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CADERNO DE APRESENTAÇÃO 2013

SÃO JORGE

INVESTIMENTOS E PARTICIPAÇÕES

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ÍNDICE

ÍNDICE ............................................................................................................................................ 2

1. Introdução ............................................................................................................................. 4

2. Produtos ................................................................................................................................ 5

2.1. Painel Autoportante ...................................................................................................... 5

2.2. Vigas Treliçadas ............................................................................................................. 7

3. Características dos Materiais de Construção ...................................................................... 10

3.1. Aço ............................................................................................................................... 10

3.2. OSB (Oriented Strand Board) Classe M1 ..................................................................... 12

3.3. Lã de Rocha ................................................................................................................. 14

4. Processo Construtivo ........................................................................................................... 15

4.1 Fundações ................................................................................................................... 15

4.2 Estrutura metálica ....................................................................................................... 16

4.3 Revestimento estrutural e Isolamentos ...................................................................... 17

4.4 Instalações especiais ................................................................................................... 18

4.5 Acabamentos exteriores ............................................................................................. 19

4.6 Acabamentos interiores .............................................................................................. 22

5. Certificações ........................................................................................................................ 23

5.1. Processo Construtivo ................................................................................................... 23

5.2. Aço ............................................................................................................................... 23

5.3. OSB (Oriented Strand Board) ...................................................................................... 24

6. Resultados e Vantagens ...................................................................................................... 25

6.1. Segurança Estrutural ................................................................................................... 25

6.2. Conforto ...................................................................................................................... 26

6.3. Rapidez na construção ................................................................................................ 28

6.4. Versatilidade na construção ........................................................................................ 29

6.5. Construção sustentável ............................................................................................... 29

6.6. Baixa manutenção ....................................................................................................... 31

7. Exemplos Práticos ............................................................................................................... 32

8. Projectos realizados em Angola .......................................................................................... 35

8.1 Módulo de Agência Bancárias BNI (Modelo A e B) ........................................................... 35

8.2 Edifícios Habitacionais / Condomínios .............................................................................. 36

8.3 Armazéns ........................................................................................................................... 37

8.4 Salão de Festas / Restaurante ........................................................................................... 38

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9. Obras realizadas em Angola .................................................................................................... 39

9.1 Universidade de Angola – Benguela .................................................................................. 39

9.2 Casas Sociais – Zona Fundiária do Huambo e em Benguela ............................................. 41

9.3 Guest house cociga – Grupo Salvador Caetano ................................................................ 43

9.4 Protocolo com o Ministério da Habitação de Angola ....................................................... 45

9.5 Protocolo Parecer do Governo Provincial de Huambo ..................................................... 46

10. Conclusões: O Futuro ............................................................................................................ 47

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1. Introdução

A construção em aço Leve (Steel Frame) chegou a Angola!

O Grupo São Jorge, grupo presente há mais de 20 anos em Angola é especializado em

projectar e construir casas, condomínios, habitações sociais, pavilhões, prédios até 6 pisos e

outras estruturas institucionais como hospitais, escolas e igrejas usando a tecnologia de

construção em aço leve. Além disso o Grupo São Jorge criou a sua unidade industrial em

Benguela com capacidade para 100.000 toneladas/ano de perfis. Desta maneira, a capacidade

construtiva é mais rápida e eficiente.

O sistema construtivo em aço leve é oriundo dos USA, conceituado em todo o mundo e

é constituído por estruturas de aço leve galvanizado, permitindo a construção e reabilitação de

edifícios até vários andares, como sejam casas, hotéis, escolas e hospitais, entre outros.

O aço não apodrece, não tem fissuras, não deforma, não é inflamável, sendo 100%

reciclável. É uma solução lógica e eficaz para as crescentes necessidades do actual mercado da

construção e habitação.

Os elementos de construção da estrutura de um edifício estão divididos em três grupos

principais: painéis autoportantes para paredes, vigas treliçadas para laje de piso e tesouras de

cobertura que apresentaremos mais adiante. Estes elementos são autoportantes e fornecidos

ao mercado, prontos a serem fixados em obra.

A nossa empresa tem uma equipa técnica que dispõe de software de cálculo de

engenharia e arquitectura, adaptando qualquer projecto de arquitectura ao sistema

construtivo “Lightweight Steel Frame”.

O Grupo São Jorge encontra-se disponível para apresentar as melhores soluções de

preço e qualidade com base em toda a experiência adquirida. Os contactos devem ser feitos

para Grupo São Jorge, através de:

- Departamento Comercial: Email: [email protected] - Internacional: Email: [email protected] - Departamento de Arquitectura: Email: [email protected] - Departamento de Engenharia: Email: [email protected]

- Contactos Gerais: E-mail: [email protected] Telefones: (+244) 945 103 296 / (+244) 945 103 297 Apresentam-se também evidências objectivas a confirmar os dados apresentados,

através de cópias de documentos oficiais emitidos por reputadas entidades independentes.

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2. Produtos

2.1. Painel Autoportante

ESPECIFICAÇÕES DO PAINEL

A medida padrão dos painéis é de 120cmx240cm e 120cmx260cm. Os perfis que

constituem o painel têm dimensões a partir de 90mm e são produzidos com chapas de aço

galvanizado a quente (Z275) “galvanização marítima”, com espaçamento de 40cm e 60cm.

REVESTIMENTOS E NÚCLEO

Revestimentos aplicados em obra

Interior constituído por placas de lã de rocha e face interior da parede revestido

em gesso cartonado

O exterior pode ser revestido por qualquer tipo de acabamento

SISTEMA DE LIGAÇÃO DOS PAINÉIS

Os painéis encontram-se interligados com parafusos autoroscantes.

INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS E HIDRÁULICAS

Todos os perfis vêm com aberturas internas, o que facilita a passagem e manutenção

dos cabos eléctricos e também toda a tubagem restante.

SERVIÇOS

É disponibilizado um técnico para ver detalhes e plantas técnicas caso seja necessário.

Os representantes locais da Aço Angola providenciam todo o apoio técnico. Técnicos de

construção podem ser cedidos em regime de contratação pontual. Para facilitar a montagem

do Kit serão disponibilizados desenhos detalhados e um manual de montagem. A Aço Angola,

através de uma taxa adicional, pode fornecer o projecto de engenharia.

Figura 1 – Painéis autoportantes montados em residência de 1 piso

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Figura 2 - Montagem de Painéis autoportantes

Figura 3 - Exemplos de painéis autoportantes com e sem OSB aplicado

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2.2. Vigas Treliçadas

A Aço Angola oferece grande variedade de soluções construtivas para lajes e telhados.

Adapta-se a qualquer tipo de projecto, seja uma construção nova ou uma reabilitação.

Trata-se de uma estrutura leve e não combustível apresentando assim inúmeras

vantagens para a sua construção.

VIGAS DE PISO

Vantagens:

Viga treliçada em aço galvanizado

Permite construir grandes vãos

Facilidade de instalação de electricidade, hidráulica e esgotos

Fabricadas à medida do projecto

Redução da necessidade de colunas e reforço na estrutura

Figura 4 – Asnas de cobertura

Figura 5 – Vigas de piso

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TESOURAS DE COBERTURA

As tesouras de cobertura, ou vigas de telhado, pré-definidas e pré-executadas, fazem

que a sua aplicação seja bastante rápida e simples.

As soluções apresentadas pelo Grupo São Jorge para os telhados são eficazes em

qualquer estilo ou geometria de telhado, utilizadas para coberturas residenciais, comerciais e

industriais.

Figura 6 - Asnas de cobertura

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Figura 7 – Instalação de asnas de cobertura

Figura 8 - Tesouras de cobertura

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3. Características dos Materiais de Construção

3.1. Aço

Características Físicas e Mecânicas Peças Estruturais

Os elementos moldados a frio a partir de chapa de aço galvanizado possuem

características físicas e mecânicas que cumprem o especificado nas seguintes

normas:

ASTM A653 Tipos 33, 37, 40 e 50 (Classe 1 e 3)

ASTM A792 Tipos 33, 37, 40 e 50A

ASTM A875 Tipos 33, 37, 40 e 50 (Classe 1 e 3)

Peças Não Estruturais

Os elementos moldados a frio a partir de chapa de aço galvanizado possuem

características físicas e mecânicas que cumprem o especificado na seguinte

norma: ASTM C645

Galvanização A chapa de aço utilizada nas construções Grupo São Jorge é protegida contra a

corrosão através do processo de imersão em banho quente (galvanização a quente)

de zinco ou zinco-alumínio. Segundo os padrões referidos em ‘Prescriptive Method

for Residential Cold-Formed Steel Framing’, o aço usado na estrutura deverá

possuir uma galvanização de Z180 em condições de utilização normal e de Z275 em

condições adversas tal como nas zonas costeiras. No entanto, o aço utilizado por

nós, possui sempre uma galvanização de Z275.

Moldagem A chapa de aço galvanizado utilizada nas construções é moldada nas secções C e U

através de quinagem ou de perfiladora. Estes processos garantem peças de

dimensões e ângulos perfeitos adequados a uma construção tecnicamente

avançada. Os perfis e as vigas são fabricados com orifícios a espaçamentos

regulares de forma a permitirem a passagem de canalização ou tubagem.

Dimensões Os perfis e vigas são fabricados com comprimentos adequados à sua finalidade.

Normalmente as peças estruturais, tal como vigas de telhado e de piso, poderão

alcançar um comprimento máximo de 32 metros. A secção das peças também varia

consoante a aplicação.

Espessura A espessura varia conforme a finalidade das peças. De modo geral, utilizam-se

espessuras desde 0,6 mm nas paredes não estruturais até aos 2,5 mm nas vigas de

piso.

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Figura 9 - Perfis U de aço galvanizado

Figura 10 - Exemplos de perfis C e U

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3.2. OSB (Oriented Strand Board) Classe M1

Dimensões Standard Comprimento - 2600 mm

Largura - 1200 mm

Espessura - As placas usadas no revestimento de paredes e de coberturas possuem

uma espessura de 11 mm. Placas com 18 mm de espessura são aplicadas nos pisos.

No entanto, conforme as exigências da aplicação, poderão ser usadas placas cujas

espessuras variam desde os 6 mm aos 22 mm.

Densidade Peso médio por metro cúbico 640 Kg

Propriedades Mecânicas* Módulo de Rotura - 36 MPa

Módulo de Rotura - 16 mPa

Módulo de Elasticidade - 5200 mPa

Módulo de Elasticidade - 2100 mPa

Tolerâncias

Espessura 0,8 mm

Comprimento e largura 2 mm

Esquadria 1,5 mm

Densidade 10%

Estabilidade Dimensional Em condições de humidade relativa entre 30% e 85%

Comprimento 0,15%

Largura 0,25%

Teor de Humidade 6% a 12%

Expansão Sob Acção de Humidade Após imersão em água durante 24 horas a placa sofre uma expansão máxima de

15% na espessura e de 0,40% tanto na largura como no comprimento.

Resistência Térmica O coeficiente de resistência térmica de um material é a quantificação da resistência

oferecida à passagem do calor sendo influenciado pela densidade e espessura do

material. Em placas de 11 mm de espessura este valor é de R = 0,071 m2 ºC / W.

Dispersão Superficial de Chama As placas são consideradas de difícil combustão, servindo de barreira ao fogo

durante 30 minutos

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Isolamento Acústico R 32

Juntas de Expansão Prevendo possíveis movimentos, as placas adjacentes deverão ser aplicadas com

um intervalo de 2 mm entre elas.

Fixação Mecânica As placas poderão ser aparafusadas ou pregadas até uma distância máxima de 6

mm da extremidade sem risco de rachar ou fender.

Figura 10 - OSB aplicado em painéis

Figura 11 - OSB

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3.3. Lã de Rocha

Este material é formado por fibras minerais de rocha vulcânica, impregnadas e

aglomeradas por resinas, apresentado em forma de placa ou manta, inseridas no

espaçamento entre vigas ou perfis metálicos, sendo totalmente imune à acção do fogo e

com propriedades isolantes. O isolamento com lã de rocha garante excelentes níveis de

conforto que são completamente impossíveis de alcançar nas construções tradicionais.

Como principais vantagens é de assinalar os excelentes níveis de isolamento térmico e

acústico, não provoca alergias, não absorve água, não apodrece, permite a passagem de

ar e tem durabilidade ilimitada.

Dimensões Standard Painéis semi-rígidos - 1350 x 600 mm

Mantas - De 800 a 2700 x 1200 mm

Espessura - Conforme o cálculo térmico efectuado poderão ser usadas diversas

espessuras. A lã de rocha, tanto em painéis como em mantas, encontra-se

disponível desde 40 a 200 mm de espessura.

Densidade Peso médio por metro cúbico 40 Kg

Comportamento Perante a Água A lã de rocha não retém água por possuir uma estrutura não capilar. É permeável

ao vapor de água e não se altera com a presença de eventuais condensações.

Resistência ao Fogo Material incombustível, classificado como M0 e cujo ponto de fusão é atingido a

1200 ºC.

Resistência Térmica O coeficiente de resistência térmica de um material é a quantificação da resistência

oferecida à passagem do calor sendo influenciado pela densidade e espessura do

material. Em mantas de 70 mm de espessura este valor é de R = 1,85 m2 ºC / W.

Isolamento Acústico

Índice Atenuante em Ruídos de Impacto: L = 23dB (A)

Nível Residual em Ruídos de Impacto: Ln = 60dB (A)

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4. Processo Construtivo

Sendo uma tecnologia diferente de construção, convém explicar o processo construtivo.

A construção das nossas habitações começa com o ensoleiramento geral, ou seja, a construção

da fundação da estrutura que é composta por uma laje de betão armado colocada no terreno

já nivelado e compactado. Em seguida, procede-se a montagem dos painéis autoportantes.

Finalizada a estrutura metálica, esta é revestida com as placas de OSB e colocam-se os

isolamentos (geralmente lã de rocha) nos espaços existentes entre perfis. Simultaneamente,

procede-se á instalação das redes de águas, esgotos e da electricidade. Só quando todas estas

etapas tiverem acabadas é que se procede para a fase de acabamentos interiores e exteriores,

sendo esta a última etapa da construção.

Em seguida, explica-se de forma detalhada cada uma das fases da nossa construção e as

suas vantagens.

4.1 Fundações

As fundações de uma casa com estrutura em aço leve são efectuadas segundo os

processos também usados na construção convencional.

No entanto, não são

construídas sapatas para

suporte de cargas localizadas.

Visto que todo o peso do

edifício é distribuído pelas

paredes exteriores, o alicerce

deverá ser contínuo, formando

um anel de fundação.

O engenheiro tem em

consideração o menor esforço

solicitado às fundações uma vez

que o peso de todo o edifício é

muito menor do que em

construções em alvenaria.

Naturalmente, muros de

suporte de terras, tal como

acontece nas caves, são calculados e construídos conforme os processos tradicionais.

Como em qualquer outra construção, os muros e as lajes são isoladas contra a humidade

e receber protecção térmica se necessário.

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4.2 Estrutura metálica

Ao contrário do que alguns pensam, a estrutura de um edifício LSF não é pré-fabricada.

Tal como os tijolos são transportados para uma obra, já prontos, da mesma forma os perfis

metálicos chegam à obra mas depois têm de ser cortados no local e posteriormente montados.

As paredes são construídas no solo e posteriormente erguidas e colocadas no local

definitivo sendo então fixas à fundação através de buchas de ancoragem. As janelas e outras

aberturas necessitam de processos próprios de montagem uma vez que são providas de vigas

de cabeceira. Os pisos,

constituídos por diversas

vigas metálicas, são então

colocados sobre as paredes.

O telhado também é

totalmente construído com

elementos metálicos sejam

eles vigas ou asnas.

Não há limitações

para o tipo de configuração

dos edifícios com estrutura

em aço. Paredes curvas ou

efeitos irregulares em

fachadas são perfeitamente

exequíveis utilizando os

perfis metálicos. Se o

arquitecto conceber o

edifício conhecendo as

potencialidades do LSF

poderá ainda ampliar salas,

evitar colunas, dar mais área a varandas e terraços, executar palas mais amplas e mais

esbeltas. Poderá ainda dar maior abertura aos vãos, tais como janelas ou portas. No entanto, é

bom sempre lembrar que, para conseguir um bom comportamento perante um sismo,

especialmente numa estrutura com cargas distribuídas como acontece no LSF, é importante

manter áreas significativas de fachada sem aberturas para que a maioria dos elementos

estruturais não sejam cortados.

Concluída, a estrutura assemelha-se a uma enorme gaiola de peças metálicas todas

interligadas através de parafusos auto-roscantes.

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4.3 Revestimento estrutural e Isolamentos

A estrutura de um edifício LSF é composta de muitas centenas de peças metálicas

aparafusadas entre si. Durante a construção da estrutura, as peças metálicas passam a ser

revestidas, com o objectivo de conferir maior interligação entre todas as peças resistentes. De

facto, não basta que as peças estejam conectadas nos seus extremos para que passem a

funcionar em conjunto.

É vital colocar um revestimento que solidarize todos os elementos estruturais, formando

assim uma pele ou diafragma, horizontal

ou vertical, que permita a distribuição das

cargas. Ao mesmo tempo, esta 'pele'

estrutural serve também de suporte aos

materiais de protecção térmica, isolamento

e acabamento exterior.

Vários materiais poderiam exercer

estas funções mas, ao longo dos últimos

anos, as placas OSB têm vindo a ser

preferidas pela maioria dos construtores

devido à sua versatilidade, excelente

comportamento térmico e fácil aplicação. Lembramos, no entanto que nem todas as marcas

ou classes de OSB são adequadas aos fins estruturais necessários num edifício LSF.

O isolamento com lã de rocha nas paredes é o mais utilizado em LSF garantindo

excelentes níveis de conforto térmico e acústico às construções.

Outra alternativa muito utilizada é a utilização de reboco térmico pelo exterior, ETICS. A

principal vantagem do ETICS, ou reboco térmico, reside na eliminação de pontes térmicas. Ou

seja, fornece um isolamento integral do edifício o que impede o ganho ou a perda de energia

através dos elementos estruturais, tal como acontece nos pilares de betão ou nos montantes

de metal. Quando o edifício apenas possui isolamento entre perfis, o calor ambiente do

edifício pode dissipar-se através dos montantes.

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4.4 Instalações especiais

Os perfis montantes são providos de orifícios que facilitam a colocação de tubagem

eléctrica, canalização para água e esgoto e ainda equipamentos de ar condicionado ou

aspiração central, sendo muito mais rápida a aplicação das instalações especiais. Além disso,

estes orifícios obedecem a dimensões e localização pré-definidas na legislação e projecto de

engenharia. Na figura seguinte pode-se ver o processo de instalação de tubagens:

Figura 12 - Processo de colocação de tubagens de instalações especiais

Por outro lado a manutenção é muito mais simples. Equanto que na construção

tradicional a manutenção para reparos de defeitos ocultos (vazamentos, infiltrações,

problemas eléctricos, entupimentos, etc.) é difícil, exigindo quebra de paredes, sendo um

trabalho demorado (quebrar, consertar, preencher espaço aberto, secar a massa, retocar com

massa corrida, lixar, pintar ou re-juntar), não garantindo o resultado final de acabamento

perfeito, no “Light Steel Frame” a manutenção de defeitos ocultos é feita através da retirada

do revestimento interno, localização imediata do problema, conserto, e recolocação do

revestimento, retoque e pintura simples.

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4.5 Acabamentos exteriores

Toda a estrutura metálica de um edifício LSF é revestida com placas OSB, tanto nas

paredes como no telhado. Sobre o revestimento estrutural podem ser colocados os mais

diversos materiais de revestimento exterior. Na maioria dos casos, o proprietário opta por

materiais que garantam a impermeabilização e o isolamento térmico da moradia, como por

exemplo rebocos térmicos pelo exterior (usualmente conhecidos pela sigla ETICS na Europa e

EIFS nos Estados Unidos e vulgarmente chamado “capoto”) para atingirem tais objectivos.

Estes revestimentos de fachadas são apresentados numa grande variedade de cores e

texturas, podendo ainda ser forrados com elementos decorativos cerâmicos ou pétreos.

Sendo uma tecnologia muito versátil, este tipo de construção permite a utilização de

todo o tipo de revestimento nas paredes exteriores, de acordo com as preferências e gostos

do proprietário. Exemplos de revestimentos exteriores que podem ser utilizados são: reboco

de cimento tradicional, reboco projectado, tijolo burro, mosaico, azulejo e todo o tipo de

pedras (granitos, calcários, etc), placa cimenticia, placa Viroc, fachadas ventiladas, entre

outros.

Para garantir a impermeabilização da cobertura, é usual aplicarem-se materiais tais

como telas ou subtelha. Normalmente, estes materiais são aplicados em conjunto com

isolamento térmico, tal

como as placas de EPS

adequadas à cobertura. O

telhado pode ser acabado

com a telha cerâmica

tradicional, chapa

canelada ou ondulada,

painel sandwich, entre

outros.

Para as portas e

janelas, normalmente são

escolhidas caixilharias de

bom comportamento

térmico, tal como o PVC,

o alumínio com corte

térmico ou sistemas de

dupla caixilharia em

alumínio e madeira.

Figura 13 - Habitação luxo

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Figura 14 – Habitação de luxo

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Figura 15 – Habitação social

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4.6 Acabamentos interiores

A estrutura das paredes e tectos de um edifício com estrutura LSF é, geralmente,

revestida com placas de gesso cartonado que, depois do tratamento das juntas, podem ser

pintadas ou revestidas com outros materiais, tal como azulejos, papel de parede ou madeira.

As vigas de piso são revestidas com um subpavimento em OSB que serve de suporte ou base

para os materiais escolhidos para o acabamento, tal como alcatifa, ladrilhos, pedra ou

madeira. A forma de aplicação destes materiais é igual ao que usualmente se faz em qualquer

outra construção. O mesmo acontece com a aplicação de portas interiores, armários e outros

elementos de mobiliário e carpintaria. Tal como todas as outras divisões da casa, as casas de

banho e cozinha são equipadas com louças e materiais escolhidos pelo proprietário, sem

limitações.

Resumindo: o interior de uma casa com estrutura LSF é indiferenciável, na aparência, de

qualquer outra habitação, no entanto possui vantagens que não podem ser comparadas com

os edifícios convencionais.

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5. Certificações

5.1. Processo Construtivo

Depois de três anos de desenvolvimento e pesquisa por parte da National Association of

Home Builders Research Center (Centro de Pesquisa da Associação Nacional de Construtores

Residenciais) com o patrocínio do American Iron and Steel Institute (Instituto Americano do

Ferro e do Aço) e do United States Department of Housing and Urban Development

(Departamento dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Habitacional e Urbano) e o apoio

de produtores de aço, inspectores oficiais, técnicos, engenheiros e construtores, foi publicado

um regulamento normativo para a chamada Lightweight Steel Framing (Estruturas em Aço

Leve).

Este regulamento intitulado Prescriptive Method for Residential Cold-Formed Steel

Framing (Método Normativo para a Construção de Edifícios com Estrutura em Aço Moldado a

Frio) foi publicado em Maio de 1996 com o objectivo de estabelecer regras a aplicar às

estruturas em aço moldado a frio na construção de habitações residenciais até dois pisos mais

sótão visitável. Provê um estrito método prescriptivo para a típica estrutura perfilada com aço

moldado a frio.

O documento padroniza as peças básicas de aço moldado a frio, apresenta um sistema

de rotulagem para identificação das mesmas e estabelece os valores mínimos de protecção

contra a corrosão. Também inclui tabelas de vãos para vigas de piso, de tecto e de telhados,

tabelas de perfis para paredes, normas para reforço de paredes e elementos de ligação. Estas

especificações são suplementadas com apropriados detalhes construtivos em formato de fácil

leitura. O Método Normativo é consistente com os actuais códigos construtivos dos Estados

Unidos, com os padrões de engenharia e as especificações industriais.

5.2. Aço

Segundo o atrás referido regulamento (Prescriptive Method for Residential Cold-Formed

Steel Framing), a chapa de aço galvanizado a partir da qual se moldam os perfis estruturais

deverá possuir as características físicas e mecânicas descritas nas normas A 653, A 792 e A 875

publicadas pela ASTM - American Society for Testing and Materials. As secções, formas,

ângulos de dobragem, dimensões, espaçamentos e métodos de fixação dos perfis e canais em

aço encontram-se regulamentadas no atrás mencionado regulamento.

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5.3. OSB (Oriented Strand Board)

Produto reconhecido pelos códigos construtivos dos Estados Unidos e Canadá para fins

estruturais. A sua especificação e aplicação encontra-se regulamentada no documento DOC

PS2-92 Wood-Based Structural Use Panels aprovado pelo Congresso dos Estados Unidos em

Agosto de 1992.

Na Europa, o OSB encontra-se certificado

pelos seguintes organismos:

AFAQ ISO 9002 1995/3962 EQNET

CTBA MQ 83

BBA 88/2079

KOMO 32565/94

UBAM Z 91326

ETA MK 5.40/1237

WIMLAS 26, 27/95

AITIM EN 120:1992

A sua especificação e aplicação encontra-se regulamentada no documento prEN 300 :

1995-E aprovado em Outubro de 1995 pelo European Commitee for Standardization do qual

Portugal é membro.

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6. Resultados e Vantagens

6.1. Segurança Estrutural

Este é provavelmente o aspecto em que o utilizador mais rapidamente pensará ao

analisar a possibilidade de construir um edifício com estrutura em aço. O facto de se usarem

materiais leves, em contraste com o peso do betão, poderá levar muitos a duvidar

imediatamente da resistência deste tipo de construções. No entanto, essa ideia poderá ser

enganadora, devido aos seguintes argumentos:

A resistência da estrutura é assegurada pelo metal. Neste sentido uma casa no sistema

Light Steel Framing não difere de qualquer outra casa de alvenaria. A resistência estrutural de

qualquer casa vulgar é assegurada pelo uso de varas de ferro embutidas em pilares e lintéis de

cimento, enquanto que no nosso caso, são usados perfis e vigas de aço galvanizado em

espaçamentos de 60 cm ou menos.

Pelo facto de não serem necessárias vigas ou colunas isoladas de apoio, todas as

paredes exteriores podem ser consideradas como estrutura do edifício e por onde se reparte

todo o peso das placas e andares. Assim, facilmente se compreende a extraordinária

resistência sísmica destes edifícios. A inteira casa pode ser comparada a uma enorme caixa

metálica reforçada por um revestimento estrutural, sendo usualmente escolhidas as placas de

OSB para este efeito. Visto que não são empregues pontos de soldadura, são eliminados

pontos frágeis de ruptura.

A casa torna-se uma estrutura flexível, adaptando-se às mínimas variações do terreno,

não abrindo fissuras nas paredes e sem apresentar o risco de queda de colunas ou de placas na

eventualidade de um sismo violento. Para isto também contribui o baixo peso da inteira

edificação e a uniformidade na distribuição das cargas, atenuando os pontos de concentração

de forças e de tensões.

Naturalmente, nem todo o tipo de aço é adequado à estrutura de um edifício ou

corresponde ao exigido na legislação aplicável às estruturas com perfis enformados a frio, tal

como os Eurocódigos, sendo necessário recorrer a engenharia para a escolha correcta do tipo

de perfis a aplicar.

Esta vantagem do Light Steel Framing, fez disparar a construção de edifícios residenciais

com estrutura em aço nos Estados Unidos, Coreia do Sul, Japão e Nova Zelândia, visto que

estas são zonas do planeta que correm graves riscos sísmicos

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6.2. Conforto

Desde os Invernos Escandinavos até aos abrasadores desertos de África, espera-se que

os edifícios mantenham os seus ocupantes confortavelmente protegidos dos elementos.

Qualquer espécie de construção, desde fábricas a supermercados, vivendas a centros

comerciais, deverão providenciar um ambiente interno apropriado para as actividades

mantidas no seu interior, independentemente das condições exteriores.

Portanto, diversos atributos são necessários para que uma casa ofereça aos seus

habitantes o necessário conforto. As construções com estrutura em aço distinguem-se no

isolamento térmico e acústico e na regulação da humidade no ambiente. Assim, este tipo de

estruturas são cada vez mais populares em países como os Estados Unidos, Canadá, Reino

Unido, Países Nórdicos, França, Alemanha, Coreia do Sul e Japão.

Isolamento Térmico

Uma das mais apreciadas qualidades numa casa e talvez a menos conseguida, é o

isolamento térmico. Os materiais deveriam conferir à habitação um completo escudo contra as

variações de temperatura e de humidade sentidas no exterior. Nestes aspectos, uma casa com

estrutura em LSF é completamente isolada do exterior por reboco, OSB, tela polietileno, vários

centímetros de lã mineral e gesso cartonado. As características tanto do polietileno como da lã

mineral conferem ao edifício uma protecção térmica impossível de conseguir numa construção

vulgar.

Com todos estes materiais, o interior de uma construção LSF é considerado um

ambiente de clima controlado. Isto representa uma poupança de energia que será cada vez

mais significativa conforme o passar dos anos. Devido a isto, normalmente as habitações deste

tipo são equipadas com ar condicionado ou sistemas de recuperação de calor de lareiras visto

que se exige um baixo consumo energético para fornecer aos moradores o necessário

conforto.

Isolamento Acústico

Na maior parte das edificações modernas é necessário ter consideração o som

produzido em outras dependências da casa ou mesmo o ruído proveniente do exterior. Muitas

vezes pensa-se que a única forma de evitar a propagação do ruído é aumentar a largura das

paredes. No entanto, este problema poderia ser resolvido caso se utilizassem materiais que

comprovadamente revelam ser maus condutores do som, ao contrário do que acontece com o

tijolo e o cimento.

As lãs minerais, utilizadas na cavidade interior das paredes, são eficazes não só pela sua

estrutura como também pela sua densidade, sendo consideradas por testes laboratoriais como

possuindo alto poder de isolamento acústico. No entanto, os restantes materiais também

actuam como escudo dispersor dos ruídos. Nas paredes interiores, a utilização do gesso

cartonado contribui para reduzir a transmissão do som. Nas exteriores, além do gesso numa

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das faces, há ainda que contar com o OSB. As lãs minerais são também colocadas no espaço

entre as vigas de piso, (com até 250 mm de secção), minimizando bastante os ruídos aéreos,

vantagem que não é possível obter numa construção convencional.

Por estes motivos, uma casa com estrutura metálica tem uma sonoridade diferente de

uma casa vulgar. O som produzido no interior de uma divisão é reflectido pelas paredes e

transmitido por elas, impedindo várias vezes mais a propagação do ruído do que uma parede

de tijolo. Este efeito provoca um som diferente, dando a sensação de parede oca quando se

bate nas paredes, visto que o som do impacto não é totalmente transferido para a outra face.

Os ruídos de impacto ou de percussão nos pisos podem ser minimizados ou mesmo

eliminados pela aplicação de lã mineral de alta densidade, ou outros materiais adequados,

directamente sob o OSB que reveste a estrutura da laje e finalmente aplicar o pavimento final.

Equilíbrio da humidade no ambiente

O excesso de humidade proveniente da respiração dos ocupantes e da utilização de

águas quentes, provoca humidade nas paredes e vidros, muitas vezes chegando a escorrer

água nessas áreas como resultado da condensação do vapor de água em contacto com as

superfícies frias. Visto que o cimento e o tijolo são materiais frios, exige-se que o ambiente

esteja constantemente aquecido para evitar estas condensações que, não só enegrecem as

paredes devido à proliferação de fungos, como mostram ser extremamente prejudiciais para a

saúde. Numa casa LSF são empregues materiais isolantes que, por si só, mantêm o ambiente

numa temperatura que evita tais condensações. Adicionalmente, todas as paredes interiores

são revestidas a gesso cartonado que, sendo poroso, pode absorver o excesso de humidade

para depois o devolver ao ambiente quando este estiver mais seco.

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6.3. Rapidez na construção

Visto que os materiais empregues na construção LSF são usualmente mais caros do que

os usados na construção convencional, é precisamente esta característica que torna

economicamente acessível e competitiva esta solução construtiva. Evidentemente, o tempo e

a mão de obra estão intimamente ligadas com o custo final da obra.

Ganho em tempo

O baixo peso dos materiais apesar das grandes dimensões dos mesmos, a utilização de

sistemas de fixação mecânica ao invés de cimento, a aplicação de argamassas de rápida

secagem para rebocos exteriores, a facilitada colocação de tubagens e condutores eléctricos

devido a não ser necessária a abertura de roços e ainda muitas outras técnicas fáceis e rápidas

utilizadas nos edifícios LSF, diminuem consideravelmente a mão-de-obra e,

consequentemente, o tempo necessário para a conclusão dos trabalhos. Assim, é usual

conseguir uma redução de metade do tempo necessário para a construção quando comparada

com a construção convencional. Nas habitações com estrutura metálica poupa-se na mão-de-

obra e investe-se na qualidade dos materiais básicos.

Redução de custos

Apesar de se utilizarem profissionais especializados e experientes, obviamente com

vencimentos superiores aos restantes trabalhadores da construção civil, o rendimento dos

mesmos é superior à média o que se traduz em reduções no valor da mão de obra e a

consequente diminuição do custo final. Além das vantagens na segurança e no conforto, o

aumento previsto no número de construções com estrutura metálica tornará este tipo de

habitações mais comuns e, portanto, ainda mais competitivas no que concerne ao custo final.

Actualmente, existem meios de diminuir custos de produção para alcançar valores de

construção mais competitivos. Uma delas é recorrer a arquitectura e engenharia inteiramente

idealizadas para o sistema LSF. Evidentemente, qualquer tipo de construção concebido para os

métodos vulgares pode ser convertido para o sistema LSF sem encargos para o cliente e sem

alterar o aspecto final pretendido. No entanto, caso a moradia seja concebida desde raiz,

segundo o sistema, permitirá uma melhor racionalização dos espaços e uma substancial

poupança na colocação dos elementos estruturais e de revestimento.

Outra forma de diminuir custos acontece na construção de vivendas geminadas ou em

banda, em urbanizações ou em prédios. Neste tipo de construção massiva a maior parte das

paredes e secções de piso e de telhado poderão ser fabricadas previamente em armazém. Este

é um método de construção tanto mais eficiente quanto mais se repetirem os referidos

elementos. Os perfis e vigas são fabricados segundo as medidas necessárias evitando

desperdícios de material. Muitos dos elementos de revestimento são colocados na estrutura

antes desta ser erguida e colocada no local. A velocidade de trabalho neste método pode

chegar a ser três vezes maior do que na construção dos perfis no local e tem ainda a vantagem

de poder ser realizado em local protegido de qualquer tipo de condições atmosféricas.

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6.4. Versatilidade na construção

O sistema construtivo LSF possui ainda a vantagem de se adaptar a qualquer tipo de

projecto, desde as mais simples e lineares garagens até vivendas de arquitectura bastante

elaborada. As características de resistência dos perfis usados permitem erigir edifícios até um

máximo de três pisos acima do solo. Em casos de altura superior, poder-se-á empregar outro

tipo de estrutura metálica, usando o ferro, tal como se utiliza na construção de pontes.

O sistema pode também ser utilizado em outros tipos de construções tal como

armazéns, fábricas, garagens, hangares, entre outros. Este tipo de estruturas adapta-se

também a grandes obras de recuperação e reabilitação de edifícios antigos. Muitos destes

foram construídos em estrutura de madeira e ferro pesado. Mesmo graves deficiências

estruturais poderão ser solucionadas pelo uso de vigas leves de aço galvanizado tanto em

pavimentos como em telhados.

6.5. Construção sustentável

Na década de 80, a Comissão Mundial da ONU sobre o Meio Ambiente e

Desenvolvimento apresentou um documento chamado Our Common Future onde se cunhou o

termo agora popular de Desenvolvimento Sustentável. A sua definição básica é:

“Desenvolvimento Sustentável é o progresso ou desenvolvimento que satisfaz as

necessidades do presente sem comprometer a capacidade das futuras gerações satisfazerem

as suas próprias necessidades”

A ideia de desenvolvimento sustentável começou a difundir-se à medida que crescia a

consciência sobre os limites dos recursos naturais. Quanto à construção, muito pode ser feito

para defender o meio ambiente e o sistema LSF pode, sem dúvida, ser considerado uma

construção sustentável, ou denominada pelo popular termo "green building" visto que

promove uma maior eficiência económica, uma enorme poupança de recursos naturais e

humanos e um menor impacto ambiental nas soluções adoptadas nas fases de projecto,

construção, utilização, reutilização e reciclagem da edificação.

Numa construção LSF, o baixo peso dos materiais reduz os meios de transporte, e o

consequente consumo de combustível. O peso lançado sobre os solos, especialmente no caso

de encostas ou terrenos instáveis, é extremamente reduzido. Também os ruídos de máquinas

transportadoras e elevatórias é eliminado. Apesar das grandes dimensões dos mesmos, a

utilização de sistemas de fixação mecânica, a aplicação de argamassas de rápida secagem para

rebocos exteriores, a facilitada colocação de tubagens e condutores eléctricos devido a não ser

necessária a abertura de roços e ainda muitas outras técnicas fáceis e rápidas utilizadas nos

edifícios LSF, diminuem consideravelmente a mão de obra e, consequentemente, o tempo

necessário para a conclusão dos trabalhos, diminuindo ruídos, constante movimento de

veículos e outros impactos na vizinhança. Em toda a obra, água é praticamente desnecessária.

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Todos os materiais empreguem na estrutura e no elemento térmico são provenientes de

empresas certificadas, gigantes mundiais que se preocupam com o meio ambiente dedicando

grande parte da sua investigação ao desenvolvimento sustentável. No entanto, todos estes

aspectos referem-se apenas ao período da obra.

Depois de pronta, existe grande poupança de energia devido ao bom isolamento do

edifício. Visto que o gesso regula a humidade interior, contribui para um ambiente mais

saudável. Alterar a disposição de paredes permite reutilizar o metal da estrutura. Também a

totalidade dos materiais usados na estrutura e no isolamento térmico de um edifício LSF pode

ser reciclado ou reaproveitado na totalidade. Tanto o aço como o betão ou o tijolo, possuem

muita energia incorporada, isto é, energia usada na fabricação do material, no entanto, o aço

têm o seu uso justificado pela possibilidade de reciclagem. As placas OSB são produzidas

exclusivamente com árvores plantadas para o efeito utilizando apenas exemplares jovens e de

pequeno diâmetro, o que permite a reposição frequente da floresta. E isto são apenas alguns

exemplos.

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6.6. Baixa manutenção

Pretende-se que uma moradia não aumente o seu custo a longo prazo por exigir uma

manutenção dispendiosa devido ao emprego de materiais de preço elevado e de mão-de-obra

especializada. Uma menor necessidade de manutenção ao longo do tempo é outra das

características que permitem classificar como sustentável um determinado tipo de construção.

O tipo de tubagens hidro-sanitárias e eléctricas aplicadas nos edifícios LSF garante uma utilização frequente durante décadas sem qualquer tipo de problemas. Mas, o que faria alguém caso quisesse reparar um tubo ou adicionar mais alguns metros de instalação eléctrica? No caso de uma habitação em alvenaria, seria necessário abrir roços nas paredes para expor tubagens e repor ou adicionar novos tubos ou condutores. Seguidamente seria necessário encher os roços com cimento e pintar. Mesmo que este trabalho fosse executado pelo melhor dos profissionais, seria impossível garantir que a parede tornasse a apresentar o aspecto uniforme que tinha anteriormente. No caso de uma parede em gesso cartonado, bastaria cortar com uma simples faca retráctil a porção a extrair, executar os trabalhos necessários e repor nova placa no local fixando-a através de parafusos. Depois bastaria betumar e pintar. Ao invés de levar vários dias, seriam apenas precisas algumas horas para efectuar uma intervenção imperceptível evitando o entulho, lixo e pó que tantas vezes motivam o constante adiar de qualquer tipo de obras em casa.

Os mesmos benefícios podem ser referidos quando falamos de remover, adicionar ou mudar de posição uma parede interior. Visto que numa casa LSF a maior parte ou mesmo nenhuma destas paredes têm funções estruturais, é com enorme facilidade e rapidez que se ampliam ou dividem os espaços interiores fazendo com que a habitação se adapte às necessidades e preferências dos seus ocupantes.

O interior da casa pode receber os mesmos tratamentos de limpeza usualmente empregues em qualquer casa convencional. Adicionalmente, a aspiração dos pavimentos pode tornar-se bastante mais fácil numa habitação com estrutura metálica. Devido à extrema facilidade de colocação de tubagens, pode-se equipar a casa com um sistema de aspiração central. Desta forma, as divisões poderão ser aspiradas sem o inconveniente de transportar o aparelho e o fio eléctrico.

Resumindo, este sistema construtivo tem diversas vantagens, enumeradas em seguida:

Tecnologia Inovadora

Execução rápida

Termicamente equilibrado

Ausência de fissuras

Construção anti-sísmica

Redução dos custos energéticos

Manutenção económica

Total versatilidade arquitectónica

Sistema reconhecido pelo AISI (American Iron and Steel Institute)

Preços competitivos

Garantias construtivas

Ecologicamente correcto (100% Reciclável)

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7. Exemplos Práticos

Figura 16 - Holiday Inn – grande parte dos hotéis desta cadeia são construídos com a nossa

tecnologia

Figura 17 - St. Therese of Carmel Catholic Church na cidade de Oklahoma foi construída

utilizando o sistema “Light Steel Frame”

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Figura 18 - Premier Storage em Portland, é exemplo de construção em que mistura estrutura

de aço tradicional com “Light Steel Frame”

Figura 19 - Projecto desenvolvido em Basingstoke, Inglaterra

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Figura 20 – Exemplo de hospital construído em Light Steel Frame

Figura 21 – Escola em Kansas City construída em Light Steel Frame

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8. Projectos realizados em Angola

8.1 Módulo de Agência Bancárias BNI (Modelo A e B)

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8.2 Edifícios Habitacionais / Condomínios

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8.3 Armazéns

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8.4 Salão de Festas / Restaurante

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9. Obras realizadas em Angola

9.1 Universidade de Angola – Benguela

Figura 22 – Fase de projeto.

Figura 23 – Inicio dos trabalhos de execução das fundações, após movimentação de terras.

Figura 24 – Imagem representativa dos painéis em LSF já aplicados e ligados às fundações.

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Figura 25 – Imagem representativa dos painéis em LSF já aplicados e ligados às fundações.

Figura 26 – Interior da universidade após finalização dos revestimentos interiores.

Figura 27 – Interior da universidade após finalização dos revestimentos interiores.

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Figura 28 – Vista geral da universidade, final dos trabalhos.

9.2 Casas Sociais – Zona Fundiária do Huambo e em Benguela

Figura 29 – Imagem representativa da estrutura em aço leve galvanizado (LSF), antes dos

revestimentos..

Figura 30 – Vista geral das casas sociais no decorrer da aplicação do OSB.

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Figura 31 – Interior das casas sociais após revestimento interior.

Figura 32 – Imagem representativa do aspeto final do interior das casas.

Figura 33 – Vista do alçado principal das casas.

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Figura 34 – Vista geral das casas sociais construídas na zona fundiária do Huambo e em

Benguela.

9.3 Guest house cociga – Grupo Salvador Caetano

Figura 35 – Colocação do revestimento exterior.

Figura 36 – Revestimento das paredes com OSB e cobertura em painel sandwich.

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Figura 37 – Painéis interiores em aço leve galvanizado (LSF).

Figura 38 – Estrutura pronta a colocar o revestimento exterior.

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9.4 Protocolo com o Ministério da Habitação de Angola

Figura 39 – Assinatura de protocolo com o Ministério da Habitação de Angola para a

construção de 20.000 fogos no Huambo.

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9.5 Protocolo Parecer do Governo Provincial de Huambo

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10 . Conclusões: O Futuro

O emprego de processos construtivos sistematizados e padronizados atenua os riscos enfrentados para construir uma habitação, diminuindo-se também as diversas interferências que possam ocorrer durante todo o processo.

O sistema light steel framing resulta na industrialização da construção. Ocorre em controlo e planeamento, diminuindo imprevistos em relação a um sistema convencional.

Apresenta curto prazo de execução, emprego de materiais que podem ser adquiridos regionalmente e mão-de-obra reduzida, que não precisa ser altamente especializada. A estrutura é leve e permite o uso de poucos equipamentos, reflectindo em menos acidentes de trabalho.

Este sistema construtivo e os demais componentes geram pouco resíduo e desperdício. A execução do ensoleiramento geral elimina qualquer agressão ao terreno sem escavações profundas que possivelmente poderiam alterar o lençol freático.

A utilização do aço reduz o impacto ambiental, uma vez que é totalmente reciclável e todas as peças são aproveitadas.

No quadro seguinte, encontram-se as principais diferenças entre o sistema convencional de construção e a nossa tecnologia “Light Steel Frame”.

SISTEMA CONVENCIONAL LIGHT STEEL FRAME

Utilizado em poucos países por ser um sistema pouco resistente às forças da natureza (terramotos, furacões, etc.), demorado e artesanal em sua execução.

Uma das tecnologias mais empregadas no mundo em construções residenciais e comerciais.

Produto final artesanal. Produto final tecnicamente superior à alvenaria tradicional.

Tendência mundial a desaparecer como sistema construtivo.

Tendência mundial a se transformar no sistema construtivo mais utilizado.

Pouco sujeito a modernidades e evoluções. Facilmente adaptável a novas e modernas tecnologias.

Fundação: impermeabilização feita com materiais do tipo fita alcatroada ou similar.

Fundação: impermeabilização feita com isolamento em polietileno e neoprene.

Fundação: representa entre 10% e 15% do custo total da obra. Para terrenos acidentados, pode atingir valores maiores.

Fundação: representa entre 5% e 7% do custo total da obra. Para terrenos acidentados, tem custo muito inferior ao sistema convencional.

Fundação: distribuição com cargas pontuais. Fundação: distribuição de cargas lineares.

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Obra em sua maior parte artesanal com mão-de-obra pouco qualificada.

Obra em sua maior parte com processo industrial com mão-de-obra bem qualificada.

Paredes, portas e janelas com precisão em centímetros.

Paredes, portas e janelas com precisão em milímetros.

Utiliza produtos que degradam o meio ambiente: areia, tijolo, brita, etc.

É um sistema ecologicamente correcto. O aço, por exemplo, parte integrante do sistema em steel frame, é um dos produtos mais reciclados em todo o mundo.

Durabilidade acima de 300 anos. Durabilidade acima de 300 anos. Existem construções nos EUA com mais de 250 anos ainda em funcionamento.

Mesma garantia do sistema Steel Frame. Mesma garantia do sistema convencional em alvenaria. Segue os padrões do Código de Defesa do Consumidor e ao código de lei civil angolana.

Estrutura em betão armado. Sua qualidade é determinada por factores inconstantes como mão-de-obra, temperatura, humidade do ar, matéria-prima, etc.

Estrutura em aço galvanizado. Produto com certificação internacional. Obedece aos mais rigorosos conceitos de qualidade.

Estrutura de telhados feita em madeiras menos nobres, como pinho imunizado. Sua resistência dá vida útil média de 20 anos.

Estrutura de telhados em aço galvanizado. Tem a mesma durabilidade do próprio imóvel, ou seja, acima de 300 anos.

Colocação de canos e eletrodutos, feitas no próprio local da obra, com quebra de paredes, desperdício de materiais e trabalho (colocar o tijolo, retirá-lo e depois preencher o espaço).

Colocação de canos e eletrodutos na própria fábrica, com colocação milimétrica, com mínimo desperdício e sem trabalho.

Revestimentos e estruturas feitos em sua grande maioria com matérias-primas ou manufacturados elementares (areia, brita, tijolo, cal, etc.), produzidos no próprio local da obra.

Revestimentos e estruturas feitos em quase sua totalidade por produtos industrializados com qualidade padrão internacional.

Canteiro de obra sujo ou com grande dificuldade para manutenção de limpeza.

Canteiro de obra limpo e organizado.

O jardim é a última etapa da obra. O jardim pode ser a primeira etapa da obra.

O isolamento térmico é mínimo. Permite facilmente a passagem de calor pelas paredes. Custo de manutenção de temperatura alto.

O isolamento térmico é máximo. Em função da lã de vidro colocada em todas as paredes e forros, além de outras camadas, a casa comporta-se como uma “garrafa térmica”,

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dificultando a passagem de calor pelas paredes. Custo mínimo ou inexistente para manutenção de temperaturas.

O isolamento acústico é menor que o sistema Light Steel Frame.

O isolamento acústico é maior que o convencional.

Prazo de execução de obra muito acima de 90 dias.

Prazo de execução de 90 dias a partir da mobilização do canteiro de obras.

Grande utilização de água no processo construtivo.

Mínima utilização de água no processo construtivo (somente utilizada nas fundações). O processo é conhecido em todo o mundo, também, por sistema construtivo “a seco”.

As paredes deixam entrar humidade. Formação rara e incomum de infiltrações em função de capilaridades e do feitio porque é um processo com quase nenhuma utilização de água no processo construtivo. A utilização de papéis de parede é livre, inclusive nas paredes dos banheiros que não tenham contacto com água corrente (Box, pias, etc.).

Manutenção para reparos de defeitos ocultos (vazamentos, infiltrações, problemas eléctricos, entupimentos, etc.) difícil, exigindo quebra de paredes, sendo um trabalho demorado (quebrar, consertar, preencher espaço aberto, esperar secar a massa, retocar com massa corrida, lixar, pintar ou re-juntar) e que não garante o resultado final de acabamento perfeito. Prazo de conserto médio 05 dias.

Manutenção simples de defeitos ocultos, com a retirada do revestimento interno, localização imediata do problema, conserto, e recolocação do revestimento, retoque e pintura simples. Prazo de conserto médio 01 dia.

Ampliações ou reformas demoradas, gerando na maioria dos casos transtornos e inconvenientes, com desperdício de materiais e sujeira.

Ampliações e reformas rápidas e limpas, inclusive com o reaproveitamento da maioria dos materiais da construção envolvidos.

Preço por metro quadrado para a construção similar ao Sistema Steel Frame.

Preço por metro quadrado similar a alvenaria convencional. Em boa parte dos

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casos o sistema steel frame é mais barato.

Estruturas de madeiras (estrutura de telhados) e outros sujeitas a insectos.

Resistente a insectos.

Sujeito a destelhamento para ventos fortes. Resistência para ventos de até 200km/h. O telhado em Single é resistente a vendavais.

Nenhuma resistência à queda de raios. Deve ser feito aterramento com a colocação de pára-raios.

Resistente a raios. O aço que compõe a estrutura da casa é excelente condutor para descarga eléctrica.

Resistência ao Fogo -Tão resistente quanto o sistema Light Steel.

Segurança ao fogo - não queima ou adiciona combustível para o alastramento do fogo em uma casa. Segue as normas do Corpo de Bombeiros.

Pode ser utilizado somente em países com climas amenos e sem abalos sísmicos.

Resistente a terramotos, fortes ventos ou furacões.

Pintura feita em superfície ondulada e imperfeita.

Pintura feita em superfície plana e lisa.