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Informativo Mensal da Fundação CEEE Nº 91 - 04/12/2014 Edição: Assessoria de Comunicação Decisão de um futuro inteligente 16º Seminário Econômico Comitê de ética tem novos integrantes O Comitê de Ética da Fundação CEEE está com novos integrantes. O Diretor de Infraestrutura, Jeferson Luis Patta de Moura, assumiu, em setembro, a vaga de titular destinada à Diretoria Executiva. Os colaboradores Jean Carlos Oliveira Seidler (titular), da Gerência de Controladoria, e Daiane Largo Anziliero (suplente), da Assessoria Jurídica, assumiram, por aclamação, as vagas destinadas aos empregados da Entidade. O presidente do Comitê, João Luis Martins Collar, saudou os novos integrantes e apresentou um resumo das atividades do colegiado para nivelar conhecimentos entre os novos integrantes. Um dos temas abordados foi a reunião de benchmark organizada pelo Comitê de Ética do Grupo CEEE, da qual o Comitê da Fundação participou, em abril, oportunidade que contribuiu para o aprimoramento da linha de atuação do colegiado. Para entrar em contato com o Comitê de Ética da Fundação, acesse o formulário disponível no site da entidade: www.fundacaoceee.com.br/comitedeetica ou envie um e-mail para: [email protected] Código de Ética Preparação para Aposentadoria forma mais uma turma Curso Quem acredita que para se aposentar basta marcar uma data e sair de cena do mundo do trabalho pode se arrepender no futuro. A aposentadoria é um momento de grandes mudanças na rotina das pessoas e deve ser muito bem planejada, de preferência com a realização de um curso que mostre alguns caminhos para o futuro aposentado fazer a transição com mais segurança e tranquilidade. Esse foi o caminho seguido por um grupo de 23 empregados das empresas patrocinadoras da Fundação que participaram de mais uma edição do Curso de Preparação para Aposentadoria (PPA), realizado nos dias 29, 30 e 31 de outubro. O curso, coordenado pela Gerência Previdenciária da Fundação, é especialmente desenhado para os participantes da entidade. Elaborado pela Kopelli Desenvolvimento Empresarial, o curso tem um programa concentrado em dinâmicas de grupo e palestras com a psicóloga Simone Bracht Burmeister. Durante três dias são avaliadas as expectativas e preocupações dos participantes em relação a vários aspectos da vida como finanças, família, saúde, lazer e tudo que envolve a mudança da vida laboral para a aposentadoria. Além disso, o curso aborda a história de vida pessoal, a importância do trabalho na vida dos participantes, a reorganização do tempo livre e, sobretudo a importância de estabelecer novos projetos de vida. O PPA é dirigido aos participantes que pretendem se aposentar nos próximos três anos, momento em que é importante começar a pensar na mudança de rotina e traçar novos desafios para a vida. Mais uma turma de futuros aposentados participou do curso nos dias 29, 30 e 31 de outubro. Janice Antonia Fortes Analistas preveem mais dificuldades para o Brasil em 2015 e no 15º Seminário Econômico da Fundação SCEEE de 2013 os especialistas projetavam dificuldades para 2014 com possíveis ajustes impopulares pós-eleições, independente de quem vencesse o pleito, as previsões para 2015 não alteram de forma substancial o quadro. Gustavo Loyola, Marcio Pochmann e Alberto Carlos Almeida, palestrantes do 16º Seminário Econômico, realizado no dia 03 de novembro com auditório lotado, mostraram divergências e dúvidas sobre o crescimento do país no próximo ano. Para o ex-presidente do Banco Central, Gustavo Loyola, o crescimento dependerá dos ajustes e reformas da presidente reeleita para o país voltar a crescer 3% no PIB, contra os 0,3% previstos neste ano. Já o sócio-Diretor do Instituto Análise e autor do Best-seller “A Cabeça do Brasileiro”, Alberto Carlos Almeida, disse que, no Governo Dilma 2, a divisão política das urnas veio para ficar, precisando de uma composição de forças para a presidente governar. O economista Marcio Pochmann, ex-presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), foi mais otimista: garantiu que a partir de agora haverá um melhor encaminhamento para sanar as dificuldades da economia, lembrando que não há, do ponto de vista do governo, a possibilidade de uma recessão. Abertura – A presidente da Fundação CEEE, Janice Antonia Fortes, saudou os presentes, incluindo os que estavam assistindo a transmissão via internet, num evento que teve o recorde de 724 inscritos e mais de 3.500 acessos pela internet. Discorreu sobre a importância da Previdência Privada Complementar num país em que aumenta o número da população longeva, destacando o papel da Fundação CEEE que ocupa o 20º lugar entre os maiores fundos de pensão do Brasil com 15 mil participantes e um patrimônio de R$ 5,42 bilhões. Abordou sobre a importância da promoção da 16ª edição do Seminário Econômico no momento em que já é conhecido o projeto político vencedor das eleições presidenciais. Como será o ‘Dilma 2’- Argumentando que o desempenho do presidente da República faz toda a diferença, Alberto Carlos Almeida abriu sua palestra afirmando que o processo eleitoral de 2014 foi cansativo com um resultado apertado nas urnas, ao contrário da reeleição de Lula que tinha 80% de aprovação entre ‘ótimo e bom’: “quanto melhor avaliado um candidato, mais chances ele tem de ser reeleito”. Como a candidata Dilma tinha apenas 35% de aprovação nas pesquisas em desempenho de governo como ‘ótimo e bom’, embora com maior aprovação no nordeste, o resultado não podia ser diferente. Na sua avaliação, a percepção do eleitor é bastante pragmática: ‘’qual o candidato que vai melhorar minha vida?’’. Dentro dessa ótica, os eleitores optam por um ou outro candidato. Outra diferença: enquanto o governo de Fernando Henrique Cardoso tinha a marca do Plano Real que estabilizou a economia, Dilma não conseguiu fazer uma marca nos seus quatro anos de governo. Com essa premissa, considerou, de 2006 em diante Lula dividiu o eleitorado e essa divisão na eleição de 2014 “veio para ficar”. Assim, o PT saiu mais nordestino das urnas perdendo deputados federais, enquanto o PSDB ficou mais paulista. Na opinião de Alberto Almeida, os protestos de junho/2013 foram gestados durante 20 anos. Como vivemos num sistema presidencialista de coalizão, o custo da governabilidade aumenta porque os partidos se fragmentam e vão surgindo novos que vão compondo a base parlamentar aliada. Dos 88 deputados federais que tinha na Câmara, o PT ficou com 70 e o peso relativo do PMDB aumentou. Por ter sido indicada por Lula para concorrer à presidência sem passar por uma convenção do partido, a pressão sobre ela (Dilma) é muito grande, disse o palestrante. Diante desse quadro, Alberto Carlos Almeida vê um período nada fácil para 2015, a menos que haja mudança no estilo de governar: “no quadro atual é difícil falar em reforma política e determinar como será 2015”. Economia Internacional – Para o ex-presidente do Banco Central, Gustavo Loyola, o quadro internacional em nada favorece perspectivas otimistas para 2015: era esperado um crescimento global de 3,6% para 2014 e vamos encerrar em 3,3%. Diante dos desequilíbrios econômicos, a zona do Euro não melhorou como era esperado e o crescimento da China decresceu para 6%, o que afeta países emergentes como o Brasil. Com todos esses fatores, a retomada do crescimento econômico será muito lenta para a maioria dos países. Loyola chegou a cunhar o baixo crescimento mundial com a expressão “estagnação secular”. Para ele, os Estados Unidos devem subir a taxa de juros no próximo ano, afetando as commodities e corrida de investidores. A pior situação entre os países emergentes está com a Argentina, com um decréscimo de - 2,5% do PIB em 2014 e de -1,5% em 2015. Para Gustavo Loyola, o baixo crescimento brasileiro em 2014, de apenas 0,3% deve-se mais à condução da política econômica interna adotada pelo Governo Dilma do que à conjuntura internacional. Para chegar a um patamar de 3% de crescimento do PIB no Brasil, “é preciso restaurar a confiança dos investidores”, concluiu Loyola. Dissonância cognitiva - Como terceiro e último palestrante do Seminário, o economista Marcio Pochmann argumentou que o Brasil vive uma “dissonância cognitiva”, em termos de diagnóstico da economia brasileira, trazendo uma visão histórica para explicar o momento presente. Essa ‘dissonância’, segundo ele, impede de ver o crescimento econômico como um meio de elevar o padrão de vida da sociedade como um todo: “somos um país de economia de massas desigual dentro do sistema global”. Além disso, o fato de o Brasil não ter uma moeda estável há 20 anos atrás dificultou avanços maiores. Ele defendeu a necessidade de “passar o Brasil a limpo” mudando a relação das estatais com os fornecedores nos processos licitatórios. Para o economista, o Brasil não é um país que está no centro na dinâmica do capitalismo mundial. O país veio de um projeto urbano industrial que remonta a década de 30 com Getúlio Vargas. Por isso, na sua visão, o Brasil vive hoje “o terceiro momento de mudanças profundas depois de mais de 500 anos de história e tornou-se um país capaz de liderar a América Latina”. Diante de duas propostas distintas colocadas na última eleição e a vitória da presidente Dilma, “2015 será um ano muito melhor do que foi 2014 dentro de uma visão pragmática de pleno emprego.”, concluiu o palestrante. O 16º Seminário Econômico Fundação CEEE teve o patrocínio de Banco Modal, RB Capital, Amauri Bueno Seguros, Claritas, BRZ Investimentos, Vinci Partners e Itaú. Alberto Carlos Almeida Gustavo Loyola Marcio Pochmann Tulio Milman: mediador Você pode fazer um empréstimo especial para suas férias Quem pode contratar? Participantes que vão receber o dinheiro referente às férias posteriormente ao período de descanso. Quem já está com a escala de férias, pode simular valores pelo telefone 0800 51 2596. Quando o dinheiro é depositado? No penúltimo dia útil do mês anterior ao mês das férias. A solicitação do empréstimo deve ser feita no mês anterior ao gozo das férias, pelo menos, com dois dias de antecedência do crédito. Quando o empréstimo será pago (descontado)? O pagamento será em parcela única no contracheque do mês de recebimento do financeiro das férias. Como solicitar o empréstimo? A proposta de empréstimo poderá ser assinada na Central de Atendimento quando deverá ser apresentado o seguinte documento: cópia da escala de férias com carimbo e assinatura (originais) da chefia e alteração da escala, se houver. O participante que possui senha do autoatendimento para concessão de empréstimo, poderá simular o valor pelo telefone e enviar a cópia da escala de férias com carimbo e assinatura (originais) da chefia e alteração da escala, se houver. Após os documentos serem recebidos pela Fundação, a concessão do empréstimo será liberada para o participante solicitar pelo autoatendimento. A proposta de empréstimo poderá ser solicitada pelo fone 0800 51 2596 (ligação gratuita) ou por e- mail: [email protected] Dicas Está chegando o momento de se organizar para as férias de verão e é sempre bom contar com um dinheiro extra no bolso. Nesse sentido, os participantes da Fundação CEEE têm a sua disposição um empréstimo especial para aproveitar com mais conforto o período de descanso. Confira como funciona. A Conselheira Deliberativa Suplente, Josiane Cunha da Costa e os diretores Claudiomar Gautério de Farias, José Joaquim Fonseca Marchisio e Jeferson Luis Patta de Moura foram certificados pelo Instituto de Certificação dos Profissionais de Seguridade Social - ICSS. A certificação é um processo de aferição de conhecimento e habilidades na gestão de empresas com o objetivo de atestar a sua experiência no exercício do cargo ou função. Agora, toda Diretoria Executiva da Fundação CEEE está certificada. A presidente Janice Antonia Fortes obteve sua certificação em agosto de 2012. Josiane Cunha da Costa Graduada em Ciências Jurídicas e Sociais pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul – PUCRS, com pós-graduação em Direito e Processo do Trabalho, pela Universidade Anhanguera – Uniderp, Josiane é advogada da CEEE-GT desde 2005. Atua como chefe do Departamento Consultivo da empresa desde outubro 2013. Desde julho 2012, é suplente no Conselho Deliberativo da Fundação CEEE. José Joaquim Fonseca Marchisio Antes de assumir a Diretoria Financeira da Fundação CEEE, em setembro, o economista, pós-graduado em finanças empresarias, José Joaquim Fonseca Marchisio teve a oportunidade de exercer vários cargos na entidade. Foi Assessor da Diretoria (janeiro/1988 a julho/1991), Coordenador de Assessoria (agosto/1991 a agosto/1993), Chefe da Divisão de Tesouraria (agosto/1993 a março/1995); Gerente de Tesouraria março/1995 a janeiro/2000) e Gerente Financeiro (janeiro/2000 a março/2006). Claudiomar Gautério de Farias é formado em Administração de Empresas, com especializações em Finanças e Administração Pública. Já havia ocupado o cargo de Diretor de Seguridade da Fundação CEEE entre 1999 e 2000. Assumiu novamente a pasta em 2012. Em 2014, a partir da reestruturação organizacional da Entidade, a Diretoria de Seguridade foi renomeada para Diretoria de Previdência, cargo para o qual Claudiomar foi reconduzido em setembro. Jeferson Luis Patta de Moura é administrador de empresas. Assumiu seu primeiro cargo na Fundação CEEE como Diretor de Seguridade, em julho de 2008. Agora, como diretor eleito, assumiu a pasta de Infraestrutura que substituiu a Diretoria Administrativa no processo de reestruturação da entidade implantado em 2014. Dirigentes recebem certificação do ICSS Gestão Fundação leiloará imóveis em dezembro Investimentos Parte dos imóveis da Fundação CEEE que estavam disponíveis para locação e venda serão leiloados. São 30 imóveis entre lojas e salas comerciais, unidades que já estavam à venda há três anos, nos endereços da Cristóvão Colombo, Dom Pedro II, Barros Cassal, em Porto Alegre, além da casa para fins comerciais localizada no município de São Francisco de Paula. O leilão, agendado para o dia 12 de dezembro, às 14 horas, no Hotel De Ville, em Porto Alegre, será conduzido pela Pestana Leilões, empresa com 30 anos de atuação no mercado. O segmento de imóveis tem baixa representatividade na carteira de investimentos da entidade (menos de 1%). O nível de vacância dos imóveis locados a terceiros está na faixa de 17%, gerando custos relevantes para a entidade como taxas de condomínio e IPTU, além de expressivos custos anuais de reavaliação. A Fundação já havia adotado uma política de redução da carteira de imóveis, disponibilizando essas mesmas unidades para venda há três anos, em seu site institucional. O objetivo do leilão é massificar a oferta, atraindo mais compradores para as unidades disponíveis, aproveitando a recente valorização do mercado imobiliário brasileiro, consideravelmente acima da inflação nos últimos anos. De acordo com levantamento do Banco de Compensações Internacionais, os empreendimentos no país ficaram 121,6% mais caros entre 2008 e 2013, maior valorização imobiliária do mundo no período. Porém, segundo especialistas, esse boom imobiliário está acabando e um dos principais motivos é o crescimento lento da economia, o que ainda pode gerar um aumento da vacância em 2015 e resultar em níveis de rentabilidades indesejadas para a Fundação. A estratégia da entidade é aproveitar o melhor momento para vender as suas unidades enquanto os preços estão em alta, reduzir os custos operacionais da carteira e alocar os recursos provenientes da venda em investimentos de maior liquidez, atualmente com perspectivas melhores de alta. A Fundação vislumbra também a possibilidade de recompor sua exposição no mercado imobiliário através de instrumentos financeiros, como por exemplo os CRI e os Fundos de Investimentos Imobiliários (FII), os quais apresentam menores custos operacionais. Neste contexto, já ocorre expressiva redução do valor das cotas de FII no mercado, o que deixa essa classe de ativos mais atraente para compra. R. Cristóvão Colombo, 1.533 Porto Alegre - RS Loja no térreo. R. Dr. Barros Cassal, 170/180 Porto Alegre - RS 4 salas comerciais. R. Dom Pedro II, 1.250 Porto Alegre - RS 2 lojas e 22 salas comerciais. R. Sete de Setembro, 481 São Francisco de Paula - RS Casa comercial. Imóveis à venda

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Informativo Mensal da Fundação CEEE

Nº 91 - 04/12/2014

Edição: Assessoria de Comunicação

Decisão de um futuro inteligente

16º Seminário Econômico

Comitê de ética tem novos integrantesO Comitê de Ética da Fundação CEEE está com novos integrantes. O Diretor de Infraestrutura, Jeferson Luis Patta de Moura, assumiu, em setembro, a vaga de titular destinada à Diretoria Executiva. Os colaboradores Jean Carlos Oliveira Seidler (titular), da Gerência de Controladoria, e Daiane Largo

Anziliero (suplente), da Assessoria Jurídica, assumiram, por aclamação, as vagas destinadas aos empregados da Entidade. O presidente do Comitê, João Luis Martins Collar, saudou os novos integrantes e apresentou um resumo das atividades do colegiado para nivelar conhecimentos entre os novos integrantes. Um dos temas abordados foi a reunião de benchmark organizada pelo Comitê de Ética do Grupo CEEE, da qual o Comitê da Fundação participou, em abril, oportunidade que contribuiu para o aprimoramento da linha de atuação do colegiado.

Para entrar em contato com o Comitê de Ética da Fundação, acesse o formulário disponível no site da entidade: www.fundacaoceee.com.br/comitedeetica ou envie um e-mail para: [email protected]

Código de Ética

Preparação para Aposentadoria forma mais uma turma

Curso

Quem acredita que para se aposentar basta marcar uma data e sair de cena do mundo do trabalho pode se arrepender no futuro. A aposentadoria é um momento de grandes mudanças na rotina das pessoas e deve ser muito bem planejada, de preferência com a realização de um curso que mostre alguns caminhos para o futuro aposentado fazer a transição com mais segurança e tranquilidade. Esse foi o caminho seguido por um grupo de 23 empregados das empresas patrocinadoras da Fundação que participaram de mais uma edição do Curso de Preparação para Aposentadoria (PPA), realizado nos dias 29, 30 e 31 de outubro. O curso, coordenado pela Gerência Previdenciária da Fundação, é especialmente desenhado para os participantes da entidade. Elaborado pela Kopelli Desenvolvimento Empresarial, o curso tem um programa concentrado em dinâmicas de grupo e palestras com a psicóloga Simone Bracht Burmeister. Durante três dias são avaliadas as expectativas e preocupações dos participantes em relação a vários aspectos da vida como finanças, família, saúde, lazer e tudo que envolve a mudança da vida laboral para a aposentadoria. Além disso, o curso aborda a história de vida pessoal, a importância do trabalho na vida dos participantes, a reorganização do tempo livre e, sobretudo a importância de estabelecer novos projetos de vida. O PPA é dirigido aos participantes que pretendem se aposentar nos próximos três anos, momento em que é importante começar a pensar na mudança de rotina e traçar novos desafios para a vida.

Mais uma turma de futuros aposentados participou do curso nos dias 29, 30 e 31 de outubro.

Janice Antonia Fortes

Analistas preveem mais dificuldades para o Brasil em 2015

e no 15º Seminário Econômico da Fundação SCEEE de 2013 os

especialistas projetavam dificuldades para 2014 com possíveis ajustes impopulares pós-eleições, independente de quem vencesse o pleito, as previsões para 2015 não alteram de forma substancial o quadro. Gustavo Loyola, Marcio Pochmann e Alberto Carlos Almeida, palestrantes do 16º Seminário Econômico, realizado no dia 03 de novembro com auditório lotado, mostraram

divergências e dúvidas sobre o crescimento do país no próximo ano. Para o ex-presidente do Banco Central, Gustavo Loyola, o crescimento dependerá dos ajustes e reformas da presidente reeleita para o país voltar a crescer 3% no PIB, contra os 0,3% previstos neste ano. Já o sócio-Diretor do Instituto Análise e autor do Best-seller “A Cabeça do Brasileiro”, Alberto Carlos Almeida, disse que, no Governo Dilma 2, a divisão política das urnas veio para ficar, precisando de uma composição de forças para a presidente governar. O economista Marcio Pochmann, ex-presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), foi mais otimista: garantiu que a partir de agora haverá um melhor encaminhamento para sanar as dificuldades da economia, lembrando que não há, do ponto de vista do governo, a possibilidade de uma recessão.

Abertura – A presidente da Fundação CEEE, Janice Antonia Fortes, saudou os presentes, incluindo os que estavam assistindo a transmissão via internet, num evento que teve o recorde de 724 inscritos e mais de 3.500 acessos pela internet. Discorreu sobre a importância da Previdência Privada Complementar num país em que aumenta o número da população longeva, destacando o papel da Fundação CEEE que ocupa o 20º lugar entre os maiores fundos de pensão do Brasil com 15 mil participantes e um patrimônio de R$ 5,42 bilhões. Abordou sobre a importância da promoção da 16ª edição do Seminário Econômico no momento em que já é conhecido o projeto político vencedor das eleições presidenciais.

Como será o ‘Dilma 2’- Argumentando que o desempenho do presidente da República faz toda a diferença, Alberto Carlos Almeida abriu sua palestra afirmando que o processo eleitoral de 2014 foi cansativo com um resultado apertado nas urnas, ao contrário da reeleição de Lula que tinha 80% de aprovação entre ‘ótimo e bom’: “quanto melhor avaliado um candidato, mais chances ele tem de ser reeleito”. Como a candidata Dilma tinha apenas 35% de aprovação nas pesquisas em desempenho de governo como ‘ótimo e bom’, embora com maior aprovação no nordeste, o resultado não podia ser diferente. Na sua avaliação, a percepção do eleitor é bastante pragmática: ‘’qual o candidato que vai melhorar minha vida?’’. Dentro dessa ótica, os eleitores optam por um ou outro candidato. Outra diferença: enquanto o governo de Fernando Henrique Cardoso tinha a marca do Plano Real que

estabilizou a economia, Dilma não conseguiu fazer uma marca nos seus quatro anos de governo. Com essa premissa, considerou, de 2006 em diante Lula dividiu o eleitorado e essa divisão na eleição de 2014 “veio para ficar”. Assim, o PT saiu mais nordestino das urnas perdendo deputados federais, enquanto o PSDB ficou mais paulista. Na opinião de Alberto Almeida, os protestos de junho/2013 foram gestados durante 20 anos. Como vivemos num sistema presidencialista de coalizão, o custo da governabilidade aumenta porque os partidos se fragmentam e vão surgindo novos que vão compondo a base parlamentar aliada. Dos 88 deputados federais que tinha na Câmara, o PT ficou com 70 e o peso relativo do PMDB aumentou. Por ter sido indicada por Lula para concorrer à presidência sem passar por uma convenção do partido, a pressão sobre ela (Dilma) é muito grande, disse o palestrante. Diante desse quadro, Alberto Carlos Almeida vê um período nada fácil para 2015, a menos que haja mudança no estilo de governar: “no quadro atual é difícil falar em reforma política e determinar como será 2015”.

Economia Internacional – Para o ex-presidente do Banco Central, Gustavo Loyola, o quadro internacional em nada favorece perspectivas otimistas para 2015: era esperado um crescimento global de 3,6% para 2014 e vamos encerrar em 3,3%. Diante dos desequilíbrios econômicos, a zona do Euro não melhorou como era esperado e o crescimento da China decresceu para 6%, o que afeta países emergentes como o Brasil. Com todos esses fatores, a retomada do crescimento econômico será muito lenta para a maioria dos países. Loyola chegou a cunhar o baixo crescimento mundial com a expressão “estagnação secular”. Para ele, os Estados Unidos devem subir a taxa de juros no próximo ano, afetando as commodities e corrida de investidores. A pior situação entre os países emergentes está com a Argentina, com um decréscimo de -2,5% do PIB em 2014 e de -1,5% em 2015. Para Gustavo Loyola, o baixo crescimento brasileiro em 2014, de apenas 0,3% deve-se mais à condução da política econômica interna adotada pelo Governo Dilma do que à conjuntura internacional. Para chegar a um patamar de 3% de crescimento do PIB no Brasil, “é preciso restaurar a confiança dos investidores”, concluiu Loyola.

Dissonância cognitiva - Como terceiro e último palestrante do Seminário, o economista Marcio Pochmann argumentou que o Brasil vive uma “dissonância cognitiva”, em termos de diagnóstico da economia brasileira, trazendo uma visão histórica para explicar o momento presente. Essa ‘dissonância’, segundo ele, impede de ver o crescimento econômico como um meio de elevar o padrão de vida da sociedade como um todo: “somos um país de economia de massas desigual dentro do sistema global”. Além disso, o fato de o Brasil não ter uma moeda estável há 20 anos atrás dificultou avanços maiores. Ele defendeu a necessidade de “passar o Brasil a limpo” mudando a relação das estatais com os fornecedores nos processos licitatórios. Para o economista, o Brasil não é um país que está no centro na dinâmica do

capitalismo mundial. O país veio de um projeto urbano industrial que remonta a década de 30 com Getúlio Vargas. Por isso, na sua visão, o Brasil vive hoje “o terceiro momento de mudanças profundas depois de mais de 500 anos de história e tornou-se um país capaz de liderar a América Latina”. Diante de duas propostas distintas colocadas na última eleição e a vitória da presidente Dilma, “2015 será um ano muito melhor do que foi 2014 dentro de uma visão pragmática de pleno emprego.”, concluiu o palestrante.

O 16º Seminário Econômico Fundação CEEE teve o patrocínio de Banco Modal, RB Capital, Amauri Bueno Seguros, Claritas, BRZ Investimentos, Vinci Partners e Itaú.

Alberto Carlos Almeida

Gustavo Loyola

Marcio Pochmann

Tulio Milman: mediador

Você pode fazer um empréstimo especial para suas férias

Quem pode contratar?Participantes que vão receber o dinheiro referente às férias posteriormente ao período de descanso.Quem já está com a escala de férias, pode simular valores pelo telefone 0800 51 2596.

Quando o dinheiro é depositado?No penúltimo dia útil do mês anterior ao mês das férias. A solicitação do empréstimo deve ser feita no mês anterior ao gozo das férias, pelo menos, com dois dias de antecedência do crédito.

Quando o empréstimo será pago (descontado)?O pagamento será em parcela única no contracheque do mês de recebimento do financeiro das férias.

Como solicitar o empréstimo?A proposta de empréstimo poderá ser assinada na Central de Atendimento quando deverá ser apresentado o seguinte documento: cópia da escala de férias com carimbo e assinatura (originais) da chefia e alteração da escala, se houver.

O participante que possui senha do autoatendimento para concessão de empréstimo, poderá simular o valor pelo telefone e enviar a cópia da escala de férias com carimbo e assinatura (originais) da chefia e alteração da escala, se houver. Após os documentos serem recebidos pela Fundação, a concessão do empréstimo será liberada para o participante solicitar pelo autoatendimento.

A proposta de empréstimo poderá ser solicitada pelo fone 0800 51 2596 (ligação gratuita) ou por e-mail: [email protected]

Dicas

Está chegando o momento de se organizar para as férias de verão e é sempre bom contar com um dinheiro extra no bolso. Nesse sentido, os participantes da Fundação CEEE têm a sua disposição um empréstimo especial para aproveitar com mais conforto o período de descanso. Confira como funciona.

A Conselheira Deliberativa Suplente, Josiane Cunha da Costa e os diretores Claudiomar Gautério de Farias, José Joaquim Fonseca Marchisio e Jeferson Luis Patta de Moura foram certificados pelo Instituto de Certificação dos Profissionais de Seguridade Social - ICSS. A certificação é um processo de aferição de conhecimento e habilidades na gestão de empresas com o objetivo de atestar a sua experiência no exercício do cargo ou função. Agora, toda Diretoria Executiva da Fundação CEEE está certificada. A presidente Janice Antonia Fortes obteve sua certificação em agosto de 2012.

Josiane Cunha da CostaGraduada em Ciências Jurídicas e Sociais pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul – PUCRS, com pós-graduação em Direito e Processo do Trabalho, pela Universidade Anhanguera – Uniderp, Josiane é advogada da CEEE-GT desde 2005. Atua como chefe do Departamento Consultivo da empresa desde outubro 2013. Desde julho 2012, é suplente no Conselho Deliberativo da Fundação CEEE.

José Joaquim Fonseca MarchisioAntes de assumir a Diretoria Financeira da Fundação CEEE, em setembro, o economista, pós-graduado em finanças empresarias, José Joaquim Fonseca Marchisio teve a oportunidade de exercer vários cargos na entidade. Foi Assessor da Diretoria (janeiro/1988 a julho/1991), Coordenador de Assessoria (agosto/1991 a agosto/1993), Chefe da Divisão de Tesouraria (agosto/1993 a março/1995); Gerente de Tesouraria março/1995 a janeiro/2000) e Gerente Financeiro (janeiro/2000 a março/2006).

Claudiomar Gautério de Farias é formado em Administração de Empresas, com especializações em Finanças e Administração Pública. Já havia ocupado o cargo de Diretor de Seguridade da Fundação CEEE entre 1999 e 2000. Assumiu novamente a pasta em 2012. Em 2014, a partir da reestruturação organizacional da Entidade, a Diretoria de Seguridade foi renomeada para Diretoria de Previdência, cargo para o qual Claudiomar foi reconduzido em setembro.

Jeferson Luis Patta de Moura é administrador de empresas. Assumiu seu primeiro cargo na Fundação CEEE como Diretor de Seguridade, em julho de 2008. Agora, como diretor eleito, assumiu a pasta de Infraestrutura que substituiu a Diretoria Administrativa no processo de reestruturação da entidade implantado em 2014.

Dirigentes recebem certificação do ICSS

Gestão

Fundação leiloará imóveis em dezembro

Investimentos

Parte dos imóveis da Fundação CEEE que estavam disponíveis para locação e venda serão leiloados. São 30 imóveis entre lojas e salas comerciais, unidades que já estavam à venda há três anos, nos endereços da Cristóvão Colombo, Dom Pedro II, Barros Cassal, em Porto Alegre, além da casa para fins comerciais localizada no município de São Francisco de Paula. O leilão, agendado para o dia 12 de dezembro, às 14 horas, no Hotel De Ville, em Porto Alegre, será conduzido pela Pestana Leilões, empresa com 30 anos de atuação no mercado.

O segmento de imóveis tem baixa representatividade na carteira de investimentos da entidade (menos de 1%). O nível de vacância dos imóveis locados a terceiros está na faixa de 17%, gerando custos relevantes para a entidade como taxas de condomínio e IPTU, além de expressivos custos anuais de reavaliação. A Fundação já havia adotado uma política de redução da carteira de imóveis, disponibilizando essas mesmas unidades para venda há três anos, em seu site institucional. O objetivo do leilão é massificar a oferta, atraindo mais compradores para as unidades disponíveis, aproveitando a recente valorização do mercado imobiliário brasileiro, consideravelmente acima da inflação nos últimos anos.

De acordo com levantamento do Banco de Compensações Internacionais, os empreendimentos no país ficaram 121,6% mais caros entre 2008 e 2013, maior valorização imobiliária do mundo no período. Porém, segundo especialistas, esse boom imobiliário está acabando e um dos principais motivos é o crescimento lento da economia, o que ainda pode gerar um aumento da vacância em 2015 e resultar em níveis de rentabilidades indesejadas para a Fundação. A estratégia da entidade é aproveitar o melhor momento para vender as suas unidades enquanto os preços estão em alta, reduzir os custos operacionais da carteira e alocar os recursos provenientes da venda em investimentos de maior liquidez, atualmente com perspectivas melhores de alta. A Fundação vislumbra também a possibilidade de recompor sua exposição no mercado imobiliário através de instrumentos financeiros, como por exemplo os CRI e os Fundos de Investimentos Imobiliários (FII), os quais apresentam menores custos operacionais. Neste contexto, já ocorre expressiva redução do valor das cotas de FII no mercado, o que deixa essa classe de ativos mais atraente para compra.

R. Cristóvão Colombo, 1.533Porto Alegre - RSLoja no térreo.

R. Dr. Barros Cassal, 170/180Porto Alegre - RS4 salas comerciais.

R. Dom Pedro II, 1.250Porto Alegre - RS2 lojas e 22 salas comerciais.

R. Sete de Setembro, 481São Francisco de Paula - RSCasa comercial.

Imóveis à venda