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SAS - Servio de Alimentao Saudvel
vol.11 | n 8 | p. 13-74 | 2013
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SASServio de Alimentao Saudvel
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MBA EM GERENCIAMENTO DE PROJETOS
Turma GPR ABC 25 - Santo AndrGiancarlo P. Johann
Herbert T. Zacatei
Marcelo J. Bazan
Patricia R. Diedrich
Vagner R. Andrade
Professor orientadorJos ngelo Santos do Valle, DSc
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1. Sumrio executivo
2. Introduo
3. Sustentabilidade
4. Anlise estratgica
5. Anlise de viabilidade
6. Plano de gerenciamento dos intervenientes
7. Plano de gerenciamento de escopo
8. Plano de gerenciamento de prazos
9. Plano de gerenciamento de custos
10. Plano de gerenciamento da qualidade
11. Plano de gerenciamento de pessoas
12. Plano de gerenciamento de comunicaes
13. Plano de gerenciamento de riscos
14. Plano de gerenciamento de aquisies
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1. Sumrio executivoEste documento apresenta o Plano de Gerenciamento do Projeto SAS
Servio de Alimentao Saudvel.
O Projeto SAS consiste na implantao da sede da empresa SAS
Servio de Alimentao Saudvel com: escritrio, cozinha saudvel, centro
de embalagens/ distribuio, depsito e garagem localizada na Rua Pedro
II, nmero 1457, na cidade de Santo Andr-SP, com servio de entrega em
domiclio na regio do ABC.
Alm de preencher uma lacuna na prestao de servios atual, esta ser
a primeira cozinha do gnero no Brasil a ter o selo verde LEED do Greenbuil-ding Council (www.gbc-brasil.org.br).
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2. INTRODUO
2.1 LocalizaoSer locado um prdio na Rua Pedro II, nmero 1457, na cidade de Santo
Andr-SP, onde a sede da SAS Servio de Alimentao Saudvel ser localizada.
A empresa oferecer servio de entrega em domiclio na regio do ABC.
Esse ponto foi escolhido estrategicamente ,de forma a atender potenciais
consumidores que residem ou trabalham nos arredores da regio. A estratgia en-
volvida na escolha do local para implantao de nossa empresa, assim como a
rea de abrangncia do servio, esto descritas no Captulo 4 - Anlise Estratgica,
deste trabalho.
Figura 1 Localizao da SAS.
2.2 Matriz de rastreabilidade dos requisitosAs instalaes previstas para a sede so: escritrio, cozinha saudvel, centro
de embalagens/distribuio, depsito e garagem.
Sede da cozinha SAS
Instalao Requisitos
Escritrio
O escritrio da sede SAS Servio de Alimentao Saudvel deve acomodar o Gerente da empresa, nu-tricionista, analista de compras e possuir uma mesa para receber os consultores e realizao de reunies.
Cozinha saudvel
A cozinha saudvel da SAS ser devidamente equi-pada para atender s necessidades de preparao dos cardpios saudveis e, alm disso, os equipa-mentos sero eficientes em termos de gasto energ-tico, atendendo aos princpios de sustentabilidade.
Centro de embalagens/ distribuio
O centro de embalagens e distribuio localizar-se- no canto direito da cozinha, entre o posto de prepara-o de alimentos e o depsito (Figura 2), com acesso
privilegiado ao corredor da empresa.
DepsitoNosso depsito estar localizado ao lado e ao longo de praticamente toda a extenso da cozinha, possi-
bilitando abastecimento rpido.
Garagem
A sede contar com duas garagens: uma subterr-nea, para funcionrios e, em frente ao prdio, outra garagem para as motos que efetuaro o servio de entrega e mais 3 vagas para automveis de clientes.
Tabela 1 Matriz de rastreabilidade de requisitos.
Figura 2 Layout SAS.
A seguir, apresentamos o Layout da sede SAS:
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1) Fogo Vulcan V36 36 6 Burner Gas Range
7) Moedor de carne
13) Picador de legumes
19) Balana eletrnica
2) Fogo mega 4 bocas grande
8) Liquidificador industrial
14) Processador de alimentos
20) Balana digital
3) Frigideirabasculante 60 litros
9) Forno a gs 15) Extrator de suco
21) Seladora de mesa
4) Caldeiroa gs
10) Micro-ondas 30 litros
16) Amassador de batatas
22) Freezer horizontal
5) Chapa a gs 11) Forno eltrico 17) Descascador de batatas
23) Geladeira comercial 4 portas
6) Sistema de exausto
12) Batedeira planetria
18) Lixeiras basculantes para reciclagem
24) Freezer vertical
Legenda:
25) Armrios e bancadas
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3. SUSTENTABILIDADE
Alm de contribuir diretamente com a sade e qualidade ambiental, pela pr-
pria atividade da empresa SAS Servio de Alimentao Saudvel, a construo da
sede com escritrio, cozinha saudvel, centro de embalagens/distribuio, depsi-
to e garagem ser a primeira do gnero, no mundo, a obter o selo verde LEED (Le-adership in Energy and Environmental Design) do Instituto Green Building Council.
3.1 Selo LEED (Leadership in Energy and Environmental Design)Podemos definir sustentabilidade como a habilidade de sustentar ou suportar
uma ou mais condies exibidas por algo ou algum. A sustentabilidade tem como
princpio o uso dos recursos naturais de forma racional, a fim de no comprometer
as futuras geraes.
Todas as modificaes do projeto original para a implantao do conceito
de sustentabilidade tero um custo adicional de R$ 39.329,00. Seguem abaixo as
benfeitorias e aes (com seus respectivos custos) que sero executadas no pro-
jeto do SAS Servio de Alimentao Saudvel, a fim de obter a certificao LEED
(Leadership in Energy and Environmental Design):
AO DESCRIO CUSTO
Reduo da ilha de calor rea descoberta
Reduo do calor derivado do uso de lm-padas incandescentes na rea externa do estabelecimento (substituio por lmpadas fluorescentes).
R$ 500,00
Reduo da ilha de calor rea coberta
Reduo do calor derivado do uso de lm-padas incandescentes na rea interna do estabelecimento (substituio por lmpadas fluorescentes).
R$ 500,00
AO DESCRIO CUSTO
Transporte Alternativo Bicicletrio
Construo de um Bicicletrio para os usu-rios. R$ 539,00
Transporte Alternativo Estacionamento Estacionamento prprio no local. R$ 0,00
Transporte Alternativo Acesso ao Transporte Pblico
Acesso ao transporte pblico. Solicitao Prefeitura para que seja instalada uma parada de nibus em frente ao empreendimento.
R$ 0,00
Tabela 2 Espao sustentvel
3.2 Uso Racional da guaNo empreendimento ser utilizado um sistema de captao da gua da chuva
para reso. O objetivo desse investimento a reduo da utilizao de gua pot-
vel. Como podemos ver abaixo, a captao feita por meio de calhas, armazenada
e filtrada em reservatrios e filtros subterrneos, sendo necessria a utilizao de
uma bomba de presso para que a gua seja utilizada. O custo do sistema est
orado em R$ 6.000,00.
Figura 3 Esquema de reutilizao de gua.
AO DESCRIO CUSTO
Uso Eficiente da gua no Paisagismo
Uso de gua no potvel na manuteno do jardim. R$ 0,00
Captao de gua da Chuva
Utilizao de sistema de captao e armazena-mento da gua da chuva. R$ 6.000,00
Utilizao de senso-res de presena nos banheiros
Emprego da tecnologia de sensores de presena nos banheiros. R$ 300,00
Tabela 3 Uso racional da gua.
Fonte: Internet
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AO DESCRIO CUSTO
Otimizao do desempe-nho energtico
Utilizao de 70% dos equipamentos eletrnicos com selo Energy Star. R$ 1.000,00
Otimizao do desem-penho energtico Ar-condicionado
Controle da eficincia do equipamento. Zonea-mento de locais dentro do estabelecimento que a refrigerao pode ser menos intensa.
R$ 1.500,00
Otimizao do desempe-nho energtico - Contro-le de luz
Sensores de ocupao para 75% das reas conectadas por luz. R$ 1.500,00
Gerao local de Energia Renovvel
Utilizao de clulas fotovoltaicas e sistema elico no telhado do empreendimento. R$ 19.990,00
Medio e Verificao Instalar equipamentos de sub -medio de energia. R$ 1.000,00
Tabela 4 Energia e atmosfera.
3.3 Gerao Local de Energia RenovvelSer utilizado um sistema hbrido de gerao de energia. Conforme podemos ver
na foto abaixo, sero utilizadas clulas fotovoltaicas juntamente com maquinrio elico:
AO DESCRIO CUSTO
Depsito e Coleta de materiais reciclveis
Montar um depsito para coleta de materiais reciclveis. R$ 0,00
Gesto de Resduos da Construo Destinar 50% dos materiais da obra para reso. R$ 0,00
Contedo Reciclado Adquirir mobilirio para a empresa em que, no mnimo, 10% do produto tenha origem reciclada. R$ 0,00
Tabela 5 Materiais e Recursos.
Figura 4 Gerao local de energia renovvel.
O referido sistema de alto desempenho e livre de manuteno. Junto aos
equipamentos est incluso um monitor LCD 4 e um software de gerenciamento
para acompanhar a gerao de energia. O custo estimado de R$ 19.990,00.
AO DESCRIO CUSTO
Desempenho Mnimo da Qualidade do Ar Interno
Contratar empresa para verificao da qualidade do ar. R$ 1.500,00
Controle da fumaa do cigarro Uso de sistema de suco de fumaa. R$ 3.000,00
Plano de Qualidade do Ar - Antes da ocupao
Contratar empresa para verificao da qualidade do ar. R$ 2.000,00
Conforto Trmico Contemplar no projeto inicial os itens referentes ao conforto trmico. R$ 0,00
Iluminao Natural e Paisagem
Luz natural em, no mnimo, 75% dos espaos do empreendimento. R$ 0,00
Tabela 6 Qualidade Ambiental Interna.
AO DESCRIO CUSTO
InovaoPrimeiro empreendimento de Santo Andr que serve alimentao saudvel a obter certificao LEED.
R$ 0,00
Profissional Acreditado LEED
Um dos scios ser credenciado e ter certifica-o LEED. R$ 0,00
Tabela 7 Inovao e processo do projeto.
Figura 5 Custos da sustentabilidade.
Energia e Atmosfera 52 %
Espao Sustentvel4 %
Qualidade ambiental Interna 16 % Uso racional da gua
16 %
Inovao e Processo do Projeto 0 %
Materiais e recursos 0 %
3.4 Custos e Payback da SustentabilidadeSegue abaixo o grfico com os custos da implementao da Sustentabilidade
no projeto. Tais custos apresentam-se separados por reas:
Fonte: Internet
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AO REA CUSTO Custo (2) JUSTIFICATIVA
Reduo da ilha de calor rea descoberta Espao Sustentvel R$ 500,00
Custo Incluso na reforma
Reduo da ilha de calor rea coberta Espao Sustentvel R$ 500,00
Custo Incluso na reforma
Transporte Alternativo Bicicletrio Espao Sustentvel R$ 539,00 R$ 539,00
Transporte Alternativo Estacionamento Espao Sustentvel R$ 0,00
Transporte Alternativo Acesso ao Transporte Pblico
Espao Sustentvel R$ 0,00
Uso Eficiente da gua no Paisagismo Uso Racional da gua R$ 0,00
Captao de gua da Chuva Uso Racional da gua
R$ 6.000,00
R$ 6.000,00
Utilizao de sensores de presena nos banhei-ros
Uso Racional da gua R$ 300,00 R$ 300,00
Otimizao do desem-penho energtico Selo Energy Star
Energia e Atmosfera R$ 1.000,00
Incluso no KIT Sistema Hbri-do Solar+Eli-
co Air40
Otimizao do desem-penho energtico - Ar Condicionado
Energia e Atmosfera R$ 1.500,00R$
1.500,00
Otimizao do desem-penho energtico - Con-trole de luz
Energia e Atmosfera R$ 1.500,00R$
1.500,00
REA CUSTO
Espao Sustentvel R$ 1.539,00
Uso Racional da gua R$ 6.300,00
Energia e Atmosfera R$ 24.990,00
Materiais e Recursos R$ 0,00
Qualidade Ambiental Interna R$ 6.500,00
Inovao e Processo do Projeto R$ 0,00
TOTAL R$ 39.329,00
Tabela 8 Diviso dos custos por rea da Sustentabilidade.
Do montante de R$ 39.329,00, devem ser subtrados R$ 8.000,00, pois as
aes j esto contempladas no custo total do projeto original. Detalhes a seguir:
Tabela 9 Planilha dos custos por rea da Sustentabilidade
Gerao local de Ener-gia Renovvel Energia e Atmosfera
R$ 19.990,00
R$ 19.990,00
Medio e Verificao Energia e Atmosfera R$ 1.000,00
Incluso no KIT Sistema Hbri-do Solar+Eli-
co Air40
Depsito e Coleta de materiais reciclveis Materiais e Recursos R$ 0,00
Gesto de Resduos da Construo Materiais e Recursos R$ 0,00
Contedo Reciclado Materiais e Recursos R$ 0,00
AO REA CUSTO Custo (2) JUSTIFICATIVA
Em suma, o custo total das aes de Sustentabilidade dentro das 6 reas da
Certificao LEED ficou em R$ 31.329,00, conforme podemos analisar abaixo:
Desempenho Mnimo da Qualidade do Ar Interno
Qualidade Ambiental Interna
R$ 1.500,00
R$ 1.500,00
Conforto Trmico Qualidade Ambiental InternaR$
3.000,00 R$ 0,00Custo Incluso
na reforma
Iluminao Natural e Pai-sagem
Qualidade Ambiental Interna
R$ 2.000,00 R$ 0,00
Incluso na ver-ba Paisagismo
Inovao Inovao e Processo do Projeto R$ 0,00 R$ 0,00
Profissional Acreditado LEED
Inovao e Processo do Projeto R$ 0,00
Certificao feita por ns
R$ 39.329,00
R$ 31.329,00
Tabela 10 Custo da Sutentabilidade
Custo Total Orado
Total Incluso Custo Efetivo Total Investimento
39.329 80.000
31.329
400.000
368.671
31.329
Valores j inclusos na Reforma Civil /
Aquisies de outros itens.
8 % do total investimento
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O custo do projeto de R$ 368.671,00. Considerando as aes de Sus-
tentabilidade, o montante de R$ 400.000,00. O percentual das referidas aes
representam 8,50% do custo total do projeto.
3.4.1 Payback da SustentabilidadeAlm do benefcio da reduo de custos fixos operacionais, h diversas ou-
tras formas de retorno do investimento em aes sustentveis. Alguns desses be-
nefcios so, emum primeiro momento, intangveis:
Publicidade: a preocupao com a sustentabilidade no planeta obteve gran-
de foco na mdia, que vem expondo cada vez mais o que ecologicamente
correto. Logo, a certificao ser um fato gerador de mdia espontnea.
Melhoria da produtividade e diminuio do turn over: com a crescente
exposio do tema sustentabilidade, os colaboradores passaro a ter mais
interesse em trabalhar em estabelecimentos que esto gerenciando o neg-
cio com foco na gesto ambiental.
Fidelizao e atrao de clientes: pessoas engajadas na causa podem
contribuir com a sustentabilidade do planeta ao decidirem consumir produtos
de um estabelecimento que possui apelo ambiental. Existe uma nova gama
de clientes que podem ser atrados para o estabelecimento no somente pela
refeio, mas tambm por conta da preocupao com o meio ambiente.
Diminuio do consumo de energia eltrica: reduo de 20% do custo
desse insumo;
Diminuio do consumo de gua potvel: reduo de 20% do custo de gua;
Diminuio do custo de servios de manuteno de equipamentos: Re-
duo de 80% do valor mensal.
Segue ao lado o ganho mensal estimado com as aes de Sustentabilidade
e seu montante total:
Figura 6 Payback das aes de Sustentabilidade.
1 2 3 4 5 6 7 8 9 1 0 1 1 1 2 1 3 1 4 1 5 1 6 1 7 1 8 1 9 2 0 2 1 2 2 2 3 2 4 a n o 3
R$Retorno Mensal - Sustentabilidade Retorno do
investimento
31.329
ITEM GANHO VALOR
Marketing de Mdia Espontnea Reduo da verba de marketing R$ 280,00
Marketing Clientes Aumento do volume de vendas R$ 1.200,00
Diminuio do Turn over Reduo dos gastos com treinamentos R$ 150,00
Energia Eltrica Reduo do gasto mensal em - 20% R$ 390,00
gua Reduo do gasto mensal em - 20% R$ 100,00
Manuteno Diminuio dos servios de manuteno R$ 90,00
TOTAL R$ 2.210,00
Tabela 11 Ganho estimado das aes de Sustentabilidade.
Conforme o valor supracitado, foi calculado o retorno do investimento em Sus-
tentabilidade do projeto. De acordo com o grfico abaixo apresentado, o payback de tais aes dar-se- em 18 meses.
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4. ANLISE ESTRATGICA
4.1 O Mercado de refeies prontasO consumo de refeies prontas, consequncia da correria de era em que
vivemos, j um hbito dirio na vida de milhes de brasileiros. O crescimento das
cidades e o costume de almoar fora de casa fazem com que as pessoas procurem
alternativas rpidas para se alimentar. Outro fator que impulsionou a expanso des-
se mercado foi a insero da mulher no mercado de trabalho.
A refeio em forma das chamadas marmitas, onde os alimentos so acon-
dicionados em um recipiente trmico (geralmente descartvel), atende essa de-
manda, pois oferece praticidade e comodidade com a retirada da comida no local
ou entrega em domiclio. Essa modalidade de refeio tambm atende pessoas que
no possuem tempo para se deslocar e almoar em um restaurante convencional.
Sabor e praticidade so ingredientes bsicos para o negcio. O prato j vem mon-
tado, com uma quantidade padro de comida. Isso faz com que o custo da refeio
seja menor, reduzindo o preo final do produto. Apesar do baixo preo, os clientes
exigem boa qualidade nos ingredientes e um eficiente servio de entrega.
Nesse tipo de negcio, o empreendedor no precisa se preocupar em ofe-
recer um ambiente com mesas, cadeiras e garons. Diferentemente de um restau-
rante, os clientes adquirem as suas marmitas no estabelecimento e consomem a
refeio no local de trabalho, em casa ou em locais pblicos.
4.1.1 Anlise de mercadoSegundo a ABIA (Associao Brasileira das Indstrias da Alimentao), o
mercado de food service, ou de alimentao fora do lar, tem crescido a taxas de 12% ao ano, contra os 4% do setor alimentcio como um todo. Trata-se do ramo de
alimentao que mais cresceu depois do Plano Real. Entre 1993 e 1999, a venda de
comida fora do lar aumentou 167%, enquanto o varejo alimentcio tradicional cres-
ceu 54,8%. Em 2000, o food service foi responsvel por um quarto do faturamento total da indstria alimentcia, movimentando R$ 23 bilhes.
Alguns dados da Aberc (Associao Brasileira das Empresas de Refeies
Coletivas) comprovam a importncia que o setor de fornecimento de refeies tem
para o desenvolvimento do pas. Em 2011, a estimativa que tenham sido servidos
10,5 milhes de marmitas por dia, enquanto 6 milhes de pratos so consumidos em
restaurantes convencionais e 150 mil pratos so consumidos por funcionrios que
almoam em restaurantes administrados pela prpria empresa em que trabalham.
Outro dado estatstico desse tipo de consumidor o fato da maioria deles
situar-se em reas que apresentam grande concentrao de escritrios, lojas, con-
sultrios e servios pblicos.
Figura 7 Estimativa de origem das refeies em 2011.
Fonte: Aberc
Restaurantes36 %
Marmitas 63 %
Refeitrios1 %
Uma oportunidade identificada nesse mercado em expanso o atendimento
ao pblico que possui restries alimentares, tanto em relao ao nmero de pes-
soas com essas restries quanto ao avano da medicina, que cada vez mais cedo
detecta problemas. Essa caracterstica das pessoas pode ser resultado de uma
doena ou uma condio com a qual a pessoa nasce. So muitas as causas das
chamadas restries alimentares, como dislipidemia (alterao nos nveis sangu-
neos de lipdeos), doena celaca (intolerncia permanente ao glten), intolerncia
lactose, constipao (priso de ventre), alergias, hipertenso e diabetes.
A seguir, ilustramos como um simples prato de almoo ou lanche pode ser
nocivo para pessoas que possuem certas restries alimentares:
Para atender a esse perfil de con-
sumidor, que no encontra as opes
adequadas s suas dietas especficas no
cardpio oferecido pelas empresas pre-
sentes no mercado, decidimos estruturar
a empresa SAS - Servio de Alimentao
Saudvel. A mesma ser localizada na
cidade de Santo Andr-SP e seu pblico-
-alvo sero os consumidores de mdia a
alta renda do Grande ABC com restries
alimentares.
Figura 8 Restries alimentares.
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Figura 9 Imagens ilustrativas das marmitas quesero ofertadas
4.1.2 Cardpios da SASA seguir, exemplos de cardpio semanal e de refeies congeladas. A esti-
mativa de valor foi nossa base de clculo do valor mdio das refeies utilizadas na
viabilidade financeira, que ser apresentada mais adiante.
Cardpio light Custo Preo Lucro
Segunda
Entrada: Consom de Espinafre Prato: Panqueca Integral de legumes /(Bife ou Frango) Grelhado + Mix de folhas / Arroz brancoSuco: Carambola
R$ 18,30 R$ 23,90 R$ 5,60
Tera
Entrada: Tomate recheadoPrato: Espaguete na manteiga + Frango Grelhado / Berinjela ao fornoSuco: Melancia
R$ 16,00 R$ 21,90 R$ 5,90
Quarta
Entrada: Salada VerdePrato: Peixe grelhado / Arroz + Feijo / Batata GratinadaSuco: Abacaxi
R$ 16,68 R$ 22,80 R$ 6,12
Quinta
Entrada: Tiras de Legumes Prato: Peito de Peru ao molho de azeito-nas / Pur de mandioquinha / Arroz com milhoSuco: Jabuticaba
R$ 17,10 R$ 22,90 R$ 5,80
Sexta
Entrada: Sufl de milho com cenouraPrato: Omelete de Couve-flor ou Peixe com crosta de Quinoa / Arroz com br-colisSuco: Laranja
R$ 19,10 R$ 24,80 R$ 5,70
Tabela 12 Exemplo de Cardpio semanal
Cardpio light Custo Preo Lucro
Sbado
Entrada: Sufl de milho com cenoura Prato: Frango ao molho de laranja / Vagem saut / Arroz 7 grosSuco: Laranja
R$ 16,05 R$ 21,70 R$ 5,65
Mdia (Utilizada para clculo viabilidade) R$ 17,20 R$ 23,00 R$ 5,80
Cardpio Pratos Congelados Custo Preo Lucro
R$ 11,00 R$ 16,80 R$ 5,80
Almndegas de carne e vagem c/ cenoura
R$ 12,00 R$ 17,70 R$ 5,70
Fil de frango c/ alecrim, repolho refogado
R$ 14,10 R$ 20,20 R$ 6,10
Fil de frango Recheado c/ ricota e brcolis; cenoura ervilhas.
R$ 13,30 R$ 19,20 R$ 5,90
Bolo surpresa de carne e Jardineira de Legumes.
Tabela 13 Cardpio de kits congelados.
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2524
Cardpio light Custo Preo Lucro
R$ 12,10 R$ 17,80 R$ 5,70
Cubos de frango ao molho shoyu e couve de Bruxe-las c/ tomate pera.
R$ 13,60 R$ 19,20 R$ 5,60
Escalope de fil ao molho madeira e legumes gre-lhados
R$ 12,25 R$ 18,10 R$ 5,85
Fil de frango ao molho mostarda e jardineirade legumes
R$ 16,90 R$ 23,10 R$ 6,20
Salmo ao molho mostarda e mix de cogumelos
R$ 11,80 R$ 17,50 R$ 5,70
Sobrecoxa de frango ao molho shoyu e purde abbora
Cardpio light Custo Preo Lucro
R$ 14,95 R$ 20,40 R$ 5,45
St. Peter com crosta de castanhas-do-par e legumes moda
Mdia (Utilizada para calculo viabilidade) R$ 13,20 R$ 19,00 R$ 5,80
4.2 Posicionamento estratgico da SASMisso:Oferecer qualidade de vida aos nossos clientes por meio de um servio de
alimentao saudvel, cuidando da sade das pessoas, tornando-as mais felizes.
Viso:Ser reconhecida como uma empresa referncia no segmento de alimentao
saudvel e sustentvel em um prazo de 5 anos.
Valores:Sustentabilidade;
Respeito;
Qualidade de vida;
Bem-estar;
Confiana;
tica.
4.2.1 ticaNa realidade, a tica est presente (ou deveria estar) no dia a dia de todas as
pessoas, no exerccio de nossas atividades profissionais ou pessoais, na escola,
no trabalho, no clube, no trnsito, nos negcios, no cinema, na rua, enfim, a tica
deveria ser o oxignio levado a cada clula do organismo humano, dando-lhe vita-
lidade, sade moral e direcionando s aes de empresrios, polticos e cidados.
Ao retomarmos o tema de gerenciamento de projetos, em todas as nove re-
as do conhecimento (disciplinas), a tica est presente; do ponto de vista tico, o
gerente deve deixar explcito, claro e documentado o que o projeto faz e o que o
projeto no faz, evitando situaes intencionalmente dbias ou omissas.
Segundo o cdigo de tica do gerente de projetos elaborado pelo PMI - Pro-ject Management Institute, os 4 Pilares da tica do Gerente de Projetos so:
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Responsabilidade: nosso dever assumir a responsabilidade pelas de-
cises que tomamos ou deixamos de tomar, as aes que deixamos de
praticar, e as consequncias delas resultantes.
Respeito: nosso dever demonstrar uma elevada considerao por ns
mesmos, pelos outros e pelos recursos que nos foram confiados, que po-
dem incluir pessoas, dinheiro, reputao, a segurana de outros e recur-
sos naturais ou ambientais. Um ambiente de respeito produz confiana,
segurana e a excelncia de desempenho por meio do encorajamento da
cooperao mtua um ambiente onde diversas perspectivas e vises so
encorajadas e valorizadas.
Justia: nosso dever tomar decises e agir imparcialmente e objetiva-
mente. Nossa conduta no pode concorrer com nossos prprios interes-
ses, preconceitos e preferncias.
Honestidade: nosso dever compreender a verdade e agir de maneira
verdadeira, tanto em nossas comunicaes quanto em nossa conduta.
A seguir, apresentamos a anlise SWOT realizada para o projeto SAS:
1 -
2 -
3 -
4 -
Tabela 14 Anlise SWOT
Foras (Strenghts) Fraquezas (Weaknesses)
Inte
rna
(Org
aniz
ao
)
(S1) Certificao Selo Verde. (S2) Produtos Orgnicos. (S3) tima localizao. (S4) Cardpio atende grande de-manda de restries alimentares
(W1) Empresa nova no mercado. (W2) Produto no conhecido ou imagem relacionada a remdio. (W3) Colaboradores com pouca experincia. (W4) Custo fixo alto.
Exte
rna
(Am
bien
te)
Oportunidades (Opportunities) Ameaas (Threats)
(O1) Demanda produtos saud-veis. (O2) Pessoas com falta de tempo. (O3) Poder aquisitivo do grande ABC. (O4) Conscientizao da popula-o para Sustentabilidade. (O5) Crescente nmero de pes-soas com algum tipo de restrio alimentar. (O6) Parcerias com as Indstrias / Escritrios.
(T1) Aumento do preo de produtos orgnicos. (T2) Concorrentes de So Paulo investirem no ABC. (T3) Elevao do custo/entrega legislao Motoboy. (T4) Vendas de kits congelados em Supermercados pela concorrncia. (T5) Remdios mais baratos e eficazes para combater problemas de restrio alimentar.
Alavancagem (Fatores Crticos de Sucesso):
(S1+O4) = H um crescimento do nmero de pessoas preocupadas com o
meio ambiente por conta do grande apelo mundial da mdia pela preservao e uso
consciente dos recursos naturais. Com isso, os chamados consumidores verdes
do preferencia pelas empresas certificadas com selo verde.
(S3+O2) = A Empresa SAS est localizada em uma via de grande movimenta-
o de pessoas que vo trabalhar ou estudar no sentido Grande ABC So Paulo.
Esse fluxo intenso, aliado ao fato das pessoas no terem tempo de preparar uma
refeio saudvel, faz com que essas pessoas parem em nosso estabelecimento
para retirar sua refeio.
(S2+S4+O1+O5) = Muitas pessoas preocupadas com a sade esto dispos-
tas a pagar mais por produtos livres de agrotxicos, e, tambm, muitas preferem
deixar de tomar remdios para aderir a uma dieta saudvel.
Vulnerabilidade:
(W1+W2+T2) = Por nossa empresa ser nova no mercado e sabermos da exis-
tncia de dois grandes concorrentes na grande So Paulo, existe a chance desses
investirem na regio do Grande ABC. Como muitos de nossos potenciais clientes
moram na regio do ABC, mas trabalham em So Paulo, eles poderiam optar pelas
marcas que esto disponveis no mercado.
Ao: plano de publicidade que envolve nfase no cuidado com a sade,
enfatizando tambm o pioneirismo na certificao do Selo Verde.
(W2+T4) = Oferta de kits congelados em supermercados. Com essa praticida-de ofertada pelos concorrentes, nossa demanda poder cair.
Ao: criao e disponibilizao de alguns kits em demonstradores refrigera-dos de supermercados estratgicos da regio. Isso envolveria, no entanto, mudan-
a de posicionamento estratgico, uma vez que originalmente nossos kits seriam personalizados e feitos sob encomenda.
4.3 Dados do Grande ABCA Regio do Grande ABC, historicamente caracterizada como bero da In-
dstria Automobilstica no pas, representa um dos maiores mercados consumido-
res do Brasil, ao lado dos municpios de So Paulo e Rio de Janeiro.
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Alm da indstria automobilstica, que representa a regio, existe uma grande
variedade de cadeias produtivas, com crescente participao das atividades do
setor de servios e de uma vasta rede de comrcio varejista.
Figura 10 Localizao geogrfica do grande ABC
Figura 11 Potenciais grandes consumidores.
Com populao de 2,6 milhes de habitantes distribuda em um territrio de
827 Km2, a regio do Grande ABC concilia a presena de importantes complexos
industriais, elevado grau de urbanizao e, ainda, importantes espaos e reservas
naturais destinados preservao ambiental, cuja produo de gua parte im-
portante do sistema de abastecimento metropolitano.
Tabela 15 Populao Do Grande ABC.
Fonte: IBGE- 2010
Cidade Habitantes
Santo Andr 676.407
So Bernardo do Campo 765.462
So Caetano do Sul 149.263
Diadema 386.083
Mau 417.064
Ribeiro Pires 113.068
Total 2.551.328
Figura 12 Distribuio da populao do Grande ABC.
Fonte: IBGE- 2010
Maua17 %
Santo Andr 27 %
So Bernado do Campo31 %
Ribeiro Pires 4 %
So Caetano do Sul 6 %
Diadema 15 %
Com aproximadamente 50% da sua extenso territorial em rea de reserva de
manancial, a regio do Grande ABC um dos principais reservatrios hdricos e de
reserva natural do Estado de So Paulo. Esses aspectos, que so determinantes
para uma boa qualidade de vida, tambm constituem potencial econmico, quando
consideramos a utilizao racional da represa Billings e da Mata Atlntica.
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Figura 13 Represa Billings e Mata Atlntica Grande ABC.
A rede ferroviria, a Rodovia Anchieta e a Rodovia Imigrantes so marcos que
determinaram o desenvolvimento industrial ao longo de seus eixos, promovendo a
interligao da Regio do Grande ABC com a Regio Metropolitana de So Paulo, a
proximidade com o Porto de Santos e com os Aeroportos de Congonhas e Cumbica.
Os imigrantes constituram-se como os principais protagonistas da histria
econmica do Grande ABC e foram seguidos pelos migrantes de vrias regies do
pas. A busca de oportunidades de trabalho e a proximidade com a capital foram
determinantes nas caractersticas de ocupao urbana da regio.
As intervenes pblicas federais, estaduais e municipais, por meio das aes
da Governana Regional, trouxeram substanciais melhorias na construo de polti-
cas e de projetos regionais, com consequente impacto na qualidade de vida.
Alm dos investimentos pblicos, o setor privado, por meio dos setores imobi-
lirio, lazer, comrcio e servios, contribui para uma reurbanizao sem precedentes
da regio, melhorando de forma significativa as condies de habitabilidade local.
Figura 14 Potencial de consumo Grande ABC.
4.4 Anlise da ConcorrnciaO grande diferencial da Empresa SAS Servio de Alimentao Saudvel,
ser a entrega de refeies prontas, com foco nas pessoas com restries alimen-
tares, em locais com grande concentrao de escritrios e indstrias do grande
ABC Paulista.
Conforme anlise da concorrncia, foi verificado que, atualmente, o custo da
entrega para regio alto, pois as empresas concorrentes esto localizadas em
outros estados (quando se trata da entrega de kits congelados) ou na grande So Paulo (para kits congelados e refeies prontas). Outro dado verificado que a maioria est focada na dieta para reduo de peso e no demonstra preocupao
com outras restries alimentares, como intolerncia ao glten, lactose, o coles-
terol alto, entre outros.
Nosso servio facilita a vida de quem quer pegar firme em um regime alimentar,
mas ainda no sabe ou no se adaptou s escolhas que seriam corretas para sua
dieta. Em geral, quem adquire um programa do gnero no precisa se preocupar
com a quantidade, o tipo nem o preparo das refeies. Alm disso, economiza tempo.
Os pratos prontos dispensam qualquer tipo de preparo. No entanto, as refei-
es congeladas no ficam atrs em termos de praticidade e rapidez. Os pratos
geralmente ficam prontos em minutos.
Abaixo um comparativo dos servios oferecidos pela SAS em relao s prin-
cipais concorrentes identificadas no mercado:
Tabela 16 SAS versus Concorrentes
Servios SAS Concorrente AConcorrente
BConcorrente
C
Vendas de Kits via Internet
Entrega Produtos Prontos
Kit Normal / Saudvel
Kit Light / Reduo Peso
Kit Restrio Glten
Kit Restrio Diabetes
Kit Controle Colesterol
Kit Controle Triglicrides
Kit Controle Presso Alta
Kit Personalizado
SAC
Servio Consulta Nutricionista
Fonte: InternetFonte: IPC Marketing
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4.4.1 Principais caractersticas dos concorrentes:Empresa localizada no estado de So Paulo. Atua no mercado h mais de
trs anos. Oferece kits nas verses tradicional e light.
Empresa localizada no estado de So Paulo. Fornece kits light nas verses
de 800 e 1.200 Cal / dia, kits para restrio a glten e lactose. Seu diferen-cial fornecer kits completos, incluindo caf da manh, lanches de manh / tarde e ceia.
Empresa localizada no estado do Rio Grande do Sul. Atua no mercado h
mais de quatro anos. Sua principal caracterstica a venda de kits para reduo de Peso.
Abaixo uma pesquisa encontrada na Internet com relao s caractersticas
dos servios prestados pelas empresas em questo:
A -
B -
C -
Tabela 17 Pesquisa com kits congelados.
Item Concorrente A Concorrente B Concorrente C
Preo R$ 232,30 R$ 345,00 R$ 439,00
Pontualidade na Entrega Os produtos chegaram no dia e perodo marcados.
Os produtos chegaram no dia e perodo marcados.
Os produtos atrasaram um dia.
Embalagem
Tem boa vedao e vem ainda com uma embalagem extra de plstico, alm das informa-es nutricionais. J vm prontas
para irem ao micro--ondas e tm boa aparncia. A em-balagem tambm traz orientaes sobre o modo de
preparo.
Embora tenham boa vedao, as embalagens no tm boa aparn-cia e nem todas
podem ir ao micro--ondas.
As embalagens so bem organiza-das e no difcil acomod-las no
freezer. Alm disso, tm boa aparncia
e em cada uma h o nmero da empresa, caso a
pessoa queira falar com a nutricionista. Todas tm o modo de preparo escrito
no verso.
Item Concorrente A Concorrente B Concorrente C
Preparo
O preparo dos pratos fcil, basta
aquec-los por cerca de 5 minutos
no micro-ondas.
O preparo fcil, basta aquecer os alimentos
no micro-ondas. Essas informaes, contudo, no so bem dispostas
nas embalagens. S des-cobri que deveria deixar o kit na geladeira para
descongelar ao longo da madrugada porque liguei no telefone de contato.
O preparo fcil, basta descongelar no micro-on-das ou apenas deixar a comida fora do freezer. Alguns sucos deviam
ser batidos no liquidifica-dor, o que dificultava o
preparo no ambiente de trabalho.
Informaes nutricionais
As embalagens tra-zem todas as infor-maes (baseadas em uma dieta de
2.000 kcal), incluin-do a quantidade de
sdio.
As embalagens trazem as principais informaes, mas deixam de informar a quantidade de sdio em cada refeio, item importante por envolver alimentos congelados.
As embalagens trazem as principais informa-es, mas deixam de
informar a quantidade de sdio em cada refeio,
item importante por envolver alimentos con-
gelados.
Suportenutricional
Possui uma equipe de nutricionistas de planto. Tiram
dvidas por e-mail e telefone.
Rpido e eficiente, ocorre por telefone.
As embalagens trazem todas as informaes
nutricionais e todos os in-gredientes dos produtos.
Sabor As refeies so saborosas, no tm gosto de comida
de avio.
Os pratos, embora pe-quenos, so saborosos.
Mal parece que comida de dieta.
Os pratos tm pequena quantidade de comida,
mas so saborosos.
Fonte: Site R7.
Vale ressaltar que algumas empresas chegam a cobrar mais de R$ 400 por
um kit de refeies para uma semana.
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4.5 Anlise da escolha do local e abrangncia do servioA escolha do local se deu em razo de estar em uma regio privilegiada, com
vias de acesso fcil, um grande fluxo de veculos, onde as pessoas podero parar
para retirada dos kits de alimentao sem transtornos. O estabelecimento contar com trs vagas para essa operao.
Figura 15 Raio de atuao do servio SAS.
Na 1 Etapa do Projeto da SAS est prevista a entrega de refeies prontas em
todos os municpios do Grande ABC (Santo Andr, So Bernardo e So Caetano do
Sul). Essa limitao existe por conta do tempo de preparo dos alimentos e tambm
o tempo de entrega. No que se refere aos kits congelados, o servio se estender para a grande So Paulo, e o custo de entrega dever ser repassado ao cliente.
Em uma 2 Etapa (possvel projeto de expanso), a entrega de refeies pron-
tas se estender aos municpios de Diadema, Mau e a alguns bairros da cidade
de So Paulo (Ipiranga, Sacom, Sade, Jabaquara).
Desta forma, considerando apenas a 1 Etapa, objeto de estudo deste projeto,
o tempo mdio de entrega aos principais pontos onde prevemos a demanda ser
de aproximadamente 11 minutos.
Ao lado algumas simulaes de entrega aos principais pontos de demanda:
Figura 16 Simulaes de rotas de entrega.
Fonte: Google Maps
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5. ANLISE DE VIABILIDADE
Para a estimativa de custos dos materiais e equipamentos foi feito um levan-
tamento da necessidade conforme a EAP. Foram levantados os padres e espe-
cificaes tcnicas necessrias e, ento, feita uma pesquisa de preos com os
fabricantes /fornecedores, incluindo a forma de pagamento ( vista ou parcelado).
As estimativas de custo de mo de obra foram obtidas por meio de pesquisa
no sindicato da categoria e tambm na concorrncia. A contratao da mo de
obra dever ser feita trs meses antes do incio da operao, de forma a atender o
tempo necessrio para treinamento e testes pr-operacionais.
A Empresa SAS ser categorizada como uma empresa de pequeno porte e,
por isso, se adequar ao regime tributrio diferenciado Simples - Sistema integra-
do de pagamento de impostos e contribuies das microempresas e empresas de
pequeno porte, nos termos definidos na Lei n 9.317, de 5/12/1996.
5.1 Estimativa de VolumePara a estimativa de volume de refeies foi feita uma anlise dos principais
pontos de entrega (empresas e centros comerciais) onde prevemos que ir ocorrer
a maior demanda.
Tabela 18 Gastos Operacionais. 1 2 3 4 5 6 7
Despesas Operacionais
Aluguel Imovl 4,00 4,00 4,00 4,00 4,00 4,00 4,00
Energia Eltrica 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00
Agua e Esgoto 0,20 0,20 0,20 0,20 0,20 0,20 0,20
Gas 0,18 0,18 0,18 0,18 0,18 0,18 0,18
Manuteno Site Internet 0,12 0,12 0,12 0,12 0,12 0,12 0,12
Manuteno Predial / Materiais Limpeza 0,18 0,18 0,18 0,18 0,18 0,18 0,18
Publicidade / Propaganda 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80
Seguro Imovl + Monitora-mento 0,29 0,29 0,29 0,29 0,29 0,29 0,29
Material de Escritrio 0,08 0,08 0,08 0,08 0,08 0,08 0,08
Telefone / Nextel 0,48 0,48 0,48 0,48 0,48 0,48 0,48
Despesas com Banco 0,07 0,07 0,07 0,07 0,07 0,07 0,07
Treinamento - - - - - - -
Contador 0,69 0,69 0,69 0,69 0,69 0,69 0,69
Total 8,08 8,08 8,08 8,08 8,08 8,08 8,08
Material de Processo
Alimentos 2,30 3,19 4,59 6,76 7,66 9,57 10,85
Embalagens 0,12 0,17 0,24 0,35 0,40 0,50 0,56
Delivery 0,99 1,32 1,98 2,97 3,30 3,96 4,29
Total 3,41 4,68 6,81 10,08 11,35 14,03 15,70
Mo de Obra
Cozinheiro 1,70 1,70 1,70 1,70 1,70 1,70 1,70
Auxiliar Cozinha 0,95 0,95 0,95 0,95 0,95 0,95 0,95
Recepcionista 0,90 0,90 0,90 0,90 0,90 0,90 0,90
Ajudante Geral 0,75 0,75 0,75 0,75 0,75 0,75 0,75
Ajudante - Limpeza 0,69 0,69 0,69 0,69 0,69 0,69 0,69
Nutricionista - Compradora 2,80 2,80 2,80 2,80 2,80 2,80 2,80
Encargos Sociais (33,77%) 2,63 2,63 2,63 2,63 2,63 2,63 2,63
Total 10,42 10,42 10,42 10,42 10,42 10,42 10,42
Total Despesas 21,91 23,18 25,31 28,59 29,86 32,53 34,20
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Por meio da anlise de dados do Ministrio da Sade e outros orgos relacio-
nados sade brasileira, chegamos concluso que 37,5% do nosso pblico-alvo
tem alguma restrio alimentar. Consideraremos, no entanto, a metade desse per-
centual, 17,25%, pois a metade das pessoas no sabe que tem o problema ou no
se preocupa em tomar cuidado com a alimentao.
Percentual Brasileiros com Restrio Alimentar
Glten Diabetes Colesterol Triglicrides* Hipertenso Obesidade*
1% 6,5% 12% 10% 15% 15%
Fonte: Ministrio da Sade
* Para efeito de clculo do pblico-alvo, no consideramos as taxas de Tri-
glicrides e Obesidade, pois a maioria dessas pessas j est contida na taxa de
colesterol, diabetes e hipertenso.
Tabela 19 Brasileiros com Restrio Alimentar.
8 9 10 11 12 nDespesas Operacionais
Aluguel Imovl 4,00 4,00 4,00 4,00 4,00 4,00
Energia Eltrica 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00
Agua e Esgoto 0,20 0,20 0,20 0,20 0,20 0,20
Gas 0,18 0,18 0,18 0,18 0,18 0,18
Manuteno Site Internet 0,12 0,12 0,12 0,12 0,12 0,12
Manuteno Predial / Materiais Limpeza 0,18 0,18 0,18 0,18 0,18 0,18
Publicidade / Propaganda 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80
Seguro Imovl + Monitora-mento 0,29 0,29 0,29 0,29 0,29 0,29
Material de Escritrio 0,08 0,08 0,08 0,08 0,08 0,08
Telefone / Nextel 0,48 0,48 0,48 0,48 0,48 0,48
Despesas com Banco 0,07 0,07 0,07 0,07 0,07 0,07
Treinamento - - - - - 0,50
Contador 0,69 0,69 0,69 0,69 0,69 0,69
Total 8,08 8,08 8,08 8,08 8,08 8,58
Material de Processo
Alimentos 11,48 12,76 12,76 14,04
19,14
19,14
Embalagens 0,59 0,66 0,66 0,73 0,99 0,99
Delivery 4,29 4,62 4,62 4,95 5,94 5,94
Total 16,37 18,04 18,04 19,71 26,07 26,07
Mo de Obra
Cozinheiro 1,70 1,70 1,70 1,70 1,70 1,70
Auxiliar Cozinha 0,95 1,90 1,90 1,90 1,90 1,90
Recepcionista 0,90 0,90 0,90 0,90 0,90 0,90
Ajudante Geral 0,75 0,75 0,75 0,75 0,75 0,75
Ajudante - Limpeza 0,69 0,69 0,69 0,69 0,69 0,69
Nutricionista - Compradora 2,80 2,80 2,80 2,80 2,80 2,80
Encargos Sociais (33,77%) 2,63 2,95 2,95 2,95 2,95 2,95
Total 10,42 11,69 11,69 11,69 11,69 11,69
Total Despesas 34,87 37,81 37,81 39,49 45,84 46,34
A tabela a seguir mostra como est sendo estimada a demanda, baseada nos
seguintes critrios:
Cliente Potencial: empresas/regies com consumidores potenciais de
nosso servio.
Pblico: quantidade total de funcionrios/habitantes.
% Restrio: pessoas com restrio contidas nessa amostra. Foi utilizado
o fator 17,25% (conforme dado do Ministrio da Sade).
% Ref Ext: percentual de pessoas que no utilizam o refeitrio da empresa
e que fazem sua refeies em restaurantes externos ou solicitam entrega.
% Delivery: frequncia semanal de pedidos. Foi considerada uma taxa de
utilizao do nosso servio de duas vezes por semana (40%).
Pes. / Prov. / Otim.: definies de cenrios pessimista, provvel e otimista.
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4342
Municpio Cliente Potencial Pblico%
Restrio% Ref -
Ext%
Delivery
SBC
Ford 7.650 1.320 15% 198 79
Mercedez Benz 13.000 2.243 15% 336 135
Scania 3.400 587 15% 88 35
Volkswagen 17.945 3.096 15% 464 186
Complexo Domo Business/Home 5.320 918 75% 688 275
Prefeitura / Cmara Muni-cipal 3.000 518 90% 466 186
rea Comercial Rudge Ramos 8.500 1.466 85% 1.246 499
Outros 6.000 1.035 80% 828 331
Santo Andr
Polo Petroqumico 25.000 4.313 12% 518 207
Prefeitura / Cmara Muni-cipal 2.500 431 90% 388 155
rea Comercial Centro 9.500 1.639 80% 1.311 524
Outros 5.000 863 70% 604 242
So Caetano
General Motors 10.600 1.829 15% 274 110
Prefeitura / Cmara Muni-cipal 2.000 345 90% 311 124
rea Comercial Av. Gois 4.000 690 75% 518 207
Outros 3.000 518 70% 362 145
Tabela 20 Clculo da demanda de refeies dirias da SAS.
Outros (2 Fase)
Regio Industrial Sacom/Ipiranga 14.000 2.415 70% 1.691 676
Regio Industrial / Comercial Diadema 12.000 2.070 70% 1.449 580
Regio Industrial / Comercial Mau 8.000 1.380 70% 966 386
Total Volume/dia 160.415 27.672 12.705 5.082
Municpio Cliente PotencialPes. Prov. Otim.
4,0% 5,0% 6,0%
SBC
Ford 3 4 5
Mercedez Benz 5 7 8
Scania 1 2 2
Volkswagen 7 9 11
Complexo Domo Business/Home 11 14 17
Prefeitura / Cmara Municipal 7 9 11
rea Comercial Rudge Ramos 20 25 30
Outros 13 17 20
Santo Andr
Polo Petroqumico 8 10 12
Prefeitura / Cmara Municipal 6 8 9
rea Comercial Centro 21 26 31
Outros 10 12 14
So Caetano
General Motors 4 5 7
Prefeitura / Cmara Municipal 5 6 7
rea Comercial Av. Gois 8 10 12
Outros 6 7 9
Outros (2 Fase)
Regio Industrial Sacom/Ipiranga 27 34 41
Regio Industrial / Comercial Diadema 23 29 35
Regio Industrial / Comercial Mau 15 19 23
Total Volume/dia 203 254 305
Tabela 20 Clculo da demanda de refeies dirias da SAS.
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4544
Com base no cenrio acima desenhado, estima-se a seguinte curva de ace-
lerao para os pedidos:
Figura 17 Curva de acelerao do volume de pedidos da SAS.
5.2 Estimativa FinanceiraA estimativa de Investimento de R$ 400.000,00, conforme demonstrado abaixo:
Investimentos 215.089,44
Despesas Pr-operacionais 102.628,65
Gastos Marketing 29.000,00
38.900,00
Reserva Fluxo Caixa Reserva Gerencial 5.000,00
Reserva Contingncia 9.382,91
Total 400.000,00
Tabela 21 Estimativa de investimentos.
Consideraes
Estimativa de receita, sem novos investimentos em um perodo de 4 anos.
TMA = 12,0%
[Taxa atratividade Projeto 4% + 8,0% Selic (Base Selic Agosto/2012)]
VPL = R$ 422.003,00
TIR = 46%
Payback simples de 2,0 anos
Com isso, abaixo os resultados financeiros obtidos so:
Tabela 23 Fluxo Financeiro Receita / Despesas.
MsVolume Planejado (dia) Receita (R$)
Pratos prontos
Kits Cong Total Pratos prontos Kits Cong Total Total - Imp/Tax
0
1 15 3 18 7.590 1.254 8.844 8.048
2 20 5 25 10.120 2.090 12.210 11.416
3 30 6 36 15.180 2.508 17.688 16.538
4 45 8 53 22.770 3.344 26.114 24.417
5 50 10 60 25.300 4.180 29.480 27.564
6 60 15 75 30.360 6.270 36.630 34.249
7 65 20 85 32.890 8.360 41.250 38.569
8 65 25 90 32.890 10.450 43.340 40.523
9 70 30 100 35.420 12.540 47.960 44.843
10 75 35 110 37.950 14.630 52.580 49.162
11 80 45 125 40.480 18.810 59.290 55.436
12 90 50 140 45.540 20.900 66.440 62.121
n1 102 70 172 51.612 29.260 80.872 75.615
n2 154 100 254 77.924 41.800 119.724 111.942
Fluxo R$(000) / Ano 0 1 2 3 4
Pessimista -400,0 11,7 253,5 453,1 453,1
Mais Provvel -400,0 14,6 316,9 566,4 566,4
Otimista -400,0 17,5 380,3 679,7 679,7
Tabela 22 Fluxo Financeiro ano a ano.
396 550
792
1.166 1.320
1.650 1.870
1.980 2.200
2.420 2.750
3.080
3.784
5.588
-
1.000
2.000
3.000
4.000
5.000
6.000
7.000
8.000
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 Ano 2 Ano 3
Pratos Prontos Kit's Congelados Total Refeies/dia Pessimista Otimista
18 25 36 53 60 75 85 90 100 110 125 140 172 254
Meses a partir da inauguraoPratos Prontos Kits Congelados Total Refeies/dia Pessimista Otimista
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Ms
Despesas (R$)Resultado [ R$/ms]Custos
Fixos
Custos Vari-
veisTotal
0 - 400.000
1 18.504 3.406 21.909 - 13.861
2 18.504 4.675 23.179 - 11.762
3 18.504 6.811 25.315 - 8.777
4 18.504 10.083 28.586 - 4.170
5 18.504 11.352 29.856 - 2.292
6 18.504 14.025 32.529 1.720
7 18.504 15.697 34.201 4.368
8 18.504 16.368 34.872 5.651
9 19.774 18.040 37.814 7.028
10 19.774 19.712 39.486 9.676
11 19.774 22.055 41.829 13.607
12 19.774 24.728 44.502 17.619
n1 20.314 29.814 50.129 25.486
n2 29.814 44.251 74.065 37.877
Figu
ra 18
Dem
onst
ra
o do
Ret
orno
Fin
ance
iro. 800,0
600,0
400,0
200,0
0,0
-200,0
-400,0
-600,0
R$ (000) Mais Provvel Pessimista Otimista
-400,0
11,714,617,5
253,5
316,9
380,3 453,1
566,4
679,7
453,1
679,7
566,4
0 1 32 Anos40
Tabela 24 Fluxo de caixa resumido.
Meses -6 -5 -4 -3 -2 -1
INVE
STIM
ENTO
S Cozinha 6,7 3,8 8,0 13,4 8,7 8,7
Escritorios / Areas Comuns - - 2,0 8,8 8,8 11,3
Reforma 9,7 7,5 9,5 13,0 13,5 17,5
Sustentabilidade 2,0 3,5 4,7 4,9 4,9 3,4
Total Investimentos 18,4 14,8 24,3 40,0 35,8 40,8
DESP
ESAS
Colaboradores - - - 9,6 11,1 11,1
Gastos Operacionais 4,8 4,8 5,0 15,1 19,6 20,6
Marketing 4,0 4,0 4,0 4,0 4,0 9,0
Material de Processo - - - - - 0,9
Total Despesas 8,8 8,8 9,0 28,7 34,7 41,6
Total (A) 27,2 23,6 33,3 68,7 70,5 82,4
RECE
ITA
Receita Bruta - - - - - -
Taxa Carto Dbito/Cred - - - - - -
Imposto Simples - - - - - -
Total Receita (B) - - - - - -
Resultado (B) - (A) -27,18 -23,60 -33,26 -68,71 -70,50 -82,42
Desembolso Mensal -6 -5 -4 -3 -2 -1
Investimentos 18,4 14,8 24,3 40,0 35,8 40,8
Despesas Pr-operacio-nais 4,8 4,8 5,0 24,7 30,7 32,6
Gastos Marketing 4,0 4,0 4,0 4,0 4,0 9,0
Reserva Fluxo Caixa
Reserva Gerencial
Reserva Contigncia
Total 27,18 23,60 33,26 68,71 70,50 82,42
-
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4948
Meses
INC
IO O
PERA
O
1 2 3 4 5 6
INVE
STIM
ENTO
S Cozinha 2,5 2,5 2,5 2,2 1,1 0,9
Escritorios / Areas Comuns 7,1 1,7 1,7 1,3 1,3 1,3
Reforma 1,6 0,8 0,8 0,8 0,8 -
Sustentabilidade 2,0 2,0 2,0 2,0 - -
Total Investimentos 13,2 7,0 7,0 6,3 3,2 2,2
DESP
ESAS
Colaboradores 11,1 11,1 11,1 11,1 11,1 11,1
Gastos Operacionais 6,6 6,6 6,6 6,6 6,6 6,6
Marketing 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8
Material de Processo 3,4 4,7 6,8 10,1 11,4 14,0
Total Despesas 21,9 23,2 25,3 28,6 29,9 32,5
Total (A) 35,1 30,2 32,3 34,9 33,0 34,7
RECE
ITA
Receita Bruta 8,84 12,21 17,69 26,11 29,48 36,63
Taxa Carto Dbito/Cred -0,22 -0,31 -0,44 -0,65 -0,74 -0,92
Imposto Simples -0,57 -0,79 -1,15 -1,70 -1,92 -2,38
Total Receita (B) 8,05 11,11 16,10 23,76 26,83 33,33
Resultado (B) - (A) -27,07 -19,06 -16,21 -11,13 -6,21 -1,37
Desembolso Mensal 1 2 3 4 5 6
Investimentos 13,2 7,0 7,0 6,3 3,2 2,2
Despesas Pr-operacio-nais
Gastos Marketing
Reserva Fluxo Caixa 13,9 12,1 9,2 4,8 3,0 -0,8
Reserva Gerencial
Reserva Contigncia
Total 27,07 19,06 16,21 11,13 6,21 1,37
Tabela 24 Fluxo de caixa resumido.
Meses
INC
IO O
PERA
O
7 8 9 10 11 12 n
INVE
STIM
ENTO
S
Cozinha 0,9 - - - - - -
Escritorios / Areas Comuns 1,3 - - - - - -
Reforma - - - - - - -
Sustentabilidade - - - - - - -
Total Investimentos 2,2 - - - - - -
DES
PESA
S
Colaboradores 11,1 11,1 12,4 12,4 12,4 12,4 12,4
Gastos Operacio-nais 6,6 6,6 6,6 6,6 6,6 6,6 7,1
Marketing 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8
Material de Pro-cesso 15,7 16,4 18,0 18,0 19,7 26,1 26,1
Total Despesas 34,2 34,9 37,8 37,8 39,5 45,8 46,3
Total (A) 36,4 34,9 37,8 37,8 39,5 45,8 46,3
REC
EITA
Receita Bruta 41,25 43,34 47,96 47,96 52,58 70,62 70,62
Taxa Carto Dbito/Cred -1,03 -1,08 -1,20 -1,20 -1,31 -1,77 -1,77
Imposto Simples -2,68 -2,82 -3,12 -3,12 -3,42 -4,59 -4,59
Total Receita (B) 37,54 39,44 43,64 43,64 47,85 64,26 64,26
Resultado (B) - (A) 1,16 4,57 5,83 5,83 8,36 18,42 17,92
Desembolso Mensal 7 8 9 10 11 12 Total
Investimentos 2,2 215,1
Despesas Pr-ope-racionais 102,6
Gastos Marketing 29,0
Reserva Fluxo Caixa -3,3 38,9
Reserva Gerencial 5,0
Reserva Contign-cia 9,4
Total -1,16 - - - - - 400,0
Tabela 24 Fluxo de caixa resumido.
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6. PLANO DE GERENCIAMENTO DOS INTERVENIENTESSTAKEHOLDERS MANAGEMENT PLAN
Os intervenientes ou stakeholders, como so mais conhecidos, so pessoas,
grupos ou instituies que esto interessados em um projeto ou que podem influen-
ciar o resultado final do mesmo.
O plano de Gerenciamento dos Intervenientes serve para realizar a anlise
e identificao dos envolvidos no projeto, uma avaliao dos seus interesses e da
influncia desses interesses no risco e na viabilidade do projeto.
Figura 19 Exemplos de intervenientes em um projeto.
Clientes
Patrocinadores
Fornecedores
STAKEHOLDERS
Equipe doProjeto
Legisladores
ConsultoresExternos
6.1 Identificao dos IntervenientesO processo que auxilia na identificao dos intervenientes o mapeamento
do ambiente do projeto. Os ambientes interno e externo devem ser levados em
considerao, conforme ilustrado na figura a seguir:
A identificao dos intervenientes ocorre por meio do posicionamento estrat-
gico do gerente do projeto em relao a essas partes:
Figura 20 Mapeamento de intervenientes.
Font
e: A
dapt
ado
de C
lela
nd 2
002
PROJETOS
CLIENTES
EQUIPE DE PROJETOS
Pessoal deservios e
suporte
Pessoaladministrativo
GerentesFuncionais
AltaAdministrao
Outrosgerentes
de projeto
Agentessociais e
culturais
Fornecedores esubcontratados
Agentes economicos efinanceiros
Agenciasreguladoras
Agncias ambientaise legais
Pblico e imprensa
Ambiente Interno Ambiente Externo
Figura 21 Identificao das partes interessadas.
Font
e: A
dapt
ado
do N
olan
198
7
RECURSOS
SUPORTE POLTICO
A favor Contra
Alta
Baixa
Necessidadesde gerente de
projetosInflunciano projeto
Membros da redeConstruir forte base
poltica)
Desaceletadores(negociar)
Bloqueadores(isolar ou negociar)
Aliados (usar comofonte de poder)
Grau de Interesse no projeto
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5352
1.1.1 Anlise Qualitativa dos StakeholdersNo processo de identificao dos stakeholders do projeto SAS foram aplica-
dos os conceitos acima descritos e resultou na seguinte anlise qualitativa:
Tabela 1 Anlise Qualitativa dos Stakeholders.
Font
e: B
ISPO
, 201
0
PRINCIPAIS STAKEHOL-
DERS
GRAU DE
ADESOINTERESSE EXPECTATI-VAS
AES DE ABORDA-
GEM
IMPACTO
POSITIVO NEGATIVO
Equipe do Projeto Total
Diminuio de custos; Viabilidade; Payback; Prazo; Qualidade; ROI; Riscos; Escopo.
Garantia da satisfao do cliente; Responsabi-lidade pelo escopo e recursos; Identificao dos desvios; Lies aprendidas.
Reunies de follow--up; Maxi-mizao do ROI; Monitora-mento das parcerias estratgi-cas.
Atua-o em projeto estrat-gico.
Perda do controle do projeto; Perda do poder decisrio.
Fornecedo-res Parcial
Maximiza-o das vendas; Abertura / aumento do mercado.
Maximizao das vendas; Abertura / aumento do mercado.
Assinatura do contra-to; Rece-bimento conforme o acordado.
Atua-o em projeto estrat-gico.
Burocracia demasia-da.
Legislado-res Parcial
Viabilizao do proje-to; Prazo; Impactos ambientais e sociais.
Gerao de empregos; Arrecadao de impostos.
Apresenta-o com detalhes sobre o projeto e sua opera-cionaliza-o.
Libera-o de obras / recursos para o projeto.
No apro-vao do projeto.
Patrocina-dores Parcial
Viabilidade; Payback; Prazo; Qua-lidade; ROI; Delivera-bles.
Follow-up sobre o andamento do projeto
Reunies sobre o status e curva S (custos / prazos); Anlise da viabilidade.
Controle sobre os recursos.
Proposta no apro-vada.
Consultores Externos Parcial
Projeto exe-cutado com sucesso; Deliverables do projeto.
Atender s expectativas do cliente final
Consultoria na elabo-rao dos projetos executivos.
Atua-o em projeto estrat-gico.
N/A.
Clientes Total
Sustenta-bilidade; Impactos ambientais; Qualidade; Progresso do projeto.
Uso ade-quado dos recursos; Ambiente agradvel e sustentvel.
Escopo do projeto.
Deman-da acima do esti-mado.
N/A.
A seguir, a Estrutura Analtica dos Intervenientes EAI (SBS Stakeholders Breakdown Structure), resultante:
Figura 22 Estrutura Analtica dos Intervenientes.
Fonte: BISPO, 2010
Figura 23 Anlise de Interesse e Influncia dos Stakeholders
AltoINTERESSSEBaixo
Baixo
Alto
PODE
R
Consultores ExternosMANTER SATISFEITO
Equipe do ProjetoGERENCIAR
Patrocinadores
LegisladoresMANTER INFORMADO
Clientes
FornecedoresMONITORAR
SAS - SERVIO DEALIMENTAO SAUDVEL
Intervenientes
InternosExternos
Oportunidade
Documentao
Ecnomico
Planejamento
Qualidade
Tcnologia
ROI
Fornecedor
Requisitos
Segurana
Aspectos Legais
Tcnico
Fonte: BISPO, 2010
6.2 Anlise de interesse e Influncia dos intervenientes
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Tabela 26 Anlise de Interesse e Influncia dos Stakeholders
Stakeholders
TIPOS DE INTERESSES
RESU
LTAD
O
Docu
men
ta
o
Econ
mic
o
Plan
ejam
ento
Lega
l
Tcn
ico
Tecn
olog
ia
Qual
idad
e
Segu
ran
a
Opor
tuni
dade
ROI
PESO 3 3 3 3 4 3 4 4 3 5 30%
Equipe do Projeto 2 2 3 2 2 1 3 2 1 3 20,4
Fornecedores 1 3 1 2 1 1 3 2 3 1 18,6
Patrocinadores 2 3 3 3 1 1 3 2 3 3 25,2
Legisladores 3 2 1 3 3 2 1 3 1 1 21,0
Consultores Externos 2 1 3 3 3 1 3 2 2 1 21,9
Clientes 1 2 1 3 1 3 3 3 1 1 19,8
Stakeholders
TIPOS DE INFLUNCIA
RESU
LTAD
O
RESU
LTAD
O FI
NAL
Inic
ia
Filtr
a
Influ
enci
a
Deci
de
Com
pra
Usu
rio
PESO 2 3 4 5 3 1 70%
Equipe do Projeto 3 2 2 3 3 2 32,2 52,6
Fornecedores 1 2 1 1 1 1 14,0 32,6
Patrocinadores 2 1 3 3 2 3 30,1 55,3
Legisladores 1 2 3 1 1 1 14,0 35,0
Consultores Externos 1 2 3 1 1 1 16,8 38,7
Clientes 2 1 3 3 2 3 30,1 49,9
Fonte: BISPO, 2010
Baseados na anlise proposta pelo diagrama acima, a seguinte anlise de
Interesse e Influncia dos Stakeholders do projeto SAS foi feita:7. PLANO DE GERENCIAMENTO DE ESCOPO
7.1 Project Charter (Termo de Abertura do Projeto)
Tabela 27 Termo de abertura do Projeto.
TERMO DE ABERTURA
NOME DO PROJETO: Servio de Alimentao Saudvel
GERENTE: Patricia Diedrich
OBJETIVOImplantar a cozinha SAS, Servio de Alimentao Saudvel, empresa focada em alimentao saudvel, com escritrio, cozinha saudvel, centro de embalagens/ distribuio, depsito e garagem na Rua Pedro II, 1457, em Santo Andr, no ABC. O pblico-alvo de consumidores de mdia a alta renda do Grande ABC e com restries alimentares. A estrutura prevista contar com 3 cozinheiros,1 auxiliar geral, 1 faxineiro, 2 auxiliares administrativos, 1 nutricionista, 1 analista/comprador, 1 Gerente e equipe de con-sultores formada pelos scios. O custo total do projeto ser de R$ 400 mil. O prazo final de inaugurao Dez/2012.
PREMISSAS Venda de aproximadamente 250 refeies/dia;Entregas em menos de 30 minutos;O projeto ser financiado com recursos de terceiros (emprstimo bancrio);Equipe com perfil para atendimento ao pblico de classe mdia alta;Empresas alimentcias parceiras com experincia mnima de dois anos no fornecimento de alimentos para restaurantes;A reforma do prdio ser feita por empresa contratada, assim como a instalao dos equi-pamentos.
RESTRIESTodo novo cardpio dever ser elaborado por uma nutricionista.Todos os produtos sero de origem garantida.O custo do projeto no dever ultrapassar 10% sobre o valor total dos recursos do projeto de R$ 400.000,00;A inaugurao do restaurante no poder ultrapassar o dcimo sexto ms, aps o incio do projeto (Dez 2012);Os funcionrios contratados devero ser especializados e, de preferncia, com certificao comprovada nas suas respectivas reas (9 funcionrios).
RISCOSDemanda maior que capacidade instalada;Atraso da liberao do Alvar de Funcionamento;Poucos fornecedores contratados para os alimentos/materiais;Congestionamento nas redondezas do estabelecimento;
PRAZO23/12/2012
INVESTIMENTOR$ 400.000,00
PRINCIPAIS FASES DATAS CUSTOS
Anlise estratgica 23.05.11 a 16.02.12 -
Projeto da empresa 05.03.12 a 18.06.12 R$ 75.000,00
Aquisies 23.05.12 a 26.09.12 R$ 140.000,00
Pr-operao 23.08.12 a 02.11.12 R$ 127.000,00
Operaes e testes 12.11.12 a 04.12.12 R$ 53.000,00
Inaugurao da empresa 23/12/2012 R$ 5.000,00
-
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PRINCIPAIS ENVOLVIDOS :Pblico: pessoas fsicas do Grande ABC, patrocinadores, scios.
COMENTRIOS: extremamente importante que faamos parcerias com fornecedores com garantia de ori-gem, estabelecendo com eles acordos e convnios que garantam uma relao de ganha - ganha, o que positivo tanto para o nosso negcio quanto para os fornecedores.
Data: 18/07/2013 Elaborado por:Patricia Diedrich
Aprovado por: Jos ngelo Santos do Valle
7.2 Escopo Resumido Declarao de Escopo7.2.1 Justificativa do Projeto
Em virtude da crescente demanda por refeies em marmita aliada ao au-
mento de pessoas com restries alimentares, identificamos a oportunidade de in-
vestir nesse mercado ainda pouco explorado de forma profissional. Esse perfil de
consumidor, que necessita de uma dieta elaborada por um nutricionista, no encon-
tra as opes adequadas s suas necessidades especficas no cardpio oferecido
pelas empresas presentes no mercado. E esse nicho de mercado que iremos
explorar como diferencial do nosso negcio.
7.2.2 Objetivo do ProjetoImplantar a cozinha SAS focada em alimentao saudvel, localizada na cida-
de de Santo Andr-SP, e seu pblico-alvo ser consumidores de mdia a alta renda
do Grande ABC e com restries alimentares. A estrutura prevista contar com 3
cozinheiros,1 auxiliar geral, 1 faxineiro, 2 auxiliares administrativos, 1 nutricionista,
1 analista/comprador, 1 gerente e equipe de consultores formada pelos scios. O
custo total do projeto ser de R$ 400 mil. O prazo final de inaugurao Dez/2012.
A Capacidade inicial instalada ser de 250 refeies/dia e a logstica plane-
jada para garantir entregas em menos de 30 minutos. Para garantir excelncia em
qualidade, todo novo cardpio dever ser elaborado por uma nutricionista e todos
os produtos sero de origem garantida. Contaremos, ainda, com uma equipe es-
pecializada.
A inaugurao do restaurante no poder ultrapassar o dcimo sexto ms
aps o incio do projeto, ou seja, Dezembro de 2012.
7.2.3 Principais EntregasO trabalho a ser executado para atingir o objetivo do projeto ser dividido nas
seguintes fases:
Gerenciamento do Projeto;
Anlise Estratgica;
Projeto da Empresa;
Aquisies;
Pr-operao;
Operao e testes;
Inaugurao da empresa.
7.2.4 Gerenciamento do projetoO Gerenciamento deste projeto ocorrer por meio da metodologia definida
pelo guia PMBok, 4. edio, que envolve os seguintes planos:
Plano de gerenciamento dos intervenientes*;
Plano de gerenciamento de escopo;
Plano de gerenciamento de tempo;
Plano de gerenciamento de custo;
Plano de gerenciamento de qualidade;
Plano de gerenciamento de pessoas;
Plano de gerenciamento de comunicaes;
Plano de gerenciamento de riscos;
Plano de gerenciamento de aquisies;
*Plano de gerenciamento dos intervenientes abordado como parte do plano
de gerenciamento de comunicaes, na 4. Edio do guia. Haja vista a crescente
importncia que vem sendo dada a esse tema, apresentaremos um plano exclusivo.
As fases de implementao do projeto, e seus pacotes de trabalho esto des-
critos a seguir:
7.2.4.1 Anlise EstratgicaViabilidade;
Plano de Marketing;
Sustentabilidade.
7.2.4.2 Projeto da EmpresaEscolha do local;
Projeto arquitetnico;
Obrigaes legais.
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7.2.4.3 AquisiesLocao do local;
Contratao de fornecedores;
Aquisio/locao de equipamentos e mveis;
Aquisio de insumos.
7.2.4.4 Pr-OperaoContratao da equipe;
Treinamento da equipe.
7.2.4.5 Operao e TestesFuncionalidade dos equipamentos;
Procedimentos internos;
Simulao.
7.2.4.6 Inaugurao da EmpresaAceite final;
Documentao final.
7.3 Estrutura Analtica do Projeto EAP (Work Breakdown Structure - WBS)
Figura 24 EAP: Estrutura Analtica do Projeto.
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7.3.1 Dicionrio da EAP
Tabela 28 Dicionrio EAP: 1. Anlise Estratgica.
1. Anlise Estratgica
EAP Pacote de trabalho Especificao da entrega Critrio de aceitao
1.1 Viabilidade - Estudo de viabilidade tcnico financeiro;- Fluxo de caixa.
- Aceite do patrocinador (cliente);- TIR de 14%;- Payback 14 meses.
1.2 Plano de Marketing Plano de comunicao redigido, incluindo a estratgia de divulgao do negcio.
Aceite de equipe e assi-natura do Gerente do Projeto.
1.3 Sustentabilidade Plano de destinao de Resduos slidos e lquidos;Coleta seletiva de lixo;Matriz de Energia Reno-vvel;Controle de Emisso de Gases.
Certificao Green Kitchen.
Tabela 29 Dicionrio EAP: 2. Projeto da Empresa
2. Projeto da Empresa
EAP Pacote de trabalho Especificao da entrega Critrio de aceitao
2.1 Escolha do local Plano de localizao de acesso a vias principais;Fluxo de trnsito;Estudo de tempo de entrega.
Aceite da equipe de trabalho e assinatura Gerente do Projeto.
2.2 Projeto Arquitetnico Plantas, em geral, de toda a empresa, incluin-do: layout, projeto hidru-lico, eltrico e estrutural.
Aprovao da prefei-tura.
2.3 Obrigaes legais Recolhimento de taxas. Alvar de funciona-mento, de execuo da obra e regularizao com a Secretaria da Sade.ART da execuo da Obra.
Tabela 30 Dicionrio EAP: 3. Aquisies.3. Aquisies
EAP Pacote de trabalho Especificao da entrega Critrio de aceitao
3.1 Locao do local Contrato de Locao; licenas da prefeitura, bombeiros e agncia sanitria.
Aceite da equipe de trabalho e assinatura do Gerente do Projeto.
3.2 Contratao de forne-cedores
Especificao dos itens;Oramentao com toda a cadeia de fornecimen-to.
Norma ISO 9001/2000;Norma ISO 14000.
3.3 Aquisio/Locao de Equipamentos e mveis
Especificao dos itens;Oramentao com toda a cadeia de fornecimen-to.
Norma ISO 9001/2000;Norma ISO 14000.
3.4 Aquisio de insumos Oramentao com toda a cadeia de fornecimen-to.Definio dos fornece-dores.
Norma ISO 9001/2000;Norma ISO 14000.
Tabela 31 Dicionrio EAP: 4. Pr-operao.
4. Pr-operao
EAP Pacote de trabalho Especificao da entrega Critrio de aceitao
4.1 Contratao de equipe Equipe de trabalho completa, conforme planejado.
Atendimento aos critrios de seleo da respectiva vaga.
4.2 Treinamento de Equipe Capacitao dos contra-tados em suas respecti-vas funes.
Avaliao com rendi-mento superior a 70%.
Tabela 32 Dicionrio EAP: 5. Operao e Testes.
5. Operao e Testes
EAP Pacote de trabalho Especificao da entrega Critrio de aceitao
5.1 Funcionalidade de Equipamentos
Equipamentos em pleno funcionamento.
Equipamento funcio-nando aps fase de pr-operao.
5.2 Procedimentos internos Instrues de trabalho ou fluxograma para tomada de deciso protocolados e assinados.
Aceite da equipe de trabalho e assinatura do Gerente do Projeto.
5.3 Simulao Simulao real de um dia de atendimento com clientes fictcios contrata-dos para o teste.
Pesquisa de satisfao dos clientes acima de 70% e nenhuma falha operacional grave detectada.
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Tabela 33 Dicionrio EAP: 6. Inaugurao da Empresa.
6. Inaugurao da Empresa
EAP Pacote de trabalho Especificao da entrega Critrio de aceitao
6.1 Aceite Final Todas as operaes certificadas aps fase de pr-operao.
Aceite do patrocinador (cliente).
6.2 Documentao Final Empresa pronta para entrar em operao.
Todas as obrigaes legais quitadas e licen-as concedidas pelos rgos competentes.
7.4 Plano de Mudanas de escopoTodo o trabalho acima descrito refere-se base para o planejamento de nosso
projeto e chama-se linha base de escopo. Mudanas de escopo devem ser pro-
cessadas por meio do controle do escopo. Isso significa que qualquer alterao
na referncia da linha base deve ser oficialmente registrada em uma solicitao de
mudana. Essa solicitao somente ser processada se feita com o preenchimento
do formulrio padro para esse fim (F-01). Feito isso, dever obedecer a um fluxo
de informaes para controle de mudanas.
Todas as solicitaes de mudana sero registradas em uma planilha de
controle de solicitaes (F-01 log). Assim, poderemos saber quantas SMEs foram
apresentadas e, dessas, quais foram aprovadas e seus respectivos impactos. Alm
disso, quando detectada uma lio aprendida, a mesma ser registrada na respec-
tiva planilha (F-02).
Todos os procedimentos formais acima descritos referem-se documentao
do Sistema de Controle de Mudanas e auxiliam a implementao de um processo
de controle integrado de mudanas que, alm de controlar as mudanas em todo o
projeto, facilitam o Feedback.
Figura 25 Fluxograma de alterao de escopo.
Incio
Identificar necessidade de
alterao
Formulrio de solicitao de
mudana (F-01)
Solicitao aprovada?
Analisar solicitao
Formulrio de Lies Aprendidas (F-02)
Executar mudana
Comunicar alterao
Informar solicitante
No
Sim
Atualizar Lies aprendidas
Lio aprendida?
Planilha de registro de solicitao de mudana
(F-01 log)
No
Sim
Registrar solicitao de mudana.
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Tabela 34 F-01 (Formulrio de solicitao de mudanas).
SAS Solicitao de mudanas F-01
Mudana n.: ______
Requerente: Data: ___/___/___
Causa da mudana:
Descrio da mudana:
Impacto: ( ) Alto ( ) Mdio ( ) Baixo
reas afetadas: Descrio do Impacto:
( ) Escopo
( ) Prazo
( ) Custo
( ) Qualidade
( ) Riscos
Status: ( ) Aprovada ( ) Rejeitada
Observaes:
Assinaturas:
____________________ ___________________ _______________ Requerente Consultor Gerente Data: ___/____/___ Data: ___/____/___ Data: ___/____/___
SAS Registro de solicitao de mudanas F-01 log
Resumo da mudana
Data da solicitao
Status
A- AprovadaR- Rejeitada
Data da anlise
Impacto
A (Alto)M (Mdio)B (Baixo)
reas afetadas
Impacto no prazo
Impacto no custo
1 ___/___/___ ___/___/___
2 ___/___/___ ___/___/___
3 ___/___/___ ___/___/___
4 ___/___/___ ___/___/___
5 ___/___/___ ___/___/___
6 ___/___/___ ___/___/___
Tabela 35 F-01 log (Registro de solicitao de mudanas).
SAS Registro de lies aprendidas F-02
Origem da lio aprendida
Data do registro
reas afetadas
E (Escopo)P (Prazo)C (Custo)Q (Qualidade)R (Riscos)
Aprendizado Recomendaes Contato
1 ___/___/___
2 ___/___/___
3 ___/___/___
Tabela 36 F-02 (Registro de lies aprendidas).
8. PLANO DE GERENCIAMENTO DE PRAZOS
A elaborao do cronograma tem como base a lista de atividades com as suas
duraes estimadas. Seu sequenciamento estar representado no diagrama de rede.
O cronograma representa a linha de base de prazo utilizada para o acompa-
nhamento do progresso do projeto SAS Servio de Alimentao Saudvel, por
meio de seus diversos pacotes de trabalho.
O gerenciamento de prazos ser executado com a ferramenta cronograma,
pelo software MS-Project.
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8.1 Cronogramas
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8.2 Controle do CronogramaO monitoramento e controle sero contnuos, ao longo do projeto, e se dar
por meio de reunies peridicas com a gerente do projeto e sua equipe, com o
intuito de replanejar o cronograma a qualquer momento que um evento ou desvio
inesperado ocorrer.
O controle do cronograma ser feito em reunies semanais de coordenao.
Nessas reunies sero discutidos: controle de prazo e custo, atas e pendncias,
e outros assuntos diversos. O controle dos prazos ser monitorado continuamente
durante o projeto, analisando as causas e efeitos de eventuais desvios e verificando
se esto dentro da margem estabelecida de aceitao, analisando constantemente
as variaes entre o previsto e o realizado. O controle dos recursos tambm ser
monitorado por meio do cronograma, evitando que as demandas das atividades si-
multneas gerem sobrecarga de trabalho e comprometam a estimativa final do prazo.
Toda solicitao de mudanas de prazos ser comunicada e encaminhada ao
Gerente de Projeto no formulrio prprio de mudana (F-02).
Figura 29 Mapa do controle do cronograma.
MudanasAprovadas
Atualizaesno baseline
AesCorretivas
Mudanas eatualizaes
nos planos
Baselinedo
cronograma
Anlise derelatrio deprogresso e varincia
Relatrio deperformace
Sofware deGerncia de
Projeto
CONTROLEDO
CRONOGRAMA
Por fim, temos o controle de progresso fsico, quando o andamento semanal
comparado com a linha de base do projeto, conforme figura a seguir:
Figura 30 Curva S de acompanhamento de prazos.
0%10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
S21
S31
S41
S51
S10
S15
S20
S25
S30
S35
S37
S39
S41
S43
S45
S47
S51
Progesso fsico em %
Sem
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