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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

SUPERINTENDÊNCIA DE EDUCAÇÃO

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL ­ PDE

ROSILENE GERALDA DE PAULA SANTOS PESTRAUSKAS

UNIDADE DIDÁTICA

TEMA: Sexualidade Humana

Londrina2010

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

SUPERINTENDÊNCIA DE EDUCAÇÃO

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL ­ PDE

UNIDADE DIDÁTICA

Autor: Professor PDE ­ Rosilene Geralda de Paula Santos Petrauskas

NRE: Londrina

Escola: Colégio Estadual Ricardo Lunardelli ­ Porecatu

Disciplina: Ciências ­ 6ª série do Ensino Fundamental

Conteúdo estruturante: Sistemas biológicos

Conteúdo específico: Sexualidade humana

Tema: Sexualidade humana

Título: Sexualidade na adolescência: A busca do conhecimento científico

Professor Orientador: Virgínia Iara de Andrade Maistro

IES: UEL ­ Universidade Estadual de Londrina

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APRESENTAÇÃO

    A escolha pela área de estudo “Encaminhamento Metodológico no Ensino de 

Ciências” deu­se devido à necessidade de entender e saber se portar diante das 

inúmeras   situações   que   ocorrem   na   escola   e   das   dificuldades   encontradas   no 

momento  de   trabalhar  os  conteúdos  científicos,  ou  seja,   o   letramento  científico, 

entendendo que é pelo conhecimento correto que se permite a plena vivência da 

sexualidade humana. Segundo Ausubel, (1999), todo conhecimento armazenado é 

condicionante para o aprendizado, sendo assim, o que está guardado, será em dado 

momento referência para o novo aprendizado, levando os conhecimentos novos e os 

antigos a interagirem para a associação das informações recebidas.

    O tema Sexualidade é visto, ainda hoje, como tabu, o que leva muitas vezes a um 

conhecimento superficial, tendo para muitos uma conotação pejorativa. A escola é 

então, local apropriado para se desenvolver ação crítica, educativa e reflexiva, pois a 

mesma age de várias formas, embora nem sempre tenha consciência disso e nem 

sempre acolha as questões dos adolescentes. 

         A sexualidade humana é muito abrangente, faz parte da personalidade do ser 

humano, envolve todos os sentidos, e de acordo com a Organização Mundial de 

Saúde:

A sexualidade   forma parte   integral  da  personalidade  de cada um.  È  uma necessidade básica e um aspecto do ser humano que não pode ser separado de outros aspectos da vida. A sexualidade, não é sinônimo de coito, e, não se limita à presença ou não do orgasmo. Sexualidade é muito mais do que isso, é a energia que motiva encontrar o amor, contato e intimidade, e se expressa na  forma de sentir,  na forma de as pessoas  tocarem e serem tocadas.  A sexualidade influencia pensamentos, sentimentos, ações e interações, tanto na saúde física como mental. Se a saúde é um direito humano fundamental, a saúde   sexual   também   deveria   ser   considerada   como   um   direito   humano básico. (OMS, 1975).          

   O sexo sempre esteve presente na vida humana, “somos seres sexuados” e ao 

longo   dos   séculos   do   desenvolvimento   humano,   científico   ou   tecnológico,   as 

transformações biológicas e  fisiológicas são constantes.  É  na puberdade que as 

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alterações hormonais se fazem presentes, e é nesta fase que o adolescente passa 

por transformações físicas e psicológicas.  

     Sabemos   que   quando   o   assunto   remete   à   sexualidade,   há   uma   enorme 

curiosidade por parte dos adolescentes, podendo ocorrer à apreensão de conceitos 

errôneos, adiando, portanto, o conhecimento científico sobre a sexualidade humana, 

podendo levá­los a enfrentar uma falsa realidade onde tudo é livre é permitido.

   É com base nessa problemática que se pretende letrar, orientar e refletir com 

os alunos de 6ª série, com o objetivo de discutir valores sociais, culturais, afetivos e 

relacionais onde possa oportunizar conhecimentos que os ajudem na construção da 

própria identidade, e ainda aprimorar a linguagem e o gosto pela leitura como forma 

de pesquisa, através de diferentes tipologias textuais e reflexões sobre a importância 

do conhecimento científico.

    É   de   extrema   urgência   trabalhar   a   sexualidade   com   ética,   respeito, 

responsabilidade  e   compromisso,   isto   é,   fazer   a   educação   sexual   acontecer   no 

interior   da   escola.   Sendo   a   escola   um   ambiente   público   e   confiável,   é   o   local 

apropriado para tratar o assunto de maneira clara e direta.

   

  

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DESENVOLVIMENTO DO PROJETO

1. TRANSFORMAÇÃO: RITOS DE PASSAGEM 

Como a proposta inicial é trabalhar a sexualidade dentro da linguagem científica no 

cotidiano, a leitura será a ferramenta para que o professor possa estar atendendo à 

necessidade de leitura e pesquisa do aluno. O primeiro trabalho envolverá leitura e 

discussão por meio de textos, e ainda um vídeo com a finalidade de direcionar a 

ideia  geral  do que será  o projeto  e ainda aguçar a curiosidade do aluno.  Vídeo: 

www.youtube.com/watch?v=GVbPKyBtVE8 (A adolescência e a sexualidade).

Este será o ponto de partida para iniciar o diálogo sobre sexualidade, tendo como 

objetivo:

• Contextualizar e dialogar sobre as mudanças ocorridas ou não no corpo físico;

• Refletir sobre as possíveis mudanças de comportamento;

• Estimular a participação oral, com a emissão de opiniões, críticas, posicionamento 

diante da leitura.

O trabalho com os textos: Essa tal adolescência. (p.15). Encurtando a adolescência. (p.17). O que 

está  acontecendo comigo. (p.18). Ritos de passagem. (p.20). Adolescente ou aborrecente. (p.22). 

Estou mudando. Por que será? (p.23). Puberdade, nova fase, novo corpo. (p.26). Hormônios sexuais. 

(p.27). Adolescer. (p.33). Coleção “dia­a­dia” do professor: adolescência: afetividade, sexualidade e 

drogas. vol.2. Belo Horizonte: Fapi, 2002

 

Os textos serão apresentados no início do desenvolvimento do projeto, por ser esta 

a  dinâmica  escolhida:   “A  busca  do  conhecimento  científico  na  sexualidade”.  Os 

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textos proporcionarão abertura para o diálogo que envolve as mudanças físicas e 

psicológicas   no   que   diz   respeito   à   sexualidade   na   adolescência.   Terá   como 

objetivos:

 

• Desmistificar mitos relacionados ao tema sexualidade;

 

• Promover troca de conhecimento entre os alunos;

 

• Incentivar a leitura e a pesquisa como busca do conhecimento científico.

 

 

 Diálogo com a turma propondo:

1. Descrever fatos marcantes conforme apresentam os quadros:

De 0 a 6 anos: De 7 a 10 anos:

De 11 a 15 anos: Imagine como será na idade adulta:

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E ainda:

2 . De acordo com sua experiência e seus conhecimentos, fale um pouco do que 

você entende por sexualidade e por sexo.

3   .   São  muitas  as  alterações  ocorridas   no   corpo  da  mulher   e   do  homem   por 

conseqüência da atuação dos hormônios sexuais. Pesquise e escreva no quadro 

abaixo algumas delas.

Mulher: Homem:

2. QUEBRANDO TABUS

O tema sexualidade atravessou os tempos, acompanha o ser humano desde o seu 

nascimento, está presente desde os primórdios da história humana. A longa história 

da sexualidade humana através dos conhecimentos formais e  informais não foi o 

suficiente para quebrar preconceitos e tabus. Assim sendo, pretende­se com estes 

questionamentos:

• Promover diálogo entre as diferentes idades;

•  Identificar   diferentes   situações,   opiniões   e   valores   para   um   mesmo   tema:   a 

sexualidade;

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• Exercitar a linguagem oral e a pesquisa através do diálogo/entrevista.

Antes   dos   alunos   saírem   para   a   entrevista,   assistirão   novamente   ao   vídeo   “a 

adolescência e a sexualidade”.  Agora com novo encaminhamento voltado para a 

entrevista, podendo encontrar uma diversidade de idéias, pois estarão convivendo 

com pessoas que viveram e que vive sua sexualidade em diferentes épocas.  O 

vídeo apresenta diferentes personagens, e cada um tentará resumir o conceito de 

sexualidade em apenas uma palavra. O professor fará uma breve reflexão e, logo 

após orientará para a execução da tarefa. Neste primeiro momento haverá apenas a 

reflexão individual do que foi visto e ouvido através do vídeo.

www.youtube.com/watch?v=GVbPKyBtVE8 (A adolescência e a sexualidade)

Questões para a terceira idade:

1. Idade: _________ Sexo: (  ) masculino (  ) feminino

2. Grau de instrução:  (  )  não alfabetizado

                                    (  ) fundamental incompleto

                                    (  ) fundamental completo

                                    (  ) médio incompleto

                                    (  ) médio completo

                                    (  ) superior

3, Você julga necessária a educação sexual na escola? Por quê?

4. Você estudou? Na sua escola falava­se sobre o tema sexualidade?

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5. O senhor (a) se sentia e sente ainda hoje à vontade para falar sobre sexo, sobre 

sexualidade    com os seus pais, seus filhos, seus netos e seus amigos?

6.   Existia,   em   sua   adolescência,   alguma   forma   de   brincadeira,   “jogo”   que 

estimulasse a sexualidade? Se sim, qual?

7.   Para   você,   qual   seria   o   profissional   mais   indicado   para   trabalhar   com   a 

sexualidade? Por quê?

                                                                                                                                       .

8. Quais são as maiores dificuldades para falar sobre sexualidade na família?

9. Ao assistir a programação da TV, como você se posiciona perante aos programas 

que exploram a sexualidade humana?

10.   Quem   você   julga   responsável   pela   educação   sexual   da   criança   e   do 

adolescente?

      

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Questões para os alunos: 

Comentar conceitos e pensamentos próprios, juntamente com os pares que tem a 

mesma idade, em ambos os sexos. Para  isso os alunos responderão o seguinte 

questionário:

 

 1. Sexo: 

(  ) feminino (  ) masculino

2. Idade:

(  ) entre 10 e 12 anos

(  ) entre 13 e14 anos

(  ) entre 15 e16 anos

(  ) 17 anos ou mais

3. Em sua escola tem algum programa de educação sexual?

( ) Sim       ( ) Não

4. Você pensa ser importante trabalhar a Educação Sexual na escola?

(  ) Sim       (  ) Não

5. Você procura conversar sobre sexualidade para esclarecer suas dúvidas?

(  )Sim          (  ) Não

6. Se sim, com quem conversa sobre sexualidade:

(  ) Pais

(  ) Irmãos

(  )Outros familiares

(  ) Amigos (as)

(  ) Professores

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(  )Outros:____________________________

7. Que outras formas você procura para se informar sobre o assunto:

(  ) Livros 

(  ) Revistas

(  ) Programas de TV

(  ) Igreja

(  ) Outros:_____________________________

8. Com relação ao seu comportamento sexual, e pensando em tomar decisões, que 

opiniões você leva mais em conta?

(  ) Da família

(  ) De pessoas de sua igreja

(  ) Dos professores

(  ) Dos amigos

(  ) Dos meios de comunicação

(  ) Outros:_____________________

9.   São   vários   os   assuntos   que   envolvem   o   tema   sexualidade,   dentro   aqueles 

relacionados abaixo quais você tem dúvida, ou gostaria de saber mais:

(  ) Transformações que ocorrem no corpo do(a) adolescente

(  ) Gravidez

(  ) Métodos contraceptivos

(  ) Uso de preservativos

(  ) AIDS e DST ( doenças sexualmente transmissíveis)

(  ) Masturbação

(  ) Outros:_____________________________________

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10. Você tem informação sobre sexualidade. Julga que esta é:

(  ) Pouca

(  ) Muita

(  ) Suficiente

11. Para finalizar, converse com seus pais, avós e tios sobre como era o namoro, a 

paquera na época em que eram  jovens ou adolescentes. Registre  sua conversa 

resumidamente.

___________________________________________________________________

Tabulando e refletindo:

Com as respostas das entrevistas, os alunos, juntamente com a professora, irão ler 

as perguntas com suas respectivas respostas e refletir, fazendo uma tabulação dos 

dados sobre os dois diferentes momentos (o adolescente e a terceira idade) em que 

se trata a sexualidade, observando o que há em comum nas diferentes fases da vida 

do   ser   humano.   Com   a   entrevista,   a   tabulação   e   o   vídeo,   os   alunos   terão 

argumentos   a   mais   para   que   possa   fluir   uma   reflexão   mais   profunda   e   uma 

discussão abrangente, voltada para as diferentes ideias apresentadas na entrevista.

3.      DINÂMICA

Conflitos de sentimentos. (dinâmica do barbante).

 A adolescência é o período intermediário entre o ser criança e o mundo adulto. É 

nessa   fase  que ocorrem várias  mudanças  físicas  e  psicológicas,  quando muitas 

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vezes o adolescente não expõe os seus sentimentos, pois se sente confuso com 

relação a eles, insatisfeito com os acontecimentos. É esta confusão de ideias vivida 

pelo adolescente que o torna menos capaz de pensar racionalmente ante a uma 

tomada de decisão. Diante dessa situação pretende­se com a dinâmica:

• Discutir em grupos os pontos comuns que mais afligem os adolescentes;

• Relatar para o grupo sentimentos que o incomodam e por que isso acontece;

• Refletir sobre seus sentimentos e como está a sua auto­estima.

Materiais necessários

­ Rolo de barbante, 

­ Alunos dispostos em círculo,

­ Sala ampla.

Desenvolvimento

1. Utilizando um rolo de barbante, o professor segura a ponta e joga para um aluno.

2. O aluno fala o que o incomoda nessa fase de mudança e segura uma parte do 

barbante e joga o rolo para outro colega, que relatará também o que o incomoda. O 

rolo deverá passar por todos os alunos. Não vale passar para o colega ao lado.

Avaliando o momento

Observe o emaranhado dos fios de barbante que se formou e compare­o com a 

realidade dos sentimentos que geram as mudanças na adolescência.

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Discuta e debata com a turma sobre os sentimentos que o adolescer provoca.

Concluindo a atividade. 

Arte, criando idéias com o barbante:

Material

• Folha ofício

• Barbante

• Cola

• Lápis ou caneta

Procedimentos

1. Reparta o barbante utilizado entre os colegas;

2. De vários nós em um pedaço de barbante;

3. Cole o barbante na folha, criando a forma que quiser, e escreva na direção de 

cada nó o que mais o incomoda na adolescência.

4. Construa painéis com o material produzido.

Espera­se que, com essa dinâmica, os alunos fiquem à vontade para questionar, 

debater suas dúvidas e problemas a respeito da sexualidade na adolescência. 

4.       JOGOS   Coleção   “Dia­a­dia   do   Professor   –   Adolescência   –   afetividade, 

sexualidade e drogas” da Editora Fapi Ltda. 

  

Buscando   informações   através   do   lúdico,   por   meio   dos   jogos:   “Na   trilha   da 

sexualidade”, “Jogo anti­roubadas”, “Trilha da vida”.

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O lúdico retratado nos jogos, nas leituras, a reflexão auxiliam na tomada de decisão 

sem   maiores   prejuízos   físicos   ou   psicológicos.   É   o   conhecimento,   uma   das 

ferramentas   que   ajudará   o   adolescente   a   refletir   situações   e   tomar   decisões 

referentes à sua sexualidade. Situações estas que retratam temas como a gravidez 

na   adolescência,   as   doenças   sexualmente   transmissíveis   (DST),   o   uso   de 

preservativos, as drogas, a homossexualidade...  O trabalho com estes três  jogos 

tem como objetivos:

 

• Desenvolver o senso crítico;

 

• Promover o trabalho em equipe, favorecendo a pesquisa de assuntos relevantes 

dentro do tema em estudo e outros;

 

• Refletir e debater sobre as mensagens transmitidas através dos jogos;

 

Materiais necessários

­ Tabuleiros.

­ Dados, “peças” usadas como marcadores.

­ Fichas com as regras.

­ Cartas com situações para reflexão e tarefa a executar. 

 

Desenvolvimento

 

1. Formar grupos com seis alunos cada.

 2. O jogo inicia com a marcação de maior pontuação na jogada do dado e a próxima 

jogada se dá no sentido anti­horário.

3.  Cada jogador terá uma peça como marcador, em cores diferentes.

4. Ganha o jogador ou a equipe que chegar primeiro ao final do percurso.

 

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Avaliação

 

a) O que mais gostou durante o jogo?

 

b) Que aprendizado ficou para você com o desenvolvimento dos jogos?

 

c) Na vida passamos parte do tempo refletindo e tomando decisões. Podemos dizer 

que a vida é um jogo? Comente.

 

 

5.      LEITURA

 

Ao ser produzido, o conhecimento novo supera outro que antes foi novo e se fez 

velho   e   se   “dispõe”   a   ser   ultrapassado   por   outro   amanhã.   Daí   que   seja   tão 

fundamental conhecer o conhecimento existente quanto sabe que estamos abertos e 

aptos à produção do conhecimento ainda não existente (FREIRE, 1996 p. 28). 

O mundo do adolescente é um lugar de infinitas descobertas, tudo é novidade, um 

mundo de aventuras, decisões, reflexões, emoções, onde a influência da família é 

importante. Não há nesta idade maturidade para decisões definitivas, é preciso que 

esteja amparado pelo responsável legal. Diante dessa imaturidade, para a tomada 

de decisões, é que, a leitura como recurso para a busca do conhecimento se faz 

necessária,  pois  por  meio  dela  o  adolescente  pode obter   informações,  vivenciar 

situações, refletir sobre acontecimentos, e se colocar no lugar do personagem, sem 

que haja prejuízo de ordem física ou psíquica.

 

A leitura ofertada terá diferentes tipologias, e o conhecimento chegará por meio de 

leituras informativas, literárias... Apresentando como objetivos:

 

• Disseminar os conhecimentos adquiridos;

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• Refletir sobre as mensagens recebidas durante o processo de leitura;

 

• Socializar com a família os momentos de leitura e conhecimento;

 

• Despertar o interesse pela leitura e pela pesquisa.

 

 

Referência bibliográfica para esta atividade:

 

°  LOPES,  Cida.  Coleção sexo e sexualidade.  Belo Horizonte  ­  MG:  Ed.  Brasil 

Leitura, 

° ______ .  Coleção pelo avesso.  Descobrindo valores. Belo Horizonte ­ MG: Ed. 

Brasil Leitura,

° TOLEDO, Nana. Coleção garotas. Blumenau ­ SC: Ed.Vale das Letras Ltda,

 

Desenvolvimento:

 

Distribuir os livros de forma que cada aluno possa individualmente, levar para casa, 

ler com, ou para a família.

 

Durante a semana de leitura, os alunos irão trocar entre si os livros, a fim de que 

todos os livros sejam lidos por todos os alunos.

 

Ao final do prazo das leituras, será realizada uma plenária onde os alunos irão expor 

os conhecimentos adquiridos, as situações vivenciadas, as ocorrências durante este 

tempo de leitura. 

 

Conclusão da atividade

 

­ Criar uma frase que represente os conhecimentos adquiridos através da leitura.

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6.      VÍDEO

 

Essa atividade proporcionará ao aluno reflexões sobre o uso da tecnologia que está 

ao seu alcance, TV, informática, rádio, jornais, revistas... e desta forma, motivá­lo 

para   a   pesquisa   científica   e   prazerosa,   fazendo   o   uso   das   tecnologias,   a 

informatização e outras formas de receber ou transmitir informações. 

O vídeo  será  usado  com a   finalidade  de  concluir   ideias,  e   ilustrar  os  conceitos 

trabalhados ao  longo do projeto. O aluno  irá   refletir  diante de  frases,  palavras e 

imagens apresentadas no vídeo, recursos estes que permitirá ao aluno (re) conhecer 

as   tecnologias   como   fonte   de   recurso   na   busca   do   conhecimento   científico. 

www.youtube.com/watch?v=GVbPKyBtVE8 (A sexualidade)

 

 

O objetivo dessa atividade é:

 

  •  Promover   o   uso   dos   recursos   tecnológicos   com   ética   responsabilidade   e 

autonomia na busca de informações.

 

 • Estimular a reflexão e a expressão oral melhorando as relações interpessoais. 

 

7.                 SOCIALIZANDO OS FATOS

Até  o momento o aluno obteve  informações por diversos meios:  leituras, vídeos, 

entrevistas, reflexões, troca de idéias com os colegas e as informações recebidas 

pela  família.  Com toda esta  “bagagem”,  procure agora  representar  em  forma de 

desenho   (grafitado)   a   ideia,   o   aprendizado   que   ficou   sobre   o   tema   trabalhado 

durante o semestre. Após o término das atividades, será montado um painel com a 

finalidade   de   socializarmos   o   trabalho   realizado   sobre  sexualidade   na 

adolescência: a busca do conhecimento científico.

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Nessa   socialização   dos   fatos,   ocorrerá   também   uma   soltura   de   bexigas.   Cada 

bexiga deve conter uma palavra de ordem positiva que expresse resumidamente o 

conceito   de   sexualidade   assimilado   pelo   aluno.   As   bexigas   serão   soltas   em 

diferentes pontos estratégicos pelos próprios alunos. A ideia é disseminar de forma 

positiva   a   sexualidade,   como   parte   integrante   do   ser   humano   desde   o   seu 

nascimento, e não algo que se adquire ao longo da vida.   

O objetivo destas atividades é:

•  Estimular o aluno a criar   livremente por meio da arte,  seu próprio  conceito  de 

sexualidade, exposto através de imagens.

• Socializar o conhecimento adquirido ao longo de um estudo.

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8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL. Constituição.1988

BRASIL:   Ministério   da   Saúde,   Coordenação   Nacional   de   Doenças   Sexualmente 

Transmissíveis e Aids, Manual do Multiplicador: adolescente. Brasília: Ministério

da Saúde, 1997.

BRASIL: Ministério da Saúde, Secretária de Vigilância em Saúde. Saúde e Prevenção 

nas Escolas:  guia  para   formação de profissionais  de saúde de educação.  Brasília: 

Ministério da Saúde, 2008.

EGYPTO, A. C. (Org.). Orientação sexual na escola: um projeto apaixonante. São 

Paulo: Cortez, 2003.

FIGUEIRÓ, M. N. D. A educação sexual presente nos relacionamentos cotidianos. 

In:­­­­­­­­.(Org). Educação sexual: em busca de mudanças.  Londrina: Eduel, 2009. 

p. 63­ 104.

FREIRE, P.  Pedagogia da autonomia:  Saberes necessários à  prática educativa. 

São Paulo:Paz e Terra, 1996. (Coleção leitura).

GASPARIN,   J.   L.   Uma   didática   para   a   pedagogia   histórico­crítica.  5ª   ed. 

Campinas: Ed. Autores Associados, 2009. (Coleção educação contemporânea).

LAPATE,  V.  Educando  para  a  vida   IV.  Sexualidade  e  Saúde.  São  Paulo:  Ed. 

Sittima, s.d,1994 p. 17 – 31.

LOPES,   Cida.  Coleção   sexo   e   sexualidade.  Belo   Horizonte   ­   MG:   Ed.   Brasil 

Leitura, 

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________.  Coleção pelo avesso.  Descobrindo valores. Belo Horizonte ­ MG: Ed. 

Brasil Leitura,

LOURO,   G.   L.   Pensar   a   sexualidade   na   contemporaneidade.   In:   PARANÁ. 

Secretaria de Estado da Educação. (Org). Sexualidade. Curitiba: 2009. p.29 – 35. 

MAGYAR, V.; CASTRO E. L. de. Ser ou não ser: Esta (ainda ) é a questão: Galileu­ 

87.  Rio de Janeiro; Globo, 1998 p. 44­ 45.

MAISTRO,  V.   I.   A.  Desafios   de   um   projeto   de   educação   sexual   na   escola.   In: 

FIGUEIRÓ. M. N. D.  Educação sexual: em busca de mudanças. Londrina: Eduel, 

2009 p. 35 – 62.

_________________,Virgínia   I.   de   Andrade.  Projeto   de   orientação   sexual   na 

escola: seus limites e possibilidades Disponível em:  <www2.uel.br/cce/pos/mecem/

pdf/Dissertações/Virginia_Iara_Andrade_Maistro.pdf>Acesso em: 23 fev. 2011.

MOREIRA, M. A.; MASINI E. F. S.  Aprendizagem significativa:  a teoria de David 

Ausubel. São Paulo: Moraes, 1982.

OMS, Organização Mundial da Saúde. 1975.

PARANÁ. Secretaria de Educação.  Diretrizes curriculares da educação básica  : 

Ciências. Curitiba: 2008.

PIRES,   C.   do   V.   G.;   GANDRA,   F.   R.   LIMA,   R.   C.   V.  Coleção   “Dia­a­dia   do 

Professor  –   Adolescência   –   afetividade,   sexualidade   e   drogas”.   6ª   ed.   Belo 

Horizonte: Fapi Ltda. 2002. 

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SEXO.  Sexo e Sexualidade:  Livro  do  professor.  São Paulo:  Trilha  Educacional, 

2005. (Sexo e sexualidade sem mistérios).

SOLÉ. I.Estratégias de leitura. 6ª ed. Porto Alegre: Artmed, 1998

SOUZA, H. P. d.e.  Orientação sexual:  conscientização, necessidade e realidade. 

Curitiba: Jurá, 1999.

 

SOUZA, R. J. de.  Caminhos para a formação do leitor:  1ª ed. São Paulo: DCL, 

2004

SUPLICY, M. Sexo para adolescentes: amor, homossexualidade, masturbação,

virgindade, anticoncepção, AIDS. São Paulo: FTD. 1995.

________.Sexo se aprende na escola: São Paulo: Olho d’água, 1999.

VASCONCELLOS, C. dos S.  Construção do Conhecimento em sala de aula. 3ª 

ed. São Paulo: Libertad, 1995. (Cadernos Pedagógicos do Libertad­2)

TOLEDO, Nana. Coleção garotas. Blumenau ­ SC: Ed.Vale das Letras Ltda

TORRES, P. L. (Org)  Alguns fios para entretecer o pensar e o agir ­  Curitiba: 

SENAR­2007. 

Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=XzrcCumseTI&feature=related 

Acesso em: 30 jul. 2011

Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=7moioIiQ7eM&feature=related

Acesso em: 30 jul. 2011

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