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Editorial Sobre a Revalidação do Título de Especialista. pág. 02 IMPRESSO Impresso fechado pode ser aberto pela ECT Regional São Paulo • Biênio 2004 - 2005 Boletim Informativo • N o 55 • Maio 2005 SBACV-SP, SBN E SOBEN COMEMORAM O SUCESSO DO "I CONGRESSO BRASILEIRO MULTIDISCIPLINAR DE ACESSO VASCULAR PARA HEMODIÁLISE" Informes da Diretoria Curso de Ecografia Vascular da SBACV-SP: Veja o programa completo! pág. 11 Indice págs. 08 e 09 Reunião científica Veja os trabalhos que serão apresentados no dia 19/05/2005. Mesa de Abertura com os presidentes da SBN, SBACV, SBACV-SP, SOBEN (acima à esquerda); Dr. Fábio Linardi, Presidente do Congresso (acima à direita); Platéia lotou o Centro de Convenções (abaixo à esquerda); Dr. Liberato Moura e Dr. Cid Sitrângulo participam das atividades do Congresso (abaixo à direita)

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EditorialSobre a Revalidação do Título deEspecialista.

pág. 02

IMPRESSO Impresso fechado pode ser aberto pela ECT

Regional São Paulo • Biênio 2004 - 2005 Boletim Informativo • No 55 • Maio 2005

SBACV-SP, SBN E SOBEN COMEMORAM O SUCESSO DO "I CONGRESSO BRASILEIRO MULTIDISCIPLINAR DE

ACESSO VASCULAR PARA HEMODIÁLISE"

Informes da DiretoriaCurso de Ecografia Vascular daSBACV-SP: Veja o programacompleto!

pág. 11

Indice

págs. 08 e 09

Reunião científicaVeja os trabalhos que serãoapresentados no dia 19/05/2005.

Mesa de Abertura com os presidentes da SBN, SBACV, SBACV-SP, SOBEN (acima à esquerda);Dr. Fábio Linardi, Presidente do Congresso (acima à direita); Platéia lotou o Centro de

Convenções (abaixo à esquerda); Dr. Liberato Moura e Dr. Cid Sitrângulo participam dasatividades do Congresso (abaixo à direita)

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Editorial Diretoria Biênio 2004-2005

Presidente - Cid J. Sitrângulo Jr.1° Vice-presidente - José Carlos Baptista Silva2º Vice-presidente - George C. LuccasSecretário-geral - Erasmo Simão da Silva1º Secretário - Alexandre Anacleto2º Secretário - Marcelo BurihanTesoureiro-geral - Valter Castelli Jr.1º Tesoureiro - Carlos Eduardo Pereira2º Tesoureiro - Rogério NesserDiretor científico - Álvaro Razuk

Eduardo T. AguiarDiretor de publicações - Walter Campos Jr.

Alexandre FioranelliDiretor de eventos - Calogero Presti

Nilo IzukawaDiretor de defesa profissional - Rubem Rino

João Antonio CorrêaDiretor de informática - Robson Miranda

Alberto Kupcinskas Jr.Diretor de patrimônio - José Augusto Costa

Cristiano Pecego

DEPARTAMENTOSArteriologia - Nelson WoloskerFlebologia - Newton de Barros Jr.Linfologia - Mauro F. C. AndradeAngiorradiologia - Airton C. FratesiCirurgia Experimental - Luís F. Poli FigueiredoCirurgia endovascular - Marcelo RomitiUltrassonografia vascular - Ivan B. CasellaAcessos vasculares - Fábio LinardiCateteres - Adilson F. Paschoa

SECCIONAISABC - Reinaldo ErnaniCampinas/Jundiaí - Luis Marcelo ViarengoRibeirão Preto - Carlos E. PiccinatoSantos/Guarujá - Paulo Fernando C. IervolinoTaubaté - Evandro PanzaMarília - Newton Jicei OishiSão José do Rio Preto - José Dalmo de Araújo FilhoSorocaba - José RossiniBotucatu/Bauru - Winston Yoshida

CONSELHO CONSULTIVOAntonio Carlos Alves SimiBonno Van BellenEmil BurihanFausto Miranda JúniorFrancisco Humberto A. MaffeiJoão Carlos AnacletoJosé Mario Marcondes dos ReisPedro Puech LeãoRoberto SacilottoWolfgang Zorn

Diretor de arte - Maurício Gioia [email protected]

Jornalista Responsável - Simone Biasi - MTb 38195/[email protected]

Dr. Walter Campos Jr.e-mail: [email protected]

Dr. Alexandre FioranelliRua Hilário Furlan, 107/111 - Brooklin Novo

CEP: 04571-180Tel/Fax.: (5511) 5505-1915e-mail: [email protected]

Dr. Erasmo Simão da Silvae-mail: [email protected]

Permite-se a reprodução de textos desde quecitada a fonte.

Acesse: www.sbacvsp.org.br

e-mail: [email protected] Estela, 515 - Bloco A - Cj.: 62 - Paraíso

São Paulo - Sp - Brasil - CEP 04011-904Tel./Fax.: (5511) 5083-3686

Site da Regional São Paulo: www.sbacv.org.br

Dr. Cid J. Sitrângulo Jr.Presidente da SBACV-SP

Encaminhe suas sugestões, dúvidas, trabalhoscientíficos, eventos a serem divulgados para:

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Sobre a Revalidação do Título de Especialista

Não há a menor dúvida de que ofortalecimento e valorização da obtenção doTítulo de Especialista significam também ofortalecimento das Sociedades Científicas deEspecialidades Médicas. Se não for por outrosmotivos, e eles existem, a simples exigência depreencher os requis i tos necessários deconhecimento teórico e prát ico sobre aespecialidade e suas respectivas áreas deatuação específicas, já é um forte argumentopara justificar sua validade. É por essa razão,principalmente, que todas as SociedadesMédicas, e especialmente a nossa - SBACV-despendem boa parte do seu orçamentodestinado às realizações científicas, para aorganização e custeio de bancas examinadorascompostas por professores que representam osdiversos e reconhecidos Serviços deEspecial idades de todo o Brasi l . Estesprofessores consomem de quatro a sete diasde seu precioso tempo reunidos para elaborare aplicar as provas, e este é o principal motivopelo qual o custo da inscrição dos candidatosao Título de Especialista é considerado caropor alguns.

Sem entrar no mérito dos critérios paraobtenção do Título de Especialista, mascreditando a ele um dos fatores de elevaçãodos profissionais que atuam no mercado detrabalho, não podemos deixar de aplaudir arecente medida da gestão conjunta daAssociação Médica Brasileira e ConselhoFederal de Medicina, ao implantar aobrigatoriedade de revalidação do Título deEspecialista a cada cinco anos, segundocritérios a serem estabelecidos, em conjunto,pelas Sociedades de Especialidades.

Se, à primeira vista, esta exigênciapossa parecer antipática e restritiva aos direitosadquir idos, numa análise mais isenta econsciente veremos que representará, em nívelnacional, a obrigatoriedade da atualização dosconceitos e condutas médicas, sob risco de que,quem não adotá-la, estar exposto à acusaçãoeventual de má prática da medicina.

Deve ficar claro que não haverá,provavelmente, necessidade de realização deprovas de revalidação de Título de Especialistase o médico comprovar, nesse período de cincoanos, a participação em Congressos daespecialidade e Cursos de atualização ouaperfeiçoamento, assim como a obtenção detítulos ou graus acadêmicos.

Seguindo os passos de outros paises,como os Estados Unidos por exemplo, que jáimplantaram esse sistema há algum tempo,

estão vigentes em algumas Sociedades Médicasbrasileiras critérios para creditar pontos pelaparticipação dos médicos não só nosCongressos por elas promovidos, mas tambémem outras atividades científicas reconhecidascomo de alto nível e compatíveis com oobjetivo de reciclagem e educação médicacontinuada.

Para atender a essa determinação daAMB e CFM, com início previsto para o anode 2006, a SBACV, como as outras SociedadesMédicas, terá de se adaptar ao sistema, criandocondições para que seus associados possamter opções de atualização que respeitem oscritérios estabelecidos por seu ConselhoCientífico para avaliação quinquenial. Nessesentido, caberá também às Regionais daSBACV, promover atividades científicas, alémdo Congresso Bras i le i ro e EncontrosRegionais, que possibil i tem a constanteatualização do Angiologista e do CirurgiãoVascular, e facilitem, portanto, a obtenção doscréditos necessários, que deverão sercomprovados ao final de cinco anos.

Atenta para essa problemática, além devários cursos funcionantes e já consolidados,a Regional de São Paulo da SBACV estálançando, para todo o Estado de São Paulo,um projeto-piloto que se insere nesse sistemade credi tação de pontos com vis tas àrevalidação do Título de Especialista, atravésda programação da Conexão Médica.Constarão desse programa mensal, aulas deatualização e reciclagem com renomadosprofessores de São Paulo e de outros Estados,alternadas com a transmissão das reuniõescientíficas da Regional, onde são apresentadostrabalhos científicos dos diversos Serviços deCirurgia Vascular do Estado, a maioria delesuniversitários. O controle da presença dosmédicos inscritos nos pontos de transmissãoda Conexão Médica será feito pelo Presidenteda Seccional ou por colega indicado pelaDiretoria da Regional, nos locais em que nãohaja Seccional instalada. Esta lista de presençaserá encaminhada mensalmente para aDiretoria da Regional, que ao final de cada anoconcederá um certificado especificando onúmero de horas de programação assistida eo respectivo valor do crédito. Dessa forma, aRegional proporcionará, mesmo aos colegasque residem fora ou distante dos centros deexcelência da especialidade, condições de sebeneficiarem com uma atividade científica dealto nível, valendo-se dos modernos recursostecnológicos disponíveis atualmente.

Caso este projeto, que será testado emcaráter experimental durante o segundosemestre de 2005, e cujo programa científico,já definido, será apresentado na próximaedição deste boletim, mostre resultadossatisfatórios, poderá ser implantadooficialmente em 2006 não só no Estado de SãoPaulo, mas em outras cidades brasileiras, desdeque aprovado pelo Conselho Científico daSBACV. Isto significa que outras Regionais quetenham interesse em se associar ao programa,para oferecer mais uma opção de atualizaçãoe reciclagem médica aos associados da SBACV,contribuindo para a pontuação da revalidaçãodo Título de Especialista, poderão fazê-lo,desde que tenham possibilidade de utilizar umdos pontos de transmissão nacional doprograma.

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Diretoria de Defesa Profissional

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ESTOU PERDIDO...desen f reada de novas esco las demedicina, sem critérios básicos, onde vaiparar? Continuará enquanto os políticosfo rem consegu indo lud ib r ia r ,demagogicamente, os jovens, os pais dosjovens, o povo, a Nação brasileira?

Es tou perd ido, perp lexo ,desiludido, enojado com as autoridadesbrasileiras, que, cada dia que passa, foraesses desmandos, ficam mais e maisinsensíveis com o nível do ensino básico,com a dificuldade da criança conseguiruma vaga numa escola; com o suplíciodo b ras i l e i ro que p rec i sa de umatendimento a sua saúde; com o nívelde desemprego que c resce; com ochocante tipo de moradia do pobre; coma desgastante demora de duas horas deida e duas horas de volta ao trabalho,quando tem; com a violência, que emgrande parte é fruto dessa situação, ede outra, é graças à permissão do crimeorganizado. Sim, estamos cansados desaber tudo isso, mas, vamos repetir atéprovocar um protesto coletivo, maciço,contínuo, pacificamente.

Para consolo nosso, infelizmente,podemos d i zer que a inda es tamossobrevivendo com relativo conforto,comparado a misé r ia de 80% debrasileiros.

Não venham os comun i s ta sbras i le i ros querer ludibr iar o povobrasileiro com promessa enganosas,

Está difícil entender a evolução deuma luta que começou com grande garrae agora...

Estamos vivendo um período decalmaria sobre DEFESA PROFISSIONAL.

Não se tem mais notícia da frontede batalha comandada pela AMB, CFM,CONSELHOS REGIONAIS, SINDICATOS,ASSOCIAÇÕES MÉDICAS ESTADUAIS.

O que será que está acontecendo:acomodação, desistência, rendição, oureorganização das estratégias de um ataquesurpresa?

O que vocês acham?A conquista pela implantação da

CBHPM, sem sucesso, f icará para ahistória?

Só as futuras gerações, mas, asbem futuras, é que poderão vislumbraruma vitória?

Será que as gerações lá da frenteconseguirão impor a justiça, mesmo coma desunião dos Médicos? União...! "Quesão isso, brother?"

Como todos sabem, a lém domassacre sofrido pela classe médicaproduzido pelo Governo, intermediadoresda medicina suplementar, pelo podereconômico, e até por colegas, instala-sea medida vergonhosa de se permitircl inicar no Brasi l, jovens brasi leirosformados em universidades Cubanas, ejovens cubanos lá formados, sem umarevalidação do diploma. E a criação

derrotadas nos ex-países comunistas,como a Rússia, o país com maior tempode seguimento dessa doutrina mentirosae arcaica, que agora renasce das cinzaspara a modernidade democrática.

Por outro lado, o Brasil não vive aplenitude de uma democracia, que insereno seu bojo a justiça social plena, e nãoesse arremedo praticado aqui.

Quando acordarmos para melhorescolher, vigiar, nossos representantespara dir igir nossas cidades, nossosEstados e nosso Brasil, votando empessoas que não se envergonhe de serhonesto, exigindo deles, o cumprimentoda Lei, para o bem, até deles mesmo,com a atenção voltada para as soluçõesbásicas: educação, saúde, emprego,moradia, transporte, rodovias, pesquisa,aí garantirá o fim das injustiças, daviolência e reinará a paz em todas ascamadas da sociedade brasileira.Então, nós Médicos, poderemos exercermais dignamente nossa profissão.

Quanto tempo, ainda, levará parareencontrarmos o caminho do bem, daverdade, da justiça, do amor, para oBrasil realmente usufruir a Felicidade quemerece. Você tem a resposta?

Rubem RinoMembro do Departamento de Defesa

Profissional da SBACVSP

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Fique por Dentro

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REUNIÃO CIENTÍFICA DE ABRIL 2005Após a pausa de 1 mês sem a Reunião

Científica retornamos ao Teatro da Faculdadede Med i c i na da USP pa ra p re senc ia r aexpos ição de 4 exce len tes t raba lhoscientíficos. Embora com tempo de exposiçãoe de discussão limitado foi impossível conteros debates, pois todos os estudos foram muitobem apresentados e susci taram discussão.Setenta e cinco pessoas assinaram a nossa listade presença e não tivemos a casa cheia poiso trânsito em São Paulo nesta noite bateu orecorde do ano, associado a outros eventos daindústria l igada à especialidade no mesmodia.

D r . E r a s m o S i m ã o d a S i l v a Secretário Geral da BACV-SP

A Dra. Márcia Morales, apresentou oestudo, “S a l v a m e n t o d e e n x e r t o s i n f r a -i n g u i n a i s ” , dos Serviços, INVASE-Instituto deCirurgia Vascular e Endovascular, HospitalBeneficência Portuguesa e I.M.C. de São Josédo Rio Preto. Através de brilhante exposiçãoe excelente casuística a Dra. Márcia mostrouque não é mais possível seguir os pacientescom revascularização infra inguinal apenascom medidas depressão ou clinicamente e seimpõe o seguimento com eco-color-dopplers e r i a d o .

“ H i p e r t e n s ã o r e n o v a s c u l a r c o mo c l u s ã o t o t a l c r ô n i c a d a a r t é r i a r e n a l :n e f r e c t o m i a o u r e v a s c u l a r i z a ç ã o ? ” ,apresentado pelo Dr. André Estensoro, doHospital das Clínicas da FMUSP, demonstrouque o limiar de 8 cm de comprimento do rimpara revascularização quando a artéria renal

es tá oclu ída não deve ser es tanque, poisalguns pacientes apresentaram melhora dafunção renal quando o rim foi revascularizadoabaixo deste valor. Conceito também apoiadopelo Dr. José Carlos Batista que comentou otrabalho.

“ T V P d e m e m b r o s i n f e r i o r e s :I n c i dênc i a e f a t o r e s de r i s co de doençab i l a t e r a l ” , apresen tado pe lo Dr . I vanBenaduce Casella, HOSPITAL REGIONAL SUL– SÃO PAULO, fo i o segundo es tudoapresen tado en fa t i zando necess idade depesquisa de TVP no membro contra-lateralquando do diagnóstico de TVP no membroinfer ior e da fal ta de fatores de r isco quepossam prever quando esta associação serámaior (embora com presença marcante nospac ien tes H IV +) . O Dr . Henr ique Jo rgeGuedes , comentador , en fa t i zou que naliteratura as neoplasias e a trombofil ia sãodes tacados como fa tores de r i sco parabilateralidade.

Finalmente, o último estudo , “ E f e i t o sd a s u p l e m e n t a ç ã o v i t a m í n i c a d e á c i d of ó l i c o , v i t a m i n a B 1 2 e v i t a m i n a B 6sob r e a concen t r a ção de homoc i s t e í nae m i n d i v í d u o s p o r t a d o r e s d e d o e n ç aa r t e r i a l pe r i f é r i c a ” , a nutricionista Lucienede Souza Venâncio, da Unesp de Botucatu,destacou um dos aspectos e fator de riscocorrigível da doença arterioesclerótica. Valea lembrança da pesquisa deste fator e que elepode ser modificado com dieta adequada. ODr. Paulo Kauffman, comentador, lembrou queapesar de este ser somente um dos fatores eleé impor tan te po i s c r ia cond ições parapotencializar o efeito de outros fatores nocivoscomo LDL oxidado.

Terminamos as atividades com o nossojantar com presença importante apesar doad ian tado da hora e esperamos todosnovamente no dia 19 de Maio. Convidamosaos que nunca foram para tentar pelo menosuma vez prestigiar estas atividades que sempret e rm inam mu i t o an imadas e com mu i t aconversa.

Dr. André Estensoro apresenta trabalho.

Dr. Ivan Benaduce Casella apresentando seutrabalho.

Luciene de Souza Venâncio apresenta seutrabalho.

O Dr. Rober to Sac i lo to des tacou anecess idade do Doppler e da de tecçãoprecoce de estenose para salvamento dosenxertos antes da sua oclusão.

MÓDULO III DO CURSO DE ANGIOLOGIA E CIRURGIA VASCULAR DA SBACV-SPO Módulo I I I em sua par te sobre

Doença Vascular Cerebra l Ex t racraniana,rea l i zado em 16 de abr i l , con tou com apresença de cerca de 20 colegas, dentre osquais nem todos lá estavam em função doConcurso de Titulo de Especialista. Havia osque simplesmente estavam reciclando seusconhecimentos.

A expos ição in ic ia l “Mani fes taçõesclínicas e indicações do tratamento cirúrgico”,proferida pelo Dr. Luis Ricardo Amaral Sallesconsistiu numa sinopse muito bem elaboradae didática acerca os grandes “trials” que aindanorteiam as indicações da cirurgia, precedidada apresentação dos principais sintomas esinais clínicos relacionados com a patologia.A seguir, o Dr. Adnan Neser falando sobre“Endarterectomia carotídea”, compart i lhoucom os p resen tes sua vas ta expe r iênc iacirúrgica, apresentando detalhes técnicos e

Dra. Márcia Morales apresenta seu trabalho.

t á t i co s de g rande impo r t ânc i a pa ra ocirurgião. O Dr. Eduardo Toledo de Aguiarabordou o tema “Técnicas de restauração dost roncos sup ra-aór t i cos” den t ro do qua lapresentou casos peculiares com resoluçõesmuito interessantes, refletindo sua importanteexper iênc ia pessoa l e do Serv iço querepresenta. A grande inovação do momento,que é a “Terapêut ica endovascu lar” , fo iabordada pelo Dr. Walter Karakhanian queacumula expe r i ênc ia impor tan te namodalidade terapêutica. Apresentou não só astécnicas utilizadas mas também a evolução dosmecanismos de proteção cerebra l e suaimportância para obtenção de resultados cadavez ma i s compa t í ve i s com os padrõesc i rúrg icos cor ren tes .

Na parte referente às doenças dasartérias viscerais, o Dr. Antonio Carlos Simiabordou o tema “Isquemia mesentérica” com

espec ia l ên fa se pa ra as d i f i cu ldadesdiagnósticas da isquemia aguda, as variáveislaboratoriais e as possibilidades operatóriase não-operatórias. Ressaltou que a terapiaendovascular das artérias intestinal ainda nãoapresenta os resu l tados esperados ecomparáveis às de outras artérias. O Dr. AndréEstenssoro abordou o tema “Hipertensão reno-vascu la r” e re s sa l tou a impor tânc ia dosmétodos propedêuticos laboratoriais para acon f i rmação d iagnós t i ca da pa to log ia .Outrossim, acentuou a importância não só dapreocupação em se tratar a hipertensão mastambém de se recuperar ou, pelo menos,p rese rvar a função do r im i squêmico.

Todos os presentes incorporaram novose importantes ensinamentos, úteis tanto paraprestarem o exame de Titulo de Especialistaquan to pa ra sua rec i c lagem deconhecimentos.

D r . Bonno Van Be l l en Membro do Conselho Consultivo

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1ª REUNIÃO CIENTÍFICA DE 2005 - SECCIONAL TAUBATÉ - VALE DO PARAÍBA

A SBACV- Seccional Taubaté - Valedo Paraíba realizou no dia 19 do mêsde ma rço de 2005 , a 1ª ReuniãoCientífica do ano, contando na ocasiãocom a presença do D r . M A R C OA N T Ô N I O G U E D E S D E S O U Z APINTO, Ortopedista e Traumatologistae Diretor da Clínica Marian Weiss em SãoPaulo, que fez uma brilhante exposiçãosobre “ P é D i a b é t i c o : a s p e c t o sr e l a c i o n a d o s à r e a b i l i t a ç ã o d opac ien te” .

Na ocas ião , have rá tambémoportunidade de atualização no que serefere a produtos para o tratamento deafecções vasculares comercializadospelos vários Laboratórios (ACHÉ, ALTANAPHARMA, BIOSINTÉTICA FARMACÊUTICALltda., LIBBS FARMACÊUTICA LTDA.,MERCK S.A. E SANOFI/AVENTIS), quegentilmente têm colaborado e participadodas reuniões.

Comunicamos também, que aS e c c i o n a l T a u b a t é - V a l e d oPa ra í ba , ade r i u ao P rog rama deC o n e x ã o M é d i c a p e l a S B A C V –Reg iona l São Pau lo , que ocorrerámensalmente na 3 ª Te r ça - f e i r a decada mês, das 19:00 às 20:30 e noAn f i t ea t ro do Hosp i ta l São Lucas .A Secc ional Taubaté aprovei tará aocasião para se reunir com os cirurgiõesvasculares que quiserem participar ediscutir os temas apresentados.

Conclamamos a presença doscirurgiões vasculares da Região do Valedo Paraíba nos dois t ipos de eventos,v isando uma in teração efe t iva dosprofissionais, para troca de experiênciase desenvolvimento científico.

C o n t a t o s : tel (12) 3632 8276;telfax (12) 3672 3381; (12) 9782 1304 ee-mai l : [email protected] .

Evandro PanzaPresidente da SBACV

Seccional - Taubaté – Vale do Paraíba

A pales t ra proporc ionou umadiscussão efetiva entre os participantes,tendo em vista a multidisciplinaridade dosaspectos abordados, envolvendo desdea importância da atuação de cirurgiõesvasculares e ortopedistas, até a partici-pação de enfermeiros no tratamento destetipo de problema, que atinge boa partedos pacientes diabéticos.

A r eun ião fo i r ea l i zada noAnfiteatro do Hospital São Lucas emTaubaté e estiveram presentes cirurgiõesvasculares de Guaratinguetá, Jacareí,Lo rena , São José dos Campos ,

As datas das próximas reuniões doano de 2005 estão previstas para: 18/6 ; 2 0 / 8 ; 2 2 / 1 0 e 1 0 / 1 2 / 2 0 0 5 ,estando previstos dois tipos de atividadespor dia, p a l e s t r a sobre um temaespecífico de interesse dos colegas ed i scus são de um caso c l í n i co , casohaja inscrição de algum cirurgião ougrupo para apresentá-lo.

As reuniões ocorrerão aos sábadosdas 9:30 às 12: 30 horas seguidas deum almoço de confraternização.

P indamonhangaba,Tauba té eTremembé.

Almoço do dia 19/03no Restaurante Bom Boi em Taubaté.

XI JORNADA DE CIRURGIA VASCULAR DE SANTOS

moderadores, participantes, patrocina-dores, diretoria da Santa casa de Santos,e da Sociedade Brasileira de Angiologiae Cirurgia Vascular, através da RegionalSão Paulo, que sempre nos apoiaram emtodas as dificuldades que esse tipo deeven to t em na sua o rgan i zação .Gostaríamos também de agradecer aoscolegas vasculares de nossa região, poiscompareceram colegas de praticamentetodos os hospitais da baixada santista.Por fim, gostaríamos de agradecer aosmembros do serviço de cirurgia vascularda Santa casa de Santos, pois o seuapoio, como sempre, foi fundamental narealização de nossa jornada.

provenientes de diversas localidades denosso país. Este ano, tivemos a novidadedo Simpósio pré congresso com o tema"Úlceras de Membros Inferiores", assuntoes te que a t ra iu co legas não sóvasculares, mas também de outrasespecialidades e profissionais das maisdiversas áreas que atuam no tratamentode pacientes com esse tipo de patologia,o que enriqueceu em muito o aspectomultiprofissional do tema.

Não se r ia jus to des tacar apresença de um ou ou t ro co legapalestrante, pois todas as palestras foramde alto gabarito, com temas atuais, demaneira extremamente didática, o quecontribuiu em muito com a atualizaçãodos médicos de nossa reg ião.Gostaríamos de ressaltar que, comosempre, nosso evento foi gratuito, fatoque uma vez mais contribuiu com o seusucesso. Por fim, não poderíamos deixarde agradecer a todos os palestrantes,

Foi realizada, nos dias 11, 12 e13 de abril, a XI Jornada de CirurgiaVascu la r de San tos . O even to , játradicional em nossa cidade, busca trazeruma atualização em nossa área atravésde palestras ministradas por profissionaisde renome na espec ia l idade,

Prof.Dr. Carlos Henrique A. BernardesCoordenador do Evento

Dr . Edgard de Bar ros L imaOrganizador do Evento

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Robert D. Loeffler, Anthony Ballard (Foot & Ankle 1980;1:11-14)

PLANTAR FASCIAL SPACES OF THE FOOT AND A PROPOSED SURGICAL APPROACH Artigo Comentado

O tratamento das lesões traumáticase infecções do pé geralmente consistem emum dilema para o cirurgião. A falta deconhecimento básico dos espaços fasciais dopé e do modo de difusão e distribuição dainfecção geralmente levam a inadequado eincompleto tratamento cirúrgico. Muitos sãofamiliares com as 4 camadas musculares dopé, no entanto, a identificação dos espaçosfasciais e seus limites tem recebido poucaatenção na literatura médica.. Este artigodescreve os espaços plantares fasciais do pée propõe uma incisão para adequadadrenagem destes compartimentos.

M a t e r i a l e m é t o d o s : De zespécimes frescos de cadáveres, contendo opé e o te rço d i s ta l da perna, fo ramanalisados. O estudo constou de dissecçãoe de injeção de material de contraste composterior radiografia para demonstrar apropagação do mater ia l . Em out rosespécimes mater ia l color ido ( lá tex ) fo iin je tado e o espéc ime d issecado apósformolização.

R e s u l t a d o s : C inco espaçosplantares foram identificados inicialmentecom fluoroscopia e posteriormente com olátex:

C o m p a r t i m e n t o 1 . Espaçosubcutâneo superficial à aponeurose plantarlocalizado no retro pé (região do calcâneo).

C o m p a r t i m e n t o 2 . En t r e aaponeurose plantar e o músculo flexor curto

dos dedos. Este é centralmente localizadocom seu limite posterior sendo o calcâneoe o limite anterior a base dos metatarsos.Os limites lateral e medial são formados porsep tos f ib rosos que tem or igem naaponeurose plantar e inserem-se no 5ometatarso e 1o metatarso, respectivamente.

Compar t imen to 3 . Amplo espaçoentre o m. flexor curto dos dedos e o m.quadrado da planta. O limite posterior é ocalcâneo, o anterior é a porção média dosmetatarsos e os limites lateral e medial sãoos mesmos sep tos ve r t i ca i s docompartimento anterior. A maior parte dasartérias e nervos da planta do pé estão aquisituados.

Compar t imen to 4 . Espaço muitopequeno localizado entre o m. quadrado daplanta e os ossos do tarso. Anteriormentefazem parte do teto o tendão do m. fibularlongo e o ventre oblíquo do m. adutor dohálux, compondo o limite anterior a basedos metatarsos. O limite medial continuasendo o septo fibroso vertical mas agora ol imi te la tera l é formado pe los ossos eligamentos do tarso.

Compar t imen to 5 . É o mais dorsaldos compart imentos e também o maisanter ior. O teto e o l imi te lateral sãofo rmados pe los os sos do ta r so eligamentos. O limite medial é formado pelosepto fibroso vertical.Comun i cação en t r e o s e spaços . Não

foi detectada comunicação direta entre osespaços e a perna, porém, com moderadapressão o material de contraste progrediu docompartimento 3 para o espaço entre oscompar t imen tos pos te r io r p ro fundo esuperficial da perna. A injeção sobre firmepressão no compartimento 2 progrediu paraos compartimentos 3, 4 e 5. O espaço 1 foio único que permaneceu autônomo.

D i s c u s s ã o . O pr imeiro estudo arespeito dos compartimentos do pé foi feitopor Manue l Grod insky em 1929. E ledescreveu 4 espaços medianos, um espaçolateral, um espaço medial e um conjunto depequenos espaços ao longo dos músculoslumbricais. Os quatro espaços medianosdescritos por Grodinsky correspondem aosespaços 2 a 5 descr i tos neste presentees tudo. Em 1930 e 1931 Grod inskydescreveu duas outras possibilidades dedifusão da infecção no pé: pelas bainhas dotendões e pe lo reg ião per id ig i ta l ( v ialinfática).

Os estudos anteriores preconizavamuma incisão medial no pé para drenagem deinfecções nos compartimentos. Esta incisãoseria feita na face medial do pé ao longo dasuperfície anterior do 1o metatarso, comlevantamento do m. abdutor e do flexorcurto hálux, atingindo a parede medial doscompar t imentos medianos do pé, semnecessidade de incisão na região plantar(que embora mais direta teria inconvenientes

I CONGRESSO BRASILEIRO MULTIDISCIPLINAR DE ACESSO VASCULAR PARA HEMODIÁLISENão poder ia t e r s ido me lhor o

resu l tado do “ I Congresso Bras i l e i roMultidisciplinar de Acesso Vascular paraHemodiálise” realizado nos dias 6 e 7 demaio de 2005 no Maksoud Plaza Hotel, emSão Paulo. Organizado de forma harmônicae cordial pela Sociedade Brasi leira deAngiologia e Cirurgia Vascular – Regional deSão Paulo, Sociedade Bras i le i ra deNef ro logia, e Soc iedade Bras i le i ra deEnfermagem em Nefrologia, contou com umprograma científico que abordou todos ospassos da indicação e realização de acessovascular no paciente dialítico, cuidados etratamento das complicações. A divisão dostemas principais em mesas redondas dereferência se mostrou bastante adequada edidática, permitindo aproveitamento máximodos congressistas.

Como a platéia era composta porc i ru rg iões vascu la re s , ne f ro log i s ta s eenfermeiros, os debates durante as palestrasforam muito interessantes por suscitaremaspectos peculiares de cada área específica,que podiam ser compartilhados por todos,promovendo uma rica e proveitosa troca deexperiências sobre cada tema abordado.

O expressivo comparecimento demédicos e enfermeiros de todo o Brasil,lotando o anfiteatro principal do Centro deConvenções do Maksoud P laza Hote l ,

superou todas as expectativas mais otimistasda Comissão Organizadora do Congresso,provando que esta área de atuação exigiaum evento científico condizente com suaimportância, e com o grande número deprofissionais envolvidos no tratamento dospacientes submet idos ao regime dehemodiálise.

Dr. Cid Sitrângulo, Dr. Fábio Linardi e Dr. José LuísBevilaqua (SBN - SP).

Além de participar da solenidade deabertura do Congresso, o Dr. Liberato K.Moura, Presidente Nacional da SBACV,tomou parte das at iv idades cient í f icas,presidindo uma das mesas-redondas. O Dr.Cid Sitrângulo, Presidente da Regional deSão Paulo da SBACV, e o Dr. Fábio Linardi,Presidente do Congresso e responsável pelo

D e p a r t a -mento deAcessos Vas-culares daS B A C V - S P ,também com-p u s e r a m ,junto com osPresidentes erepresentantesdas outrasS o c i e d a d e sCientíficas, amesa para as o l e n i d a d ede abertura.

Quando do encerramento dasatividades científicas, ficou nítida a impressãode que o Congresso alcançou plenamente osobje t i vos a lmejados, sa t i s fazendo oscongressistas e a Comissão Organizadora,compos ta por represen tan tes das t rêsSociedades patrocinadoras. Conseqüênciaimediata é a certeza de que este foi um eventoque ve io para f icar , incorporando-sedefinitivamente ao calendário de realizaçõescientíf icas da Regional de São Paulo daSBACV.

Dr. Adilson Paschoa e Patrícia(secretária) no stand da

SBACV.

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PLANTAR FASCIAL SPACES OF THE FOOT AND A PROPOSED SURGICAL APPROACH Artigo Comentado

de uma incisão e posterior cicatriz em áreade apoio).

Este estudo apóia uma incisão quecomeça poster ior ao maléolo medial eprolonga-se na planta do pé entre o 1o e o2o metatarsos. Esta incisão pode ser feitana sua plenitude ou como a situação clínicanecessitar e avança através dos espaços atéa drenagem de todos eles.

Com esta incisão explora-se todos oscompartimentos em busca de propagação dainfecção e serve também para exploração decompartimentos em feridas puntiformes naplanta dos pés.Referências:

1- Grodinsky M. A study of fascialspaces of the feet. Surg Gynecol Obst 1929;49:739-51.

2 - Grodinsky M. Foot infections ofperidigital origin. Ann Surg 1931;94:274-85.

3 - Grodinsky M. A s tudy of thetendon sheaths of the foot and the i rrelat ionship to infect ion. Surg GynecolObstet 1930;51:560-8.

Tradução e Comentár ios :D r . E ra smo S imão da S i l va

O presen te es tudo apresen taresultados de pesquisa sobre compart i-mentos do pé, em particular dos comparti-mentos medianos da planta do pé em umasérie de 10 dissecções de espécimes frescosde cadáveres humanos. Em particular o autor

contesta o tipo de incisão proposto porManoel Grodinsky e sugere uma incisão queabrange a planta do pé. Para a grandema io r i a dos c i r u rg iõe s va scu la re s adiscussão soa estranha pois é comum adrenagem dos abscessos da planta do péserem abordados pela incisão que avança eabre todos os compartimentos do pé pela viaplantar.

A leitura dos trabalhos de Grodinsky,em especial seu estudo de 1929, " A studyof the fascial spaces of the foot and theirbearing on infections", mostra que o estudode Loeffler e Ballard é incompleto e que aincisão proposta no passado distante foibaseada em profundo conhecimentoanatômico e primoroso estudo. É precisoressaltar que o trabalho comentado não sitaos compart imentos medial e lateral, oscompar t imentos lumbr icais e oscompartimentos dorsais do pé (subcutâneoe subfascial).

Nos dois estudos posteriores, 1930e 1931, M. Grodinky ressalta as outras viasde disseminação da infecção no pé: pelasbainhas tendinosas e pela via linfática (cominício nos espaços interdigitais).

A leitura atenta destes estudos e aexper iência com infecções nos pés depacientes diabéticos mostra que a drenageme desbr idamento adequado destasex t remidades não é tão s imples comoparece. A d isseminação da in fecção épossível por todos os compartimento e atédo dorso para a planta ou vice versa. Pode

ocorrer comprometimento dos comparti-mentos da perna (compartimento posteriorsuperficial e profundo) e lateral (entre omúsculo fibular longo e o curto).

É atraente a idéia de não se colocara incisão na planta do pé, desde que não sedeixe material necrótico e abscesso semdrenagem (do cont rár io jus t i f i ca-seplenamente a incisão nesta região).

O paciente diabético não percebe ainfecção nos seus estágios iniciais e quandopercebe muitas vezes ela é negligenciada nosprimeiros atendimentos. Como o pacientecontinua andando aumenta a pressão sobreos compartimentos com difusão importantedo processo in fecc ioso. Quando nós ,cirurgiões vasculares, atendemos este tipode paciente ele está em uma fase muitoadiantada e nos parece pouco importanteonde colocar a incisão desde que todomaterial seja drenado e removido, evitando-se lesões nervosas e vasculares adicionais,como por exemplo lesão dos vasos e nervosplantares no segundo compartimento deGrodinsky. As dúvidas dos ortopedistaspodem ocorrer devido ao tratamento deinfecções menos graves e precoces empacientes não diabéticos atendidos em locaiscom sistema de saúde melhores que os doterceiro mundo.

Os qua t ro esquemas a segu i rdemonst ram as duas versões sobre oscompartimentos do pé. As duas primeirassão de Loeffler e Ballard (1980) e as duasseguintes de M. Grodinsky.

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Reunião Científica - Trabalhos para a Reunião de Maio de 2005

Trabalho II

Evolução do Saco Aneurismático após a Exclusão Cirúrgica dos Aneurismas De Artéria Poplítea

Wakassa, TB.; Matsunaga, P.; da Silva, ES.; Pinto, CAV; Kauffman, P.; Aun,R.; Puech-Leão, P.Serviço de Cirurgia Vascular do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.

Comen tado r :D r . J o sé Da lmo de A raú j o F i l ho

Introdução: Os aneurismas de artériapopl í tea, embora in f requentes , são osegundo mais freqüente, após os de aortaabdominal, e o aneurisma periférico maiscomum, em torno de 70%.

A sua grande impor tância es táre lacionada ao al to índice de eventostrombo-embólicos e ao risco de perda demembro1. Compressão local e rotura sãoeventos pouco freqüentes1-3. D i a n t edisto, várias são as técnicas cirúrgicas jádescritas para a correção do aneurisma deartéria poplítea e ainda há discussões dequando indicar o tratamento cirúrgico5-8.Por outro lado, poucos são os registrossobre a evolução do saco aneurismáticoapós a sua l igadura a exc lusão.Es te es tudo tem por obje t ivo aval iar aevolução do aneurisma de artéria poplítea,após a sua exclusão com ligadura proximal.

Materiais e Métodos: Foi realizadauma anál i se prospec t i va de todos ospacientes operados por aneurisma de artériapopl í tea, no Hospi ta l das Cl ín icas daFaculdade de Medicina da Universidade deSão Paulo, no período de 1996 a 2004. Ospacientes foram submetidos à avaliaçãoul t rassonográ f ica pós-opera tór ia com

determinação tardia do diâmetro e do fluxodo aneurisma após ligadura e comparaçãocom diâmetro pré-operatório.

Foram exc lu ídos do es tudo ospacientes sem medida pré-operatória dodiâmetro do aneurisma, os que evoluíramcom óbi to após a c i ru rg ia ou quenecessitaram de amputação posterior domembro, os que perderam seguimentoambulatorial e ainda aqueles de não tiveramo diâmetro do aneurisma especificado nolaudo do exame de ultrassonografia comdoppler.

Resu l tados : Foram operados 26pacientes no Hospi ta l das Cl ín icas daUniversidade de São Paulo, no período denovembro de 1996 a maio de 2004, sendo3 mulheres e 23 homens. Nove pacientest inham aneur i sma de ar té r ia popl í teab i la te ra lmente . Foram cor r ig idoscirurgicamente 33 aneurismas de artériapoplítea.

A idade variou entre 43 anos e 86anos com média de 65 e as pr inc ipaisdoenças associadas foram: hipertensãoarterial sistêmica (21/26), diabetes mellitus(4/26), dilipidemia (6/26), tabagismo (8/26), ex-tabagismo (12/26) e insuficiência

coroariana (4/26).Apenas 21 pacientes possuíam

reg i s t ro p ré-opera tór io do d iâmet roaneurisma. Destes, 2 pacientes evoluíram aóbi to, 5 perderam o seguimentoambulatorial, 1 foi diagnosticado no intra-operatório por isquemia aguda de membro.Assim, foram disponíveis para o estudo 13pac ien tes (16 aneur i smas de ar té r iapoplítea).

O controle tardio ultrassonográficodo aneurisma foi realizado em intervalo de1 mês a 7 anos, com média de . Houvediminuição do diâmetro do aneurisma deartéria poplítea em 9/16 casos (variação de0,2cm a 2,3cm), aumento em 5/16 casos(variação de 0,3cm a 3,3cm) e não variouem 2/16 casos. O maior crescimento deaneurisma ocorreu em um paciente queapresentou pseudo-aneur isma deanastomose proximal e que evoluiu comamputação do membro. Quanto ao fluxo,este foi ausente em 11/16 casos e presenteem 4/16 casos. Dois dos pacientes comf luxo p resen te no aneur i sma exc lusoapresentaram aumento do diâmetro domesmo.

PRÓXIMA REUNIÃO CIENTÍFICADIA 19/05/2005 ÀS 20:30HS

Trabalho IAvaliação da Perfusão Renal no Pós-OPeratório Imediato do Aneurisma Toracoabdominal

Anacleto A.; Morales M.; Mello M.; Berbert M.; Bastos E.; Ferraz R.; Sales F.; Anacleto, J. C.INVASE-Instituto de Cirurgia Vascular e Endovascular / Hospital Beneficência Portuguesa de São José do Rio PretoI.M.C. de São José do Rio Preto. SP-Brasil

Introdução: No paciente em pós-operatório imediato (POI) de correção deaneurisma toracoabdominal (ATA), cominsuficiência renal aguda (IRA), é essencialdis t inguirmos em tempo hábi l se a IRAocorreu por i squemia t rans i tór ia renal(pinçamento) ou se houve oclusão da artériarenal por defeitos técnicos do seu reimplanteque são passíveis de correção. A cintilografiapor radionucl ídeo dinâmico (CPR), nosfornece dados sobre perfusão e excreçãorenais com diagnóstico precoce da oclusão.Método: de 1997 à 09/2004 operamos 205ATA, 62 pacientes (30%) apresentaramelevação de creatinina (>de3mg/ dl) noPOI. Em 16 pacientes, a IRA foi de instalaçãosúb i ta . Nos 5 p r ime i ros casos emque

ainda não utilizávamos a CPR, mantivemossuporte clínico..Os 11 casos subseqüentesforam estudados com CPR. Em 6 casos, oexame demonstrou déficit de excreção, masnão de perfusão; em 3 casos detectouoclusão de uma artéria renal; em 2 casos,oclusão de uma artéria renal e estenose daoutra. Resultados: nos 5 primeiros pacientesem acompanhamento c l in ico, houveestabilização da creatinina, em um pacientehouve a necessidade de diálise. A avaliaçãotardia com ecodoppler mostrou que, 3 dos5 pacientes haviam perdido um rim. Nogrupo de 11 pacientes submetidos a CPR, 3receberam Stent na artéria renal, 2 foram re-operado para revascularização. Nos outros6, o acompanhamento foi clínico.

Conclusão: a cintilografia renal podeser muito útil no diagnóstico diferencial daisquemia renal no POI de correção dos ATAem substituição ao ecodoppler, prejudicadopelo íleo paralítico, à angiografia renal quepelo uso de contrate nefrotóxico pode aindaagravar a lesão renal, e à ressonância quenão permite a monitorização adequada dopaciente durante o exame. A CPR é prática,tem boa sensibil idade e especif icidade.Permi te o d iagnóst ico precoce dasalterações de perfusão renal dos pacientesoperados por ATA, v iab i l i zando seutratamento.

Comen tado r : D r . And ré E s t en so ro

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Informes da Diretoria

Informe I 36o.CONGRESSO BRASILEIRO DE ANGIOLOGIA E CIRURGIA VASCULAR

Reunião Científica - Trabalhos para a Reunião de Maio de 2005

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Trabalho IIITratamento das Lesões Intracranianas Associadas a Estenose da Bifurcação Carotídea

Morales M, Anacleto A, Berbert M, Mello M, Bastos E, Ferraz R, Cêntola C, Anacleto J. C.INVASE-Instituto de Cirurgia Vascular e EndovascularHospital Beneficência Portuguesa de São José do Rio Preto.I.M.C. de São José do Rio Preto. SP-Brasil

I n t rodução: a presença de estenosecarotídea intracraniana (ECI) não altera aindicação cirúrgica nem os resultados daendarterectomia da bifurcação carotídea.Isto, aliado aos riscos elevados de abordarcirurgicamente as ECI nos faz menosprezartanto o diagnóstico quanto o tratamento,mesmo sabendo-se que as EIC podem cursarcom 5 a 6% AVC ao ano. O desenvolvimentodos materiais e da técnica endovascular nospermitiu rever condutas no diagnóstico etratamento das ECI críticas. Este trabalhomostra a prevalência destas lesões e nossaexper iênc ia in ic ia l no seu t ra tamento.Metodologia: realizou-se 249 angiografiascerebrais de 1999 a 09/2004 em pacientesem que o ecodoppler mostrava estenose Comen tado r : D r . Wa l t e r Ka rakhan ian

significativa da bifurcação carotídea. 30(12%) pacientes, totalizando 38 carótidasapresentaram ECI. Em 5 carót idas asestenoses eram inferiores a 50%; em 22, asestenoses eram de 50 a 70%; em 5, de 70 a80% e em 6, superior a 80%. O local maisf reqüente de es tenose fo i a porçãocavernosa (26), seguida pela petrosa (7).Foram t ra tados 10 pac ien tes comangiop las t ia e co locação de S ten t . Aendarterectomia carotídea foi realizada em28 pac ientes e sempre precedeu otratamento da EIC. Os pacientes em que otratamento endovascular não foi indicado,permaneceram em acompanhamento clínico.Resultados: o seguimento variou de 1m a 4anos (M=15m). Dos 10 pacientes tratados,

1 evoluiu com cefaléia e afasia de expressão(36 horas). Em 1 caso houve falha técnicapela tortuosidade do vaso. No seguimentohouve 1 óbi to por in far to agudo domiocárdio e 1 AVC em paciente que não foitratado. Conc lu sõe s : a prevalência de EICé significativa nos portadores de estenosesda bifurcação carotídea. O ecodoppler nãofoi capaz de detectar ECI. A técnicaendovascular é uma nova perspectiva parao tratamento destas lesões cujos riscos ebenefícios ainda precisamos estabeleceratravés de estudos prospectivos.

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SÓCIOS ASPIRANTES E EFETIVOS APROVADOS EM 28/04/2005.Asp i ran te s : Andrea de Fátima Grácio

Bianca Rosaura TestoniChan Tzu ChingGustavo Muçouçah Sampaio BrandãoGustavo Paludetto OliveiraGustavo José Politzer Telles

Mirian HortaRicardo Virginio dos SantosRaphael André TobiasRhumi InogutiValéria Carla Quaggio Mendes

E fe t i vos : César Alberto Talavera MartelliCláudio Lança FabronIramaia Bento Da Silva Duran

Marcelo Rocha CasagrandeMarcos Ricardo De Figueiredo

Informe III ADESÕES

Leonardo Aguiar LucasLuiz Gustavo dos Santos Iniesta CastilhoMauro Bombonatti FilhoMilton Kazuyoshi OgassawaraMilton Yuti Watanabe

Informe IV IMERSÃO ENDOVASCULAR

PRÓXIMA REUNIÃO CIENTÍFICATEATRO

Da Faculdade de Medicina da USPAv. Dr. Arnaldo, 455

Entrada do estacionamento pela Rua Teodoro Sampaio, 101

Maio19/05/2005 às 20:30hs

Após a reunião será oferecido jantar no restauranteda Faculdade de Medicina da USP

Informe II CURSO DE ANGIOLOGIA E CIRURGIA VASCULAR 2005 - APM/SBACV-SP

M ó d u l o I V - 2 5 / 0 6Doença Venosa –

Insuficiência Venosa Crônica

M ó d u l o V – 2 7 / 0 8Tromboembolismo Venoso –

Angioplastias

AV. Brigadeiro Luís Antonio ,278 –São Paulo – SP

Tel (11) 3188 4252 – Departamento de Eventos

Portal APM : www.apm.org.br e-mail : eventos @apm.org.br

INFORMAÇÕES / LOCAL

ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE MEDICINA

Módu lo V I - 24 /09Doença Linfática – Angeítes – Acessos

Vasculares

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Informes da Diretoria

Informe V

Informe VI UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO / EPMCURSO DE DOENÇAS DA AORTA

Aspectos Cirúrgicos / Endovasculares

Cirurgia CardiovascularCirurgia VascularCardiologia

Di s c i p l i na s :

Coordenação : Prof. Dr. Enio Buffolo

Pe r íodo: 13/05/2005 a 01/07/2005

Organ i zação :

I n f o rmaçõe s : 5571-2719 / 5576-4055

Prof. José Honório PalmaProf. Roberto CataniProf. José Augusto M. de SouzaProf. Fausto Miranda Jr.Enf. Flávia R. Nagamo.

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SOCIEDADE BRASILEIRA DE ANGIOLOGIA E CIRURGIA VASCULAR - SPR U A E S T E L A , 5 1 5 - B L O C O A - C J . 6 2 - C E P 0 4 0 1 1 - 0 0 2 / S Ã O P A U L O - S P