São Paulo x Ceará

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Morumbi 31 de Julho de 2010 18h30 31.07 Edição 08 - Julho 2010 vs Ceará Campeonato Brasileiro

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Edição 8 Campeonato Brasileiro 31/07/2010

Transcript of São Paulo x Ceará

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Morumbi 31 de Julho de 2010 18h30

31.07

Edição 08 - Julho 2010

vs Ceará Campeonato Brasileiro

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editorial

O TRICOLOR pode não ter voltado tão bem à disputa do Brasileirão, mas acredito que al-guns fatores extra-campo não tem nos permi-tido ir tão bem quanto deveríamos. É verdade que nosso futebol não tem sido convincente, o que não justifica termos sido prejudicados em duas partidas seguidas dentro do Morumbi.

Na partida contra o Avaí, ao invés de mar-car um pênalti, o árbitro assinalou falta dentro da área. No duelo com o Prudente mais dois erros. Primeiro com um pênalti não marcado após Washington arrematar a bola e o zaguei-ro cortou a trajetória com o braço. Depois hou-ve a expulsão do lateral esquerdo Junior Cesar que até agora eu não consigo compreender o que aconteceu para que ele fosse retirado do campo. Nem falta ele fez no adversário.

Enfim, encaramos o Ceará neste sábado à noite, mas na verdade o nosso pensamento vai estar no jogo de volta de quinta-feira, diante do Internacional, no Morumbi, pela Copa Li-bertadores. Acredito, no entanto, que temos plenas condições de superá-los e avançarmos rumo à final da competição sul-americana.

Nesta edição, focamos justamente Junior Cesar. O jogador veio ao SÃO PAULO com o objetivo de conquistar títulos, mas ainda não conseguiu. Ele aposta as suas fichas nesta Li-bertadores para poder dar a volta olímpica pela primeira vez pela equipe do Morumbi.

Você ainda poderá ler nesta edição o ter-ceiro capítulo do especial sobre o estádio Cí-cero Pompeu de Toledo. Nele falamos sobre a conclusão das obras em 1970 e também dos maiores públicos da história do SÃO PAULO. De quebra, preparamos uma página contando a história do uruguaio Pablo Fórlan, que im-plantou a raça uruguaia na forma de jogar da equipe e ajudou o clube a encerrar um jejum de 13 anos sem títulos.

EXPEDIENTEA PRELEÇÃO, o programa oficial, é uma publicação da G8 Sports

autorizada pelo SÂO PAULO Futebol Clube.

Soluções em Comunicação

Paulo Otávio AlbuquerqueEDITOR SOBERANO FANáTICO

Críticas, dúvidas e sugestões: [email protected]

Conselho Editorial: Diego Ragonha Fábio Aramaki Paulo Sanches

Textos:

Alexandre de AquinoMTB 53110

Gustavo CriscuoloMTB 54530

Fotografias:VIPCOMM

Teófilo Pereira

LogísticaAnderson Marques

Pesquisa de FotosRaphael Arruda

Edição de Arte:Artur Guimarães

Duane Rios

Contatos Comerciais:[email protected]

Impressão: Gráfica Daleffi

Tiragem:10.000 exemplares

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Quando a família são paulina está em festa, a experiência no estádio se torna memorável. O jogador se inflama, o time todo se empolga e a chance de vitória é maior. Faça sua parte:

Compre seu ingresso de forma antecipada e/ou pela internet;

Leve troco, caso vá adquirir a entrada nas bilheterias do Morumbi;

Respeite a fila e mantenha a ordem;

Cante apenas em prol do time ou de seu ídolo. Evite provocações;

Esqueça os rojões e sinalizadores. Eles podem provocar acidentes;

Sente no lugar marcado previsto no ingresso;

Se consumir alimentos, busque uma lixeira para dispensar papéis e plásticos;

Quando usar o banheiro, colabore para a higiene do local.

palco e torcida

Grito da TorcidaExplode coração,Na maior felicidade!É lindo o meu SÃO PAULO,Contagiando e sacudindo essa cidade!

Morumbi

Nome oficial:Cícero Pompeu de Toledo (Morumbi)

Diferenciais:256 projetores de iluminação, com 1500 LUX por ponto. Área para deficientes físicos com 92 lugares e 102 para acompanhan-tes. Lanchonetes, sistema de som e 2 placares eletrônicos, 5 vestiários, 2 auditórios para entrevistas coletivas, departamento de fisioterapia, sala de antidoping, tribuna de imprensa térrea, 6 cabines de rádio e 4 de televisão, 12 tribunas de honra, edifício garagem, posto policial e posto médico emergencial.

Capacidade atual:73.501 pessoas

Inauguração:2 de outubro de 1960, com São Paulo 1x0 Sporting Lisboa

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especial morumbi

6 preleção

O dia 25 de janeiro de 1970 marcou época. Foi a data em que as obras do estádio Cícero Pompeu de Toledo, o Morumbi, foram concluídas. Também nesse dia marcou a reinauguração do local, já que em 1960, o mesmo palco havia sido inaugurado parcialmente. Foram necessários quase dez anos e muita paciência para que o clube conseguisse terminar o maior estádio da cidade.

Para a festa, de novo, foi escolhido um time lu-sitano como adversário. Dessa vez quem veio fazer as honras foi o Porto ao invés do Sporting. Várias autoridades importantes da época compareceram ao evento, como o presidente da República, gene-ral Emílio Garrastazu Médici, o governador paulis-ta, Roberto Costa de Abreu Sodré e o prefeito de São Paulo, Paulo Salim Maluf.

Mas a participação mais ilustre no evento foi a presença de um dos maiores dramaturgos do nos-so país: Nelson Rodrigues. Embora fosse um apai-xonado pelo Tricolor carioca, o “Anjo Pornográfico” prestigiou o nosso TRICOLOR paulista.

Com a bola rolando, o SÃO PAULO logo mostrou que estava disposto a vencer, como

fizera diante do Sporting (POR) na inaugura-ção parcial. Aos 15 minutos, Zé Roberto des-perdiçou uma cobrança de pênalti ao chutar por cima do travessão. Esse foi o retrato fiel do jogo. Enquanto a equipe da casa pressionava e perdia uma enxurrada de gols, os visitantes estavam encolhidos no seu campo de defesa e arriscar uma investida nos contra-ataques.

Tanto que pouco produziu. Mesmo assim, o Porto ainda arrumou um gol aos 32 minutos, após o atacante Viera Nunes, acertar um belo sem-pulo aproveitando uma bola mal afastada por Dias. O empate veio ainda na etapa inicial. Três minutos depois, Waltemiro Fernandes Pessoa, o Miruca, chutou uma bola entre as pernas do goleiro Vaz e deixou tudo igual: 1 a 1.

A pressão TRICOLOR continuou até o apito final. No entanto, o time não conseguiu ficar no-vamente em vantagem. Mas tudo bem, o jogo já havia entrado para história em diversos aspectos. Primeiro porque marcou a data de inauguração da conclusão de um gigante e, segundo, porque o seu público entrou para a lista dos dez maiores do estádio (ver a lista na página ao lado).

do MorumbiA conclusão

São Paulo f.c.1 x 0

SantoS

122.209*

São Paulo f.c. 0 x 0

corinthianS

109.474

São Paulo F.C. Picasso; Édson Cegonha (Cláudio Deodato), Jurandir, Roberto Dias e Tenente; Lou-rival e Gérson; Miruca, Zé Ro-berto (Teia), Toninho Guerreiro (Babá) e Paraná. Técnico: Zezé Moreira.

Porto (POR)Vaz; Acácio, Valdemar, Vieira Nunes e Sucena; Pavão e Gomes; Chico (Celinho), Pinto (Ronaldo), Rolando e Nóbrega.Técnico: Elek Schwartz

1 x 1

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morumbi 50 anos - ingressos comemorativos

preleção 7

16/11/1980

30/8/1987

5/2/1982

25/1/1970

17/6/1979

24/6/1979

1/12/1991

15/12/1991

20/12/1992

2/10/1977

São Paulo f.c.1 x 0

SantoS

122.209*

São Paulo f.c. 0 x 0

corinthianS

109.474

corinthianS2 x 3

São Paulo f.c.

117.061

São Paulo f.c.1 x 1

Porto (Por)

107.869

PalmeiraS0 x 1

São Paulo f.c.

112.016

SantoS1 x 1

São Paulo f.c.

107.485

São Paulo f.c. 0 x 0

PalmeiraS

110.915

São Paulo f.c.0 x 0

corinthianS

106.142

São Paulo f.c. 2 x 1

PalmeiraS

110.887

corinthianS2 x 1

São Paulo f.c.

105.435*Estimativa de um público total de 137.209 pessoas

Os dez maiores públicos do são paulo no morumbi

Page 8: São Paulo x Ceará

16.05

morumbi 50 anos - ingressos comemorativos

Gin

o O

rlan

do

Segundo maior artilheiro da his-

tória do São Paulo, com 238 gols,

Gino O

rlando (*São Paulo, 3 de se-tem

bro de 1929; †São Paulo, 24 de abril de 2003) é um

dos maiores

ídolos da história tricolor. Artilhei-

ro-nato, com seu estilo incansá-

vel e brigador, veio do Comercial

da capital em 1953 e jogou por

mais de 10 anos no SPFC, sem

pre deixando os seus gols. Cam

peão Paulista de 1953 e 1957, após se deixar os cam

pos se tornou o ad-m

inistrador do Estádio do Morum

-bi, cargo que ocupou, com

muito

orgulho, pelo resto de sua vida.

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Polo BrazilineModelo: camisa polo adultoTecido: malhão especialTamanhos: P-M-G-GGwww.braziline.net

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Page 10: São Paulo x Ceará

Quando Junior Cesar assinou contrato para atuar pelo SÃO PAULO, no final da temporada de 2008, tinha como principal objetivo conquistar títulos de grande importância em sua carreira. O lateral esquerdo havia sido vice-campeão da Libertadores pelo Fluminense naquele ano e saiu em busca de novos desafios.

Não deu certo. Frustrado por passar sem vencer ne-nhum torneio no ano passado, o camisa 6 quer apostar todas as suas forças na conquista da Libertadores deste ano. Antes, no entanto, é necessário passar pelo Inter-nacional, nosso adversário da próxima quinta-feira, no Morumbi, pela partida de volta da semifinal.

Por ter chegado ao clube brasileiro com mais tí-tulos do torneio sul-americano e ser titular absoluto, Junior Cesar diz que aprendeu que, mais do que jogar bem, a equipe tem mostrado poder de superação.

Aliás, essa palavra parece estar em alta na atual tem-porada. Foi assim nas oitavas de final, diante do Universi-tario (PER), quando o nosso time esteve perto de ser eli-minado, mas conseguiu passar no sufoco nas cobranças de pênaltis. Rogério Ceni chegou a perder a sua cobran-

ça, mas depois defendeu duas e viu o restante dos seus companheiros converterem os seus arremates.

Depois veio o Cruzeiro que era considerado favo-rito e duas grandes partidas colocaram nossa equipe nas semifinais. Contra os peruanos, Junior Cesar ficou tenso. Durante a definição da vaga nos pênaltis, coçou a cabeça, levou as mãos ao rosto, mas ao final pôde comemorar junto com a nação são-paulina.

Quando Dagoberto converteu a última cobran-ça, saiu correndo em direção ao goleiro e capitão da equipe, Rogério Ceni, ainda no gramado do estádio e gritou: “É a arrancada, patrão! É a nossa arrancada!”

Para o atleta, o sofrimento fortaleceu o clube. “To-dos que chegam à Libertadores disputam por méritos. Não tem nenhum time bobo”, afirma. “Sabía-mos das dificuldades de pegar o Cruzeiro num momento bom, com o apoio da torcida. Mas fizemos um grande jogo. Agora é concentrar para fazer o mes-mo também contra o Internacional que vai ser um jogo duríssimo.”

10 preleção

TRICOLOR busca sua primeira vitória após a Copa do Mundo contra o Ceará

personagem

e outro no InterCom um olho aqui

Page 11: São Paulo x Ceará

preleção 11

Campeonato Paulista 28 jogos

1 gol 5 cartões amarelos

Nenhum cartão vermelho

Libertadores 12 jogos,

Nenhum gol

2 cartões amarelos

Nenhum cartão vermelho

Brasileirão 45 jogos,

Nenhum gol,

6 cartões amarelos

2 cartões vermelhos

Total 85 jogos,

1 gol,

13 cartões amarelos

2 cartões vermelhos

Números do JuniorCesar no Tricolor

Page 12: São Paulo x Ceará

elenco

São Paulo Futebol ClubeFundação: 16 de dezembro de 1935

Estádio: Morumbi

Mascote: Santo Paulo

Alex Silva3 - Zagueiro

Alex Sandro da Silva10/03/1985 - 1,92 M - 81 KGEstreia: 12/07/2006São Paulo F.C. 2x1 GrêmioNº de Jogos: 106Nº de Gols: 11

Bosco

14/11/1974 - 1,84 M - 79 KG

22 - GoleiroJoão Bosco de Freitas Chaves

Denis

14/04/1987 - 1,88 M - 86 KGDenis César de Matos

24 - Goleiro

Miranda

07/09/1984 - 1,85 M - 78 KGJoão Miranda de Souza Filho

5 - Zagueiro

Rogério Ceni

22/01/1973 - 1,88 M - 85 KGRogério Ceni

1 - Goleiro

Xandão

23/02/1988 - 1,93 M - 88 KGAlexandre Luiz Reame

13 - Zagueiro

Renato Silva

24/07/1983 - 1,83M - 80KG

14 - ZagueiroRenato Assis da Silva

12 preleção

DE

STA

QU

E

Diogo

30/12/1989 - 1,87 M - 86 KGDiogo Silvestre Bittencourt

31 - Lateral-Esquerdo

Junior Cesar

09/04/1982 - 1,66 M - 60 KGJunior Cesar E. Machado

6 - Lateral-esquerdo

Samuel

7/4/1986 - 1,90 M - 83 KGSamuel Firmino de Jesus

Zagueiro

Lege

nda:

titul

ar o

ure

serv

ano

ta n

apa

rtid

a10

Salve o tricolor paulistaAmado clube brasileiroTu és forte, tu és grandeDentre os grandes és o primeiro

Oh tricolorClube bem amadoAs tuas glóriasVêm do passado

São teus guias brasileirosQue te amam ternamenteDe São Paulo tens o nomeQue ostentas dignamente

São Paulo clube queridoTu tens o nosso amorTeu nome e tuas glóriasTêm honra e resplendor

Tuas cores gloriosasDespertam amor febrilPela terra Bandeirante:Honra e Glória do Brasil

Hino Oficial

Page 13: São Paulo x Ceará

Jean

24/06/1986 - 1,70 M - 70 KG

2 - VolanteJean Raphael V. Moreira

Richarlyson

27/12/1982 - 1,76 M - 72 KGRicharlyson B. Felisbino

20 - Volante

Rodrigo Souto

09/02/1983 - 1,83M - 79 KGRodrigo Ribeiro Souto

18 - Volante

29/05/1985 - 1,80 M - 76 KG

Hernanes

10 - Volante e MeiaAnderson H. de C. V. Lima

Jorge Wagner

17/11/1978 - 1,78 M - 73 KGJorge Wagner G. Conceição

7 - Meia e Lateral-Esq.

Cléber Santana

27/06/1981 - 1,85 M - 85 KGCléber Santana Loureiro

8 - Volante e Meia

17/11/1978 - 1,78 M - 70 KG

Sérgio Mota

Sérgio Mota Mello21 - Meia

Marlos

07/06/1988 - 1,73 M - 69 KGMarlos Romero Bonfim

16 - Meia e Atacante

Fernandinho

25/11/1985 - 1,71 M - 66 KGLuiz Fernando P. da Silva

12 - Atacante

Ricardo Oliveira

06/05/1980 - 1,83 M - 83 KGRicardo Oliveira

19 - Atacante

Dagoberto

22/03/1983 - 1,79M - 75 KG

25 - AtacanteDagoberto Pelentier

Ricardo Gomes

Técnico

Thiago Carleto

24/03/1989 - 1,72 M - 74 KGThiago Carleto Alves

26 - Lateral-Esquerdo

Wellington

28/01/1991 - 1,73 M - 70 KG

28 - VolanteWellington A. Martins

Marcelinho

17/05/1975 - 1,75 M - 75 KG

11 - Meia e AtacanteMarcelo dos Santos

Fernandão

18/03/1978 - 1,90 M - 85 KG

15-AtacanteFernando Lúcio da Costa

Comissão TécnicaMilton Cruz (Aux. Técnico), Carlinhos N. (Prep. Físico), Sérgio Rocha (Prep. Físico Assist.), Wellington (A. de Desempenho), Haroldo (Prep. de Goleiros), Jose Sanchez (Médico), Auro (Médico), Rosan (Fisiote-rapeuta), Sasaki (Fisioterapeuta), Carlos Alberto (Fisioterapeuta), Alessandro (Fi-sioterapeuta), Cilmara (Fisioterapeuta), Roberta (Prof. Hidroginástica), Cristina (Nutricionista), Ailton (Massagista), Almir (Massagista), Valdeci (Roupeiro), Cícero (Roupeiro).

Carlinhos P.

04/03/1983 - 1,70 M - 69 KG

26 - MeiaCarlos Pereira Berto Junior

Casemiro

23/02/1992 - 1,84 M - 80 KG

VolanteCarlos Henrique Casimiro

Page 14: São Paulo x Ceará

O lateral-direito uruguaio Pablo Fórlan che-gou desacreditado ao Morumbi. E demorou a se ajeitar. Foram necessários alguns meses para que ele se adaptasse ao futebol brasileiro, já que só ha-via jogado no futebol de sua terra natal.

Com calma, o TRICOLOR acreditou em seu po-tencial e não o queimou logo no primeiro instante. Deixou o estrangeiro à vontade e o tratou como um verdadeiro craque. Aos poucos, Forlán come-çou a se sentir em casa e passou a dar bons frutos.

As suas principais características eram a forte marcação e a vibração dentro de campo. Fora dele, uma personalidade forte e geniosa. Em alguns momentos, chegou a ter conflitos com grandes nomes da época, como o meia Gérson.

Aos poucos Forlán ensinou ao grupo os se-gredos da raça uruguaia e implantou esse espíri-to na equipe. Ele conseguiu mostrar aos colegas a importância de se doar dentro de campo. Era comum vê-lo se transformar nos jogos, principal-mente quando o time estava perdendo. Sua pas-sagem marcou uma época de ouro.

Virou algo comum ver o nosso clube buscar resultados aparentemente irreversíveis, tal a ener-gia que o lateral passava. A sua garra contribuiu para o TRICOLOR encerrar um jejum de 13 anos com o título do Campeonato Paulista de 1970.

Naquela ocasião, os cinco maiores clubes do futebol paulista (Santos, Palmeiras, São Paulo, Co-rinthians e Portuguesa) já entraram na segunda fase do Estadual. Outros cinco que já haviam atua-do em uma fase preliminar se juntaram para jogar a parte final em turno e returno. Foram 18 jogos, sendo que vencemos dez, empatamos três e per-demos cinco, num total de 27 gols pró e 17 contra.

Uma campanha belíssima que garantiu ao clu-be a conquista do torneio. Por aqui ainda venceu o Estadual do ano seguinte e o de 1975. Pablo é pai do atacante Diego Fórlan, que atua na Europa e defende as cores da seleção uruguaia.

Seu filho foi eleito o melhor jogador da Copa do Mundo de 2010 e ele cogita, até o final de sua carreira, vestir a camisa do TRICOLOR, por conta da vontade de seu pai, um são-paulino fanático.

história

Pablo Forlán implanta raça uruguaia no time e ajuda a quebrar jejum de 13 anos sem título

14 preleção

uruguaioGuerreiro

Page 15: São Paulo x Ceará

Ceará Sporting Club Técnico: Estevam Soares

Goleiros

AdílsonDiegoDionatanElvis GabriellGian LucasMichel Alves

Zagueiros

AndersonDiego SacomanErivéltonFabrício

Meias

AíltonCamiloErick FloresGeraldoJr. CearenseLuizinho

Atacantes

ClodoaldoLopesMisaelTonyWashingtonWelington Amorim

Jorge LuizPabloRenato

Laterais

Arlindo MaracanãAndrezinhoDiogoMarcos PimentelOzielErnandesEusébioGabrielThyago

Volantes

BóvioCarecaHelenoJoão MarcosMichel

9 jogos6 vitórias2 empates

1 derrota22 gols pró11 gols contra11 jogosSão Paulo F.C.

x Ceará

7 vitórias 3 empates 1 derrotas 28 gols pró 15 gols contra

Campeonato Brasileiro

Dados gerais no confronto

preleção 15

plantel do adversário

Page 16: São Paulo x Ceará

São Paulo F.C.x

Internacional5 de agosto - Morumbi - 21h50

próximos jogos

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16 preleção

60 jogosSão Paulo F.C.x Internacional

22 vitórias 19 empates 19 derrotas 77 gols pró 68 gols contra

Dados gerais no confronto

26 jogos13 vitórias8 empates

5 derrotas37 gols pró23 gols contra

No Morumbi

1 9 0 9

1 9 0 9

Semifinal da Copa Libertadores

Page 17: São Paulo x Ceará

Campeonato BrasileiroPrimeiro Turno

9/5 - sábado - 16hFlamengo x São Paulo F.C.

30/5 - domingo - 16hGuarani x São Paulo F.C.

17/7 - sábado - 18h30Vitória x São Paulo F.C.

7/8 - sábado - 18h30Atlético (PR) x São Paulo F.C.

29/8 - domingo - 18h30Fluminense x São Paulo F.C.

15/5 - sábado - 16hSão Paulo F.C. x Botafogo

2/6 - quarta-feira - 21h50Goiás x São Paulo F.C.

21/7 - quarta-feira - 19h30São Paulo F.C. x Prudente

15/8 - domingo - 16hSão Paulo F.C. x Cruzeiro

2/9 - quinta-feira - 21hSão Paulo F.C. x Atlético (GO)

23/5 - domingo - 16hInternacional x São Paulo F.C.

6/6 - domingo - 16hSão Paulo F.C. x Grêmio

25/7 - domingo - 16hSantos x São Paulo F.C.

22/8 - domingo - 18h30Corinthians x São Paulo F.C.

5/9 - domingo - 16hAtlético (MG) x São Paulo F.C.

26/5 - quarta-feira - 21hSão Paulo F.C. x Palmeiras

14/7 - quarta-feira - 19h30São Paulo F.C. x Avaí

31/7 - sábado - 18h30São Paulo F.C. x Ceará

25/8 - quarta-feira - 21h50São Paulo F.C. x Vasco

PLACAR

PLACAR

PLACAR

PLACAR

PLACAR

PLACAR

PLACAR

PLACAR

PLACAR

PLACAR

PLACAR

PLACAR

PLACAR

PLACAR

PLACAR

PLACAR

PLACAR

PLACAR

PLACAR

1ª Rodada

5ª Rodada

9ª Rodada

13ª Rodada

17ª Rodada

10ª Rodada

2ª Rodada

14ª Rodada

6ª Rodada*

18ª Rodada

11ª Rodada

3ª Rodada

15ª Rodada

7ª Rodada

19ª Rodada

12ª Rodada

4ª Rodada

16ª Rodada

8ª Rodada

1 9 0 9

Maracanã

Brinco de Ouro

Barradão

Arena da Baixada

Maracanã

Beira Rio

Morumbi

Vila Belmiro

Pacaembu

Mineirão

Morumbi

Serra Dourada

Morumbi

Morumbi

Morumbi

Morumbi

Morumbi

Morumbi

Morumbi

Jogos do primeiro turno do Campeonato Brasileiro. Será consagrado campeão o time que possuir o maior número de pontos após 38 rodadas.

*jogos realizados após o fechamento desta edição

campeonato brasileiro

1 1 1 2

preleção 17

0 2 1 0

0 0 2 1 3 1 1 2

3 2 1 1 1 0

Page 18: São Paulo x Ceará

fatos do dia

31/7/1985 Goleada de 5 a 0 no EC São Bento, de Sorocaba, pelo Campeonato Paulis-ta no Morumbi.

G o l e a d a s

31/7/1971 Nasce em Serrânia, Minas Gerais, o jogador Eli-

vélton Alves Rufino, ou simplesmente, Elivélton.

A n i v e r s á r i o s

31/7/1992Primeira partida, como jogador do São Paulo, de Palhinha, pela Seleção Brasileira. Brasil 5 x 0 México.

S e l e c i o n á v e i s

31/7/1992

Sagra-se campeão da Série Internacional Sunshine ao bater o Ipswich Town (ING) por 1 a 0.

T í t u l o s

torcedor

No estádio

Mande a sua foto para:[email protected]

Nas áreas nobres do estádio, crianças, adultos e idosos se divertem com a revista Preleção

Page 19: São Paulo x Ceará

O futebol é o grande entretenimento do brasi-leiro. O Estatuto do Torcedor prevê as responsabili-dades de dirigentes quanto à segurança e conforto nos estádios. Confira os principais artigos. Saiba que o clube coloca a disposição o serviço de Ou-vidoria. Além disso, foi recém criado o Juizado do Torcedor, no Fórum da Barra Funda, mais um órgão disponível para suas reclamações.

Art. 26. Em relação ao transporte de torce-

dores para eventos esportivos, fica assegurado ao

torcedor partícipe:

I - o acesso a transporte seguro e organizado;

II - a ampla divulgação das providências to-

madas em relação ao acesso ao local da partida,

seja em transporte público ou privado; e

III - a organização das imediações do estádio

em que será disputada a partida, bem como suas

entradas e saídas, de modo a viabilizar, sempre

que possível, o acesso seguro e rápido ao evento,

na entrada, e aos meios de transporte, na saída.

ESTaTUTo ToRCEdoRChega de violência

Se você pudesse estar no gramado, qual função escolheria? Certamente não seria a de juiz ou bandeirinha. Além de suas profissões formais, as pessoas nesses "cargos" se dedicam a legitimar o resultado da partida, em-bora às vezes errem. Se você vai reclamar, faça isso dentro dos limites da desportividade, e com conhecimento da regra do jogo.

Trégua, juizão

Todo pênalti batido com

paradinha deve ser cobrado

novamente.

Verdade. A FIFA determinou que

está proibido qualquer forma de

paradinha na hora de cobrar a

penalidade máxima.

Realidade MitoO jogador pode ao fazer o gol mostrar a camisa que utiliza por baixo de seu uniforme sem

que seja punido por isso.Caso isso aconteça, o árbitro deve ad-vertir com cartão amarelo o atleta, já que este para utilizar uma camisa por baixo do uniforme deve seguir duas re-gras: não exibir slogans ou publicidade e utilizar uma camisa com as mangas da mesma cor do uniforme.

Page 20: São Paulo x Ceará