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entre MARGENS BIMENSÁRIO | 13 MARÇO 2014 | N.º 513 DIRETOR: LUÍS AMÉRICO FERNANDES APARTADO 19 . 4796-908 VILA DAS AVES. TELF. E FAX.: 252 872 953 EMAIL: [email protected] PROPRIEDADE: COOPERATIVA CULTURAL DE ENTRE-OS-AVES, CRL 1,00 EURO Aves desperdiça hipótese de se chegar aos primeiros Tirsense empata com Felgueiras DESPORTO // PÁG.S 18, 19 E 14 Tânia Barros apurada para campeonato francês KARATÉ SANTO TIRSO ACOLHEU TORNEIO IBÉRICO DE SETAS ENTREVISTA // PÁG.S 4 E 5 Não há motivo algum para duvidar de que o partido está unido” ANDREIA NETO // DEPUTADA DA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA E PRESIDENTE DA CONCELHIA DO PSD Documento aprovado na Assem- bleia de Freguesia deste mês prevê a possibilidade de concessão perpétua ou aluguer de sepulturas a preços mais baixos. // PÁG. 11 Já é possível a compra de sepulturas no cemitério de Roriz Contrato de concessão com a Indaqua é ‘altamente penalizador’ FOTO: VASCO OLIVEIRA

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entreMARGENSBIMENSÁRIO | 13 MARÇO 2014 | N.º 513 DIRETOR: LUÍS AMÉRICO FERNANDES

APARTADO 19 . 4796-908 VILA DAS AVES.TELF. E FAX.: 252 872 953

EMAIL: [email protected]: COOPERATIVA CULTURAL

DE ENTRE-OS-AVES, CRL1,00 EURO

Aves desperdiçahipótese de sechegar aos primeiros

Tirsense empatacom Felgueiras

DESPORTO // PÁG.S 18, 19 E 14

Tânia Barrosapurada paracampeonato francês

KARATÉ

SANTO TIRSO ACOLHEUTORNEIO IBÉRICO DE SETAS

ENTREVISTA // PÁG.S 4 E 5

“Não há motivoalgum paraduvidar deque o partidoestá unido”ANDREIA NETO // DEPUTADA DAASSEMBLEIA DA REPÚBLICA EPRESIDENTE DA CONCELHIA DO PSD

Documento aprovado na Assem-bleia de Freguesia deste mês prevêa possibilidade de concessãoperpétua ou aluguer de sepulturasa preços mais baixos. // PÁG. 11

Já é possívela compra desepulturasno cemitério deRoriz

Contrato de concessãocom a Indaqua é‘altamente penalizador’

FOTO: VASCO OLIVEIRA

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O Feiticeiro de OzFrank BaumLEYA

POR // BELANITA ABREU

02 | ENTRE MARGENS | 13 MARÇO 2014

Jóia nacionalpara ficar deolhos em bico||||| TEXTO: MIGUELMIGUELMIGUELMIGUELMIGUEL MIRANDMIRANDMIRANDMIRANDMIRANDAAAAA

Esta capa lembra-lhe uma de CountBasie & His Orchestra? Sim, é muitoidêntica mas aqui a bomba é nacio-nal. Big band, swing ou piano blues?Não, o estilo é mais para os ladosdo rock progressivo / sinfónico.

O projeto Saga gravou apenas este“Homo Sapiens” em 1976. A ediçãooriginal é bastante rara e um exem-

plar já foi vendido por 150 eurosem outubro de 2004. Mais recente-mente, em plena crise económica enum espaço de leilões online portu-guês, rendeu quase 90 euros. As 18licitações são prova do elevado inte-resse em obtê-lo. Existe também emformato CD da sul-coreana M2U eé fornecido graficamente com umaréplica da capa gatefold (abre comoum livro apesar de não ser duplo). Ainiciativa asiática parece uma boanotícia mas lá teremos que ficar tam-bém com os olhos em bico: lançaramapenas 1.000 cópias, o que criou es-peculação no mercado.

As palavras têm uma grande impor-tância em todos os temas. As vozes,ora cantadas, ora narradas, dão base

às intervenções do núcleo duro tri-partido - José Luís Tinoco (teclados eguitarras), Zé da Ponte (baixo e guitar-ras) e Fernando Fallé (bateria). Partici-pam também Vasco Henriques (mooge flauta) e dois nomes bem conheci-dos no cenário musical português: Rão

Dentro de portas - “Homo Sapiens”

MÚSICA // ORLANDO SANTOSGuimarães, Centro Cultural Vila Flor(café-concerto). Dia 15 de março, às 24horas. Bilhetes 4 euros. Morada: av. D.Afonso Henriques, 701.4810-431Guimarães. Telefone: 253 424 700.

Admirador da cultura jamaicana,Orlando Santos mergulha em ter-ritórios próximos do reggae, dorock e da música soul. É um dosraros músicos em Portugal a tocarde forma exímia a “slide guitar”,instrumento que lhe foi oferecidopor Ben Harper após um concer-to em Lisboa. Orlando Santos edi-tou, no ano passado, o seu primei-

- Pensei que Oz fosse uma grande ca-beça - disse Dorothy.- E eu, que fosse uma formosa senhora- disse o Espantalho.- E eu, que fosse uma criatura terrível- disse o Lenhador de Lata.- E eu, que fosse uma bola de fogo -exclamou o Leão.- Não, estão todos enganados.

Considerada a obra-prima de FrankBaum, “O Feiticeiro de Oz” é umdos mais populares livros de lite-ratura infantil. Escrito em 1900,esta obra relata a história de Do-rothy que é levada por um cicloneà maravilhosa Terra de Oz ondeconhece uma série de personagensfabulosas como o Homem de Lata,o Espantalho, o Leão Cobarde, aBruxa Má do Oeste, entre outras.

O enredo, à medida que sevai desenrolando, revela uma va-riedade de mensagens sublimina-res que podem conduzir o leitora profundas e curiosas reflexões.

Frank Baum, na introdução, afir-ma que esta história “foi escritaunicamente para agradar às crian-ças de hoje”, mas também conse-guiu cativar os adultos. Não hádúvidas que a Terra de Oz mere-ce ser descoberta por todos. |||||

Fora de portas - Santo Tirso - Famalicão - Guimarães - Vizela

ro álbum, “My Soul” que agoraapresenta ao vivo em Guimarães.

EXPOSIÇÃO //ATÉ ONDE A VISTA ALCANÇAFamalicão, Fundação Cupertino deMiranda. Dia 15 de março, às 17horas. Morada: praça D. Maria II.4760-111 Vila Nova de Famalicão.

Exposição de desenho de Cruzei-ro Seixas, promovida pelo Centrode Estudos do Surrealismo da Fun-dação Cupertino de Miranda. Cominauguração às 17 horas destesábado, a fica patente ao públicoaté ao dia 20 de junho de 2014.

EXPOSIÇÃO // EUGÉNIO DEANDRADE: UMA VOZ, UM SORRISOVila das Aves, Centro Cultural. Até 28de março, entrada livre.Horário:segunda a sexta, 9h00-13h00 / 14h00-18h00. Morada: Rua Santo Honorato,220. 4795 - 114 Vila das Aves

Exposição organizada por AntónioOliveira a partir da vida e obra doautor de “As Mãos e os Frutos”. Aexposição reune um conjunto deimagens da autoria de Dario Gon-çalves, que testemunham váriasvivências de Eugénio de Andrade.A exposição integra também al-guns poemas, a maioria manus-

critos, desenhos do próprio poeta,bem como um conjunto de obraspublicadas pelo (e sobre) o autor.

CINEMA // A GOLPADA AMERICANAGuimarães, Centro Cultural Vila Flor.Dia 16, às 21h45. Morada: av. D. AfonsoHenriques, 701.4810-431 Guimarães.

Apanhados pelo agente RichieDiMaso depois de um dos seusmúltiplos golpes, Irving e a sua par-ceira e amante Sydney são força-dos a trabalhar para o FBI numamissão que envolve alguns dos maisperigosos criminosos de New Jersey.Um filme de David O. Russell. ||||||

Kyao (sax tenor e soprano) e Fernan-do Girão (percussão). Quando ostextos tocam no território do nuclear,o dramatismo aumenta de dimensão.As declamações de Sinde Filipe valo-rizam o trabalho literário e ajudam atraçar um lado teatral aos conteúdos.E se são imagens o que procuramos,um bom exemplo será “Invasão” ou,mais intenso ainda, a “Carta”, a lem-brar o génio de Ary dos Santos. Emtermos melódicos, as mais completassão talvez “6º Dia” e “Aprendiz deFeiticeiro”. “Dunas” fecha com vocaisgrandiosos e o brilho do saxofone.

Tomara que um dia volte a manu-sear um “Homo Sapiens”, preferenci-almente uma pechincha e não umsusto de preço. |||||

COM UM REGISTO PRÓXIMO DO REGGAE,DO ROCK E DA SOUL, O MÚSICO ORLANDOSANTOS APRESENTA-SE ESTE SÁBADO(24H00)NO CAFÉ-CONCERTO DO CENTROCULTURAL VILA FLOR.

FIM DE SEMANA

GANHE UM ALMOÇO PARA DUAS PESSOAS

DEVE O PREMIADO RACLAMAR O SEU JANTAR NO PRAZO DE 3 SEMANAS (SALVO OS SORTEADOS QUE RESIDAM NO ESTRANGEIRO)

No restaurante ESTRELA DO MONTE o feliz contemplado nestaprimeira saída de março foi o nosso estimado assinante Manuel Martins Araújo,

residente na rua Alberto Pimentel, nº 272, em Vila das Aves.

O premiado com um almoço para duas pessoas desta quinzena,deve contactar a redação do Entre Margens

Restaurante Estrela do Monte | Lugar da Barca - Monte | Telf: 252 982 607

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SEXTA, DIA 14 SÁBADO, DIA 15Céu limpo. Vento fraco.Max: 17º / min. 6º

Céu limpo. Vento fraco.Máx. 19º / min. 5º

Céu limpo. Vento moderado.Máx. 20º / min. 7º

DOMINGO, DIA 16

ENTRE MARGENS | 13 MARÇO 2014 | 03

GUIMARÃES // TEATRO

FAMALICÃO // MÚSICA

Em março o sol regae a água queima

TEATRO // “SE UMA JANELA SE ABRISSE”Guimarães, Centro Cultural Vila Flor. Dia 15 de março,às 22 horas. Bilhetes a 7,5 euros (5 euros c/ desc.)Morada: avenida D. Afonso Henriques, 701. 4810-431Guimarães. Telefone: 253 424 700. www.ccvf.pt

“Chico Fininho”, “Não há Estrelas noCéu”, “A Paixão”, “Porto Sentido” e“Porto Côvo” são alguns dos maio-res êxitos daquele que é consideradoo pai do rock português e que nestefim de semana voltarão a ouvir-se naCasa das Artes de Vila Nova de Fa-malicão. Depois de em 2010 ter come-morado com o público famalicenseo seu 30º aniversário de carreira, RuiVeloso regressa agora, não para um,mas para dois espetáculos, na compa-nhia dos músicos Alexandre Manaiae Berg (o grande vencedor do pro-grama de talentos da SIC, Factor X).

O músico do Porto apresenta numformato intimista e de grande cumpli-cidade entre músicos e público, os seusgrandes êxitos e outros temas menosconhecidos e ouvidos mas nem porisso menos importantes do seu já lon-go percurso iniciado nos anos 80.

Cantor, compositor e guitarrista, Rui

Rui Veloso Trio emdose dupla naCasa das ArtesNo museu Municipal Abade

Pedrosa encontra-se patente aopúblico uma exposição de pin-tura intitulada “Rostos do In-fortúnio”, de Rosa Amaral; ar-tista-plástica natural de SantoTirso que se apresenta habitu-almente como “artista figurati-va e nada convencional”.

O conjunto de obras agoraem exposição testemunha-o,podendo a mostra de pinturaser visitada até dia 11 de maio.Rosa Amaral frequentou dife-rentes cursos ligados à arte co-mo pintura, desenho, cerâmi-ca, xilogravura e história de arte.Em Espanha conquistou o pri-meiro prémio Del Salon deOtoño de Pintura em 2000,promovido pela Real AcademiaGalega de Belas Artes, naCorunha. Um galardão que sur-preendeu positivamente a pró-pria artista-plástica, atribuindo-lhe grande importância peloestimulo que representou paraa sua carreira mas também res-ponsabilidade. |||||

‘Rostos doinfortúnio’segundoRosa Amaral

Substituir o discurso público pelo ín-timo é o ponto de partida de “Se umajanela se abrisse”, um espetáculo quedescobre formas alternativas de falardos factos que são “notícia”. Com textoe encenação de Tiago Guedes, a peçasobe ao palco do pequeno auditóriodo Centro Cultural Vila Flor este sá-bado, às 22 horas. Do elenco fazemparte os atores Paula Diogo, CláudiaGaiolas, Tónan Quito, Tiago Rodri-gues e Alexandre Talhinhas, subli-nhando-se ainda a colaboração espe-cial do jornalista João Adelino Faria.

Tiago Rodrigues fez um primeiroesboço deste projeto que apresentoua solo em 2009, com o título “Outrodia”. Recorrendo à ‘dobragem’ de vo-zes, substituiu as palavras de umtelejornal por outras palavras, as suas,na tentativa de contar a história deum outro dia. Esta primeira experiên-cia deu depois o mote para esta novaprodução: um telejornal é “dobrado”ao vivo por atores e um DJ

O título do espetáculo, “Se umajanela se abrisse”, nasce dos versos

Um telejornal‘dobrado’ por atores“SE UMA JANELA SE ABRISSE”; NOVA CRIAÇÃO DE TIAGORODRIGUES É APRESENTADA ESTE SÁBADO, NO VILA FLOR

de Alberto Caeiro, ele próprio ver-são pública da intimidade de Pessoa:“Há só uma janela fechada, e todo o mun-do lá fora / E um sonho do que se poderiaver se a janela se abrisse / Que nunca é oque se vê quando se abre a janela”.

Tiago Rodrigues nasceu na Ama-dora, em 1977. É ator, dramaturgo,produtor e encenador. Recentemen-te, o jornal Público considerou TiagoRodrigues um dos mais influentesjovens criadores da última década emPortugal. Seja a trabalhar 14 horas pordia como aprendiz numa cozinha detrês estrelas Michelin para criar “Oque se leva desta vida”, ou a filmarum dos mais conhecidos pivôs deTelejornal em silêncio para o espe-táculo “Se uma janela se abrisse”, otrabalho de Tiago Rodrigues tem sidoreconhecido pela sua capacidade dederrubar fronteiras entre o teatro ediferentes realidades. ||||||

Veloso, começou a tocar harmónicaaos seis anos. Mais tarde deixar-se-ia influenciar por B. B. King e Eric Clap-ton, e lançou, com vinte e três anos,o álbum que o projetou no panora-ma da música nacional, “Ar de Rock”.Dele fazia parte a faixa Chico Fini-nho, um dos seus maiores sucessosde sempre, mas também do letristaCarlos Tê. Com uma dezena de ál-buns de estúdio – o mais recentedata de 2012, “Rui Veloso e Ami-gos”, o músico tem ainda três regis-tos ao vivo do seu trabalho.

Os concertos de 14 e 15 de mar-ço, em Famalicão, antecedem maisduas apresentações marcadas para ofinal do mês, mas desta vez noscoliseus do Porto e Lisboa. |||||

MÚSICA // RUI VELOSOFamalicão, Casa das Artes. Dias 14 e 25 de março às21h30. M/ 3 anos. Bilhetes a 20 euros (CartãoQuadrilátero: 10 euros). Morada: av. Dr. CarlosBacelar. Parque de Sinçães. 4760-103 Famalicão.

ALEXANDRE MANAIA E BERG ACOMPANHAM RUI VELOSONOS CONCERTOS DESTE FIM DE SEMAMA

ARTISTA-PLÁSTICA DESANTO TIRSO EXPÕETRABALHOS DE PIN-TURA NO MUSEU MU-NICIPAL ABADE PEDRO-SA. PATENTE AO PÚBLI-CO ATÉ 11 DE MAIO

EXPOSIÇÃO //SANTO TIRSO

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DESTAQUE04 | ENTRE MARGENS | 13 MARÇO 2014

||||| ENTREVISTA: ELELELELELSSSSSAAAAA CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

Alírio Canceles sucedeu a AndreiaNeto que sucede a Alírio Canceles.A história da Concelhia do PSD deSanto Tirso até pode parecer compli-cada mas é bem simples. Andreia Ne-to, que é advogada e deputada naAssembleia da República, nasceu noano do atentado de Camarate e fazparte da décima comissão de inqué-rito à própria tragédia. É membro dogrupo de trabalho sobre a coadoção;da Comissão de Assuntos Constitu-cionais, Direitos e liberdades e ga-rantias; da Comissão da SegurançaSocial e trabalho. Foi presidente daConcelhia do partido antes de AlírioCanceles e volta a sê-lo depois.

Como é que está o PSD hoje?Neste momento o PSD é um partidoativo, é um partido dinâmico e acimade tudo é um partido que está coesoe com muita vontade de trabalhar. Emais ainda, é um partido que, nestemomento, está focalizado no futuro.As eleições inter-nas decorreram nodia 28 de fevereiro, da qual resulta-ram a apresentação de candidaturas

apenas numa lista que eu tive o pri-vilégio de encabeçar e penso que ofacto de existir uma lista única com-prova exatamente essa união e essacoesão do partido.

Em 2010, quando também concor-reu para a concelhia dizia: “entendoque o PSD está comigo porque, casocontrário, devia ter aparecido outralista”, o sentimento mantém-se?Com certeza que sim, é precisamenteno enquadramento daquilo que eujá tinha referido. Se o PSD não estives-se coeso naturalmente que poderi-am aparecer outras listas, legitimamente.O facto é que isso não aconteceu, oque significa que os militantes do PSDse reviram no projeto que eu encabe-ço, por isso estou convencida que nãohá motivo algum para duvidar de queo partido está unido, tal como nessaaltura em que também fui candidata.

O que é que a levou a candidatar-senovamente?Confesso que não estaria nos meusobjetivos, não estaria a pensar nessacircunstância mas o facto é que eu,enquanto responsável política e en-quanto deputada responsável tambémpelo partido aceitei o desafio que mefoi lançado por um grupo de militan-tes que considerou que eu poderiaser a pessoa que, neste momento, po-deria liderar os destinos do PSD deSanto Tirso.

Em 2012, aquando da entrada deAlírio Canceles para presidente daConcelhia o partido dizia que o seumandato tinha sido “coroado de êxi-tos”. Quais são os êxitos que queralcançar agora?Os êxitos que eu quero alcançar no

ANDREIA NETO VENCEU AS ELEIÇÕES INTERNAS DO PARTIDO NO ÚLTIMOMÊS, SEM QUALQUER OPOSIÇÃO, E DIZ-SE MOTIVADA E DISPONÍVELPARA OS DESAFIOS QUE O PARTIDO LHE PODERÁ LANÇAR NO FUTURO

“Não há motivo algumpara duvidar de queo partido está unido”

ANDREIA NETO // DEPUTADA DA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA E PRESIDENTE DA CONCELHIA DO PSD partido vão continuar a ser liderar umconjunto de projetos nos quais já te-nho estado inserida e naturalmenteque esses projetos tenham sucesso.No imediato não podemos esque-cer que temos dois atos eleitorais, faloessencialmente das próximas eleições[europeias] já em maio deste ano e aseleições legislativas em 2015. Serãodois atos eleitorais que, naturalmen-te, o PSD irá trabalhar para ganhar.

Passados mais de cinco meses daseleições autárquicas ainda acreditaque Alírio Canceles foi a escolha cer-ta para a Câmara Municipal?Com certeza que sim, foi a aposta dosmilitantes do PSD de Santo Tirso. AlírioCanceles foi designado pelos órgãosque estão legitimamente mandatadospara o fazer e, portanto, na minha opi-nião, era o melhor candidato. Mas averdade é que o melhor candidato ésempre aquele que ganha as eleições,não há dúvidas disso. Apesar de tudoeu gostava mais de falar do futuro doque falar do passado.

Em Santo Tirso, as eleições internasde outros partidos, nomeadamenteo PS, são sempre envoltas em algummediatismo e isso não acontece noPSD, é uma estratégia?Não tem a ver com estratégia. O me-diatismo que, na minha opinião, temacontecido no Partido Socialista resul-tou, muito recentemente, da disputade eleições primárias. E é natural quequando existem mais listas, exista maismediatismo e, portanto, no nossocaso, isso não aconteceu.

Fala num partido unido mas quan-do existem críticas ao partido, comoé que lida com elas?Nós temos sempre que lidar com ascríticas que nos são dirigidas e te-mos que nos habituar a conviver comelas e o PSD está, naturalmente, habi-tuado e continuará apto a defender-se e a ouvir todas as críticas que lhesão dirigidas.

Alguma vez ponderou ou ponderacandidatar-se à Câmara Municipal?Eu acho que é uma pergunta prema-tura. Nós saímos de umas eleiçõesautárquicas há muito pouco tempo eesta eleição interna significa, tão só,a eleição interna ao órgão internoque é a Comissão Política do PSD deSanto Tirso. Parece-me mais importan-te, neste momento, estarmos a falardos próximos atos eleitorais que vãodecorrer, como já referi mas tenho quedizer que como deputada, como res-ponsável política, naturalmente, esta-

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ENTRE MARGENS | 13 MARÇO 2014 | 05

Agora que conhece as duas faces damoeda, o que é mais estimulante: apolítica nacional ou a política regi-onal?Eu gosto mais de trabalhar com apolítica local. Porquê? Permite-nos apro-ximar mais das pessoas.

E a experiência na Assembleia daRepública (AR) é aquilo que espera-va que fosse?Se calhar não é. Primeiro porque eutinha uma ideia um bocadinho dife-rente daquilo que é a Assembleia daRepública. Entrei na AR com cerca de30 anos e tudo aquilo, para mim, foi,de facto, uma novidade. A ideia queeu tinha da AR e, se calhar a ideia quemuitas pessoas têm é a de que não éum órgão próximo dos cidadãos, issonão é verdade, e também não é ver-dade que o trabalho na AR é só aqui-lo que as pessoas veem nas televisões.Daí ter referido que a ideia que eutinha não é a mesma que eu tenhohoje, fruto do trabalho que tenho de-senvolvido. A verdade é que estouinserida em algumas comissões parla-mentares - duas permanentes e umade inquérito - em alguns grupos detrabalho e, de facto, o trabalho que édesenvolvido na AR, e que não é visí-vel, é muito. Quando os diplomas che-gam a discussão no plenário ou mes-mo à sua votação, por detrás, a maté-ria já tem que ter sido estudada, temque ter sido discutida na especiali-dade, têm que ter sido feitas uma sériede audições e a verdade é que todoesse trabalho não é visível e existe.

É para manter essa proximidade deque fala que acompanha grupos detirsenses em visitas à AR?Com certeza. Tenho um enorme pra-zer em receber cidadãos, principal-mente do meu concelho, na AR. Te-nho recebido mais as escolas e osalunos e os professores têm gostadomuito de lá estar: primeiro porqueconseguem conhecer aquele que é oedifício do parlamento dos portugue-ses e depois porque os alunos têmficado com uma noção completamen-te diferente daquela que levam de cáe isso é ótimo. E esse é, também, opapel dos deputados na Assembleiada Republica: tentar aproximar os cida-dãos dos agentes políticos e do par-lamento porque nós somos eleitos pe-

las pessoas e temos que nos aproxi-mar das pessoas, mostrar o nossotrabalho e colocarmo-nos à disposi-ção das pessoas para as suas dúvi-das, as suas questões. Para mim issoé fundamental.

Sendo membro do grupo de traba-lho sobre a coadoção como é que vêa polémica em volta do referendo?Estive, de facto, no grupo de trabalhoda coadoção. Fizemos cerca de 17audições, ouvimos desde médicos,pedopsiquiatras, psicólogos, juristas,magistrados, as associações, uma sé-rie de pessoas e instituições que nospermitiram fazer um debate profícuo.A verdade é que me pareceu que,no final dessas 17 audições, o deba-te acabou por não sair do parlamen-to e penso que as pessoas acabarampor não conseguir perceber aquiloque se debateu no seio deste grupode trabalho. Foi nesse sentido que oPSD apresentou um projeto de refe-rendo, porque entendeu devolver apalavra aos portugueses. A verdade,também, é que, mais tarde, este proje-to não foi admitido pelo TribunalConstitucional e o PSD, naturalmen-te, respeita. Ainda não está decididose se vai fazer uma reformulação mas,por aquilo que eu sei, o projeto delei do PS vai novamente ser submeti-do a votação e a partir daí, medianteaquela que for a decisão do parla-mento, o PSD irá decidir se submeteou não novamente a referendo umanova questão sobre esta matéria.

Cerca de 34 anos depois esta déci-ma comissão parlamentar de inqué-rito à tragédia de Camarate, do qualfaz parte, vai ser a derradeira?Esta comissão surgiu porque a nonacomissão de inquérito não terminouo trabalho, fruto das eleições anteci-padas. É verdade que, neste momen-to, era importante que se concluís-sem os trabalhos que ficaram a meio.Eu digo que tenho o privilégio de per-tencer à décima comissão de inqué-rito porque Francisco Sá Carneiro diz-me muito. A tragédia de Camarateaconteceu no ano que eu nasci e émuito curioso para mim perceber tudoaquilo que aconteceu. Sendo certoque já se deu como concluído, naoitava comissão, que se tratou de umatentado a Francisco Sá Carneiro e

ao então ministro da defesa, AdelinoAmaro da Costa, parece-me que estacomissão vai adiantar-se um poucomais naquelas que foram as conclu-sões da oitava comissão. O objetivodesta comissão prende-se, tão só, comaquelas que foram as razões que le-varam ao atentado de Camarate. Bom,depois de chegarmos a estas con-clusões, na minha opinião, porventuranão haverá muito mais para fazer, masnão posso garantir que esta seja aultima porque não tenho legitimida-de para tomar essa decisão.

Como campense, como é que vê apolémica em torno das contas daextinta junta de freguesia de S.Martinho do Campo?Como deputada da nação, como res-ponsável política e como cidadã tir-sense parece-me sempre preocupanteque as juntas de freguesia, neste casoa de S. Martinho do Campo tenha apre-sentado uma dívida e parece-me preo-cupante porque as juntas de freguesiadevem fazer face aos seus trabalhos,tendo em conta as receitas que rece-bem. Mas eu estou certa que, nesteconcelho, não terá sido só a junta defreguesia de S. Martinho do Campo,aliás a própria Câmara Municipal deSanto Tirso apresenta dívidas, portan-to, a única coisa que posso dizer é quevejo a situação com preocupação.

Sendo mulher e sendo bonita algu-ma vez sentiu que precisava de tra-balhar mais para ser levada a sério?Não. A imagem é sempre muito im-portante em qualquer profissão maseu acredito que o mais importante éo nosso trabalho, o nosso empenhoe a competência que temos para de-sempenhar os cargos. |||||

rei disponível para aqueles que sãoos desafios que o meu partido me po-derá lançar no futuro, sendo certotambém que estou convencida queos órgãos do meu partido, na alturacerta, saberão escolher aquele queserá o melhor candidato para as pró-ximas eleições autárquicas.

E Santo Tirso precisa de quê?Essa pergunta daria uma longa con-versa e penso que seria fastidioso es-tarmos aqui a elencar um conjuntode situações que colocaram SantoTirso na cauda do pelotão em variadís-simas posições. E mais importante éevidenciar aquelas que são as po-tencialidades que o concelho apre-senta e dizer, também, que o executi-vo socialista não tem apostado numaestratégia que, na minha opinião, con-siga levar o nosso concelho a um de-senvolvimento e um impacto quer anível local, quer a nível regional, quera nível nacional. Mas voltando à ques-tão das potencialidades que o nossoconcelho tem: são imensas e poderi-am ser aproveitadas quer ao nível pai-sagístico, quer ao nível arquitetónico,quer ao nível gastronómico e o factoé que todas estas potencialidades nãotêm, por exemplo, atraído investimen-to, não têm até atraído turistas, queera previsível que acontecesse. Paranão falar também naquelas que sãoas potencialidades dos tirsenses. Ostirsenses são empreendedores e eupenso que era também necessárioapostar no empreendedorismo aquino nosso concelho. Se repararmos,Santo Tirso apresenta exatamente osmesmo problemas que apresentavahá uma década. Isso significa, tão só,que a estratégia que tem sido adotadapela Câmara Municipal não tem sido,de facto, a melhor.

Daqui a dois anos, no final das pró-ximas eleições internas do PSD, va-mos estar aqui com Alírio Cancelesou consigo?Não faço ideia com quem vamos es-tar. O meu mandato é de dois anose irei cumpri-lo. É um desafio muitoexigente mas é um desafio altamenteanimador. Posso dizer que estoumuito motivada, que tenho uma equi-pa muito motivada, pronta para tra-balhar, pronta para investir no futu-ro, pronta para servir Santo Tirso. Nãolhe posso dizer o que vai acontecerdaqui a dois anos, não sei se estareieu, o Alírio ou outra pessoa que sepossa vir a candidatar às eleiçõesporque a verdade é que qualquer mi-litante do PSD se pode submeter asufrágio dos próprios militantes. |||||

“Há muito trabalho na Assembleiada República que não é visível”

“Canceles foi designadopelos órgãos que estãolegitimamente mandata-dos para o fazer e, por-tanto, na minha opinião,era o melhor candidato.Mas a verdade é que omelhor candidato ésempre aquele que ganhaas eleições, não há dúvi-das disso”.

“Se repararmos, SantoTirso apresentaexatamente os mesmoproblemas que apre-sentava há uma déca-da. Isso significa, tãosó, que a estratégia quetem sido adotada pelaCâmara Municipal nãotem sido a melhor”.

“Eu gosto mais de tra-balhar com a políticalocal. Porquê? Permite-nos aproximarmais das pessoas”.

Se o PSD não estivessecoeso naturalmenteque poderiam apareceroutras listas. O facto éque isso não aconteceu,o que significa que osmilitantes do PSD sereviram no projeto queeu encabeço”.

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06 | ENTRE MARGENS | 13 MARÇO 2014

OPINIAO~

INSCRITO NA D.G. DA C.S. SOB O Nº112933

DEPÓSITO LEGAL: 170823/01

PERIODICIDADE: BIMENSAL

DIA DE SAÍDA: QUINTA-FEIRA

TIRAGEM MENSAL: 4.000 EXEMPLARES.

ASSINATURAS: PORTUGAL - 15 EUROS / EUROPA - 27,00 EUROS / RESTO DO MUNDO - 30,00 EUROS

NÚMERO AVULSO: 1,00 EURO

PROPRIEDADE: COOPERATIVA CULTURAL DE ENTRE-OS-AVES, C.R.L. NIF: 501 849 955

DIREÇÃO DA CCEA: PRESIDENTE: AMÉRICO LUÍS CARVALHO FERNANDES; TESOUREIRA: LUDOVINA SILVA;

SECRETÁRIO: JOSÉ CARVALHO.

DIREÇÃO, ADMINISTRAÇÃO E REDAÇÃO: LARGO DR. BRAGA DA CRUZ, S/N (ANTIGO EDIF. DA ESCOLA DA PONTE)

APARTADO 19 - 4796-908 AVES - TELEFONE E FAX: 252 872 953

DIRETOR: LUÍS AMÉRICO CARVALHO FERNANDES. CONSELHO DE REDAÇÃO: JOSÉ PEREIRA MACHADO, LUÍS ANTÓNIO

MONTEIRO, LUDOVINA SILVA. REDAÇÃO: LUÍS AMÉRICO FERNANDES, JOSÉ ALVES DE CARVALHO (C.P.N.º 4354),

CATARINA SOUTINHO (C.P.N.º 1391), CELSO CAMPOS, LUDOVINA SILVA, ELSA CARVALHO (C.P.N.º 9845).

COLABORAM NESTE JORNAL: JOSÉ PEREIRA MACHADO, JOSÉ PACHECO, ABEL RODRIGUES, PEDRO FONSECA, NUNO

MOTA, FERNANDO TORRES, MIGUEL MIRANDA, ANTÓNIO LEAL, ALBERTO GOUVEIA, CARLA VALENTE, BELANITA ABREU,

P.E ALEXANDRE SÁ.

DESIGNER GRÁFICO: JOSÉ ALVES DE CARVALHO

REPORTER FOTOGRÁFICO: VASCO OLIVEIRA.

COMPOSIÇÃO E PAGINAÇÃO: JORNAL ENTRE MARGENS

COBRANÇAS E PUBLICIDADE: LINO ALVES

IMPRESSÃO: EMPRESA DO DIÁRIO DO MINHO, LDA.

RUA CIDADE DO PORTO | PARQUE INDUSTRIAL GRUNDIG, LOTE 5 - FRACÇÃO A - 4700-087 BRAGA

ENTRE MARGENS - Nº 513 - 13 DE MARÇO 2014

Com a aprovação de mais um novomapa judiciário (será que entrará emvigor em 1 de Setembro próximo?), im-porta refletir sobre as suas consequên-cias para a população de Santo Tirso,designadamente para os cidadãosresidentes em Vila das Aves, S. Toméde Negrelos, Roriz, União de Fregue-sias de Campo (S. Martinho e S. Sal-vador) e Negrelos (S. Mamede) e Vila-rinho, os mais afastados da sede danova comarca.

Com a prevista extinção da Comar-ca de Santo Tirso e do Tribunal doTrabalho, o Município de Santo Tirsoé desclassificado e remetido para a2ª divisão da Justiça, ficando os seustribunais integrados na denominadaComarca do Porto.

Por sua vez, o “novo” Tribunal Judi-cial da Comarca do Porto será des-dobrado em instâncias centrais, queintegram secções de competência es-pecializada (onde estão os especia-listas?) e instâncias locais, que inte-gram secções de competência gené-rica (ou seja, sem especialistas) e sec-ções de proximidade.

As instâncias centrais compreen-dem as seguintes secções de compe-tência especializada: cível (acções de

A morte anunciada daComarca de Santo Tirsoe do Tribunal do TrabalhoNa última edição do jornal Entre

Margens, foi publicado um artigode opinião onde se faz a apologiade Joaquim Couto. Por imperativode consciência, não poderia dei-xar de dar a minha opinião, paraque sejam os leitores a formularemos seus juízos de valor.

Na base do referido texto está ojantar que juntou o ministro PoiaresMaduro e alguns presidentes decâmara, entre eles, Joaquim Couto.Causou-me alguma perplexidade aafirmação do autor do referido tex-to quando refere, cito “já o escrevi:a eleição de Joaquim Couto emSanto Tirso permitiu a um dos con-celhos mais emblemáticos do nor-te recuperar o peso político e a im-portância geoestratégica”. Esta afir-mação é sustentada pela presençade Joaquim Couto num jantar comum ministro que vai gerir os fun-dos comunitários! Permito-me ques-tionar: não é normal os presiden-tes de câmara falarem com mem-bros do governo? Quais foram osresultados práticos para Santo Tirso?Afirma-se ainda que “Joaquim Coutonão perdeu a ocasião para puxar abrasa à nossa sardinha, que é comoquem diz, trazer para Santo Tirso ver-bas comunitárias para investir emprojetos estruturais”? Que verbas?Que projetos? Enquanto vereadornão tenho qualquer informação queme permita chegar a esta conclusão!Talvez o autor do texto tenha aces-so a informação privilegiada!? São pú-blicas as divergências que nos últi-mos oito anos mantive com o ex-presidente Castro Fernandes. É tam-bém do domínio público, e várias

valor superior a 50 mil euros), crimi-nal (processos com intervenção doTribunal Coletivo), instrução criminal,Família e Menores, Trabalho, Comér-cio e Execução, ficando uma delas (a1ª secção de comércio: por exemplo,processos de insolvência) sediada emSanto Tirso, embora conste que, à úl-tima hora, lhe terá sido atribuída umaoutra secção (de Família e Menores).

Está prevista para Santo Tirso umasecção de competência genérica, desdo-brada em 2 secções cíveis (para açõesde valor igual ou inferior a 50 mil eu-ros) e 2 secções criminais (processoscom intervenção do Juiz Singular).

Trata-se de uma reforma comple-xa, de pendor fortemente centraliza-dor, que privilegia as sedes de distri-to, em detrimento dos municípios pe-riféricos, como o de Santo Tirso, for-çando os seus munícipes a desloca-rem-se dezenas e dezenas de quiló-metros, vítimas dos custos acrescidosque a implementação de tal reformaimplicará para a generalidade dos ci-dadãos, muitos deles sem capacida-de económica nem dinheiro parasuportar tais deslocações, ficando, porisso, privados do acesso à Justiça, di-reito constitucionalmente garantido.

Basta atentar nas seguintes deslo-cações: à cidade da Maia, para pro-cessos da área do trabalho e de exe-cução; à cidade de Matosinhos, paraprocessos de instrução criminal, de fa-mília e de menores (no caso de nãose confirmar a atribuição deste últimoa Santo Tirso); à Póvoa de Varzim, paraacções cíveis de valor superior a 50

mil euros; e à cidade de Vila do Con-de, para processos criminais com in-tervenção do Tribunal Coletivo.

Além de ficar mais cara para os ci-dadãos, a Justiça irá ficar mais longe.E, seguramente, afastará os cidadãosda Justiça, a não ser que o novo ma-pa judiciário não chegue a entrar emvigor, hipótese não descartável, ten-do em consideração o facto de o Go-verno, em 01-09-2014, entrar na retafinal do seu mandato, já sem tempopara implementar tão ciclópica comodispendiosa tarefa. Fiquei com essaconvicção quando, na parte final daentrevista concedida à SIC Notíciasno passado dia 3 de março, a SrªMinistra da Justiça, a propósito donovo mapa judiciário e da sua imple-mentação, ter afirmado congratular-se com as “ferramentas” (tão somen-te) que deixava ao país...

Partilho a opinião (Expresso, edi-ção de 16-11-2013) da Diretora doDepartamento de Investigação e AçãoPenal de Lisboa (DIAP), Maria JoséMorgado, segundo a qual, referin-do-se “às múltiplas reformas desco-sidas dos últimos vinte anos...”, (…)“ninguém respondeu por desperdí-cios de milhões em reformas falha-das” e que, com o novo modelo, “sal-taremos sem paraquedas de 329 tri-bunais para 23 comarcas”.

O país ainda está a tempo de “evi-tar pôr em marcha uma reorganiza-ção utópica feita para tribunais ima-ginários num país perfeito e não parauma máquina em insolvência de mei-os”, como diz a referida magistrada. |||||

Manuel Neto

// CARTAS AO DIRETOR

Não é normal os presidentesde câmara falaremcom membros do governo?

vezes o afirmei, a propósito dasopções do PS e do ex-presidenteCastro Fernandes, na minha opiniãoe na do PSD, a ausência de umaestratégia para Santo Tirso, que noentanto não se circunscreve ao con-sulado de Castro Fernandes, já quefoi uma herança de Joaquim Couto.Não vou perder tempo a analisaros dezassete anos de consuladode Joaquim Couto, que deixaramSanto Tirso na cauda do pelotão.

Limito a minha opinião, que sus-tento, a desmistificar o anunciado“peso político” de Joaquim Couto,disponibilizando uma extensa listadas obras feitas nos últimos dozeanos, sendo que a esmagadoramaioria beneficiou de fundos comu-nitários. Desde 2007, Santo Tirsorecebeu cerca de 156 milhões deeuros em fundos comunitários. […]

Se a quantidade de verbas cap-tadas para Santo Tirso pode mediro peso político do presidente dacâmara, estamos conversados! Lá dizo ditado popular “o seu a seu do-no”. Em relação a Joaquim Couto,permitam-me que uma vez mais façauso de um ditado popular “aindaa procissão vai no adro” e há já quemfaça a apologia de Joaquim Couto.A ver vamos! ||||| ALÍRIOALÍRIOALÍRIOALÍRIOALÍRIO CANCELESCANCELESCANCELESCANCELESCANCELES

Não vou perder tempoa analisar os dezasseteanos de consulado deJoaquim Couto, quedeixaram Santo Tirsona cauda do pelotão”.

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ENTRE MARGENS | 13 MARÇO 2014 | 07

CARTOON // VAMOS A VER...

Centralidade

Há já muito tempo que a maneira deolhar o nosso país por quem nos go-verna, seja em Lisboa, seja em Bruxe-las, deixou de ter em conta a divisãoque todos nós aprendemos nas es-colas da divisão do país em distritos,mas a divisão do nosso país em Uni-dades Territoriais Estatísticas (NUTS).Estas têm três níveis: num primeironível (NUTS I) temos Portugal Conti-nental e os arquipélagos dos Açorese da Madeira (estes são sempre iguaisem todos os níveis); num nível abai-xo temos a divisão de Portugal conti-nental em sub-regiões norte, centro,Lisboa, Alentejo e Algarve (NUTS II)e, por fim, o nível mais baixo (NUTSIII) que corresponde à divisão donorte é alto Trás-os-Montes, Ave,Cávado, Douro, Entre Douro e Vouga,grande Porto, Minho-Lima e Tâmegasendo que a divisão das restantesNUTS II não são relevante para o quevos quero falar. E é assentes nestasNUTS III que nasceram as Comunida-des Intermunicipais, ou as zonas me-tropolitanas como o grande Porto ea grande Lisboa, que nestes casosagregam mais que uma NUTS III.

Santo Tirso tem o dom de estarem duas destas NUTS III, na do Avee na do grande Porto: a primeira poruma questão geográfica, e até somosfundadores da AMAVE (Associaçãode Municípios do Vale do Ave), masestamos excluídos de todos os pro-gramas operacionais, já que na reali-dade e operacionalmente integramosa Zona Metropolitana do Porto. E aquié que reside, no meu entender, oproblema pois temos pouco peso nu-ma estrutura constituída por 17 mu-nicípios, entre os quais estão o Portoe Gaia que são, seguramente, priori-tários em termos de investimento,deixando pouca margem para os res-tantes 15. E mesmo nestes existemconcelhos maiores que o nosso. Maso problema não se restringe a isto: aheterogeneidade dos mesmos tam-bém joga contra nós, isto é, os pro-blemas são diferentes, as soluçõestambém, logo o funcionamento comogrupo é mais facilmente colocado em

causa, do que se estivéssemos entreconcelhos que fossem mais industri-ais, com os mesmo tipo de proble-mas e principalmente mais próximosde nós em termos de tama-nho. E,com isso, ganhar centralidade e ca-pacidade de decisão para resolver-mos os problemas. Ainda esta sema-na, o Sr. presidente Joaquim Coutoreuniu-se com presidentes de Câmaramais ou menos vizinhos, para discutirde uma forma concertada problemasque são comuns a todos esses conce-lhos, o que mais uma vez demonstraa incapacidade de encontrar soluçõesna Zona Metropolitana do Porto.

Por fim, fiquei muito contente que anossa câmara tenha a intenção derenegociar o contrato que nos ator-menta todos os meses: o contrato daágua. Apesar de ser totalmente im-perativo que isso aconteça - como aquijá defendi há uns meses, pois o cus-to é proibitivo no nosso concelho -,não deve ser às custas de outras obri-gações que regem esse contrato, no-meadamente a rede de abastecimen-to, mas sim, e atendendo que este con-trato de concessão é dos mais anti-gos e sofre de desequilíbrios que atéo Tribunal de Contas menciona, deveser atualizado e tornado mais equi-tativo para que o resultado seja umcusto inferior para todos nós. ||||||

Santo Tirso tem poucopeso numa estruturaconstituída por 17municípios, entre osquais Porto e Gaia quesão, seguramente,prioritários em termosde investimento.”

Mário Machado Guimarães

Acabamos de celebrar ainda compreconceitos sexistas, ideias feitase estereótipos de todo o tipo o DiaMundial da Mulher que muitas mu-lheres esclarecidas são as primei-ras a rejeitar porque a sociedade,integrando vagamente algumasideias progressistas no seu calen-dário e na sua propaganda, conti-nua a fazer da mulher um “bibelô”,uma “prenda”, uma “presa”, umapredestinada da adoração e da adu-lação masculina, com culto especi-al a 8 de março. Serve, aliás estadata, de pretexto para ofertasconsumistas, jantares e almoços decelebração feminista muito emmoda e muito barulhentos, comose a mulher precise de pouco maisdo que uma válvula de escape oca-sional e efémera para continuardoce e submissa. A verdade é queestamos longe de ver reconhecidosno dia a dia da práxis social, prin-cípios igualitários como “para tra-balho igual, salário igual” e umapartilha equitativa de tarefas ca-seiras e de responsabilidades pa-rentais. Considerando que o retra-

to demográfico no feminino nos úl-timos dez anos aponta as mulhe-res como sendo “a maioria da po-pulação residente, que vivem maistempo, casam e têm (menos) filhoscada vez mais tarde… que o núme-ro de mulheres em idades mais jo-vens diminuiu, e aumentou o núme-ro de mulheres que vivem sós” con-cluímos que estas circunstânciasdeviam merecer uma consideraçãojusta da condição feminina e mai-or empenho na sua promoção. Se aisto somarmos a constatação de queas mulheres continuam a ser víti-mas da violência de género, chega-mos facilmente à conclusão de quea nossa sociedade se confronta ain-da com um machismo ancestral emque o homem quer fazer vingar asua dominação, mesmo quando ouprecisamente porque elas se tor-naram mais autónomas, mais em-penhadas em triunfar socialmenteem terrenos que eram privativosdeles e se recusam a ficar reféns dolar, doce lar, e da fatalidade da suacondição de mãe e de esposa.

Nesta luta, que não foi apenasuma luta das mulheres e em que asmulheres assalariadas pelo capita-lismo nos últimos dois séculos darevolução industrial, mais do queas mulheres da burguesia e da aris-tocracia, foram determinantes, aciência, a educação e a social-demo-cracia ocidental tiveram um papel-chave na aquisição de um novo es-tatuto da mulher na sociedade. Foi

uma luta, um braço de ferro em quehouve heróis e heroínas e movimen-tos de emancipação mais ou menosfeministas e greves e reivindicações,com episódios mais ou menos trá-gicos, mais ou menos verídicos, co-mo estes: um que nos é relatadocomo tendo acontecido em Nova Ior-que, em 1857, em que morreramqueimadas cento e tantas costurei-ras numa fábrica têxtil após umagreve com ocupação das instala-ções e a repressão violenta que pôsfogo à fábrica, algo que os histori-adores consideram fantasioso; esseoutro, esse sim, relatado pelos jor-nais da época, também em Nova Ior-que mas em 1911, em que, por faltade condições de segurança do edifí-cio, um incêndio matou 146 traba-lhadoras. Factos duvidosos ou ve-rídicos mas simbólicos como estesincorporaram-se no imaginário dasclasses trabalhadoras, constituin-do a seu modo uma bandeira do mo-vimento sindical em geral e da eman-cipação feminina em particular.

Se vale a pena celebrar o dia damulher que o seja na linha daque-le axioma que Aragon, poeta fran-cês, plasmou nesta frase famosa: “lafemme est l’avenir de l’homme”, ouseja, “a mulher é o futuro do ho-mem” o que significa que estamoslutando para que os valores da mu-lher se inscrevam de forma práticae irreversível no património da hu-manidade em reciprocidade e con-vivência harmoniosa de géneros. |||||

Luís Américo FernandesO DIRETOR

‘A Mulher éo futurodo Homem’

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8 | ENTRE MARGENS | 13 MARÇO 2014

ATUALIDADEMUNICÍPIO // REUNIÃO DE CÂMARA

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A reunião de Câmara do passadodia cinco de março ficou, entre ou-tras coisas, marcada pela atribuiçãode subsídios. O valor ascende a cer-ca de 96 mil euros e foi atribuído adiversas associações e instituições doconcelho. Cerca de 40 mil euros é omontante que a Associação de Soli-dariedade Humanitária de MonteCórdova irá receber com vista à bene-ficiação do edifício da instituição, no-meadamente para a remodelação dacobertura e impermeabilização exte-rior. Mas não é a única, paralelamente,a Câmara decidiu atribuir cinco mileuros à junta de freguesia da Reguen-ga, montante que deverá ser utiliza-do para reconstruir um muro caídona Travessa da Liberdade; A UniãoDesportiva de Roriz irá beneficiar deuma ajuda de 1500 euros, a fim decomparticipar a aquisição de um mi-niautocarro de 27 lugares, já os 15ranchos folclóricos do concelho rece-berão um subsídio de 2800 euros ca-

Câmara atribuicerca decem mil eurosem subsídiosASSOCIAÇÃO DE SOLIDARIEDADE HUMANITÁRIA DE MONTECÓRDOVA VAI RECEBER CERCA DE 40 MIL EUROS PARA ABENEFICIAÇÃO DA SUA SEDE. IDÊNTICO VALOR VAI SERDIVIDIDO POR DEZENA E MEIA DE AGRUPAMENTOS DEFOLCLORE DO CONCELHO

da, num total de 42 mil euros, e o FCVilarinho terá direito a sete mil euros.

Durante a reunião de Câmara foiainda aprovada a proposta de regu-lamento eleitoral do Conselho Mu-nicipal de Educação e a minuta decontrato de prestação de serviços ecedência de espaço na Incubadorade Moda e Design da Fábrica de San-to Thyrso, procedimento indispensá-vel para avançar com o processo deinstalação dos nove projetos selecio-nados para incubação. A Câmara deSanto Tirso aprovou ainda o proto-colo a celebrar entre o município e aÁrea Metropolitana do Porto, ao abri-go do qual o concelho vai receberuma verba de 13 mil euros para pôrem prática o Programa Metropolita-no de Emergência Social, destinadoa apoiar as famílias mais carenciadasdo concelho.

EXECUTIVO MUNICIPALREJEITA PROPOSTA DO PSD/PPMAinda durante a última reunião deCâmara, a oposição, liderada porAlírio Canceles, apresentou uma pro-posta de regulamento de Estágios doMunicípio de Santo Tirso. Cancelesexplicou que, em causa estava aregulação dos diferentes tipos de

estágios, a adoção de boas práticasadministrativas e a introdução de cri-térios de rigor, transparência, equi-dade e igualdade de oportunidadese, dessa forma, respeitando as me-lhores práticas de outras instituiçõespolíticas similares”. Os vereadores doPSD/PPM sublinharam a importânciada divulgação do pano de estágiosno site da Câmara Municipal assimcomo num jornal local.

A proposta acabou por ser chum-bada e, em comunicado, a oposiçãofaz saber que “a Câmara de SantoTirso tem integrado em estágios pro-fissionais remunerados ecomparticipados pelo IEFP, tambémcom custos para a autarquia, pagospor todos os munícipes, cidadãos quenão foram sujeitos a qualquer pro-cesso de seleção” e diz saber que “aspropostas de estágios são feitas àmedida, e servem para pagar favorese promessas que o atual presidentefez durante a campanha eleitoral”.

“O PSD questiona se os estágiosprofissionais são para os “boys” doPartido Socialista ou para quem me-rece, e se o Partido Socialista preten-de transformar uma Câmara que éde todos para uma “Coutada do PS””,pode ler-se ainda no comunicado. |||||

“Sabia que tem um tribunal gra-tuito que o ajuda a resolver osseus problemas de consumo”. “Sa-bia que a mudança de fornece-dor de energia é obrigatória”. Ou,sabia ainda que “os contratos detelecomunicações têm períodosde fidelização? Estas são algumasdas questões colocadas em exem-plo pela Câmara Municipal deSanto Tirso que promove esta sex-ta-feira, 14 de março, uma ses-são de esclarecimento sobre “Ser-viços Públicos Essenciais”. A mes-ma terá lugar no salão nobre daautarquia, a partir das 21 horas.Para esta iniciativa foram convi-dados como oradores PedroSousa do Tribunal Arbitral do Valedo Ave, André Regueiro daDECO - Associação Portuguesapara a Defesa do Consumidor eainda Sónia Passos da direcção-geral do Consumidor.

A União de Freguesias de Cam-po (S. Martinho), S. Salvador doCampo, Negrelos (S. Mamede)promove no próximo domingo,dia 16 de março, rastreios gratui-tos ao Índice de Massa Corporal(IMC), Tensão Arterial e Glicemia.A iniciativa terá lugar no edifíciosede daquela união de freguesi-as, em S. Martinho do Campo, noperíodo compreendido entre as10h30 e as 13 horas. |||||||

S. MARTINHO DOCAMPO // SAÚDE

Domingo comRastreiosgratuitos

SANTO TIRSO //DEBATE

Serviços públicosessenciais

PSD RECLAMA POR MAIORTRANSPARÊNCIA NOSESTÁGIOS PROFISSIONAISPROMOVIDOS PELA AUTARQUIA

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ENTRE MARGENS | 13 MARÇO 2014 | 9

Contrato de concessãocom a Indaqua é‘altamente penalizador’

Trata-se de um “contrato de conces-são com uma matriz de risco dese-quilibrada, altamente penalizadorapara os concedentes, na medida emque os Municípios de Santo Tirso ede Trofa se encontram obrigados acompensar a concessionária IndaquaSanto Tirso/Trofa quando os “caudaisfaturados no ano anterior forem in-feriores aos caudais previstos nomodelo financeiro em vigor,” e, tam-bém, quando “os investimentos eminfraestruturas forem diferentes dosvalores previstos no Modelo Finan-ceiro em vigor”. A conclusão é dorelatório do Tribunal de Contas so-bre o setor das águas.

O PSD já veio dizer, em comuni-cado, não ter ficado surpreendido esublinha que a concessão “é aindamais penalizadora para os consumi-dores de santo Tirso, que pagam umadas águas mais caras do país”. Opartido lembra ainda que “no man-

PSD DIZ NÃO ESTAR SURPREENDIDO COM RELATÓRIO DOTRIBUNAL DE CONTAS SOBRE O SETOR DAS ÁGUAS.

Santo Tirso e municípiosvizinhos empenhadosem ‘concertar posições’

O presidente da Câmara de SantoTirso reuniu com os autarcas da Tro-fa, de Famalicão, da Maia, de Valon-go, de Paços de Ferreira e de Mato-sinhos com a intenção de estabele-cer sinergias em diversas áreas, no-meadamente no que diz respeito afundos comunitários, acessibilida-des, transportes, equipamentos, am-biente, cultura e turismo.

O autarca tirsense defende a ur-gência de “concertação de posiçõesentre municípios, no sentido de esta-belecer plataformas de entendimen-to quanto às questões de índolesupramunicipal” e acredita que “pre-conizar uma política autónoma emáreas como os transportes, as aces-

MUNICÍPIO // REUNIÃO DE AUTARCAS

HÁ MUITO QUE JOAQUIM COUTO FALAVA EM TRABALHAR EM REDE COM OS MUNICÍPIOSVIZINHOS E COMEÇA AGORA A DAR OS PRIMEIROS PASSOS NESSE SENTIDO.

dato anterior, os vereadores do PSDvotaram contra o aumento do preçoda água que previa e prevê aumen-tos brutais até 2015”.

A oposição acusa ainda o presi-dente da Câmara de Santo Tirso de tersido o “responsável pelas negociaçõese pela concessão da rede pública deágua à Indaqua, e por isso, não podevir agora derramar lágrimas de cro-codilo”. Os social-democratas referemque Joaquim Couto, foi quem, em1998, deu o “pontapé de saída” naprivatização da água em Portugal, quese revelou um negócio ruinoso paraSanto Tirso”.

O partido sublinha ainda que “cer-ca de 50 por cento do território doconcelho continua sem acesso à redepública de água” e acrescenta que “atéao momento o executivo lideradopor Joaquim Couto, não explicou aosTirsenses o que pretende fazer pararesolver este grave problema”. |||||

sibilidades ou os fundos comunitá-rios não surtirá efeito, pois já não épossível pensar em crescimento e de-senvolvimento sustentável de umaforma fechada e individualizada”.

Para Joaquim Couto (na imagem,ladeado pelos autarcas da Trofa, Sér-gio Humberto, e de Famalicão, Pau-lo Cunha) Couto há uma necessi-dade de avançar com políticas su-pramunicipais, e o autarca ressalvaque “as políticas municipais só te-rão viabilidade se forem vistas numâmbito territorial mais vasto e comuma massa crítica populacional”.

Em cima da mesa estiveram te-mas como um Plano Estratégico con-certado para a bacia do rio Leça, en-

volvendo Maia, Valongo e Matosi-nhos, um plano integrado de pro-moção cultural e desportiva, benefi-ciando do conjunto de equipamen-tos dos diversos municípios, o Rotei-ro da Cultura Castreja, a Rota doRomânico, a rede de transportes in-termunicipal ou as questões relaci-onadas com o ambiente.

Estas foram apenas as primeirasreuniões e Couto garante que foramjá definidas algumas ideias ao nívelda estratégia política que, agora, pas-sarão para o domínio técnico. Des-tes encontros, explicou, “saiu a deci-são de serem organizadas comissõesde trabalho, no sentido de se avançartecnicamente em diversos dossiês. |||||

MUNICÍPIO //PREÇO DA ÁGUA

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10 | ENTRE MARGENS | 13 MARÇO 2014

ATUALIDADESANTO TIRSO // TURISMO

Afeta mulheres em idade reprodu-tiva e mais não é do que uma do-ença caracterizada pela presença decélulas endometriais (tecido do in-terior do útero) em locais fora doútero. A endometriose provocadores agudas e, em casos extremos,pode mesmo levar à infertilidade.Apesar de ser cada vez mais co-mum entre as mulheres, a endome-triose ainda não é uma doençaconhecida por todos e, nesse sen-tido, o Mulherendo (grupo de apoioa mulheres com endometriose)criou uma petição pública, que con-ta já com mais de duas mil assina-turas, para o reconhecimento legaldo dia Nacional da Endometriose,a 11 de maio, dia da criação doprimeiro grupo de apoio nacionalàs portadoras da doença.

Os objetivos são simples: “Sen-sibilizar o público em geral e os pro-fissionais de saúde para a existênciadesta doença, urgência no diagnós-tico e tratamento adequados; Criar

Tirsense em marchamundial para divulgarendometriose

REBORDÕES // SAÚDE

programas de saúde pública de pre-venção do desenvolvimento da En-dometriose, promovendo assim ainvestigação das suas origens e tra-tamentos; Promover o diagnósticoatempado, evitando intervenções ci-rúrgicas altamente invasivas e com-plexas, danos nefastos na saúde re-produtiva, promovendo um aumen-to da qualidade de vida às doen-tes”. Mas enquanto isso não acon-tece, vão existindo inúmeras inicia-tivas de divulgação da doença.

Fátima Costa é de Rebordões edemorou cerca de 10 anos a serdiagnosticada com endometriose.Hoje tenta divulgar a doença e aju-dar pessoas em situação semelhan-te. E foi por isso que se deslocou aLisboa para participar na marchaque, hoje, dia 13, se fará entre oTerreiro do Paço e a Assembleia daRepública. A marcha é mundial eacontecerá, ao mesmo tempo, emmais de 20 países diferentes. Tudopara divulgar a doença. |||||

FÁTIMA COSTA, DE REBORDÕES, DEMOROU CERCA DE10 ANOS A SER DIAGNOSTICADA COM ENDOMETRIOSE

O maior evento turístico nacional jáestá a decorrer e são esperados cer-ca de 60 mil visitantes. O executivoliderado por Joaquim Couto definiua área do turismo como uma dasprioridades do mandato e este é maisum passo nesse sentido. JoaquimCouto defende que “o concelho temum património invejável que precisade ser promovido interna e externa-mente, em certames como a BTL, comvista a atrair turistas a Santo Tirso”.

“Santo Tirso temum patrimónioinvejável que precisade ser promovido”DEPOIS DE TER ESTADO NO MAIOR EVENTOGASTRONÓMICO DA PENÍNSULA IBÉRICA, EM ESPANHA,SANTO TIRSO PARTICIPA, AGORA, NA BLT- FEIRAINTERNACIONAL DE TURISMO, NA FIL, EM LISBOA.

Os jesuítas, o licor de Singevergaou os vinhos verdes fazem parte deum conjunto de “potencialidades naárea do Turismo que justifica umapromoção integrada no stand doTurismo Porto e Norte”. À riquezagastronómica junta-se a arquitetónica,de que é expoente máximo o Mos-teiro de S. Bento, património nacio-nal e candidato a património da Hu-manidade; a cultura, com o únicoMuseu Internacional de EsculturaContemporânea ao Ar Livre na Eu-ropa, entre outras.

O presidente da Câmara sublinhaque “o Turismo tem crescido exponen-cialmente em Portugal e é hoje umsetor incontornável no desenvolvimen-to do país, pelo que Santo Tirso nãopode ficar para trás na estratégia depromoção da região e do país aquéme além-fronteiras” e assegura que oconcelho “vai passar a estar represen-tado em certames que possam, diretae indiretamente, atrair não apenasturistas como também investimentos”.

No âmbito da participação de San-to Tirso na Feira Internacional de Tu-rismo realizaram-se já duas provascomentadas do Licor de Singeverga,da responsabilidade de Frei Pedro,monge do Mosteiro de Singeverga,e dos jesuítas e limonetes, a cargode Luísa Pelayo, representante daConfraria do Jesuíta. Outro dos pon-tos altos da presença do municípiona BTL acontece esta sexta-feira, diadedicado aos Vinhos Verdes, comprovas orientadas por profissionais eenólogos da Adega Cooperativa deSanto Tirso, Escola Profissional Agrí-cola Conde S. Bento, Quinta de Co-vas e Quinta de Gomariz.

A autarquia vai também dar des-taque ao mel, às termas e ao artesa-nato, mas não esquecerá o golfe doVale Pisão, os bombons da Coopera-tiva de Apoio à Inserção do Defici-ente, as bolachas conventuais de San-ta Escolástica, ou um workshop deDelfim Manuel, um dos mais concei-tuados artesãos do país. |||||

NA IMAGEM, O MOSTEIRODE S. BENTO, PATRIMÓNIONACIONAL E CANDIDATO APATRIMÓNIODA HUMANIDADE

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ENTRE MARGENS | 13 MARÇO 2014 | 11

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O problema do novo cemitério deRoriz parece já ter solução à vista,pelo menos por enquanto. É que de-pois do executivo ter convidado apopulação a pronunciar-se sobre oassunto, num debate, a 25 de janei-ro, o assunto já foi levado a Assem-bleia de Freguesia onde o novo re-gulamento do cemitério foi aprova-do com votos a favor do PS e PSD eum voto contra do Movimento Inde-pendente Juntos por Roriz.

O problema do regulamento an-terior, dava conta a população na altu-ra, era a falta de possibilidade de com-pra de sepulturas. Apenas era possí-vel o seu aluguer por 15, 20, 30 ou100 anos. Os valores, esses, oscila-vam, entre os dois mil euros para quin-ze anos e os seis mil previstos paraum aluguer que durasse um século.As diferenças estavam também nofacto de ser ou não residente na fre-guesia, sendo que os não residentespagavam, em média, mais mil eurosdo que os habitantes.

O presidente da Junta de fregue-sia, Moisés Andrade, dizia a 25 dejaneiro, saber que não ia ‘agradar atoda a gente’ mas assegurava traba-lhar para encontrar uma solução. So-lução essa que foi apresentada na úl-

DOCUMENTO APROVADO NA ASSEMBLEIA DE FREGUESIA DE 1 DE MARÇO PREVÊ APOSSIBILIDADE DE CONCESSÃO PERPÉTUA OU ALUGUER DE SEPULTURAS

RORIZ // CEMITÉRIO DE RORIZ JÁ TEM NOVO REGULAMENTO

Compra de sepulturasjá é permitida nocemitério de Roriz

tima Assembleia de Freguesia, de 1de março. O novo regulamento dá,agora, a possibilidade de concessãoperpétua ou aluguer das sepulturase apresenta valores mais baixos. EmRoriz, o novo regulamento dá contaque “a concessão perpétua de terre-nos existentes na parte nova do Ce-mitério de Roriz é efetuada na con-dição do interessado ser familiar doque se encontra lá sepultado”, con-cessão essa que terá um valor de4500 euros. O aluguer, por seu lado,

poderá ser feito a cada cinco anos,num valor de 500 euros. Mas asdiferenças prendem-se também coma concessão perpétua dos ossáriosque passa de 750 euros para 500.

Os interessados em concessionaruma sepultura devem enviar um pe-dido à junta de freguesia, com iden-tificação do requerente, a localizaçãoe, a área pretendida (quando se des-tinar a jazigo). O novo regulamentoesclarece ainda que “as concessõesde terrenos não conferem aos titula-res nenhum título de propriedade ouqualquer direito real, mas somente odireito de aproveitamento com afeta-ção especial e nominativa em confor-midade com as leis e regulamentos”.

EMBELEZAMENTO DE JAZIGOSCom o novo regulamento deixa dehaver distinção entre residentes e nãoresidentes, sendo que os valores fo-ram uniformizados. Por outro lado, tam-bém as restrições ao embelezamentode jazigos e sepulturas são, agora me-nos apertadas. “A colocação de cru-zes e caixas para coroas ou flores, as-sim como a inscrição de epitáfios e ou-tros sinais funerários de acordo comos usos e costumes” é permitida, as-sim como “é permitido embelezar asconstruções funerárias através de re-vestimento adequado, ajardinamento,bordaduras, vasos para plantas ou porqualquer outra forma que não afetea dignidade própria do local”. |||||

O executivo municipal assinou napassada terça-feira, dia 11 de março,uma proposta de acordo coletivo deentidade empregadora pública parao Município de Santo Tirso que repõeas 35 horas semanais como horáriode trabalho para os 381 funcionári-os da Câmara.

Com a assinatura do documentoentre o município de Santo Tirso e oSTAL-Sindicato Nacional dos Traba-lhadores da Administração Local eRegional, o presidente da Câmara dápor concluído o processo negocial ini-ciado há cerca de um mês com vistaà definição do período normal detrabalho. A proposta surge depois deo Tribunal Constitucional ter abertoa porta à possibilidade de cada autar-quia celebrar com os representantesdos funcionários acordos coletivos detrabalho e de o Tribunal Administra-tivo e Fiscal de Penafiel ter impostoao Município a aplicação das 40horas semanais.

O presidente da Câmara lembraque sempre esteve “contra o regimedas 40 horas exigido pelo Governoà Função Pública” mas assegura nãopoder violar as regras num estadode Direito. “Quando foi conhecido oacórdão do Tribunal Constitucionalsobre esta matéria, tomámos de ime-diato diligências no sentido de re-por a justiça para com os trabalhado-res da Câmara, num processo queagora chega ao fim com o estabele-cimento de um acordo entre o mu-nicípio e o sindicato”, adianta o autarca

O acordo assinado entre o muni-cípio de Santo Tirso e o STAL entraem vigor depois de homologado peloGoverno e de publicado em Diárioda República. |||||

Câmara assinaacordo para 35horas de trabalho

MUNICÍPIO // 40HORAS

PORMENOR DO CEMITÉ-RIO DE RORIZ.IMAGEM DE ARQUIVO

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ATUALIDADE

Imprensa tirsenserecebida pelaSanta Casada Misericórdia

||||| TEXTO: LUÍSLUÍSLUÍSLUÍSLUÍS AMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICO FERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDES

O encontro com a imprensa tirsenseiniciou-se no Centro Comunitário deGeão, com um almoço e um menuidêntico àquele que as carrinhas doServiço de Apoio Domiciliário da Ins-tituição fizeram deslocar para os cer-ca de 100 utentes que diariamenterecebem apoio alimentar domiciliáriono perímetro da cidade e da zonaoriental do concelho.

O staff da Misericórdia encabeça-do pelo seu provedor, José Pinto, pelavice-provedora Manuela Gonçalves,pela diretora de serviços sociais e qua-lidade, Liliana Salgado, e pelas técni-cas Carla Medeiros, Susana Mourae Ana Luísa Carvalho que foram apre-sentando algumas das linhas de açãoe de envolvência em que estão em-penhados para com a população doconcelho e não só, evidenciando ge-nericamente a vontade de dar maiorvisibilidade a uma instituição que,muitas vezes, nem os próprios irmãosconhecem como deviam.

E foi em ambiente de informalida-de que se falou de temas de quepouco se vem falando, o caso do Hos-

pital cuja propriedade, sendo da SantaCasa, estará para ser devolvido à suatutela mas no âmbito de um proces-so moroso cujas negociações corrempor conta da União das Misericórdi-as, e um outro relativo à despistagemdo cancro da mama que durante anosfoi cometido pela Unidade de Pre-venção e Diagnóstico Precoce do Can-cro e que com ele deixou de ser acor-dado em 2009 não se vendo queessa despistagem seja feita com asistematicidade que era reconhecida.

Após a refeição, a responsável peloServiço de Apoio Domiciliário, AnaLuísa Carvalho deu a conhecer aspe-tos caraterísticos da mesma, quer naconfeção quer no transporte e distri-buição de tabuleiros térmicos indivi-duais com todas as condições de estan-quidade e manutenção da tempera-tura dos alimentos de acordo com con-dicionalismos de certificação de qua-lidade exigidos. Acresce que o ApoioDomiciliário inclui ainda valências di-árias de higiene pessoal e até de pe-quenos consertos e arranjos nas ha-bitações dos idosos com acordo coma Segurança Social e que os solicitem.

A responsável pelo Centro Comu-

meável e aberta quer a crianças, a jo-vens e a idosos mas também a cons-tante presença de mulheres em am-biente de formação através de açõespor conta do Centro de Emprego,nomeadamente uma ação que de-corria de formação em Geriatria.

Os elementos da imprensa pre-sentes seguiram depois para a Casade Repouso do Real, à entrada dacidade onde puderam percorrer asvárias alas do complexo hoteleiro quealberga neste momento cerca de 70utentes, idosos oriundos de um pou-co por todo o país de uma classemédia e alta que aqui encontramcondições personalizadas de habita-bilidade e de repouso adaptado àevolução do seu estado de saúde.Esta Casa de Repouso foi inaugura-da em 1987, sofreu um aumento pos-terior em 1989, tem para além deespaços comunitários e de serviços,suites individuais, constituídas pordois cómodos e uma varanda quepresentemente se encontram todasocupadas, num total de 70 utentespara os quais trabalham todo o tem-po outros tantos dispensadores decuidados de todo o tipo. Trata-se deuma unidade que só por si dá al-gum lucro e prestígio à Santa Casa,havendo listas de espera de muitose de todo o lado, acontecendo aindaque alguns dos que aqui são acolhi-dos e aqui morrem recompensam ainstituição com dádivas que enrique-cem o património da instituição.

Passamos de seguida pelas imedi-ações da Casa Abrigo dona MariaMagalhães que constitui uma herançarecebida da família Magalhães e des-tinada a acolher em situação transi-tória mães vítimas de violência do-méstica acompanhadas ou não defilhos menores com capacidade para25 utentes.

Visitamos depois todo o quartei-rão que inclui o atual Hospital, pro-priedade também da Santa Casa, eos edifícios em que estão instaladosvárias das valências da instituição,

VISITA ÀS VÁRIAS VALÊNCIAS DA IRMANDADE E SANTACASA DA MISERICÓRDIA DE SANTO TIRSO

SANTO TIRSO // AÇÃO SOCIAL

nitário de Geão, Susana Moura acom-panhou os visitantes pelos três an-dares, apresentando os vários servi-ços e gabinetes, os que dizem respei-to ao Projeto Iris de acompanhamentoe orientação de casos de violênciadoméstica que são sinalizados juntoda instituição, passando depois àsáreas destinadas aos ATLs, valênciaque perdeu alguma acutilância a partirdo momento em que as escolas ofi-ciais passaram a oferecer atividadesde prolongamento, mas que tem ain-da cerca de 20 crianças a seu cargo,repartidas por horários matutinos,antes de serem encaminhadas paraas respetivas escolas, e em horáriovespertino. Dentro da sua vertente deapoio à comunidade, constatou-se aabrangência do centro enquanto per-

Em ambiente de infor-malidade falou-se detemas de que pouco sevem falando, como ocaso do Hospital cujapropriedade, sendo daSanta Casa, estará paraser devolvido à sua tu-tela mas no âmbito deum processo moroso”.

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ENTRE MARGENS | 13 MARÇO 2014 | 13

VILA DAS AVES // FOTOLEGENDAnomeadamente o Lar José Luís Andra-de, inaugurado em 1984, a Unida-de de Cuidados Continuados cons-truída com uma vultuosa herançadoada pela Luísa Dores Costa e inau-gurada em 2010, o Lar drª LeonorBeleza, inaugurado em 17 de maiode 1986, o Infantário e Jardim de In-fância comendador Abílio Oliveira eo Centro Eurico de Melo onde se en-contram os serviços centrais da insti-tuição e o auditório. Este quarteirão,que confina a poente com o GinásioClube Tirsense, tem ainda um belís-simo edifício que fazia parte da fábri-ca do Arco e que irá polarizar futu-ramente uma nova valência da insti-tuição ainda por definir; uma Unida-de de parceria com o laboratório Cam-pos Costa, conclui a área patrimo-nial pertencente à Santa Casa. As ex-petativas do Provedor apontam paraque venha a ser possível na áreaadjacente que medeia entre os atuaisedifícios e o da fábrica do Arco gan-hos de mobilidade e de lazer numespaço de alguma saturação.

O Lar José Luís de Andrade queé o sucedâneo do antigo asilo fun-dado em 1906 por este sobrinho eherdeiro do Conde de S. Bento, al-berga perto de 80 utentes idosos emregime permanente e cerca de umadezena em regime de centro de dia.

Na cozinha do lar confecionam-sediariamente 2000 refeições para to-dos os utentes das várias valênciascom acordo com a Segurança Sociale outros que em situação de criseacorrem à assistência da Santa Casa.Possui um Gabinete de Cabeleireiraque presta serviços às várias casas.

A Unidade de Cuidados Conti-nuados no âmbito da Saúde, prestacuidados a doentes internados comprotocolos de tratamento de longaou de média duração acordados comos Hospitais e Serviços de Saúde, pos-suindo ainda uma Unidade de Rea-bilitação com clínicas de fisiatria, deeletro-terapia e de terapia da fala parainternos e externos com uma disponi-bilidade para tratar 400 doentes/dia.

O Lar drª Leonor Beleza abrangeos grandes dependentes, acamadosou não num total de perto de 100utentes, quase todos com deficiênciamotora ou situações de demência.Este edifício parece revelar algumascarências nomeadamente na falta desalas de convívio para os utentes comrelativa mobilidade e autonomia.

A creche, infantário e pré-primá-ria Comendador Abílio Oliveira al-berga nas várias salas em funciona-mento um total de 109 crianças.

Esta visita, realizada no dia 25 defevereiro, terminou exatamente no Cen-tro Eurico de Melo onde os agentesda imprensa tirsense puderam conhe-cer e visitar as salas da direção e daProvedoria e visualizar a vasta Galeriade retratos de Irmãos Beneméritos quepassaram pela instituição ao longo deum historial que remonta a 1885. |||||

Não é por falta de praças e pracetasque o espaço público em Vila dasAves anda moribundo. O caso maisflagrante será o da Urbanizaçãodas Fontainhas; para além de umou outro festival de folclore e dasfestas de S. João, pouco ou nadamais lá se passa. E nem mesmo nosmeses de primavera e verão serve

de esplanada. A de Bom Nome éverdejante, suporta algumas brin-cadeiras de crianças (à falta de umverdadeiro Parque Infantil) masnão mais do que isso. Mas talvezmais grave seja o caso da praçaconstruída na Tojela (na imagem)paredes-meias com um complexohabitacional recente mas de aspeto

decrépito e uma agência bancária.É uma praça singular que, peloselementos aí construídos, capaci-taria algumas artes performativas eexposições. Agora que a Junta deFreguesia reflete sobre o cartaz dasFestas da Vila, talvez não fosse máideia começar pela animação dosespaços públicos. |||||

Praças, pracinhas e pracetas

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CULTURAESCOLAS //SEMANA INACIANA

ESCOLAS // SECUNDÁRIA D. DINIS

Chama-se Semana Inaciana e, esteano, traz ao colégio das Caldinhas,nomes como o cantor Miguel Araú-jo, o jornalista Júlio Magalhães, o mú-sico Rodrigo Viterbo, o comentadorJoão Miguel Tavares, o fotojornalistaRui Couto, o antigo campeão de ar-tes marciais Diogo Sant’ana e o pa-dre Vasco Pinto Magalhães. A sema-na permite “conhecer e aprofundar aidentidade dos Colégios da Compa-nhia de Jesus” e realiza-se todos osanos. A semana Inaciana, que teveinício na passada segunda-feira pro-longa-se até amanhã, dia 15 março,tem como tema “SJ – tens companhia”e assinala os 200 anos da restaura-ção da Companhia de Jesus.

O programa foi especialmente pen-sado para a comunidade do colégioe, depois desta quarta-feira ter ficadomarcada pela presença de MiguelAraújo, Rodrigo Viterbo, Diogo Sant’ana e Rui Couto hoje, dia 13, pelas21 horas, terá lugar, no auditório 2do colégio, a conferência “Papa Fran-cisco: quem é este homem que está amudar o mundo”. Júlio Magalhães,João Miguel Tavares e Vasco Pintode Magalhães serão os intervenien-tes da conferência que assinala oprimeiro aniversário do Pontificado opapa Francisco. |||||

No início da esplêndida tarde de soldo dia 6 de março de 2014, os alu-nos do 9º ano da Escola Básica eSecundária de D. Dinis tiveram o pri-vilégio de assistir à apresentação dolivro “O Casamento de Pedro e Inêsde Castro” da autoria de Nuno Higi-no e com ilustrações de Alberto Pés-simo. O auditório da Biblioteca Mu-nicipal de Santo Tirso encheu-separa este encontro que contou com

Júlio Magalhãesno colégio dasCaldinhaspara falar doPapa FranciscoHOJE, DIA 13, PELAS 21 HO-RAS, NO AUDITÓRIO 2DO COLÉGIO DAS CALDINHAS

O casamento de Pedroe Inês de Castrovisto por Nuno Higino

a presença do escritor e de AntónioOliveira, seu amigo e antigo profes-sor da escola. Esta iniciativa foi dina-mizada pelo Departamento de Lín-guas, no âmbito da iniciativa “Encon-tro com escritores” prevista no PlanoAnual de Atividades.

Numa agradável conversa, foramapresentadas diversas perspetivas so-bre a história de amor que motivou otema da obra, conheceram-se as fi-

guras históricas e os alunos de Litera-tura Portuguesa da turma 11º D fize-ram leituras expressivas de outros co-nhecidos textos literários escritos porGarcia de Resende, Camões, AntónioFerreira e Fernão Lopes, que tambémse debruçaram sobre a mais conhe-cida história de amor de Portugal.

Não foi esquecida a obra apresen-tada e, através da leitura de algunsexcertos, percebeu-se que o autordecidiu contar, no seu modo peculi-ar, como foi o casamento de Pedro eInês de Castro.

Esta atividade permitiu complemen-tar o estudo que os alunos fazem do“Episódio de Inês de Castro” da obra“Os Lusíadas”, despertar o interessepela leitura, alargar os conhecimen-tos literários dos jovens e embarcarna descoberta desta história de amor.||||| TEXTO DOS ALUNOS DE LITERATURA PORTU-GUESA DA TURMA 11º D

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FOTO: ARMARMARMARMARMANDOANDOANDOANDOANDO BENTBENTBENTBENTBENTOOOOO

Delfim Manuel Sá apresentou no Te-souro da Sé de Braga a sua mais re-cente exposição “Luz Eterna”, um con-junto de trabalhos em barro com gran-de simbolismo bíblico em que a figu-ra eucarística da Custódia serve desuporte para toda uma procissão as-cendente de figuras e personagens,que vão desde as cenas e as figurasdo presépio, na base, até às figura-ções simbólicas de Cristo Bom-Pastore da Trindade no cimo.

Recebido no passado dia 8 de mar-ço na magnificência da Sé de Bragapelo cónego José Paulo, que integroua exposição no quadro da SemanaSanta Bracarense, e por mais de du-zentos amigos e admiradores vindosdo norte ao sul de Portugal para a inau-

COM UM PERCURSO INICIADO NA ESCOLA DE CERÂMICADA ATUAL FUNDAÇÃO CASTRO ALVES, DELFIM MANUEL SÁDESENVOLVE ATUALMENTE O SEU TRABALHONA FREGUESIA DE REBORDÕES, EM SANTO TIRSO

Estreada em meados do ano passa-do, por ocasião das comemoraçõesdo Dia Mundial do Teatro, a Com-panhia de teatro Os Quatro Vento,de Santo Tirso, repôs no passadodia 9 de março o espetáculo “JoãoSem Medo”, com direção artísticade Pedro Ribeiro. Foi a primeira detrês apresentações com a particulari-dade de as mesmas terem comoobjetivo a angariação de fundos paradiferentes instituições do município.

A primeira beneficiada foi a Asso-ciação do Amigos dos Animais deSanto Tirso, segue-se a secção deCaminheiros do Agrupamento 400do CNE de Burgães, com o espetá-culo de dia 13 de abril, e a Associ-ação Humanitária dos BombeirosVoluntário Tirsenses (Amarelos), a11 de maio, local onde, de resto,têm lugar todas as apresentações.

Baseado no texto original deJosé Gomes Ferreira, a peça reme-te-nos para uma aldeia com o pe-

Teatro solidário com‘João Sem medo’

culiar nome de Chora-Que-Logo-Bebes onde o medo e o choro rei-nam dia e noite. É lá que vive JoãoSem Medo que, farto das choramin-guices dos seus habitantes, decidepartir em busca de novas aventuras.

No original, “Aventuras de JoãoSem Medo”, de José Gomes Ferreira,foram escritas em 1933 e publica-das em 26 folhetins, para uma ga-zeta juvenil, “O Senhor Doutor”,sob o pseudónimo de “Avô do Ca-chimbo”. A publicação em volumesurge apenas em 1963.

“As Aventuras de João SemMedo” nasceram da ideia de criarum herói “de sabor popular” que,segundo o próprio autor, “desmisti-ficasse os Gigantes, os Príncipes, asPrincesas, as Fadas” e “permitissecriar novos mitos, tornar mágicosos objetos vulgares da vida diáriae dar contorno às minhas verda-des mais profundas numa lingua-gem de ação poética”. |||||

REPOSIÇÃO DA PEÇA “JOÃO SEM MEDO” PELA COM-PANHIA DE TEATRO OS QUATRO VENTOS TEM COMOOBJETIVO A ANGARIAÇÃO DE FUNDOS PARA DIFERENTESINSTITUIÇÕES DO MUNICÍPIO

guração da sua exposição, o ceramis-ta fez questão de envolver no signifi-cado da exposição a memória dosaudoso comendador Castro Alves,o fundador da Escola de Cerâmicada atual Fundação Castro Alves emque, com apenas dez anos, apren-deu a trabalhar o barro, moldando-o definitivamente para as criações quelhe viriam a sair das mãos.

Os presentes deslocaram-se segui-damente para a sala onde a exposi-ção está patente, tendo o próprio ce-ramista feito uma apresentação elu-cidativa do simbolismo das peças emexposição. Para além de outras perso-nalidades presentes, o vereador JoséPedro Machado em representação daCâmara de Santo Tirso e a vereadorada cultura do município de Braga, LídiaDias, vieram cumprimentar o artesãoe manifestar-lhe o maior apreço. |||||

Ceramista Delfim Sárealiza exposiçãono Museu do Tesouroda Sé de Braga

Sofia Dias eVítor Rorizregressam comnovo espetáculoÉ o nono projeto coreográfico deSofia Dias e Vítor Roriz, este últi-mo natural do concelho de San-to Tirso, distinguido já pela autar-quia pelo se trabalho enquantobailarino e coreógrafo. A dupla,que tem colaborado, desde 2006,na pesquisa de vários trabalhosde dança contemporânea apre-senta, agora, em Guimarães, “Forade qualquer presente”.

Neste espetáculo, Sofia Dias eVítor Roriz desejam ir para fora –um fora que não é geográfico nemconciliável com a clássica narrati-va de um êxodo face à aparentefalência do presente. O movimen-to dá-se noutro sentido. Trata-sede provocar um distanciamentoque nos devolva um olhar e quepermita, ao mesmo tempo, reco-lher partes assimétricas e fragmen-tos supostamente inconciliáveis.

Sofia Dias e Vítor Roriz sãoduas das figuras mais marcantesde uma nova geração da dançacontemporânea portuguesa. “Umgesto que não passa de uma ame-aça”, apresentado também no Cen-tro Cultural Vila Flor, em Guima-rães, valeu-lhes, em 2011, o presti-giado prémio Jardin d’ Europe, amais importante distinção para anova criação de dança contem-porânea europeia, e que a duplacontinua, ainda hoje, a apresen-tar nos mais variados palcos in-ternacionais. “Fora de qualquerpresente” pode ser visto no dia22 de março, às 22 horas nopequeno auditório do CentroCultural Vila Flor. |||||

SANTO TIRSO // TEATRO

GUIMARÃES // DANÇA

EXPOSIÇÃO // LUZ ETERNA

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DECORAÇÕES

Vizela recebe fimde semanagastronómico de21 a 23 de marçoDe 21 a 23 de março, em Vizela, apalavra de ordem é gastronomia. AEntidade de Turismo do Porto e Nor-te de Portugal leva a cabo mais umfim de semana gastronómico quecontará com a participação de onzerestaurantes concelhios.

Quem por lá passar poderá sabo-rear não só rojões como prato prin-cipal mas também o vinho verde dascaves Casalinho ou, para sobremesa,o ‘bolinhol’.

A visita ao Centro Etnográfico doGrupo Folclórico de St.ª Eulália (dia22, às 15h) e a visita às Termas deVizela (dia 23, 15 h) são, ainda, par-te integrante do programa. As inscri-ções poderão ser feitas até dia 20de março através do email: [email protected] ou pelo telefone, ligan-do para o 253 489 640. |||||

Em S. Mamededo Coronadoensina-se afazer cervejaSe gosta de cerveja ou se, simples-mente tem curiosidade em sabercomo se produz, então esta notícia épara si. A Associação para a Proteçãodo Vale do Coronado está a organi-zar, com o mestre cervejeiro PedroSousa, um workshop de cervejaartesanal. O evento está marcadopara o próximo dia 15, sábado, nasede da associação, a antiga EscolaPrimária de Casal-Mendões, em S.Mamede do Coronado, Trofa. O obje-tivo é “divulgar o processo de fabricode cerveja de alta qualidade, de umaforma simples, rápida, sem grandescustos e acessível a todos”. O iníciodo workshop está marcado para as10h00 e o evento deverá prolon-gar-se até às 18 horas.

Os interessados poderão conhe-cer na teoria tudo acerca dos ingre-dientes e processo de produção, en-tre outros, e experimentar, na prática,processos como o de filtração e lava-gem do malte. O programa inclui nãosó a “elaboração de um lote de cer-veja pelos formandos a partir de malteem grão”, mas também a degustaçãoda cerveja. A inscrição é obri-gatória(através do email: [email protected] ou do telemóvel: 917 040207) e tem um custo de 45 euros. |||||

No próximo dia 19 de março (quar-ta-feira), Vizela comemora o seu 16.ºaniversário. A data será assinaladacom a celebração de uma missa sole-ne, na Igreja de S. Miguel, às 9h00acolhendo, duas horas depois, o au-ditório Luís Lopes Guimarães a ses-são solene comemorativa dos 16anos de município. Ao final da ma-nhã, terá lugar ainda uma vista à Casadas Coleti-vidades, antiga sede da So-ciedade Filarmónica Vizelense, edifí-cio que será cedido a várias associa-ções do concelho. |||||

Município celebra16.º aniversário

Semana Santa comconcurso de selfies

TROFA // APVC

Com o início da Quaresma, emVila Nova de Famalicão arranca-ram também as comemorações daSemana Santa. O objetivo é envol-ver toda a comunidade, numa pro-gramação “integradora”, para cren-tes e não crentes, com atividadescriadas a pensar, particularmente,nos mais jovens.

O programa deste ano foi apre-sentado em conferência de im-prensa no passado dia 7 de mar-ço pela Paróquia de Santo Adriãoe a Confraria das Santas Chagas,as entidades impulsionadoras. Anovidade é que o programa nãoé apenas constituído por atividadesreligiosas, antes pelo contrário,inclui também eventos de cariz cul-tural. Assim, a somar à Via Sacra(a 11 de abril) e à Procissão SenhorEcce Homo (a 17 de abril), desta-ca-se o ciclo de cinema “Entre a Fée a dúvida…em que acreditamos?”,ciclos de debates e até mesmo doisconcursos fotográficos, um dosquais ‘selfies’. Sim, leu bem, ‘selfies’.A exposição com os trabalhos ven-cedores do II concurso fotográfi-co e o I concurso de selfies será

inaugurada a 7 de junho, em lo-cal a anunciar.

Mas se não quer esperar tan-to, pode começar já a participar nascomemorações. Já este sábado, dia15, pelas 21h30, na FundaçãoCupertino de Miranda terá lugaro ciclo de debates “conhecer paraa agir”, falar-se-á de “Direitos So-ciais e Cidadania” com a convida-da Isabel Jonet, Presidente da Fe-deração Portuguesa e Europeia dosBancos Alimentares.

O Presidente da Câmara Mu-nicipal de Famalicão, Paulo Cunha,elogiou a abrangência do progra-ma e a diversidade de atividadesagendadas durante a Semana San-ta, uma iniciativa, que diz ser “muitoacarinhada pelos famalicenses, emfunção da sua religiosidade”. Oautarca sublinhou o potencial tu-rístico, afirmando que a SemanaSanta “pode também ser vista comouma oportunidade para a promo-ção do território”.

As celebrações do tempo daQuaresma, da Semana Santa e daPáscoa decorrem no concelho fama-license até ao dia 7 de junho. |||||

FAMALICÃO // SEMANA SANTAÉ a primeira edição da Semanada Camélia de Vila Nova de Fa-malicão e promete trazer gran-des novidades. Tudo porque ascamélias e a gastronomia vãoandar lado a lado. Pelo menosessa é a sugestão da mastercheffamalicense Lígia Santos, que“promete mostrar as várias apli-cações desta flor na cozinha como showcooking “A rainha é aCamélia”. As Camélias, tambémapelidadas de japoneiras, sãoas mais conhecidas flores deinverno mas muitos ainda des-conhecem a sua vasta utilida-

Famalicãodedica, pelaprimeiravez, semana àCamélia

de, nomeadamente na confeçãode licores, chás, compotas, per-fumes ou sabonetes.

O presidente da Câmara, Pau-lo Cunha, espera que os fama-licenses aproveitem e participemnas várias atividades agendadaspara a primeira semana inteira-mente dedicada às camelas eque conheçam todo o univer-so à volta desta flor, que “faztambém parte do património cul-tural e natural do concelho”. |||||

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A cuidar de si todo o ano!caldasdasaude.pt | 252 861763

O Inquérito do Entre Margens tem o patrocínio de:

INQUERITO

Nuno Cardoso é natural de Lordelo,mas vive desde tenra idade em Viladas Aves, onde começou bem novoa experimentar as motas e os auto-móveis. Iniciou a sua carreira no des-porto automóvel aos 17 anos na Fór-mula BMW, competição em que parti-cipou durante dois anos. Seguiram-se participações esporádicas em dife-rentes campeonatos até 2004, altu-ra em que fez uma pausa para darprioridade à sua atividade profissio-nal. Mestre em Engenharia Mecâni-ca pela Faculdade de Engenharia daUniversidade do Porto, tem desenvol-vido a sua carreira na área das ener-gias renováveis. Em 2013 teve umregresso brilhante ao desporto auto-móvel, com a conquista do TroféuAbarth 500. À sua paixão pelo au-tomobilismo junta o futebol, desem-penhando funções na Assembleia-geral do Clube Desportivo das Aves,e o futsal, presidindo ao GrupoDesportivo Vale do Ave, clube do qualé também fundador.

“Santo Tirso conVida”… ou nem porisso?Podia ter mais, mas considero que éum local com qualidade de vida eque ainda conVida a população auma visita.

De que gastos já abdicou neste perí-odo de crise?Mais do que abdicar, tratou-se de umajustamento a uma nova realidade.

Depois de quase uma década para-do, o que mais pesou no regresso aodesporto automóvel: a vontade ouos patrocinadores?A paixão pelo desporto automóvelnunca desapareceu; estava, por vári-as razões, adormecida. Tratando-sede um desporto caro, obviamente quea questão financeira é muito impor-tante, e não chega ter vontade; é ne-cessário encontrar parceiros que per-mitam realizar os projetos. Felizmenteé um desporto com muitos adeptos,

‘Faria um abaixo-assinadopara se rever o ensinoda condução em Portugal’

que move paixões, o que permite tra-zer aos patrocinadores um elevadoretorno mediático.

Do que sente falta em Vila das Avese, em geral, no concelho de SantoTirso?Cinema.

Eu faria um abaixo-assinado para...Rever o ensino da condução em Por-tugal. Penso que continua a não seinvestir o suficiente para proporcio-nar uma formação de qualidade doscondutores, algo tão importante e quetantas vidas continua a levar. Infeliz-mente há ainda muitas matérias emque temos vista curta, procura-se ape-nas o resultado imediato, as estatísti-cas para o telejornal, e não se to-mam medidas de fundo.

Neste regresso às competições, a con-quista do Troféu Abarth 500 estavano seu horizonte ou também cons-tituiu uma surpresa?Confesso que não esperava um re-gresso tão positivo, mas a difícil vitóriaobtida na primeira corrida mostrouque a maturidade de mais 10 anoscompensou o tempo de paragem. Paraganhar corridas e campeonatos dis-putados por carros todos iguais, nãobasta ser rápido; é preciso gerir as emo-ções, estudar os adversários e saberesperar pelos momentos certos paraatacar. Se me dissessem que iria ven-cer o Troféu Abarth 500 antes doinício da competição dificilmente con-cordaria, mas a consistência demons-trada prova após prova foi tornandoeste desfecho cada vez mais real.

Em abril, recomeça mais um campe-onato. Que expetativas se podem terquando à primeira se conquista logoo troféu, como foi o seu caso?Sem falsas modéstias, o objetivo é areconquista do título. Será uma tarefabem mais difícil, porque todos os adver-sários quererão bater o campeão e tam-bém porque há expetativas altas queterão de ser geridas com muito cui-dado. Mas, como alguém em temposdisse, “inesquecível não significa irre-petível”; estou a preparar-me para isso.

Complete a frase: eu ainda sou dotempo em que…Se podia brincar na rua e estar umatarde fora de casa sem que os famili-ares pensassem no pior.

Exerce funções diretivas no Despor-tivo das Aves: que futuro gostava dever reservado ao clube?Desejo o melhor para o clube, masestou ciente das dificuldades. Amelhoria das condições de trabalhopara as camadas jovens foi um pas-so certeiro e muito importante para ofuturo. Numa fase crucial da presen-te época, deixo um apelo a todos osavenses para que apoiem a equipa.Quem sabe se não temos uma sur-presa lá para meados de maio…

Quem levava a banhos nas Termasdas Caldas da Saúde e no Rio Ave?A julgar pela quantidade de água quemuitas entidades têm metido, temosseguramente mais candidatos a darum mergulho no Rio Ave. Mas, comoestamos numa fase em que precisa-mos de um esforço conjunto, talvezseja melhor abrir as portas das Ter-mas para retemperar energias.

Recebeu recentemente uma dupla

nomeação por parte do semanárioAutoSport, nomeadamente para oprémio revelação. Que importânciaatribui a estes prémios?O mais importante foi ganhar o troféu,esse sim foi o verdadeiro prémio. Masas nomeações são motivo de orgulho,por virem da redação do mais presti-giado jornal de desporto automóveldo país. Acresce o facto de ajudar adivulgar os meus patrocinadores, dan-do mais notoriedade ao projeto.

Há algum local do concelho de San-to Tirso onde gostasse de realizaruma prova de automobilismo?O sonho de qualquer piloto é ter umacorrida na sua localidade. Sendoatualmente utópico pensar num cir-cuito de velocidade em Vila das Aves,o melhor que posso conseguir é ex-perimentar o Rally de Santo Tirso.

Depois de um regresso tão auspicio-so em 2013 ao desporto automóvel,há o risco da engenharia ficar pelocaminho?O meu regresso ao desporto auto-móvel exigiu muita dedicação, princi-palmente porque há parceiros envol-vidos, que procuram retorno para oinvestimento que fazem. Mas é umhobbie, que nunca estará à frente daminha carreira profissional.

A quem oferecia uma medalha demérito?Ao Clube Desportivo das Aves. |||||

INQUÉRITO AO PILOTO NUNO CARDOSO, VENCEDOR DO TROFÉU ABARTH 500

Numa fase crucial dapresente época, deixoum apelo a todos osavenses para queapoiem o Clube Des-portivo das Aves. Quemsabe se não temosuma surpresa lá parameados de maio…

NUNO CARDOSO VENCEDORDO TROFÉU ABARTH 500, ÉMESTRE EM ENGENHARIAMECÂNICA PELA FACULDADEDE ENGENHARIA DAUNIVERSIDADE DO PORTO

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DESPORTO18 | ENTRE MARGENS | 13 MARÇO 2014

CLASSIFICAÇÃO J P

1 - FC PORTO B 33 60

2 - MOREIRENSE 33 59

3 - PENAFIEL 33

4 - BENFICA B 33 575 - PORTIMONENSE 33 55

7 - SPORTING B 33 51

9 - CHAVES 33 50

10 - AC VISEU 33 48

11 - FARENSE 33 46

6 - CD AVES 33 51

33

13 - COVILHÃ 33 42

16 - MARITIMO B

33 4114 - BEIRA-MAR

33 40 15 - FEIRENSE33 40

12 - U. MADEIRA 33 42

508 - TONDELA

TONDELA 2 - BENFICA B 0

CD AVES 0 - PORTIMONENSE 0

COVILHÃ 0 - FARENSE 1

U. MADEIRA 2 - UD OLIVEIRENSE 0LEIXÕES 3 - ATLÉTICO CP 3

AC VISEU 1 - SPORTING B 0CHAVES 2 - FC PORTO B 1

JORNADA 33 - RESULTADOS

SANTA CLARA 0 - TROFENSE 0

17 - SC BRAGA B 33 39

19 - SANTA CLARA 33 35

22 - ATLÉTICO CP

33 3320 - TROFENSE

33 32 21 - UD OLIVEIRENSE33 28

18 - LEIXÕES 33 37

57

MARITIMO B 1 - BEIRA-MAR 1

SC BRAGA B 1 - PENAFIEL 1

MOREIRENSE 0 - FEIRENSE 0BENFICA B - COVILHÃ

TROFENSE - MOREIRENSE

SPORTING B - U. MADEIRAPORTIMONENSE - MARITIMOBPENAFIEL - SANTA CLARALEIXÕES - CD AVES

FC PORTO B - AC VISEU

FARENSE - CHAVESATLÉTICO CP - TONDELABEIRA-MAR - SC BRAGA BUD OLIVEIRENSE - FEIRENSE JO

RNAD

A 34

- 15

E 1

6 M

ARÇO

201

4||||| TEXTO: CELCELCELCELCELSOSOSOSOSO CAMPOSCAMPOSCAMPOSCAMPOSCAMPOS

FOTO: VVVVVASCOASCOASCOASCOASCO OLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRA

Com o empate, os avenses não se con-seguiram aproximar dos lugares detopo, com a equipa de Portimão a con-seguir manter a diferença de quatropontos para os adversários de domin-go, mas ganhando no confronto direto.

O jogo foi repartido até à meiahora de jogo, com ambas as equipasem busca do golo. O Aves foi o pri-meiro a ter uma boa oportunidadepor Vasco Rocha que em boa posi-ção cabeceou à figura de RicardoFerreira (9), mas logo a seguir DyegoSousa conseguiu isolar-se mas rema-tou muito ao lado, fazendo o mes-mo Kavasaki aos 15 minutos.

À passagem da meia hora, o mo-mento do jogo com Fernandinho a teruma entrada violenta, parecendo não

AVES 0 - PORTIMONENSE 0AVES: QUIM, FILIPE (JAIME POULSON, 46), ROMARIC,

MIGUEL VIEIRA (RÚBEN, 65), JORGE RIBEIRO, TITO,

LUÍS MANUEL, VASCO ROCHA, PEDRO PEREIRA, RENATO

E FÁBIO MARTINS (VALENTE, 81). PORTIMONENSE:

RICARDO FERREIRA, HUGO GOMES, IVO NICOLAU

(LUCAS, 84), RUI CORREIA, RICARDO PESSOA, WAKASO,

DIOGO MELO, FERNANDINHO, ZAMBUJO (FABRÍCIO,

46), KANAZAKI E DYEGO SOUSA (MAZOLA, 71). ÁRBI-

TRO: ARTUR SOARES DIAS (PORTO). CARTÕES AMA-

RELOS: PEDRO PEREIRA (59) E WAKASO (90+2). CAR-

TÃO VERMELHO: FERNANDINHO (28).

O AVES E O PORTIMONENSE NÃO FORAM ALÉM DE UM EMPATE SEM GOLOS NOPASSADO DOMINGO, NUMA PARTIDA EM QUE OS AVENSES JOGARAM EMSUPERIORIDADE NÚMERICA DESDE O MINUTO 28, ALTURA EM QUE O ALGARVIO,FERNANDINHO, FOI EXPULSO.

II LIGA // EMPATOU A ZERO COM O PORTIMONENSE QUE JOGOUMAIS DE UMA HORA COM DEZ

Aves desperdiça hipótese dese chegar aos primeiros

maldosa, sobre Filipe, que Artur Soa-res Dias castigou com vermelho direto.

A partir daí, o Aves conseguiumaior ascendente, mas o Portimonen-se nunca enejeitou a possibilidadede atacar. Ainda antes do intervalo,Vasco Rocha (30) e Luís Manuel (37)remataram à baliza, mas o guardiãoalgarvia anulou ambas as investidas.

No reatamento e apesar do Avesconseguir maior controlo, foram osalgarvios a criar, logo a abrir, oportu-nidade de marcar com Dyego Sousaa cabecear e a bola a rasar a barrada baliza de Quim.

Jorge Ribeiro rematou por cima dabarra (51) e Vasco Rocha, isolado, tam-bém chutou ao lado (61), assistindo-se a seguir a muitos minutos de bolasem perigo e sem os avenses teremdiscernimento para desfeitear a teiadefensiva do Portimonense. Só perto

do final do encontro haveria emo-ção. Primeiro foi Mazola que num rá-pido contra-ataque quase marcava.Mas seria o Aves a ter, talvez a melhorocasião, quando Vasco Rocha (88),bem lançado isola-se, recebe bem abola, mas com o guardiao pela fren-te falha o alvo e atira por cima, com oderradeiro fôlego a ser dado por Jor-ge Ribeiro (90+3) com um potenteremate fora da área com Ricardo Fer-reira a fazer a defesa da tarde para canto.

“Mesmo com superioridade tive-mos dificuldades. Tentamos vários sis-temas, mas falhamos no momento

decisivo”, referiu Fernando Valente. Otécnico avense falou em “desânimo”,mas recorda que ainda há muitospontos em disputa. Adiantou que seo Aves demonstrar competência ain-da “poderá ter uma palavra a dizer”na luta pela subida.

Na jornada anterior, novo empa-te, desta vez em casa do Penafiel auma bola, com a vitória a fugir noderradeiro minuto da partida.

Na próxima jornada, o ClubeDesportivo das Aves desloca-se aoterreno do Leixões, que se encontrano 18º posto com 37 pontos. |||||

O TÉCNICO AVENSE,FERNANDO VALENTE,FALOU EM “DESÂNIMO”,MAS RECORDOU QUEAINDA HÁ MUITOS PONTOSEM DISPUTA.

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ENTRE MARGENS | 13 MARÇO 2014 | 19

CNS // DEPOIS DE GANHAR EM JOANE FUTSAL // CD AVES

CLASSIFICAÇÃO J P

1 - FC FELGUEIRAS 1932 4 22

2 - AD OLIVEIRENSE 4 20

3 - RIBEIRÃO 4 18

4 - FAMALICÃO 4 17

5 - VARZIM 4 17

7 - TIRSENSE 4 15

6 - GD JOANE 4 16

4 98 - LIXA

TIRSENSE 0 - FC FELGUEIRAS 1932 0

LIXA 0 - AD OLIVEIRENSE 1

VARZIM 0 - RIBEIRÃO 0

FAMALICÃO 2 - GD JOANE 1

FC FELGUEIRAS 1932-AD OLIVEIRENSE

RIBEIRÃO - LIXA

GD JOANE - VARZIM

TIRSENSE - FAMALICÃO

JORNADA 4 - RESULTADOS

JOR

N. 5

- DI

A 16

Os Juniores do Aves conseguiramnos últimos dois jogos mais duasvitórias, isto depois da derrota algoinesperada por 2-1 na deslocaçãoao até então penúltimo classificado,o Vitorino de Piães.

Para compensar no passado fim desemana goleou por 4-1 os Amigosde Urgeses, enquanto que no passa-do dia 3, também em casa, bateu oVianense por 3-0.

Com estes resultados, o Aves man-tém o segundo posto a apenas um pon-

Juniores do Desportivo das Avessomam mais duas vitórias

O S. Martinho quebrou umasérie de seis jogos sem perder,averbando duas derrotas con-secutivas. No passado domin-go, 9 de março, recebeu e per-deu com o Oliveira do Douro,por 1-3, sendo que na jorna-da anterior na deslocação aPedras Rubras perdeu também,mas por 2-1.

Com estes resultados, o S.Martinho caiu do quarto parao sétimo lugar em apenas duasjornadas mantendo os seus 39pontos, na classificação da Di-visão de Elite da Associaçãode Futebol do Porto.

Na próxima jornada deslo-ca-se ao terreno do Lousada,que se encontra no décimoquinto posto com 26 pontos.

VILARINHOSEGURA LIDERANÇAO Vilarinho não conseguiu ven-cer no terreno do AD Marco09, empatando a zero bolas nopassado domingo, ao passo quena jornada anterior em casavenceu por 2-1 o SC Campo.

Ainda com o jogo entre oAlpendorada e o Vilarinho porrealizar (terá lugar no próximodia 19), o Vilarinho mantém aliderança da classificação (51pontos), apenas com um pon-to de vantagem sobre o Baião,mas com um jogo em atraso.

Na próxima jornada joga emcasa recebendo o Penamaior,12º classificado com 23 pon-tos somados. ||||||

Depois de regressar às vitórias como Vila Pouca de Aguiar, os avensesderam um passo de gigante na lutapelos lugares de promoção, estandoneste momento apenas a um pontodo terceiro lugar.

Para isso contribuíram as vitóriasdo passado fim de emana, em casa,frente ao Ervededo por 4-3 e, najornada anterior, por 4-5 na visitaao Arsenal Parada.

Com estes resultados, o Aves pas-sou em apenas três jornadas do nonopara o quarto lugar com 31 pontossomados. Na próxima jornada, no dia15 de março, o Desportivo das Avesdesloca-se ao Contacto, que está no11º posto com 20 pontos.

NEGRELOS EM QUEDAA equipa da Associação Recreativa deNegrelos averbou mais duas derro-

O FC Tirsense somou quatro pontosnos últimos dois jogos, conseguin-do baixar a diferença dos lugares maistranquilos nesta fase da manutenção.Vencendo em Joane e empatandocom o atual líder, o Felgueiras 1932,existem apenas seis pontos a separaro Tirsense do topo.

Os homens de Santo Tirso arran-caram para a receção ao líder, FCFelgueiras 1932, motivados depoisde vencerem no campo dos Barreirosem Joane por 1-2. Esta vitória foi tãomais importante que aconteceu depoisde sete jornadas sem o conseguir fa-zer, ou seja, a última vez que somoutrês pontos tinha sido a 15 de dezem-bro, na receção ao FC Famalicão.

Apesar da motivação, o jogo foi

TIRSENSE 0 - FELGUEIRAS 1932 0TIRSENSE: PEDRO SOARES, QUEIRÓS, ANDRÉ PINTO,

NERA, PAULO SAMPAIO, FABINHO, DIOGO TORRES,

CARLOS EDUARDO (BERÉ), HUGO CRUZ, CARLÃO

(BENVINDO) E PEDRO MAURÍCIO (GILMAR). FLGUEI-

RAS 1932: SÉRGIO, CARLOS MANUEL, PINTO, SAMUEL,

LANDINHO, ALEXANDRE PORTO ORLANDO), RAFA,

KISLEY, DIEGO MOURÃO, FÁBIO (HELDER PEDRO) E

TIAGO CARNEIRO (DAVIDE BESSA).

Tirsense empatacom Felgueiras

eminentemente equilibrado, comambas as equipas a lutar pelos trêspontos, mas com as defesas a superio-rizarem-se aos atancantes, justifican-do assim o nulo no final dos maisde noventa minutos de jogo.

Com estes resultados, o Tirsenseapesar de manter-se num perigosopenúltimo lugar que dá descida cer-ta aos distritais, diminuiu o fosso paraos lugares de tranquilidade. Somaagora 15 pontos, está a dois dospostos que garantem a manutençãoe a seis do topo.

Na próxima jornada, os jesuítasrecebem o FC Famalicão, que soma17 pontos, sendo que em caso de vi-tória, ultrapassam os famalicenses. |||||

DISTRITAIS

S. Martinhomarca passo

CAMADAS JOVENS

Desportivo das Avessoma terceira vitória

to do líder, o Fafe, que é justamenteo próximo adversário dos avenses, comuma deslocação no próximo sábadoa terras avenses para definir a lide-rança da fase da manutenção da IIDivisão Nacional de Juniores.

OUTROS RESULTADOSJuvenis: Aves, 3 – Valonguense, 0 (3ºlugar com 53 pontos). Iniciados:Aves, 8- Vila Meã, 2 (6º lugar com44 pontos). Infantis: Aves, 1 - Gondo-mar, 1 (8º lugar com 26 pontos). ||||||

tas nas últimas jornadas. No passa-do sábado foi goleado em casa, por1-5 frente ao Desportivo da Ordem,ao passo que na jornada anterior tam-bém perdeu por 2-1 na AS Polenenses.

Com estes resultados mantém osmesmos 34 pontos e, apesar dosmais resultados, mantém-se na zonade promoção (quarto lugar) à Divi-são de Elite Pró Nacional, na Divisãode Honra do Campeonato de Futsalda Associação de Futebol do Porto.Na próxima jornada visita o líder daclassificação, o Jaca que soma 50 pon-tos, mais 16 que os negrelenses. ||||||

O Desportivo das Avespassou em apenas trêsjornadas do nono parao quarto lugar com31 pontos somados.

SOMA AGORA 15 PONTOS, ESTÁ A DOIS PONTOS QUEGARANTEM A MANUTENÇÃO E A SEIS DO TOPO

O Tirsense apesar demanter-se num perigo-so penúltimo lugar quedá descida certa aosdistritais, diminuiu ofosso para os lugares detranquilidade.

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As ofertas de emprego divulgadas fazem parte da Base de Dados do Instituto do Emprego e Formação, IP.Para obter mais informações ou candidatar-se dirija-se ao Centro de Emprego indicado ou pesquise noportal http://www.netemprego.gov.pt/ utilizando a referência (Ref.) associada a cada oferta deemprego.Alerta-se para a possibilidade de ocorrência de situações em que a oferta de emprego publicadajá foi preenchida devido ao tempo que medeia a sua disponibilização e a sua publicação.

OFERTAS DE EMPREGO

AGRADECIMENTO

Funeral a cargo de: Abílio Godindo - Funerária, Unipessoal, Lda.

S.TOMÉ NEGRELOS

Joaquim Francisco da Silva (Joaquim Foguete)

A família participa o falecimento do seu ente querido,natural de Tagilde - Guimarães, com 96 anos de idade,falecido no Hospital de S. Tirso no dia 21 de Fevereiro de2014. O funeral realizou-se no dia 23 de Fevereiro, naIgreja Paroquial da Vila de S. Tomé de Negrelos, indo deseguida a sepultar no Cemitério da Vila de S. Tomé deNegrelos. Sua família, renova os sinceros agradecimentospela participação no funeral e missa de 7º. dia.

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Maria da Conceição da Silva Monteiro

A família participa o falecimento da sua ente querida,natural de Lordelo, com 73 anos de idade, falecida noHospital de Guimarães no dia 6 de Março de 2014. Ofuneral realizou-se no dia 7 de Fevereiro, na CapelaMortuária da Vila de Lordelo, para a Igreja Paroquial,indo de seguida a sepultar no Cemitério da Vila deLordelo. Sua família, renova os sinceros agradecimentospela participação no funeral e missa de 7º. dia.

AGRADECIMENTO

Funeral a cargo de: Abílio Godindo - Funerária, Unipessoal, Lda.

VILA DAS AVES

José da Silva Pimenta

A família participa o falecimento do seu ente querido,natural de Vila das Aves, com 81 anos de idade, falecidono Hospital de S. Tirso no dia 24 de Fevereiro de 2014.O funeral realizou-se no dia 25 de Fevereiro, na CapelaMortuária de Vila das Aves, para a Igreja Matriz, indo deseguida a sepultar no Cemitério de Vila das Aves. Suafamília, renova os sinceros agradecimentos pelaparticipação no funeral e missa de 7º. dia.

AGRADECIMENTO

Funeral a cargo de: Abílio Godindo - Funerária, Unipessoal, Lda.

VILA DAS AVES

Duarte de Castro

A família participa o falecimento do seu ente querido,natural de Serzedelo, com 94 anos de idade, falecido emDelães no dia 23 de Fevereiro de 2014. O funeral realizou-se no dia 24 de Fevereiro, na Capela Mortuária de Viladas Aves, para a Igreja Matriz, indo de seguida a sepultarno Cemitério de Vila das Aves. Sua família, renova ossinceros agradecimentos pela participação no funeral emissa de 7º. dia.

DIVERSOS20 | ENTRE MARGENS | 13 MARÇO 2014

O JORNAL ENTREMARGENS ENVIAÀS FAMILIASENLUTADAS ASMAIS SENTIDASCONDOLÊNCIASPELA PERDA DOSSEUSQUERIDOSFAMILIARES.

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ENTRE MARGENS | 13 MARÇO 2014 | 21

Aprovado em Reunião de Executivo da Junta a10.02.2014.Aprovado em Reunião de Assembleia de Freguesiaa 01.03.2014

PREÂMBULOPREÂMBULOPREÂMBULOPREÂMBULOPREÂMBULOConsiderando que o atual Regulamento do Cemi-tério da Freguesia de Roriz, que foi aprovado emreunião do executivo da Junta de freguesia em 11de janeiro de 2010 e em Assembleia de Freguesiade 9 de abril de 2010, encontra-se desatualizadoface às alterações legais que entretanto, nestes cer-ca de catorze anos da sua vigência, ocorreram emmatéria de direito mortuário;Considerando que a entidade responsável pelaadministração do Cemitério de Roriz, proprieda-de da Freguesia é, nos termos da alínea m) do art.º2º do Decreto-Lei 411/98 de 30 de dezembro, nasua atual redação, a respetiva Junta de freguesiade Roriz;Considerando que o direito mortuário, que se en-contra essencialmente regulado no Decreto-lei 411/98 de 30 de dezembro, alterado pelos Decretos-leis5/2000 de 29 de janeiro, Decreto-lei 138/2000 de13 de julho, a Lei 30/2006 de 11 de julho, e o De-creto-lei 109/2010 de 14 de outubro, consigna-ram importantes alterações ao regime então vi-gente pelo Decreto 48770 de 18 de dezembro de1962, mas que ainda está em vigor em tudo o quenão contrarie o referido diploma;Considerando que no que respeita à construção epolícia dos Cemitérios ainda está também em vi-gor o Decreto 44220 de 3 de março de 1962;Considerando que com a presente proposta deRegulamento pretende-se também clarificar aquestão da titularidade dos terrenos para sepultu-ras e jazigos concedidos aos particulares, já que naverdade estes terrenos estão sujeitos ao regime daconcessão, e continuam no domínio da Freguesiaque os concede para as respetivas finalidades;Desta forma, as concessões de terrenos no cemité-rio não conferem aos titulares nenhum título depropriedade ou qualquer direito real, mas somen-te o direito de aproveitamento com afetação espe-cial e nominativa em conformidade com as leis eregulamentos;Assim, e como esta matéria deve ser objeto de Re-gulamento, cuja aprovação compete à Assembleiade Freguesia, sob proposta da Junta, ao abrigo doart.º 9º, nº 1, alínea f) e art.º 16º, nº 1, al. h) doAnexo I da Lei 75/2013, de 12 de setembro;E, considerando a normal atividade e finalidadedo Cemitério da Junta de freguesia, à luz dorespetivo enquadramento jurídico, é elaborada apresente proposta de Regulamento do Cemitériode Rori.

Capítulo ICapítulo ICapítulo ICapítulo ICapítulo IOrganização e funcionamento dos serviçosOrganização e funcionamento dos serviçosOrganização e funcionamento dos serviçosOrganização e funcionamento dos serviçosOrganização e funcionamento dos serviços

Artigo 1ºArtigo 1ºArtigo 1ºArtigo 1ºArtigo 1ºÂmbitoÂmbitoÂmbitoÂmbitoÂmbito

1. O Cemitério da Freguesia de Roriz destina-se àinumação de cadáveres de indivíduos falecidos naaérea desta Freguesia.2. Podem ainda ser aqui inumados:Os cadáveres de indivíduos falecidos noutras fre-guesias do concelho quando, por motivo de insu-ficiência de espaço, não seja possível inumá-losnos respectivos Cemitérios de Freguesia ou estessejam inexistentes;Os cadáveres de indivíduos falecidos fora da áreada Freguesia que se destinem a jazigos ou sepultu-ras perpétuas;Os cadáveres de indivíduos não abrangidos nasalíneas anteriores, mediante autorização do Pre-sidente da Junta de Freguesia, concedida em facede circunstâncias que se reputem ponderosas.

Artigo 2ºArtigo 2ºArtigo 2ºArtigo 2ºArtigo 2ºHorário de funcionamentoHorário de funcionamentoHorário de funcionamentoHorário de funcionamentoHorário de funcionamento

1. O cemitério funciona todos os dias com o horá-

rio definido pela Junta de Freguesia, estando esteafixado nas entradas do cemitério.-Inverno (Outubro a Fevereiro) - 8h00 às 17h30;-Verão (Março a Setembro) - 8h00 às 20h00.2. Os sanitários do Cemitério estarão abertas todosos fins-de-semana e feriados assim como em diade funeral.

Artigo 3ºArtigo 3ºArtigo 3ºArtigo 3ºArtigo 3ºRecepção e inumação de cadáveresRecepção e inumação de cadáveresRecepção e inumação de cadáveresRecepção e inumação de cadáveresRecepção e inumação de cadáveres

1. Considera-se inumação a colocação de cadáverem sepultura ou jazigo.2. A recepção e inumação de cadáveres está a cargodo coveiro de serviço ou, existindo mais do queum, sob a direcção daquele que for determinadosegundo ordens de serviço.3. Compete ainda ao(s) coveiro(s):A limpeza e conservação dos espaços públicos doCemitério e equipamentos da Autarquia;Cumprir e fazer cumprir as disposições do presenteRegulamento e leis gerais, bem como as delibera-ções da Junta de Freguesia e ordens dos seus supe-riores hierárquicos.

Artigo 4ºArtigo 4ºArtigo 4ºArtigo 4ºArtigo 4ºProcedimentoProcedimentoProcedimentoProcedimentoProcedimento

1. A pessoa ou entidade encarregada do funeraldeve exibir o assento11111 ou boletim de óbito22222 , queserá arquivado na Secretaria da Junta.2. A inumação deve ser requerida à Junta de Fre-guesia em modelo próprio que consta da lei33333 e doAnexo I deste Regulamento, dele fazendo parteintegrante.3. São devidas taxas pelas inumações e outras pres-tações de serviços relativos ao Cemitério, bem comopela concessão de terrenos para jazigos e sepultu-ras, as quais constarão de Tabela aprovada.

Artigo 5ºArtigo 5ºArtigo 5ºArtigo 5ºArtigo 5ºServiços de registo e expedienteServiços de registo e expedienteServiços de registo e expedienteServiços de registo e expedienteServiços de registo e expediente

1. Os serviços de registo e expediente geral funcio-nam na Secretaria da Junta, que dispõe de livros deregisto de inumações, exumações, transladações equaisquer outros actos considerados necessários aobom funcionamento dos serviços.2. Quando a Secretaria se encontre encerrada,designadamente aos sábados domingos e feria-dos, compete ao coveiro receber o documento, re-querimento e cobrar a taxa referida no artigoanterior, emitindo recibo provisório.3. No dia útil imediato, o coveiro fará a entrega,na Secretaria da Junta de Freguesia, dos documen-tos e verbas, emitindo-se o recibo definitivo a favorda entidade pagadora.4. Proceder-se-á ao registo dos actos no respectivolivro.

Capítulo IICapítulo IICapítulo IICapítulo IICapítulo IIDas InumaçõesDas InumaçõesDas InumaçõesDas InumaçõesDas Inumações

Artigo 6ºArtigo 6ºArtigo 6ºArtigo 6ºArtigo 6ºInumação no cemitérioInumação no cemitérioInumação no cemitérioInumação no cemitérioInumação no cemitério

1. A inumação não pode ter lugar fora do Cemité-rio público, devendo ser efectuada em sepulturaou jazigo.2. Podem, excepcionalmente, ser permitidasinumações fora do local designado no númeroanterior, nos termos legalmente consagrados44444.

Artigo 7ºArtigo 7ºArtigo 7ºArtigo 7ºArtigo 7ºLocais de inumaçãoLocais de inumaçãoLocais de inumaçãoLocais de inumaçãoLocais de inumação

1. As inumações serão efectuadas em sepulturas oujazigos.2. Os jazigos podem ser de três espécies:Subterrâneos – aproveitando apenas o subsolo;De capela – constituídos somente por edificaçõesacima do solo;Mistos – Dos dois tipos anteriores, conjuntamente.3. As sepulturas classificam-se em temporárias eperpétuas:Consideram-se temporárias as sepulturas parainumação por três anos55555 /período legal, findos osquais poderá proceder-se à exumação;Definem-se como perpétuas aquela cuja utiliza-ção foi exclusiva e perpetuamente concedida pelaJunta de Freguesia, a requerimento dos interessa-

dos.4. As sepulturas perpétuas devem localizar-se emsetores distintos dos destinados às sepulturas tem-porárias.5. É proibido, nas sepulturas temporárias, oenterramento em caixões de zinco e de madeirasmuito densas, dificilmente deterioráveis ou nasquais tenham sido aplicados tintas ou vernizes quedemorem a sua destruição.6. Nos jazigos só é permitido inumar cadáveresencerrados em caixões de zinco a cuja folha, em-pregue no seu fabrico, tenha a espessura mínimade 0,4 mm66666.

Artigo 8ºArtigo 8ºArtigo 8ºArtigo 8ºArtigo 8ºPrazo para a inumaçãoPrazo para a inumaçãoPrazo para a inumaçãoPrazo para a inumaçãoPrazo para a inumação

1. Nenhum cadáver pode ser inumado em sepultu-ra ou encerrado em caixão de zinco, antes de decor-ridas vinte e quatro horas sobre o óbito e sem que,previamente, se tenha lavrado o respectivo assentoou boletim de óbito, referidos no artigo 4º.2. Excepcionalmente, a inumação ou encerramen-to poderão ocorrer antes de decorrido o prazo refe-rido no número anterior, quando ordenada pelaautoridade de saúde nos termos da lei77777.

Artigo 9ºArtigo 9ºArtigo 9ºArtigo 9ºArtigo 9ºProcedimentoProcedimentoProcedimentoProcedimentoProcedimento

1. Recebidos os documentos e pagas as taxas (refe-ridas no artigo 4º), é emitida guia pelos serviços deSecretaria da Junta de Freguesia (em modelo poresta aprovado), que deverá ser exibida ao encarre-gado do Cemitério, procedendo-se então àinumação.2. Os elementos constantes da guia referida nonúmero anterior serão registados no livro deinumações, mencionando o seu número de ordem,bem como a data de entrada do cadáver no Cemi-tério e o local da inumação.3. Quando os serviços da Secretaria se encontremencerrados, o coveiro receberá o documento, re-querimento e taxa devidos (nos termos do art. 4º),realizará a inumação, procedendo-se, posterior-mente, ao registo referido no número anterior.

Artigo 10ºArtigo 10ºArtigo 10ºArtigo 10ºArtigo 10ºTTTTTaxasaxasaxasaxasaxas

Pelo serviço de inumação é devida a respectiva taxa,constante da Tabela em vigor, emitindo-se o com-petente recibo em conformidade com o dispostono art. 5º.

Capítulo IIICapítulo IIICapítulo IIICapítulo IIICapítulo IIIDas ExumaçõesDas ExumaçõesDas ExumaçõesDas ExumaçõesDas Exumações

Artigo 11ºArtigo 11ºArtigo 11ºArtigo 11ºArtigo 11ºNoçãoNoçãoNoçãoNoçãoNoção

1. Entende-se por exumação, a abertura de sepul-tura ou caixão de metal onde se encontra inumadoo cadáver.2. Após a inumação é proibido abrir qualquer se-pultura antes de decorridos três anos88888, salvo emcumprimento de mandado da autoridade judici-ária.

Artigo 12ºArtigo 12ºArtigo 12ºArtigo 12ºArtigo 12ºProcedimentoProcedimentoProcedimentoProcedimentoProcedimento

1. Passados três anos sobre a data da inumação,poderá proceder-se à exumação.2. Logo que seja decidida uma exumação relativaa sepultura temporária, a Junta fará publicar avi-sos convidando os interessados a acordarem comos serviços do Cemitério, no prazo estabelecido,quanto à data em que aquela terá lugar e sobre odestino a dar às ossadas.3. Decorrido esse prazo, sem que os interessadospromovam qualquer diligência, será feita aexumação, considerando-se abandonadas asossadas existentes, que serão removidas paraossários ou enterradas no próprio coval a maiorprofundidade.

Artigo 13ºArtigo 13ºArtigo 13ºArtigo 13ºArtigo 13ºNova exumaçãoNova exumaçãoNova exumaçãoNova exumaçãoNova exumação

Se, no momento da exumação, não estiverem ter-minados os fenómenos de destruição da matériaorgânica, recobre-se de novo o cadáver, manten-

do-se inumado por períodos sucessivos de dois anosaté à mineralização do esqueleto.

Capítulo IVCapítulo IVCapítulo IVCapítulo IVCapítulo IVDas TDas TDas TDas TDas Trasladaçõesrasladaçõesrasladaçõesrasladaçõesrasladações

Artigo 14ºArtigo 14ºArtigo 14ºArtigo 14ºArtigo 14ºNoçãoNoçãoNoçãoNoçãoNoção

1. Entende-se por trasladação o transporte de ca-dáver inumado em jazigo ou de ossadas para lo-cal diferente daquele em que se encontram, a fimde serem, de novo, inumados, cremados ou colo-cados em ossário.2. Antes de decorridos três anos sobre a data dainumação, só serão permitidas trasladações derestos mortais já inumados quando estes se encon-trem em caixões de metal devidamente resguar-dados.

Artigo 15ºArtigo 15ºArtigo 15ºArtigo 15ºArtigo 15ºProcessoProcessoProcessoProcessoProcesso

1. A trasladação de cadáver é efectuada em caixãode zinco, devendo a folha empregue no seu fabricoter a espessura mínima de 0,4 mm.2. Pode também ser efectuada a trasladação decadáver ou ossadas que tenham sido inumados emcaixão de chumbo, ao tempo em que estes erampermitidos99999.3. A trasladação de ossadas é efectuada em caixade zinco com a espessura mínima de 0,4 mm ou demadeira.

Artigo 16ºArtigo 16ºArtigo 16ºArtigo 16ºArtigo 16ºRequerimentoRequerimentoRequerimentoRequerimentoRequerimento

1. A trasladação deve ser requerida pelo interessa-do à Junta de Freguesia, em modelo legal próprio1010101010,que consta do Anexo II deste Regulamento.2. A autorização será concedida mediante guia(modelo aprovado pela Junta) de condução docadáver a trasladar, que será exibida ao coveiro, oqual realizará o respectivo trabalho.

Artigo 17ºArtigo 17ºArtigo 17ºArtigo 17ºArtigo 17ºAverbamentoAverbamentoAverbamentoAverbamentoAverbamento

1. No livro de registo respectivo far-se-ão osaverbamentos correspondentes às trasladaçõesefectuadas.2. Pelo serviço de trasladação é devida a respectivataxa, constante da Tabela em vigor.

Artigo 18ºArtigo 18ºArtigo 18ºArtigo 18ºArtigo 18ºTTTTTrasladação para cemitério diferenterasladação para cemitério diferenterasladação para cemitério diferenterasladação para cemitério diferenterasladação para cemitério diferente

Quando a trasladação ocorrer para outro Cemité-rio, a Junta de Freguesia procede a comunicaçãoà Conservatória do Registo Civil, para efeitos deaverbamento ao assento de óbito1111111111.

Capítulo VCapítulo VCapítulo VCapítulo VCapítulo VDa concessão de terrenosDa concessão de terrenosDa concessão de terrenosDa concessão de terrenosDa concessão de terrenos

Artigo 19ºArtigo 19ºArtigo 19ºArtigo 19ºArtigo 19ºRequerimentoRequerimentoRequerimentoRequerimentoRequerimento

1. A requerimento dos interessados, poderá a Juntade freguesia autorizar a concessão de uso privativode terrenos no Cemitério, para instalação de sepul-turas perpétuas e jazigos particulares (também jáerigidos), bem como ossários.2. O pedido para a concessão de terrenos é dirigidoao Presidente da Junta de freguesia e dele deve cons-tar identificação do requerente, a localização e,quando se destinar a jazigo, a área pretendida.3. Os terrenos existentes no Cemitério de Roriz po-derão ser concedidos em hasta pública nos termose condições especiais definidas pela junta de fre-guesia, quando haja mais do que um interessado.4. A concessão perpétua de terrenos existentes naparte nova do Cemitério de Roriz é efetuada nacondição do interessado ser familiar do que seencontra lá sepultado.5. As concessões de terrenos não conferem aos titu-lares nenhum título de propriedade ou qualquerdireito real, mas somente o direito de aproveita-mento com afetação especial e nominativa emconformidade com as leis e regulamentos.

Artigo 20ºArtigo 20ºArtigo 20ºArtigo 20ºArtigo 20ºEscolha e demarcaçãoEscolha e demarcaçãoEscolha e demarcaçãoEscolha e demarcaçãoEscolha e demarcação

1. Deliberada a concessão, a Junta notificará osinteressados para comparecerem no Cemitério, a

fim de se proceder à escolha e demarcação do ter-reno, sob pena, na falta de comparência, de cadu-cidade da deliberação tomada.2. O prazo para pagamento da taxa de concessão,de acordo com a Tabela em vigor, é de 30 dias apartir da atribuição referida no número anterior.3. A título excepcional, será permitida a inumaçãoantes de requerida a concessão, desde que os inte-ressados depositem antecipadamente, na Secreta-ria da Junta, a importância correspondente à taxade concessão, devendo, nesse caso, apresentar-se orequerimento dentro dos oito dias seguintes à refe-rida inumação.4. O não cumprimento dos prazos fixados nesteartigo implica a perda das importâncias pagasou depositadas, bem como a caducidade dos ac-tos a que alude o nº 1, ficando a inumação, ante-cipadamente perpétua, sujeita ao regime das se-pulturas temporárias.

Artigo 21ºArtigo 21ºArtigo 21ºArtigo 21ºArtigo 21ºAlvaráAlvaráAlvaráAlvaráAlvará

1. A concessão de terrenos para sepulturas perpétu-as, jazigos e ossários será titulada por alvará doPresidente da Junta, a emitir dentro dos 30 diasseguintes ao cumprimento das formalidades des-critas no artigo anterior.2. Do alvará constarão os elementos de identifica-ção do concessionário e a sua morada, referênciasdo jazigo, sepultura ou ossada respectivos;3. A cada concessão corresponde um título oualvará.4. Extraviado ou inutilizado o título ou alvará,poderá a Junta passar uma 2ª via, desde querequerida pelo concessionário.5. A haver mais de um concessionário, deverá orequerimento ser assinado por todos e, no caso dealgum ou alguns serem já falecidos, tal deverá sercomprovado.

Artigo 22ºArtigo 22ºArtigo 22ºArtigo 22ºArtigo 22ºAutorização dos actosAutorização dos actosAutorização dos actosAutorização dos actosAutorização dos actos

1. As inumações, exumações e transladações a efec-tuar em jazigos ou sepulturas perpétuas/alugadasdependem de autorização do concessionário oude quem o represente.2. Sendo vários os concessionários, a autorizaçãopode ser dada por aquele que estiver na posse dotítulo.3. Os restos mortais do concessionário serãoinumados, independentemente de autorização.4. Sempre que o concessionário não declare, porescrito, que a inumação tem carácter temporário,ter-se-á a mesma como perpétua.

Artigo 23ºArtigo 23ºArtigo 23ºArtigo 23ºArtigo 23ºTTTTTrasladação pelo concessionáriorasladação pelo concessionáriorasladação pelo concessionáriorasladação pelo concessionáriorasladação pelo concessionário

1. O concessionário de jazigo particular pode pro-mover a transladação dos restos mortais aí depo-sitados a título temporário, após publicação deavisos, em que aqueles sejam devidamente identi-ficados, bem como o dia e a hora a que terá lugara referida trasladação.2. Será dado conhecimento da promoção da tras-ladação aos serviços de Secretaria da Junta de Fre-guesia.3. A trasladação só poderá efectuar-se para outrojazigo ou ossário.4. Os restos mortais, depositados a título perpétuo,não podem ser trasladados por simples vontadedo concessionário.

Artigo 24ºArtigo 24ºArtigo 24ºArtigo 24ºArtigo 24ºTTTTTrasladação de Jazigorasladação de Jazigorasladação de Jazigorasladação de Jazigorasladação de Jazigo

1. O concessionário de jazigo que, a pedido dointeressado legítimo, não faculte a respectiva aber-tura para efeitos de trasladação de restos mortaisno mesmo inumados, será notificado a fazê-lo emdia e hora certos, sob pena dos serviços promove-rem a abertura do jazigo.2. Neste último caso, será lavrado auto da ocorrên-cia, assinado por quem presida ao acto e por duastestemunhas.3. O concessionário não pode receber quaisquer

REGULAMENTO DO CEMITÉRIO DA FREGUESIA DE RORIZPUB

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importâncias pelo depósito de corpos ou ossadasno seu jazigo.

Capítulo VICapítulo VICapítulo VICapítulo VICapítulo VIDas construções funeráriasDas construções funeráriasDas construções funeráriasDas construções funeráriasDas construções funerárias

Das obrasDas obrasDas obrasDas obrasDas obrasArtigo 25ºArtigo 25ºArtigo 25ºArtigo 25ºArtigo 25º

LicençaLicençaLicençaLicençaLicença1. O pedido de licença para o cemitério velho,construção, reconstrução ou modificação de jazi-gos ou para revestimento de sepulturas perpétuasdeverá ser formulado pelo concessionário em re-querimento instruído com o projecto da obra,2. É dispensada a intervenção de técnico para pe-quenas alterações que não afectem a estrutura daobra inicial.

Artigo 26ºArtigo 26ºArtigo 26ºArtigo 26ºArtigo 26ºSepulturasSepulturasSepulturasSepulturasSepulturas

1. As sepulturas terão em planta a forma rectangu-lar obedecendo às seguintes dimensões mínimasno cemitério velho.Para adultos: comprimento – 2.10 m; largura –0,80 m; profundidade – 1,15 m a 1,80m2. As sepulturas terão em planta a forma rectangu-lar obedecendo às seguintes dimensões mínimasno cemitério novo.a) Para adultos: comprimento – 2,30m (exteri-or); largura – 1.00m (exterior); altura – 1,80m.b) Para crianças: comprimento – 1 m; largura –0,55 m; profundidade – 1 m.3. As crianças podem ser sepultadas nos jazigos dosfamiliares adultos sempre que estes se manifesta-rem interessados.

Artigo 27ºArtigo 27ºArtigo 27ºArtigo 27ºArtigo 27ºDimensões dos JazigosDimensões dos JazigosDimensões dos JazigosDimensões dos JazigosDimensões dos Jazigos

1. Nos jazigos não haverá mais de cinco célulassobrepostas, acima do nível do terreno, ou em cadapavimento, quando se trate de edificação de vári-os andares, podendo também, dispor-se em subter-râneos;2. Na parte subterrânea dos jazigos exigir-se-ãocondições especiais de construção, tendentes a pro-porcionar arejamento adequado, fácil acesso e boailuminação, bem como a impedir infiltrações deágua.3. No cemitério velho os jazigos têm o compri-mento exterior de 2 m. e largura exterior de 1 m.4. Nos jazigos duplos ou triplos será a mesmamedida.

Artigo 28ºArtigo 28ºArtigo 28ºArtigo 28ºArtigo 28ºDimensões dos ossáriosDimensões dos ossáriosDimensões dos ossáriosDimensões dos ossáriosDimensões dos ossários

Os ossários da autarquia dividir-se-ão em célulascom as seguintes dimensões mínimas interiores:comprimento – 0,85m; largura – 0,50m; altura –0,40m.

Artigo 29ºArtigo 29ºArtigo 29ºArtigo 29ºArtigo 29ºOrdenamento das sepulturas na parte novaOrdenamento das sepulturas na parte novaOrdenamento das sepulturas na parte novaOrdenamento das sepulturas na parte novaOrdenamento das sepulturas na parte nova

As sepulturas, devidamente numeradas, agrupar-se-ão em setores procurando-se dar o melhor apro-veitamento ao terreno, não podendo, porém, osintervalos entre sepulturas e entre estas e os ladosdos setores serem inferiores a 0,40 m e mantendo-se, para cada sepultura, um acesso com o mínimode 0,60 m de largura.

Artigo 30ºArtigo 30ºArtigo 30ºArtigo 30ºArtigo 30ºCaixões deterioradosCaixões deterioradosCaixões deterioradosCaixões deterioradosCaixões deteriorados

1. Quando um caixão, depositado em jazigo, apre-sente ruptura ou qualquer outra deterioração, se-rão os interessados avisados, a fim de o mandaremreparar, marcando-se prazo julgado conveniente.2. Em caso de urgência, ou quando não se efectuea reparação prevista no número anterior, a Juntaordená-la-á, correndo as despesas por conta dosinteressados.3. Quando não possa reparar-se convenientemente

o caixão deteriorado, encerrar-se-á noutro caixãode zinco ou será removido para sepultura, à esco-lha dos interessados ou por decisão do Presidenteda Junta de Freguesia, tendo esta lugar em casos demanifesta urgência ou sempre que aqueles não sepronunciem dentro do prazo que lhes for fixadopara optarem por uma das referidas soluções.

Artigo 31ºArtigo 31ºArtigo 31ºArtigo 31ºArtigo 31ºRequisitosRequisitosRequisitosRequisitosRequisitos

1. Os jazigos de capela não poderão ter dimensõesinferiores a 1,50m de frente e 2,30m de fundo.2. As sepulturas perpétuas deverão ser revestidas emcantaria, com a espessura máxima de 0,10m.3. Para a simples colocação, sobre as sepulturas delousa de tipo aprovado pela Junta, dispensa-se aapresentação de projecto.

Artigo 32ºArtigo 32ºArtigo 32ºArtigo 32ºArtigo 32ºIdentificação de sectoresIdentificação de sectoresIdentificação de sectoresIdentificação de sectoresIdentificação de sectores

1. Na parte antiga do cemitério serão colocadasno lado direito de cada sector, placas identificativascom letras e um esquema de pormenor com osnúmeros de cada concessão.2. Cada concessão terá um número que será colo-cado no meio desta.3. Os jazigos capela serão também objecto denumeração e subsequente número de divisóriasinteriores.4. Na parte nova do cemitério será feito de igualmodo.

Artigo 33ºArtigo 33ºArtigo 33ºArtigo 33ºArtigo 33ºRetirada de ObjectosRetirada de ObjectosRetirada de ObjectosRetirada de ObjectosRetirada de Objectos

Os objectos utilizados para fins de ornamentaçãoou de culto em jazigos e sepulturas não poderãoser daí retirados sem apresentação de autorizaçãoescrita dos responsáveis nem sair do cemitério sema anuência do funcionário da junta destinadopara o efeito.

Artigo 34ºArtigo 34ºArtigo 34ºArtigo 34ºArtigo 34ºManutençãoManutençãoManutençãoManutençãoManutenção

1. Nos jazigos devem efectuar-se obras de conserva-ção periódicas ou sempre que as circunstâncias oimponham.2. O mesmo princípio deve aplicar-se, com as devi-das adaptações, às sepulturas perpétuas.3. Os concessionários serão avisados da necessida-de das obras, marcando-se prazo para a execuçãodestas, que poderá ser prorrogado pela Junta facea circunstâncias atendíveis e comprovadas.4. Em caso de urgência ou quando não se respeiteo prazo concedido, a Junta pode ordenar directa-mente as obras, a expensas dos interessados. Sendovários os concessionários, considera-se cada umdeles, solidariamente, responsável pela totalida-de das despesas.

Artigo 35ºArtigo 35ºArtigo 35ºArtigo 35ºArtigo 35ºTTTTTrabalhos no Cemitériorabalhos no Cemitériorabalhos no Cemitériorabalhos no Cemitériorabalhos no Cemitério

A realização por particulares, ou a seu cargo, dequaisquer trabalhos no Cemitério fica sujeita aprévia autorização da Junta e à orientação e fisca-lização dos respectivos serviços.

Artigo 36ºArtigo 36ºArtigo 36ºArtigo 36ºArtigo 36ºSinais funerários e do embelezamento deSinais funerários e do embelezamento deSinais funerários e do embelezamento deSinais funerários e do embelezamento deSinais funerários e do embelezamento de

jazigos e sepulturasjazigos e sepulturasjazigos e sepulturasjazigos e sepulturasjazigos e sepulturas1. Nas sepulturas e jazigos permite-se a colocaçãode cruzes e caixas para coroas ou flores, assim comoa inscrição de epitáfios e outros sinais funeráriosde acordo com os usos e costumes.2. Não serão consentidos epitáfios que exaltemideias políticas ou religiosas que possam ferir asusceptibilidade pública ou possam considerar-sedesrespeitosos e despropositados.3. A avaliação destes conceitos compete à Junta deFreguesia.4. É permitido embelezar as construções funerári-

as através de revestimento adequado,ajardinamento, bordaduras, vasos para plantas oupor qualquer outra forma que não afecte a digni-dade própria do local.

Capítulo VIICapítulo VIICapítulo VIICapítulo VIICapítulo VIIDas Sepulturas e Jazigos abandonadosDas Sepulturas e Jazigos abandonadosDas Sepulturas e Jazigos abandonadosDas Sepulturas e Jazigos abandonadosDas Sepulturas e Jazigos abandonados

Artigo 37ºArtigo 37ºArtigo 37ºArtigo 37ºArtigo 37ºConcessionários desconhecidosConcessionários desconhecidosConcessionários desconhecidosConcessionários desconhecidosConcessionários desconhecidos

1. Consideram-se abandonados, podendo decla-rar-se prescritos a favor da Freguesia, os jazigos ousepulturas perpétuas, cujos concessionários nãosejam conhecidos ou residam em parte incerta enão exerçam os seus direitos por período superiora dez anos, nem se apresentem a reivindicá-lo den-tro do prazo de sessenta dias, depois de citados pormeio de editais afixados nos locais habituais epublicados em dois dos jornais mais lidos no Con-celho.2. O prazo referido no número anterior, conta-se apartir da última inumação ou da realização maisrecente de obras de conservação ou beneficiação,sem prejuízo de quaisquer outros actos dos conces-sionários ou de situações susceptíveis de interrom-per a prescrição, nos termos da lei civil.3. Simultaneamente, colocar-se-á no jazigo ousepultura placa indicativa do abandono.

Artigo 38ºArtigo 38ºArtigo 38ºArtigo 38ºArtigo 38ºDesinteresse dos concessionáriosDesinteresse dos concessionáriosDesinteresse dos concessionáriosDesinteresse dos concessionáriosDesinteresse dos concessionários

1. Consideram-se ainda abandonados, podendodeclarar-se prescritos a favor da Freguesia, os jazi-gos e sepulturas perpétuas cujos concessionários,após notificação judicial, mantenham desinteres-se na sua conservação e manutenção de forma ine-quívoca e duradoura.2. O artigo anterior aplicar-se-á, com as necessári-as adaptações, aos casos de desinteresse dos conces-sionários.

Artigo 39ºArtigo 39ºArtigo 39ºArtigo 39ºArtigo 39ºDeclaração de prescriçãoDeclaração de prescriçãoDeclaração de prescriçãoDeclaração de prescriçãoDeclaração de prescrição

1. Decorrido o prazo de sessenta dias previsto noartigo 36º ou após a notificação judicial do artigo37º, sem que os respectivos concessionários se apre-sentem a reivindicar os seus direitos, será o processoinstruído com todos os elementos comprovativosdos factos constitutivos do abandono e do cumpri-mento das formalidades exigidas, presente à reu-nião da Junta de Freguesia para ser declarada aprescrição a favor da Freguesia.2. Feita a declaração de prescrição, ser-lhe-á dadapublicidade nos termos do art. 36º nº 1.

Artigo 40ºArtigo 40ºArtigo 40ºArtigo 40ºArtigo 40ºDestino dos restos mortaisDestino dos restos mortaisDestino dos restos mortaisDestino dos restos mortaisDestino dos restos mortais

Os restos mortais existentes em jazigo ou sepulturaperpétua declarados prescritos, quando deles se-jam retirados, depositar-se-ão com carácter deperpetuidade, em local reservado pela Junta parao efeito, caso não sejam reclamados no prazo de trin-ta dias sobre a data de declaração de abandono.

CAPÍTULO VIIICAPÍTULO VIIICAPÍTULO VIIICAPÍTULO VIIICAPÍTULO VIIITTTTTransmissões de jazigos, sepulturas tempo-ransmissões de jazigos, sepulturas tempo-ransmissões de jazigos, sepulturas tempo-ransmissões de jazigos, sepulturas tempo-ransmissões de jazigos, sepulturas tempo-

rárias ou perpétuasrárias ou perpétuasrárias ou perpétuasrárias ou perpétuasrárias ou perpétuasArtigo 41ºArtigo 41ºArtigo 41ºArtigo 41ºArtigo 41º

TTTTTransmissãoransmissãoransmissãoransmissãoransmissãoAs transmissões de jazigos e de sepulturas perpétu-as efectua-se através de uma declaração de trans-missão do direito à concessão devidamente assi-nada pelas partes.

Artigo 42ºArtigo 42ºArtigo 42ºArtigo 42ºArtigo 42ºTTTTTransmissão por morteransmissão por morteransmissão por morteransmissão por morteransmissão por morte

1. As transmissões por morte das concessões de ja-zigos ou sepulturas perpétuas a favor da famíliado instituidor ou concessionário, são livrementeadmitidas, nos termos gerais de direito.2. As transmissões, no todo ou em parte, a favor de

pessoas estranhas à família do instituidor ou con-cessionário, só serão porém, permitidas, desde queo adquirente declare no período de averbamentoque se responsabiliza pela perpetuidade da conser-vação, no próprio jazigo ou sepultura, dos corposou ossadas aí existentes, devendo esse compromis-so constar daquele averbamento.

Artigo 43ºArtigo 43ºArtigo 43ºArtigo 43ºArtigo 43ºTTTTTransmissão por acto entre vivosransmissão por acto entre vivosransmissão por acto entre vivosransmissão por acto entre vivosransmissão por acto entre vivos

1. As transmissões por actos entre vivos das conces-sões de jazigos ou sepulturas perpétuas serão livre-mente admitidas quando nelas não existam cor-pos ou ossadas.2. Existindo corpos ou ossadas, a transmissão sópoderá ser admitida nos seguintes termos:a) Tendo-se procedido à trasladação dos corposou ossadas para jazigos, sepulturas ou ossários decarácter perpétuo, a transmissão pode, igualmen-te, fazer-se livremente;

Artigo 44ºArtigo 44ºArtigo 44ºArtigo 44ºArtigo 44ºAutorizaçãoAutorizaçãoAutorizaçãoAutorizaçãoAutorização

1. Verificado o condicionalismo estabelecido noartigo anterior, as transmissões entre vivos depen-derão de prévia autorização do Presidente da Jun-ta de Freguesia.2. Pela transmissão serão devidas à Junta de Fre-guesia as taxas de concessão de terrenos que estive-rem em vigor relativas à área do jazigo ou sepul-tura perpétua.

Artigo 45ºArtigo 45ºArtigo 45ºArtigo 45ºArtigo 45ºAverbamentosAverbamentosAverbamentosAverbamentosAverbamentos

Caso haja mais do que um herdeiro e não concor-dem todos em averbar o nome de um ou mais her-deiros a junta deve exigir a escritura de habilita-ção de herdeiros para saber quem são na totalida-de. Se pretendem destrinça entre eles terão de apre-sentar documento de partilhas, amigável ou judi-cial. Não cabe à Junta de Freguesia definir o quepertence a cada um. Se não houver partilha entreos herdeiros, o averbamento é feito em comum epartes iguais entre todos.

Capítulo IXCapítulo IXCapítulo IXCapítulo IXCapítulo IXDisposições finaisDisposições finaisDisposições finaisDisposições finaisDisposições finais

Artigo 46ºArtigo 46ºArtigo 46ºArtigo 46ºArtigo 46ºLegitimidadeLegitimidadeLegitimidadeLegitimidadeLegitimidade

1. Têm legitimidade para requerer a prática deactos regulados no preente regulamento, sucessi-vamente: a) O testamenteiro, em cumprimento de disposi-ção testamentária; b) O cônjuge sobrevivo; c) A pessoa que vivia com o falecido em condiçõesanálogas às dos cônjuges;d) Qualquer herdeiro legal; e) Familiar de 1ºgrau;2. Se o falecido não tiver nacionalidade portugue-sa, tem também legitimidade o representante di-plomático ou consular do país da sua nacionali-dade.3. A prática destes actos pode também ser a reque-rimento de pessoa munida de procuração com po-deres especiais para esse efeito, passada por quemtiver legitimidade nos termos dos números anteri-ores.

Artigo 47ºArtigo 47ºArtigo 47ºArtigo 47ºArtigo 47ºProibições no recinto do cemitérioProibições no recinto do cemitérioProibições no recinto do cemitérioProibições no recinto do cemitérioProibições no recinto do cemitério

No recinto do Cemitério é proibido:- Proferir palavras ou praticar actos ofensivos damemória dos mortos ou do respeito devido ao lo-cal;- Entrar acompanhado de quaisquer animais, comexcepção dos indivíduos de deficiência acompa-nhados de cães de assistência;- Transitar fora dos arruamentos ou das vias de aces-

so às sepulturas;- Colher flores ou danificar plantas ou árvores;- Plantar árvores de fruto ou quaisquer plantas deuso alimentar;- Danificar jazigos, sepulturas, sinais funerários equaisquer outros objectos;- Realizar manifestações de carácter político;- A permanência de crianças, salvo quando acom-panhadas.

Artigo 48ºArtigo 48ºArtigo 48ºArtigo 48ºArtigo 48ºEntrada de viaturas no cemitérioEntrada de viaturas no cemitérioEntrada de viaturas no cemitérioEntrada de viaturas no cemitérioEntrada de viaturas no cemitério

É proibida a entrada de viaturas automóveis noCemitério, salvo com autorização da Junta de Fre-guesia nos seguintes casos:- Carros funerários para transporte de urnas;- Viaturas ligeiras transportando pessoas que porincapacidade física não possam deslocar-se a péou só o possam fazer com excessiva penosidade;- Viaturas que transportem máquinas ou materi-ais destinados à execução de obras ou trabalhosno Cemitério.

Artigo 49ºArtigo 49ºArtigo 49ºArtigo 49ºArtigo 49ºIncineração de urnasIncineração de urnasIncineração de urnasIncineração de urnasIncineração de urnas

Não podem sair do Cemitério, aí devendo ser inci-nerados, os caixões ou urnas que tenham contidocorpos ou ossadas.

Artigo 50ºArtigo 50ºArtigo 50ºArtigo 50ºArtigo 50ºRealização de cerimóniasRealização de cerimóniasRealização de cerimóniasRealização de cerimóniasRealização de cerimónias

1. Dentro do espaço do Cemitério, carecem de au-torização da Junta de Freguesia e podem ser sujei-tas a pagamento de taxa:A entrada de força armada;Banda ou qualquer agrupamento musical;Missas campais ou outras cerimónias similares;Reportagens sobre a actividade cemiterial.2. O pedido de autorização deve ser feito com, pelomenos, vinte e quatro horas de antecedência, salvomotivos ponderosos.

Artigo 51ºArtigo 51ºArtigo 51ºArtigo 51ºArtigo 51ºTTTTTaxasaxasaxasaxasaxas

As taxas devidas pela prestação de serviços relati-vos ao Cemitério ou pela concessão/aluguer deterrenos para jazigos ou sepulturas, constarão detabela aprovada pela Assembleia de Freguesia, sobproposta da Junta.

Artigo 52ºArtigo 52ºArtigo 52ºArtigo 52ºArtigo 52ºSançõesSançõesSançõesSançõesSanções

1. A violação das disposições deste Regulamentoconstitui contra-ordenação sancionada comcoima.2. A infracção da alínea f) do artigo 47º será puni-da, para além de indemnização pelos danos pro-vocados, com coima de 250,00 (duzentos e cin-quenta euros).3. As infracções ao presente Regulamento para asquais não se prevêem penalidades especiais, serãopunidas com coima de 100,00 (cem euros).4. A competência para determinar a instrução deprocessos de contra-ordenação e para a aplicaçãodas coimas, pertence ao Presidente da Junta deFreguesia, podendo ser delegada em qualquer dosrestantes membros1212121212 .

Artigo 53ºArtigo 53ºArtigo 53ºArtigo 53ºArtigo 53ºOmissõesOmissõesOmissõesOmissõesOmissões

Relativamente a situações não contempladas nopresente Regulamento, serão as mesmas resolvi-das caso a caso, por deliberação da Junta de Fre-guesia.

Artigo 54ºArtigo 54ºArtigo 54ºArtigo 54ºArtigo 54ºEntrada em vigorEntrada em vigorEntrada em vigorEntrada em vigorEntrada em vigor

O presente Regulamento entra em vigor 30 diasapós a sua publicação.É revogado o anterior Regulamento do Cemitérioda Freguesia.

REGULAMENTO DO CEMITÉRIO DA FREGUESIA DE RORIZ

NOTAS: 1 assento (ou auto de declaração) de óbito – realizado na Conservatória do Registo Civil; 2 boletim de óbito – realizado pela autoridade de polícia com jurisdição na Freguesia onde ocorreu o óbito, fora do período de funcionamento dasConservatórias do Registo Civil, sendo a esta remetido posteriormente (art. 9º, nº 2 do DL 411/98 de 30 de Dezembro, na redacção do DL 5/2000 de 29 de Janeiro; 3 art. 4º, nº 1 do DL 411/98 de 30 de Dezembro na redacção do DL 5/2000 de29 de Janeiro; 4 art. 11º do DL 411/98 de 30 de Dezembro; 5 art. 21º, nº 1 do DL 411/98 de 30 de Dezembro; 6 actualmente a folha de zinco tem sido substituída por folha de ali inox, apesar de tal substituição não estar consignada em lei. Nãose lhe negando as vantagens, a sua utilização ainda constitui uma ilegalidade; 7 nos termos do art. 8º do DL 411/98 de 30 de Dezembro; 8 período legal de inumação – art. 21º, nº 1 do DL 411/98 de 30 de Dezembro; 9 antes da entrada em vigordo DL 411/98 de 30 de Dezembro (art. 22º, nº 2); 10 art. 4º, nº 2 do DL 411/98 de 30 de Dezembro na redacção do DL 5/2000 de 29 de Janeiro; 11 art. 23º do DL 411/98 de 30 de Dezembro; 12 art. 29º e 21º, al. b) da LFL (Lei das Finanças Locais)

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ENTRE MARGENS | 13 MARÇO 2014 | 23

HORÓSCOPO ZODIACOSEGUNDA QUINZENA MARÇO 2014 Por: Maria Helena ||||| [email protected]

CARNEIRO (21/03 A 20/04)Carta Dominante: 8 de Copas, significaConcretização, Felicidade. Amor: grandessurpresas românticas. Saúde: tendênciapara excessos, modere os seus impulsos.Dinheiro: evite os conflitos no local detrabalho. Pensamento positivo: invista maisna sua própria felicidade!

TOURO (21/4 a 20/05)Carta Dominante: Valete de Paus, que sig-nifica Amigo, Notícias Inesperadas. Amor:não descarregue nas pessoas de quem maisgosta a sua má disposição. Saúde: prová-veis enxaquecas. Dinheiro: os investimen-tos estão favorecidos. Pensamento positi-vo: tanto a tristeza como a alegria são há-bitos que pode educar, cabe-lhe a si esco-lher.

GÉMEOS (21/5 a 20/06)Carta Dominante: O Imperador, que signi-fica Concretização. Amor: poderá surgirum mal entendido, mas com calma tudose resolve. Saúde: este será um período depaz, aproveite para descansar. Dinheiro:

momento pouco favorável para grandesinvestimentos. Pensamento positivo: seja ho-nesto consigo próprio, não tenha receio dereconhecer os seus erros e traçar novas ro-tas de vida.

CARANGUEJO (21/06 a 21/07)Carta Dominante: 8 de Espadas. Amor: po-derá sofrer uma grande deceção. Saúde:as preocupações vão provocar-lhe doresde cabeça e mal-estar geral. Não se deixevencer pelo pessimismo. Dinheiro: é impor-tante controlar os gastos e prevenir-se contra ainfluência de colegas no seu local de traba-lho. Pensamento positivo: não faça nada sempensar, pois alguns atos são precipitados.

LEÃO (22/07 a 22/08)Carta Dominante: Cavaleiro de Paus, quesignifica Viagem, Mudança. Amor: cuida-do com os falsos amigos, cuide do seuamor. Saúde: tendência para dores naspernas. Dinheiro: pode agora compraraquele objeto de que tanto gosta. Pensa-mento positivo: não tenha medo de seapaixonar.

VIRGEM (23/08 a 22/09)Carta Dominante: Ás de Paus, que significaEnergia, Iniciativa. Amor: a paixão está noar, prepare-se pois o Cupido pode andar atrás de si. Saúde: uma nova fase da sua vidavai surgir. Dinheiro: tenha cuidado com asdecisões a longo prazo que toma no seucampo financeiro. Pensamento positivo:que os seus desejos se realizem!

BALANÇA (23/06 a 22/10)Carta Dominante: 5 de Copas. Amor: bommomento para iniciar um relacionamentoou dar à sua relação uma nova intensida-de. Saúde: cuidado com as vias respirató-rias, um resfriado ligeiro pode tornar-sealgo muito mais grave. Dinheiro: peque-nas perdas financeiras com as quais não sedeve preocupar, ninguém é perfeito! Pen-samento positivo: não discuta por tudo epor nada, controle a sua impulsividade.

ESCORPIÃO (23/10 a 21/11)Carta Dominante: Cavaleiro de Copas.Amor: deve ter cuidado pois a necessidadede sedução pode levar à infidelidade. Seja

prudente! Saúde: problemas de estômagoe dificuldades digestivas chamarão a suaatenção. Dinheiro: é importante que este-ja atento para que não o apanhem despre-venido no local de trabalho. Pensamentopositivo: siga o seu coração.

SAGITÁRIO (22/11 a 21/12)Carta Dominante: O Diabo, que significaEnergias Negativas. Amor: estes próximosdias são muito importantes para si, apro-veite-os da melhor forma estes dias. Pode-rá sentir que neste momento o seu amornão é correspondido, mas não se preocu-pe, pois é só uma fase passageira. Saúde:vá ao ginásio com os amigos. Dinheiro: asorte está do seu lado, é uma boa alturapara aventuras. Pensamento positivo: nãodesista de lutar pela sua felicidade!

CAPRICÓRNIO (22/12 a 20/01)Carta Dominante: A Roda da Fortuna, quesignifica Sorte. Amor: o egoísmo é umaspeto da sua personalidade que deveriatentar eliminar. Saúde: procure com mai-or frequência o seu dentista. Dinheiro:

pense bem antes de gastar grande partedas suas economias. Pensamento positi-vo: quando houver discussões, tente re-solver as coisas com calma.

AQUÁRIO (21/01 a 19/02)Carta Dominante: O Mundo, que significaFertilidade. Amor: área sentimentalfavorecida. Faça projetos para o futuro.Saúde: poderão ocorrer pequenos aciden-tes. Mantenha-se alerta. Dinheiro: não ar-risque, seja prudente nos seus gastos aprecipitação pode sai-lhe caro.. Pensamen-to positivo: não deixe que a saudade tomeconta do seu coração e vá em busca dapessoa que ama.

PEIXES (20/02 a 20/03)Carta Dominante: 5 de Ouros, que signifi-ca Perda e Falha. Amor: decida-se peloque for melhor para si. Saúde: cuidadocom as quedas. Dinheiro: não se envolvanum novo empréstimo. Pensamento posi-tivo: deve ter mais confiança na pessoaque está a seu lado, deixe os ciúmes delado.

Nome: ............................................................................................................................................................................Morada: ................................................................................................................................................................Código Postal: ......................... / .................... Localidade: ..............................................................................Telefone: ............................................. Número de Contribuinte: .............................................................................Data de Nascimento: ......... / .......... / ..........Forma de pagamento: Cheque número (riscar o que não interessa): ....................................................................................ou por transferência bancária para o NIB: 0035 0860 00002947030 05Data ..... / ..... / ..... Assinatura: ..........................................................................

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A FECHAR24 | ENTRE MARGENS | 13 MARÇO 2014

Próxima ediçãodo Entre Margens

nas bancas a27 de março.

No dia 1 de março decorreram duascompetições com a presença de atle-tas do Karaté Shotokan Vila das Aves.Em Mindelo (Vila do Conde) decor-reu a Taça Nacional do Centro Portu-guês de Karate (CPK), para os esca-lões de infantis, iniciados e juvenis,kata e kumite masculino e feminino.No escalão de iniciados kumite femi-nino (-30 kg) Lea Barros foi a vence-dora, com combates de grande quali-dade a nível técnico e táctico. Em juve-nis feminino, Patrícia Brandão subiuao pódio duas vezes, pela conquistado 3º lugar katas e 3º lugar kumite (-

DESPORTO // KARATÉ

Karatecas avensescom vitórias emPortugal e França

Fim de semana vitorioso para a equi-pa júnior de futsal da Associação deMoradores do Complexo Habitacio-nal de Ringe (Vila das Aves), que eli-minou a equipa do Sequeirô, em jogoa contar para a Taça Concelhia, aovencer por 4-2.

Em relação aos outros escalões,os Seniores masculinos receberam oCodeceda, em jogo a contar para ocampeonato da Inatel e perderam por2-5. Ainda em Seniores, mas agorafeminino e futsal, as meninas de Ringedeslocaram-se ao terreno do JornadaMágica e perderam por 0-2. Quanto

DESPORTO // AMCHR (VILA DAS AVES)

Futsal à frente na Taça

45 kg). Por sua vez, o karateca JúlioSilva ficou em 5º lugar kumite juvenil.

A França deslocou-se a Tânia Bar-ros, para disputar o Campeonato Re-gional da Ile de France, no qual sa-grou-se campeã regional kumite ju-venis (menos de 45 kg). Com estaimportante vitória, visto que a quali-dade da modalidade em França émuita, Tânia Barros ficou apurada parao campeonato nacional de França.

Duas competições, quatro atletase quatro pódios, mais uma vez ficoudemonstrada a qualidade e valor dosjovens karatecas de Vila das Aves. |||||

aos Juvenis, deslocaram-se ao vizinhoS. Martinho e não tiveram melhor sortesaindo derrotados por 2-4.

Quem terminou a participação noseu campeonato foi a equipa de In-fantis e não o fez da melhor maneiraao receber e perder com o Carva-lhosa por 4-7, perdendo assim o 5ºlugar que ocupou quase todo o cam-peonato. Os mais novos em açãoforam os Traquinas, que receberam eperderam com o FC Porto por 1-7. Ini-ciados e Benjamins já terminaram osseus campeonatos enquanto os Petizestiveram de folga. |||||| ALBERTALBERTALBERTALBERTALBERTOOOOO GOUVEIAGOUVEIAGOUVEIAGOUVEIAGOUVEIA

AS KARATECASPATRÍCIABRANDÃOE LEA BARROS

É realizado, todos os anos, no fimde semana anterior ao Carnavale a novidade do torneio de setasCIGARRON de 2014 foi mesmoo facto de ter tido lugar em SantoTirso. É que o torneio realiza-sehabitualmente em terras espanho-las e esta foi a primeira vez quese realizou em Portugal. O anfi-trião foi o Club Setas Bar Bombei-ros que ficou mais do que satis-feito com a adesão de 50 porcento espanhóis e 50 por centoportugueses. “Conseguimos al-cançar o nosso maior objetivo, quefoi tornar o “jogo das setas” numjogo de convívio e alegria em queo ‘fair play’ ultrapassou rivalida-des e fronteiras”, refe a organiza-ção em comunicado de impren-sa, explicando que, com estas ini-ciativas “o Clube Setas Bar Bom-beiros pretende ajudar a incenti-

CIGARRON pelaprimeira vezem Portugal

DESPORTO // TORNEIO IBÉRICO DE SETAS SISAL

var a prática deste fantástico des-porto, promovendo a diferença eenaltecendo aqueles que fazemdas setas uma maneira de estarna via”.

Há no entanto a registar osmelhores classificados. Em femi-nino, os primeiros lugares ficarampor conta das nacionais SandraFaria, primeira classificada (B. B. 1),Elisabete Martins (Cortegaça), se-gunda classificada, e Sílvia Torcato(B. B. 1), terceira classificada. Noshomens, melhor sorte teve o es-panhol Pi Ruben Orozco (Alvarez),seguido dos portugueses PedroMarques (Latitude) e Rui Sousa(TNT – Quinta da Caverneira), se-gundo e terceiro classificados,respetivamente.

A 14 de fevereiro do próximoano, a edição do CIGARRONvolta realizar-se em Santo Tirso. |||||

Decorreram ao longo do últimofim de semana, na Piscina Muni-cipal de Paços de Ferreira, os Cam-peonatos Regionais de Infantis PC,que contaram com a presença de17 Clubes representados por 254nadadores, entre os quais 5 doGinásio Clube de Santo Tirso.

Os nadadores de Santo Tirsoalcançaram oito novos recordespessoais, num desempenho mé-

NATAÇÃO // GCST

Novos recordes pessoais paranadadores de Santo Tirso

dio de 106,2%. Destaque paraAna Carmo Pinheiro, que conse-guiu o TAC aos 800m Livres parao Torneio Zonal Infantis que seirá realizar em Cantanhede de 28a 30 do corrente mês.

No próximo fim de semanaJuvenis, Juniores e Seniores mar-cam presença nos CampeonatosRegionais na Piscina Municipal daPóvoa de Varzim). |||||

ANDEBOL // GCST

Os Seniores do Ginásio Clube deSanto Tirso deslocaram-se no passa-do sábado ao Porto para defrontar oAcadémico. O jogo foi equilibradoaté ao intervalo, mas na segundaparte a equipa de Santo Tirso entroudeterminada a mostrar a sua superi-oridade, terminando com uma vitó-ria indiscutível por 24-37. No próxi-mo sábado o Ginásio Clube recebeo FC Porto “B”, sendo que em casode vitória assegura desde já um lu-gar na Fase Final de disputa da subi-da de divisão.

Quanto às camadas jovens, des-taque para a excelente vitória dosJuvenis frente ao Ismai (20-33), con-firmando a excelente segunda faseque estão a realizar. Menos sorte ti-veram os Iniciados que perderam nojogo frente ao Águas Santas (41-26),bem como os Juniroes que, a jogarem casa, perderam por 22-27 frenteao Xico Andebol.

Na 17ª e penúltima jornada do Cam-peonato Distrital de Equipas da 1ªDivisão, o Ginásio Clube de SantoTirso deslocou-se a Lousada, tendoperdido pela margem mínima. Nestejogo que opunha o 2º e o 4º classi-ficados houve incerteza no resulta-do até ao fim, mas a sorte acaboupor sorrir à equipa da casa que ven-ceu por 3-2. Contudo, os atletas doGinásio, apesar da derrota, somaramum ponto que garante desde já umhonroso 4º lugar na prova. |||||

Ténis de Mesa

GinásiovenceAcadémico