Se eu fosse uma árvore daria...

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Se eu fosse uma árvore o que dariacomboios !!! Se eu fosse uma árvore daria comboios!!! Comecei a crescer e a ver a terra, o céu e os carris daquela magnifica cidade. Os dias iam passando e eu começava a crescer cada vez mais. Mas a certa altura nos meus ramos comecei a ver uma coisa muito estranha. Não era um fruto, não era uma flor nem sequer era uma folha. Querem saber o que era?! Eram umas coisas muito estranhas, grandes em comprimento, a que os humanos chamam comboios. Que pesado que era para os meus ramos! Comecei por perguntar à minha amiguinha árvore se já tinha visto uma árvore que desse comboios !!! Ela respondeu: - Nunca vi. Não sei o que isso pode ser. Desculpa, não o sei o que te dizer. A árvore pensou dia e noite até arranjar uma solução para o uso dos comboios. Teve uma ideia. Gritar até que alguém a ouvisse e lhe explicasse a função dos

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Texto criativo

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Se eu fosse uma árvore o que daria… comboios !!!

Se eu fosse uma árvore daria comboios!!!

Comecei a crescer e a ver a terra, o céu e os carris daquela magnifica cidade. Os

dias iam passando e eu começava a crescer cada vez mais. Mas a certa altura nos

meus ramos comecei a ver uma coisa muito estranha. Não era um fruto, não era

uma flor nem sequer era uma folha. Querem saber o que era?!… Eram umas coisas

muito estranhas, grandes em comprimento, a que os humanos chamam “comboios”.

Que pesado que era para os meus ramos!

Comecei por perguntar à minha amiguinha árvore se já tinha visto uma árvore que

desse comboios !!! Ela respondeu: - Nunca vi. Não sei o que isso pode ser. Desculpa,

não o sei o que te dizer.

A árvore pensou dia e noite até arranjar uma solução para o uso dos comboios.

Teve uma ideia. Gritar até que alguém a ouvisse e lhe explicasse a função dos

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comboios. Um homem ouviu os gritos e falou com a árvore. Respondeu-lhe que um

comboio é um conjunto de vagões ou carruagens engatadas umas nas outras e

puxadas por uma locomotiva. Quando esse homem saiu de ao pé da árvore foi a

correr contar ao governo que tinha visto uma árvore que dava comboios. Alguns

dias depois o governo foi ver aquela árvore e quis investir nos seus comboios. A

árvore concordou, mas pediu que por cada comboio que levassem plantassem uma

árvore. Esta cidade ficou com uma floresta magnífica que se estendeu pelo planeta

todo.

Tomás e Nuno do 3º A

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Se eu fosse uma árvore o que daria… macacos!

Se eu fosse uma árvore daria macacos. Mas como sou

pequenina e não posso aguentar com o peso de todos eles tenho

de baixar os braços e os macacos rebolam dos meus troncos. A

seguir, vão viver para a floresta.

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Fui crescendo até ficar muito alta e comecei a ver a

floresta linda para onde iam os macacos brincar. Para mim

era uma alegria ver como eles eram felizes.

Maria Dominguez e Ana Sofia do 3º A

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Se eu fosse uma árvore o que daria… Carros!

Era uma vez uma sementinha que foi enterrada na terra, perto de uma

estrada. Essa semente foi crescendo e passado algum tempo deu uma árvore

esplêndida, mas diferente de todas as outras. Essa árvore dava carros de

várias marcas. Eram reais. Os troncos ficavam muito pesados e mal

suportavam o peso de cada carro. Assim, quando os carros eram adultos, os

ramos baixavam e estes ficavam estacionados junto ao tronco. Parecia um

parque de estacionamento.

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Essa árvore deu carros porque quando era uma semente enterrada na terra

tinha ouvido o som dos carros.

Os carros saíam de junto do tronco e davam uma volta com as pessoas que por

ali passavam. Todas as pessoas que passavam pela árvore agradeciam pela

felicidade que a árvore dava.

Anita e Sofia Bernardes do 3º A

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Se eu fosse uma árvore o que daria… Borboletas!!

Era uma vez, uma árvore que tinha acabado de nascer, mas estava perdida numa

floresta. Sentia-se só. De repente, começaram a nascer muitas borboletas dos ramos

da árvore. Eram borboletas lindas por serem muito coloridas.

Certo dia, a árvore começou a murchar porque nesse ano a água faltou. As

borboletas começaram a morrer.

Um passarinho pousou em cima de uma borboleta e ela morreu. A mãe borboleta

ficou muito triste e começou a chorar. Nesse momento, a mãe borboleta lembrou-se

que havia uma erva que curava a falta de água. Levou na boca com ajuda de

outras borboletas essa erva. O chão começou a ficar húmido e as borboletas

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começaram a crescer novamente. Todas as borboletas que tinham falecido

ressuscitaram devido ao milagre das ervas.

Todos ficaram muito felizes.

Carlota Malheiro e Inês Alegria do 3º A

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Se eu fosse uma árvore daria… computadores!

Se eu fosse uma árvore daria computadores.

Tudo começou quando estava um lindo dia de Primavera. Nasci a partir de

uma sementinha mais pequena que um pionés. Estava tudo muito escuro e eu

não conseguia ver nada! Passados cinco dias via uma luz muito pequenina.

Passados três meses já via uma luz muito grande e forte.

Quando já era uma árvore grande e forte, vi algo pendurado nos meus ramos!

Era muito grande e pesado. Parecia uma nuvem, mas as nuvens não são

pesadas, o que seria? Será uma mesa muito pesada? Não sei? Já sei vou

perguntar à minha amiga Oriana:

- Oriana sabes o que tenho no meu ramo?

- Acho que já vi coisa parecida!- respondeu a Oriana.

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- E então o que é?

- Estou a pensar, a tentar lembrar-me!! Já sei ! É aquela coisa que os humanos

utilizam diariamente. É um computador!... – respondeu a Oriana.

- Um computador? O que é isso?- perguntou a árvore.

- Acho que um computador é uma coisa que dá para jogar jogos, fazer textos

e ir à Internet! – disse a Oriana.

- Internet, o que é isso Oriana?

- É um local onde há vários sites para jogar jogos, mandar mensagens, ver

paisagens, marcar viagens, arranjar bilhetes para o cinema, para teatros, ir ao

youtube (o youtube é muito “fixe” porque tem vídeos engraçados com piadas

e muitas coisas mais). – respondeu a Oriana.

-Então o computador é muito interessante não é?- perguntou a árvore.

-Sim, muitíssimo interessante!!! – disse a Oriana.

- Agora já sei o que é que tenho nos meus ramos!!! Obrigado, Oriana.

Diogo e Maria da Graça do 3º A

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Se eu fosse uma árvore… daria brinquedos!!

Um dia comecei a crescer e os meus ramos começaram a dar algo

desconhecido.

Então pensei: o que será isto? Pensei, mas não cheguei a nenhuma

conclusão! Resolvi ir perguntar ao meu paizinho.

- Pai, sabes o que cresce nos meus ramos?!

- Sim!!! São uns fabulosos brinquedos! – disse o paizinho.

- Brinquedos!!!??? Mas uma árvore não dá brinquedos!!!! Ou dá???? Ai

que grande confusão!

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- Querida, as árvores não dão brinquedos, mas tu és uma árvore especial e

foste abençoada para dar brinquedos às crianças.

- Ah! Isso quer dizer que sou mágica!!?? Estou tão feliz!!!!

Passado meses e meses, a árvore descobriu que quando caía um brinquedo

este ficava como uma flor colorida e brilhante. A partir desse dia todas as

pessoas que iam ao jardim passavam pela árvore a apreciavam a sua beleza.

Carolina Centeno e Filipa do 3º A

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Se eu fosse uma árvore o que daria… camas!!

Sou uma pequena sementinha deixada na

terra como as minhas amiguinhas. Como

sementinha era ainda muito pequenina. Pensei

que iria ficar assim. Mas, cresci!! Fiquei

muito alta como as minhas amigas. Era uma

árvore muito bonita, mas um dia vi um

trabalhador muito cansado. A árvore sentiu os

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seus braços a tremelicarem. Ai, ai, ai… -

estou a dar camas?!!!

Uma das camas fofinha e cheia de folhas

ficou no chão. O trabalhador agradeceu pois

dormiu confortavelmente uma boa sesta.

A árvore apesar de se sentir diferente

ficou muito feliz por ter ajudado o pobre

trabalhador. A partir desse dia a árvore

percebeu que ser diferente de todas as

árvores não era negativo porque podia ajudar

outros seres.

Francisco e Maria João do 3º A

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Se eu fosse uma árvore daria… Nomes próprios!

Comecei a nascer perto de um hospital, que ainda estava a ser feito. O

hospital chamava-se Staedtler. Porquê? Não sei!

Quando cresci o hospital da Staedtler acabou de ser construído. Um

dia o director veio pedir-me que desse nome a todas as crianças que lá

nascessem. E eu aceitei.

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Comecei por dar o nome a uma menina. Imaginem lá qual foi?!

Acertaram, Shakira! De seguida, dei o nome a um rapaz chamado

Justin. E assim sucessivamente.

Um dia nasceram duas gémeas e eu não sabia o que isso significava,

então perguntei a uma planta que estava na entrada do Staedtler:

- O que são gémeas? – perguntei eu.

- Gémeas são duas pessoas iguais. -respondeu a planta de entrada.

Hum… duas pessoas iguais devem ter o mesmo nome, pensei eu. Já sei!

Vou dar o nome de Susana a uma e à outra o mesmo nome.

O director a seguir veio reclamar comigo.

- Então foi dar o mesmo nome a duas pessoas que ainda por cima são

irmãs iguaizinhas? Como é que as distinguimos uma da outra?

- Fácil, Sr. Director. Uma chama-se Susana e a outra menina Anasus

(nome contrário ao de Susana).

- Linda árvore, és mesmo original!!!

Isabelinha e Marta Pereira do 3º A

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Se eu fosse uma árvore o que daria… quadros!!

Era uma vez, uma árvore recém nascida. A árvore começou a formar-se e estava

muito contente porque ia dar frutos. Mas em vez de dar frutos, deu quadros. E disse:

- Ai! Que coisas são estas? - perguntou a uma das suas amigas árvores.

- Parecem quadros. - disse a amiga.

- Quadros?! Mas eu quero dar frutos! – disse ela.

- Tu és uma árvore especial, minha filha. Não és uma árvore comum, mas sim uma

árvore especial. – respondeu a amiga.

- Sinto-me muito contente. Gritou bem alto: Ei, sou uma árvore especial! – disse às

suas amigas.

Os quadros eram tão originais que eram levados para um museu muito famoso.

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As suas amigas fizeram um quadro dela para lhe darem no seu aniversário como

agradecimento de tanta beleza.

Manuel Siza Vieira e João Rodrigues do 3º A

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Se eu fosse uma árvore o que daria… Dinheiro!!

Se bem me lembro fui plantada perto da Praia da Luz, no Algarve.

No meu nascimento estavam TOOOODAS as árvores que tinham sido plantadas a meu lado.

Aos três anos percebi que dava dinheiro, mas as outras árvores davam frutos, folhas e flores.

Há quem diga que o dinheiro não cai das árvores!!! Só vim com esta conversa porque claro que dinheiro não vou dar a ninguém! Mas aos pobres vou dar dinheiro pois eles precisam. Tal como diz o provérbio anterior e à falta de acreditarem no mesmo e àqueles que se enganaram a meu respeito, a “esses encerrei a loja”!

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O meu dinheiro cai da árvore para quem acredita e para quem precisa.

AVISO: ESTE TEXTO NÃO É DIRIGIDO AOS MAIS NOVOS, MAS SIM AOS ADULTOS!

OS ADULTOS NÃO DEVEM ACREDITAR SÓ NO QUE VÊM.

Lourenço e Carolina Pires do 3º A

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Se eu fosse uma árvore o que daria… jóias!

Nasci num campo, cheio de árvores, mas eu era muito especial, dava jóias de ouro e de prata. Reparei que as outras árvores davam flores e frutos. Passaram-se meses e meses, e eu fiquei adulta. Cada vez mais dava jóias! As crianças, quando passavam

ao pé de mim, colhiam as jóias e davam-nas às suas mães. As mães ficavam muito contentes! Eu era a árvore mais feliz do mundo.

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Comecei a envelhecer até que as minhas jóias passaram a ser em menos número e transformavam-se em flores e folhas.

Num dia de inverno começou a nevar e esfriou a árvore. Ela

morreu. Quando todos souberam da notícia ficaram muito tristes e nunca mais se esqueceram da árvore mais bonita do mundo!

Margarida Belo e Gonçalo do 3º A

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Se eu fosse uma árvore o que daria… Conchas!!

Quando nasci reparei que não era uma palmeira igual às outras pois

dava conchas!

Achei muito estranho! As minhas conchas eram brancas. Resolvi perguntar

ao mar:

- Mar, porque é que eu não sou igual às minhas colegas palmeiras?

Elas não dão conchas.

- Não sei!- respondeu o mar.

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Então comecei a pensar:

- Será que estou a ficar doente!?!

Chegou o Outono e reparei que quando as minhas conchas caíam na

areia branca ficavam com cor!

Os meses foram passando, e quando as crianças vieram para a praia vi

que elas construíam castelos de areia e no fim os decoravam com as

minhas conchas! Desde de aí, tenho muito orgulho em ser diferente.

Afinal não era mau ser uma árvore que dava conchas. Quando cresci

ensinei os meus filhos que não havia mal nenhum em ser diferente!

Margarida Quintas e Maria Ponte do 3º A

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Se eu fosse uma árvore o que daria… Bonecas!!

Quando nasci, vi que tinha sido plantada num jardim, ao pé de um

Infantário.

O meu tronco era preenchido com uma raiz muito longa e fininha como

uma linha.

As minhas folhas eram verdes clarinhas, macias que todos queriam tocar

nelas.

Passado muitos meses já era Verão, cresci, cresci e cresci… Até que

reparei que era uma árvore que dava bonecas.

Da parte da manhã, as crianças foram todas para o jardim brincar.

Quando repararam que eu dava bonecas, decidiram arrancar algumas,

para brincar. A seguir, uma menina chamada Carolina, gostou muito das

bonecas e descobriu que uma era especial. Tinha uns lindos cabelos

loiros, da cor do sol e uns olhos azuis iguais à cor do céu. Era branquinha

como um boneco de neve. Trajava um vestido azul com bolinhas, em

baixo uma renda e uns saltos altos a combinar. A Carolina pegou na

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boneca e à hora da saída, quando a mãe vinha buscá-la, decidiu baptizá-la

com o nome de Anita.

Quando a chamava, a Anita ia logo ter com ela. A Carolina nunca se

sentia sozinha!

No dia seguinte, quando chegou à escola, reparou que a árvore estava

vazia. A professora chamou-os para entrar e explicou-lhes que a árvore

tinha parado de dar bonecas porque vinha o Inverno.

A árvore começou a dar rebentos na Primavera e no Verão lá estavam

variadas bonecas, mas nenhuma era tão especial quanto a Anita!!

Rita Victorino e Joana Cordeiro do 3º A

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Se eu fosse uma árvore o que daria… comida!

Um dia reparei que estava apertada pois o meu corpo estava encolhido dentro de

uma semente, mas rebentei! Comecei a ver a luz do sol e os seus raios fortes

aqueciam os meus pequeninos ramos, e a paisagem… O que estava à minha volta

era maravilhoso!

Olhei para um dos meus ramos e vi muita comida! Comecei a sentir os meus ramos

pesados, mas cheirava tão bem!

- Ai, mas que pesados! Tenho que me livrar desta comida, toda! Mas como?

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- Já sei! Como estou numa floresta e aqui mesmo ao meu lado está uma família a

fazer um piquenique, vou oferecer-lhes esta comida- pensou.

A árvore começou a largar a sua comida sobre a mesa, e a família agradeceu, e a

árvore finalmente sentiu-se livre…

Sofia Farinha e Joana Braz do 3º A