SÃO PAULO, 21 DE MARÇO DE 2013 - prefeitura.sp.gov.br · um grupo de cicloativistas para mais uma...

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SÃO PAULO, 24 a 26 DE DEZEMBRO DE 2014

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SÃO PAULO, 24 a 26 DE DEZEMBRO DE 2014

25/12

Repórter mostra circuito das luzes no Ibirapuera; Árvore de Natal estava

sem iluminação durante a madrugada

http://www2.boxnet.com.br/pmsp/Visualizacao/RadioTv.aspx?IdClipping=36291

377&IdEmpresaMesa=&TipoClipping=V&Commodities=0

24/12

Prefeito de São Paulo recebeu cicloativistas em nova reunião na Prefeitura

O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, recebeu na quarta-feira 17 de dezembro um grupo de cicloativistas para mais uma reunião, em que se discutiu o andamento e os próximos passos do plano de ciclovias e de incentivo ao uso da bicicleta na cidade. Também participaram do encontro os secretários Chico Macena (Coordenação das Subprefeituras), Jilmar Tatto (Transportes), Fernando de Mello Franco (Desenvolvimento Urbano), e Wanderley Meira do Nascimento (Verde e Meio Ambiente). Estiveram presentes representantes de entidades do segmento, ciclistas representando diversas regiões da cidade e membros do Grupo de Trabalho (GT) de Bicicletas do Conselho Municipal de Transportes e Trânsito (CMTT).

Sinalização

A reunião começou com um rápido balanço por parte do prefeito sobre a estrutura implantada, a repercussão do plano de 400 km e as resistências pontuais. Com pauta bem definida e montada colaborativamente antes da reunião, os ciclistas iniciaram comentando pequenas variações na sinalização que podem ser notadas em diferentes ciclovias da cidade, pedindo sua padronização.

Suzana Nogueira, da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), respondeu que há um padrão e ele está sendo seguido, no que foi complementada pelo secretário Jilmar Tatto: “cada local da cidade tem equipes diferentes, mas o padrão é o mesmo”.

Pintura

Tatto comentou que no início foi utilizada a “tinta a frio”, o que é uma prática da CET para primeiras sinalizações. “Na medida que começa a consolidar [a implantação de ciclovias], a gente já está usando a tinta a quente, que dá mais aderência, dura mais e tem maior nitidez de cor”, afirmou. Na Praça Vilaboim, por exemplo, já foi utilizado um tipo diferente de tinta, com uma camada mais grossa. Numa segunda fase será retirada uma pequena camada do asfalto, para receber um recapeamento com pavimento asfáltico já pigmentado - veja nossa matéria sobre essa iniciativa.

Ciclovias em avenidas

Os ciclistas solicitaram que a prioridade de implantação seja em vias arteriais (grandes avenidas), que são muito utilizadas por ciclistas e também são onde estes correm maior risco. Suzana explicou que o contexto final da implantação contempla ampla conectividade, abrangendo todas as regiões da cidade, e afirmou que “as pessoas conseguirão se deslocar de uma região para outra sem problemas”.

Sobre o uso de vias arteriais, ela destacou que “o critério foi construir uma malha cicloviária que se integre” e que “em alguns casos é bastante agressivo colocar o ciclista em uma avenida com muitas faixas”, então havendo alternativa à via arterial, ela será utilizada, sempre que isso for viável. Em termos de velocidade, há uma determinação do secretário para redução do limite em todas as vias arteriais, “para o trânsito em geral se tornar muito mais harmônico”.

Ciclovia sob o Minhocão

A respeito da ciclovia que será implantada debaixo do Elevado Costa e Silva, o popular Minhocão, Haddad foi enfático em afirmar que “os moradores de rua foram todos cadastrados e alojados em hotéis” e que “ciclovias não são higienistas”, reforçando que ninguém foi retirado dali à força e que o que está sendo feito é uma “requalificação” do espaço.

A ciclovia sob o elevado terá “iluminação de túnel”, com LEDs dia e noite, “para permitir que as pessoas se apropriem daquele espaço”, segundo o prefeito. A estrutura servirá de ligação entre as ciclovias já implantadas nas regiões de Santa Cecília e Barra Funda com a rede da região central.

8 mil paraciclos

Jimar Tatto reafirmou a intenção de instalar na cidade 8 mil paraciclos (suportes para prender a bicicleta) e contou que a licitação está concluída. Os paraciclos são em formato U invertido. O prefeito fez algumas perguntas sobre segurança ao trancar a bicicleta e se o modelo do paraciclo é seguro, ao que respondemos que “depende da tranca e do local”, mas que o modelo do paraciclo em si é um dos mais indicados, além de ser o padrão já adotado pela cidade. Saiba mais aqui sobre os novos paraciclos e veja como trancar sua bicicleta de forma segura.

Semáforos para ciclistas

A CET reconhece que há pontos a melhorar na sinalização, entre eles a instalação de mais semáforos para ciclistas, e que isso está sendo equacionado. A maior parte das mudanças já está em projeto e serão implantadas em breve.

Um exemplo recente de melhoria na sinalização foi a mudança na Av. Liberdade, que noticiamos em nossa fan page. Quem utiliza várias ciclovias na cidade percebe que melhorias e adequações pontuais vêm realmente sendo feitas.

Fiscalização e multas

Os cidadãos reforçaram a necessidade de fiscalizar e punir quem coloca em risco a vida de outras pessoas ao dirigir seu automóvel, reconhecendo a limitação na quantidade de agentes da CET e depositando suas expectativas na entrada da GCM para ajudar a massificar essa fiscalização. Ressaltaram que o trânsito é ainda mais perigoso à noite e que essa fiscalização não pode continuar sendo feita só em horário comercial, pensando apenas na fluidez. Precisa ser feita 7 dias por semana e também durante a noite.

“Foi feito o convênio e os guardas [civis metropolitanos] já estão sendo capacitados”, afirmou Haddad. Tatto complementou contando que já há 1200 guardas treinados e que “a previsão é começar dia 15 de janeiro”. Os ciclistas apontaram que há situações, como conversões, que não são possíveis de serem registradas por equipamento eletrônico, necessitando de pessoas para fazer a fiscalização, e sugeriram a tentativa de uma articulação com a Polícia Militar para ajudar na fiscalização durante a noite.

Nos primeiros seis meses de 2014, mais de 10 mil multas foram aplicadas a motoristas que colocaram ciclistas em risco, numa média de uma autuação a cada 25 minutos na cidade. Veja aqui quais são as condutas autuadas.

Traffic Calming

Houve a sugestão de que as subprefeituras façam pequenas obras de traffic calming (acalmamento de trânsito), como por exemplo o avanço das esquinas – recurso conhecido internacionalmente como curb extension ou neckdown - para reduzir a velocidade dos automóveis nas curvas, justamente o ponto de travessia de pedestres. Também foram citadas as “lombofaixas” (travessias de pedestres elevadas) como forma de tornar o trânsito mais seguro para pedestres e ciclistas, com uma explicação de seu conceito e de sua correta implementação.

Convivência com ônibus e táxis

A urgência de treinamento com motoristas de ônibus, para que aceitem melhor o necessário compartilhamento com ciclistas nas faixas localizadas à direita da via, foi destacada com bastante ênfase pelos cidadãos presentes. Outra preocupação foi quanto a uma política clara em relação ao treinamento, pois as empresas alegam que os motoristas são treinados para compartilhar a via mas nem sempre é o que se percebe no dia a dia. As linhas de ônibus intermunicipais foram apontadas como um problema, pois não respondem à SPTrans e portanto não há nem ao menos como registrar denúncias. Por outro lado, comentou-se que os motorista, em geral, passaram a dirigir bem menos estressados depois da implantação das faixas e, portanto, mais receptivos, num panorama geral, a compartilhar esse espaço com ciclistas.

Solicitou-se a legitimação do direito de circular de bicicleta pelas faixas de ônibus à direita, pois hoje não há nada que indique com clareza ao motorista que o ciclista pode circular ali, resultando em situações graves de conflito. A sugestão é colocar

pictogramas de bicicletas nas faixas de ônibus, em vias onde não há ciclovia, de maneira semelhante à sinalização das ciclorrotas. Isso passaria ao motorista a mensagem clara de que a bicicleta pode circular naquele espaço, pois há quem ameace propositalmente os ciclistas com base na certeza de que estão trafegando onde não deveriam. Esse compartilhamento funciona em várias cidades, como Paris e Londres, por exemplo. O secretário de Transportes sugeriu fazer um piloto, em local que ainda será estudado.

Também foi apontada a necessidade de alguma forma de treinamento com taxistas, pois a convivência com eles nas faixas precisa melhorar sobretudo nas faixas de ônibus. Os motoristas de táxi costumam usar essas faixas como pista de ultrapassagem e se incomodam com a presença de ciclistas à sua frente, muitas vezes ameaçando-os com seus veículos e criando situações de risco. Ainda a respeito dos táxis, foi reportado que há a intenção de liberar equipamentos para que possam transportar bicicletas, mas há regras que hoje impedem que isso seja implementado, o que precisa ser revisto.

Periferia

Representantes da região sul da cidade pediram uma maior atenção à periferia, onde a situação dos ciclistas é bem mais difícil que no centro expandido, tanto pelo comportamento dos motoristas quanto por características das vias e condições de asfalto. Foram citados os casos da M’Boi Mirim e da Ponte do Jardim Capela.

Jilmar Tatto afirmou que o plano de ciclovias prossegue agora para a periferia, mas reconheceu que há dificuldades com o traçado, sobretudo em bairros populosos. “O nosso objetivo é chegar nas divisas. Queremos chegar em todas as divisas de São Paulo.”

Campanha de comunicação

A campanha Respeito Bicicleta, realizada pela prefeitura em 2013, foi lembrada como ponto positivo, mas que ficou muito pontual e já foi esquecida. Os ciclistas pediram que haja uma campanha constante, com foco na legitimidade dentro e fora das estruturas, porque com o aumento das ciclovias a tendência é que as pessoas comecem a acreditar que os ciclistas devem se restringir a elas, não devendo circular nas demais vias.

Para que essa campanha seja feita com continuidade, o prefeito sugeriu que não se use TV por causa do custo. “Se a gente usar rádio, terminal, rádio comunitária, internet, painéis, os relógios da cidade, para ir passando a mensagem, com menos recursos a gente consegue dar perenidade, em uma campanha contínua. Em TV não tem como fazer isso, você não consegue fazer uma campanha de comunicação permanente, o custo é proibitivo”, destacou Haddad. “Acho que a gente deveria contar com formas alternativas, menos custosas, para ter essa continuidade – que talvez seja o segredo da consolidação desse programa”, completou.

Lei de Zoneamento

A Ciclocidade trouxe ao secretário Fernando Mello Franco um documento elaborado em conjunto com o LabCidade (FAU-USP), de contexto bastante técnico, abordando temas como medidas mitigatórias e compensatórias ligadas aos pólos geradores, envolvendo estruturas cicloviárias e acalmamento do tráfego nessa questão. Um dos objetivos é alinhar a lei aos avanços conquistados no Plano Diretor.

Ciclopassarelas

“Nós temos quatro ciclopassarelas já em projeto básico”, revelou o secretário de Transportes durante a reunião. Essas ciclopassarelas, todas sobre o Rio Pinheiros, serão construídas ao lado de pontes cuja estrutura não comporte reforma para acrescentar ciclovias e que, portanto, não estão no plano de adequação de 28 pontes. São elas: Cidade Jardim, Itapaiúnas (próximo à João Dias), Eusébio Matoso e Socorro. As estruturas serão conectadas à Ciclovia Rio Pinheiros. Divulgaremos mais detalhes em breve.

23/12

24/12

São Paulo sofreu pior crise de água de sua história em 2014

Os paulistanos enfrentaram em 2014 uma crise hídrica jamais vista. A população

mudou seus hábitos e aprendeu a economizar água, passou a acompanhar

diariamente as medições de nível do principal sistema de abastecimento paulista, o

Cantareira, e esperou, ansiosa, pela temporada de chuva.

Apesar de todos os esforços, com a forte estiagem os oito sistemas entraram em

declínio ao longo do ano. No dia 1º de janeiro deste ano, o Cantareira contava com

27,2% de sua capacidade. Quando o nível foi zerado, em maio, a Companhia de

Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) começou a explorar a primeira

cota da reserva técnica (volume morto) e, em novembro, iniciou a captação da

segunda cota desse volume.

Conforme os reservatórios secavam, o governo do estado também buscava

alternativas como a complementação de outros sistemas. O Alto Tietê contava com

46,3% da capacidade em 1º de janeiro de 2014 e, com a ajuda que prestou ao

Cantareira, aliado à estiagem, estava com 4,4% da capacidade no dia 10 de dezembro.

Mesmo assim, o governo paulista anunciou naquela semana que iria continuar

explorando esse sistema, captando os 40 bilhões de litros que ainda restam do volume

morto.

Essa água do volume morto jamais havia sido usada no abastecimento à população, o

que levantou dúvidas sobre a sua qualidade. Estudos apontados pelo Ministério

Público Federal (MPF) em São Paulo indicam que essa água tem maior concentração

de poluentes, que incluem metais pesados, compostos orgânicos prejudiciais à saúde,

bactérias, fungos e vírus. A Sabesp, por sua vez, garante que a água do volume morto é

própria para consumo.

Mas a insegurança em relação à qualidade da água não se compara ao drama vivido

por moradores de Itu, cidade do interior paulista. A população sofreu com o

desabastecimento de fevereiro a dezembro de 2014, enfrentando interrupções de

fornecimento que chegavam a 30 dias. Sem água nas torneiras, a revolta dos ituanos

motivou inúmeros protestos.

O Cantareira é o principal sistema de abastecimento de São Paulo, fornecendo água a

6 milhões de habitantes na região metropolitana. O sistema também é responsável

pelo abastecimento de uma população de 5 milhões de pessoas nas bacias dos rios

Piracicaba, Capivari e Jundiaí.

Nessas cidades do interior, o grande problema foi a inexistência de reservatórios de

armazenamento. A água usada no abastecimento da região é captada diretamente do

Rio Atibaia, que, por sua vez, recebe água do Sistema Cantareira. Por esse motivo,

Campinas não adotou o racionamento e a população sofreu com constantes

desabastecimentos.

Campinas, inclusive, foi o primeiro município paulista a anunciar, no fim de outubro,

que a água de reúso (esgoto tratado) será usada no abastecimento da população. Em

novembro, o governador Geraldo Alckmin também anunciou que São Paulo adotará a

medida.

O especialista em recursos hídricos da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)

Antônio Carlos Zuffo esclarece que a água de esgoto tratada lançada aos rios chega a

ter mais qualidade que a água encontrada nos mananciais. Segundo ele, muitas

cidades do mundo já utilizam essa água, como é caso da Califórnia, nos Estados

Unidos.

“O mito nessa história é que efluente de esgoto a gente não pode consumir. A estação

de tratamento não trata 100%, não torna potável, mas lança no curso de água com

uma qualidade melhor que alguns lançamentos diretos”, diz. De acordo com o

especialista, a água presente nos rios, muitas vezes, tem qualidade inferior por conter

esgoto diluído, jogado de forma irregular.

Além de mudar a percepção da sociedade em relação à água de reúso, é preciso

modificar a ideia de que a água é um bem infinito, acrescenta o presidente do

Conselho Mundial da Água, Benedito Braga.

“A vertente climática é mais forte, mais importante, e foi, de fato, uma situação nunca

antes observada na série histórica dos registros de precipitação dessa região. Ao

mesmo tempo, a população tem ainda na cultura uma impressão de abundância. A

somatória de disponibilidade baixa, em função da anomalia climática, e uma cultura de

abundância, de usar à vontade, chegou nisso”, declarou.

24/12

Nível do Sistema Cantareira sobe pelo segundo dia seguido, informa Sabesp Depois de subir pela primeira vez desde abril, índice aumentou novamente.

Subiu de 7%, na quarta-feira (24), para 7,2% nesta quinta-feira (25).

O nível do Sistema Cantareira, que abastece a capital paulista e a Grande São Paulo, subiu

pelo segundo dia seguido, informou nesta quinta-feira (25) o site da Companhia de

Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).

De acordo com a Sabesp, o índice do Cantareira, que foi de 7% na quarta-feira (24), subiu

para 7,2% nesta quinta-feira (25). O dado se refere ao volume acumulado, contabilizando a

segunda cota do volume morto.

O nível das represas do sistema não subia desde 16 de abril. Na terça-feira (23), o índice era

de 6.7%.

As represas do Cantareira que abastecem cerca de 6,2 milhões de pessoas na capital e na

Grande São Paulo.

No Sistema Alto Tietê, que atende 4,5 milhões de habitantes, o volume armazenado

também subiu nesta quinta-feira. Era 11,1% na quarta-feira. Agora passou para 11,6%.

FALTA D'ÁGUA EM SP

Outros sistemas

Confira os níveis dos outros reservatórios dos sistemas que abastecem municípios do

estado de São Paulo registrados na quarta-feira em comparação com esta quinta-feira:

Guarapiranga: subiu de 38,3% para 38,9%;

Alto Cotia: caiu de 31,5% para 31,4%;

Rio Grande: subiu de 69% para 70,5%.

Rio Claro: subiu de 32% para 32,9%.

Dilma Pena

A crise hídrica que afeta o estado de São Paulo desde o início do ano contribuiu para a saída

presidente da Sabesp, Dilma Pena, do cargo em 2015. Ela enviou uma carta de fim de ano

aos funcionários da empresa se despedindo.

No documento, Dilma diz que no retorno das suas férias, no dia 2 de janeiro, irá sair da

empresa. Ela está na Sabesp desde 2011 e desgastou seu relacionamento com o governo

do estado por causa da crise hídrica.

Outro fator que estremeceu ainda mais a relação foi a divulgação de um áudio onde Dilma

diz ter recebido “orientação superior” que impediu a Sabesp de alertar a população sobre a

necessidade de economizar água, durante uma reunião com executivos da companhia. O

governo negou que tenha vedado alertas sobre a crise hídrica.

Em outro áudio, Dilma Pena chama de “teatrinho” a CPI da Sabesp na Câmara durante

conversa com o vereador tucano Andrea Matarazzo.

Multa

O governo de São Paulo irá aplicar multa, a partir de 1º de janeiro, para quem aumentar o

consumo de água em São Paulo. Quem aumentar em até 20% vai pagar 20% a mais; já

quem gastar mais que 20% vai ter aumento de 50%.

O percentual será calculado com base na média de fevereiro de 2013 até janeiro de 2014. A

média já aparece na conta dos consumidores. A meta do governo é reduzir 2,5 metros

cúbicos por segundo de consumo. O governador Geraldo Alckmin (PSDB) negou que a

medida seja uma multa ao consumidor. Ele define o ônus como "tarifa de contingência".

Com a medida, a multa será aplicada da seguinte maneira: um consumidor que, em média,

gasta 10 m³ de água receberá conta 20% mais cara se utilizar entre 10,1 m³ e 12 m³ em um

mês. Caso gaste acima de 12,1 m³, irá pagar 50% a mais. O consumidor que elevar o gasto

passará a ser cobrado na conta de fevereiro.

O governo de São Paulo irá aplicar multa, a partir de 1º de janeiro, para quem aumentar o

consumo de água em São Paulo. Quem aumentar em até 20% vai pagar 20% a mais; já

quem gastar mais que 20% vai ter aumento de 50%.

O percentual será calculado com base na média de fevereiro de 2013 até janeiro de 2014. A

média já aparece na conta dos consumidores. A meta do governo é reduzir 2,5 metros

cúbicos por segundo de consumo. O governador Geraldo Alckmin (PSDB) negou que a

medida seja uma multa ao consumidor. Ele define o ônus como "tarifa de contingência".

Com a medida, a multa será aplicada da seguinte maneira: um consumidor que, em média,

gasta 10 m³ de água receberá conta 20% mais cara se utilizar entre 10,1 m³ e 12 m³ em um

mês. Caso gaste acima de 12,1 m³, irá pagar 50% a mais. O consumidor que elevar o gasto

passará a ser cobrado na conta de fevereiro.

24/12

Hidrelétricas contribuem no combate às mudanças climáticas, aponta livro Conclusão é parte da publicação “Emissões de Gases de Efeito Estufa em

Reservatórios de Centrais Hidrelétricas”

Em nota, a Eletrobras informa que parte das usinas hidrelétricas nacionais estão

contribuindo para reduzir os níveis de gases de efeito estufa (GEE) na atmosfera.

A conclusão é parte do livro “Emissões de Gases de Efeito Estufa em Reservatórios de

Centrais Hidrelétricas”, que consolida os resultados do estudo Balanço de Carbono em

Reservatórios (Balcar), projeto de pesquisa e desenvolvimento apresentado pela

Eletrobras Eletronorte, em parceria com outras duas empresas Eletrobras – Chesf e

Furnas –, em resposta à chamada nº 009/2008 da Aneel, em 2009, e que teve suas

atividades de campo realizadas entre 2011 e o fim de 2013.

Foram pesquisadas oito usinas hidrelétricas em operação e as áreas dos futuros

reservatórios de outras três usinas, em diversos biomas brasileiros.

Os resultados mostram que Funil, na Região Sudeste, e Xingó, na Região Nordeste,

registraram taxas negativas de emissão de gases, ou seja, seus reservatórios absorvem

GEE da atmosfera.

Nos três cenários o reservatório da usina hidrelétrica Xingó, na Bacia do Rio São

Francisco, absorve 0,56 gCO2e/kWh (gramas de dióxido de carbono equivalente a cada

quilowatt-hora de energia produzido na usina).

O mesmo ocorre em Funil, na Bacia do Rio Paraíba do Sul, com menor nível de emissão

de GEE atualmente do que antes da construção do reservatório.

A taxa de emissão de dióxido de carbono equivalente no local, descontando o que o

ecossistema já emitia antes do alagamento, fica negativa em 1,35 gCO2e/kWh.

Os pesquisadores fizeram 44 levantamentos de campo em 11 aproveitamentos

hidrelétricos no Brasil, oito em operação (UHEs Balbina, Itaipu, Tucuruí, Serra da Mesa,

Xingó, Três Marias, Funil e Segredo) e três em construção (UHEs Santo Antonio, Belo

Monte e Batalha).

À exceção da usina Balbina, mesmo as hidrelétricas que emitem dióxido de carbono o

fazem numa proporção bem menor do que uma usina térmica equivalente alimentada

a gás natural (412 gCO2e/kWh) ou a carvão mineral (900 gCO2e/kWh). Tucuruí, por

exemplo, emite 34 gCO2e/kWh no cenário “Floresta Neutra”, 52,4 gCO2e/kWh no

cenário “Floresta Remoção” e 7,07 gCO2e/kWh no cenário “Floresta Emissão”.

Já Itaipu, segunda maior hidrelétrica do mundo, emite 1,97 gCO2e/kWh em “Floresta

Neutra”, 4,01 gCO2e/kWh em “Floresta Remoção” e é um sumidouro no cenário

“Floresta Emissão”, absorvendo 1,02 gCO2e/kWh.