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Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo NÚCLEO TÉCNICO DE HUMANIZAÇÃO
PROCESSOS DE ACOLHIMENTO COM AVALIAÇÃO DE RISCO E VULNERABILIDADE NA
ATENÇÃO BÁSICA
26 de novembro de 2015
RELATOS DOS MUNICÍPIOS 1. Avaré 2. Carapicuíba 3. Cerquilho 4. Colina 5. Descalvado 6. Ipuã 7. Itanhaém 8. Mauá 9. Narandiba 10.Oscar Bressane 11.Praia Grande 12.Presidente Venceslau 13.Queluz 14.Ribeirão Preto 15.Taquaritinga
AVARÉ
População: 85.384 USF DR. FERNANDO HIRATA 2 equipe de ESF
Fluxograma analisador Elaboração de protocolos em processo
Genograma, ecomapa e escala de coelho sendo utilizados Linhas de cuidado: hipertensão e diabetes
Grupo de Trabalho da unidades
CARAPICUÍBA
369.584 habitantes Discussão do Plano Regional da Rede Cegonha
Problemas identificados: altas taxas de gravidez na adolescência, fragilidade na vinculação da gestante ao pré-natal, fragilidade na garantia da integralidade do cuidado, poucas ações de promoção de saúde sexual e reprodutiva
Constituição do Grupo de Apoio
Rodas de conversa na UBS Novo Horizonte e UBS COHAB IV
Utilização do fluxograma descritor com identificação de problemas e indicação de propostas
CERQUILHO 39.617 habitantes UBSF Di Napoli:
Rodas de conversa com equipe Quadro expositivo de problemáticas e soluções Fluxograma Estudo do território Ferramentas para avaliação de risco familiar Linhas de cuidado (Oncologia) Questionário com usuários
Mudanças:
Diminuição da aglomeração de usuários na recepção Maior agilidade e resolutividade Classificação de risco com enfermeiras Vagas disponíveis para consulta médica de acordo com classificação Implementada a pós consulta Potencializou as reuniões com gestores municipais para experiência em outras unidades básicas
COLINA 17.371 habitantes Com a preocupação de casos de dengue no município, a equipe técnica de saúde se reuniu através de rodas de conversas. Nos encontros discutimos sobre os problemas enfrentados sendo necessário qualificar as equipes de forma integrada.
DESCALVADO
31.797 habitantes UBS “José Ignácio Alonso” 760 famílias – 2428 pessoas Reuniões na unidade: projeto e a diretriz acolhimento; Fluxograma analisador com análise e novas propostas de
mudança de processo de trabalho Acolhimento por toda equipe Pré e pós consulta Discussão de casos
IPUÃ
15.880 habitantes • Encontro com a participação de todos os setores da saúde
e contou com a presença de aproximadamente 70 pessoas
• Criado o Colegiado Gestor da Secretaria da Saúde, por decreto municipal nº 3.085, em 01/09/2015.
• Realização das 05 oficinas de Educação Permanente propostas para organizar e melhorar o processo de trabalho das Unidades de Saúde da Família
ITANHAÉM
89.332 habitantes 10 unidades com ESF UBS Centro Fluxograma analisador: alto índice de absenteísmo nas
consultas médicas Proposta de agendamento semanal e classificação e risco
para demanda espontânea Participação dos usuários com sugestões e crítica
MAUÁ
425.169 habitantes 23 unidades básicas em 5 territórios Fluxograma analisador – anualmente para planejamento
estratégico Protocolos elaborados Linhas de cuidado – mortalidade materno infantil,
tuberculose e dengue “Mauá cidade que avança” – percorre os 5 territórios
aproximando profissionais Educação Permanente nos territórios – mensal GTH
NARANDIBA
4.288 habitantes ESF 1: 3.381 pessoas ESF 2: 1.183 pessoas
• Fluxograma analisador: composição de comitê para discussão do processo de implementação do ACCRV
• Ampliação do cardápio de ofertas: atenção compartilhada em grupo
OSCAR BRESSANE
2.530 habitantes 1 Centro de Saúde Diversas discussões com a equipe da unidade e articuladoras Fluxograma analisador: tempo de espera elevado para
atendimento, centralização das ações no profissional médico, dificuldades na realização das visitas domiciliares
Ações:
Organização da agenda com espaços para demanda espontânea Período para visitas domiciliares pelo médico Realização de acolhimento a demanda espontânea Linha de cuidado do Hipertenso e Diabético Reavaliação de como se operam os grupos de hiperdia
PRAIA GRANDE 290.918 habitantes 17 Unidades de Saúde da Família 04 Unidades Básicas de Saúde Proposta desenvolvida em todas as unidades Educação Permanente com facilitadores para acompanhamento do
trabalho Oficina de acolhimento na Atenção Básica Apresentação do projeto para os profissionais Visita às unidades para identificação de fluxos Análise e discussão das particularidades de cada unidade
PRESIDENTE VENCESLAU 37.910 habitantes
UBS Centro: Construção do fluxograma analisador e mudanças nos processos de trabalho: Reestruturação da farmácia (área física) Sensibilização dos profissionais – princípios e diretrizes do SUS Implantação do “balcão de informações” Identificação das salas (placas e cores) Visita ao organograma da saúde Planejamento baseado nos indicadores Apresentação a todas equipes e setores SMS Reflexão em novos setores UBS Resultados : assistência a demanda espontânea com atendimento da enfermeira, extensão do horário da odontologia, coleta de Papanicolau pelas enfermeiras descentralizando da médica, reuniões de equipe na UBS, diminuição de queixas no setor administrativo com a organização das demandas, avaliação da demanda, inclusão das funcionárias da vacina nas rodas de conversa.
QUELUZ
11.309 habitantes ESF PORTEIRA e ESF PALHA Fluxograma analisador: equipes apresentaram mapas
dos resultados das aplicações das ferramentas propostas Necessidade de monitoramento das ações para
qualificação do cuidado
RIBEIRÃO PRETO 660.000 habitantes 5 distritos de saúde Ações realizadas:
Planejamento e realização de 3 oficinas de capacitação Construção do projeto Acolhimento Reunião com unidades escolhidas para o piloto do projeto Reuniões de acompanhamento entre DRS XIII e SMS Apresentação da CIR Apresentação para facilitadores do projeto Reunião com gerentes das unidades piloto Separação das fichas de acolhimento da demanda espontânea por um
período de 30 dias para análise e monitoramento 3 oficinas de monitoramento e avaliação com os profissionais das
unidades Propostas de melhoria
TAQUARITINGA 53.980 habitantes
UBS Ítalo Curti: Reuniões semanais com as equipes de ESF; Discussão sobre Acolhimento Estudo de Casos Utilização das ferramentas Escala de Coelho, Genograma e Ecomapa. Discussão e
elaboração do PTS Linhas de Cuidado: LC Hipertensão e Diabetes. Necessidade de revisão dos
protocolos Fluxograma analisador: apresentação de três estudos de casos Aproximação com CAPS I Adulto e COMDECA (Conselho Municipal de Defesa de
Criança e do Adolescente) em reuniões de equipe.
Destaques: Periodicidade das reuniões contribui para o desenvolvimento da equipe, discussão de problemas e propostas de enfrentamento dos mesmos Maior proximidade entre a Atenção e a Gestão Discussão de conceitos e ferramentas que favorecem a análise dos processos de trabalho e as dificuldades a serem superadas pelas equipes Ampliação de apoios e parcerias no território
ASPECTOS RELEVANTES
1. Reorganização da dinâmica de funcionamento das UBSs/ESFs
2. Garantir nos organogramas (estruturas e fluxos formais de poder) a orientação do trabalho interdisciplinar, articulando a organização por outras lógicas que não a programática e corporativa, portanto mais transversal
3. Vínculo com produção de corresponsabilização entre trabalhadores/equipes, usuários/rede sócio familiar e comunidade
4. Acolhimento como diretriz ético-política do trabalho em saúde
5. Implementação do ACCR e análise de vulnerabilidade
ASPECTOS RELEVANTES 6. Construção de efetivo trabalho em equipe para que
as UBSs/ESFs se constituam como equipe de referência, para o qual é necessário a reorganização da dinâmica de gestão do trabalho em equipe
7. Introdução da função apoio institucional, garantindo a criação de espaços protegidos de fala e escuta para as equipes
8. Adscrição da clientela a equipe interdisciplinares 9. Reorganização da dinâmica da gestão das equipes
introduzindo mecanismos de cogestão/gestão compartilhada
10. Articulação de ações de promoção/prevenção com ações assistenciais
PONTOS CRÍTICOS DO PROCESSO
1. Ampliar o acesso sem sobrecarregar as equipes, sem prejudicar a qualidade das ações e sem prejudicar a qualidade das ações e sem transformar o serviço de saúde em excelente produtor de procedimentos
2. Imperar a prática tradicional centrada na exclusividade da dimensão biológica, de modo que amplie a escuta e que recoloque a perspectiva humana na interação entre profissionais de saúde e usuários
3. Reconfigurar o trabalho médico no sentido de superar o papel central que este vem ocupando e integrá-lo no trabalho em equipe, garantindo o compartilhamento de saberes para um ganho na potência das diferentes categorias
PONTOS CRÍTICOS DO PROCESSO 4. Transformar o processo de trabalho nos serviços de
saúde, no sentido de aumentar a capacidade dos trabalhadores de distinguir os problemas, identificar riscos e agravos, e adequar respostas à complexidade de problemas trazidos pelos usuários. Além disso, potencializar profissionais comuns e especializados, sem extrapolar as competências inerentes ao exercício profissional de cada categoria
5. Explicitar e discutir a proposta com a população, conjunto de profissionais e atores políticos de forma a ampliar a escuta para os pontos assinalados e as críticas na construção de novos saberes em saúde