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Secretaria Estadual de Saúde Superintendência de Vigilância em Saúde Gerência de Imunização e Rede de Frio Vacinação Segura Renata Silva Rocha Moraes Janeth Felicíssima Machado Diniz Coordenação de Normatização

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Secretaria Estadual de SaúdeSuperintendência de Vigilância em SaúdeGerência de Imunização e Rede de Frio

Vacinação Segura

Renata Silva Rocha MoraesJaneth Felicíssima Machado DinizCoordenação de Normatização

Programa Nacional de Imunização

Os impactos positivos das ações do Programa Nacional

de Imunizações são inquestionáveis.

Não temos dúvida de que a população brasileira têm a

vacinação como uma das medidas mais importantes na

prevenção de doenças imunopreveníveis.

Conquistas

✔ Implantação de novas vacinas oferecidas à população;

✔ Investimento cada vez maior na compra e na produção de imunobiológicos devido a ampliação do Calendário de vacinação;

✔ Ampliação na quantidade de salas de vacinas da rede pública.

Entretanto, este aumento da demanda das salas de

vacinação, aliado alta rotatividade de recursos

humanos, especialmente nas equipes municipais,

pode contribuir para a ocorrência de erros em

imunização. Portanto é de fundamental

importância que o quadro profissional da sala de

vacinação esteja atento para prática de vacinação

segura.

Sala de Vacinação

A equipe de vacinação participa da compreensão da situação

epidemiológica da área de abrangência na qual o serviço de

vacinação está inserido, para o estabelecimento de

prioridades, a alocação de recursos e a orientação

programática, quando necessário.

Práticas de Vacinação Segura

Rápida e efetiva investigaçãoComunicação

AutoridadeRegulatória

NacionalCadeia de Frio

Vacinação Segura

Gerenciamentode crise

Produção de vacinas de

alta qualidade

Transporte eArmazenamento

Práticas de injeção segura

Vigilância EAPV

Devemos instituir um Procedimento Operacional Padrão para a administração de vacinas?

● Não provocar dano ao indivíduo vacinado;

● Não produzir resíduo perigoso aos profissionais de saúde, outras pessoas e ao meio ambiente;

● Segurança para a execução dos procedimentos a fim de que o imunobiológico apresente eficácia plena;

● Não expor o vacinador aos riscos evitáveis.

Importância do Profissional da sala de vacina

✔Profissional sensibilizado quanto a importância do seu papel;

✔ Constante aprendizagem do registro e avaliação da cobertura

vacinal;

✔ Desenvolvimento de estratégias para atuação diante da

intensificação;

✔ Estar apto e seguro para orientar à população;

✔ Manutenção das ações de educação continuada aos

profissionais de saúde envolvidos na imunização, sendo

multiplicador efetivo das informações adquiridas de forma

sistemática;

✔ Lançamento de registro permanente no Sistema de

Informação do Programa Nacional de Imunização - SI-PNI.

O sucesso da vacinação depende de vários fatoresIndivíduo a ser vacinado● Idade

● Gestação

● Amamentação

● Reação anafilática

● Imunodepressão

Fatores relacionados à vacina● Manipulação do imunobiológico desde a sua produção até a administração

● Dose e esquema de vacinação

● Sítio e via de administração corretos

● Vacina administrada no momento correto

O sucesso da vacinação depende de vários fatores

● Organização e funcionamento da sala de vacina

● Verificar os aprazamentos a fim de separar a quantidade aproximada de imunobiológicos para o dia de trabalho e preparar a caixa térmica de uso diário.

● Organizar mapas e boletins diários para o registro das doses administradas.

Quando o usuário chega...

Quando o usuário chega...

● Acolhimento e triagem● Reconstituição da

vacina

Os certos da Vacinação

Cliente certo

Momento certo

Dose certa

Vacina certa

Preparo e administração certos

Orientações certas

Registro certo

Revendo ...

Vias, locais e técnicas de administração

Via Oral

● Administração das vacinas VOP, rotavírus humano.

Via Intradérmica

● Administração da vacina BCG, inserção do deltóide direito.

● Admite apenas pequenos volumes.

● Seringa: 1 mL, graduada em mililitros.

● Agulhas: 13x3,8; 13x4,0; 13x4,5;

Via Subcutânea

● Geralmente utilizada para a administração de vacinas virais atenuadas.

● Sítio: região do deltoide no terço proximal

● Seringa: 1mL e 3 mL

● Agulhas: 13 x 3,8; 13x 4,0; 13 x 4,5; 20 x 5,5 e 20x6,0;

Técnica de administração

● Escolher o local

● Pinçar o tecido

● Introduzir a agulha em ângulo de 90°

● NÃO ASPIRAR

● Injetar a vacina lentamente

● Retirar a agulha e fazer leve compressão sem massagear o local

Via Intramuscular

● Sítio distante dos grandes nervos e vasos sanguíneos

● Vasto lateral da coxa (crianças) e deltóide são os grupos musculares mais utilizados

● A região ventroglútea é uma região segura para administração de imunobiológicos.

● Seringas: 1mL ou 3mL

● Agulhas: 20x5,5; 20 x 6,0; 25x6,0; 25x7,0 e 30x7,0;

Técnica de administração via intramuscular

● Escolher o local.

● Pinçar o tecido.

● Introduzir a agulha em ângulo de 90°

● ASPIRAR. Se não houver retorno venoso, injetar a vacina lentamente.

● Retirar a agulha e fazer leve compressão com algodão seco.

● Caso haja retorno venoso, desprezar a dose bem como a seringa e a agulha e preparar uma nova dose.

● Desprezar a seringa e a agulha utilizadas na caixa coletora de material perfurocortante.

Técnica de administração via intramuscular

● Administrar duas vacinas no mesmo grupo muscular

● Os locais das injeções devem ser sobre o eixo da coxa, separados por 2,5cm de distâncias.

● Ao registrar na caderneta, colocar (D) lado direito ou (E) lado esquerdo do membro em que as vacinas foram administradas, a fim de identificar a ocorrência de evento adverso.

● Múltiplas vacinas em um mesmo músculo não reduz seu poder imunogênico nem aumenta a frequência e a gravidade dos EAPV.

● Minimiza as oportunidades perdidas de vacinação.

Via Intramuscular- Técnica de administração em Z

● Puxar a pele e tecido subcutâneo 2 a 3 cm

● Introduzir a agulha em ângulo de 90°

● Injetar a vacina lentamente

● Retirar a agulha e soltar a pele

Estabilidade após abertura do Frasco

● Escassez de vacina mundial.

● Todas as vacinas ofertadas pelo PNI atualmente, devem seguir as orientações relativas ao prazo de estabilidade após abertura do frasco, conforme determinações estabelecidas pelo laboratório produtor.

● Manutenção de bulários em sala de vacina.

Erros X Eventos previstosErros de Imunizações Evento Previsto

Injeção não esterilizada:● Reutilização de uma seringa ou agulha descartável.● Uso de seringas que não asseguram uma esterilidade adequada.● Vacina ou diluente contaminado.● Utilização de vacinas liofilizadas além do tempo indicado de uso.

Infecção, como abcesso localizado no local da injeção, sepse, síndrome de choque tóxica ou morte.

Erro de reconstituição:● Reconstituição com o diluente incorreto.● Substituição da vacina ou diluente de outro fármaco.

Abcesso local por agitação indevida.Morte.Vacina Ineficaz.

Injeção no local equivocado:● BCG aplicada por via subcutânea.● DTP/DT/TT muito superficial.● Injeção na nádega.

Reação ou abcesso local.Reação ou abcesso local.Dano ao nervo ciático.

Transporte/armazenamento incorreto de vacinas.

Reação local por vacina congelada.Vacina ineficaz.

Caso omisso das contraindicações. Reação caso grave previsível.

Erros em Imunização

- Administração de vacina dT no lugar de Hepatite B em RN de 7 dias de vida.

- 2 doses de HPV no intervalo de 3 dias.

- Gestante de 9 semanas de gestação recebeu F. A.

- Administração 2º Reforço de DTP e Sabin num intervalo

de 6 meses, mãe referiu perda do cartão.

As boas práticas

● Quais são?????

Boas Práticas para Lavagem das mãos

Boas práticas de armazenamento de seringas

Acesso restrito à área

Na mesma área não deve haver outros materiais, nem alimentos

Armazenar as seringas em uma área:

Sem risco de umidade

Sem risco de comprometer sua esterilidade

Superfícies de fácil limpeza

Boas Práticas para evitar acidentes percutâneos

● Conter a criança de forma

a evitar os movimentos

bruscos.

Boas Práticas para evitar acidentes percutâneos

NÃO REENCAPAR AS AGULHAS após a administração da vacina

Não manipular a agulha

Utilizar as CAIXAS COLETORAS para eliminar as seringas usadas

Considerações para o uso de caixas de segurança

Colocar no local em que se administra a vacina

Encher as caixas coletoras o limite identificado para segurança

Fechar e vedar antes de transportar

Utilizar apenas uma vez

Armazenar as caixas cheias em uma área segura

Nunca realizar esta prática

Esta prática pode resultar na contaminação das doses restantes!

Limpeza do local de administração da vacina

● Limpar a pele com algodão seco

● Usar água e sabão se local de administração estiver muito sujo

● Em situações excepcionais, quando não houver água e sabão (vacinação na zona rural) e em ambiente hospitalar, utilizar o álcool a 70%

● Quando usar álcool 70% para antissepsia da pele, seguir o recomendado: Fricção com álcool por 30 seg. e aguardar mais 30 seg. para secagem

CHECK LIST

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Reflexão

O cuidado, essência da enfermagem, implica em ações éticas, seguras e compromissadas com o êxito.Diante da ocorrência de um erro, a atitude do profissional faz grande diferença, pois as complicações do erro vão depender das condutas adotadas por todos os envolvidos.

Superintendência de Vigilância em SaúdeGerência de Imunização e Rede de Frio

Coordenação de Normatização

[email protected]: (062) 3201-7882/7888.

Obrigada!