Se lig@ - 3ª edição

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se lig @ Distribuição gratuita Edição 03 Ano 03 NOVEMBRO_2014 PROJETO DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA UNEMAT - ALTO ARAGUAIA-MT VOCÊ está no CONTROLE... O QUE quer SABER? GAMES, LAZER, ESPORTE, DIVERSIDADE, EDUCAÇÃO...

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Revista Se Lig@ - projeto de extensão universitária e educomunicativo da Unemat.

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se lig@Distribuição gratuita Edição 03 Ano 03 NovEmbro_2014

ProJETo DE EXTENSÃo UNIvErSITÁrIA UNEmAT - ALTo ArAGUAIA-mT

Você está no controle...o que quer saber?

GAmES, LAzEr, ESPorTE, DIvErSIDADE, EDUCAÇÃo...

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expediente

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Carta ao leitorBelezas do Araguaia ---------------------------------------------------------------------------

Preconceito

Cadê meu livro?

Diferenças não são defeitos---------------------------------------------------

Juventude esportiva Projetos possibilitam que jovens pratiquem esporte, mas ainda falta infraestrutura.

Dicas de gamesConheça os mundos do “World of Warcraft” e do “Hearthstone”, com seus gnomos, elfos, taurens e cartas de cura.

Colagem----------------------------------------------------------------------------------------------

Nossa equipe------------------------------------------As fotos mostram os bastidores do processo desta 3ª edição da “Se Lig@”.

ProJETo DE EXTENSÃo UNIvErSITÁrIA SE LIGA Universidade do Estado de mato Grosso - UnematCâmpus de Alto Araguaia-mTCurso de Comunicação Social - Jornalismo

EqUIPE DE ProDUÇÃo | ESTUDANTESAna Karolaine Pereira TeodoroCarlos Daniel F. da SilvaCarlos Henrique César de MoraisEriqui Henrique de SouzaJhonatan Souza ConceiçãoKalua Cristine Araújo Vasques

Lyandra Santos BezerraLuciana Fernandes Borges

EqUIPE EXECUTIvACoorDENAÇÃo Do ProJETo Antônia Alves PereiraGibran Luis LachowskiEveline Teixeira Baptistela

CoLAborADorESÁdila Cristine de AraújoAna Paula Carnahiba Áurea Valéria Pereira da SilvaCaio Higor da Silva AlvarengaCássia Regina Tomanin

João José AlencarSuelen Alencar e SilvaWanderléia Pereira da SilvaAna Carolina de Araújo SilvaLawrenberg Advincula da SilvaEduardo Uliana

FoTo DA CAPA: Ana Paula Carnahiba

TIrAGEm: 2.000 exemplares

Gráfica: Mundigráfica Editora LTDAAv. Contorno, 805 com Rua 79, Setor Central CEP: 74055-140 - Goiânia-GOFone: (62) 3223-8775

Contato: fb.com/revistaseliga.unemat [email protected]

índice

com os bairrosDesinformação gera discriminação contra quem mora na Vila Aeroporto e no São Francisco.

--------- Alto Araguaia tem varie-dade de pontos turísticos,

permitindo contato inesque-cível com a natureza.

3

A falta de livros didáticos e a relação entre alunos e professores entram em pauta como forma de discutir a Educação local.

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O bullying está presente nas escolas de Alto Araguaia. Relatos revelam como as vítimas se sentem diante do preconceito.

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revis

ta se

lig@ |

Nov

/201

4 Atenção, pessoal!

A terceira edição da revista “Se Lig@” tem a cara da juventude de Alto Ara-guaia. Foi feita por estudantes de esco-las públicas, com uma linguagem e um jeito todo especial. E olha que a gale-ra se esforçou pra fazer um bom tra-balho. Foram seis meses de reuniões, oficinas, pesquisas, entrevistas, pro-dução de textos, desenhos e charges.

Com isso, a “Se Lig@” inicia uma nova etapa, em que os estudantes são os grandes responsáveis pelo que é di-vulgado. os professores, universitários e profissionais dão dicas e orientam, mas quem faz a revista são os alunos.

Nesta edição, a “Se Lig@” fala sobre o preconceito em relação à vila Aero-porto e ao São Francisco. muita gente julga esses bairros sem conhecê-los de perto. os repórteres também inves-tigaram a falta de livros didáticos e o mau relacionamento entre professo-res e estudantes. E a resposta foi mui-to além de apenas apontar culpados. A revista dá destaque às belezas de Alto Araguaia, com suas corre-deiras, cachoeiras e saltos d´água. mas também aponta obras inaca-badas e a falta de opções de lazer.

A “Se Lig@” destaca a importância do esporte para os adolescentes e abre es-paço para a capoeira, forte símbolo da cultura negra. A revista traz uma rese-nha a respeito de jogos eletrônicos, com explicação dos roteiros, atribuição de notas e significados de palavras. E ainda tem poesia, charge, ensaio fotográfico, paródia... e muito mais. Aproveite!!!!

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,!

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RepoRtagem

eRiqui Souza e ana KaRolaine

O cenário araguaiense é composto por praias, corredei-ras, grutas, exuberantes saltos e fantásticas cachoeiras, formando assim um verdadeiro e magnífico santuário. Não poderíamos deixar de citar as mais importantes pe-ças desse santuário ecológico, a

nascente do rio Araguaia. O rio Araguaia, principal

afluente da margem esquerda do Tocantins, nasce no município de Alto Araguaia (MT), na Serra do Caiapó, a uma altitude de 850 metros, próximo ao Parque Nacio-nal das Emas, divisa de Goiás com Mato Grosso.

Corre para o Norte, desaguan-do na margem esquerda do rio

Tocantins, em São João do Ara-guaia, na divisa dos estados de Tocantins com Pará, num total de 2.115 quilômetros de extensão.

Em sua trajetória, divide os es-tados de Tocantins e Mato Grosso, Tocantins e Pará. Depois, Goiás e Mato Grosso, onde se bifurca para formar a Ilha do Bananal, passando seu braço direito a ser chamado de rio Javaés.

turismo & lazer

conheça os pontos turísticos da cidade

Belezas de Alto Araguaia

Cachoeira do Estádio Bilinão: Queda do rio Araguaia, lugar que atrai vi-sitantes, mirantes e turistas para a nossa cidade. Lindo rio que atrai centenas de pessoas de todos os lugares. Banhado por cacho-eiras exuberantes, é um lugar onde se pode passear no fim de semana.

O Parque Ecológico “Atanael Farias da Costa”, no município de Alto Araguaia-MT tem atraído bom número de frequentadores que buscam este espaço verde para praticar atividades saudáveis. No espaço é possível utilizar-se de uma pista para caminhada. Em determinados períodos do dia, acontecem

atividades físicas com orientação de um professor de Educação Física nos vários aparelhos de uma academia popular. Para completar o passeio, após a caminhada os visitantes podem aproveitar para se refres-car nas águas do rio Boiadeiro. revista se lig@

| Nov/2014FotoS: ana KaRolaine

ana KaRolaine

eRiqui Souza

eRiqui Souza

eRiqui Souza

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turismo & lazer

autoRaS

luciana BoRgeS e lyandRa BezeRRa

As belezas do Araguaia O doce som dos riachosCaindo sobre as pedrasQue vem e vai.O lento balanço do ventoQue carrega junto às lembrançasDo passado.A chuva que enche oCoração de alegriaVem de volta levarToda essa tristeza.

O lento som dasFolhas caindo no chão.Nesse sertão vouLevar as belezasDo Araguaia.

Minha terra

Aqui nasci e cresci,Convivi e aprendi,Procurei e encontreiO som tão perfeitoComo Rio Araguaia.

Daqui eu não saio,Daqui ninguém me Tira...

Nessa terra vou ficarO meu adeus Deixo a quem tantoAmei.

Minha terra tem umNome com oito Letras e seisVogais Nelas formam-se Araguaia.

Estação Poesia

A cachoeira localizada atrás da Faria Tur tem lindas águas do rio Araguaia, curvando a cida-de, passando por um caminho de pedras... De um lado, a cachoeira é cercada por residências, por outro lado cercada de matas verdes que encantam. As suas águas são tão fortes que formam espumas lindíssi-mas com as quedas.

Córrego Gordura: durante sua trajetória, proporciona vários cenários de belezas natu-rais, por ter águas límpidas, que o torna atraente.Uns dos lugares mais frequentados pela população, localiza-se abaixo da ponte da linha do trem de ferro. É desse córrego que vem a água que é consumida na cidade.

revista se lig@| Nov/2014

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FotoS: ana KaRolaine

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RepoRtagem e FotoS: caRloS daniel

Preconceito em relação a bairros de Alto Araguaia existe? De acordo com a boca do povo, a Vila Aeroporto é um dos piores da cidade por causa do crescimento desordenado e do grande número de roubos.

Diante dessa situação a reportagem da revista “Se lig@!” fez uma visita ao bairro, que fica na parte alta da cidade, para saber qual é, de fato, a realidade.

A situação do lugar não é do jeito que o povo pensa. A reportagem visitou e viu que as casas são bem construídas, que existem vários mercados, lojas de conveniência e outras coisas do tipo.

Só fica ruim em relação às ruas do final da Vila, que são de estrada de chão e onde estão as casas recém-construídas.

Notamos que existem dez casas por rua, no mínimo, sendo que cinco delas têm geralmente TV por assinatura. De cada uma dessas dez, três possuem carros popu-lares, como Gol e Uno. A maioria das casas é murada e algumas delas têm câmeras de segurança e cercas elétricas.

A quadra de esportes da Vila vive cheia de crianças, adolescentes e jovens, que estão sempre jogando futebol das 15h às 19h.

Xô, p reconceito!

não julgue sem saber

Um outro motivo para as pessoas não terem de descer ao centro para fazer compras é que a Bia Bijuterias e Utilidades do Lar também passou a ter uma loja em 2014 na Vila Aeroporto.

Com essa reportagem, a revista “Se lig@!” viu que as pessoas julgam muito sem saber da verda-deira situação.

Aeroporto:

Além disso, a tendência dos mora-dores de descer para o centro da cidade é muito baixa por causa da Rua Maria da Glória Fávero. Essa é a rua dos mercados, que acabou se tornando o centro comercial da Vila. Quando alguém precisa pagar uma conta vai ao Moto Center do Peixinho. Se precisam fazer com-pras, os moradores vão a um dos vários mercados, como o Rei, o Super Ponto Bom Retiro, o Bom Preço.

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Xô, preconceito!

O que você acha do bairro onde mora?

Bom. Tem muitas coisas boas.

Você acha que seu bairro sofre preconceito? Sim, como todos aqui. Tem muita gente pobre e as pessoas têm

muito preconceito com isso.

Você tem preconceito com algum outro bairro?Não, de maneira nenhuma. Ter preconceito e o principal preconceito.

Qual a melhor maneira de acabar com o preconceito?Nem sei te dizer porque já faz tanto tempo, mas isso nunca acaba. Já deveria ter

acabado. Isso já vem de tanto tempo. Desde o começo dessa Vila, quando a rua era de chão de areia, já existia preconceito. Acho que eles deveriam conhecer melhor a gente para não

tomar conclusões precipitadas, mas eles não conhecem as pessoas e já saem falando.

(Moradora Maria Rosa, vendedora da Radiante Modas)

O que você acha do bairroonde mora? Bom. No sentido de estar se desenvolvendo, vindo várias lojas para cá, e nós não precisarmos nos deslocar para o centro.

Você acha que ele é melhor que outro bairro? Não. Creio que os bairros são iguais.

Você tem parentes em outros bairros? Sim.

Eles já reclamaram? Não... é tranquilo.

Você tem preconceito com algum outro bairro? Jamais.

Você acha que seu bairro sofre preconceito? Se sim, qual seria a solução para isso? Com certeza! As pessoas deveriam reconhecer que

a Vila será um dos melhores bairros, pelo fato da população ser maior. Eu considero a Vila um dos

maiores bairros de Alto Araguaia.

Moradora Sintia, de 31 anos, gerente da loja Bia Bijuterias e Utilidades do Lar

RepoRtagem e FotoS: caRloS daniel

moradores falam

o Que Pensam

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RepoRtagem: Jhonatan Souza

O bairro São Francisco está localizado próximo ao rio Boiadeiro, na cidade de Alto Araguaia. Foi um bairro importante por ser rota de carroceiros e carros de boi décadas atrás. Por lá antigamente ser um local parcialmente alagado e cercado pelo rio, os moradores “soltavam” seus animais, que em geral, eram gatos. Daí sur-giu o apelido de “Gatelândia”. Mas os moradores fazem ques-tão de dizer que o nome é São Francisco. A mudança foi feita pelo padre Danilo Rinaldi em 1993, que sugeriu que o bair-ro fosse chamado da mesma forma que a capela.

“Se falar Gatelândia, a gente já olha torto. Hoje em dia o bairro está melhorando e dá orgulho de morar aqui’’. É o que disse a presidenta da asso-ciação de moradores, Maria Aparecida Gonçalves de Oliveira, de 42 anos, que trabalho com servi-ços gerais.

Apesar disso, ela não negou a situação: “O bairro São Francisco sofre preconceito por ser pequeno e ter muitas casas simples de famílias pobres”.

Atualmente, o local vem sofrendo com a falta de saneamento básico em algumas casas e o péssi-mo estado das ruas, que são feitas com blocos de concreto que se desgastaram com o passar do tempo.

Depois de muitos anos a prefeitura de Alto Araguaia decidiu trocar a ponte de ma-deira que ligava o bairro Boiadeiro ao São Francisco, que é próximo do Setor Castro. A nova ponte, que está sendo construída, será de concreto. Ela tinha sido destruída depois de um “ataque” de vândalos, que queimaram uma parte dela.

O bairro São Francisco tam-bém conta com pontos de encontro para amigos, como bares e lanchonetes, sendo que o prato mais pedido é o espetinho. E não fugindo da espiritualidade, o lugar con-ta com uma capela católica, cujo nome é São Francisco de Assis.

O São Francisco é um bairro pequeno, com somente uma rua, que leva a uma estrada de terra. Esse caminho dá acesso a fazendas e algumas cidades, como Ara-guainha e Ponte Branca, que são ótimos pontos turísticos.

são FranCisCo querendo mudança

Os moradores fazem questão de dizer que o nome do bairro é

São Francisco

Maria Aparecida Gonçalves de Oliveira, presidenta da associação de moradores

Vista panorâmica do bairro São Francisco Jh

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caRloS daniel

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educação

RepoRtagem lyandRa BezeRRa e luciana BoRgeS

Meus caros amigos e amigas, chegou aos nossos ouvidos que faltam livros didáticos nas escolas de Alto Araguaia e que o relacionamento entre professores e alunos não está bom. É difícil de acreditar, mas é a pura realidade. Imagine um professor não se dar bem com os alunos e nem os alunos com os professores. Pois é, nem acreditamos e fomos conferir de perto para ter certeza.

Para isso, fomos às escolas estaduais Arlinda Pessoa Morbeck e Maria Auxiliadora conversar com dois professores e quatro alunos para saber o que eles pensam sobre o assunto.

No dia 18 de setembro estivemos na primeira escola, falando sobre o aprendizado e a participação dos alunos em sala. Segundo uma professora, que não quis se identificar, há pouco interesse dos alunos, pois eles são menos participativos e nem tão pouco estão preocupados em aperfeiçoar os seus conhecimentos.

Uma semana depois fomos à outra escola. Perguntamos aos professores como estava sendo conviver com a falta de livros didáticos. Como chegam os livros até a escola? Por que não vem a quantidade certa para o número de alunos? De acordo com a professora Lucidária Paes Ferreira Nunes, hoje falta mais livros

Em um relacionamento sério com o meu liVro

didáticos que antigamente.Conforme a coordenadora

pedagógica da escola Maria Auxiliadora, Ilse Maria Zanatta , a falta desses livros já chega a 30%. Essa escola, que tem 740 alunos matriculados, recebe os livros que são distribuídos pela SEDUC-MEC, pelos correios. Mesmo processo que acontece em todas as escolas.

Segundo outra professora da escola Arlinda Morbeck, que também não quis se identificar, os livros são escolhidos pelos professores e pedidos na quantidade necessária. Um dos motivos para a falta do número necessário, é que os mesmos são enviados de acordo com os dados do ano anterior. É por isso que muitos dizem que o governo nunca manda conforme o número pedido.

Carlos Henrique César de Morais, 12 anos, 8°ano da escola Maria Auxiliadora, só possui o livro de Português e Ciências, já que todas as outras disciplinas estão com falta de livros. Soubemos, inclusive, que uma professora de Inglês recolheu os poucos livros que estavam com alguns alunos para que a turma não fosse prejudicada.

Emmillyn Kethillyn Rodrigues de Souza, 15 anos, 9° ano da escola Arlinda Morbeck, disse que não sente falta dos livros, pois já virou costume. Da mesma forma, Maxuel de Souza Mourão, 14 anos, 9° ano, enfatiza que a falta de livros ainda é grande, mas como nem todos os professores usam o livro didático, justamente por este problema, nem se percebe sua falta.

1o Ano 2o Ano 3o Ano

e aí, galera, Como vai a relação? e o que dizer do relacionamento entre todos?

Emmillyn gosta de todos os professores e seu tratamento com eles é de respeito. Para Maxuel, todos são excelentes, explicam bem e respeitam os alunos.Porém, nem todos pensam assim. Há alunos que dizem que a relação com os professores está ruim porque eles não os respeitam. No entanto, uma aluna da escola Maria Auxiliadora disse que já presenciou também professores que faltaram com o respeito para com os alunos.

Pois é, de quem é a culpa da falta de livros? Todo mundo critica o governo ou o MEC sem pensar que a culpa também pode ser dos alunos. Como assim? É que alguns alunos não têm a responsabilidade de cuidar do seu livro, pois se cada um fizesse a sua parte talvez diminuísse a falta de livros nas redes públicas.

O problema pode não ser todo da SEDUC-MEC ou do governo, como dizem, pois os livros quando são entregues às escolas, têm o prazo de duração de três anos. No primeiro ano, todos são novos; no segundo, a maior parte já apresenta algum dano como rasgos; e quando vem o terceiro ano, muitos estão em péssimas condições de uso, além daqueles que desaparecem.

Então, a responsabilidade é de todos e podemos ser criativos para resolver esse problema.

No Rio de Janeiro, a Secretaria de Estado de Educação iniciou a campanha “Na minha escola não falta livro”, que é de extrema relevância para garantir o sucesso escolar dos alunos. Mesmo assim, se algum aluno da escola ainda estiver sem livro didático, deve entrar em contato com a Secretaria pela central de relacionamento, solicitando urgência. Nesse caso, a ajuda do professor é indispensável para que nenhum aluno

Que tal, uma campanha por aqui? “Na minha escola os alunos têm responsabilidade?” é a campanha que estamos lançando, porque acreditamos que é de extrema importância para que nenhum aluno fique sem livros. Ao mesmo tempo, estamos mostrando para toda a sociedade o cuidado que podemos ter com o nosso querido livro. Assim, juntos, vamos garantir livros por muito mais anos. Todo mundo unido em nossa campanha. “Bora” cumprir nosso trabalho?

Quem é o culpado?

governo ou aluno

e aí,

?? ?

fique sem livro. Entretanto, é o MEC, através do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), que garante a distribuição a todos os alunos da rede pública do país. Só no ano passado foram distribuídos 103 milhões de livros para os alunos do Ensino Fundamental e Médio.

Se todos os alunos tivessem responsabilidade, talvez não faltassem tantos livros. Isso também iria refletir na relação entre professor e aluno, que melhoraria mais ainda.

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Escreva na lousa a palavra

ético

Roubaramo giz,

professora!

chaRge: luciana BoRgeS

chaRge: lyandRa BezeRRa

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comportamento

o silêncio dos inocentes: as pessoas que testemunham o bullyingRepoRtagem

lyandRa BezeRRa e luciana BoRgeS

O que é Bullying?De acordo com o colaborador do site Brasil Escola, Orson Camargo, o bullying é um ato agressivo, seja cometido verbal ou fisicamente. São intencionais e repetitivos, e acontecem sem uma motivação evidente, podendo ser cometido por uma ou mais pessoas. Essa ação agressiva tem por intuito reprimir ou agredir a outra pessoa, pois não dá oportunidade de defesa a vítima. Isso causa geralmente dor e angústia na pessoa que sofre o bullying.

“Eu já sofri preconceito por causa da minha cor. Mas, a pior experiência é quando esse preconceito vem das pessoas conhecidas, porque a gente nunca espera algo assim. Após ter sofrido esse bullying, me distanciei das pessoas e fiquei muito triste por saber que existem pessoas com essas atitudes. Para mim, não importa a cor, religião e o modo de se vestir, pois todos nós somos iguais”. Daiane Ferreira de Souza, frentista. Idade: 24 anos

“Também sofri preconceito por causa da minha cor, do meu cabelo e do modo de me vestir. As pessoas que praticaram bullying comigo, eu não as conhecia – nem quero conhecer - porque prefiro manter distância de pessoas que pensam assim. Ao sofrer esse racismo, me senti muito ofendida, com vontade de não vê-las mais, com medo de reencontrá-las, pois imagino que elas me discriminariam novamente.” Emmilly Kethillyn, estudante.Idade: 15 anos

“Sofri preconceito de pessoas desconhecidas e por colegas da escola, por ser negro e gordinho. No momento, fiquei triste e abalado porque a gente não espera que o preconceito aconteça com a gente. Até mesmo quando vemos outras pessoas sendo discriminadas, nunca imaginamos que podemos ser os próximos.” Eriqui Henrique de Souza, estudante.Idade: 13 anos

“Já sofri preconceito por me chamarem de ‘quatro olhos’ pelo fato de eu usar óculos. Também já me chamaram de ‘cdf’ (alguém que se dedica muito aos estudos). As pessoas que estudavam comigo faziam brincadeiras de mau gosto que eu não gostava. Após o ato preconceituoso, fiquei triste, por saber que pessoas que convivem comigo todos os dias faziam algo assim”. Luciana Fernandes Borges, estudante. Idade: 13 anos

“Na escola existe preconceito sim, pois é um espaço onde tem pessoas que receberam diferentes tipos de educação em suas casas. Mas na escola ninguém nunca praticou algum tipo de preconceito comigo, pelo menos nunca percebi. Quando um aluno prática o bullying na escola são tomados vários tipos de procedimentos, desde conversas informais a advertências escritas”. Márcia Cavalcante, coordenadora da Escola Estadual Arlinda Pessoa Morbeck. Idade: 36 anos

charge

FONTE: http://www.brasilescola.com/sociologia/bullying.htm

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ch

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oRg

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eRiqui Souza

luciana BoRgeS

lyandRa BezeRRa

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esporte

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Meu esporte é poesiaautoRa

lyandRa BezeRRa

Ao deitar faço meu “aquecimento”Relembrando uns poemas que eu conheço,De poetas que eu gosto e não esqueçoDe usá-los no meu “alongamento”.Faço um “cooper” veloz no pensamentoSem o risco de ter taquicardia.

Meu suor carregador de energiaPega o verso que eu sonho e o transformaPra manter minha mente sempre em formaMeu esporte é brincar de poesia.

Minha “esteira” é repleta de sonetosE de versos dos vates do repente.Eu caminho excitando a minha menteNão tropeço em nenhum de seus quartetos.

Não descanso a caminho dos tercetosNem enfrento a cruel monotoniaDe viver dentro d’uma academiaMe encarando no espelho a cada instante.Para ter minha mente vicejante,Meu esporte é brincar de poesia.

Professor fala sobre a importância do esporte para adolescentes

Para abrir o nosso caderno de Esportes resolvemos entrevistar o coordenador pedagógico e professor de Educação Física da Escola Estadual Maria Auxiliadora, Marco Antonio da Rocha, que falou um pouco sobre o assunto na cidade de Alto Araguaia. Confira o que ele disse logo abaixo.

RepoRtagem e FotoS

Kalua aRaúJo

1- Como o senhor vê a ques-tão do esporte no município de Alto Araguaia?R= Eu acho que melhorou o auxílio do poder público, mas na questão dos nossos jovens diminuiu muito a participação e o interesse.

2- Como ocorre o processo de seleção e preparação para os Jogos Estudantis Regionais?R= Primeiramente, a gente monta as equipes nas escolas, certo!? Cada escola monta sua equipe. Nós fazemos a parte municipal, certo!? Então, o campeão da fase municipal, entre as escolas do município, representa o município na fase regional, e quem for vencedor da fase regional representa a região na fase estadual.

3- O senhor acha que a partici-pação dos jovens é o suficiente ou deveria haver algum proje-to para atrair mais jovens?R= Eu acho que nós estamos carentes de alguns projetos para atrair mais jovens. Eu acho que nas escolas a gente tem que estar trabalhando mais com as crianças, incenti-vando mais. Eu acho que nos últimos jogos, na fase muni-cipal, nós vimos pouquíssi-mas equipes, certo!? Algumas escolas tiveram somente o futsal. Nós mesmos, da esco-

la Maria Auxiliadora, classi-ficamos o voleibol feminino e masculino e não tínhamos com quem competir aqui no município.

4- Quais os benefícios que o esporte, de maneira geral, traz para as vidas das pesso-as, em especial dos jovens?R= Acho que o esporte é de fundamental importância para a educação dos jovens... não que ele vá virar um atleta, ser um atleta, mas é impor-tante para ter disciplina, ter responsabilidade, ter compro-misso, que isso ele vai utilizar ao longo de sua vida.

5- O senhor gostaria de dei-xar aqui algum recado ou conselho para os jovens ara-guaienses?R= Eu acho que os jovens estão adiantando muito seu proces-so, assim vamos passando os carros na frente dos bois. Es-tão namorando muito cedo, aí quando começam os namoros começa o desinteresse pelas outras atividades. Tudo tem seu momento. É importante utilizar dessa ferramenta aí, que é o desporto, para sua vida, para o seu crescimento tanto intelectual quanto físico e deixar essa outra parte mais para frente, que vai chegar o momento correto.

lyandRa BezeRRarevista se lig@

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capoeira é destaque na escola Maria auxiliadoraRepoRtagem e FotoS

Kalua aRaúJo

No município de Alto Araguaia, o professor Ademilson Alves da Silva, mais conhecido como Indião, do grupo Capoeira Show, de-senvolve um trabalho interessante com adolescentes entre 10 e 14 anos, duas vezes por semana. As aulas acontecem às quintas e sextas-feiras na Escola Estadual Maria Auxiliadora das 16h30 às 18h, por uma mensalidade de 10 reais.O grupo faz apresentações em eventos como a Semana do Calouro da Universida-de do Estado de Mato Grosso (Unemat), ocorrida no início do mês de agosto de 2014.Haverá, no mês de novembro deste ano, a segunda troca de corda para os participan-tes do Capoeira Show. Nessa cerimônia, também chamada de “batizado”, os alu-nos que se destacaram poderão receber sua segunda ou terceira corda, de acordo com a graduação.A esposa de Indião, Sâmela Paola Duarte Franco, conhecida como Neguinha, tam-bém dá aulas de capoeira para as crianças participantes do projeto Mais Educação, da rede municipal.

A capoeira é uma dança trazida para o Brasil pelos africanos. Isso ocor-reu a partir do século XVI, quando os portugueses começaram a retirar moradores de países da África para trabalhar como escravos no Brasil. Os escravos jogavam capoeira para se defender de seus “inimigos”. Mui-tos diziam que a capoeira era coisa de vagabundo, de bandido e por esta razão tal prática passou a ser proibi-da. Mestre Bimba, um baiano de origem escrava, lutou para que a capoeira fosse reconhecida como esporte. As-sim, a capoeira hoje é praticada como esporte, dança e diversão.Os capoeiristas são pessoas alegres que não utilizam seus conhecimentos e golpes para praticarem a violência, mas como defesa pessoal.

História da capoeira

“mais educação” Trata-se de um projeto do governo federal em par-ceria com o governo estadual e com as prefeituras municipais e os adolescentes da ociosidade e das ruas. Para isso, os alunos frequentam a escola no contraturno e participam de diversas oficinas, tais como: capoeira, dança, teatro e pintura.

Prefeitura desenvolve projetos esportivos e culturais

A Secretaria de Esporte, Turismo, Cultura e Lazer de Alto Araguaia tem dois projetos de destaque para crianças e adolescentes. São a “Tacinha Araguaia de Futsal” e o “Tênis para Todos”, que têm o objetivo de integrar a co-munidade juvenil. O “Tênis para Todos” está com 130 jovens e este esporte é considerado “caro”. O espor-te é praticado na quadra ao lado do Ginásio Samitão, que está situado no bairro Vila Ae-roporto. O projeto está ativo desde 2012 e

ganha espaço entre as crianças e os adoles-centes de Alto Araguaia. A “Tacinha Araguaia de Futsal” ocorre entre os meses de março e abril há 25 anos. Já o projeto “Livro nas Mãos, Sapatilhas nos Pés” é realizado pela Secretaria de Desenvol-vimento e Assistência Social e inclui crianças e adolescentes no mundo da dança e do te-atro. Além disso, algumas apresentações cul-turais são realizadas no Festival Náutico, que ocorre todo ano em setembro.

RepoRtagem: caRloS henRique

FotoS: Kalua aRaúJo

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boca no trombone!

Não dá mole e vem pra cáSem parquinhos pra brincarO clima tá esquentandoNão tem como não reclamar

Se pensou que ia se divertirNão precisa se iludirNão existem crianças que não pedem Pra jogarPra brincar

No meu sonhoÉ que fico a sonharCom as crianças tendo onde brincar

Na vidaNão adianta sonharOnde é que está o prefeito pra ajudar? Onde é que está o vereador pra nos olhar?

Paródia da música “Na batida”, de AnittaautoRaS

luciana BoRgeS e ana KaRolaine

Obra da piscina pública na Vila Aeroporto

Obras do campo de futebol, na Vila Aeroporto

Local onde será construída a academia ao ar livre, localizada na Vila Aeroporto

FotoS: luciana BoRgeS

revista se lig@| Nov/2014

As construções que estão a começar Não se sabe quando irão terminarPago cada vez mais Impostos sem reclamarNão adianta maisPedir por lazerPois as crianças é que vão sofrer.

As construções que estão a começar Não se sabe quando irão terminarPago cada vez mais Impostos sem reclamarNão adianta maisPedir por lazerPois as crianças é que vão sofrer.

(cantar 2 vezes!)

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tecnologiaPara quem já jogou muitos games e ficou com poucas opções, aí vão algumas dicas sobre quais hardwares com-prar e quais games são bons. Aqui veremos uma história que vai te envolver e fazer você se divertir em vários momentos. Embora estes games tenham um bom enredo, eles precisam de bons hardwares e um computador com boa memória; e em breve irão precisar de hardwares de realidade virtual. Bom jogo pra vocês!!!

RepoRtagem

caRloS henRique céSaR de moRaiS

Lançado há aproximadamente 20 anos, desde sua série ori-ginal, Warcraft se tornou muito famoso por ter uma história in-

terativa, já que é você quem escolhe qual caminho trilhar até o nível 90. Porém, essa escolha é limitada durante os níveis 58-68 e 80-85 por terem

áreas obrigatórias, além de não serem os mais divertidos se comparados com as zonas de nível inferior em que você escolhe entre dois continentes

de Azeroth (planeta no qual a história do jogo se passa). Nos Reinos do Leste habitam os humanos, gnomos, anões, worgens, mortos-vivos e elfos sangrentos enquanto que no continente Kalimdor, que significa “Luz das Estrelas”, vivem os elfos noturnos, draeneis, orcs, trolls e taurens.

Cada um deles tem as facções Horda e Aliança, exércitos que guerreiam em busca de novas terras ou para manter o bem estar do seu ambiente. Nesse jogo de interpretação (RPG) que pode ser jogado sem acesso à internet, você pode escolher entre jogar contra outro jogador (PvP) ou contra um inimigo (PvE).Em sua versão mais atual, esse MMORPG é chamado World of Warcraft, po-dendo ser jogado apenas com acesso à internet. Apesar de, no Brasil, existi-

rem poucos servidores para este jogo – computadores virtuais poten-tes –, ele já é muito famoso entre os jovens e adultos.

Durante meu tempo de jogo, encon-trei pessoas

de diversas cidades brasileiras; algumas jogam junto com seus namorados ou até mesmo esposos.A tradução do jogo é ótima. É possível encontrar traços de certas re-giões do Brasil no modo de falar de cada uma das culturas. Por exemplo, o xamã é conhecido pelos trolls como “mandingueiro” – uma expressão brasileira. As classes do jogo são: magos, caçadores, ladinos, guerreiros, monges, xamãs, bruxos (também conhecidos como terroristas por causarem muito dano e usarem algumas habilida-des que sugam sua vida ou alma), druidas, paladinos, sacerdotes e cavaleiros da morte (classe heroica).Em suas atualizações, o jogo recebeu gráficos melhores, embora aqueles dos personagens estejam sendo atualizados somente agora, dez anos depois. Os mesmos são bem detalhados, como os das espadas ou armas de longo alcance (armas de fogo, bestas, arcos e varinhas). É possível perceber no gráfico certo desgaste nas lâminas quando você está em um nível superior ao 60, o que demonstra que aquela arma está em uso há muito tempo. A

arma fica desgastada por suas batalhas contra a horda ou contra os tigres de krasarang que são conhecidos por suas garras

afiadas o suficiente para cortar a mais poderosa das armaduras.

World of Warcraft

O jogo merece a nota 9.0 porque, em sua maior parte, não tem muitos erros. Mesmo assim, em alguns momentos a tradução falha e, em outros, o servidor começa a ser atualizado sem aviso.

nota para este jogo = 9.0

entrevistas com os jogadores do World of Warcraft- AokishiNome: Pedro Henrique Cardoso dos AnjosIdade: 16 anosTempo de jogo: 10 mesesLocal onde mora: Jequié – BAO que mais gosta no jogo: Gosto de interagir com os outros jogadores

- AzzeorthNome: Jeike EscobarIdade: 17 anosTempo de jogo:

6 anos e 3 diasO que mais gosta no jogo: Gosto muito da cinematografia, dos gráficos e das radies. Os meus amigos me motivam a jogar, meu vizinho joga também; meus amigos me motivam mais.

- LanniaNome: Paulo Victor Siqueira DuarteIdade: 13 anosTempo de jogo: 1 ano e 9 meses

Local onde mora: Palmares – PEO que mais gosta no jogo: Os amigos e o PvP

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O Hearthstone foi pensado para aqueles que gostaram do World of Warcraft, mas acharam o jogo muito difícil por causa dos vários co-mandos e habilidades para serem usados em sequência. Tendo a mesma história, esse é um jogo de cartas feito para quem prefere as es-tratégias para dominar a batalha. Ao invés de combater as linhas de frente com um jogador (PvP) ou inimigo (PvE), usa-se cartas de cura, dano ou tanque afim de alcançar a vitória.Embora o jogo só tenha nove das onze classes de World of Warcraft, a experiência é muito boa com interação com o tabuleiro e des-crições divertidas sobre as cartas, como por exemplo a lendária Uther Fordring: “se você nunca escutou a melodia de Fordring é por-que ela não existe”

Sua nota é 7.0 porque o jogo é mui-to bom mas o balanceamento, não. Durante os primeiros dez níveis do seu deck é muito difícil conseguir outro deck ou cartas novas para seu deck inicial.

nota = 7.0

Hearthstone

Registro de missões no início do jogo Personagens do jogo

DICA: para ter mais instruções e jogar acesse http://us.battle.net/pt/

Dicionário gamer

PvP = 1. sigla em inglês para player versus player; 2. jogador contra jogador.PvE = 1. jogador contra inimigo.RPG = 1. sigla em inglês para role play game; 2. jogo de interpretação.MMORPG = 1. sigla em inglês para massively multiplayer online role play game; 2. jogo de interpretação com multijogador massivo online.Gameplay = 1. vídeos de demonstração de jogos que sejam antigos ou novos.Raides= 1. grupos com mais de cinco pessoas que atacam áreas de PvE de elite ou PvP como cidades base da facção oposta.Fonte: Tecmundo

Quem joga muito MMORPG sabe que para ser o melhor precisa ser o mais rápido na hora de desembainhar a espada ou lançar a magia. Tudo isso depende da velocidade com que você clica. Então, cada vez mais são lançados novos mouses que não são nem muito pesados para cansar a mão, nem muito leves a ponto de dificultar o ajuste fino. Ele precisa ter botões programáveis e uma “lomba-da” confortável. Um dos exemplares mais baratos e com essas características é o Razer Deathadder que custa em torno de R$ 250,00.

Dispositivos: quanto mais leve, mais caro

Novidade: Projeto Morpheus

Quem nunca quis entrar em uma terra mágica onde tudo é possível, mas sem dei-

xar o aconchego da sua casa? A empresa Sony iniciou um projeto de realidade virtual chamado

Projeto Morpheus que deve ser lançado ainda no fim de 2014. Além dos visuais, a Sony promete uma experiência de

“som em 3D” para envolver o jogador. Um recente teste do Mor-pheus demonstra o gameplay de um dos jogos, chamado The Deep. Lá,

durante uma missão de reconhecimento dos destroços de uma embarca-ção naufragada, o jogador/mergulhador é atacado por um tubarão e tem que se

livrar dele. Esse jogo é uma produção única para o Playstation 4. Sugerimos que não seja jogado por alguém que tenha medo de lugares escuros, gaiolas de mergulho e tuba-

rões, pois não tem como voltar pra trás e o jogador só possuirá um sinalizador como arma.

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olhar crítico

Nada melhor do que fazer uma reflexão crítica sobre o trabalho realizado. Só assim a gente perce-be o que aprendeu. Primeiro, a galera pensou os assuntos que seriam pesquisados pra revista. De-pois foi a campo conversar com as pessoas e foto-grafar. Em seguida produziu os materiais. Por fim

chegou a hora de rever a caminhada percorrida. A jornalista Suellen Alencar e Silva coordenou os

trabalhos de produção de charges, despertando na equipe da “Se Liga” um olhar crítico sobre a socie-dade. Isso foi representado de forma artística a par-tir do desenho e da colagem de figuras. Confira!

Colagens de pensamentos

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Vamos subir a gatela?

Gatela, Não! Ó o processo...

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bastidores

Olha o que rolou...Chegou a hora de ver como foi todo o

processo de produção desta terceira edição da revista “Se Lig@”. Foi um trabalhão... mas valeu a pena!!!! Aqui você vai ver cenas da nossa trajetória. Tem imagens das primeiras reuniões, com a galera ainda se enturman-do. Tem cenas de brincadeiras, dinâmicas, debates e leituras na Unemat. Você também vai ver a turma pelos bairros e pelas escolas de Alto Araguaia, fazendo entrevistas, pes-quisas e batendo fotos. E também a galera quebrando a cabeça no laboratório de infor-mática, pra finalizar o material da revista. Foi um aprendizado e tanto entre estudantes, coordenadores e colaboradores. Enfim, co-nheça os bastidores da “Se Lig@”.

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Não julgue sem saber!

Vixi! É melhor esconder o meu celular!

Ah tá! Vila?

Aí! Vamos subir o morro?

Ah tá! pra ser roubado?

Eu não vou para aquele lugar nunca!

,!

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se [email protected]/revistaseliga.unemat

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