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A Secretaria Executiva da Mwenho Rosa Pedro, considerou a falta de condições finan- ceiras, das mulheres, como um dos factores que tem estado a contribuir para o abandono por parte de mulheres infectadas com o vírus do HIV e SIDA, do tratamento anti-retroviral. De acordo com a responsável o facto de as Mulheres estarem entre a camada da popu- lação mais pobre do País, aliado ao precon- ceito por que passam dentro das famílias, são factores que favorecem para o cresci- mento do número de mulheres fora das con- sultas. Em relação as actividades que a associa- ções têm vindo a desenvolver a nível do país, Rosa Pedro, considerou-as de positi- vas, apesar da falta de financiamentos para a implementação de vários projectos em toda extensão do território nacional. «Nós estávamos com um projecto da «TROCAIRE» que já finalizou mas, mesmo assim as nossas activistas, continuam a desenvolverem as suas actividades nos Hos- pitais dos Municípios do kilamba Kiaxi, Cazenga, Maternidade Augusto Ngangula, Centro de Saúde do Asa Branca e do Sambi- zanga, onde realizamos palestras as mulhe- res grávidas no sentido de realizarem o teste o HIV, e se o mesmo for positivo, prestamos o apoio Psicológico» referiu a nossa interlo- cutora, que por outro lado, lamentou o com- portamento machista que ainda impera em alguns homens que abandonam as esposas, quando se apercebem do seu estado seroló- gico, muitas vezes, sem prestar apoio finan- ceiro aos filhos e a esposa o que torna cada vez mais precária o nível de vida destas mulheres A Mwenho é uma associação de mulheres vivendo com o vírus do HIV, cujo objectivo é o de trabalhar para atenuar as dificuldades por que passam as mulheres infectadas com o vírus do HIV. Falta de condições financeiras contribui para o abando ao tratamento do HIV, por mulheres NESTA EDIÇ Ã O Falta de condições financeiras contribui para o abando ao tratamento do HIV, por mulheres 1 Ducelina Serrano satisfeita com III Congresso da CPLP sobre HIV/SIDA e IST 2 SITUAÇAO DA POBREZA EM ANGOLA EM DEBA- TE 3 Na Huíla Situa- ção dos Direitos Humanos é Preo- cupante 4 Em saúde pública não há gastos mais sim investimen- tos 6 A sociedade civil vive e acompanha as nossas comuni- dades mais de perto 6 Quatro a três novos casos são registados diaria- mente no Cazenga 7 ASSOCIAÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DOS JOVENS/CRIANÇAS NA VIDA SOCIAL Boletim Informativo SCARJoV MARÇO 2010 VOLUME 8 EDIÇÃO 8

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ASSOCIAÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DOS JOVENS/CRIANÇAS NA VIDA SOCIAL SITUAÇAO DA POBREZA EM ANGOLA EM DEBA- TE Quatro a três novos casos são registados diaria- mente no Cazenga 7 Na Huíla Situa- ção dos Direitos Humanos é Preo- cupante A sociedade civil vive e acompanha as nossas comuni- dades mais de perto Falta de condições financeiras contribui para o abando ao tratamento do HIV, por mulheres Ducelina Serrano satisfeita com III Congresso da CPLP sobre HIV/SIDA e IST 1 2 3 4 6 6

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A Secretaria Executiva da Mwenho Rosa Pedro, considerou a falta de condições finan-ceiras, das mulheres, como um dos factores que tem estado a contribuir para o abandono por parte de mulheres infectadas com o vírus do HIV e SIDA, do tratamento anti-retroviral. De acordo com a responsável o facto de as Mulheres estarem entre a camada da popu-lação mais pobre do País, aliado ao precon-ceito por que passam dentro das famílias, são factores que favorecem para o cresci-mento do número de mulheres fora das con-sultas. Em relação as actividades que a associa-ções têm vindo a desenvolver a nível do

país, Rosa Pedro, considerou-as de positi-vas, apesar da falta de financiamentos para a implementação de vários projectos em toda extensão do território nacional. «Nós estávamos com um projecto da «TROCAIRE» que já finalizou mas, mesmo assim as nossas activistas, continuam a desenvolverem as suas actividades nos Hos-pitais dos Municípios do kilamba Kiaxi, Cazenga, Maternidade Augusto Ngangula, Centro de Saúde do Asa Branca e do Sambi-zanga, onde realizamos palestras as mulhe-res grávidas no sentido de realizarem o teste o HIV, e se o mesmo for positivo, prestamos o apoio Psicológico» referiu a nossa interlo-cutora, que por outro lado, lamentou o com-portamento machista que ainda impera em alguns homens que abandonam as esposas, quando se apercebem do seu estado seroló-gico, muitas vezes, sem prestar apoio finan-ceiro aos filhos e a esposa o que torna cada vez mais precária o nível de vida destas mulheres A Mwenho é uma associação de mulheres vivendo com o vírus do HIV, cujo objectivo é o de trabalhar para atenuar as dificuldades por que passam as mulheres infectadas com o vírus do HIV.

Falta de condições financeiras contribui para o abando ao

tratamento do HIV, por mulheres

NESTA

EDIÇÃO

Falta de condições financeiras contribui para o abando ao tratamento do HIV, por mulheres

1

Ducelina Serrano satisfeita com III

Congresso da CPLP sobre HIV/SIDA e IST

2

SITUAÇAO DA POBREZA EM

ANGOLA EM DEBA-TE

3

Na Huíla Situa-ção dos Direitos Humanos é Preo-

cupante

4

Em s a ú d e pública não há gastos mais sim investimen-tos

6

A sociedade civil vive e acompanha as nossas comuni-

dades mais de perto

6

Quatro a três novos casos são registados diaria-mente no Cazenga

7

A S S O C I A Ç Ã O D E

R E I N T E G R A Ç Ã O D O S

J O V E N S / C R I A N Ç A S

N A V I D A S O C I A L

Boletim Informativo

SCARJoV M A R Ç O 2 0 1 0 V O L U M E 8 E D I Ç Ã O 8

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Ducelina Serrano satisfeita

com III Congresso da CPLP

sobre HIV/SIDA e IST

Angola esteve presente no terceiro congresso da CPLP, sobre HIV/SIDA e ITS, que decorreu em Portugal nos dias 17, 18 e 19 de Março de 2010, com uma delegação de membros do ministério da saúde, chefiados pelo seu titular José Van-dúnem, e por uma comitiva de representantes da sociedade civil. O congresso reflectiu temas como: a prevenção e tratamento, o mun-do de trabalho, a cooperação e por último, procedeu a reflexão sobre a forma-ção de recursos humanos. O trabalho desenvolvido pelos países membros após o II Congresso da CPLP, que teve lugar no Brasil, há dois anos também mereceu atenção dos presentes no encontro. Falando ao nosso boletim, a Directora do Instituto Nacional de Luta Contra a SIDA Dr. Ducelina Serrano, considerou de positiva a participação do País neste evento da Lusofonia, tendo em conta que o certame, serviu para a troca experiências e apresentação das suas realizações nos últimos dois anos no domínio do HIV/SIDA e ITS. «O congresso serviu para partilharmos nossas experiências retirando lições de sucesso daquilo que ouvimos dos outros países para melhorarmos os nossos trabalhos, porque ficamos com a ideia de que estamos todos num bom caminho, alguns com algumas fraquezas numa e noutra area e isto, aju-da a fortalecer-nos e, pensamos que são fóruns como esses, que vão nos ajudar a melhorar e também a redefinir as nossas intervenções» salientou. Durante o encontro de Lisboa, foram assinados importantes documen-tos por parte dos países membros bem como a avaliação do desempenho da Rede de Investigação e Desenvolvimento e Saúde da Comunidade dos Paí-ses de Língua Portuguesa, e a Rede+ PLP da sociedade civil. E, de realçar que foi também assinado um memorando entre a CPLP e a ONUSIDA res-pectivamente representadas pelo seus Secretários Executivos Simões Perrei-ra pela CPLP e Michel Sibidé pela ONUSIDA. O próximo congresso da CPLP sobre HIV/ SIDA ITS que acontece

daqui a dois anos na cidade Moçambicana de Maputo, em que se devera

reflectir sobre o trabalho que os membros efectuaram nos últimos dos anos.

«ficamos com a

ideia de que

estamos todos

num bom cami-

nho, alguns com

algumas fraque-

zas numa e nou-

tra area e isto,

ajuda a fortale-

cer-nos e, pen-

samos que são

fóruns como

esses, que vão

nos ajudar a

melhorar e tam-

bém a redefinir

as nossas inter-

venções»

B O L E T I M I N F O R M A T I V O

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lizou no passado dia 12 de Março do ano em curso, um debate sob a égide da Organização Não Governamental Internacional OXFAM GB. durante o encontro, foram abordados vários temas com o destaque para o tema ligado ao produto interno bruto do país e o seu impacto na vida das populações, a questão da mortali-dade infantil a nível do país, um outro tema que também mereceu atenção dos presentes. Os participantes ao evento fizeram uma análise bastante critica, tendo no final concluído que apesar do crescimento do pro-duto interno bruto do país, este ainda não se reflecte na vida das populações, e apelam ao executivo angolano, a evidar mais esforços no sentido de garantir maior e melhores condi-çoes de vida aos cidadaos.

Com o objectivo de colher das organi-zações parceiras informações sobre o Estado actual da situação da pobreza em Angola, rea-

SITUAÇAO DA POBREZA EM A%GOLA EM DEBATE

António Coelho enaltece III Congresso da

CPLP sobre HIV/SIDA e IST

O Secretário Executivo da Rede das Organizações Angolanas ao Serviço da SIDA (ANASO) António Coelho classificou de histórico o terceiro congresso da CPLP sobre o HIV/SIDA e ITS, que decorreu em Lisboa, Portugal nos dias 17,18 e 19 do mês de Março por este cons-tituir uma oportunidade valiosa para o intercâm-bio de experiências entre os países membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa. O activista, mostrou -se esperançoso no cumprimento dos compromissos assumidos pelos países membros durante o encontro, relati-vamente, ao estabelecimento de parcerias com as organizações de sociedade civil que actuam no domínio da luta contra a doença bem como a cooperação, os parceiros estrangeiros, visando a capacitação de financiamentos para a efectiva-ção de projectos em curso nos vários países membros da CPLP. António Coelho pediu aos governantes presentes no encontro, para que aproveitassem o evento para reafirmarem o seu engajamento

na luta contra a pandemia do século, por conside-rar que existe, muitas vezes discursos que apon-tam para o envolvimento, dos governos mas que na prática, não se efectiva este empenho dos exe-cutivos. Durante o congresso, foi rubricado um acordo entre a CPLP e a ONUSIDA, António coe-lho, encara o protocolo como uma fonte importante para a aquisição de financiamentos para as orga-nizações de luta contra a SIDA que se debate com a falta de financiamentos. «Nós temos muitos problemas a nível das

organizações para se conseguir apoios para a rea-

lização das nossas actividades, por isso achamos

que é importante que o governo apoie as organi-

zações porque está claro que sem o envolvimento

das organizações da sociedade civil, vai ser muito

difícil a luta contra o HIV» desabafou o activista.

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três outras

mulheres in-

t e r p u s e r am

queixa ao tri-

bunal de fa-

milia para que

os seus ex-

esposos apoi-

assem os fil-

hos infacta-

dos com VIH

NOTA DE IMPRENSA

Pelo menos meia Centena de crianças infectadas e afectadas com VIH e SIDA que o ano lectivo passado não consegui-ram vagas nas escolas da capital foram matriculadas nos municipios de Viana, Cazenga e Kilamba Kiaxi. A conquista foi de um grupo de mulheres infectadas e afectadas com VIH & SIDA, denominado Grupo da Paz, sedeada no municipio do Cazenga, treinado pela ONG Acção Hu-mana, conseguiram advogar junto das autoridades locais e lhes foi cedido a vaga. Para além disso, três outras mul-heres interpuseram queixa ao tribunal de familia para que os seus ex-esposos apoiassem os filhos infactados com VIH e uma outra igualmente infectada conse-guiu com que o seu antigo devedor de-volvesse os mil e quinhentos dolares americanos (Usd 1500,00) que devia ha cerca de um ano e meio. Para além disso, durante a quadra festiva as mesmas mulheres ao contrario dos outros anos conseguiram apoios locais e festejaram o natal com os filhos que rece-beram brinquedos. Toda essa conquista é fruto de dedicação e empenho de um grupo de mulheres infectadas e afectadas com VIH e SIDA, sedeadas no maior mu-nicipio da capital, desenvolvem activi-dades que visa resolver os seus proprios problemas baseando-se na metodologia de STAR. Com apoio da USAID através da world Learning a metodologia de Star esta a ser introduzida em Angola pela Ong Acção Humana, que para o efeito elaborou já um guia metodologico que esta a ser utili-zado pelas comunidaes beneficiarias. O objetivo central é apoiar o Governo de Angola na luta contra a Pobreza, VIH e SIDA.

Com efeito, a metodologia do STAR é de-senvolvida de duas abordagens participati-vas, nomeadamente Stepping Stones (Caminhando sobre pedras) e REFLECT (reflexão) e permite que as mulheres e raparigas, pobres e outras pessoas pobres e vitimas do VIH reflitam, planificam e atuam na integração do VIH e SIDA com agenda do desenvovilmento, utiliza igual-mente a abordagem baseada nos direitos humanos para o VIH e SIDA em relação as pessoas pobres, mulheres e Pessoas Vivendo com VIH e SIDA.

Além disso, o STAR facilita um amplo en-volvimento dos cidadãos na prevenção do VIH e SIDA, acesso aos cuidados e trata-mento e outros serviços através da criação e fortalecimento da paricipação das comu-nidades.

De salienter que Angola possui uma uma prevalência de VIH e SIDA de 2.5, que traduz em cerca de 400 mil pessoas in-fectadas, a maior parte não sabe o seu estado serologico e grande parte dos que sabem estão a espera que os governo os dé condições de sobrevivência, a acção humana com o referido pacote pretende que as comunidade passam ser parte ac-tiva, despertando-lhes que eles devem par-ticipar na melhoria das suas condições de vida acima de tudo.

Por: Pombal Maria

Angola possui uma uma prevalência de VIH e SIDA de 2.5, que traduz em cerca de 400 mil pessoas in-fectadas, a maior parte não sabe o seu estado se-rologico e grande parte dos que sabem estão a espera que os governo os dé condições de sobrevivência

B O L E T I M I N F O R M A T I V O

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«OHI» Pretende contribuir para o alcance das metas do milénio.

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O Director Geral da Organização Humanitária Internacional «OHI» João da Silva, disse em entrevista ao SCARJoV que a organização que representa, está a desenvolver um conjunto de actividades

com o intuito de contribuir para o alcance das Metas do Desen-volv imento do Milénio.

A Associação que actua em três municípios da província de Benguela, «Balombo, Bocoio e o município sede» da

província com os projectos de educação sobre os riscos de mina, saúde preventiva e educação para cidadania. «Nós enquanto autores da socie-dade civil devemos criar um espaço de articulação para que em conjunto, possa-mos identificar vários problemas para se arranjar soluções em função das grandes dificuldades que dai advêm quer do ponto de vista financeiro quer do ponto de vista social.» Fez saber o responsável garantindo por outro lado que o alcance das Metas do Desenvolvimento do Milénio, constituem a alavanca motora que conduz a referida associação. «as Organizações não governa-mentais também tem um papel importante neste capitulo, por quanto são elas que

directamente lidam com as populações, por conseguinte, conhecemos melhor as dificul-dades por que passam e devemos auxiliar as autoridades governamentais na elabora-ção, e implementação de politicas de desenvolvimento» destacou. Instado a se debruçar sobre a relação existente entre o Executivo Local, e as organizações não governamentais que actuam na província, João da silva, consi-derou as de excelentes apesar de quando em vez, disse, haver alguns choques fruto de alguns mal intendidos.

seus direitos para se defenderem caso os mesmos sejam viola-seus direitos para se defenderem caso os mesmos sejam viola-seus direitos para se defenderem caso os mesmos sejam viola-seus direitos para se defenderem caso os mesmos sejam viola-dos, embora nós enquanto organização de sociedade civil dos, embora nós enquanto organização de sociedade civil dos, embora nós enquanto organização de sociedade civil dos, embora nós enquanto organização de sociedade civil estejamos a fazer a estejamos a fazer a estejamos a fazer a estejamos a fazer a nossa parte com a nossa parte com a nossa parte com a nossa parte com a advocacia junto advocacia junto advocacia junto advocacia junto daqueles que daqueles que daqueles que daqueles que devem garantir a devem garantir a devem garantir a devem garantir a inviolabilidade dos inviolabilidade dos inviolabilidade dos inviolabilidade dos mesmos» disse mesmos» disse mesmos» disse mesmos» disse Renato Raimundo.Renato Raimundo.Renato Raimundo.Renato Raimundo. AAAA questão questão questão questão

da boa governa-da boa governa-da boa governa-da boa governa-

ção e a transpa-ção e a transpa-ção e a transpa-ção e a transpa-

rência, é outra rência, é outra rência, é outra rência, é outra

frente em que está lançada a «ASD», por considerar frente em que está lançada a «ASD», por considerar frente em que está lançada a «ASD», por considerar frente em que está lançada a «ASD», por considerar

de fundamental uma gestão participativa e clara evitan-de fundamental uma gestão participativa e clara evitan-de fundamental uma gestão participativa e clara evitan-de fundamental uma gestão participativa e clara evitan-

do do do do ----se deste modo o desvio do erário que a todos per-se deste modo o desvio do erário que a todos per-se deste modo o desvio do erário que a todos per-se deste modo o desvio do erário que a todos per-

tence.tence.tence.tence.

O SecretárioO SecretárioO SecretárioO Secretário----Geral da organização não governa-Geral da organização não governa-Geral da organização não governa-Geral da organização não governa-mental, Acção de Solidariedade e Desenvolvimento mental, Acção de Solidariedade e Desenvolvimento mental, Acção de Solidariedade e Desenvolvimento mental, Acção de Solidariedade e Desenvolvimento «ASD» sediada na província da HUILA que trabalha em «ASD» sediada na província da HUILA que trabalha em «ASD» sediada na província da HUILA que trabalha em «ASD» sediada na província da HUILA que trabalha em matérias de direitos humanos, democracia e boa governação matérias de direitos humanos, democracia e boa governação matérias de direitos humanos, democracia e boa governação matérias de direitos humanos, democracia e boa governação Renato Raimundo, considera de preocupante a actual situa-Renato Raimundo, considera de preocupante a actual situa-Renato Raimundo, considera de preocupante a actual situa-Renato Raimundo, considera de preocupante a actual situa-ção dos direitos Humanos a nível daquela Província do centro ção dos direitos Humanos a nível daquela Província do centro ção dos direitos Humanos a nível daquela Província do centro ção dos direitos Humanos a nível daquela Província do centro sul do País.sul do País.sul do País.sul do País. De acordo com Renato Raimundo, são inúmeras as De acordo com Renato Raimundo, são inúmeras as De acordo com Renato Raimundo, são inúmeras as De acordo com Renato Raimundo, são inúmeras as violações, dos direitos fundamentais do homem que vão deste violações, dos direitos fundamentais do homem que vão deste violações, dos direitos fundamentais do homem que vão deste violações, dos direitos fundamentais do homem que vão deste a falta de acesso aos cuidados básicos de saúde, educação, a falta de acesso aos cuidados básicos de saúde, educação, a falta de acesso aos cuidados básicos de saúde, educação, a falta de acesso aos cuidados básicos de saúde, educação, bem como o deficiente funcionamento dos órgãos da adminis-bem como o deficiente funcionamento dos órgãos da adminis-bem como o deficiente funcionamento dos órgãos da adminis-bem como o deficiente funcionamento dos órgãos da adminis-tração da justiça na província com realce para os excessos de tração da justiça na província com realce para os excessos de tração da justiça na província com realce para os excessos de tração da justiça na província com realce para os excessos de prisão preventiva, bem como a garantia do direito a justiça e prisão preventiva, bem como a garantia do direito a justiça e prisão preventiva, bem como a garantia do direito a justiça e prisão preventiva, bem como a garantia do direito a justiça e super lotação das cadeias, que ensombram o quadro.super lotação das cadeias, que ensombram o quadro.super lotação das cadeias, que ensombram o quadro.super lotação das cadeias, que ensombram o quadro. Face a esta realidade que a província vive a Face a esta realidade que a província vive a Face a esta realidade que a província vive a Face a esta realidade que a província vive a «ASD», tem mantido contactos com as autoridades compo-«ASD», tem mantido contactos com as autoridades compo-«ASD», tem mantido contactos com as autoridades compo-«ASD», tem mantido contactos com as autoridades compo-nentes na província, com vista a se ultrapassar este quadro nentes na província, com vista a se ultrapassar este quadro nentes na província, com vista a se ultrapassar este quadro nentes na província, com vista a se ultrapassar este quadro sóbrio relativo aos direitos humanos na província. Paralela-sóbrio relativo aos direitos humanos na província. Paralela-sóbrio relativo aos direitos humanos na província. Paralela-sóbrio relativo aos direitos humanos na província. Paralela-mente a isso, «realçou» a associação está a desenvolver um mente a isso, «realçou» a associação está a desenvolver um mente a isso, «realçou» a associação está a desenvolver um mente a isso, «realçou» a associação está a desenvolver um vasto projecto de esclarecimento as populações sobre os vasto projecto de esclarecimento as populações sobre os vasto projecto de esclarecimento as populações sobre os vasto projecto de esclarecimento as populações sobre os seus direitos e a forma como se devem defender quando estes seus direitos e a forma como se devem defender quando estes seus direitos e a forma como se devem defender quando estes seus direitos e a forma como se devem defender quando estes forem violados, «é importante que as pessoas conheçam os forem violados, «é importante que as pessoas conheçam os forem violados, «é importante que as pessoas conheçam os forem violados, «é importante que as pessoas conheçam os

Na Huíla Situação dos Direitos Humanos é Preocupante Na Huíla Situação dos Direitos Humanos é Preocupante Na Huíla Situação dos Direitos Humanos é Preocupante Na Huíla Situação dos Direitos Humanos é Preocupante

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Em saúde públi-ca não há gastos mais sim investi-mentos; a falta de saúde, é um obstaculo ao pro-gresso economi-co e ao desenvol-vimento; Dr. Jorge Sampaio durante o III Congresso da CPLP

Em saúde pública não há gastos mais sim investimentos

Dr. Jorge Sampaio:

A pobreza é a problematica transversal de todos

ODM interligando-os com a exclusão e dos direitos

sociais.

A implementação dos ODMS tem sido lenta em

alguns sectores, e regular em algumas regiões de

que a probabilidade dos mesmos serem atingidos

em 2015 continuam remotas.

Gostaria de ter mais empresas e fundações no

espaço lusofono presentes, mais activas na parti-

lha das nossas responsabilidades colectivas pela

saúde com bem público global. Afinal como temos

na nossa comunidade com economicas acrescidas

com um ritimo consideravel.

Em saúde pública não há gastos mais sim investi-

mentos; a falta de saúde, é um obstaculo ao pro-

gresso economico e ao desenvolvimento; por isso

a luta pelas gran-

des epidemias

como a SIDA,

Malaria e a

Tuberculose,

mas também e

cada vez clara-

mente a co-

infecção HIV/

SIDA e TB têm

estado ao topo das nossas prioridades é bem sabido

que o HIV e a TB isolamente ou em conjunto são

verdadeiros travões ao desenvolvimentode muitas

nações incluindo as que noutros aspectos estão

preparados para um rápido crescimento.

Apenas com pequenas iniciativas poderiam produzir

enormes melhorias. “preciso ter-mos orienta-ção de quem percebe o assunto e quem de fac-to conhece os pormeno-res de abor-dagem desta questão tão sensivel” Simões Perreira: Secre-tário Executivo da CPLP durante o III Congresso

da CPLP

B O L E T I M I N F O R M A T I V O

É preciso termos orientação de quem percebe o assunto e quem de facto conhece os pormenores de abordagem desta questão tão sensivel mais também por isso nós queremos felicitar o facto de a sociedade civil estar envolvida neste processo. A sociedade civil vive e acompanha mais de perto aquilo que acontece junto das nossas comunidade. E portanto nós reconhecemos que era preciso percorrermos um longo per-curso para portanto chegarmos a este ponto onde a sociedade civil tem uma participação mais activa e presente mais então preenche-mos este desiderato e, apartir daqui só pode ser no sentido progressivo para uma maior inclusão.. Simões Perreira—Secretário Executivo da CPLP

«Nós temos muitos problemas a nível das organizações para se conseguir apoios para a realização das nossas actividades, por isso achamos que é importante que o governo apoie as organizações porque está claro que sem o envolvimento das organizações da sociedade civil, vai ser muito difícil a luta contra o HIV»

António Coelho: Secretário executivo da ANASO ao Boletim SCARJoV durante o III Congresso da CPLP

A sociedade civil vive e acompanha as nossas comunidades A sociedade civil vive e acompanha as nossas comunidades A sociedade civil vive e acompanha as nossas comunidades A sociedade civil vive e acompanha as nossas comunidades

mais de perto mais de perto mais de perto mais de perto

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Michel Sibidé (ONUSIDA) e Simões Perreira (CPLP)

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A Associação Angolana para Educação de Adultos «AEA,» que desenvolve actividades nas provincias de Luanda, Bengo e Kuanza Sul está empenhada na formação de Promoto-res de Educação Cívica nas Comunidades Rurais, este dado foi avançado ao nosso boletim, por Lourenço Campos técnico peda-gógico da referida associação que garantiu estar em curso vários Projectos de capacitação dirigidos aos Jovens e adultos nas áreas onde actuam, com realce para a comuna da funda na Pro-víncia de Luanda onde a associação possui salas de alfabetiza-ção de adultos. Lourenço Campos disse ao SCARJoV, que pretende-se com estas acções, contribuir para o resgate dos valores cívicos e morais na nossa sociedade, e o espírito do bem comum respei-tando a propriedade Pública. O dirigente associativo não deixou de expressar a sua satisfação pelos resultados até aqui alcançados, embora segundo disse, haver muito ainda por se fazer a nível das comunidades no âmbito da educação Cívica e da Alfabetização tendo em conta os elevados índices de iletrados que se resistam. «Precisamos fazer mais do que temos feito até aqui, há muita gente que precisa saber ler e escrever nes-te País, e para isso, temos que ter apoio para que possamos realizar as nossas actividades com sucesso» Con-cluiu. A Associação Angolana para Educação de Adultos foi fundada em mil e novecentos e noventa na provin-cia de lunada, e desenvolve as suas actividades nas áreas da educação de adultos, prevenção sobre a SIDA e educação Cívica em tres provinvias.

Quatro a três novos casos são registados diariamente no Cazenga

«AEA» Aposta na formação de promotores de educação cívica.

Embora seja uma organização de âmbito nacional, a organiza-ção não governamen-tal FojaSIDA, decidiu centralizar as suas actividades durante o período de 2010 A 2012 para o populoso município do Cazenga. Segundo o seu Secre-tário Executivo Nelson Pedro, a decisão,

tomada após um estudo ao Município, e aliado ao facto da comunidade solidária ao grupo assim exigir. Neste plano estratégico, a associação tem, as suas actividades divididas em dois prismas, nomeadamente a vertente da luta contra a SIDA no sentido de se reduzir o impacto da doença no País, e também o fortalecimento da capacidade dos jovens com vista a sua participação na vida activa da nação.

Depois de conseguir o reconhecimento das suas actividades a nível do Executivo local, e da população residente no Muni-cípio, a associação está agora apostada na massificarão das suas acções nos bairros do município, hospitais, mercados, e lá onde a sua presença se julgar necessária, adiantou Nel-son Pedro. «O Cazenga é um Município muito vasto, por isso nem sem-pre, é fácil desenvolvermos as nossas actividades mas temos estado a fazer o possível de levar a informação sobre a SIDA, sobre a democracia aos jovens e a todos que preci-sam dela». Fez notar o nosso entrevistado. O responsavel, fez saber por outro lado, que quatro a três casos positivos são registados diariamente nos «CATVS» do município do Cazenga, estes números não deixam sossega-dos os membros do FojaSIDA, que tudo fazem no sentido de se alterar o quadro actual a nivel do municipio mais populoso da cidade capital.

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Prezados leitores

Sejam muito bem-vindos à oitava edição do Boletim SCARJoV do projecto produção da informação

sobre HIV, financiado pela União Europeia através da Oxfam GB, na qual esperamos garantir uma

periodicidade mensal, com temas previamente definidos das mas diversas areas da vida social e do

direito.

Neste mês da mulher faz sentido, e tem toda a oportunidade de servir como ponto referencial já que,

educar uma mulher é educar uma nação. E, vulneraval a um grande número de inquietações desde

sociais, habitacionais, de violencia fisica e estrutural e com maior ênfase na saúde; apesar dos seus

direitos estarem consagrados, reconhecidos e plasmados em Convenções, Leis Internas, Decretos,

Declarações e Cartas Regionais, Continentais e Universais dos povos e dos Homens, mas desventu-

radamente (desditosamente), em muitas regiões do nosso pais e da região senão mesmo do conti-

nente, são imparcialmente ignorados, apesar dos formalismos aceites, são na prática inexistentes e

insuficientes.

A pandemia a nivel mundial continua somando indices assustadoramente elevados com o continnen-

te africano no topo da liderança da infecção e, com o terrivel cenário do crescimento de órfãos e

aldeias despoavodas na região austral do continente berço.

Dentre os autores deste boletim estão Profissionais do direito, actores sociais, e de imprensa, que

articulam os aspectos legais como aqueles que dizem respeito aos direitos fundamentais da pessoa

humana, aos deveres e obrigações do Estado e dos cidadãos.

Nesta ordem de ideias, solicitamos a todos prezados leitores e interessados da causa social a envia-

rem vossos calendários de eventos, notas de imprensa e qualquer informação de interesse social

que desejam partilha. Recordem-se que este é um trabalho em progresso e todas sugestões e

comentários são bem vindas.

Estrada da Camama Viana ao Calemba 2

(Bairro da Paz)

Kilamba Kiaxi - Luanda Angola

Telefone: +244-222-002428

Telemóvel: +244-927-713-289

Telemóvel: +244-912-368-535

Correio electrónico:

[email protected]

[email protected]

Objectivo: Capacitar os jovens para um desenvolvimento efectivo e habilitoso sobre administração de conflito. Promover a educação sobre HIV-SIDA no contexto dos direitos humanos, com vista a pro-teger os direitos da criança em particular. Considerar o género como parte integrante da comunidade-baseada na prevenção e administra-ção de conflitos. Missão: Melhorar o conhecimento, para cumprimento e observância dos direitos humanos. Encorajar troca de informação e experiência através de formações, pesquisa, lobby e advocacia. Visão: Contribuir na criação de uma sociedade democrática livre de abusos e violência, onde os direitos dos jovens/crianças são reco-nhecidos por lei e prática. Contribuir para o desenvolvimento da cul-tura dos direitos humanos para assegurar a paz, Estabilidade, demo-cracia e desenvolvimento sustentável para a próxima geração.

.

Associação de Reintegração dos Jovens /Crianças

na Vida Social

Editorial

A reflexão Juvenil para a nova geração

Financiamento oficial:

Direcção do Boletim:

Simão Cacumba M Faria

Redacção:

José Adalberto

Eduardo Nguezi

Sofia Bernarda

Angelina Neusa

Propriedade:

SCARJoV

LICENÇA Nº

MCS-431/B/2006

BREVES

FAÇA O TESTE

DE HIV E

CONHEÇA O

SEU ESTADO

SERROLÓGICO

A SCARJoV dois formandos participam duma formação em HIV e Direitos Humanos na Africa do Sul numa parce-ria com ARASA e o deptº de saúde da UNISA a ter lugar de 25 a 30 de Abril de 2010.” Na proxima edição resumo do Workshop Regional de Capacitação e Avaliação das Necessidadaes dos Direitos Humanos para as Redes de Mulheres Vivendo com VIH numa iniciativa da ARASA — Aliança de Direitos para África Austral e da Comunidade Internacional de Mulheres Vivendo com HIV/SIDA que de decorreu de 2-3 Março 2010 em Johannesburg Africa do Sul. “Resumo da confe-rência na próxima edição”. Acontece nos dias 15,16 e 17 de Abril Forum provincial da ANASO sobre VIH/SIDA.