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NotaprviaNoprimeirodiaquepasseinestaFaculdade,conheciumafinalistacomquemtiveumaconversa acerca do que me esperava como aluno de Medicina. Entre outras coisas, falmos do material de estudo, ela recomendoume alguns livros, disseme o que comprar, o que estudar em pormenor e o quenoeratoimportante. Lembromeque,duranteessaconversa,lhepergunteiporquerazonoexistiaumasebentade Anatomia. Respondeume que nunca tinha sido feita, porque os alunos costumavam estudar pelos livrosepelasaulasdesgravadas. Uns tempos mais tarde, algum comentava junto reprografia que todos os anos se gastava tempoepapeladesgravaraulas,tarefacompletamenteintilporquantoocorpohumanonosetem modificado significativamente nestes ltimos anos, isto , as aulas desgravadas dum dado ano podiamserestudadaspormuitoselongosanossemficaremdesactualizadas. Assim , na generalidade. Se ressalvarmos algumas chamadas de ateno que a professora faz durante a aula para um ou outro assunto e por vezes a organizao da matria durante a aula, as desgravaesservemperfeitamentecomomaterialdeestudoparaosanosseguintes. Mais,sealgumasaulassaembastanteboas,outrassoperfeitamenteininteligveis,eoutrasnem chegam a ser desgravadas, de tal modo que o esplio de anos anteriores de facto muito til no estudo dos alunos. Penso ainda que (correndo o risco de ser politicamente incorrecto) se tem verificadoumatendnciacrescenteparaoindividualismo,sendocadavezmaisdifcilconseguirque todasasaulassejamdesgravadas. Poroutrolado,nemtudooqueestnoslivrosnecessrioparaconcluircomxitoadisciplina deAnatomia,damesmaformaquenemtudooqueditonasaulaseperguntadoemexameestpor vezesexplicadoconvenientementenoslivros. Deste modo, esta sebenta surgiu da minha necessidade pessoal de estruturar o meu estudo criandoummaterialquecontivesseasmatriasleccionadasnasaulasdeformaacessveleorientada paraexame,umavezquesabernosinnimodepassar. Assim, ainda que no dispense o estudo dos livros de texto para osalunosmaisinteressados e quedesejemsaberumpoucomaisdeAnatomia,estasebentaumpreciosoauxiliaresemdvidaum orientadordoestudodetodososquefrequentamestadisciplina. Porto,25deJaneirode2007 GustavoCoelho

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ndiceNotaprvia....................................................................................................................................................1 ndice..............................................................................................................................................................2 I.Introduo..................................................................................................................................................5 1.Planosanatmicos ................................................................................................................................5 2.Terminologiaanatmica......................................................................................................................6 3.Posioanatmica ................................................................................................................................6 II.Embriologia ..............................................................................................................................................7 1.Oprimeiromsdedesenvolvimentoprnatal................................................................................7 1.1Fecundao......................................................................................................................................7 1.2.Segmentao...................................................................................................................................7 1.3.Blastulao......................................................................................................................................8 1.4.Embriotridrmico .......................................................................................................................9 2.Organognesedasvscerastorcicasedascavidadescelmicas ................................................10 3.Organognesedasvscerasabdominais..........................................................................................10 4.Organognesedocoraoegrandesvasos.....................................................................................10 5.Organognesedoaparelhourogenital ............................................................................................10 III.Anatomiageral .....................................................................................................................................11 1.Aparelholocomotor ...........................................................................................................................11 1.1.Osteologia.....................................................................................................................................11 1.2.Artrologia .....................................................................................................................................13 1.3.Miologia ........................................................................................................................................16 2.Sistemavascular .................................................................................................................................20 2.1.Circulaosanguneaecorao.................................................................................................20 2.2.Vasossanguneos.........................................................................................................................21 3.Sistemanervoso ..................................................................................................................................22 3.1.Sistemanervosocentral ..............................................................................................................23 3.2.Sistemanervosoperifrico .........................................................................................................24 3.3.Transmissodamensagemnervosa .........................................................................................24 4.Aparelhorespiratrio.........................................................................................................................25 5.Aparelhodigestivo.............................................................................................................................25 6.Aparelhourogenital ...........................................................................................................................25 IV.Aparelholocomotor.............................................................................................................................26 1.Colunavertebral .................................................................................................................................26 1.1.Colunavertebralssea................................................................................................................26 1.2.Articulaes..................................................................................................................................30 1.3.Msculosdasgoteirasvertebraisedanuca ............................................................................32 2.Pelveeperneo....................................................................................................................................34 2.1.Pelvessea....................................................................................................................................34 2.2.Articulaeseligamentosdapelve...........................................................................................35 2.3.Msculosefscias .......................................................................................................................35 2.4.Vascularizao .............................................................................................................................35 2.5.Inervao ......................................................................................................................................35 3.Paredetorcica....................................................................................................................................35 3.1.Esterno ..........................................................................................................................................35 3.2.Costelasecartilagenscostais .....................................................................................................35 3.3.Articulaes..................................................................................................................................35 3.4.Msculosefsciasdasparedestorcicas .................................................................................35 3.5.Diafragma.....................................................................................................................................35 3.6.Glndulamamria.......................................................................................................................35 3.7.Vascularizao .............................................................................................................................35 3.8.Inervao ......................................................................................................................................36 2

4.Paredeabdominal .............................................................................................................................. 36 4.1.Msculosefscias ....................................................................................................................... 36 4.2.Vascularizao ............................................................................................................................. 36 4.3.Inervao ...................................................................................................................................... 36 5.Membrosuperior ............................................................................................................................... 36 5.1.Ossos ............................................................................................................................................. 36 5.2.Articulaes.................................................................................................................................. 36 5.3.Msculos ...................................................................................................................................... 36 5.4.Vascularizao ............................................................................................................................. 37 5.5.Inervao ...................................................................................................................................... 37 6.Membroinferior ................................................................................................................................. 37 6.1.Ossos ............................................................................................................................................. 37 6.2.Articulaes.................................................................................................................................. 37 6.3.Msculos ...................................................................................................................................... 37 6.4.Vascularizao ............................................................................................................................. 37 6.5.Inervao ...................................................................................................................................... 37 7.Cabeaepescoo ................................................................................................................................ 37 7.1.Crnio ........................................................................................................................................... 37 7.2.Ossohiide................................................................................................................................... 38 7.3.Articulaotemporomandibular .............................................................................................. 38 7.4.Msculos ...................................................................................................................................... 38 7.5.Vascularizao ............................................................................................................................. 38 7.6.Inervao ...................................................................................................................................... 38 V.Esplancnologia....................................................................................................................................... 39 1.Mediastino........................................................................................................................................... 39 2.Peritoneu ............................................................................................................................................. 39 3.Regioretroperitoneal ....................................................................................................................... 39 4.Pelve..................................................................................................................................................... 39 5.Sistemarespiratrio ........................................................................................................................... 39 5.1.Nariz ............................................................................................................................................. 39 5.2.Fossasnasais ................................................................................................................................ 39 5.3.Seiosperinasais............................................................................................................................ 39 5.4.Rinofaringe................................................................................................................................... 39 5.5.Laringofaringe ............................................................................................................................. 39 5.6.Laringe.......................................................................................................................................... 39 5.7.Traqueia........................................................................................................................................ 39 5.8.Brnquios ..................................................................................................................................... 40 5.9.Pulmes ........................................................................................................................................ 40 5.10.Pleuras ........................................................................................................................................ 40 6.Sistemadigestivo................................................................................................................................ 40 6.1.Boca ............................................................................................................................................... 40 6.2.Glndulassalivares ..................................................................................................................... 40 6.3.Orofaringe .................................................................................................................................... 40 6.4.Esfago ......................................................................................................................................... 40 6.5.Estmago ...................................................................................................................................... 40 6.6.Duodeno ....................................................................................................................................... 40 6.7.Jejunoeleo .................................................................................................................................. 40 6.8.Intestinogrosso............................................................................................................................ 40 6.9.Fgadoeviasbiliares................................................................................................................... 40 6.10.Pncreasecanaispancreticos ................................................................................................ 41 7.Sistemacirculatrio............................................................................................................................ 41 7.1.Corao ......................................................................................................................................... 41 7.2.Pericrdio ..................................................................................................................................... 41 7.3.Vasoscoronrios.......................................................................................................................... 41 3

7.4.Seiocoronrio...............................................................................................................................41 7.5.Artriaaortaeseusramos..........................................................................................................41 7.6.Troncopulmonareseusramos .................................................................................................41 7.7.Veiacavasuperioresuastributrias ........................................................................................41 7.8.Veiacavainferioresuastributrias..........................................................................................41 8.Aparelhourinrio...............................................................................................................................41 8.1.Rim ................................................................................................................................................41 8.2.Urter ............................................................................................................................................41 8.3.Bexiga ............................................................................................................................................42 9.Glndulas.............................................................................................................................................42 9.1.Tirideeparatirides..................................................................................................................42 9.2.Suprarenal ...................................................................................................................................42 10.Aparelhogenital ...............................................................................................................................42 10.1.Masculino ...................................................................................................................................42 10.2.Feminino .....................................................................................................................................42 11.Sistemalinftico................................................................................................................................42 11.1.Bao .............................................................................................................................................42 12.Sistemanervosoautnomo .............................................................................................................42

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I.IntroduoEstasebentaencontraseorganizadadeacordocomametodologiaadoptadaduranteasaulasde Anatomia, com excepo dalguns assuntos cujo tratamento foi organizado de forma diferente de maneira a facilitar o estudo. Ainda assim, mesmo essestemassoperfeitamenteidentificveiscomas aulas a que dizem respeito porquanto foram respeitados os ttulos das aulas tericas e prticas constantes do plano curricular distribudo anualmenteaosalunos. Deste modo, na primeira parte fazse uma pequena introduo, transmitindo ao aluno o vocabulrio mais bsico da Anatomia, o qual essencial para a compreenso de toda a restante matria, como sejam os planos anatmicos, os termos de posio e a definio da posio anatmica. Na segunda parte soabordados todos Figura1|Planos anatmicos: mediano e sagital (A), os contedos de Embriologia de forma sequencial, coronal(B)ehorizontais(C). ao contrrio do que acontece no plano curricular, emqueestescontedosestodistribudosaolongodoano.Aanatomiageral,queseencontratambm distribuda ao longo do ano, foi aqui concentrada na terceira parte. A quarta parte dedicada ao sistema locomotor (Osteologia, Miologia e Artrologia), bem como aos vasos e nervos perifricos (exceptuando a vascularizao Tabela1Termosdeposio Termo Significado cerebraleosnervoscranianos,que Superior/ceflico/cranial Maisprximodaextremidadesuperiordocorpo. seroversadosemNeuroanatomia Inferior/caudal Maisprximodaextremidadeinferiordocorpo. no 2. ano). Os temas esto Anterior/ventral Maisfrente. abordados numa perspectiva Posterior/dorsal Maisatrs. Noplanomediano. regional. A quinta parte Mediano Maisprximodoplanomediano. dedicada restante parte da Medial Lateral Maisafastadodoplanomediano. Angiologia,inervaoautnoma, Intermdio Entreduasoutrasestruturas. ao sistema linftico e Interno Maisprximodocentrodacavidade. Maisafastadodocentrodacavidade. Esplancnologia. Nesta parte, o Externo Maisprximodasuperfcie. estudo ser sistemtico, havendo Superficial Profundo Maisafastadodasuperfcie. no entanto temas que sero Coronal/frontal Localizadonumplanocoronal. tratados numa perspectiva Sagital Localizadonumplanosagital. topogrfica (mediastino, pelve, Horizontal Localizadonumplanohorizontal. Dispostoparalelamenteaoeixolongitudinal. peritoneueregioretroperitoneal). Longitudinal

1.Planosanatmicos

Existem trs planos Maisprximodordio. anatmicosprincipais(Figura1): Maisprximodocbito. Plano mediano passa longitudinalmente atravs Maisprximodapalmadamo. do corpo, dividindoo em Maisprximodaparteanteriordaperna. duas metades, a esquerda Maisprximodaparteposteriordaperna. eadireita; Plano coronal ou frontal Maisprximodaplantadop. divide o corpo em parte ventralepartedorsal; Planohorizontaltalcomoonomeindica,umplanohorizontalquedivideocorpoemparte superioreinferior.

Transverso Nosmembros: Proximal Distal Noantebrao: Radial Cubital Namo: Palmar Naperna: Tibial Peronial Nop: Plantar

Localizadoperpendicularmenteaoeixolongitudinal. Maisprximodaraizdomembro. Maisafastadodaraizdomembro.

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Os planos paralelos ao plano mediano mas que no dividem o corpo em duas metades do mesmo tamanho denominamse planos sagitais, nome derivado da sutura sagital do crnio, qual so paralelos. Notese que um plano horizontal transverso ao tronco, mas um plano transverso dum

Figura2|Termosdeposio

membrosuperioroblquo,diferindoportantodoplanohorizontal,damesmaformaqueumplano transversodumpumplanocoronal.

2.TerminologiaanatmicaA nomina anatomica o conjunto de termos que definem todas as estruturasobservadasnocorpohumano. ATabela1contmostermosdeposioutilizadosnadescriodas estruturasanatmicas(vertambmaFigura2).

3.PosioanatmicaA posio anatmica caracterizase pelas seguintes caractersticas (Figura3): Corpoerecto; Psjuntos; Braosparalelosaocorpo; Palmasdasmosvoltadasparaafrente; Olhosnohorizonte.

Figura3|Posioanatmica

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II.Embriologia1.Oprimeiromsdedesenvolvimentoprnatal1.1FecundaoTudo comea quando, por aco de hormonas hipotalmicas, um dos 30 a 40 mil folculos ovricos entraemfaseactivaeatinge a fase de folculo de Graaf, que,porvoltado14.diado ciclo biolgico da mulher, rebenta e liberta o vulo (Figura4). Deste folculo resta o corpo lteo, que pode manterse se houver fecundaoouhipoplasiare tornarse um corpo atrsico de cor esbranquiada a que se d o nome de corpo albicans. O vulo ento captado pela fmbria da Figura4|Desenvolvimentofoliculareovulao tropa e nas 24 horas seguintespodeencontrarosespermatozidesqueeventualmentetenhamsidolanadosnavaginada mulher. Umdessesespermatozidesvaisofrerdoisprocessos: Capacitaoas clulas foliculares que rodeiam o vulo,formando a coroa radiada, produzem substncias que preparam o Figura5|Segmentao espermatozide paraareacoacrossomial. Reaco acrossomial a cabea do espermatozide liberta um conjunto de enzimas, nomeadamenteahialolnase,atripsina,afertilinaemuitasoutras,demodoaconseguirentrar novulo. Afecundaoocorrenomomentoemqueoespermatozideconsegueentrarnovulo.

1.2.SegmentaoNas 12 a 18 horas que se seguem iniciase a segmentao srie de divises mitticas em que cada clula me d origem a duas clulas filhas (Figura5). No terceiro dia formase a mrula, uma estruturaconfinadazonapelcidaqueenvolviaoovo,emcujointeriorexisteumconjuntodeclulas denominadasclulasD. 7

1.3.BlastulaoAsclulasdapartecentral(massacelularinterna)damrulasomaioresdoqueasdaperiferia (massacelularperifrica).Amassacelularinternavaidarorigemaoembrio;amassacelularexterna vaioriginarotrofoblasto, que tem a seu cargo a formao das estruturas f e to placent rias (estruturas que servem de fronteira entre o embrioeame). Pelo 7. dia a zona pelcida deixa de ser impermevel aos fludos e vai cavitar, de modo que a massa celular interna vai ficar confinadaaumdosplos da blstula. cavidade ento formada dse o nome de blastoclio e ao embrio chamase blstula. Entretanto, as Figura6|Blastocistocomnovedias clulas trofoblsticas diferenciamseemdoistipos: Citotrofoblasto as suas clulas continuam a crescer e a desenvolverse de forma regular, envolvendoacavidade. Sinciciotrofoblasto as suasclulasconstituem um sinccio que comea a penetrar no endomtrio. Ao 9. dia (Figura6), o embrioblasto (massa celular interna) diferenciase em duas camadas, originando o disco germinativodidrmico: Hipoblasto camada de clulas mais pequenasadjacentesao blastoclio. Epiblasto camada de clulas adjacentes cavidade amnitica (outra cavidade que Figura7|Locaismaiscomunsdeimplantaoectpica entoseforma). Acavidadeamniticadesenvolveseporcimadoepiblastoedelimitadaporclulasdesteque passam a chamarse amnioblastos. No plo oposto, a membrana de Heuser, formada a partir de clulas do hipoblasto, reveste a superfcie interna do citotrofoblasto e delimita o saco vitelino primitivojuntamentecomohipoblasto.Noentanto,rapidamenteclulasdohipoblastoproliferamao longodaparteinternadamembranadeHeuser,criandoumanovacavidade,demenortamanho,que serosacovitelinodefinitivo. 8

Entre o citotrofoblasto e o saco vitelino existe uma cavidade denominada celoma extraembrionrio,ondeseencontramclulasmesenquimatosas.

1.3.1.GravidezectpicaUma gravidez ectpica uma gravidez que se desenvolve fora do local onde normalmente deveria desenvolverse. Podem ocorrer gravidezes na cavidade peritoneal, na trompa uterina, etc. (Figura7).

1.4.Embriotridrmico1.4.1.GastrulaoA gastrulao o processo de formao do terceiro folheto embrionrio. Ocorre pela terceira semana de vida e tem por funo criar a mesoderme entre a ectoderme (epiblasto) e a endoderme (hipoblasto). Agastrulaoestgeneticamenteprogramada,sendocontroladaporumconjuntodegenesque sooshomeogenes,localizadosnashomeobox,eenvolveaproduodefactorespromotoresHOXe PAX. Estas substncias promotoras ocorrem a nvel da ectoderme e tm um papel fundamental na formaodamesoderme.

1.4.1.1.MecanismodeformaodamesodermeEsteprocessoiniciasecomoaparecimentodumorifcioaquesedonomedenprimitivoem posiocranialecujoprolongamentocaudaltemonomedelinhaprimitiva.Asclulasectodrmicas migram craniocaudalmente e invaginam ao longo desta linha, num processo conhecido como invaginao.Esteprocessolevaformaodonotocrdioedamesodermeemgeral. Existemdoislocaisqueconstituemexcepoaoqueacabadeserdescrito,ouseja,nosquaisse mantmapenasdoisfolhetos: Membranabucofarngeaoriginaaboca. Membranacloacal. Asclulasqueoriginamocoraoencontramseanteriormentemembranabucofarngea.

1.4.2.NeurulaoAs clulas que migram na linha mdia originam o notocrdio primitivo, que se funde com a endoderme,originandonotocrdiodefinitivo,queinduzaectodermequeseencontrasuperiormente a formar o sulco neural. Este invagina e as cristas neurais fundemse, formandose assim o tubo neural,quepermanecedurantealgumtempocomduasaberturas: Neuroporo anterior localizado cranialmente, o primeiro a fechar (se no fechar, origina anencefalia). Neuroporo posterior localizado caudalmente, o segundo a fechar (se no fechar, origina espinhabfida). A ectoderme origina todas as estruturas de contacto com o exterior: retina, cabelo, unhas, epiderme,etc..

1.4.3.DesenvolvimentodamesodermePorvoltado17.dia,asclulasdamesodermecomeamaproliferaredividemseemtrsplacas: Mesoderme paraxial a mais medial, sofre um processo de segmentao, formandose os smitos. Mesoderme intermdia numa posio intermdia, est relacionada com a origem do aparelhourinrio. Mesodermelateraldivideseemduascamadasquedelimitamocelomaintraembrionrio: 9

o Somatopleurarecobreomnio. o Esplancnopleurarecobreosacovitelino. Porsuavez,ossmitos,quetmcrescimentocraniocaudal,perdemasuaorganizaocompactae tornamsepolimorfos,dandoorigematrsestruturas: Esclertomo origina o mesnquima, que se dispe em torno do notocrdio para formar a coluna vertebral. Cada vrtebra corresponde juno de dois smitos: a parte caudal do smitocranialeapartecranialdosmitocaudal. Dermtomooriginaaderme. Mitomooriginaasmassasmusculares.

1.4.4.DelimitaoA delimitao permite que o disco tridrmico tome a forma de embrio, ocorrendo dois pregueamentos: Pregueamento craniocaudal causado principalmente pelo rpido crescimento longitudinal dosistemanervosocentral. Pregueamentolateraldeveseaocrescimentolateraldomnioedossmitos. No seu crescimento lateral, o saco amnitico arrasta a somatopleura e vai abraar a esplancnopleura e o saco vitelino, incorporando o celoma extraembrionrio dentro do embrio. Entretanto, o saco vitelino dividese e a parte que incorporada neste pregueamento lateral origina todasasestruturasviscerais.

2.Organognesedasvscerastorcicasedascavidadescelmicas

3.Organognesedasvscerasabdominais

4.Organognesedocoraoegrandesvasos

5.Organognesedoaparelhourogenital

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III.Anatomiageral1.Aparelholocomotor1.1.OsteologiaTabela2|Tiposdeossos Tipode osso Caracterstica distintiva Uma das dimenses claramente superiorsrestantes. Todas as dimenses so muito semelhantes. Uma dimenso claramentemenordo queasoutras. No tem caractersticas de nenhum dos tipos anteriores Semelhante aos ossos longos, mas apenas com uma epfise Descrio formadoporumcorpo(difise)eporduasextremidades(epfises). Olocalondeocorposecontinuacomaepfisechamasemetfise.Esta umaestruturaimportantesobopontodevistadodesenvolvimento equenoossoadultodeixadeterqualquerimportncia.Essazonado ossogeralmentemarcadaporumalinha,alinhaepfisiria Tem em regra seis faces, umas mais lisas, outras mais enrugadas e outrasarticulares. Temumatbuaexterna,umatbuainternaedipleentreestas. Exemplos

Ossolongo

Esqueleto apendicular

Ossocurto

Carpoetarso Esterno crnio e

Ossochato

Osso irregular Osso longo em miniatura

Face ssea, osso coxal e vrtebras Dedos da mo edop

Um esqueleto o conjunto de todos os ossos do corpo humano articulados e colocados na sua posioanatmica.Oesqueletohumanoconstitudopor206a208ossosetemcomofunes: Suportedoorganismo. Definiodasuaestrutura. Fornecimentodepontosdeinseroaosmsculos. Protecodalgunsrgos. Principalreservatriodeclcionoorganismo. Esqueletodiferedeossada.Estaconsistenumconjuntodeossosdispostosaleatoriamente. Oesqueletodivideseemduaspartes: Esqueletoapendicularbasicamenteformadoporossoslongos.Encontrasenosmembros: o Membrosuperiorcompreendeacinturaescapular,obrao,oantebraoeamo. o Membroinferiorconstitudopelaanca,acoxa,apernaeop. Esqueletoaxialconstituiocrnio,acolunavertebral,ascostelaseoesterno. Osossospossuemumamatrizorgnicanaqualsedepositamcristaisdehidroxiapatitecomies como o clcio e o fsforo. A matriz orgnica d elasticidade ao osso, enquanto que a matria inorgnicalheconfererigidez.Assim: Retirando a matria orgnica (por aquecimento), o osso fica calcinado, isto , perde a elasticidade. Retirandoamatriainorgnica,oossoficamalevel,isto,perdeasuarigidez.

1.1.1.TiposdeossosExistemvriostiposdeossosquediferemquantosuaforma.Estesvriostiposdeossos,bem comoassuascaractersticasdistintivaseasualocalizao,estodescritosnaTabela2.

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1.1.2.AcidentessseosTodos os ossos possuem caractersticas particulares que permitem distinguilos uns dos outros. Essascaractersticasencontramsenasuasuperfcieeconstituememinnciasedepresses,quepodem receber vrios nomes, os quais Planas sero abordados oportunamente Trocleartroses ao longo do estudo da Trocides osteologia. Para Cavitadas Sinoviais j importa Condilianas salientar a diferena entre Elipsides buraco e canal. Se um buraco Emsela simplesmente uma soluo de Snfises continuidade, j Articulaes Cartilagneas um canal uma Simtricas estrutura que Sincondroses possui um Assimtricas trajecto, um orifcio de Esquindilezas entradaeumde sada.Slidas Planas

1.1.3. Estrutura ssea

Suturas

Escamosas Serreadas

A estrutura Fibrosas Denteadas ssea no aleatria. Antes Gonfoses de mais, importa Sindesmoses distinguiroosso maduro do osso Figura8 |Tiposdearticulaes imaturo: Osso lamelar encontrase organizado em lamelas sseas concntricas. No centro destas lamelasencontraseumcanal(canalHaversiano)ondepassamvasoseeventualmentenervos. Osvasosirrigamosostecitosqueseencontramemlacunasentreaslamelassseas.Nenhum ostecito pode distar mais do que 200m dum vaso sanguneo, caso contrrio morrer. Este conjunto forma um sistema Haversiano ou osteo secundrio. Os ostecitos esto dispostos paralelamente ao maior eixo da lamela e formam um colar. Possuem prolongamentos que ocupam canalculos que comunicam com a lascunas onde os ostecitos se encontram localizados,possibilitandoacomunicao(denaturezaelctricaepossivelmentebioqumica) entreosvriosostecitos. Osso entranado um osso imaturo que surge na fase inicial da ossificao, durante o perodoembrionrioenosprimeirosanosdevida,assimcomoduranteaossificaoposterior afracturassseas(formaodocalosseo).formadoporosteesprimrios. Oossolamelarpodeorganizarseem: Ossocompacto. 2 1

Ossoesponjosoformadoportrabculassseascomespaosentresi.

1.2.ArtrologiaUma articulao um local e conjunto de estruturas que permite a unio de duas estruturas sseas,queraocorramovimento,querno.

1.2.1.Cartilagem

1.2.2.TiposdearticulaesExistem duas classificaes dominantes: a francesa (morfolgica) e a inglesa (funcional); esta ltimaaclassificaoadoptadaaqui(Figura8).

1.2.2.1.Articulaesslidas1.2.2.1.1.Articulaesfibrosas Suturas As suturas ocorrem entre ossos que sofrem processos de ossificao membranosa, logo, predominamnocrnio.Possuemclulascomcapacidadeosteognicaqueformamumacamadaque recobreoossonasuafacesutural.Estacamadarevestidaporumalamelacapsulardetecidofibroso. Asduasestruturascorrespondemaoperisteoesocontnuascomestenasmargensdafacessuturais, tantonointeriorcomonoexteriordocrnio. Entre as duas camadas interna e externa encontrase o ligamento sutural que contm clulas osteoblsticas e permite assim o crescimento dos ossos do crnio. Os ligamentos suturais s se encontramnacrianaecorrespondem,porexemplo,sfontanelasanterioreposterior. Quando o processo de ossificao se completa os ligamentos suturais calcificam e originam sinostoses.Umasinostose,portanto,umaarticulaoobliteradaporcalcificaoecrescimentosseo. Existemvriostiposdesuturas: Suturasesquindilezastmaformadumdardo;umossoemcristaencaixadentrodumsulco dumossoadjacente. Suturas planas resultam da justaposio de faces contguas, geralmente rugosas e reciprocamenteirregulares. Suturasescamosasosbordosdosossosadjacentesestotalhadosembisel. Suturasserreadasasmargensdosossossoserreadas. Suturasdenteadasosbordosdosossosapresentamprojecesdentiformes,frequentemente alargandose em direco s suas extremidades para fornecer um entrelaamento mais efectivo. Sindesmoses Umasindesmoseumaarticulaofibrosanaqualasfacessseassounidasporumligamento intersseo, por uma corda membranosa ou por uma membrana aponevrtica, geralmente condicionandoummovimentorestrito(emboranemsempresejaocaso)entreasfacesarticulares. Gonfoses As gonfoses so articulaes fibrosas especializadas na fixao da raiz do dente na cavidade alveolar da mandbula ou da maxila. O cimento dentrio unido ao osso alveolar pelo ligamento periodontal. 1.2.2.1.2.Articulaescartilagneas Sincondroses

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Assincondrosessoarticulaescartilagneasprimrias,porqueseencontramentreduaspeas sseasepromovemoseucrescimento.Possuemcartilagemhialinaqueacabapordesaparecerquando cessaocrescimentosseo. Nalgunsossosencontramsesincondrosesentreaepfiseeadifise,formandoumaestruturade crescimentoqueconsisteemduasfrentesdeossificaointimamenteligadasporcartilagemhialinade crescimentoespecializada. Histologicamentereconhecemsenacartilagemdecrescimentozonassucessivasde: Quiescnciarelativa; Crescimentoproliferativoeintersticial; Transformaoemcolunascomhipertrofiacelular; Calcificaodamatrizemortecelular; Ossificaoenvolvendocondrlise,vascularizaoeosteognese. Existemdoistiposdesincondroses: Cartilagem assimtrica o osso s se forma dum lado da articulao, ou seja, as taxas de crescimentoemambasasfacesdasincondrosesodiferentes. Cartilagem simtrica a taxa de ossificao de ambas as faces da sincondrose aproximadamenteigual,peloqueocorrecrescimentosseoemambososladosdaarticulao. Tal como as suturas, as sincondroses acabam por ossificar, originando tambm sinostoses. A cartilagemdesapareceeaestruturaossificanatotalidade. Snfises Aarquitecturageraldumasnfiseconstitudaporumasanduchecontendo: Ossoendocondral; Lminafinadecartilagemhialina; Discodefibrocartilagem; Lminafinadecartilagemhialina; Ossoendocondral. Assnfisessopoisarticulaescartilagneassecundrias,porquepossuemmaisdoqueumtipo decartilagem.Topograficamente,todasassnfisessomedianase,comaexcepodasnfisepbica, estoconfinadasaoesqueletoaxial. Os ligamentos do peristeo estendemse atravs da snfise e misturamse com os pericndrios hialinoefibrocartilagneo,oqueconferessnfisesumaresistnciaatodootipodeforasaqueesto sujeitasmuitasvezessuperiordoprprioosso. Assnfisessoarticulaessemimveis,permitindoalgumdeslizamento. Anteriormente pensavase que as snfises eram articulaes definitivas, mas veiose a descobrir queelastambmpodemossificar,originandosinostoses.Poroutrolado,nosidosos,porvezesodisco fibrocartilagneo da snfise pbica cavita, designandose a articulao cavitada como diartroanfiartrose.

1.2.2.2.Articulaescavitadas1.2.2.2.1.Articulaessinoviais Asarticulaessinoviaissoconstitudasporquatroestruturas: Superfciesarticularesrevestidasporcartilagemarticularequepodemtervriasformas: o Planas; o Cncavas; o Convexas; o Circulares; o Outrasformas. Cpsulaarticular. Membranasinovialquerevesteinternamenteoligamentocapsular. Cavidadesinovial. Aformadassuperfciesarticularesdeterminaafuncionalidadedaarticulao.

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Numa articulao sinovial o elemento que tem a forma mais convexa o macho e o que tem a formamaiscncavaafmea.Nocasodearticulaesemqueassuperfciesarticularessoplanasou concavoconvexas,omachoamaioreafmeaamenor. A superfcie articular revestida por cartilagem articular, que cartilagem hialina. Esta cartilagem articular constitui uma excepo porque a nica cartilagem do corpo humano que no possuipericndrio.Acartilagemarticulargeralmentenouniformenaespessuraetendeaacentuar aconcavidadeouconvexidadedassuperfciesquereveste:acartilagemquerevesteomachomais espessa no centro e mais fina periferia; pelo contrrio, a cartilagem que reveste a fmea mais espessaperiferiaemaisfinanocentro.Asuafacelubrificada,oquecondicionaumadiminuiodo atrito e aumenta a resistncia ao desgaste e permite o movimento fcil da articulao. Alm disso capaz de absorver grandes foras de compresso e de cisalhamento. Como seria de esperar, a cartilagem articular no irrigada directamente por vasos, sendo assim nutrida pelas seguintes estruturas: Vasosqueirrigamotecidoesponjososseosubjacente. Vasosqueirrigamamembranasinovialeacavidadesinovialapartirdaperiferia. Lquidosinovialqueseencontranacavidadesinovialequebanhaacartilagemarticular. A cpsula articular une as margens das superfcies articulares e revestida internamente pela membrana sinovial. Esta tem um aspecto rosado brilhante e tem uma constituio histolgica especfica,comdestaqueparaossinovicitos. A membrana sinovial segrega o lquido sinovial,que uma dialisado do plasma composto por cidohialurnicoeporalgumasprotenasespecficas.Assuasfunesso: Lubrificaoascartilagensarticulares,permitindoquedeslizemcommuitafacilidade. Nutriodascartilagensarticulares,discosintraarticularesemeniscos. ProvisodumambientelquidocompequenaamplitudedepH. Acavidadesinovialdelimitadapelamembranasinovialepelacartilagemarticular. Osligamentoseasestruturasassociadassarticulaespodemserclassificadasem: Intraarticularesestruturasqueseencontramnointeriordamembranasinovial. Intracapsularesestruturasqueseencontramnointeriordacpsulaarticularmasnoexterior damembranasinovial. Capsulares. Extracapsularesestruturasqueencontramnoexteriordacpsulaarticular. Ascpsulasarticularespodemconterespessamentosqueconstituemligamentos.Osligamentos nosoindividualizadosdacpsulaesosempreextraarticulares. As bolsas sinoviais so protruses da membrana sinovial para o exterior da cpsula articular. Estasbolsastmcomofunointerporseentreacpsulaarticulareosmsculosquearodeiampara reduziroatritoentresi. Asarticulaessinoviaispodemser: Simplessoasmaismveis. Compostasexistemmaisdeduasarticulaesemcontacto. Complexasdentrodacavidadesinovialexistemdiscosoumeniscos. Osdiscoseosmeniscostmcomofunoaumentaracongrunciaentreassuperfciesarticulares. Soasnicasestruturasintraarticularesexistentes. Asarticulaessinoviaispermitemtrsgrandestiposdemovimentoseumquartotipoespecial: Movimento de deslizamento as superfcies articulares deslizam uma sobre a outra sem angulaoourotaoapreciveis. Movimentoderotaooossorodasobreumeixolongitudinal. Movimentoangularocorrevariaodonguloformadopelasduaspeassseasqueentram naarticulao: o Flexo/extensooeixodomovimentoencontrasenoplanocoronal. o Abduo/aduooeixodomovimentoencontrasenumplanosagital. Movimento de circunduo o movimento especial resulta da fuso dos movimentos angulares (ocorrem sucessivamente flexo, abduo, extenso e aduo, resultando um movimento em que a extremidade distal do osso circunscreve a base dum cone com o seu vrticenaarticulao). 15

As articulaes sinoviais podem ser classificadas de acordo com as formas das superfcies articularesecomosmovimentosrealizados.Existemsetetiposdearticulaessinoviais: Planas: o Superfciesarticularesplanas. o Movimentodedeslizamento. o Zerograusdeliberdadeomovimentonoocorresegundonenhumeixo. Trocleartroses: o Assemelhamseadobradias. o Movimentosdeflexo/extenso. o Umgraudeliberdadeomovimentoocorresegundoumeixohorizontal. Trocides: o A superfcie articular em forma de pivot inserese num anel osteoligamentoso fornecido pelaoutraestruturaarticular. o Movimentoderotao. o Umgraudeliberdadeomovimentoocorresegundoumeixovertical. Condilianas: o Assuperfciesarticularessoformadasporcndilos. o Movimentos de flexo/extenso com rotao (por fora da forma das superfcies articulares). o Umgraudeliberdadeumeixodemovimento. Elipsides: o Umadassuperfciesarticularesconvexaeovideeaoutracncavaeelptica. o Movimentosdeflexo/extensoedeabduo/aduo. o Doisgrausdeliberdademovimentoemtornodedoiseixos. Emsela: o Assuperfciesarticularestmfacesconcavoconvexas. o Movimentosdeflexo/extensoedeabduo/aduocomrotao. o Doisgrausdeliberdademovimentoemtornodedoiseixos. Esferides: o Umadassuperfciesarticularestemformaesfricaeencaixanaoutrasuperfciequeem formadeclice. o Movimentosdeflexo/extenso,deabduo/aduo,derotaoedecircunduo. o Trsgrausdeliberdadetrseixosdemovimento. Aposiodefechodumaarticulaoaquelaqueproduz: Maiorcongrunciaentreassuperfciesarticulares. Maiortensodosligamentos. Nesta posio a articulao encontrase to rgida que as duas peas sseas no conseguem mexer. Aestabilidadedasarticulaessinoviaisdependedetrsfactores: Formadassuperfciesarticulares. Ligamentosquelheestoassociados. Msculosquepassamnaproximidadedaarticulao.

1.3.MiologiaOsmsculossoestruturascontrcteisindividualizadasquecruzamumaoumaisarticulaese que pela sua contraco lhes transmitem movimento. Constituem excepo certos msculos subcutneosquemovemouenrugamapeleoufechamorifcios,osmsculosquemovemosolhose osmsculosassociadosaossistemascirculatrio,digestivoerespiratrio.

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1.3.1.ConstituiodomsculoAunidadefuncionaldomsculosomticoafibramuscular,umaclulaalongada,cilndricae multinucleada, cujo comprimento pode varia entre poucos milmetros e vrios centmetros e o dimetrode10ma100m. Cada fibra muscular envolvida por uma bainha de tecido conjuntivo denominada endomsio queserveparasepararafibradassuasvizinhas,aomesmotempoquepermiteasuaconexo. Asfibrasorganizamseemfascculos,quesoporsuavezenvolvidosindividualmenteporoutra bainhadetecidoconjuntivo,operimsio. O msulo no seu todo formado por vrios fascculos envolvidos por uma terceira bainha de tecidoconjuntivo,oepimsio.

1.3.1.1.Ultraestruturadafibramuscular: Sarcoplasmadesignaodadaaocitoplasmadafibramuscular. Sarcolemadesignaodadamembranacelulardafibramuscular. Miofibrilas elementos contrcteis da fibra muscular. Cada miofibrila formada por miofilamentosdedoistipos: o Filamentosdemiosinamaisgrossos; o Filamentosdeactinamaisfinos. Mitocndriasdispemsealinhadasentreasmiofibrilas.

1.3.2.CrescimentoereparaodosmsculosAps a idade adulta o msculo no apresenta formao de novas clulas. As alteraes de espessura devemse a variaes no nmero de miofilamentos contidos nas miofibrilas de cada fibra muscular. Quando o msculo exercitado,asfibras musculares sintetizam mais miofilamentos;quando o msculoimobilizadoporalgumtempo,onmerodemiofilamentosdiminui.

1.3.3.Tiposdemsculo1.3.3.1.Msculoliso constitudoporclulasfusiformesdispostasemlminas,camadasoufeixes. Possui miofilamentos de actina e miosina no organizados da mesma forma que o msculo estriado. Asuaactividadereguladapelosistemanervosoautnomoepelosistemaendcrino. Constituemaparededamaioriadosrgosedemuitosvasos. Fornecemaforamotoraparavriosestadosdadigesto,circulao,secreoeexcreo.

1.3.3.2.Msculoestriado1.3.3.2.1.Msculocardaco Constitudoporfibrasestriadas. Controladoapartirdosistemanervosoautnomo. Quando se estimula uma clula do msculo cardaco todas elas so estimuladas ao mesmo tempo,devidosuadisposioparticular. Maiornmerodevasosemitocndriasairriglodoquenomsculoesqueltico. 1.3.3.2.2.Msculoesqueltico Clulasalongadasemultinucleadas. 17

Aspectoestriadocaractersticoaomicroscpio. Promoveomovimentodasarticulaes. Inervadoporfibrasmotorasdosistemanervosocentral.Tabela3|Diferenasentremsculoesquelticovermelhoemsculoesqueltico branco Msculovermelho MsculoBranco Tipodefibras Vermelhas Brancas Quantidadedemioglobina Elevada Reduzida Nmerodemitocndrias Elevado Reduzido Vascularizao Muitovascularizadas Poucovascularizadas Modopreferencialdeproduodeenergia Fosforilaooxidativa Glicliseanaerbia Velocidadedecontraco Lenta Rpida Msculosemquepredomina Posturais Movimentosrpidos

Pode ser vermelho oubranco(Tabela3).

1.3.4.AcesefunesQuando os sarcmeros contraem ocorre contraco muscular; quando os sarcmeros relaxam ocorre

relaxamentomuscular. Contudo,acapacidadedosarcmeroencolherouesticartemlimites,oqueimplicaaexistncia depontosdemximacontracoedemximadistenso: Insuficinciapassivaparaalmdedeterminadolimiteosmsculosnoconseguemrelaxar mais. Insuficincia activa para alm de determinado limite os msculos no conseguem contrair mais.

1.3.4.1.TiposdecontracoExistemdoistiposfundamentaisdecontraco: Contracoisomtricaocorrequandoomsculo,poralgumarazo,incapazdeaproximar assuasextremidades;otonoaumentasemvariaroseucomprimento.Osmiofilamentosno deslizam. Contraco isotnica ocorre quando as fibras musculares se contraem para aproximar as suasextremidades;ocomprimentovariasemvariarotono.Osmiofilamentosdeslizam. o Contracoconcntricaomsculodiminuidetamanho. o Contracoexcntricaomsculoaumentadetamanho.

1.3.5.ClassificaomorfolgicadosmsculosOsfascculosnosmsculospodemserorganizadosdevriasformas,originandomorfologiasque soclassificadascomosesegue: Msculos compridos os fascculos esto organizados de forma paralela e promovem movimentoslentos. Msculos penados os fascculos esto dispostos obliquamente relativamente ao tendo. Podemser: o Unipenados possuem um nico tendo de onde partem os fascculos apenas por um lado. o Bipenadossosemelhantesaumapenaperfeita. o Multipenados. o Circumpenados. Msculoschatos. Msculosespiralados. Msculosfusiformes.

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1.3.6. Classificao dos msculos quanto ao papel que desempenham no movimentoA maioria dos movimentos envolve a actuao simultnea e inconsciente de vrios msculos. Cada um dos msculos envolvidos desempenha um papel que pode ser classificado da seguinte forma: Protagonistaoprincipalresponsvelpelomovimento. Agonistaauxiliaoprotagonistaarealizaromovimento.Agravidadepodefuncionarcomo agonista. Antagonistaexerceomovimentocontrrioaodoprotagonista,comoobjectivodepermitir ummovimentomaiscontrolado.Agravidadepodetambmactuarcomoantagonista. Fixadormsculoquecontraiparafixarumadadaarticulaoparaqueoprotagonistaposssa exerceroseuefeito. Sinergista ajuda os msculos que passam por mais do que um a articulao a exercer o movimentoapenasnaarticulardesejada. Naturalmente,cadamsculopode,emfunodomovimentoqueestaserrealizado,exerquer qualquerumadestasvantagens. O termo ingls mechanical advantage define o compromisso entre velocidade, amplitude, peso e local de insero do msculo de forma a proporcionar o mximo de eficincia na realizao da sua funo.

1.3.7.InervaoAunidademotoraoconjuntoformadoporumafibranervosaeportodasasfibrasmusculares por ela inervadas. O tamanho das unidades motoras varia de msculo para msculo e determina a possibilidadedeefectuaromovimentogradualmenteefinamenteoubruscamente. Aforamuscularcontroladadeduasformas: Variaodonmerodefibrasmuscularesestimuladasaomesmotempo. Variaodonmerodeestmulosnervososenviadosparacadafibramuscular.

1.3.8.InseresOsmsculosligamsegeralmenteaosossosatravsdeinseresde: Tecidoconjuntivo. Tendes: o Semelhantesanervos,masnobrilhamcomoestes. o Soalongadoseemformadecorda. o Soconstitudosporfibrasdecolagniodispostasparalelamenteseparadasemfeixespor tecidoconjuntivoqueconstituioepitendo,ondecorremvasosenervos. Aponevroses o Solargaserelativamentefinas. o Soconstitudasporfibrasdecolagniodispostasparalelamente. o Sorevestidasporumtecidosemelhanteaoquerevesteostendes. Cadamsculopossuiumaorigemeumainsero: Origemlocaldeinseromenosmvel,emregraomaisproximal. InseroLocaldeinseromaismvel,emregraamaisdistal. Estaclassificaonomuitofivel,sendomaisaceitvelutilizarostermosinseroproximale inserodistal.

1.3.9.FsciasAsfsciassoaglomeradosdetecidoconjuntivoemquantidadesuficienteparaseremvisveisa olhonuqueocupamosespaosnoocupadospornenhumaestrutura.Existemduasfscias: 19

Fsciasuperficial: o Constitudaportecidoconjuntivolaxo. o Acumulagordura. o Permiteapassagemdevasosenervos. o Servedelocaldeinseroamsculos. o Ligaapelesestruturasquelheestosubjacentes. o Conservaocalor. Fsciaprofunda: o Constitudaportecidomaisdenso. o maisespessaebranca,assemelhandoseaumaaponevrose. o Revestemsculos,isolandoosunsdosoutros. o Proporcionaorigenseinseresamsculos. o Proporcionabainhasfibrosasparaostendes. o Fornece vias para a passagem de feixes vasculonervosos, circundandoos como bainhas neurovasculares.

1.3.10.BainhastendinosassinoviaisAs bainhas tendinosas sinoviais entre ossos e tendes so formadas pela membrana sinovial articular e tm como funo evitar o atrito entre estas duas estruturas, facilitando o movimento. Ocorrem principalmente ao nvel das mos e dos ps e so constitudas por uma dupla camada sinovial contendo lquido sinovial entre os seus dois folhetos (o folheto visceral e o parietal), um mesotendo(otecidoqueformaacontinuidadeentreascamadassinoviaisequepermiteapassagem devasossanguneosataotendo).

2.Sistemavascular2.1.CirculaosanguneaecoraoA manuteno da vida implica a permanncia da composio e propriedades do meio extracelular dentro de certos limites. O sistema vascular um sistema condutor que assegura essa funo. Em termos evolutivos, o aparecimento dum sistema de transporte foi determinante para o aumento da complexidade dos seres vivos, pelo que o aparelho circulatrio existe desde cedo na escalafilogentica(desdeoaparecimentodostriploblsticoscelomados).NosArtrpodesacirculao aberta: o sangue circula no s em vasos sanguneos mas tambm em lacunas, banhando directamenteasclulas.JnosVertebradosacirculaofechada;osanguecirculadoseguintemodo: coraoartriasarterolascapilaresvnulasveiascorao. Existemdoistiposdecirculao: Circulao terminal a artria ramificase at terminar em capilares que irrigam um dado tecido. Circulaocolateralosanguenopassaporcapilares.Acirculaocolateralpodeserfeita atravsdeanastomosesoucanaispreferenciais: o Anastomoses ocorrem entre duas artrias e tm como funo equilibrar presses e ultrapassar dificuldades criadas por compresses funcionais que impedem que o sangue flua normalmente e sem interrupes, sendo tambm um mecanismo de defesa contra certassituaespatolgicas. o Canaispreferenciaissocanaiscurtosentrearterolasevnulasqueseabremoufecham emfunodanecessidadedepassagemdosangue. O corao funciona como uma bomba que impulsiona o sangue atravs dum sistema de tubos. Nos mamferos e nas aves ele constitudo por quatro cavidades: uma aurcula e um ventrculo esquerdoseumaaurculaeumventrculodireitos.Dosanguequebombeadopelocoraoatravs

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dosistemacardiovascular,apenascercade80%regressaateleporessesistema,poisorestantepassa paraosistemalinftico.

2.2.VasossanguneosOs vasos sanguneos constituem um sistema fechado de tubos que transporta o sangue do corao para todas as partes do corpo e de volta ao corao. Os vasos podem ser classificados morfolgicaoufuncionalmente. Morfologicamente,podemser: Artrias. Arterolas. Capilares. Sinusides. Vnulas. Veias. Funcionalmente,podemserclassificadosem: Vasosdedistribuio. Vasosderesistncia. Vasosdetroca. Vasosdecapacitao. Vasosdetransporte. Asparedesdosvasostmgeralmenteaseguinteconstituio: Tnicantimaconstitudaportecidoepitelialderevestimentoeaindaumamembranabasal nocelular.Podemexistirainda(nocasodasartrias) Tnica mdia constituda por tecido muscular liso e por tecido conjuntivo rico em fibras elsticas. Tnicaadventciaconstitudaportecidoconjuntivodensocomfibrasdecolagnioefibras elsticas.

2.2.1.ArtriasAsartriassoestruturasquesecaracterizampelasuapulsatilidadequedevidaessencialmente s variaes da presso sangunea sada do ventrculo esquerdo. So vasos de transporte e distribuio e podem ser divididos em dois tipos: artrias elsticas e artrias musculares. Existem tambm artrias (ao nvel do tero, do pnis e da lngua) que esto preparadas para aumentar de tamanhoporqueseencontramenroladas.Sochamadasdeartriashelicnias.

2.2.1.1.ArtriaselsticasAaorta,ascartidaseasilacascomuns,entreoutras,soartriasqueselimitamaotransportede sangue. So constitudas por uma parede elstica que permita uma expanso considervel. Esta elasticidadepermitequeexisteumapressodiastlicadiferentedezeroeassimqueofluxodesangue sejacontnuoepulstilenointermitente.Aaortafuncionacomoumreservatriodepressoporque armazena a presso sistlica resultante da contraco do ventrculo para depois criar uma presso diastlicaatravsdasuaretracoelstica.

2.2.1.2.ArtriasmuscularesSo os ramos (laterais e terminais) das artrias elsticas. As suas paredes contm relativamente menos tecido elstico e mais musculatura lisa que tem a capacidade de contrair ou relaxar, aumentando ou diminuindo a presso para que o sangue chegue a presso constante aos capilares. Estascontracessocontroladapelosistemanervosoautnomo. Nestasartriashumareduoassinalveldapressorelativamentequelacomqueosanguesai docorao. 21

2.2.2.ArterolasAs arterolas so as divises menores das artrias e so formadas tambm por trs tnicas, predominando a musculatura lisa. So responsveis pela mxima resistncia ao fluxo e a sua constrioserveparareduzirapressodosangueantesqueestepenetrenaredecapilar;tmportanto comofunohomogeneizarapressosangunea.Existemtrstiposdearterolas: Arterolaspropriamenteditas. Arterolasterminais. Metarterolas.

2.2.3.CapilaresOs capilares so formados unicamente por endotlio que revestido externamente pela lmina basal, o que facilita as trocas entre o sangue e as clulas; deste modo, o endotlio actua como uma membrana semipermevel. Os capilares formam uma rede anastomtica (plexo capilar) na qual se esvaziam as arterolas. Esta rede mais densa em tecido activos como os msculos, os rins, os pulmes,ofgado.Quandoestestecidosestoinactivos,muitosdoscapilaresqueosirrigamfecham. Existemdoistiposdecapilares: Contnuosasclulasendoteliaisestomaisjuntassemaexistnciadeporos. Fenestradosencontramsesobretudonosglomrulosrenais,vilosidadesintestinais,pncreas eglndulaseapresentamparedeperfuradaporporos.

2.2.4.SinusidesOs sinusides existem em vrios locais, tais como a medula ssea vermelha, o bao e o fgado. Nestesrgos,osvasosdemenorcalibrenosooscapilarestpicosmassimsinusides,quetmum calibre maior e as suas clulas endoteliais mais afastadas (o endotlio fenestrado, facilitando a difusodasmolculasmaiores)doqueoscapilares.

2.2.5.VnulasAs vnulas recolhem o sangue proveniente dos capilares e renemse para formar as veias. As suasparedessosemelhantessdasarterolas,masgeralmentemaisfinas.

2.2.6.VeiasAsveiaspossuemparedesmaisfinasdoqueasartrias;oseudimetro,pelocontrrio,maior do que aquele das artrias que lhes correspondem. O sistema venoso denominado zona de capacitncia,umavezque70%dosanguedoorganismoseencontraarmazenadonasveias.Ofluxo dosangueparaocoraodsedevidoaosseguintesfactores: Apressoresidual. Ascontracesmuscularesjuntodasveias. Aexistnciadevlvulasvenosas. Muitasveiasexistemaosparesqueacompanhamotrajectodasartrias,formandoseassimfeixes vasculares. Estas veias so denominadas veias comitantes. Por vezes, este conjunto contm tambm nervos,constituindonessecasoumfeixevasculonervoso.

3.SistemanervosoO sistema nervoso comanda os diversos sistemas do organismo, permitindo a manuteno das condiesnecessriasaqueestesobreviva,isto,amanutenodahomeostasia.

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O funcionamento do sistema nervoso vaise tornando mais complexo medida que se sobe na escala filogentica. Porm, na base, o sistema nervoso responsvel pelos trs factores bsicos que asseguramapropagaodaespcie:alimentao,reproduoedefesa. Emborafuncionecomoumtodocontnuo,osistemanervosodividido,paraefeitosdeestudo, nasseguintespartes: Sistemanervosocentralmedulaespinhaleencfalo. Sistemanervosoperifricosistemassomticoeautnomo. Osistemanervosoconstitudoporneurniosdedoistipos: Neurniosdeprojeco(GolgitipoI)possuemlongosaxniosqueseprojectamagrandes distncias.Tantopodemsermotorescomosensitivos. Interneurnios (Golgi tipo II) os seus axnios so curtos e terminam prximo dos seus corposcelulares. Alm dos axnios, os neurnios possuem dendritos que no se afastam tanto do corpo celular. Soestruturasgeralmentemltiplasqueconduzemaexcitaoemdirecoaocorpocelular. Osneurniossoestruturasespecializadasqueperdemacapacidadederealizarassuasfunes mais bsicas, sendo incapazes de sobreviver sozinhas. As clulas gliais protegem os neurnios das agresses e fornecemlhes todos os alimentos de que necessitam; estas clulas formam uma barreira quesdeixapassarmolculasmuitoespecficas(O2eglicose)quesometabolizadaspelosneurnios efornecemlhestambmsuportemecnico. O meio que se enconrta entre as clulas do sistema nervoso denominase neurpilo. De facto, 60%doespaonosistemanervosoocupadoporneurpilo.

3.1.SistemanervosocentralO sistema nervoso central constitudo por clulas nervosas e clulas gliais, juntamene com vasossanguneoseumapequenaquantidadedetecidoconjuntivo;asclulasnervosasapresentamum elevadograudeexcitabilidadeedecondutividade.

3.1.1.EncfaloO encfalo, inserido totalmente no interior do crnio, dividido em regies com base na sua funoemorfologia: Prosencfalo: o Telencfalo. o Diencfalo. Mesencfalo. Rombencfalo: o Metencfalo. o Mielencfalo.

3.1.2.Medulaespinhalumcordonervosoacinzentado,ovalemsecotransversa,queseestendeaolongodosdois terossuperioresdocanalvertebraleseencontraenvolvidaportrsmembranasqueso,deforapara dentro, a duramter, a aracnide e a piamter, que delimitam trs espaos que so, de fora para dentro,osespaosepidural,subduralesubaracnide. Em corte, observase uma substncia cinzenta central formada por um corno posterior e um anterior de cada lado, ligados pela comissura cinzenta, formando um H e substncia branca onde existemfibrasascendentesedescendentes. Baseados nas diferenas de tamanho, forma, aspectos citolgicos e densidade dos neurnios situadosemregiesdiferentes,foramdistinguidasnovelminasnamedulaespinhal.

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