Secretaria de Infraestrutura e Log ística DER / PR – AEDER ... · EVTEA Projeto Básico Projeto...

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Secretaria deSecretaria de Infraestrutura Infraestrutura e Log e Logíísticastica

DER / PR DER / PR –– AEDER AEDER –– 15 15ºº Encontro Encontro

Projeto BProjeto Báásico, Projeto Executivo e Supervissico, Projeto Executivo e Supervisããoo

Márcio Roberto Fernandes

UNIDEC Engenharia Consultiva – Diretor

www.unidec.com.br

SINAENCO/PR – Vice Presidente de Engenharia

www.sinaenco.com.br

� Ciclo de Vida de um Empreendimento;

� Dimensões;

� Conceitos e Terminologia;

� Patologias;

� Importância;

� Normatização;

� Comparativo;

� Os Cinco Erros Fatais;

� Os 10 Mandamentos do Sucesso;

� Indicadores de Investimento;

� Lei de SITTER.

FASE DEPLANEJAMENTO

FASEFINAL

TempoTempo

Ati

vid

ade

Ati

vid

ade

FASECONCEITUAL

FASE DEEXECUÇÃO

Terminologia (Brasil)

GERENCIAMENTO

Suprimento Diligenciamento

EVTEAProjetoBásico

Projeto ExecutivoOu Detalhamento

Supervisão ouFiscalização

Terminologia (Internacional)

MANAGEMENT

Procurement (Supply) Expediting

FeasibilityDesign

BasicDesign

ConstructionDesign

Supervision orFiscalization

Projeto de Engenharia(Parâmetros de Desempenho)

Adequação

CustoPrazoQualidade

Conformidade

Controle

Operação

Supervisãodas Obras

Execuçãodas Obras

Montagem(Fabricação)

Construção

1

2

3

� ENGENHARIA CONSULTIVA

Área da engenharia que precede e acompanha a implantação de

empreendimentos, abrangendo os serviços:

� Elaboração de planos diretores e estudos de viabilidade;

� Anteprojetos, projetos básicos, executivos, equipamentos,

instrumentos e processos de produção;

� Fiscalização, supervisão, acompanhamento técnico (controle de

qualidade);

� Gerenciamento.

� PROJETO BÁSICO – Res. 361/91 CONFEA e Lei 8.666/93 (Art. 6º)

Conjunto de elementos que define a obra, o serviço ou o complexo de

obras e serviços que compõem o empreendimento, de tal modo que suas

características básicas e desempenho almejado estejam perfeitamente

definidos, possibilitando a estimativa de seu custo e prazo de execução.

� Define alternativa técnica, econômica e ambientalmente viável;

� Atende conveniência do proprietário e da sociedade;

� Especifica o desempenho esperado (durabilidade, conforto, segurança,

etc...).

� PROJETO BÁSICO - Res. 361/91 CONFEA e Lei 8.666/93 (Art. 6º)

� Identifica e especifica sem omissões os tipos de serviços a executar,

os materiais e equipamentos a incorporar à obra;

� Define quantidades e custo global com tolerância de 15%;

� Fornece visão global da obra e identifica seus elementos constituintes:

(desenhos, memoriais descritivos, cronograma físico, financeiro,

normas e especificações técnicas definindo critérios de medições e

pagamento, planilha de quantidades e orçamento, plano gerencial).

�Precedido por estudos preliminares, anteprojeto e EVTEA

�Sucedido pelo projeto executivo

� PROJETO EXECUTIVO – Lei 8.666/93 (Art. 6º)

Conjunto de elementos que detalham o projeto básico e facilitam a

execução das obras:

� Memoriais de cálculo;

� Notas de serviço;

� Plano de execução;

� Quantidades e orçamento precisos.

� SUPERVISÃO DE OBRAS

Conjunto de ações técnicas, administrativas e gerenciais que garantem a

implantação da obra conforme projeto e demais condições contratuais:

� Adequações de projetos;

� Conformidade dos serviços e materiais;

� Controle de qualidade (geométrico e tecnológico);

� Medições de serviços;

� Cronograma físico-financeiro;

� As built.

Ondulações Recalque

� Edificações – Piso em concreto

Trincas em paredes

Movimentação da parede

� Edificações – Piso em concreto

Trincas Água na base

� Edificações – Piso em concreto

Madeira no concreto

� Edificações – Piso em concreto

Variação da espessura Vazio sob o piso

� Edificações – Piso em concreto

Vazio na sub-base e matacões Matacões na sub-base

� Edificações – Piso em concreto

Trincas na parede

Passagem insuficiente

� Edificações

Afundamento na trilha de roda Trincas tipo jacaré

� Viário

Panelas

� Viário

Erosão e escorregamento do aterro Ferragem da estrutura aparente

� Viário

Desnível

� Viário

Passarela antiga Passarela atual

� Viário

Excesso de informações

� Viário

Excesso de semáforos

� Viário

Distância mínima de obstáculo

� Viário

Ocupação irregular

� Drenagem urbana

Incapacidade do sistema Incapacidade do sistema e ocupação irregular

� Drenagem urbana

Ocupação irregular

Falta de dispositivos

� Drenagem urbana

Ocupação irregular

� Drenagem urbana

� Projeto Básico:

� Exigência legal para contratar obras no setor público;

� Quantidades estimadas (±15%);

� Parte integrante dos termos de referência do edital da obra;

� Projeto Executivo:

� Fornece notas de serviço e detalhes executivos;

� Quantidades precisas;

� Plantas, cortes e detalhamento completo;

� Facilita execução e controle de obra.

�Evita sobre preços

�Vacina contra corrupção

� Supervisão:

� Atualiza e adapta o projeto, quando necessário;

� Verifica a conformidade das obras com o projeto:

Prazo;

Custo;

Qualidade;

� Elabora medições de serviços executados e liberados pelo controle de

qualidade, quando cabível;

� Garante a durabilidade (vida útil).

� “Serviços técnicos especializados de engenharia”

�Seleção por técnica e preço ou melhor técnica – Lei 8.666/93 (Art.

43º)

� IBAMA/SMMA/SMU: roteiros específicos;

� IPPUC: procedimentos e projetos tipo.

Órgão Entidade Viárias Edificações

FederalABNT 59 618

DNIT 448 17

Estadual

TCE/IBRAOP 2 2

DER/PR 106 -

IAP 2 3

Municipal SEOP 2 2

619 642

� Projeto Viário (15 km):

FTP � File Transfer Protocol

EscopoBásico Executivo

CompletoSimplificado Completo

Nº de Disciplinas 6 25 25

Relatório Gráfico(nº de folhas)

A4 15 630 2.370

A1 - 170 380

Relatório DigitalDVD 1 (CD) 3 6

FTP - Sim Sim

� Falta de visão e planejamento estratégico:

� Não há programa de investimentos;

� Ausência de manuais, padrões e normas técnicas;

� Modelagem sem critério.

�Responsabilidade do proprietário

� Miopia gerencial da direção:

� Gerenciamento inadequado do “ciclo de vida”;

� Escolha da modalidade inapropriada;

� Escopo de trabalho parcial. Não contempla atividades essenciais;

� Divisão em lotes sem economia de escala;

� Falta de autoridade - interna e externa.

�Responsabilidade do proprietário

� Contratação inconseqüente:

� Seleção predatória: não utiliza cadastro prévio. Iguala empresas de

capacitações diferentes;

� Preços aviltados;

� Prazos severos. As vezes impossíveis de serem atendidos com

qualidade;

� Termos de referência incompletos: normas a seguir, desempenho

esperado, risco de quantidades, armadilhas no fornecimento de dados;

� Órgãos diferentes para contratar o projeto, a obra e a supervisão.

�Responsabilidade do proprietário e da consultoria

� Projetos:

� Erros conceituais de projeto;

� Desatualização profissional;

� Falhas gerenciais de coordenação;

� Equipe técnica inexperiente;

� Interferências indevidas no projeto;

� Imposição de soluções.

�Responsabilidade da consultoria

� Supervisão:

� Liberação de serviços sem conformidade com as normas técnicas:

Pressão de prazos;

Equipe insuficiente, inexistente ou sem qualificação;

Restrições operacionais;

� Falhas do sistema de controles.

�Responsabilidade da consultoria

� Planejamento estratégico:

� Definir programas de investimento;

� Prioridades:

Política;

Social;

Viabilidade técnica-econômica;

Ambiental;

� Atualizar manuais, padrões e normas técnicas;

� Implantar políticas de qualidade.

� Responsabilidade do proprietário

� Direção eficaz:

� Gerenciamento adequado do “ciclo de vida”;

� Modelagem e modalidade correta de contratar consultoria econstrutora;

� Define termos de referência:

Escopo de trabalho;

Normas;

Equipes;

Critérios de julgamento;

Prazos;

� Direção e fiscalização do projeto, obra e supervisão pelo mesmo órgão(gerenciamento).

� Responsabilidade do proprietário

� Capacitação empresarial da consultoria:

� Equipe técnica multidisciplinar;

� Terceirização;

� Operacional:

Instalações;

Instrumental;

Laboratórios;

Equipamentos apropriados;

� Financeira: compatível com o vulto do empreendimento;

� Inovação: invista no conhecimento.

�CRIAR

�ENGENHAR

� Responsabilidade da consultoria

� Montagem da equipe de consultoria:

� Membros chaves de confiança;

� Habilidades comprovadas, inclusive comportamentais;

� Direito de fazer modificações.

�MOTIVE

�TREINE

�Desenvolva o “ESPÍRITO DE EQUIPE”

� Responsabilidade da consultoria

� Interface de projeto:

� Todo projeto é multidisciplinar. Envolve equipes especializadas e

distintas;

� Responsabilidades técnicas definidas;

� Atenção a áreas indefinidas e nebulosas;

� Esclareça responsabilidades que não estejam claras;

� Pergunte: “para que”, “quando”, “como” e “por que”;

� Atue como catalisador, elo de ligação;

� Não há projetos iguais.

� Responsabilidade da consultoria

� Obedecer a Lei de Murphy:

� “Se algo puder dar errado, vai dar”;

� Revise estratégias, planos, sistemas, contratos, normas, eliminando

fontes de risco;

� Designe um “advogado do diabo”;

� Utilize revisões, ensaios, testes, check lists, etc.;

� Ouça o cliente.

� Responsabilidade da consultoria

� Os 3 chapéus do engenheiro consultor:

� 1º Chapéu - PROJETO:

Atingir objetivos de qualidade, prazos e custo;

O projeto é supremo;

� 2º Chapéu - PROPRIETÁRIO:

Atendendo suas necessidades e expectativas;

O cliente sempre tem razão;

� 3º Chapéu - ORGANIZAÇÃO:

Seja leal à sua organização;

É ela quem paga seu salário.

� Responsabilidade da consultoria

� Administrando conflitos:

� Projetos são ferramentas de mudança;

� Mudança gera conflito;

� Administrar conflitos faz parte do trabalho da consultoria.

� Responsabilidade compartilhada

� Espere o INESPERADO:

� “Inesperado esperado”:

Pode ser previsto;

� “Inesperado inesperado”:

Procure soluções inovadoras;

Tenha flexibilidade;

Adote abordagens alternativas;

Não entre em pânico;

Confie na intuição � “sexto sentido”.

� Responsabilidade compartilhada

� Garantia da qualidade:

� Recursos humanos:

São pessoas que criam e desenvolvem soluções de engenharia;

Sucesso do projeto e da supervisão depende primordialmente dodesempenho das pessoas e não de sistemas informatizados;

Melhore habilidades, treine, recicle.

� Processos e ferramentas � controle e avalie os resultados:

Implante a política da qualidade através da certificação ISO;

Utilize equipamentos atualizados: instrumentos de medição, laboratórios,equipamentos, computadores e softwares;

Acompanhe a evolução da tecnologia;

Aprimore sistemas e relatórios de acompanhamento que permitam tomarmedidas corretivas. Devem ser simples e flexíveis.

� Responsabilidade compartilhada

ÁREA DE TRANSPORTES E INFRAESTRUTURA INDUSTRIAL

VALOR DO INVESTIMENTO: US$10 A US$50 MILHÕES

ÁREA DE TRANSPORTES E INFRAESTRUTURA

DISTRIBUIÇÃO DO INVESTIMENTO

� Engineering:

� Administração e Fiscalização do Proprietário 1,0 %

� Gerenciamento 1,2 %

� Estudo Preliminar/Anteprojeto 0,1 %

� Viabilidade / Anteprojeto 0,2 %

� Projeto Básico 1,0 %

� Projeto Executivo 2,0 %

� Supervisão e Controle de Qualidade 4,5 %

10,0 %10,0 %

US$ 1 (um dólar) investido no projeto equivale a economia de:

� US$ 5 (cinco dólares) na fase de manutenção preventiva;

� US$ 25 (vinte e cinco dólares) na fase de manutenção corretiva;

� US$ 125 (cento e vinte e cinco dólares) na recuperação ou

reconstrução.

OBRIGADO!!!

Eng. Márcio Roberto Fernandes

[email protected]