Saude 16-12-2010

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São José dos Pinhais | Quinta-feira, 16 de dezembro de 2010 | CONTATO: [email protected] Hospital Bom Retiro recebe recursos do MDS O Hospital Espírita de Psiquiatria Bom Re- tiro, de Curitiba, recebeu nesta semana uma boa notícia do deputado federal André Var- gas. O Ministério da Saúde empenhou a emen- da parlamentar do deputado, no valor de R$ 200 mil, para a estruturação da rede de servi- ços de atenção básica em saúde. O recurso será utilizado para aquisição dos equipamentos para informatização, como, te- levisores nas unidades de tratamento, câme- ras de segurança e gerador de energia de emergência para dar mais conforto e segu- rança para pacientes e funcionários. O principal objetivo da informática hospi- talar é arquivar de forma adequada todos os dados do paciente e fornecer ao profissional da saúde toda a assistência para diagnóstico e terapias mais recentes durante o atendimen- to e tratamento posteriores. “Tenho procura- do ajudar o hospital, pois esta causa muito me sensibiliza. As pessoas que utilizam o hos- pital precisam de todo o nosso apoio e cari- nho”, declarou o deputado. Segundo Beatriz Fernandes, diretora de pesquisa e desenvolvimento do hospital, a en- tidade passa por um processo de reforma física e de adaptação a um sistema operacio- nal visando o resgate da cidadania, a solida- riedade e a inclusão social dos doentes men- tais. O Hospital Bom Retiro é um complexo de atenção à saúde mental, formado por di- versos setores de atendimento, dispõe de 60 mil metros quadrados de terreno. Aproxima- damente 2 mil pessoas são atendidas men- salmente nos diversos setores do Hospital, que tem a psicóloga Eleonor Cecília Batista na coordenação geral, e o médico psiquiatra e homeopata Francis Mourão na direção téc- nica. De acordo com a Associação Brasileira de Psiquiatria, ABP, o Estado do Paraná con- ta, atualmente, com 3.266 leitos psiquiátri- cos, um terço do que seria necessário para atender a demanda e bem abaixo da propor- ção indicada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), de um leito para cada mil ha- bitantes. Temporada do herpes começa no verão Altas temperaturas aumentam incidência da doença O herpes simples é uma do- ença causada por vírus e atinge boa parte da população. Sua ocorrência se dá sob as formas de herpes labial e herpes geni- tal. Após o contágio, este vírus persiste no organismo, sendo capaz de apresentar manifesta- ções periódicas. No verão, es- sas manifestações aumentam, devido a exposição solar fre- quente em praias e piscinas. O quadro pode ser evidente em períodos de stress. Todo mundo tem em algum momento contato com o vírus do herpes simples, que pode ser transmitido através da saliva do beijo, por relação sexual, por ou- tras secreções ou até pelas mãos de pessoas que possuem o vírus. Ele sobrevive em uma junção nervosa do as- sintomático, até se manifestar em qualquer fase da vida. A maioria das pessoas é portadora do ví- rus e não chega a desenvolver a lesão. Herpes Labial A infecção se divide em qua- tro estágios: o lábio arde e coça; inicia-se um pequeno inchaço, formando bolhas frequentemen- te dolorosas; as bolhas rom- pem-se e juntam-se ocasionan- do uma ferida com secreção – neste estágio, o vírus pode ser transmitido a outras pessoas com muita facilidade; a ferida seca e sara – formam-se cros- tas e ocorre a cicatrização. Estas lesões reaparecem sendo variáveis de indivíduo para indivíduo. O vírus pode infec- tar outras partes do corpo, se tocada logo após o contato com a ferida labial. Se, por exemplo, após tocar a ferida do herpes labial, a pessoa tocar os olhos, pode provocar uma infecção grave, com a formação de úl- ceras na parte transparente do olho. Durante a infecção pelo her- pes labial, o beijo é um impor- tante meio de transmissão do vírus. Se uma pessoa infectada beija outra durante episódio de infecção, a transmissão torna- se possível. É assim que geral- mente as crianças adquirem a primeira infecção pelo herpes, que é extremamente perigoso em recém nascidos. Ao ser beijada pela mãe ou qualquer outra pessoa que apresente a infecção (prin- cipalmente no terceiro estágio), a criança pode contrair o vírus. Herpes Genital O herpes genital é outro tipo de infecção causada pelo vírus do herpes e é considerado, den- tre as doenças sexualmente transmissíveis, a de mais rápi- do crescimento numérico. Mi- lhões de pessoas no Brasil têm herpes genital e, a cada ano, dezenas de milhares de homens e mulheres, a maioria entre 18 e 35 anos, podem transmitir esta infecção. A forma inicial de transmis- são é através de relação sexual com pessoa que esteja com her- pes genital em atividade. As ma- nifestações são mais graves na primeira infecção e aparecem poucos dias após a relação se- xual. Há períodos com e sem ma- nifestações clínicas e essas são desencadeadas por algo que abaixe as defesas do organismo como o sol da praia, o stress, o período menstrual, e doenças do sistema imunológico. É importante ressaltar que no período de manifestação as lesões facilitam a transmissi- bilidade de doenças venéreas perigosas como AIDS e He- patite B. Tratamento do Herpes Genital e Labial Não há como prevenir o herpes genital e labial. A solu- ção é administrar o problema nas pessoas sabidamente infec- tadas através de uma vacina composta por substâncias que aumentem as defesas, ensinan- do o organismo a combater melhor a doença, diminuindo muito a ocorrência dos sinais e sintomas. A vacinação é feita mensalmente, totalizando nove doses, em média. Além disso, o uso de medicações sintomá- ticas e suplementos alimenta- res ajudam no combate a infec- ção. Herpes Zoster Apesar do nome ser seme- lhante aos outros tipos de her- pes, o vírus e a forma da do- ença são diferentes. Sabe-se que por algum motivo (stress, mudança hormonal, imunos- supressão etc) o vírus da ca- tapora se reativa, levando ao aparecimento de vesículas em zonas muito dolorosas, sendo que alguns pacientes não aguentam nem o vento nessa região. Tratamento Já o herpes zoster poderia ser prevenido, tomando a vaci- na contra catapora. Nas pessoas aonde o herpes zoster se mani- festou, pode ser aplicada vaci- nas imunoestimulantes que di- minuem muito a frequência e a intensidade da doença. Lesões, que aparecem frequente- mente, podem ser evitadas com cuidados com a imunidade

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São José dos Pinhais | Quinta-feira, 16 de dezembro de 2010 | CONTATO:[email protected]

Hospital Bom Retirorecebe recursos do MDSO Hospital Espírita de Psiquiatria Bom Re-

tiro, de Curitiba, recebeu nesta semana umaboa notícia do deputado federal André Var-gas. O Ministério da Saúde empenhou a emen-da parlamentar do deputado, no valor de R$200 mil, para a estruturação da rede de servi-ços de atenção básica em saúde.

O recurso será utilizado para aquisição dosequipamentos para informatização, como, te-levisores nas unidades de tratamento, câme-ras de segurança e gerador de energia deemergência para dar mais conforto e segu-rança para pacientes e funcionários.

O principal objetivo da informática hospi-talar é arquivar de forma adequada todos osdados do paciente e fornecer ao profissionalda saúde toda a assistência para diagnósticoe terapias mais recentes durante o atendimen-to e tratamento posteriores. “Tenho procura-do ajudar o hospital, pois esta causa muitome sensibiliza. As pessoas que utilizam o hos-pital precisam de todo o nosso apoio e cari-nho”, declarou o deputado.

Segundo Beatriz Fernandes, diretora de

pesquisa e desenvolvimento do hospital, a en-tidade passa por um processo de reformafísica e de adaptação a um sistema operacio-nal visando o resgate da cidadania, a solida-riedade e a inclusão social dos doentes men-tais.

O Hospital Bom Retiro é um complexode atenção à saúde mental, formado por di-versos setores de atendimento, dispõe de 60mil metros quadrados de terreno. Aproxima-damente 2 mil pessoas são atendidas men-salmente nos diversos setores do Hospital,que tem a psicóloga Eleonor Cecília Batistana coordenação geral, e o médico psiquiatrae homeopata Francis Mourão na direção téc-nica.

De acordo com a Associação Brasileirade Psiquiatria, ABP, o Estado do Paraná con-ta, atualmente, com 3.266 leitos psiquiátri-cos, um terço do que seria necessário paraatender a demanda e bem abaixo da propor-ção indicada pela Organização Mundial daSaúde (OMS), de um leito para cada mil ha-bitantes.

Temporada do herpescomeça no verão

Altas temperaturas aumentam incidência da doença

O herpes simples é uma do-ença causada por vírus e atingeboa parte da população. Suaocorrência se dá sob as formasde herpes labial e herpes geni-tal. Após o contágio, este víruspersiste no organismo, sendocapaz de apresentar manifesta-ções periódicas. No verão, es-sas manifestações aumentam,devido a exposição solar fre-quente em praias e piscinas. Oquadro pode ser evidente emperíodos de stress.

Todo mundo tem em algummomento contato com o vírusdo herpes simples, que pode sertransmitido através da saliva dobeijo, por relação sexual, por ou-tras secreções ou até pelasmãos de pessoas que possuemo vírus.

Ele sobreviveem uma junçãonervosa do as-sintomático, atése manifestar emqualquer fase davida. A maioriadas pessoas é portadora do ví-rus e não chega a desenvolver alesão.

Herpes LabialA infecção se divide em qua-

tro estágios: o lábio arde e coça;inicia-se um pequeno inchaço,formando bolhas frequentemen-te dolorosas; as bolhas rom-pem-se e juntam-se ocasionan-do uma ferida com secreção –neste estágio, o vírus pode sertransmitido a outras pessoascom muita facilidade; a feridaseca e sara – formam-se cros-tas e ocorre a cicatrização.

Estas lesões reaparecemsendo variáveis de indivíduo paraindivíduo. O vírus pode infec-tar outras partes do corpo, setocada logo após o contato coma ferida labial. Se, por exemplo,após tocar a ferida do herpeslabial, a pessoa tocar os olhos,pode provocar uma infecçãograve, com a formação de úl-ceras na parte transparente doolho.

Durante a infecção pelo her-pes labial, o beijo é um impor-tante meio de transmissão dovírus. Se uma pessoa infectadabeija outra durante episódio deinfecção, a transmissão torna-se possível. É assim que geral-mente as crianças adquirem aprimeira infecção pelo herpes,que é extremamente perigoso

em recémnascidos.

Ao serbeijada pela

mãe ou qualquer outra pessoaque apresente a infecção (prin-cipalmente no terceiro estágio),a criança pode contrair o vírus.

Herpes GenitalO herpes genital é outro tipo

de infecção causada pelo vírusdo herpes e é considerado, den-tre as doenças sexualmentetransmissíveis, a de mais rápi-do crescimento numérico. Mi-lhões de pessoas no Brasil têmherpes genital e, a cada ano,dezenas de milhares de homense mulheres, a maioria entre 18 e35 anos, podem transmitir estainfecção.

A forma inicial de transmis-são é através de relação sexualcom pessoa que esteja com her-pes genital em atividade. As ma-nifestações são mais graves naprimeira infecção e aparecempoucos dias após a relação se-xual.

Há períodos com e sem ma-nifestações clínicas e essas sãodesencadeadas por algo queabaixe as defesas do organismocomo o sol da praia, o stress, operíodo menstrual, e doenças dosistema imunológico.

É importante ressaltar queno período de manifestação aslesões facilitam a transmissi-bilidade de doenças venéreasperigosas como AIDS e He-patite B.

Tratamento doHerpes Genital e LabialNão há como prevenir o

herpes genital e labial. A solu-ção é administrar o problemanas pessoas sabidamente infec-tadas através de uma vacinacomposta por substâncias queaumentem as defesas, ensinan-do o organismo a combatermelhor a doença, diminuindomuito a ocorrência dos sinaise sintomas. A vacinação é feitamensalmente, totalizando novedoses, em média. Além disso,o uso de medicações sintomá-ticas e suplementos alimenta-res ajudam no combate a infec-ção.

Herpes ZosterApesar do nome ser seme-

lhante aos outros tipos de her-pes, o vírus e a forma da do-ença são diferentes. Sabe-seque por algum motivo (stress,mudança hormonal, imunos-supressão etc) o vírus da ca-tapora se reativa, levando aoaparecimento de vesículas emzonas muito dolorosas, sendoque alguns pacientes nãoaguentam nem o vento nessaregião.

TratamentoJá o herpes zoster poderia

ser prevenido, tomando a vaci-na contra catapora. Nas pessoasaonde o herpes zoster se mani-festou, pode ser aplicada vaci-nas imunoestimulantes que di-minuem muito a frequência e aintensidade da doença.

Lesões, queaparecem frequente-

mente, podem serevitadas com cuidados

com a imunidade

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Novo conceito em nutrição éaplicado para jovens brasileiros

Colégios passam a utilizar a solução Scolarest a partirdo início do ano letivo de 2011

O Scolarest, solução internacional de alimentaçãodo Compass Group, acaba de ser implantada pelaGRSA Soluções em Alimentação em sete novas es-colas por todo Brasil. O principal objetivo da soluçãoScolarest é promover a boa nutrição, incentivando ascrianças e os jovens a adotarem hábitos alimentaressaudáveis, além de orientá-los na compreensão doimpacto dos alimentos no desenvolvimento e no cres-cimento do ser humano.

Com uma estrutura focada nageração de hábitos saudáveis, quenorteia mix de produtos e diver-sas ações de conscientização, afilosofia Scolarest se encaixa per-feitamente às necessidades atuaisdas instituições de ensino. “Umapesquisa encomendada pelaGRSA ao Ibope mostrou que osalunos e pais se preocupam cadavez mais com a qualidade da ali-mentação. Esse resultado é fun-damental para aplicação, amplia-ção e sucesso da filosofia”, afir-ma Celia Martins, diretora da Di-visão Educação da GRSA.

Atuando no segmento há cer-ca de 15 anos, a GRSA une à sua

Xô micose e bicho geográficoInfecções comuns da estação podem ser evitadas

As altas temperaturas – espe-radas ansiosamente pelos são-jo-seenses e curitibanos – assim comoo suor, a água do mar e da piscina,areia e terra são combinações per-feitas para o aparecimento de in-fecções de pele, principalmente, asmicoses e o bicho geográfico. Deacordo com a dermatologista Isa-bela Fronza, as micoses são cau-sadas pelos fungos e se manifes-tam no tórax, pescoço e braços,com manchas que variam de cor(claras ou escuras). Nos dedos dospés, deixa a pele macerada, comdescamações, fissuras e coceiras.

“As mais frequentes são aque-las que agridem as camadas super-ficiais da pele: couro cabeludo, mu-cosas e unhas e os sintomas de-pendem do tipo e localização daslesões”, explica.

Já o parasita presente em cãese gatos (Ancylostoma braziliensis)pode causar infecção, mais conhe-cida por bicho geográfico. De acor-do com a médica, os animais pa-rasitados depositam suas fezes, as-sentando os ovos que se desenvol-vem no calor e na umidade.

“Após penetrar a pele, as lar-vas deslocam-se, causando cocei-ra que pode ser de moderada a in-tensa”, destaca a médica. O diag-nóstico é feito por exame clínico.“O tratamento deve ser iniciado oquanto antes e é importante ressal-tar que não se devem fazer trata-mentos caseiros, pois há risco deoutras infecções”, alerta.

Para a micose, além da consultaclínica, às vezes precisa de examesespecíficos, como o micológico dire-to e coleta de cultura. Para tratar oproblema, são receitados medicamen-tos antifúngicos. Segundo a dermato-logista o uso de cremes sem orienta-ção médica mascara os sintomas edificulta o diagnóstico.

Prevenção e proteçãoAs micoses podem ser prevenidas

mantendo a pele sempre limpa e seca,evitando o uso de calçados fechados,roupas de tecido sintético que nãoabsorvam o suor ou umidade e a boasecagem do corpo após o banho.“Cuidados também devem ser toma-dos com animais de estimação, quepodem ser transmissores de doenças.No caso de micose de unha, deve-seter sempre o seu material de mani-

cure e pedicure”, ensina a derma-tologista.

Ela orienta que para preveniro bicho geográfico é importante aconscientização da sociedade emnão levar animais de estimaçãopara a praia. “Uma das preven-ções é evitar de andar descalçoem locais onde há a possibilida-de de contato com fezes de ani-mais, como por exemplo, par-ques, praias e campos de areia”,enumera a médica.

A dermatologista enfatiza quenesta época é importante usar re-pelentes de insetos e protetor so-lar, mas pondera: “É necessáriolembrar que não devem ser aplica-dos juntos, pois diminui a eficáciado protetor solar”.

Resultados positivos são atribuídos a fatores como o aleitamento materno e oaumento da cobertura de saneamento básico

Brasil reduz taxade desnutrição infantil

e atinge metaestabelecida pela ONU

Queda do número de menores de cincoanos com baixo peso ou altura tem impacto

na redução da mortalidade na infância.Ampliação do aleitamento materno tambémcontribui; em cinco anos, doadoras de leitehumano passam de 60,4 mil para 113,8 mil

A desnutrição infantil, cuja que-da é um dos principais fatores quecontribuíram para a redução damorte entre crianças, é um desafiojá superado pelo país. A reduçãodesta taxa era uma das metas doObjetivo de Desenvolvimento doMilênio 1 – Erradicar a ExtremaPobreza e a Fome, alcançado nes-te ano, o que levou o país a ser pre-miado pela Organização das Na-ções Unidas (ONU), em setembro.

O levantamento aponta o Brasilcomo um dos países que mais avan-çaram na redução da desnutriçãoinfantil, entre 1989 e 2006. No pe-ríodo, a proporção de crianças me-nores de cinco anos com baixo pesopara idade caiu de 7,1% para 1,8%;e com baixa altura, de 19,6% para6,8%.

Os resultados podem ser atribuí-dos a quatro fatores: o aumento daescolaridade materna; a melhoria dopoder aquisitivo das famílias; a me-

lhoria da atenção à saúde – princi-palmente para mulheres e crianças,coincidente com a expansão da Es-tratégia Saúde da Família (ESF) emtodo o país; e o aumento da cober-tura de saneamento básico, comoacesso à água encanada e rede deesgotamento sanitário.

A evolução da Atenção Primá-ria à Saúde é central para a garantiado acesso e promoção da saúde eprevenção de doenças. A ESF, car-ro-chefe da atenção primária, estápresente hoje em 99% dos municí-pios brasileiros, com 31.500 equi-pes. Estudos internacionais mos-tram que cada aumento de 10% nacobertura da Saúde da Família cor-responde uma redução de 4,6% namortalidade infantil.

Além da ESF, o Pacto pela Saú-de e as ações de incentivo ao alei-tamento materno são políticas pú-blicas do Ministério da Saúde es-senciais no combate à desnutrição.

Para evitar micosesde unha, procureusar seu próprio

material demanicure e

pedicure

experiência nacional uma marca global com boas práti-cas mundiais. O total investido na marca no Brasil foi deR$ 1 milhão no lançamento e os investimentos continu-am a cada nova inauguração. No Brasil, a GRSA servemensalmente 230 mil crianças e adolescentes nas esco-las que atende. O Compass Group atua no mercado deeducação em 35 países, com várias marcas presentesem mais de 2.500 escolas.

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No último dia 9 de dezem-bro foi celebrado em todo oBrasil o Dia do Fonoaudiólo-go. Para comemorar a data,o Jornal Metrópole convidoua fonoaudióloga Christianede Bastos Delfrate para falarsobre o seu trabalho em SãoJosé dos Pinhais e o que elesignifica para quem sofre comqualquer alteração de lingua-gem.

Christiane de Bastos Del-frate é fonoaudióloga forma-da há seis anos. Desde entãovem se aperfeiçoando em suaárea. Primeiramente realizoumestrado em Distúrbios daComunicação e atualmentefinaliza doutorado em Lin-guística na Universidade Fe-deral do Paraná (UFPR). Elatambém atua como pesquisa-dora do Conselho Nacional deDesenvolvimento Científico eTecnológico (CNPq). O aper-feiçoamento, segundo a pro-fissional, é para sempre apri-morar a área que escolheupara atuar: a linguagem hu-mana e seus desvios patoló-gicos.

Atuante em São José dosPinhais desde 2009, com con-sultório na Policlínica SãoJosé, Christiane tem tentadoatuar de maneira diferencia-da junto a seus pacientes, pri-orizando a individualidade esingularidade de cada casoclínico.

A LinguagemA linguagem faz parte do nos-

so cotidiano, de nossas ativida-des diárias, pois é através delaque nos comunicamos, mostra-mos nossos desejos, nossas ne-cessidades, nossos anseios e nos-sas dúvidas. Quando ocorrequalquer alteração nessa estru-tura linguística, as pessoas tor-nam-se incapazes de interagircom outros indivíduos e isso setorna muitas vezes frustrante edifícil, principalmente pela lingua-gem ser uma questão social.

Trabalhando com questões delinguagem de um paciente, en-volvemo-nos com as mais dife-renciadas questões, pois quandose trata de atendimentos tera-pêuticos, trabalha-se com famí-lia, escola, e todo o cotidiano dedeterminado paciente.

Alterações de linguagem apa-recem em diferentes formas,porém não é a gravidade da al-teração linguística que importapara um paciente, mas sim, aexistência dessa dificuldade eas consequênciasque isso traz paraseu dia a dia.

E s s a salteraçõesse mani-f e s t a mde ma-neirasd i f e -r e n -t e s ,mast o -das

Fonoaudióloga Christiane de Bastos Delfrate fala sobre a profissão e explica sobrealterações na estrutura linguística e seus tratamentos

A linguagem e suas disfunçõesA linguagem e suas disfunções

elas acabam de alguma maneira pre-judicando a vida social de um indiví-duo, pois é através da linguagem quenos comunicamos e é também atra-vés dela que gira nosso círculo so-cial.

Pretendo aqui, esclarecer um pou-co sobre essas alterações linguísti-cas que afetam os indivíduos nasmais diferentes faixas etárias, e asconsequências que essas trazempara a vida de um sujeito, entretan-to, mostrando que todas as dificul-dades podem ser trabalhadas, con-tribuindo para a cura, ou pelo menosmelhora do quadro clínico.

É importante ressaltar que as pa-tologias fonoaudiológicas não se res-tringem apenas a essas, coloco aquiaquelas que acredito que posso con-tribuir em seus esclarecimentos, poistratam-se de alterações de lingua-gem. A fonoaudiologia também tra-balha com questões auditivas, vocais,de motricidade oral, entre outras,entretanto aqui não abordarei essestemas.

Atraso de linguagemUma criança em condições nor-

mais começa a falar por volta de 1ano, 1 ano e meio de idade, entre-tanto, algumas crianças demorambem mais que isso, e vão iniciar seuvocabulário linguístico lá por volta dos3 anos.

Esses pequenos aprendizes mui-tas vezes deixam os pais apavora-dos, acreditanto que algo está er-rado com seu filho, porém, namaioria das vezes esseproblema se resolve elogo que começam asoltar as primeiraspalavras, o vo-cabulário vaise amplian-do.

Oimpor-tantenãoé a

criança começar a falar com 1 ano,o importante é que os pais tenhamolhos para ver se a criança tem feitoevoluções, se tem intenção de se co-municar, e se seu desenvolvimentoem geral está acontecendo dentro danormalidade. Para se diagnosticarum problema linguístico com atrasode linguagem – como no caso deuma psicose autística- , é necessá-ria uma ampla avaliação de um pro-fissional especializado, mas principal-mente a história dessa criança emarcos de seu desenvolvimento.

Desvio Fonológicoou trocas fonoarticulatóriasAlgumas crianças apresentam

trocas na oralidade. Essas trocaspodem aparecer desde a aquisiçãoda linguagem e se prolongarem, sen-do necessária uma intervenção te-rapêutica. É comum que criançasque estão em início de aquisição dalinguagem façam algumas alteraçõesou troquem algumas palavras, inven-tem outras. Esse é um processo nor-mal que demonstra que a criançaestá fazendo hipóteses com as pala-vras até chegar a uma linguagemcoerente, ampliando seu vocabulário.

Em alguns casos essas trocaspersistem pra além dos 4 anos. Nes-ses casos é necessária uma avalia-ção de um profissional especializa-do, pois nesse período não é maiscomum que crianças apresentem tro-

cas ou distorções das pala-vras, pois não

está maise m

fase

de aquisição da linguagem.Assim, somente um profissional

que trabalhe com linguagem poderáauxiliar, mostrando o ponto e o modocorreto de articular os sons da fala,até que a criança sistematize e auto-matize essa nova forma de evocaros sons.

Gagueira ou disfluênciaExiste um momento no decorrer

da infância em que a criança podeapresentar gagueira. Isso se dá lápelos 3 anos de idade e é o que cha-mamos de gagueira fisiológica. Esseproblema tende a desaparecer como tempo, e a fluência da criança devevoltar a normalidade. Porém é ne-cessário que os pais tenham algunscuidados para que esse problema nãopersista.

Quando se chama a atenção deuma criança disfluente, ela automa-ticamente percebe que está falandoerrado, e com isso fica com receiode falar, o que causa uma tensão eautomaticamente uma hesitação nahora de falar, fazendo-a gaguejar. Ospais devem tentar agir ao máximocom naturalidade, dando espaço paraque a criança tente falar, e não ficarcorrigindo a todo instante a sua faltade fluência.

Novamente, se o problema per-siste para além dos 4 anos, é horade intervir. Assim é necessária aavaliação de um fonoaudiólogo paraverificar quais as causas da gaguei-ra e qual a melhor forma de traba-lhar com determinado caso.

Distúrbio de leitura e escritaou ainda, dislexia

A aprendizagem da leitura e es-crita corresponde a um dos fatoresbásicos para a garantia do desen-volvimento escolar, uma vez que ésobre tal capacidade que se assen-tará o futuro desenvolvimento. A di-ficuldade no processo de aquisiçãoda leitura e escrita dificulta a evo-lução escolar da criança , muitasvezes também causando proble-mas afetivos, sociais e principal-mente a frustração.

Entretanto, algumas crian-ças consideradas como porta-doras de leitura escrita nemsempre podem ser taxadascomo tal, pois na maioria dasvezes o processo que acriança está passando é ape-nas um período intermediá-rio para se chegar a leiturae escrita estruturada e con-vencional. Algumas crian-ças atingem a normalida-de, porém em outras per-manece a patologia.

As causas são as maisvariadas e o tratamento érealizado por um fonoaudió-logo juntamente a um psi-copedagogo, em conjuntocom a família e a escola.

Desordem de Proces-samento auditivo central

Alterações no pro-c e s s a m e n t o

a u d i t i v os ã o

mui-

to mais frequentes do que se ima-gina. Crianças com audição nor-mal e dificuldade escolar e deaprendizagem em geral são as quemais apresentam dificuldades, en-tre elas estão: dificuldade em man-ter atenção aos sons; dificuldadena aprendizagem da leitura e daescrita; dificuldade em compreen-der o que lê; necessidade de serchamado várias vezes (parece nãoouvir); solicitação com frequênciaa repetição de informações (Ah?O que?); dificuldade em entenderexpressões com duplo sentido oupiadas e idéias abstratas; dificul-dade ao transmitir recados ou con-tar uma história; problemas de me-mória para nomes, datas, números,etc; dificuldade em localizar a ori-gem dos sons e problemas de fala(troca L, R, S, E, CH).

O tratamento para DPAC ébastante simples, através de trei-namento auditivo, com atividadesde consciência fonológica, de fi-gura e fundo e de sequências dedígitos e números. Além disso, asatividades de leitura e de escritasão diárias em terapias paraDPAC.

AfasiaA afasia ou cessação da lingua-

gem ou fala, pode decorrer de aci-dente vascular ou um trauma crâ-nio encefálico que afete o córtexdo hemisfério esquerdo. A afa-sia é provavelmente a maior se-qüela ou limitação , a maior “in-validez”, do ponto de vista pessoal,social ou econômico , causada porum dano cerebral. A capacidadelingüística é parte integral do indi-víduo, veicula seu pensamento esua comunicação com o ambien-te. É compreensível que a adapta-ção a uma perda da linguagembrusca envolva muitos ajustesemocionais e cognitivos.

Apesar de ser uma alteraçãolinguística bastante severa, meusestudos até o momento compro-vam que a reaquisição da lingua-gem de um paciente afásico podeser realizada. Quanto antes hajauma intervenção, melhor será oprognóstico do caso, pois antesserá iniciado o resgate da lingua-gem do sujeito, que por algummotivo a teve perdida.

A afasia não tem idade, comisso, quando uma pessoa é afeta-da, sua vida muda muito e a rotinaque antes era diária, agora nãomais o é, pois é necessário afas-tar-se de quase todas as ativida-des que antes eram realizadas.

Assim, na maioria das vezesconcomitantemente aparecem do-enças emocionais como a depres-são ou o isolamento, vendo queesses sujeitos se sentem limitadose dependentes de seus familiares.

Se você conhece alguém queficou afásico, oriente que procureatendimento fonoaudiológico oquanto antes, além dos outros aten-dimentos que serão necessáriospara sua reabilitação. Os distúrbioslinguísticos vistos aqui são varian-tes, entretanto causam de manei-ra geral uma grande dificuldadepela pessoa que os apresenta.

Se você ou seu filho apresentaalgum sintoma de alteração linguís-tica, procure um fonoaudiólogo efaça uma avaliação. Ele poderáajudar nas questões que houveremdesvios ou alterações.

Serviço:A doutora Christiane de Bas-

tos Delfrate coloca seus serviçosà disposição na Policlínica SãoJosé, que atende convênios e man-tém parceria de descontos com amaioria das escolas de São Josédos Pinhais. Os atendimentos sãoindividuais. Mais informações pelotelefone (41) 3283 5472 ou peloe-mail [email protected]

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PARAPSICOLOGIA E VIDA MELHOR nº 171Em algum momento da vida podemos passar por

injustiças, traições, frustrações, violências, tragédias.Nessas situações outros podem estar envolvidos, podeser a vida com suas surpresas, ou os nossos próprioserros. A verdade é que não é fácil recuperar a sereni-dade quando o sofrimento nos envolve. Dependendode como reagimos diante de situações dolorosas fica-mos ressentidos, criamos mágoa.

Uma mágoa surge quando: 1. Algo acontece emnossas vidas que não queríamos que acontecesse ouquando não acontece algo que desejávamos muito queacontecesse. 2. Lidamos com a situação pensandomuito a seu respeito, alugando um espaço muito gran-de na mente. A mágoa surge quando não se conseguelidar bem com o fato de não conseguir o que se desejae, depois, se aluga um espaço muito grande em suamente para esta situação que fez sofrer.

Só porque coisas ruins acontecem não significaque você tem de ficar pensando ou falando nelas otempo todo. Ao concentrarmos uma atenção muitogrande num sofrimento, esse se torna mais intenso,criando um hábito que pode ser difícil de ser quebra-do. Quando você pensa muito nas feridas elas pas-sam a ter poder sobre você. Aquilo que você lembraou em que concentra sua atenção pode ser trocado,do mesmo modo que você pode trocar o canal da suatevê. Se você se acostumar a assistir o canal da má-goa, provavelmente vai ver que o mundo cheio denegatividade, mas, se você sintonizar os canais quetransmitem as belezas da natureza e a cordialidadedas pessoas, o mundo começará a parecer muito dife-rente.

Nesse momento gostaria que você lembrasse dealguma situação dolorosa da sua vida. O objetivo des-te exercício é avaliar se esta situação ainda afeta a suavida hoje. Comece o processo fechando seus olhos e

pensando a respeito do que aconteceu por algunsminutos. Depois de recordar o que aconteceu, penseou escreva um resumo a respeito da experiência quevocê viveu. Conte a história sobre o que aconteceu,no papel ou na sua cabeça.

Agora avalie o que acontece hoje quando vocêpensa sobre essa situação. Identifique os pensamen-tos mais freqüentes que você tem ainda hoje sobre oque aconteceu. A seguir, perceba como você se sentequando pensa no acontecido e como seu corpo reagequando você relembra o sofrimento.

Depois de analisar seus pensamentos e sentimen-tos a respeito de algo que lhe aconteceu, respondasim ou não a cada uma destas quatro questões: 1.Vocêpensa sobre essa situação dolorosa mais do que pensanas coisas boas da sua vida? 2. Ao pensar sobre essasituação dolorosa, você fica fisicamente indispostoou emocionalmente perturbado? 3. Quando pensasobre essa situação, você tem hoje os mesmos e repe-tidos pensamentos que tinha na época? 4. Você sepega ainda contando a história sobre o que aconte-ceu repetidas vezes na sua mente?

Se você respondeu com um sim a qualquer umadas quatro questões, provavelmente você criou umamágoa e está alugando para ela um espaço muito gran-de na sua mente. Mas você pode libertar-se dela. OPerdão é uma escolha. Todos podem aprender a per-doar. Até as pessoas que sofreram perdas devastado-ras podem aprender a perdoar e a se sentir melhor emtermos psicológicos e emocionais.

Parapsicólogo Flávio Wozniack - CNPAC nº 101E-mail: [email protected]. Av. Manoel Ribas, 852 - sala 12Mercês – Curitiba - 3336-5896 9926-54642. Estrada da Ribeira - ColomboClínica Strapasson - 3606-2635

Sem excessos nasfestas de fim de ano

Bebidas e pratos típicos dessa época podem prejudicar a saúde

As festas de final de anoestão chegando. Natal, Re-veillon, comemorações coma família, confraternizaçãocom os amigos, festinhas notrabalho, e claro, nesses mo-mentos bebidas e gulosei-mas não podem faltar! Po-rém, na hora da alimenta-ção, é recomendável pres-tar bastante atenção paranão prejudicar o funciona-mento do organismo e evi-tar a intoxicação alimentar.

“O ideal é não exagerarna quantidade. Já que se tor-na inevitável resistir à ofertade alimentos deve-se evitarrepetir o prato, escolher ape-nas uma determinada sobre-mesa e beber só um cálicepara brindar”, ressalta a nu-tricionista do Hospital Nos-sa Senhora das Graças,Marina Rocha Balzer.

O organismo segue umritmo de trabalho, quando osalimentos são consumidosem exagero ocorrem rea-ções, como, por exemplo, asobrecarga do fígado, pân-creas e estômago. Paraamenizar os efeitos dos nu-trientes gordurosos e ricosem sal e gorduras, a nutricio-nista enfatiza que é neces-sário beber muita água ecuidar com a alimentação nodia seguinte.

“Os alimentos frescos,como saladas, legumes emuitas frutas, ajudam a eli-

minar toxinas e excessos pre-judiciais a vários órgãos do cor-po e favorecem o funciona-mento intestinal”, salienta.

Um problema sério quepode ocorrer é a intoxicação ali-mentar. Uma doença infeccio-sa que ocorre em pessoas quetenham consumido alimentocontaminado por vermes ou porbactérias. As crianças, idosose gestantes são mais vulnerá-veis e podem ter desidrataçãoem poucas horas. Os sintomasda doença são: língua seca, fra-queza, sensação de desmaio,ausência de urina, vômitos ediarreias.

“Essas perdas de líquidos esubstâncias necessárias ao or-ganismo prejudicam muito asaúde e é importante procurarum médico imediatamente” fri-sa a nutricionista.

Algumas dicas que aju-dam a desintoxicar o orga-nismo:

Para quem acha que exa-gerou, Marina sugere uma die-ta saudável de desintoxicaçãopor dois ou três dias após asfestas, baseada em: suco de fru-tas, iogurte, queijo magro, fru-tas frescas, cereais e água decoco. “Não se deve passar maisde três horas sem se alimentar.

Não é jejum”, alerta.Suco: Ingredientes: 1 ce-

noura – 1 maçã descascada -2 talos de salsão – ramos dehortelã – suco de 1 limão – ½copo de água mineral - 1ramo de salsinha. Bata tudono liquidificador e sirva ime-diatamente. É opcional coar.Não use açúcar. Se desejaruse adoçante.

Sopa: 2 cebolas grandes- 1 pimentão - 4 tomates gran-des - 1 repolho grande - 4 ce-nouras grandes - caldo de car-ne natural ( magra) - salsinha,cebolinha - pouco sal - 1 be-terraba pequena.

Os benefíciosdos cosméticosmanipulados

no verãoPrincípios ativos específicos

garantem saúde e beleza

Fórmulas manipuladas possuem diferentes mecanismosde ação para combater e amenizar a celulite

No verão, quando os corposficam mais à mostra, todos que-rem estar mais belos e saudáveis,especialmente as mulheres. Espe-cíficos para a estação, os princí-pios ativos manipulados podemauxiliar no controle de vários pro-blemas, como pele oleosa, celuli-te, estrias e cabelos ressecados.

De acordo com a farmacêuti-ca Adriana Bess de Souza da Far-mácia Magistral, aliar cremes,xampus e cosméticos tópicos -cápsulas com princípios ativoschamados de nutracêuticos -podem gerar bons resultados. “Éo que chamamos de terapia com-binada, que potencializa o trata-mento e obtêm melhores resulta-dos”, salienta.

No caso da grande vilã, a ce-lulite, a farmacêutica explica queas fórmulas manipuladas pos-suem diferentes mecanismos deação para combatê-la e amenizaros “furinhos” concentrados nasáreas de gordura, como bumbum,coxas e barriga. “A cafeína agena circulação local e favorece aeliminação de toxinas, e outrosprincípios ativos, presentes emcremes, por exemplo, atuam comoum termogênico, que promove oaquecimento superficial da re-gião, estimulando também a cir-culação local”, esclarece.

Segundo a farmacêutica tam-bém é possível prevenir as estri-as, ao usar cremes manipulados,de duas a três vezes ao dia. “Ocreme aumenta a quantidade deágua dos tecidos e permite maiordistensão, sem ‘arrebentar’ apele”, explica. Quando as estriasjá estão instaladas, os tratamen-tos mais efetivos são à base de

ácidos e, por isso, desaconselhá-veis no verão. “Dependendo dasituação, o médico poderá pres-crever um manipulado mais bran-do, juntamente com um hidratan-te e regenerador da pele”, frisa.

Pele e cabeloPara as pessoas expostas ao

sol, água do mar ou piscinas hásempre a preocupação com a saú-de dos cabelos. O uso de filtrosolar e hidratação profunda dosfios podem ser manipulados.

“Cada cabelo necessita deum produto específico, uns pre-cisam de força, outros de hidra-tação, controle da oleosidade, dacaspa e assim por diante. O mé-dico poderá fazer uma fórmulaexclusiva usando diferentes prin-cípios ativos que atenderão àsnecessidades especiais de cadapaciente”, enfatiza.

Outro problema comum daestação é a pele oleosa, que pas-sa a produzir maior quantidadede sebo por conta das altas tem-peraturas. “Os produtos em gelsão os mais indicados, já que nãopreenchem os poros e refrescama pele”, aponta.

A substituição também ser-ve para os hidratantes em cremeque devem ser dispensados.“Somente os géis ou géis-cremepodem ser utilizados durante odia ou à noite”, ensina. Essa re-gra serve também para os filtrossolares, que devem ser leves paranão aumentar o excesso de oleo-sidade na pele. “Usar sabonetese loções adstringentes duas ve-zes ao dia (pela manhã, ao acor-dar, e à noite, antes de dormir)também são uma boa opção decontrole”, destaca.