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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEEDSUPERINTENDENCIA DA EDUCAÇÃO – SUED
DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE
TAREFAS DE INVESTIGAÇÃO PARA O ENSINO-APRENDIZAGEM DAS PROPRIEDADES DE DIVISIBILIDADE DOS NÚMEROS NATURAIS
Conceição Geni Nicoli
LONDRINA
2011
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEED
SUPERINTENDENCIA DA EDUCAÇÃO – SUEDDIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS - DPPE
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE
TAREFAS DE INVESTIGAÇÃO PARA O ENSINO-APRENDIZAGEM DAS PROPRIEDADES DE DIVISIBILIDADE DOS NÚMEROS NATURAIS
Conceição Geni Nicoli
A Produção Didática Pedagógica é uma das atividades propostas pelo Programa PDE – Programa de Desenvolvimento Educacional
Orientador: Prof. Dr. Túlio Oliveira de Carvalho
LONDRINA
2011
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FICHA PARA CATÁLOGOPRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA
Título:Tarefas de Investigação para o Ensino-Apredizagem das propriedades de divisibilidade dos Números Naturais.
Autor Conceição Geni Nicoli
Escola de Atuação Colégio Estadual Alberto Santos Dumont
Município da escola Apucarana
Núcleo Regional de Educação Apucarana
Orientador Profº Dr. Túlio de Oliveiro de Carvalho.
Instituição de Ensino Superior Universidade Estadual de Londrina
Disciplina/Área Matemática
Produção Didático-pedagógica Unidade Didática
Relação Interdisciplinar
(indicar, caso haja, as diferentes disciplinas compreendidas no trabalho)
Público Alvo Alunos da 5ª. série do Ensino Fundamental.
Localização Rua Professor Erasto Gaertner, 64. Centro. CEP: 86800280.
Apresentação:
(descrever a justificativa, objetivos e metodologia utilizada.
Existe uma questão sobre a qual a consentimento entre
os docentes vem crescendo: o problema da matemática
– sua dificuldade, complexidade e o baixo desempenho
dos alunos – deve-se especialmente ao estilo clássico
de lecionar que se fundamenta na decoração de
3
algoritmos, fórmulas, procedimentos e conteúdos em
geral, sem a preocupação com os significados e
conteúdos que eles expressam. Afim de se evitar este
fato, o caderno pedagógico apresentará tarefas a serem
aplicadas respeito de uma tendência metodológica
recomendada pelas Diretrizes Curriculares da Educação
Básica de Matemática no Estado do Paraná: a
Investigação Matemática. Com este trabalhobuscamos
elevar o índice de aproveitamento dos alunos,
almejando a ampliação das habilidades e competências
indispensáveis à aprendizagem na Matemática, através
de tarefas que envolvam Mínimo Múltiplo Comum e
Máximo Divisor Comum.
Palavras-chave ( 3 a 5 palavras) INVESTIGAÇÃO, M.D.C, M.D.C.
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Sumário
FICHA PARA CATÁLOGO...........................................................................................3
1. APRESENTAÇÃO.................................................................................6
2. PROCEDIMENTOS...............................................................................7
4. ORIENTAÇÕES E RECOMENDAÇÕES AO PROFESSOR........................22
6. PROPOSTA DE AVALIAÇÃO...............................................................24
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................25
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1. APRESENTAÇÃO
Tema de Estudo
Propriedades de Divisibilidade de Números Naturais
Título
Tarefas de Investigação para o Ensino-Aprendizagem das Propriedades de
Divisibilidade dos Números Naturais
Justificativa
Esse material é uma Unidade Didática direcionado ao estudo de conceitos
básicos como os números primos, máximo divisor comum – M.D.C., o mínimo
múltiplo comum – M.M.C. e divisibilidade para alunos da 5ª série do Ensino
Fundamental.
As tarefas propostas serão desenvolvidas com os alunos, serão relatados os
encaminhamentos dados pela professora e a reação dos alunos no envolvimento
com as tarefas. A partir da experiência realizada será feita análise do material dos
relatos confrontado com o estudo teórico realizado para compor esta proposta.
As tarefas aqui apresentadas consideraram a importância dos envolvimento
dos alunos com as mesmas para a formação de alunos capazes de desenvolver
habilidades para construir conceitos matemáticos, compreender e executar
algoritmos por meio de Investigação Matemática e na tentativa de solucionar
problemas.
Público-alvo
Os participantes deste estudo são alunos da 5ª série do Ensino Fundamental
(6º ano) do Colégio Estadual Alberto Santos Dumont de Apucarana.
Objetivo Geral
Avaliar as contribuições que as atividades de investigação matemática podem
trazer ao processo de aprendizagem do
6
s tópicos elementares sobre divisibilidade de números naturais.
Objetivos Específicos
• Oportunizar aos alunos o estudo do máximo divisor comum (mdc), mínimo
múltiplo comum (mmc), números primos e divisibilidade;
• Investigar como os alunos desenvolvem atividades envolvendo o conteúdo de
números primos, mdc, mmc e divisibilidade;
• Elevar o índice de aproveitamento dos alunos, almejando a ampliação das
habilidades e competências indispensáveis à aprendizagem na Matemática.
• Elaborar e resolver problemas que abordem temas de divisibilidade e
multiplicativos.
• Reconhecer e resolver operações com múltiplos e divisores bem como fazer
generalizações com expressões numéricas e trabalhar o conceito de ordem.
• Interpretar leitura e compreender melhor o enunciado de problemas que
envolvam situações e divisibilidade e múltiplos.
2. PROCEDIMENTOS
As tarefas serão desenvolvidas no 3º bimestre do ano letivo de 2011. São de
caráter investigativo e dizem respeito ao conceitos básicos de números primos,
máximo divisor comum – M.D.C., o mínimo múltiplo comum – M.M.C. Além disto,
envolvem o conceito de ordem além de expressões algébricas com funções afins.
São exploratórias e desafiadoras e pretendem conduzir os alunos às próprias
descobertas.
É necessário fazer com que os alunos sejam atraídos pelas tarefas
aplicadas, pois quando o aluno é convidado a trabalhar de forma significativa para si,
os objetivos desejados são mais frequentemente alcançados. Do contrário, o prazer
de aprender desaparece, o aluno se vê forçado a estudar quando está prestes a
realizar uma prova e, em muitos casos, a memorizar as respostas consideradas
corretas pelo professor. Ou seja, o foco da educação estaria tão somente em
7
aprovar ou reprovar o educando e não centrado no seu processo de construção do
conhecimento.
Vale ressaltar que as atividades abordadas usando essa metodologia devem
ser diferenciadas de exercícios comuns, pois de acordo com Ponte (2009, p.23) um
exercício tem enunciado que diz o que fazer, enquanto nas atividades investigativas
cabe ao investigador, no caso o aluno, descobrir os caminhos a trilhar.
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TAREFA 01
• Observe o quadro numérico abaixo:
0 1 2 3 4 56 7 8 9 10 1112 13 14 15 16 1718 19 20 21 22 2324 25 26 27 28 2930 31 32 33 34 3536 37 38 39 40 4142 43 44 45 46 47
Analisando as colunas:
a) Quais as características comuns?
b) O que se pode dizer do crescimento dos números em cada linha?
c) Qual o número que apareceria na 13 linha, 1ª coluna, caso a tabela fosse
continuada?
d) Qual o número que apareceria na 17ª linha, 3ª coluna, caso a tabela fosse
continuada?
e) Você seria capaz de escrever uma fórmula para o número na linha n, e
coluna 5?
f) Você seria capaz de escrever uma fórmula para o número na linha n de
coluna 4? E o número na linha n, e coluna 6? O que tem de comum nessas
fórmulas que você encontrou?
g) Algumas dessas coluna representam os múltiplos de algum número
natural? Qual ou quais?
Comentário: Esta tarefa se baseia em Ponte, Brocardo e Oliveira (200?). Envolve
questões da aritmética dos restos. Espera-se alguma dificuldade na capacidade de
generalização, particularmente no item e.
Tempo estimado: 2 aulas.
9
TAREFA 02
Observe os numerais no quadro abaixo:
108 203 106 204 107 132 144
97 402 115 208 111 240 114
102 95 150 145 231 200 171
172 162 605 204 206 177 138
a) Procure organizar os números dessa tabela com algum critério
matemático.
b) Copie desta lista todos os números divisíveis por 2..
c) Copie agora todos os números divisíveis por 3.
d) Retire agora da tabela todos divisíveis por 6.
e) Olhando para o resultado das três questões anteriores, o que você
conclui?
f) Observando ainda a tabela existem números divisíveis por 4? Quais são?
Se acrescentarmos algarismo de unidade de milhar eles continuaram sendo
divisíveis por 4? Com isso, o que você observou de curioso?
g) Nesta mesma tabela procure os números terminados em 0 ou em 5, e
descubra por qual número todos eles são divisíveis.
Comentários: Essa tarefa, envolve ordem, observação de regularidades,
divisibilidades por 2 e por 3 com o objetivo dos alunos chegarem, com pouco auxílio,
na regra de divisibilidade por 6.
Tempo estimado: 1 aula
10
TAREFA 03
Quadro de numerais:
linha
coluna
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
1 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60
2 6 12 18 24 30 36 42 48 54 60 66 72
3 7 14 21 28 35 42 49 56 63 70 77 84
4 8 16 24 32 40 48 56 64 72 80 88 96
5 9 18 27 36 45 54 63 72 81 90 99 108
6 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120
7 11 22 33 44 55 66 77 88 99 111 121 132
a) O que tem em comum com os números da 1ª linha com os
números da 5ª coluna?
b) Imagine que a 6ª linha continue infinitamente, como você faria
para encontrar os próximos 10 números?
c) Observe a disposição dos numerais na tabela e escreva todas
as regularidades que você enxergar.
Comentários: Essa tarefe tem a intenção de fazer com que os alunos observem
regularidades com respeito aos múltiplos e divisores de 5, 6, 7, 8, 10 e 11 e ainda
regularidades gerais.
Tempo Estimado: 2 aulas.
11
TAREFA 04
Descubra os números, de acordo com as dicas:
a) É um número de três algarismos. O algarismo da centena é 6. O algarismo
da dezena é 2. É divisível por 2, 3, 6. Qual é o número?
b) É um número de quatro algarismos. A unidade de milhar é 1. O algarismo
da centena é um número ímpar. O algarismo da dezena é um par. É divisível
por 2, por 5 e por quatro. Está entre 1100 e 1200. Quais números podem
ser?
c) É um número formado por três algarismos. O da centena é 3 e o da
unidade é 7. O número do meio é desconhecido. Esse número deve ser
divisível por 3. Quais números podem ser?
d) O que esses números têm em comum?
Comentários: Essa que a é uma tarefa tipo “charada” que visa estimular os alunos a
descobrir e adivinhar. Envolve composição de números divisibilidade por 2, 3, 4, e 5
e 6; e observação de regularidades.
Tempo Estimado: 2 aulas.
12
Tarefa 05
Qual a relação que existe entre os números:
102564 e 410256
a) Existe entre eles divisão exata? Se existe, qual é o resultado?
b) Existem mais semelhanças entre eles? Se existir comente.
c) Você poderia descobrir qual é o maior número que divide, com resto 0, o
1º e também o segundo número.
Comentários: Esta tarefa poderá ajudar o educando a verificar proporções,
semelhanças e realizar um trabalho de fixação de divisibilidades. Também poderá
ajudar ao aluno reconhecer regularidades existentes nos números.
Tempo Estimado: 1 aula.
13
TAREFA 06
Vamos analisar agora esses pares de números: qual é o maior divisor comum
entre cada par de números.
18 e 2
26 e 13
7 e 35
8 e 80
α) Qual é o menor divisor comum entre cada par de números.
β) Dê outros exemplos de pares de números que seguem essa regra.
Observe que:
• Em relação a dois números, quando o maior é múltiplo do menor, o
MDC entre eles é o menor.
• Quando ordenamos o conjunto de cada um dos divisores podemos
verificar o maior de cada dos pares.
Comentários: Com essa tarefa pretende-se rediscutir o conceito de MDC e estudar
um caso particular desse conceito, quando o maior é múltiplo do menor. O professor
poderá abrir espaço para a discussão sobre a existência de outros divisores comuns
entre dois ou mais números, ou ainda nenhum divisor com exceção do 1. Com isso
poderá chegar a definição de números primos entre si.
Tempo Estimado: 2 aulas.
14
TAREFA 07
Considere os números 15 e 50.
a) Qual a relação você vê entre eles?
b) Quais são os divisores de 15?
c) Quais são os divisores de 50?
d) Qual é o Máximo Divisor Comum (MDC) entre eles.
Comentários: Depois que os alunos entenderam o conceito de M.D.C com a
realização da tarefa anterior, essa tarefa pretende introduzir a forma mais elementar
de encontrá-lo, comparando conjuntos.
Tempo Estimado: 2 aulas
Neste momento o professor introduz um algoritmo para encontrar o mdc entre
dois números. Dá como exemplo outros números como 20 e 35.
Pelo método de Euclides ou Chiqueirinho temos que separar os
números em tabelas da seguinte forma:
3
5
2
0
Observe que o primeiro número que deverá aparecer será o maior
deles.
15
Agora é preciso verificar quantas vezes o menor número cabe dentro do
maior. Escreva ele acima do menor e o que sobra em baixo do maior da
seguinte maneira:
1
3
5
2
0
1
5
O passo seguinte consiste em colocar na frente do menor número o resto.
Assim temos:
1
3
5
2
0
1
5
1
5
Por fim é preciso repetir o processo com os números em destaque até que o
resto seja zero.
1 1 3
3
5
2
0
1
5
5
1
5
5 0
Assim o M.D.C entre 35 e 20 será o último número apresentado na linha
central. No caso o 5.
Agora o professor deixa que os alunos resolvam o M.D.C de 15 e 50.
3 3
16
TAREFA 8
Compare os pares de números da tarefa 6 e o par 15 e 50. O que você pode
afirmar?
Comentários: Essa tarefa também pretende introduzir o algoritmo para encontrar o
MDC a partir de observações de regularidades que os alunos encontram depois de
investigarem. Análoga ao exercício anterior.
Tempo Estimado: 1 aula
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TAREFA 09
Para a sua festa de aniversário, Joana tem 174 pirulitos Sabor de uva, 132
pirulitos de e o sabor de laranja, 90 pirulitos sabor de chocolate. Ela quer formar
pacotes de pirulitos, sem misturar sabores. Todos os pacotes devem conter a
mesma quantidade de pirulitos, e essa quantidade deve ser maior possível.
Quantos pirulitos ela deve colocar em cada pacote? Quantos pacotes ela deve
formar de cada sabor?
Comentários: A resolução deste problema poderá despertar no aluno, como
resolver operação de divisão e concluir MDC através de divisões pelo método de
Euclides.
Tempo Estimado: 1 aula
19
TAREFA 10
Voltando à tarefa 1, circule os numerais 2, 3, 5, 7 e depois exclui o número 1 e
todos os demais múltiplos de 2, 3, 5, 7. Faça uma lista dos numerais que sobraram
neste quadro.
a) O que você pode verificar quanto aos múltiplos e divisores dos números do
novo quadro?
Comentário: Reforçar o aprendizado referente a múltiplos e divisores e definir, após
a discussão, os números primos. O professor poderá questionar porque o número 1
(tendo por divisor o 1 que é ele próprio), mas não é considerado número primo? Os
alunos neste momento, podem apoiar-se em livros e verificarem o que os autores
falam desse fato e abrir espaço para a discussão deste assunto.
Tempo Estimado: 1 aula.
20
TAREFA 11
Jogo de dominó: os alunos formarão grupos de três por equipe, cada equipe
recebe um conjunto de jogo de dominó. Eles vão brincar (jogar dominó). Após eles
estarem bem descontraídos com o jogo, vão realizar observações referentes a
esse material utilizado.
a) Quantas são as peças que formam este jogo.
b) O que você pode observar na composição das peças?
c) Faça uma segunda observação na composição do conjunto das peças
neste jogo:
d) Elaborar atividades operacionais com os valores de cada peça de dominó,
com as peças ou ainda referente aos pontos ganhos durante a brincadeira no
jogo.
Comentários: Calibrar a distração durante a brincadeira na aula, com a
concentração necessária para desenvolver habilidades de raciocínio, criar e resolver
atividades operacionais.
Tempo Estimado: 2 aulas
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3. CONTEÚDOS DE ESTUDO
As tarefas envolvem conceitos básicos de divisibilidade: números primos,
máximo divisor comum – M.D.C., o mínimo múltiplo comum – M.M.C. Além disto,
envolvem o conceito de ordem além de expressões algébricas com funções afins.
Serão dadas as definições de números primos e mdc. O algoritmo de divisão
de Euclides será trabalhado dentro de uma tarefa de investigação.
4. ORIENTAÇÕES E RECOMENDAÇÕES AO PROFESSOR
O professor nesse trabalho é um elemento chave, cabendo a ele:
- propor a tarefa ao aluno;
- ajudar o aluno a compreender o significado de investigar que consiste no trabalho
por meio de proposição de tarefas que conduzem à exploração da matemática. -
conhecer bem os alunos e estabelecer um bom ambiente de aprendizagem;
- garantir que todos entendam o sentido da tarefa e o que deles é esperado;
- estimular o diálogo entre os participantes do grupo;
- ficar na retaguarda, observando o andamento do trabalho e apoiando quando
necessário;
- estar sempre atento ao trabalho dos alunos, recolhendo informações e procurando
compreender o pensamento deles;
- apoiar os alunos, garantindo que estão sendo atingidos os objetivos estabelecidos,
fazendo perguntas, fornecendo ou recordando informações relevantes, fazendo
sínteses e promovendo reflexões.
Neste tipo de tarefa, o aluno necessita buscar o conhecimento e a
compreensão para alcançar a solução do problema. É uma oportunidade dele se
tornar mais criativo e interessado, à medida que realiza descobertas durante o
processo de investigação.
Segundo Ferreira (2001), investigar consiste em pesquisar, examinar com
atenção, tratando-se de uma busca pelo desconhecido. De forma semelhante, 22
podemos dizer que a Investigação Matemática consiste no encaminhamento
metodológico onde o aluno é convidado a atuar como um matemático, levantando
conjecturas do que se tem intenção de investigar e através disto buscando
respostas.
De acordo com os DCE’s (2008 p. 68), investigação é um problema em aberto
que significa procurar conhecer o que não se sabe, que é o objetivo maior de toda a
ação pedagógica.
Para dar início às atividades, os alunos se organizarão em pequenos grupos
com a intenção de que cada aluno possa socializar suas ideias com os demais
participantes do grupo.
Durante as aulas a professora registrará o desenvolvimento do trabalho,
dando ênfase às dificuldades manifestadas pelos alunos, às conclusões tiradas por
eles e aos aspectos referidos na discussão geral.
Na implementação do projeto de intervenção na escola, será feito uso dos
pressupostos de Investigação Matemática como alternativa pedagógica, estudos
sobre os números primos, máximo divisor comum, mínimo múltiplo comum e outras
questões de divisibilidade.
Durante a preparação para as tarefas é necessária uma verificação através
de diálogos entre alunos e professores para perceber as dificuldades e obstáculos
que poderão surgir durante as aulas. No trabalho com os alunos, é interessante
propor, sempre que possível, e adequado à idade, diferentes possibilidades de
análise, apresentando novos obstáculos a serem superados.
Os trabalhos serão aplicados através de textos e tarefas, apresentados em
folhas digitadas e no quadro negro com a utilização do giz, começando com
apresentações pessoais e com diálogos explicativos e os assuntos a serem
estudados. No decorrer da apresentação do projeto, as atividades de Investigação
Matemática serão desenvolvidas pelos alunos, em que as informações necessárias
para o aprendizado serão apresentadas pelo professor aos alunos. A definição e
resolução dos exercícios serão realizadas sempre com a participação dos alunos. As
tarefas de Investigação Matemática serão executadas de maneiras diversificadas, de
acordo com as necessidades para que o aluno possa compreender e realizar os
exercícios.
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Os alunos poderão desenvolver as tarefas individualmente, com produção
oral e escrita, com momentos de estudo em grupos. Diante disto, as tarefas serão
estudadas, trabalhadas e resolvidas pelos estudantes, e se necessário com a ajuda
do professor. Durante as aulas poderão ocorrer questões orais feitas pelo professor
podendo ser desenvolvidas individualmente ou em grupos.
6. PROPOSTA DE AVALIAÇÃO
A avaliação ocorrerá durante todo o processo de ensino-aprendizagem, sendo
observadas as atitudes dos alunos como o interesse, a participação nas aulas,
trabalhos em grupo e individuais, e a responsabilidade no cumprimento com suas
obrigações.
Neste processo o professor poderá também avaliar seu próprio trabalho, pois
se os resultados forem pouco significantes pode implicar na ineficácia do trabalho.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
DANTE, L, R. Tudo é Matemática 5ª série. São Paulo. Editora Ativa. p. 104-119. 2005.
GONÇALVES, J. L. O. Revista do Professor de Matemática nº. 24 – Editora Sociedade Brasileira de Matemática. p. 30-31. 1993.
IEZZI, G. DOLCE, O. MACHADO, A. Livro Didático: Matemática É Realidade 5ªsérie. São Paulo. 5ª edição. EditoraAtual. p. 110-138. 2005.
PARANÁ. Diretrizes Curriculares da Educação Básica Matemática, Secretaria de estado da Educação do Paraná, Departamento de Educação Básica. 2008.
PIRES, C. M. C. “I Fórum Nacional da Sociedade Brasileira de Educação Matemática sobre Currículos de Matemática para a Educação Básica, no Brasil”. 2004. Disponível em: <http://www.sbem.com.br/SBEM%20-DNE/ DOCUMENTOS/I %20F%C3%93RUM / documentoSsbemOforumOcurriculos.doc > Acesso em: 15 mai. 2011
PONTE, J.P., BROCARDO, J. OLIVEIRA H. Investigação Matemática na Sala de Aula. Belo Horizonte. 2ª edição. Autêntica. p.157. 2009.
PONTE, J.P. Saberes profissionais, renovação curricular e prática lectiva. 1995. Disponível em: <http://www.educ.fc.ul.pt/docentes/jponte/artigos_pt.htm> Acesso em: 15 mai. 2011.
MATERIAL CONSULTADO
CEDITEC, Centro de Editoração, Documentação e Informação Técnica. TRABALHOS ACADÊMICOS.Curitiba - PR: Disponível em: <http://www.diaadia.pr.gov.br/ceditec/arquivos/File/citacoes.pdf> Acesso em: 19 mai. 2011
CEDITEC, Centro de Editoração, Documentação e Informação Técnica. TRABALHOS ACADÊMICOS.Curitiba - PR: Disponível em: <http://www.diaadia.pr.gov.br/ceditec/arquivos/File/referencias.pdf> Acesso em: 19 mai. 2011
CEDITEC, Centro de Editoração, Documentação e Informação Técnica. TRABALHOS ACADÊMICOS.Curitiba - PR: 2007. Disponível em: <http://www.diaadia.pr.gov.br/ceditec/arquivos/File/trabalhos_academicos_28_09_07.pdf> Acesso em: 19 mai. 2011.
FERREIRA, A.B H. Mini Aurélio. Rio de Janeiro. 4ª edição. Nova Fronteira. 2000.
PONTE, J.P., BROCARDO, J. OLIVEIRA H. Matemática escolar: Diagnóstico e propostas. Lisboa: Ministério da Educação. 1998. Disponível em: <http://www.educ.fc.ul.pt/docentes/jponte/docs-pt/98-Ponte-etc(ME-SEEI)rtf> Acesso em: 15 mai. 2011.
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