente o valor das ações cuja avaliação é de perda provável.
Refere-se a Majoração de Alíquota da CSLL: Mandado de Segurança visando afastar a majoração de alíquota da CSLL imposta pela Medida Provisória (MP)
413/2008, convertida na Lei 11.727/2008. As empresas de seguros privados e de capitalização estavam sujeitas à alíquota de 9% para CSLL, entretanto, a
nova legislação estabeleceu a alíquota de 15%.
10. Contas a Pagar
9. Depósitos Judiciais e Fiscais
16
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA O PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2011Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado
SANTANDER BRASIL SEGUROS S.A.
c) Movimentação dos Passivos Contingentes e Obrigações Legais
Fiscais Cíveis Fiscais Cíveis
Saldo Inicial 5.152 481 2.626 1.051
Constituição Líquida de Reversão 2.043 460 1.167 517
Atualização Monetária 174 25 38 32
Baixas por Pagamentos - (119) - (995)
Saldo Final 7.369 847 3.831 605
Depósitos em Garantia - Outros Créditos (1) 1.039 153 928 312
(1) Não contempla os depósitos em garantia para as contingências possíveis e/ou remotas e depósitos recursais.
d) Contingências Cíveis
São ações judiciais relacionadas à cobrança de indenizações securitárias, por danos morais, lucros cessantes e danos emergentes.
12. Outros Débitos Operacionais
Referem-se, a agenciamento sobre prêmios emitidos a pagar ao Banco Santander (Brasil) S.A. (Banco Santander) (Nota 20.c).
13. Depósitos de Terceiros
14. Provisões Técnicas e Custos de Aquisição Diferidos - Seguros
a) Provisões de Prêmios não Ganhos
30 de junho
de 2011
31 de
dezembro de
2010
Compreensivo Residencial 38.573 37.390
Riscos Diversos 65.114 49.025
Demais Ramos 143 92
Total - Circulante 103.830 86.507
b) Provisão de Sinistros a Liquidar
30 de junho
de 2011
31 de
dezembro de
2010
Compreensivo Residencial 1.898 3.372
Responsabilidade Civil Facultativa 1.868 1.872
Responsabilidade Civil Geral 1.527 1.642
Habitacional 948 722
Crédito Doméstico Risco Comercial 682 682
Automóveis 676 676
Compreensivo Empresarial 605 605
Riscos Diversos 769 439
Garantia de Obrigações Públicas e Privadas 447 439
Garantia Financeira 286 286
Demais Ramos 664 505
Total - Circulante (1)
10.370 11.240
(1) Inclui os sinistros a liquidar administrativos e judiciais (Nota 14.c)
2011 2010
30 de junho de
As ações cíveis são provisionadas de acordo com a avaliação individual realizada, sendo as provisões constituídas com base na fase de cada processo, na lei
e jurisprudência de acordo com a avaliação de êxito e classificação dos assessores jurídicos.
Em 30 de junho de 2011, o saldo na rubrica "depósitos de terceiros" era de R$17.238 (31 de dezembro de 2010 - R$441). Esses montantes referem-se a
valores recebidos de segurados para quitação de apólices em processo de emissão e de recebimento de prêmios de seguros fracionados em processamento
e permanecem pendentes de identificação nessa conta de 1 a 30 dias.
17
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA O PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2011Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado
SANTANDER BRASIL SEGUROS S.A.
c) Sinistros Judiciais
Quantidade
Valor
reclamado
Valor
provisionado Quantidade
Valor
reclamado
Valor
provisionado
Perda provável 68 5.674 2.167 72 6.024 3.267
Perda possível 217 5.349 2.652 129 3.306 1.561
Perda remota 15 501 12 16 522 21
Total 300 11.524 4.831 217 9.852 4.849
d) Provisão de Sinistros Ocorridos mas não Avisados
30 de junho
de 2011
31 de
dezembro de
2010
Habitacional 2.626 3.388
Riscos Diversos 1.261 2.485
Compreensivo Residencial 964 398
322 25
Total - Circulante 5.173 6.296
e) Custos de Aquisição Diferidos
30 de junho
de 2011
31 de
dezembro de
2010
Compreensivo Residencial 14.753 14.531
Riscos Diversos 55.276 4.195
11 52
Total - Circulante 70.040 18.778
f) Movimentação dos Custos de Aquisição Diferidos
30 de junho
de 2011
30 de junho
de 2010
Saldo Inicial 18.778 19.637
Adições 62.052 2.041
Amortizações (10.790) (3.137)
Saldo Final 70.040 18.541
15. Patrimônio Líquido
a) Capital Social
b) Dividendos e Juros sobre o Capital Próprio
Demais Ramos
O capital social autorizado e integralizado em 30 de junho de 2011 e 31 de dezembro de 2010 é composto por 70.284 mil ações ordinárias, nominativas e sem
valor nominal, todas de domiciliados no país.
Estatutariamente, estão assegurados aos acionistas dividendos mínimos obrigatórios de 25% sobre o lucro líquido de cada exercício, ajustado de acordo com
a legislação.
Demais Ramos
30 de junho de 2011 31 de dezembro de 2010
Ações judiciais relacionadas a sinistros
Em fevereiro de 2011, foi aprovada a distribuição de dividendos pagos com base na conta de reserva para equalização, no valor de R$39.687 (R$0,5647 em
reais por ação).
18
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA O PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2011Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado
SANTANDER BRASIL SEGUROS S.A.
c) Reserva para Equalização de Dividendos
30 de junho
de 2011
31 de
dezembro de
2010
141.240 163.047
141.240 163.047
As demonstrações de cálculo da margem de solvência foram:
30 de junho
de 2011
31 de
dezembro de
2010
Patrimônio Líquido Ajustado 141.240 163.047
I) 0,20 Prêmio Retido Anual Médio - Últimos 12 Meses 44.614 38.654
II) 0,33 Sinistro Retido Anual Médio - Últimos 36 Meses 7.415 7.743
Margem de Solvência (Valor de I ou II - o Maior) 44.614 38.654
Suficiência 96.626 124.393
17. Resultado com os Principais Ramos de Atuação
2011 2010 2011 2010 2011 2010
Compreensivo Residencial 31.982 28.001 21 28 37 43
Riscos Diversos 62.741 38.776 2 5 86 99
Habitacional 18.111 14.144 5 15 23 27
Total 112.834 80.921
2011 2010
Compreensivo Residencial 6.862 7.838
Habitacional 924 2.061
Riscos Diversos 1.173 1.947
Demais Ramos (264) 354
Total 8.695 12.200
2011 2010
Compreensivo Residencial 11.832 12.162
Riscos Diversos 53.804 38.759
Habitacional 4.205 3.803
Total 69.841 54.724
a) Despesas Administrativas
2011 2010
Serviços de Terceiros 204 293
Localização e Funcionamento 127 44
Publicações e Propaganda 340 81
Donativos e Contribuições 184 176
Outras 17 28
Total 872 622
2011 2010
Cofins 4.507 3.206
PIS/Pasep 732 521
Taxa de Fiscalização da Susep 299 128
Outras 1 2
Total 5.539 3.857
b) Despesas com Tributos
18. Detalhamento das Contas de Resultado
Patrimônio Líquido
b) Sinistros Ocorridos
c) Custos de Aquisição
a) Prêmios Ganhos
Patrimônio Líquido Ajustado
16. Patrimônio Líquido Ajustado e Margem de Solvência
Prêmios Ganhos % Sinistralidade
30 de junho de
30 de junho de
30 de junho de
% Comercialização
30 de junho de
30 de junho de
Limitada a 50% do valor do capital social, tem como finalidade garantir recursos para pagamento de dividendos, inclusive sob a forma de juros sobre o capital
próprio, ou suas antecipações, visando manter o fluxo de remuneração aos acionistas.
19
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA O PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2011Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado
SANTANDER BRASIL SEGUROS S.A.
2011 2010
Receitas Financeiras 14.401 13.042
Títulos de Renda Fixa 10.195 7.608
Operações de Seguros 4.175 5.215
Outras 31 219
(4.598) (1.692)
Operações de Seguros (4.316) (1.588)
Impostos e Contribuições (174) (53)
Outras (108) (51)
Total 9.803 11.350
d) Outras Receitas (Despesas) Operacionais
2011 2010
Receitas (Despesas) com Administração de Apólices (2.214) 2.592
Receitas (Despesas) com Habitacional (1.770) (1.144)
Constituição de Provisão para Devedores Duvidosos (2.286) (935)
Outras Receitas (Despesas) com Operações de Seguros (1.165) (932)
Total (7.435) (419)
19. Ativos e Passivos Fiscais
a) Natureza e Origem dos Créditos Tributários
31 de
dezembro de
2010 Constituição Realização
30 de junho
de 2011
Provisão para Contingências Cíveis 134 217 (71) 280
Provisão para Contingências Fiscais 79 70 - 149
Outras Provisões Temporárias 1.016 1.636 - 2.652
Saldo dos Créditos Tributários/Registrados 1.229 1.923 (71) 3.081
31 de
dezembro de
2009 Constituição Realização
30 de junho
de 2010
Provisão para Contingências Cíveis 362 329 (508) 183
Provisão para Contingências Fiscais 63 15 (21) 57
Outras Provisões Temporárias 221 787 - 1.008
Saldo dos Créditos Tributários/Registrados 646 1.131 (529) 1.248
b) Expectativa de Realização dos Créditos Tributários
IRPJ CSLL Total
372 228 600
622 383 1.005
500 310 810
267 165 433
128 77 205
2016 a 2018 18 11 28
1.907 1.174 3.081
c) Valor Presente dos Créditos Tributários
c) Resultado Financeiro
Despesas Financeiras
30 de junho de 2011
30 de junho de
30 de junho de
2013
Ano
2011
2014
2015
Em função das diferenças existentes entre os critérios contábeis, fiscais e societários, a expectativa da realização dos créditos tributários não deve ser tomada
como indicativo do valor dos lucros líquidos futuros.
Total
2012
O valor presente do total dos créditos tributários e dos créditos tributários registrados em 30 de junho de 2011 é de R$2.720 (31 de dezembro de 2010 -
R$1.086), calculados tendo em vista a expectativa de realização das diferenças temporárias e a taxa média de captação projetada para os períodos
correspondentes.
Diferenças Temporárias
20
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA O PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2011Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado
SANTANDER BRASIL SEGUROS S.A.
d) Imposto de Renda e Contribuição Social
2011 2010
Resultado antes dos Impostos 29.489 18.833
Encargo Total do Imposto de Renda e Contribuição Social
às Alíquotas de 25% e 15% Respectivamente (11.795) (7.533)
Despesas Indedutíveis Líquidas de Receitas não Tributáveis 26 (5)
Demais Ajustes 160 13
Imposto de Renda e Contribuição Social (11.609) (7.525)
e) Cálculo Efetivo das Alíquotas no Patrimônio
2011 2010
Lucro antes da Tributação 29.489 18.833
Imposto de Renda 11.609 7.525
Alíquota Efetiva 39,4% 40,0%
20. Partes Relacionadas
a) Remuneração de Pessoal-Chave da Administração
Em 2011 e 2010 não foram registrados despesas com honorários para a Diretoria e planos de aposentadoria complementar.
b) Participação Acionária
c) Transações com Partes Relacionadas
Os principais saldos e resultados de transações são:
30 de junho
de 2011
31 de
dezembro de
2010
Ativo
Disponível 4.516 8.762
Banco Santander 4.516 8.762
Custos de Aquisição Diferidos 2 2
Santander S.A. - Serviços Técnicos, Administrativos e de Corretagens de Seguros 2 2
Passivo
Contas a Pagar - (5.735)
Santander Seguros (1) - (5.735)
Outras Débitos Operacionais (65.686) (13.567)
Banco Santander (65.686) (13.567)
2011 2010
Resultado
Despesas Administrativas (90) -
Banco Santander (90) -
Receitas Financeiras (106) -
Santander Brasil Asset (106) -
(1) Controladora.
A Brasil Seguros não possui benefícios de longo prazo, de rescisão de contrato de trabalho ou remuneração baseada em ações para seu pessoal-chave da
Administração.
30 de junho de
Na Assembleia Geral Ordinária da Brasil Seguros realizada em 31 de março de 2011, foi aprovado o montante global anual da remuneração dos
administradores e para o ano de 2011, foi fixado o valor máximo de R$10. Adicionalmente é fixada verba destinada a custear Planos de Aposentadoria
Complementar aberta dos Administradores, dentro do Plano de Previdência destinado aos Funcionários e Administradores da Instituição.
30 de junho de
30 de junho de
A Brasil Seguros é parte integrante do Conglomerado Santander e seus administradores são remunerados pelos cargos que ocupam no Banco Santander,
controlador indireto da Brasil Seguros. A remuneração dos administradores do Banco Santander é aprovada pela Assembleia Geral Ordinária, e a forma de
distribuição é realizada pelo Conselho de Administração do Banco Santander, nos termos de seu Estatuto Social.
A Brasil Seguros é controlada pela Santander Seguros e, indiretamente pelo Banco Santander, S.A. com sede na Espanha, que possui participação acionária
direta de 70.284 mil ações ordinárias, equivalentes a 100% do capital social.
As operações e remuneração de serviços entre as empresas do Santander são efetuadas com valores, taxas e prazos usuais de mercado e em condições de
comutatividade.
21
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA O PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2011Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado
SANTANDER BRASIL SEGUROS S.A.
21. Gerenciamento de Riscos
Gestão do Risco
Gestão do Risco de Crédito
Gestão do Risco de Subscrição
Gestão de Risco Atuarial
Gestão de Risco Operacional e Tecnológico (ROT) e da Continuidade dos Negócios
Gestão do Risco de Reputação
Gestão do Risco de Compliance
Gestão do Risco de Mercado
Gestão do Risco de Liquidez
Gestão do Balanço (Ativos e Passivos)
Os valores dos ativos são suscetíveis às oscilações decorrentes das flutuações de preços e cotações de mercado, bem como das taxas de juros.
Risco Operacional é a probabilidade de perdas decorrentes de falhas ou inadequação de pessoas, processos e sistemas, ou quaisquer outras situações
adversas de mercado. A gestão e controle dos riscos operacionais busca a eficácia do sistema de Controles Internos, a prevenção, mitigação e redução dos
eventos e perdas.
Risco de Reputação é a exposição decorrente de opinião pública negativa, independente de estar baseada em fatos ou apenas na percepção do público.
O gerenciamento do risco visa garantir que a reputação do Conglomerado Santander seja preservada e elevada, com a busca pelo envolvimento responsável
no negócio certo, com os clientes certos.
O processo estruturado de gestão de ativos e passivos (ALM), analisa conjuntamente os ativos e passivos da Santander Seguros, seus fluxos de caixa,
características e riscos. O processo é responsável por administrar o negócio para que decisões sobre ativos e passivos sejam tomadas de forma coordenada;
sendo este um processo contínuo de formulação, implementação, monitoramento e revisão de estratégias relacionadas a ativos e passivos em uma tentativa
de mitigar os riscos inerentes aos produtos de seguros e previdência.
O Risco de Compliance é definido como o risco de sanções por parte de órgãos reguladores, perdas financeiras materiais ou dano à reputação do
Conglomerado Santander como resultado do não-cumprimento de leis, regulamentos, princípios e regras, normas e códigos de conduta aplicáveis às suas
atividades.
Risco dos emissores dos ativos e/ou contrapartes de transações das carteiras de investimento não cumprirem suas obrigações de pagamento (principal e
juros) e/ou de liquidação das operações contratadas. A análise dos títulos que podem compor as carteiras segue fielmente os padrões estabelecidos pelas
políticas internas. As empresas precisam ter uma nota mínima para serem consideradas elegíveis ao crédito.
A gestão de riscos de subscrição é realizada pela área Técnica, em conjunto com as áreas Atuarial, Serviços a Clientes, Compliance, Contabilidade, Comercial
e Jurídica. No desenvolvimento, alteração ou extinção de cada um dos produtos, estes são submetidos a um Comitê de Produtos, responsável por aprovar as
ações propostas com base no parecer de cada uma das áreas.
A Brasil Seguros aplica seus recursos em cotas de fundos de investimento composto em sua totalidade por títulos públicos do governo brasileiro.
Dentro do contexto de gestão de risco, o foco é a manutenção de estratégias de proteção do capital da Brasil Seguros e respectivamente, de seus clientes,
zelando pela liquidez, solvência e rentabilidade do negócio. São analisados entre outros os seguintes riscos:
A Gestão do risco liquidez pode ser definida como o conjunto de processos que visam garantir a capacidade de pagamento da instituição, considerando o
planejamento financeiro, os limites de riscos e a otimização dos recursos disponíveis.
A Brasil Seguros tem suas vendas concentradas nos produtos de Seguros Residenciais, com foco nos clientes correntistas do Banco Santander, cujos perfis
financeiro e social já são previamente conhecidos, sendo possível estabelecer uma política de aceitação com conhecimento prévio dos riscos.
Anualmente a Brasil Seguros realiza, além do Teste de Adequação do Passivo, criteriosas avaliações atuariais de toda a sua carteira vigente para verificar a
solvência ou necessidade de reservas complementares.
Riscos na definição de cenários, utilização de hipóteses, premissas e métodos que estejam ou não adequados e aderentes à realidade do plano de benefícios
e à massa de participantes.
22
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA O PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2011Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado
SANTANDER BRASIL SEGUROS S.A.
Análise de Sensibilidade das Provisões Técnicas de Seguros e Previdência
• Triângulos de Desenvolvimento de Sinistros
Estimativa dos Custos de Sinistros - Não Vida (1)
Ano de Ocorrência 2006 2007 2008 2009 2010 jun/11
Até 2006 1.178 - - - - -
Até 2007 1.819 8.998 - - - -
Até 2008 1.823 9.824 18.325 - - -
Até 2009 1.808 9.839 19.689 23.185 - -
Até 2010 1.811 9.914 19.854 26.115 16.805 -
No Final do Período de Divulgação 1.811 9.924 19.882 26.093 19.736 8.740
1.811 9.924 19.882 26.093 19.736 8.740
(1.723) (9.767) (19.738) (25.330) (18.676) (6.906)
Resultado 88 157 144 763 1.060 1.834 (1) Inclui os ramos de Compreensivo Residencial, Habitacional - Fora do SFH, Riscos Diversos e Outros.
Concentração de Riscos de Seguros
22. Outras Informações
Amancio Acúrcio Gouveia Hélio Flausino Gonçalves
Angel Oscar Agallano Nilo Sérgio Silveira Carvalho
Contador
Elizeu da Silva Souza - CRC 1SP156781/O-9
Atuário Responsável Técnico Diretor Responsável Técnico
Flavia Picchioni Tavares - MIBA nº 1166 Gilberto Duarte de Abreu Filho
***
DIRETORIA EXECUTIVA
Diretor Superintendente
Gilberto Duarte de Abreu Filho
Diretores Executivos
Valor Final - Pagamentos Acumulados até
30/06/2011
Em atendimento à Resolução 118/2004 do CNSP e conforme deliberação da AGE realizada em 7 de julho de 2008, foi adotada a prerrogativa prevista no
artigo 14 da referida Resolução, com a adesão ao comitê de auditoria do Conglomerado Econômico-Financeiro Santander. O resumo do relatório do referido
comitê foi divulgado em conjunto com as demonstrações financeiras do Banco Santander no Valor Econômico e no Doesp - Diário Oficial do Estado de São
Paulo em 28 de julho de 2011.
Em 2011 e 2010, os prêmios de seguros foram comercializados em todo o território nacional, com concentração, principalmente, nas regiões Sul e Sudeste e
as principais linhas de negócio, foram os produtos de Riscos Diversos e Residencial.
Movimento
Valor Final - Estimativa Corrente dos Sinistros
Acumulados
23