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SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DIRETORIA REGIONAL DO BUTANTA

ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL IBRAHIM NOBRE



1. IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR NOME DA ESCOLA

Através do Decreto nº 9.132 de 11 de novembro de 1970, publicado em

DOM de 11/11/1970 foi criada a escola, que recebeu a denominação de Ibrahim

Nobre, destinada ao Ensino de Primeiro Grau, Nível I, de 1ª à 4ª série Escola

Municipal de Ensino Fundamental "Ibrahim Nobre".

ENDEREÇO

Endereço: Rua Cel. Salvador de Moya, 263 – Vila Alba –São Paulo ‐ SP.

CEP. 05368‐020 ‐ FONE: 3751.6153 FAX: 3751.6153

EQUIPE GESTORA

A Unidade Escolar é dirigida, no ano de 2014, pelo Sr. Diretor Rodrigo

Machado Merli que conta com os seguintes Assistentes de Direção: Sr. Christian de

Mello Sznick e Sra. Maria Agostinha Marques dos Santos. A UE é coordenada pela

Sra. Marli Macedo do Nascimento e pelo Sr. Marcelo Augusto Machado, que se

encontra em exercício de função de Supervisor Escolar na DRE Santo Amaro. Em

virtude disso, um coordenador temporário foi designado pelo Conselho de Escola,

Sr. Profº Leonardo de Almeida Mannini, servidor da própria unidade.

HISTÓRICO E LOCALIZAÇÃODA UNIDADE ESCOLAR

A EMEF “Ibrahim Nobre” foi construída em uma área de 6785,20 metros

quadrados, no espaço livre – Jardim Sistema Recreio Loteamento da Vila Alba,

antiga Rua Cinco, entre a Rua Dois, Viela Três e Rua Sete, hoje denominada Rua

Coronel Salvador de Moya. A Vila Alba localiza‐se no bairro do Rio Pequeno –

Distrito do Butantã, na região oeste da cidade de São Paulo.



A Unidade Escolar passou a funcionar regularmente no início do ano de

1971, atendendo a modalidade de Ensino de Primeiro Grau Regular, de 1ª à 4ª

série.

Logo após veio o Plano Nacional de Educação Infantil (PLANEDI) que

inicialmente funcionava no espaço das atuais Sala de Leitura e Laboratório de



Informática Educativa, conforme planta original da Escola. Nesse período, as

classes eram comunitárias, com cerca de cinqüenta alunos por turma e contava

com a ajuda das mães que se revezavam no trabalho. Ainda nesses moldes, o

PLANEDI, posteriormente, passou a funcionar onde hoje é uma sala de alvenaria

erguida no pátio externo

Em 1986, a escola passou a oferecer o Nível II do Primeiro Grau,

funcionando com dois turnos diurnos, em horário pedagógico, de 1ª à 4ª série e

com as classes de 5ª à 8ª no período noturno.

Em dezembro de 1996, devido à construção da EMEI Professora Maria

Aparecida Vita Piante, o PLANEDI foi extinto.

Pelo fato de a escola estar situada em uma área tida como perigosa e de

difícil acesso ‐ segundo moradores, professores e funcionários remanescentes ‐ e

pela falta de professores, funcionários e de demanda, o ensino noturno foi extinto

em 1987. Ele volta a funcionar somente em 2001, sendo extinto novamente no final

no ano de 2010. A alegação da Diretoria Regional de Ensino (DRE) para a extinção

do EJA recaiu novamente sobre questões de demanda, contudo inúmeras são as

pessoas que ainda procuram a escola em virtude da antiga referência. Destaca‐se

que, no bairro, o ensino de EJA hoje somente é ministrado pela EMEF Brasil‐Japão

e pelo CIEJA‐Butantã.

Em 2007, para uma melhor organização e acolhimento das necessidades da

população atendida pela escola e em atendimento a uma sugestão da SME, todo

antigo Ciclo II (de 5ª a 8ª série) passou a funcionar no período matutino e o antigo

Ciclo I (de 1ª a 4ª série) no período vespertino. Entretanto, a partir de 2011, por

uma questão de logística relacionada ao número de salas disponíveis na unidade,

toda a antiga 5ª série passou a funcionar no período vespertino. Somente no ano

de 2013 é a situação de demanda foi normalizada e a antiga 5ª série regressa para

o período matutino, permanecendo nesse período durante o ano de 2014, cotando

agora, nesse ínterim, com nova nomenclatura (6º ano) devido à implementação do

ensino de nove anos.



CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DO PRÉDIO DA UNIDADE ESCOLAR

Para compor este item e com a intenção de incluirmos paulatinamente a

participação dos alunos também na elaboração e organização do Projeto

Pedagógico da escola, a professora de geografia, Melissa Borelli, desenvolveu um

trabalho com os alunos das 8as séries sobre as características físicas do prédio da

unidade escolar. O trabalho desenvolvido no inicio deste ano além de colher alguns

depoimentos dos alunos sobre o prédio, propôs que os mesmos elaborassem

esquemas que representasse o prédio escolar, trabalhando sobre ideias

relacionadas à representação de espaços, uso de legendas, croquis, escalas além de

propor uma reflexão sobre a organização dos espaços. Abaixo, algumas imagens

do trabalho exposto. No decorrer da descrição das características físicas incluímos

alguns dos depoimentos desses alunos.



A Unidade Escolar funciona em prédio de alvenaria com duas edificações

geminadas, uma delas com três pavimentos: um térreo, outro em piso superior e

um em subsolo.

A construção térrea abriga uma área de espera coberta exterior ao prédio,

uma ala de espera interior, uma sala da Secretaria, uma sala da Direção, uma sala

de Professores, uma sala de Assistentes de Diretores, uma sala de Reuniões do

Coletivo Escolar, uma Sala de Leitura, um Laboratório de Informática e dois

banheiros utilizados pelos professores e funcionários. Dois antigos banheiros

foram transformados em Sala de Materiais Administrativos e Sala de Bandas e

Fanfarras. Há também a sala da Coordenação Pedagógica e a cozinha dos

servidores que tem um espaço onde outrora foi um banheiro. (estes dois espaços

eram antigamente o Gabinete Dentário da Unidade Escolar).

A edificação geminada possui três pavimentos. No pavimento térreo estão

localizadas seis salas de aula, numeradas de um a seis, depósito de materiais

pedagógicos e dois banheiros desativados. Um deles é utilizado para apoio do

pessoal da manutenção e limpeza e o outro será reformado para abrigar um

banheiro adaptado para múltiplas deficiências. O andar superior dessa construção

conta com seis salas de aula, numeradas de sete a doze, duas saletas conjugadas



(antigos banheiros) onde funciona a Sala do Programa de Recuperação Paralela,

uma saleta na qual estão alguns armários e que serve de apoio aos projetos do

sexto ano e uma outra (antigo depósito) destinada para a Sala de Apoio e

Acompanhamento a Inclusão SAAI . As paredes estão boas, só está faltando uma nova pintura, o piso está ótimo e bem conservado, a pintura bem desgastada, o teto está bom, mas o telhado precisa trocar, pois em dias de chuva causa muitas infiltrações.

Clívia

No pavimento localizado no subsolo funciona a Cozinha da Escola, em

regime terceirizado, um pátio coberto, onde é servido o lanche, com uma parte

desse espaço adaptada em forma de palco e seus antigos camarins adaptados para

sala de som, refeitório das terceirizadas. Tem‐se ainda ao fundo espaço da antiga

bomba d’água e sala de educação física. Embaixo da escada ao lado do banheiro

masculino tem‐se o depósito da empresa de limpeza e ao lado da cozinha um

banheiro para funcionárias. No lado esquerdo e no exterior desse pavimento se

encontra a quadra oficial da Escola. No lado direito e exterior ao prédio

encontram‐se a área de recreio e entrada da Unidade e mais uma construção

anexa, chamada internamente de PLANEDI que está no momento desativada, tendo

projeto futuro para uso em projetos Em um nível mais abaixo da rua estão alguns

equipamentos de brincadeiras para as crianças menores, no chamado “Parquinho”.

Ao lado do prédio há um estacionamento adaptado para carros. As

condições gerais do prédio são boas, embora devido ao formato da construção

tenhamos problemas de locomoção dos alunos: ao irem para a quadra ou salas de

leitura e informática os alunos passam pelos corredores de aula e secretaria;

problemas de barulho: atividades no pátio externo atrapalham as salas de aula. O acesso para sala de leitura é ruim porque passa pela secretaria, tem barulho que atrapalha.

Joel Luiz

Algumas de nossas necessidades em termos de instalações físicas da escola

persistem ‐ construção de uma nova quadra, já que temos espaço, demanda e



professores que podem utilizá‐la; a reforma da “quadrinha”; a construção de uma

escada que melhore o acesso ao “parquinho”. A escola poderia ter mais quadras, já que a escola é grande.

Moisés Alves

Outras necessidades foram sanadas em anos anteriores – a reforma da

quadra atualmente em uso (piso, tabelas e cobertura ).

A quadra que foi reformada agora está linda, ainda no subsolo tem o palco que precisa de uma pinturinha e no pátio tem uma sala (PLANEDI) que é usada como sala de reforço e precisa ser pintada.

Bianca Viera

Quanto à segurança, o prédio não apresenta grandes problemas, quase

todas as portas, principalmente as das dependências onde se guardam

equipamentos eletro ‐ eletrônicos, são de ferro com grade, chaves tetra e as janelas

possuem grades externas. Os portões possuem cadeados e correntes. O prédio, que

conta com alarme e câmeras de segurança, tem se mostrado adequado na questão

da segurança de seus bens e recursos materiais.

A escola não tem condições de acesso à cadeirantes, visto que as atividades

desenvolvidas sempre passam pelo uso das várias escadas – o intervalo, as

refeições, a sala de leitura, a informática e, de acordo com a vistoria de engenharia

o prédio aguarda adaptação para a construção de elevadores, conforme projeto em

elaboração de SIURB.

Se tivesse uma pessoa com cadeira de rodas não poderia usar o segundo andar (piso superior).

João Vitor, João e Alex

Para o momento, já estão sendo tomadas as providencias para a

manutenção das janelas e reformas elétricas e dos banheiros do pátio.

Paredes estão boas, piso sem reclamações. Pintura aí sim está precária a situação.

Marcela Nayara



RECURSOS MATERIAIS e NECESSIDADES

A Unidade Escolar conta com alguns recursos materiais que a auxiliam no

desenvolvimento do seu Projeto Político Pedagógico.

No andar superior temos uma TV de 29 polegadas que será utilizada com a

sala de projetos para o 6ºano.A escola também tem um 1 televisor LCD de 42

polegadas, instalado com DVD e Home‐Theater na Sala de Leitura e dois projetores

especiais já acoplados ao micro computador que permitem a projeção direta do

equipamento. Para uso desses equipamentos, a escola tem um grande acervo de

DVD´s. Nosso acervo tem aumentado gradativamente sempre seguindo indicações

dos professores. Destaca‐se que durante a execução do Projeto Cineclube, a escola

adquiriu inúmeros títulos, seguindo a indicação dos docentes responsáveis pelo

projeto que se findou em 2012 por ordem da supervisora por não estar adequado

ao Programa Ampliar.

A escola conta com um Laboratório de Informática montado com 21

computadores todos com monitor de LCD. A sala de informática é comumente

utilizada como sala de apresentação de filmes ou atividades da Internet pela

facilidade de instalação do “DATA‐SHOW” e facilidade de organização das cadeiras

para um maior número de alunos.

A sala de leitura possui também um acervo de mais ou menos dezessete mil

livros à disposição de todos e conta com um computador.

A secretaria dispõe de três computadores, com rede on‐line e uma

impressora que auxiliam no trabalho de organização da mesma. Já a sala da

Coordenação pedagógica possui quatro computadores e a sala dos assistentes de

direção conta com dois computadores. Não há computador na sala do Diretor

A escola ainda recebeu 11 unidades de tablet, tendo sido um avariado.

Ainda esse ano a UE pretende comprar uma copiadora para auxiliar nos

trabalhos pedagógicos, tendo em vista que a copiadora que se encontra na

secretaria é insuficiente para suprir todas as demandas da escola: trabalhos da

secretaria, da direção, da APM, boletins dos alunos, fichas de atendimento da



coordenação, avaliações bimestrais da unidade e dos docentes, atividades para

sala, etc.

FUNCIONAMENTO DA ESCOLA: HORÁRIOS/CLASSES

Funcionam na Unidade Escolar classes de Ensino Fundamental Regular. As

aulas de Educação Física ocorrem dentro do horário de cada período.

• PERÍODO DA MANHÃ: das 7h às 12h, de segunda à sexta. Incluindo‐se os

sábados do Dia da Família.

Nº de Salas: 10 salas.



• PERÍODO DA TARDE: das 13h30 às 18h30, de segunda à sexta. Incluindo‐

se os sábados do Dia da Família.

Nº de Salas: 12 salas

Total de classes nos dois períodos: 20

Total de alunos nos dois períodos: 653



BIOGRAFIA DO PATRONO: IBRAHIM NOBRE

Ibrahim de Almeida Nobre, filho de Francisco de Almeida Nobre e de Dona

Eliza de Barros Nobre, nasceu na cidade de São Paulo, no dia 19 de fevereiro de

1888.

Estudou em sua cidade natal, no Ginásio Episcopal e no Ginásio do Estado,

onde fez o curso de Humanidades. Bacharelou‐se em Ciências Sociais e Jurídicas

pela Faculdade de Direito de São Paulo, em 1909, aos 21 anos de idade. Exerceu

durante sua vida vários cargos públicos.

Como delegado de polícia em Salesópolis – SP, colaborou no combate à

epidemia de gripe espanhola que assolou o país em 1918. Passou a exercer as

funções de delegado regional de policia em Santos – SP e mais tarde de

subprocurador de justiça.

Promotor público em São Paulo, fez oposição ao governo instaurado com a

Revolução de 1930, e ditando em 1931 seu discurso “MINHA TERRA! MINHA

POBRE TERRA!”, no qual expressava suas convicções contrárias à política do

governo central. Esse discurso que obteve grande repercussão lhe valeu um

mandado de prisão. Em 23 de maio de 1932 participou, como orador prestigiado,

da manifestação popular dirigida pela Frente Única Paulista (FUP) ‐ formada pelo

Partido Democrático (PD) e pelo Partido Republicano Paulista (PRP) – e que

recebia apoio da Associação Comercial de São Paulo e dos líderes das classes

liberais. Essa manifestação, que constituiu importante episódio no processo que



culminaria na Revolução Constitucionalista em julho seguinte, forneceu

sustentação para que o interventor federal em São Paulo, Pedro de Toledo,

formasse um secretariado sem vínculos com o governo de Getúlio Vargas.

Homem de grande visão e de verbo inflamável, Ibrahim Nobre teve

participação destacada na Revolução Constitucionalista de 1932, sendo

proclamado tribuno popular do movimento, o que lhe valeu o grande respeito, a

estima e a admiração de seu povo, que já estava cansado das injustiças e da

opressão engendrada pela ditadura. Formou um batalhão que tomou o seu nome e

percorreu diversas cidades, como Ourinhos, Itaí, Fartura, Bernardino de Campos,

Xavantes, Iguaçu e outras.

Com a derrota da insurreição em outubro de 1932, Ibrahim é exilado

juntamente com o Governador Pedro de Toledo e outros Chefes Civis e Militares do

Movimento Constitucionalista, seguindo para o exílio em Portugal , mais tarde

sendo transferido para o Uruguai.

Retornando do exílio alguns anos depois, Ibrahim Nobre não se intimidou.

Nas reuniões sociais promovidas por importantes entidades, como o Clube

Piratininga, a que pertencia, relembrava fatos e feitos da Revolução de 1932,

sempre de cabeça erguida. Tendo em vista que, juntamente com o Dr. Augusto

César Salgado, o historiador Aureliano leite e o Dr. Alfredo Lelis, entre outros

chefes revolucionários, foi de suma importância para o movimento.

Orador, conferencista, jornalista e escritor, em 9 de julho de 1960, com

medida de inteira justiça, Ibrahim é empossado na cadeira número 21, da

Academia Paulista de Letras, em substituição a Plínio Barreto, passando assim à

imortalidade literária.

Ibrahim Nobre faleceu em São Paulo, no dia 9 de abril de 1970, aos 82 anos

de idade, escrevendo, com a sua extraordinária inteligência e amor à liberdade,

uma das mais belas páginas da História de São Paulo.

Foi ainda casado com Sra. Brasabela Barbosa de Almeida Nobre, com que

teve uma filha. Ao ser sepultada a esposa, que ele tanto amou, em 1962, no

Cemitério São Paulo, Ibrahim declarou que não queria dela se separar, mesmo

depois de morto. Assim, mandou gravar o seu próprio nome na sepultura da



esposa. Em virtude desse fato, em 1977, os dois tiveram seus restos mortais

transferidos para o MAUSOLÉU DO SOLDADO CONSTITUCIONALISTA de 32,

erguido no Ibirapuera para homenagear todos os revolucionários.

Ibrahim Nobre, embora nunca tenha se preocupado em deixar um acervo de

obras escritas, publicou um livro: “Discursos no período Revolucionário de São

Paulo”, sendo todo o restante de suas obras formada por artigos em revistas

literárias e em jornais da época.

Entretanto, o que grandiloqüente remanesce são pedaços duma

personalidade exuberante, de intensa vida que se confundia com a trajetória

histórica de com a história seu povo. Ibrahim sempre encantou a todos com sua

palavra improvisada que parecia nascer do íntimo das coisas e das raízes da terra

brasileira.



A direção da mudança que é aqui apresentada como desejo (...) para a construção coletiva do projeto de escola; para respeitar as experiências anteriores das professoras; para valorizar o trabalho de todos os atores da escola; para conduzir reuniões de reflexão favorecendo autonomia e conhecimento por parte dos professores; para orientar adequadamente a elaboração de planos coletivos de trabalho; para melhorar o ensino. (PLACCO, 1993, p.80)

2. EIXO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 2014

A Secretaria Municipal de Educação (SME), no ano de 2014, para atender à

Lei 11.274, de 6 de fevereiro de 2006, que instituiu o Ensino Fundamental de 9

anos, lança o projeto Mais Educação, com o intuito de adequar a rede a nova

realidade, mas também aproveitar do momento para reconfigurar o sistema de

ciclos. O Ensino Fundamental passa então a ter nove anos de duração, sendo

dividido em três ciclos: Ciclo I – alfabetização (de 1º a 3º ano); Ciclo II ‐

interdisciplinar (de 4º a 6º ano); e Ciclo III – autoral (de 7º a 9º ano).

A nova orientação do governo, aliada à implementação de um sistema de

diários online (Sistema de Gestão Pedagógica – SGP) impeliu a Unidade Escolar

(UE) a mover um esforço hercúleo para tentar adequar‐se minimamente ao novo

projeto de escola. Entretanto, a falta de tempo, em virtude de tantas mudanças

concomitantes, impossibilitaram essa EU de traçar um projeto mais profundo de

ensino, com marcas bem definidas em seu PPP.

A elaboração e execução de um Projeto Político‐Pedagógico (PPP) pela

escola – como prevê o inciso I, do artigo 121, da Lei de Diretrizes e Bases (LDB) de

1996 – é uma das condições imprescindíveis para haja dentro de cada unidade de

ensino uma progressiva construção da gestão democrática. A gestão democrática implica principalmente o repensar da estrutura de poder da escola, tendo em vista sua socialização. A socialização do poder

1Art. 12º. Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de: I - elaborar e executar sua proposta pedagógica;



propicia a prática da participação coletiva, que atenua o individualismo; da reciprocidade, que elimina a exploração; da solidariedade, que supera a opressão; da autonomia, que anula a dependência de órgãos intermediários que elaboram políticas educacionais das quais a escola é mera executora. A busca da gestão democrática inclui, necessariamente, a ampla participação dos representantes dos diferentes segmentos da escola nas decisões/ações administrativo‐pedagógicas ali desenvolvidas. (VEIGA, 1995)

Ideário de gestão democrática que está presente no artigo 142, da

supracitada Lei, quando o legislador outorgara diretamente aos profissionais da

educação e ao Conselho de Escolar (CE) a elaboração do PPP.

O PPP desta UE será assim principal tema de discussão durante todo o ano

de 2014, seja durante as Reuniões Pedagógicas, onde está todo o corpo docente;

seja em Jornada Especial Integral de Formação (JEIF) e Projeto Especial de Ação

(PEA) em que o eixo escolhido para estudo gira ao redor das questões dos ciclos de

aprendizado; ou ainda em Conselho Escolar (CE) e Grêmio Estudantil.

Serão rediscutidos os princípios e as metas, observando‐se que, segundo

MEIRIEU (2005): (...) um principio é um chamado à ordem. Assim, a enunciar um princípio, pode‐se fingir ignorar as contingências, os desconfortos, as pressões e as contradições que obstaculizam sua implementação. Mas o enunciado de um princípio obriga a erguer a cabeça, a colocar a questão das finalidades e a questionar os arranjos inevitáveis da ação cotidiana. Sem princípio, a ação humana resvala no empirismo, torna‐se uma bricolagem, sem horizonte, portanto, se amanhã. ( p.20)

A reelaboração do PPP, nesse caminhar, envolve também a revisão

curricular, pois o conteúdo influencia diretamente nas formas de ação

(metodologias) e na configuração de um sistema formado por ciclos de

aprendizagem. Para tanto, serão analisadas todas as condições da realidade

escolar. “(...) uma proposta pedagógica é construída no caminho, no caminhar”; não é, pois, implantada, mas plantada, enraizando‐se, ramificando‐se, enfrentando problemas de diversos tipos. Para tanto, uma proposta precisa ver a situação da maneira como ela se apresenta; fazer um balanço do que existe, do que falta e dos problemas a serem solucionados; com

2Art. 14º. Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do ensinopúblico na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme os seguintesprincípios: I - participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico daescola; II - participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ouequivalentes.



base na realidade encontrada, no balanço crítico de seus problemas e nos objetivos traçados, elaborar a proposta e as formas de colocá‐la em ação; ser capaz de reformular‐se no caminho, adaptar‐se, romper ou manter práticas e processos, autoavaliar‐se”. (KRAMER, 1997, p.29)

O Projeto Político Pedagógico traz, nesse momento, os princípios e metas

elaborados ao longo da trajetória da UE, seus principais projetos desenvolvidos e

alguns projetos a serem implementados

NOSSOS PRINCÍPIOS 2014

• A valorização da vida em toda a sua pluralidade. • A convivência social baseada na solidariedade, no respeito e na ética. • A escola como espaço de promoção, construção e fortalecimento dos

valores públicos e de uma educação democrática e inclusiva. • Busca, construção e reelaboração do conhecimento.

NOSSOS OBJETIVOS 2014

• Priorizar a leitura e a escrita como instrumento para a construção da convivência social e emancipação do ser e da cidadania.

• Informar, conscientizar, envolver e incentivar a produção autônoma e consolidar a participação dos educandos e comunidade nas atividades escolares, culturais e de lazer.

• Ampliar a participação dos pais e alunos nas instituições da escola: Conselho, APM, Grêmio etc.

• Conscientizar para o respeito ao bem público cuidando, mantendo e utilizando adequadamente o espaço físico e equipamentos da U.E.

• Garantir que os alunos tenham acesso aos conteúdos curriculares. • Promover e valorizar o respeito à vida. • Rever todo o Projeto Político Pedagógico.



PROJETOS DESENVOLVIDOS NA ESCOLA

Projetos de contraturno: são aqueles oferecidos pela escola, fora do horário

normal de aula, por meio da adesão ao Projeto Mais Educação ou oferecidos pela

SME.

• Fanfarra – O Projeto de Fanfarra ajuda os alunos, entre outras

coisas, a desenvolverem suas aptidões sensoriais, a aprender a tocar vários

instrumentos de percussão e sopro e a ler partituras, ampliando‐lhes o universo

das linguagens;

Metas:

o Divulgar a banda por meio de cartazes na escola, blog, redes

sociais e apresentações coletivas na unidade escolar;

o Fazer com que a banda participe da 2ª Caminhada pela Paz, no

segundo semestre de 2014;

o Incentivar a banda a participar da Mostra cultural, da FLIN, da

Festa Junina e outros eventos que possam ocorrer dentro da

unidade escolar;

o Incentivar desfiles pelo bairro;

o Incentivar a participação do Festival de Bandas e Fanfarras da

Cidade de São Paulo;

• Xadrez – além de garantir diversão, proporciona o desenvolvimento

de diversas habilidades cognitivas como o raciocínio lógico, a memória, a atenção,

a imaginação, etc . O projeto ocorre desde o ano de 2011 e esse ano ampliou‐se

com a criação de novas turmas. Contamos hoje com dois professores de xadrez na

unidade.

Metas:

o Implementar o jogo na hora de intervalo;

o Incentivar a participação dos alunos em torneios e eventos;



o Valorizar os ganhadores e/ou participantes por meio de

cerimônias de honra ao mérito;

o O jogo de Xadrez, além de garantir diversão, proporciona o

desenvolvimento de diversas habilidades cognitivas como o

raciocínio lógico, a memória, a atenção, a imaginação, etc.

o promover a integração das crianças pertencentes a EMEF entre

si e com outras crianças de outras escolas do município, dentro

dos torneios da modalidade;

o desenvolver uma forma de operação da inteligência de modo a

organizar e ampliar a capacidade criativa para tomada de

decisões, estimulando o raciocínio, a paciência, a concentração e

a atenção;

o propiciar um ambiente que promova o conhecimento de si

mesmo, o desenvolvimento da ética, do respeito e da

solidariedade.

• Robótica – projeto ainda a ser implementado, o qual pretende

trabalhar com linguagem de programação e a parte mecânica da construção dos

robôs. Ele será coordenado por dois professores e será realizado, a princípios, com

os alunos que freqüentam o Programa de Recuperação Paralela.

Metas:

o Implementar o projeto;

o Fazer análise avaliativa do andamento do projeto e do progresso

dos alunos;

• Cinema na escola – tendo por intuito que os alunos aumentassem o

repertório cinematográfico, o projeto funcionou durante todo o ano 2012, com

grande adesão. Contando ainda com fichas de apreciação que ajudavam os alunos a

reelaborarem as histórias em suas cabeças com a finalidade de avaliar os filmes. No

ano de 2013 o projeto foi encerrado por ordens da supervisão, pois, segundo ela,



um professor era suficiente para mover o projeto. A seguir texto desenvolvido

pelas docentes à época: O cinema tem força para influenciar pessoas, mudar comportamentos e

promover ações. Assim, a ideia do projeto surgiu diante de nossa preocupação em

oferecer aos nossos alunos acesso a filmes do circuito televisivo, no sentido de ampliar o

repertório cultural e enriquecer suas experiências cinematográficas.

Nosso objetivo é duplo. Em termos de linguagem, propiciar aos alunos o contato

com a linguagem cinematográfica e ampliar o conceito de leitura para outros códigos. Em

termos de conteúdo promover, através de temas relevantes e atuais, discussões que

permitam reflexões dos alunos sobre problemas e questões pessoais e da atualidade e,

nesse sentido, promovam a valorização da vida e das relações mais respeitosas e

harmoniosas. Além do objetivo da promoção do prazer de assistir filmes diferentes dos

disponibilizados nas redes de televisão.

Os filmes são também uma oportunidade para a reflexão sobre ações de combate e

prevenção ao “bullying”. São inúmeros os filmes que apresentam esse problema de

diversas maneiras: o sofrimento das pessoas envolvidas, tanto as agredidas quanto os

agressores; as conseqüências para todos; as possibilidades de superação etc.

As sessões acontecem quinzenalmente e o acesso à sala de exibição será feito

através de senha e autorização dos pais que serão distribuídas durante a semana. A

novidade deste ano é que periodicamente os alunos poderão assistir algum filme de sua

livre escolha, obviamente, dentro dos limites da indicação etária e de restrições

apropriadas para o ambiente escolar.

Metas:

o Buscar professores que desejem retomar o projeto;

o Conseguir novos títulos de filmes;

o Auxiliar na divulgação do projeto e dos filmes propostos;

o Disponibilizar as apreciações no blog e nas redes sociais da

escola;

• Projeto Imprensa Jovem A criação de uma rádio escolar e de uma

canal de comunicação impresso ou virtual têm como objetivos estabelecer o

protagonismo do alunado; instaurar um canal de comunicação e difusão de cultura

e informações; e aumentar a qualidade dos intervalos, fomentado a formação de

um processo indenitários dos alunos com a escola.



Metas:

o Implementar o projeto;

o Colocar nos intervalos a programação de uma rádio criada pelos

alunos;

o Alimentação do blog da escola.

• Aluno monitor da sala de Informática: A docente da sala de

informática vem, ao longo de sua atuação, trabalhando com alunos monitores. Essa

prática tem ajudando tanto os alunos da manhã, como os da tarde que recebem

auxílio não somente da professora. A docente procurar trabalhar com alunos que

têm problemas de indisciplina, tentando propiciar a esses alunos novas formas de

integração à comunidade escolar.

• Programa de Recuperação Paralela (PRP) Ao se estabelecer

que as crianças não têm o mesmo ritmo de desenvolvimento e que algumas

necessitam de um atendimento individualizado para prosseguir com seus estudos,

o PRP torna‐se uma engrenagem de elevada importância na escola.

O Projeto de recuperação paralela é realizado nos moldes propostos por

SME, sendo um importante projeto que visa contribuir para o avanço dos alunos

com maiores dificuldades de aprendizagem. Os grupos com poucos alunos

proporcionam a oportunidade de um atendimento mais próximo e mais

direcionado aos problemas específicos de cada criança. A professora Christiane

está chegando este ano à nossa escola e, embora iniciando o trabalho um pouco

tarde devido às obrigações legais necessárias já está trabalhando com os alunos

que foram inicialmente selecionados através dos dados da Prova São Paulo.

Metas:

o Incentivar os pais a enviarem seus filhos à escola;

o Incentivar os alunos a participarem;

o Fiscalizar a participação dos alunos e os motivos das faltas;



o Tentar implementar atendimento no horário de aula para os

alunos maior defasagem, como previsto em portaria;

o Elaborar material didático, juntamente com a professora regente

e os professores do ciclo de alfabetização, que dialogue com as

atividades em classe, auxiliando os docentes e aprimorando o

desenvolvimento dos alunos;

o Realizar reuniões entre os professores de sala de aula e a

professora responsável pelo PRP para conversar sobre o

andamento dos casos mais graves;

• Salas de Apoio e Acompanhamento à Inclusão (SAAI) ‐ A

integração das pessoas com deficiência ou altas habilidades deve fazer parte

constate do currículo de qualquer escola que esteja inserida em um país que se

declara democrático.

A sala SAAI existe para ajudar os alunos com necessidades especiais no

seu processo de alfabetização e acompanhamento de suas dificuldades de

aprendizagem, além da garantia de sua inclusão total na escola.

Tem como objetivos principais: desenvolver habilidades para o domínio

da língua escrita de acordo com sua necessidade; oferecer situações significativas

para favorecer a aprendizagem, o desejo de aprender a ler e escrever; oportunizar

momentos de reflexão.

Para a consecução desses objetivos junto aos alunos com necessidades

de apoio à aprendizagem e inclusão a SAAI tem um cronograma de atendimento

aos alunos em pequenos grupos distribuídos durante a semana.

Também como parte do trabalho da professora de SAAI, temos o apoio

da mesma na orientação dos professores a respeito de atividades que possam ser

desenvolvidas com os alunos com necessidades especiais de educação, além do

apoio à classe para um convívio produtivo e harmonioso entre todos considerando

esses alunos. Essa atenção especial volta‐se também ao combate e prevenção do

chamado “bullying” contra os alunos com necessidade educacionais especiais, que



embora não sejam as únicas vitimas, costuma ser alvos frequentes de ameaças e

constrangimentos.

A SAAI, embora seja importante para os alunos de inclusão, é só um

pequeno passo para essa conquista.

Metas:

o Pensar em atividades integradoras e pedagógicas para os alunos

da SAAI, juntamente com a professora regente e os professores

de sala;

o Incentivar os pais a enviarem seus filhos à escola;

o Incentivar os alunos a participarem;

o Fiscalizar a participação dos alunos e os motivos das faltas;

PROJETOS DESENVOLVIDOS PELA UE

• Grêmio Estudantil

O Grêmio Escolar auxilia os alunos na passagem da heteronomia para

a autonomia, tendo em vista que lhes propicia um espaço para discussão e debate

das demandas escolares que lhes afetam diretamente. Em consonância a isso,

permite que os alunos se envolvam com o universo da ação, do fazer e da

representação do corpo discente por meio do diálogo e da escrita.

Por crer que o Grêmio Escolar seja um germe para a propagação e

efetivação da democracia das relações de poder em seu aspecto mais amplo,

sempre incentivei a sua constituição.

Na Unidade Escolar, durante o ano de 2012, conseguimos que

houvesse eleições de chapas e a formação de um Grêmio. Infelizmente, durante o

ano de 2013, novas eleições não foram realizadas por falta de apoio da gestão.

Entretendo, houve uma grande mobilização dos alunos para a criação



Metas:

o Fazer calendário do grêmio com datas para novas eleições.

o Incentivar a participação dos representantes do Conselho de

Escola e APM;

o Auxiliar o grêmio na organização de campeonatos;

o Auxiliar o grêmio na confecção e distribuição das carteirinhas

escolares;

o Solicitar auxílio na organização da formatura, Festa Junina,

Mostra Cultural, FLIN e outros eventos;

• Fórum de Mediação Conflitos

O Fórum de Mediação de Conflitos começou no ano de 2013, sendo

realizado às quintas‐feiras durante o horário coletivo dos professores. Seu

principal objetivo era o de estabelecer um canal de comunicação entre os

envolvidos (aluno‐aluno – aluno‐professor) como tentativa de resolver os

problemas de relacionamento por meio do diálogo.

Após a realização de algumas reuniões semanais, o Fórum foi

praticamente desativado. Dois motivos parecem ter ajudado para sua interrupção:

falta de apoio direto da gestão, principalmente da coordenação pedagógica; e a

introdução de várias outras demandas pela gestão no horário determinado para a

sua execução.

O Fórum, no ano de 2014, foi reativado, ocorrendo todas as quintas‐

feiras, dentro do horário coletivo dos professores. Ele tem auxiliado a resolver

muitos pontos de conflitos, inclusive de alunos com professores.

Metas:

o Fazer que o Fórum de Mediação seja institucionalizado;

o Conseguir formação específica para todos os servidores;

o Buscar um professor que se interesse em realizar o projeto, pois

hoje ele é mantido pela equipe gestora.



• Projeto 6º ano

A sala de 6º ano da Unidade Escolar é formada por alunos que

repetiram o 5º ano e que hoje ainda apresentam muitas dificuldades pedagógicas.

Para que as necessidades do conjunto desses alunos seja suprida,

engendrando o avanço em seus desenvolvimentos escolares, faz‐se imprescindível

a execução de um projeto coletivo que integre as diversas áreas do conhecimento.

Umas das primeiras ações a ser tomada é a sondagem da classe em

relação às áreas de português e matemática, para que assim se possa elaborar

material didático específico para o nível de desenvolvimento dos alunos.

Metas:

o Sondagem inicial com todos os alunos – português (Leitura e

escrita) e matemática (4 operações);

o Sondagem específica para análise de nível de desenvolvimento

escolar com aqueles que obtiverem êxito satisfatório na

sondagem inicial;

o Busca por espaço alternativo, dentro na unidade escolar, para

realização do projeto;

o Estabelecimento da logística de atendimento, utilizando‐se os

professores em módulo;

o Busca de um docente para regência compartilhada.

• Sala de Leitura

A sala de leitura colabora com o desenvolvimento de PP, do PEA e de todos

Projetos idealizados e realizados por toda equipe escolar. Como objetivos destaca‐

se:

o Familiarizar o aluno com os diferentes gêneros literários;

o Desenvolver o gosto e o hábito da leitura;

o Desenvolvimento das estratégias de leitura;

o Realização de procedimentos próprios de leitura para pesquisa;



o Ampliação da capacidade de apresentação dos trabalhos através

de seminários;

o ‐ Desenvolvimento da comunicação oral através de rodas de

leitura;

o ‐ Facilitação e ampliação do acesso ao acervo da sala de leitura.

Através da “contação” de histórias, trabalhos orais, rodas de leitura, contos

personagens, debates, leitura de clássicos é que pretende‐se atingir os objetivos

propostos.

A avaliação acontecerá de acordo com o aumento de interesse pela

leitura através do número de empréstimos, do desenvolvimento da apresentação

oral dos alunos sobre os livros lidos, e o seu comportamento leitor.

Metas:

o Divulgação das capas dos livros, com ou sem sinopse, pelo e‐mail

do grupo de professores; pelas redes sociais; e pelo novo blog.

Lembrar que hoje, por meio dos smartphones e tabletes, é

possível que a divulgação seja realizada em poucos segundos

após a captura da imagem.

o Montagem de expositor de livros em lugar visível, a ser definido

pelo grupo de professores;

o Impressão das capas dos livros novos e antigos, mesmo que em

preto e branco, para serem colocadas pelos corredores e/ou

pelas salas;

o Criação de um espaço virtual e/ou físico para a indicação de

livros por parte dos docentes e dos alunos;

o Iniciar a catalogação dos livros por meio de programa próprio ou

fornecido pela SME, sempre pensando em disponibilizar a base

de dados do acervo a toda comunidade escolar;

o Repaginar o layoutda sala permanentemente ou em razão de

eventos específicos;

o Localizar locais externos à sala para a leitura de livros;



o Apresentação durante os intervalos, no placo ou por meio da

rádio, poemas, contos narrados, etc.

No que diz respeito ao TCA, entende‐se que a professora de Sala de Leitura

poderia ficar responsável por auxiliar os alunos na pesquisa sobre os assuntos

estudados, como também por fornecer tempo de leitura, sanando possíveis

dúvidas. Em consonância com esse trabalho, poderia ser desenvolvido, juntamente

com a equipe escolar, visitas periódicas a outras bibliotecas –Centro Cultural

Vergueiro; Biblioteca Mário de Andrade; Biblioteca Midlin (USP); Biblioteca do

CEU‐Butantã; etc. – com a finalidade de ampliar o campo de pesquisa dos alunos e

apresentar‐lhes nosso acervo cultural.

Outro ponto crucial, pensando‐se somente no Fundamental II, é a

introdução de uma leitura obrigatória bimestral que poderia ser realizada por

meio da escolha de um título comum para todos os alunos ou por títulos de livre

escolha. A verificação dessa leitura poderia ser feita por meio de um pequeno

resumo do livro, mais próximo de uma sinopse, com marcas de autoria, que

conteria, entre outras coisas, uma avaliação apreciativa do livro. Esse relato

poderia ser publica pelos alunos no blog da escola e nas redes sociais. A professora

de Sala de Leitura poderia se responsabilizar pela revisão do texto em conjunto

com a professora de língua portuguesa e a de Sala de Informática

• Sala de Informática

A Sala de Informática é um dos principais meios, que muitos alunos têm,

de acesso ao mundo digital, por isso ela deve receber grande atenção por parte de

todos os profissionais das unidades educacionais.

Os atuais programas de computador e a internet possibilitam a seus

usuários realizarem diversos tipos de trabalho. Dentre eles se destacam:

o Gravação e manipulação de áudio;

o Manipulação e edição de imagens;

o Criação de rádio escolar;



o Edição de textos, planilhas e apresentação de imagens

(principalmente por meio do pacote office) para apresentação de

trabalhos;

o Auxilio na alfabetização, por meio de jogos educativos;

o Pesquisa e consulta a diversas bases de dados;

o Autoaprendizagem por meio de tutoriais da web ou do you tube;

o Criação de blogs, sites ou páginas de internet e de redes social;

Cada um dos itens elencados acima deve ser ofertado aos alunos ao longo

do ensino fundamental, como forma de estabelecer um conjunto de domínio

mínimo para a efetivação da alfabetização digital. Entretanto, cabe ao corpo

docente da unidade, juntamente com a professora responsável pela sala de

informática, definir os objetivos para cada ano de cada ciclo, planejando,

desenvolvendo e avaliando propostas de trabalho. A coordenação pedagógica tem

o papel fundamental de estabelecer o diálogo e a comunicação entre os docentes

de sala de aula e a professora de sala de informática, observando as demandas

pedagógicas existentes na escola, as orientações curriculares, as diversas etapas de

cada ciclo e a portaria 900, de 24 de janeiro de 2014.

É necessário lembrar ainda que a Sala de Informática conta com horários

de pesquisa, ou seja, aulas vagas dentro da grade do professor responsável pela

sala que podem ser compartilhadas com os professores de sala de aula com a

finalidade de enriquecer ainda mais o currículo e os projetos. À Coordenação cabe

estimular os docentes de sala de aula a planejarem ações conjuntas que envolvam

o uso da informática.

Com o intuito aumentar os vínculos dos alunos do fundamental II com a

escola, criando um processo indenitário, há a possibilidade de abertura de vagas de

monitoria no contra turno. Pretendo incentivar ao máximo esse tipo de projeto,

auxiliando na divulgação e na escolha dos participantes.

Em relação ao TCA, acredito que a professora de sala de informática

poderia ficar responsável pelo ensino das normas técnicas e pelo uso do pacote

office pelo alunos do ciclo III.



• Projeto Etec: ciclo III

O projeto pretende incentivar o ciclo III, por meio de palestrar e/ou

visitações, a engajarem‐se nos estudos, tendo como objetivo a provação nos cursos

das Escolas Técnicas.

• Projeto Intervalo Divertido: mães e monitores na escola

A falta de funcionários, o reduzido espaço de pátio e a falta de um fazer

mais direcionado geram inúmeras situações de contenda e indisciplina durante os

intervalos.

Foi verificando essa situação que, no ano de 2013, o Conselho de Escola

aprovou a solicitação de algumas mães de auxiliarem nas horas de intervalo.

Todavia, por falta de apoio e pelas inúmeras demandas que tomam de assalto o

cotidiano escolar, a deliberação não foi colocada em prática.

O projeto visa tornar os intervalos mais divertidos para os alunos,

diminuindo, ao mesmo tempo, os números de ocorrências de brigas.

Ex‐alunos e alunos também poderiam ser chamados para participar do

projeto para monitorar jogos e brincadeiras.

Metas:

o Levantamento das mães que desejam participar do projeto;

o Compra de brinquedos e jogos;

o Implementação do projeto;

• Feira Literário do Ibrahim Nobre FLIN

A Feira Literário do Ibrahim Nobre (FLIN) nasceu, no segundo semestre do

ano de 2013, quando o grupo de professores da Unidade Escolar verificou que

havia na escola vários livros que poderiam ser doados à comunidade. O grupo

reuniu‐se e planejou fazer, em um sábado de reposição, uma feira cultural em que

houvesse, além da doação de livros, contações de história, declamações de poemas,

exibição de curtas metragens, apresentação da fanfarra e a presença de

convidados,como o Sr. Marcio Koprowski, autor de livros infantis.

Foi a total dedicação dos professores que tornou possível sua execução.



(Cartaz de autoria da Prof.ª Paula Oliveira 2013)

Para dar prosseguimento a essa maravilhosa ideia, pretendemos iniciar as

discussões sobre a feira já no primeiro semestre, para que assim possamos ter

tempo hábil de convidar outras personalidades, inclusive os ex‐alunos, os atuais

alunos e a comunidade como um todo, com a intenção de que façam apresentações

musicais e/ou artística. Isso tudo sempre pensando sempre na integração social

das pessoas e na criação de uma identidade escolar por parte do corpo discente.

Metas:

o Tornar a FLIN em um grande evento de troca de livros e de

disseminação de cultura, para tanto, uma das metas é investir na

divulgação do evento.

• Festa Junina

A Festa Junina da EMEF Ibrahim Nobre, assim como o bazar que a

antecede, promovido pelos professores e funcionários da escola, já tem sido uma

tradição na comunidade. É um momento de contato com as atividades escolares

através das danças e apresentações dos alunos, além de uma oportunidade de

diversão e brincadeiras.

É um momento de lazer para as famílias que têm a oportunidade de estar

em contato direto com os seus filhos e filhas. Ela ainda é uma grande fonte de

divisas para a escola.



Metas:

o Pensar em novas brincadeiras;

o Comprar as prendas;

o Conversar sobre o funcionamento do bazar com a atual gestão;

o Pensar nas barracas de comida e sobre a organização passada;

o Integrar a comunidade escolar;

o Fazer processo avaliativo da festa;

o Gerar dividas para a compra de uma copiadora para a escola;

• Feira Cultural

Desde 2010, com diferentes formatos, temos realizado uma Feira Cultural

juntamente com a proposta de oficinas também direcionadas aos pais. As oficinas

propostas tiveram o objetivo de integrar pais, alunos, professores e funcionários

aos trabalhos desenvolvidos durante todo o ano letivo na escola. Durante a feira

toda comunidade escolar teve oportunidade de confeccionar objetos com sucatas,

apreciar e participar de um sarau de poesias e poemas, além de aprenderem com

os trabalhos expostos.

Projetos desenvolvidos em sala de aula

CICLO I

• Borboletário

O Projeto do Borboletário é desenvolvido por um docente do 1º ano e tem

por objetivo incentivar a integração dos alunos com a natureza, iniciar a

alfabetização científica, auxiliar no processo de alfabetização, etc.

Metas:

o Criar um borboletário dentro da escola.



CICLO II

• Contos de Fadas

Realizado desde 2009, o Projeto Contos de Fadas acontecerá novamente

com as 5ªs anos do Ciclo II. Dentro do objetivo especifico de promover a leitura e a

escrita em parte das aulas semanais de cada disciplina, o projeto desenvolverá a

pesquisa e o conhecimento da origem, características, principais autores e títulos

deste gênero narrativo.

Metas:

o Propiciar o acesso ao mundo da escrita, oferecendo condições de

se apropriar do patrimônio cultural da humanidade que se

apresenta em livros;

o Ajudar os alunos a identificar aspectos característicos dos

contos;

o Despertar o interesse pela leitura, tornando‐a uma rotina

prazerosa;

o Incentivar a imaginação e a criatividade;

o Aprimorar conhecimento sobre o sistema alfabético e a

construção de textos;

o Oferecer acesso à literatura infantil nacional e internacional;

o Incentivar o trabalho cooperativo;

o Reproduzir verbalmente e reescrever um texto de contos;

o Produzir um livro do gênero narrativo: contos de fadas.

o Não deixar o projeto se extinguir;



CICLO I e II

• Projeto Maleta

Já realizado em anos anteriores, o projeto consiste em o estudante levar

uma maleta com um caderno e um livro para casa. A proposta é que leia junto com

seus familiares e estes escrevam seus depoimentos e impressões a respeito do

texto e da atividade no caderno. Não importa a quantidade de depoimentos, mas

sim a qualidade, ou seja, a importância que esse ato de ler trouxe àquele momento

familiar.

O projeto tem por objetivo contribuir para a alfabetização e letramento

reconhecendo que é necessário aprender a ler e continuar lendo para

compreender o que foi lido, bem como ler diferentes gêneros para ampliar o leque

cultural de cada aluno. A família tem a oportunidade de participar desse processo

de aprendizagem, além da possibilidade de ser um momento prazeroso e de

aproximação tanto entre a própria família quanto entre a família e a escola.

Metas:

o Fazer com que o projeto volte a ocorrer;

• Saúde Bucal e educação alimentar;

O Projeto de Saúde Bucal é desenvolvido em parceria com o posto de

Saúde do Butantã‐USP. Ele visa despertar nas crianças hábitos saudáveis de

escovação e alimentação.

Já realizado há alguns anos, ele sempre se propõe a trazer atividades

diferenciadas, como peças de teatro, fabricação de bonecos, etc. Para esse ano está

sendo realizado um programa de monitoria, no qual os alunos que já passaram

pelo processo no ano anterior auxiliarão as responsáveis pelo projeto, ajudando na

divulgação dos hábitos saudáveis para todos os outros anos do ciclo.



Ciclo II e III

Contamos também com inúmeros projetos realizados em sala, entre eles

muitos citamos:

Ciências:

Sistema Digestório: elaboração de esquema em papel craft;

Sistema Circulatório: elaboração de esquema em papel craft;

Maquetes de aracnídeos com material reciclado;

Maquete de célula em isopor;

Maquete do sistema solar;

Português:

Elaboração de Jornal;

Elaboração de Histórias em Quadrinho com auxílio da sala de informática;

História:

Estruturação das classes do sistema feudal em desenho;

Geografia:

Elaboração de mapa do Brasil, subdividido por regiões;

Maquetes das instalações da escola – representações cartográficas;

Elaboração de croqui da Unidade Escolar;

Matemática:

Trabalho com formas geométricas em varetas;

Trabalho com jogos matemáticos;

Artes:

Reprodução de grandes obras de arte;



• Assembleias de Classe e Assembleias de Funcionários

No ano de 2014 foram estabelecidas pela gestão da Unidade Escolar as

assembleias com o intuito de dar voz tanto aos funcionários quanto aos alunos.

As reuniões entre gestão e servidores têm como mediadores os coordenadores

pedagógicos, tendo por objetivo tratar de questões administrativas que influenciam

direta ou indiretamente no trabalho pedagógico da escola. Essas medidas vão ao

encontro de um sistema de gestão cada vez mais democrático.

Já as assembleias de sala, com alunos, têm como mediadores os professores

coordenadores de sala que contam com o apoio, durante o período de implementação,

dos coordenadores da escola. O objetivo principal é dar voz aos alunos, com vistas à

melhoria do trabalho pedagógico e ao protagonismo juvenil.

• Trabalho Colaborativo de Autoria (TCA): sistematização e salas

O Trabalho Colaborativo de Autoria (TCA) é uma importante ferramenta

de aprendizado, pois permite aos alunos engajarem‐se em projetos de ação e de

pesquisa com os quais tenham afinidade.

A sistematização de tal ferramenta, entretanto, ainda é um campo aberto,

observada sua natureza inaugural e a falta de diretrizes por parte da Secretaria

Municipal de Educação (SME).

Cabe a cada Unidade Escolar configurar uma grade em que seja

esquadrinhado o detalhamento do processo de construção do TCA ao longo do

Ciclo III (do 7º ao 9º anos do Ensino Fundamental ‐ Ciclo Autoral).

Um dos primeiros itens a ser rediscutido é o currículo escolar, que agora

deve abarcar situações que promovam, segundo a portaria nº 5.930, a construção

de projetos curriculares comprometidos com a intervenção social. Esse processo

envolve todas as áreas de conhecimento e deve ser realizado dentro de um

espectro interdisciplinar e transdisciplinar, fundamentado em um diálogo

constante e interativo entre o corpo docente. A coordenação pedagógica surge

como elemento conector das áreas, propagador das ideias e responsável pela

formação em serviço dos docentes, implementando estudos sobre questões



curriculares em JEIF e PEA, assim como em outros momentos: reuniões

pedagógicas, horas atividades, etc.

São necessidades latentes para esse ciclo, tendo em vista o TCA:

• Revisão do Currículo Escolar, que deverá contemplar, ainda segundo

a portaria supracitada: desenvolvimento da construção do

conhecimento, considerando o domínio das diferentes linguagens, a

busca da resolução de problemas, a análise crítica e a estimulação

dos educandos à autoria.

• Definição dos professores orientadores

Se serão estabelecidos orientadores por área de

conhecimento;

Se serão estabelecidos orientadores de forma aleatória;

Se só os professores regentes poderão orientar;

• Definição de horário para acompanhamento dos alunos:

Se serão realizados durantes as aulas, dentro de um

cronograma previamente definido ou aleatoriamente;

Se serão realizados dentro das Horas Atividades dos

Professores;

Se serão realizados durante o horário de JEIF;

Se serão pagos JEX para a orientação fora do horário de

trabalho;

Se serão orientados por meio de projetos;

Se haverá um sistema híbrido que abarque todas as

alternativas acima.

• Definição de regras para o TCA:

Quantidade de páginas;

Prazo de entrega;

Se o trabalho será realizado somente individualmente ou se

haverá a possibilidade de trabalho em duplas e/ou em grupos;

Qual a norma que ele técnica ele seguirá, no caso a ABNT é

forte candidata;



Quem ministrará as aulas sobre as normas técnicas; se será

um trabalho coletivo ou se haverá um docente responsável;

Quem ministrará as aulas sobre metodologias de pesquisa;

Quem será responsável pela correção;

Como proceder em caso de trabalhos que recebam uma má

avaliação;

Quais as linguagens que serão permitidas para a sua criação e

apresentação;

• Definição das atribuições da professora de Sala de Leitura;

• Definição das atribuições da professora de Sala de Informática;

• Para subsidiar a discussão pretendo convidar à Unidade Escolar os

responsáveis por sua implementação, pertencentes à Diretoria de

Orientação Técnica (DOT), das seguintes áreas:

• Divisão de Orientação Técnica de Ensino Fundamental e Médio;

• Sala e Espaço de Leitura;

• Equipe de Informática Educativa;

Todas as regras serão desenvolvidas ao longo do ano de 2014. Serão

utilizados formulários eletrônicos como forma de obtenção de dados

que subsidiarão o TCA.

ATIVIDADES EXTERNAS

Embora muitas vezes tratadas pelas crianças como “passeio”, a equipe da

escola tem a consciência da importância da promoção de oportunidades de

atividades externas à sala de aula. Considerando que a aprendizagem não acontece

apenas na escola e até mesmo a aprendizagem de conteúdos ditos “escolares”

também não acontece apenas no espaço escolar, é nossa intenção a crescente

incorporação das atividades externas ao desenvolvimento das atividades que estão

sendo desenvolvidas na escola. Além disso, é importante salientar que o fato de

vivermos na cidade de São Paulo, que oferece tantas opções de espaços culturais

também nos incita a aproveitarmos essas opções para a consecução de nossos



objetivos, mais especificamente os ligados à promoção da leitura e a escrita como

prioridade e instrumento para a construção da cidadania, destacando que a leitura

e a escrita são prioritárias, mas não são os únicos conteúdos que devem ser

trabalhados pela escola. Nesse sentido, o grupo de professores num exercício de

levantamento de pontos interessantes e potencialmente educadores listou os

seguintes lugares:

Orquestra Municipal e da USP

Estação Ciências

Feira Revelando São Paulo

Zoológico

MAM – Museu de Arte Moderna

Museus da USP

Museu da Língua Portuguesa

Pinacoteca

Centro de São Paulo

Estação de Tratamento de Água

Instituto Butantã

Museu do Futebol

Correio

Museu Afro‐Brasileiro

CEU – Butantã

Salesópolis

Planetário

Torre do Banespa

Museu da Marinha

Visita a uma livraria/editora

Cinema

Bombeiro

Museu do Dinheiro

Visita à empresas: Pulmann, Kibon,

Perdigão.

Centro de Reciclagem

Calha do Rio Tietê (SABESP)

Teatro

Aquário de São Paulo

Museu do Ipiranga

Jardim Botânico

Parque Villa Lobos

Bibliotecas

Borboletário

SESC

Sabemos que não há condições logísticas, nem financeiras de

desenvolvermos atividades em todos esses lugares potencialmente interessantes.

Entretanto, essa lista que aqui se apresenta deverá nos servir de referência para a

escolha e encaminhamento de atividades possíveis, de acordo com os

planejamentos dos professores e os princípios e objetivos aqui dispostos.



3. PLANOS DE AÇÃO

• Direção da escola

Justificativa

A Escola recebeu neste ano de 2014 uma nova equipe gestora (diretor,

coordenadores, assistentes de direção e secretário) que pela primeira vez se reúne para

trabalhar em conjunto. Por outro lado a equipe de professores sofreu poucas alterações e

é caracterizada pela estabilidade e experiência. Diante desse breve contexto sabe-se que

será um período de adaptação para todos os que chegaram e os que estavam trabalhando

há muitos anos juntos. O grande desafio para o ano será o de identificar os problemas e

definir as prioridades para começar a pensar nas melhores estratégias para solucionar os

problemas.

Objetivos

O principal objetivo é identificar as principais dificuldades da escola para que se

possa traçar as metas a curto, médio e longo prazo. E imediatamente, trabalhar de modo

a garantir transparência nas decisões e fortalecer o trabalho em grupo.

Objetivos Específicos

• Organização dos espaços de participação da comunidade na escola

• Organização dos espaços físicos

• Recuperar a presença da família na escola

• Implementar Projetos para aumentar o tempo de permanência na escola

Ações

• Fortalecer o Conselho de Escola e Associação de Pais e Mestres

• Melhorar o fluxo de informação

Avaliação

Realizar periodicamente reuniões avaliativas com os professores, comunidade

para identificar os motivos para os avanços.



Plano de Ação Assistente de Diretor de Escola Christian Sznick JUSTIFICATIVA

A Gestão de uma Unidade Escolar é a responsável por subsidiar e apoiar

todo o trabalho realizado pelos Professores e pelos membros do quadro de apoio

da Escola.

A Alfabetização foi alçada a uma área estratégica. Não se pode desenvolver

os demais conteúdos sem uma alfabetização plena e permanente. O Programa Ler e

Escrever trouxe elementos que mostram a necessidade de se trabalhar a

alfabetização em toda a Educação Básica, extrapolando a noção tida por muitos de

que anteriormente era restrita somente aos primeiros anos Escolares.

Como professor, percebo as dificuldades e necessidades do dia‐a‐dia de

professores para aplicarem o Programa por causa de diversos fatores que

extrapolam o pedagógico e esbarram no administrativo, na carência de materiais

ou mesmo no atendimento de demandas como falta dos alunos, ausência dos pais,

conflitos entre os interesses dos alunos e a convivência nos espaços e momentos

coletivos da Escola e outras problemáticas inerentes a rotina do professor em sala

de aula, dificuldades que podem ser trabalhadas em parceria Docente e Gestão.

Hoje no Ensino Fundamental tem‐se a quase totalidade do número de

alunos em idade escolar dentro das redes de ensino. A repetência do aluno, a

permanência do aluno sem evolução no sistema seriado precisava ser repensado.

Os Sistemas de Avaliação de Larga Escala passaram a serem pensados com a

função de verificar o andamento do Sistema de Ensino. Para a Escola deve ser

instrumento de constante acompanhamento não do trabalho isolado do professor,

mas na busca de novas conquistas.

É função do gestor propiciar meios para a retomada da aprendizagem e

espaços para que isso aconteça. Buscar viabilizar novas ações em busca dos

objetivos constantes no Projeto Político Pedagógico da Escola.



Enquanto educador compreendo a necessidade de se focar o trabalho do

Diretor no apoio à Unidade Escolar e ao desenvolvimento de propostas que

integrem os trabalhos e projetos locais com os anseios da comunidade do entorno

tendo sempre o foco na aprendizagem e o desenvolvimento de habilidades e

competências dos educandos

Para a constituição de uma equipe multidisciplinar são necessárias

algumas habilidades por parte do líder como valorizar o trabalho da equipe, estar

disposto e aberto as mudanças que forem necessárias, aceitação de críticas,

espírito empreendedor, ser colaborador, ter facilidade em comunicação, entre

outros.

A gestão ativa tem como características ser democrática, dialógica para

que possibilite a interação, a participação de todos envolvidos e também a

atribuição da responsabilidade entre todos, então o líder deve ser democrático.

O gestor deve manter uma postura de comprometimento e acolhimento,

liderando juntamente com sua equipe, incentivando‐a a ser unida e sempre

objetivando o sucesso do serviço prestado. Ele deve realizar as reuniões em grupos

lembrando sempre que as diferenças individuais e de setores fazem parte, que

todos tem os mesmos direitos e obrigações e assim devem participar colocando‐se

e contribuindo.

PROPOSTA DE TRABALHO

A escola, como instituição educacional, é “essencialmente reveladora dos

problemas da criança e não só dos seus atributos e competências” (FONSECA,

1995).

Na afirmação feita por Fonseca mostra‐se qual será o foco da presente

proposta de trabalho.

O Assistente de Diretor de Escola em suas ações deve buscar concentrar

esforços para permitir que o diretor, os coordenadores e professores possam ter

um espaço privilegiado de trabalho. Este espaço, entenda‐se, é possível em um

ambiente organizado com as funções de cada membro do corpo docente e



administrativo definidos, um apoiando e subsidiando o trabalho do outro em

verdadeira sintonia.

A participação da Comunidade local deve ser incentivada onde direitos e

deveres são demonstrados de forma prática permitindo a participação ampla da

comunidade sem contudo a Unidade Escolar se tornar uma extensão de todos os

anseios da comunidade local.

A experiência em gestão de Unidade Escolar da Rede Municipal, desde

2011, possibilitou esta clareza do papel do Assistente de Diretor de Escola e as

ações que foram tomadas com a equipe propiciaram diversas melhorias e avanços

no processo escolar. Outras experiências em gestão nas áreas bancária (2006‐

2007) e na organização de entidades de educação não formal (2001‐2007)

ampliam o leque de experiências e vivências que foram e vem sendo aplicadas na

Educação.

Desenvolver o senso do que é educação pública de qualidade e os limites

de atuação de cada segmento na Escola é importante para definir um plano de

ação.

O poeta Albino Teixeira disse que “A morte do homem começa no instante

que ele desiste de aprender”. Esta desistência de aprender ocorre porque o

educando não vê aplicabilidade, fundamentos, sentido no que aprende. Esta citação

não é apenas válida para o aluno, mas também para o professor e para a Gestão

que aprende novas práticas, novas maneiras de buscar atender o aluno de forma

coletiva. Estar sempre preparado para novos desafios e buscar resolver os

conflitos que surgem de forma a atender ao coletivo e aos parâmetros

educacionais.

ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DA EXECUÇÃO DA PROPOSTA

O acompanhamento deve ser feito de forma permanente, ou seja, a partir

da interação do Assistente de Diretor de Escola com toda a comunidade escolar

(professores, funcionários, alunos e pais), pela análise conjunta dos relatórios



encaminhados para as Escolas sobre a evolução dos alunos, pelos índices e

instrumentos adotados pela Secretaria de Educação e pelas demandas

apresentadas de forma a rever, reforçar ações já empreendidas ou planejar e

executar novas ações.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AZEVEDO FILHO, Luiz Carlos de; SOUZA NETO, João Clemente de & LIBERAL, Márcia Mello Costa De; A avaliação como ferramenta impulsionadora da educação IN Revista da Pós Graduação da UNIFIEO vol. 1 n.º 1 Osasco: Unifieo, 2007 CHARLOT, Bernard. Da relação com o saber. Porto Alegre: Artmed, 2000; FONSECA, Vitor da. Introdução às dificuldades de aprendizagem. 2.ed.

rev.aum. Porto Alegre: Artmed, 1995; LÜCK, Heloisa. Dimensões da gestão escolar e suas competências. Curitiba: Editora Positivo, 2008; SÃO PAULO (Cidade). Lei 14.660 de 26 de dezembro de 2007.



Plano de Ação Assistente de Diretor de Escola Maria Agostinha Marques dos Santos Moreno JUSTIFICATIVA

A Gestão de uma Unidade Escolar é a responsável por subsidiar e apoiar

todo o trabalho realizado pelos Professores e pelos membros do quadro de apoio

da Escola.

O processo de aprendizagem e as competências e habilidades previstas a

serem atingidas em cada etapa escolar, a partir da Matriz Curricular, trazem como

ponto fundamental a interrelação das diversas áreas. A chamada

interdisciplinaridade e o trabalho com temas transversais perpassam pelo

planejamento das atividades a serem realizadas em cada etapa do ensino.

Os recursos didáticos precisam estar articulados e previstos dentro do

planejamento. Na sociedade atual, o uso das tecnologias da informação e

comunicação permite conjugar o ensino e a aprendizagem com ferramentas

interativas a partir de uma proposta de ensino que trabalhe com o protagonismo

juvenil. O Plano de Educação da Cidade de São Paulo tem como base o

desenvolvimento de um jovem crítico, que participa do seu processo de formação.

Em paralelo os Programas de Assistência ao Escolar são importantes para que o

educando tenha o suporte necessário para sua devida e efetiva inclusão no

processo educativo.

Sem dúvida, uma das expectativas de aprendizagem da escola é

proporcionar o acesso aos conhecimentos acumulados socialmente e

culturalmente. Isso implica considerar que procedimentos e atitudes são

fundamentais para a compreensão de problemas, fenômenos e fatos da realidade

social e cultural de cada comunidade escolar, isto é, as relações. A escola deve ter

um enfoque globalizador (não econômico), já que a finalidade é formar

integralmente as pessoas para que sejam capazes de compreender a sociedade e

intervir com o objetivo de melhorá‐la.



Segundo Zabala (1998), a finalidade da escola é promover a formação

integral dos alunos. É na instituição escolar, através das relações construídas a

partir das experiências vividas, que se estabelecem os vínculos e as condições que

definem as concepções pessoais sobre si e os demais. A partir dessa posição

ideológica, acerca da finalidade da educação escolarizada, é conclamada a

necessidade de uma reflexão profunda e permanente da condição de cidadania dos

alunos e da sociedade em que vivem.

Como resultado do exposto, pode‐se concluir que é imprescindível

planejar situações que favoreçam diferentes formas de se relacionar e interagir os

grupos internamente, e fora da unidade escolar com outros grupos. O gestor deve

manter uma postura de comprometimento e acolhimento, liderando juntamente

com sua equipe, incentivando‐a a ser unida e sempre objetivando o sucesso do

serviço prestado.Ele deve realizar as reuniões em grupos lembrando sempre que

as diferenças individuais e de setores fazem parte, que todos tem os mesmos

direitos e obrigações e assim devem participar colocando‐se e contribuindo.

PROPOSTA DE TRABALHO

O Assistente de Diretor de Escola em suas ações deve buscar concentrar

esforços para permitir que o diretor, os coordenadores e professores possam ter

um espaço privilegiado de trabalho. Este espaço, entenda‐se, é possível em um

ambiente organizado com as funções de cada membro do corpo docente e

administrativo definidos, um apoiando e subsidiando o trabalho do outro em

verdadeira sintonia.

A participação da Comunidade local deve ser incentivada onde direitos e

deveres são demonstrados de forma prática permitindo a participação ampla da

comunidade sem contudo a Unidade Escolar se tornar uma extensão de todos os

anseios da comunidade local.

A experiência em gestão de Unidade Escolar da Rede Municipal, desde

2001, ocupando posições de direção e Assistente de Diretor em Escolas de



Educação Infantil e Ensino Fundamental da Prefeitura de SP possibilitou esta

clareza do papel do Assistente de Diretor de Escola e as ações que foram tomadas

com a equipe propiciaram diversas melhorias e avanços no processo escolar.

Os recursos financeiros visam não somente a conservação dos espaços e

equipamentos ora existentes, mas ampliar e maximizar o uso do que se tem

disponível e complementar com equipamentos e materiais que sejam necessários a

partir do projeto Pedagógico da Escola. Não se trata de engessar a administração,

mas pautar o uso dos recursos no planejamento já existente sempre revisto pelos

professores, Coordenação e Direção a medida em que se avançam sobre objetivos

já conquistados, quando surgem novos desafios e demandas.

A função de presidente da APM, exercida desde 2003, envolve fazer toda a

documentação de prestação de contas, balancetes e posterior remessa da

documentação para a Diretoria de Ensino. Exige portanto uma dedicação e

acompanhamento quase que diário da parte burocrática. Agrega‐se ainda a

experiência como Engenharia Civil desde 1982

Todas estas experiências dentro da Educação em cargos administrativos

buscaram propiciar um olhar para a real função social da Escola: a educação

formal. Educação esta que necessita de um suporte e apoio muito bem

fundamentado e sólido para que o docente e o diretor tenham real tranquilidade

de seu trabalho.

Enquanto educador poder participar da gestão possibilita verificar e

colaborar com outras rotinas que extrapolam as relações de sala de aula o que

permite ter uma visão e uma ação mais macro do funcionamento de uma Unidade

Escolar e de algumas de suas especificidades.

ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DA EXECUÇÃO DA PROPOSTA

O acompanhamento deve ser feito de forma permanente, ou seja, a partir

da interação do Assistente de Diretor de Escola com toda a comunidade escolar

(professores, funcionários, alunos e pais), pela análise conjunta dos relatórios

encaminhados para as Escolas sobre a evolução dos alunos, pelos índices e



instrumentos adotados pela Secretaria de Educação e pelas demandas

apresentadas de forma a rever, reforçar ações já empreendidas ou planejar e

executar novas ações.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CHARLOT, Bernard. Da relação com o saber. Porto Alegre: Artmed, 2000; DELORS Jacques. Educação: um tesouro a descobrir. Relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação para o Século XXI. São Paulo: Cortez, MEC, UNESCO, 1999. LÜCK, Heloisa. Dimensões da gestão escolar e suas competências. Curitiba: Editora Positivo, 2008; SÃO PAULO (Cidade). Lei 14.660 de 26 de dezembro de 2007. ZABALA, Antoni. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: Editora

Artes Médicas Sul Ltda., 1998



Plano de Ação Equipe administrativa e professores readaptados

A equipe administrativa da Unidade tem por função básica assegurar o bom

funcionamento da Unidade no que tange a documentação de alunos e funcionários;

limpeza e conservação do prédio escolar; organização e o bom relacionamento

funcionário – aluno ‐ comunidade.

Essa equipe tem por objetivo:

‐ Manter a documentação de alunos e funcionários atualizadas e

organizadas;

‐ Manter prontuários em ordem;

‐ Realizar trabalhos de secretaria, respondendo por documentações;

‐ Atendimento ao público;

‐ Manutenção e conservação do prédio escolar;

‐ Facilitar a implementação do Projeto Pedagógico;

‐ Realizar as atividades designadas pela Direção da Escola.

Todas as atividades da equipe administrativa têm como ponto central

colaborar e facilitar a implementação do projeto pedagógico.

Os professores readaptados que não possuem laudos que restringem o

contato direto com alunos, colaboram com atividades de reforço e

acompanhamento pedagógico de crianças com dificuldades de ensino‐

aprendizagem.



Plano de Ação Equipe Pedagógica Jornada Especial Integral de Formação (JEIF) e Projeto Especial de Ação (PEA)

Os horários coletivos de formação são de suma importância para o

enriquecimento curricular e para o crescimento particular de cada docente dentro

do grupo, tendo em vista que, nesse tempo de encontro, os professores podem

discutir e confrontar diferentes tipos de metodologias, trocar informações sobre

alunos, conteúdos e saberes e estudar sobre novas e velhas teorias de ensino na

perspectiva da práxis, ou seja,de ação em reflexão teórica e prática para uma nova

ação.

Tenho por objetivo fazer dos horários coletivos um grande espaço

disseminador de cultura, de debates e criações de ideias e de estudo e pesquisa.

Enfim, pretendo que seja um momento prazeroso dentro da jornada de trabalho

dos docentes. Para atingir tais metas almejamos seguir a seguinte metodologia de

trabalho:

• Trabalhar com filmes e documentários;

• Dar aulas expositivas sobre determinados temas ou assuntos

específicos;

• Solicitar a apresentação de pequenos seminários e/ou

apresentações;

• Fazer leituras e discussões coletivas ou em pequenos grupos;

• Convidar especialistas para palestras;

• Incentivar os docentes a indicarem filmes, livros, peças de teatro,

músicas e outros aspectos de cultura durante um determinado

tempo das reuniões;

• Constituir uma bibliografia de estudo de acordo com as demandas e

os documentos elaborados coletivamente;

• Trabalhar com o conceito de etnografia, oriundo das ciências sociais,

que consiste na captação de dados in loco para posterior análise,



tentando buscar novas hipóteses teóricas, conceitos e relações acerca

de um determinado fenômeno3. Essa coleta pode ser realizada de

diferentes modos: gravação das aulas em vídeo ou descrição do

ocorrido em aulas por escrito; Tenho por objetivo implementar

cadernos de escrita em que todos os dias os professores possam

relatar fatos bons e maus ocorridos em suas aulas para que assim

possam reelaborar as práticas no campo discursivo e libertarem‐se

da angustia da falta de escuta;

• Trabalhar com uma perspectiva mais referente à metodologia de

ensino durante o PEA, não excetuando, logicamente, a linha teórica;

• Trabalhar com uma perspectiva mais teórica em relação ao cotidiano

escolar em seus mais variados aspectos, sempre visando à ação.

Ao final de cada bimestre ou mesmo mensalmente criarei um mecanismo

de consulta e avaliação sobre minhas ações e sobre a condução do PEA e da JEIF

com o objetivo de reavaliar minhas condutas e os caminhos trilhados.

3In O Cotidiano escolar pelo avesso: sobre laços, amarras e nós no processo de inclusão (2004);



Bibliografia

KRAMER, Sônia. Propostas pedagógicas ou curriculares para uma leitura

crítica. Campinas: Educação & Sociedade, vol.18, nº60, 1997.P.15-35

PLACCO, Vera Maria Nigro de Souza; ALMEIDA, Laurinda Ramalho de. (orgs)

O coordenador pedagógico e o cotidiano da escola. São Paulo: Loyola,

2003.

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