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Esplendidamente localizada, mesmo ao lado da Casa da Música, a nova sede da EDP no Porto não pretende fazer sombra ao projecto do arquitecto Rem Koolhaas, mas compara-se-lhe em grandeza. Com uma área de construção acima do solo de 18.545 m2, este novo edifício desdobra-se em dois blocos que albergam os cerca de 1100 colaborado- res da EDP, antes alocados em várias instalações obsoletas e dispersas pela cidade. Concentrámos em dois edifícios pessoas que, no Porto, estavam espalhadas por 16. Trouxemo-las para um edifício localizado junto à Casa da Música, um dos sítios mais emblemáticos do Porto, para um edifício que tem hoje condições únicas de trabalho, numa empresa que se quer aberta ao exterior”, afir- mou António Mexia, Presidente da EDP, no dia da inauguração do complexo, a 13 de Abril último. Embora a sede formal continue em Lisboa, as novas instalações na Invicta vão albergar dois dos maiores projectos da EDP. “Neste novo edifício funcionarão duas das coisas mais importantes que temos neste momento: as Renováveis e a Hídrica. A EDP é, actualmente, o terceiro maior operador do mundo de eólica e está actualmente a desenvolver o maior projecto hídrico de toda a Europa com um investimento de 3,2 milhões de euros em 11 barragens. Portanto, o Porto tem a sede das duas actividades mais distintivas da EDP a nível global”, declarou o gestor. O edifício A (o maior) tem seis pisos acima do solo afectos a escritórios (10 000m 2 ) e um piso térreo ocupado por um conjunto diversificado de servi- ços que favorece a interacção e o diálogo com o público em geral. Destacam-se aqui uma sala de exposições, gerida pela Fundação EDP, um centro de reuniões, uma cafetaria e a loja EDP. Existem ainda três caves subterrâneas. Na primeira está instalado um auditório que permitirá a realização de conferências e espectáculos culturais. Os res- tantes dois pisos incluem estacionamento para 350 viaturas, áreas técnicas, espaço para arma- zéns e zonas de arquivos. Construído pela Casais – Engenharia e Construção, o empreendimento obedece a um projecto assinado pelo arquitecto Ginestal Machado (APEL – Arqui- tectura, Planeamento, Engenharia) e contou com a EPME nas instalações eléctricas e de segurança e com a Politérmica na área da gestão técnica centra- lizada e equipamento de controlo de AVAC. ESPAÇOS PARA A COMUNICAÇÃO Na companhia de Francisco Nogueira da direc- ção de gestão de projectos e construção da EDP Imobiliário visitámos o edifício central deste novo complexo. E, não obstante a excelência do projecto no que se refere à sustentabilidade, ficámos im- pressionados com o conforto dos espaços destina- dos aos colaboradores. Em primeiro lugar merece nota o agradável design de interiores, a cargo dos Arquitectos José Carlos Cruz e Sebastião Moreira, que se baseia naturalmente nas cores base da EDP (agora a vermelho), e agrega mobiliário moderno e ergonómico. Com excepção de alguns gabinetes fechados (reservados a administradores e directores), a actividade no edifício desenvolve-se maioritaria- gestão eficiente de edifícios SEDE EDP PORTO especial No ano em que comemora 35 anos de vida, a EDP, o maior grupo industrial português e uma das 500 maiores empresas do mundo, inaugurou uma nova sede no Porto. Enquanto operador de soluções energéticas, o grupo tinha que dar o exemplo e representar no novo edifício a sua filosofia de negócio. Lâminas motorizadas de sombreamento nas fachadas que reduzem consumos de ar condicionado e iluminação, painéis fotovoltaicos fixos e rotativos, painéis de aquecimento solar na cobertura, lâmpadas eficientes, climatização optimizada, aproveitamento de águas e múltiplos sistemas de gestão e controlo, são elementos que distinguem este imóvel, numa óptica de “auto-suficiência”. Sustentável, inteligente e funcional ESPAÇOS | EDIFÍCIOS | EMPRESAS | 8 Por Ana Rita Dinis | Fotografia: Ivo Godinho

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Page 1: sEDE EDp porTo Sustentável, inteligente e funcionalpolitermica.pt/uploads/cms/20111228161557_IP_EDP.pdf · da Cisco/Poly-com. Todavia, lembra Francisco Nogueira da EDP, as comunicações

Esplendidamente localizada, mesmo ao lado da Casa da Música, a nova sede da EDP no Porto não pretende fazer sombra ao projecto do arquitecto Rem Koolhaas, mas compara-se-lhe em grandeza. Com uma área de construção acima do solo de 18.545 m2, este novo edifício desdobra-se em dois blocos que albergam os cerca de 1100 colaborado-res da EDP, antes alocados em várias instalações obsoletas e dispersas pela cidade. “Concentrámos em dois edifícios pessoas que, no Porto, estavam espalhadas por 16. Trouxemo-las para um edifício localizado junto à Casa da Música, um dos sítios mais emblemáticos do Porto, para um edifício que tem hoje condições únicas de trabalho, numa empresa que se quer aberta ao exterior”, afir-mou António Mexia, Presidente da EDP, no dia da inauguração do complexo, a 13 de Abril último.Embora a sede formal continue em Lisboa, as novas instalações na Invicta vão albergar dois dos maiores projectos da EDP. “Neste novo edifício funcionarão duas das coisas mais importantes que temos neste momento: as Renováveis e a Hídrica.

A EDP é, actualmente, o terceiro maior operador do mundo de eólica e está actualmente a desenvolver o maior projecto hídrico de toda a Europa com um investimento de 3,2 milhões de euros em 11 barragens. Portanto, o Porto tem a sede das duas actividades mais distintivas da EDP a nível global”, declarou o gestor. O edifício A (o maior) tem seis pisos acima do solo afectos a escritórios (10 000m2) e um piso térreo ocupado por um conjunto diversificado de servi-ços que favorece a interacção e o diálogo com o público em geral. Destacam-se aqui uma sala de exposições, gerida pela Fundação EDP, um centro de reuniões, uma cafetaria e a loja EDP. Existem ainda três caves subterrâneas. Na primeira está instalado um auditório que permitirá a realização de conferências e espectáculos culturais. Os res-tantes dois pisos incluem estacionamento para 350 viaturas, áreas técnicas, espaço para arma-zéns e zonas de arquivos.Construído pela Casais – Engenharia e Construção, o empreendimento obedece a um projecto assinado

pelo arquitecto Ginestal Machado (APEL – Arqui-tectura, Planeamento, Engenharia) e contou com a EPME nas instalações eléctricas e de segurança e com a Politérmica na área da gestão técnica centra-lizada e equipamento de controlo de AVAC.

Espaços para a comunicaçãoNa companhia de Francisco Nogueira da direc-ção de gestão de projectos e construção da EDP Imobiliário visitámos o edifício central deste novo complexo. E, não obstante a excelência do projecto no que se refere à sustentabilidade, ficámos im-pressionados com o conforto dos espaços destina-dos aos colaboradores. Em primeiro lugar merece nota o agradável design de interiores, a cargo dos Arquitectos José Carlos Cruz e Sebastião Moreira, que se baseia naturalmente nas cores base da EDP (agora a vermelho), e agrega mobiliário moderno e ergonómico.Com excepção de alguns gabinetes fechados (reservados a administradores e directores), a actividade no edifício desenvolve-se maioritaria-

gestão eficiente de edifícios

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especial

no ano em que comemora 35 anos de vida, a EDp, o maior grupo industrial português e uma das 500 maiores empresas do mundo, inaugurou uma nova sede no porto. Enquanto operador de soluções energéticas, o grupo tinha que dar o exemplo e representar no novo edifício a sua filosofia de negócio. Lâminas motorizadas de sombreamento nas fachadas que reduzem consumos de ar condicionado e iluminação, painéis fotovoltaicos fixos e rotativos, painéis de aquecimento solar na cobertura, lâmpadas eficientes, climatização optimizada, aproveitamento de águas e múltiplos sistemas de gestão e controlo, são elementos que distinguem este imóvel, numa óptica de “auto-suficiência”.

Sustentável, inteligente e funcional

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Por Ana Rita Dinis | Fotografia: Ivo Godinho

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mente em regime de open space numa área com luz natural em abundância, visto que as principais fachadas do edifício, em vidro, privilegiam a trans-parência. Em cada um dos seis pisos de escritórios foram criados três espaços de apoio, zonas que incen-tivam à comunicação interna e ao trabalho em equipa: O Work Café convida à descontracção e pode servir de sala de espera; mesmo ao lado, a copa está equipada com frigorífico, micro-ondas e máquinas de vending; e, por sua vez, as Silence Rooms, isoladas, possibilitam reuniões curtas com duas/três pessoas ou, por exemplo, a realização de chamadas telefónicas. Para encontros de trabalho mais prolongados, o edifício dispõem de 40 salas de reuniões e de um centro de conferências no piso térreo. Este centro para reuniões ou formação inclui duas salas envol-vidas por divisórias Divilux em vidro, que incluem a funcionalidade de obscurecimento. Ou seja, através de um só toque num comando, a “parede de vidro” ganha opacidade suficiente para oferecer privacidade às salas.

Estes espaços foram totalmente prepara-dos, em termos tecnológicos, para que pudessem receber qualquer tipo de reunião. A empresa Luz e Som, sob solicitação da APEL, ficou encarregue desta e de outras funções no edifício, tendo acompanhado o desenvolvimento deste projecto ao longo de dois anos até à instalação final.“Estas duas salas foram projectadas para um uso intenso por um grande número de pessoas, logo, todos os equipamentos, e principalmente os comandos, teriam que ser simples, intuitivos e muito robustos”, explica José Portela da Luz e Som. Cada sala tem, então, um projector de vídeo Sanyo WM 5500L suspenso no tecto, sendo que numa das salas projecta-se em tela fixa com moldura de alto contraste em veludo preto, e na outra directamente na parede branca (a alta luminosidade do projector permite uma ima-gem de excelente qualidade, com a vantagem de através do Zoom motorizado do projector, se poder optar por vários tamanhos de imagem).

Os sinais dos PCs são injectados nas fichas encas-tradas nos painéis de pavimento e geridas por um controlador multifunções Extron MLS 304SA, que também serve de pré-amplificador das colunas activas Sonance CR 101 embutidas no tecto. Todo o sistema é controlado unicamente por um

painel de botões Extron MLC 226 IP, fixo na parede, que também controla a abertura e fecho das cortinas da sala. Além de painel de botões, este aparelho é um processador poderoso que controla os equipamentos as-sociados por RS323, IR ou contactos secos, refere José Portela.O centro de reuniões inclui ainda um sis-tema de videoconferência da Tandberg que integra uma soundstation da Cisco/Poly-com. Todavia, lembra Francisco Nogueira da EDP, as comunicações em videoconferência estão disponíveis a partir de todos os pos-tos de trabalho (via plataforma online), a que se soma a disponibilidade de acesso wireless à Internet em todo o edifício.Parceiro privilegiado para as soluções de AV, além do centro de reuniões, a Luz e Som equipou igualmente outros espaços do

edifício, como o Auditório (ver caixa), a Loja EDP, sete salas da Universidade EDP no edifício B (com

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As Silence Rooms, para reuniões curtas ou chamadas telefónicas, e o Work Café (que engloba a copa) são espaços que demonstram a atitude “aberta” e comunicativa da EDP

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A Luz e Som equipou totalmente o centro de conferências (videoprojectores, telas, sistemas de conferência, colunas, controladores, etc.) para as reuniões mais exigentes. O espaço está isolado por divisórias Divilux que obscurecem através de um só toque num comando

Os ambientes de trabalho em regime de open space favorecem a interacção entre a equipa. Estes espaços estão dotados de imensa luz natural e todas as condições necessárias para o conforto dos colaboradores

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projectores Mitsubishi 620U e telas eléctricas Oray embutidas), e os pisos de estacionamento. Nestes últimos foram instaladas 120 colunas de som em alumínio anodizado DNH CAR-6 de alta impedância dedicadas a som ambiente e chamada de emergência.Por fim, a Luz e Som foi convidada a equipar a sala da administração (6º piso do Edifício A), no qual integrou um sistema audiovisual que, embora complexo, é gerido de forma fácil e elegante por um processador Creston que permite controlar todas as funções do sistema audiovisual, iluminação e cortinas através de iPad ou de duas botoneiras multifunções instaladas na parede. Esta sala tem duas telas de projecção eléctricas Oray embutidas no tecto em lados opostos. No centro desce um elevador Audipack com dois projectores de vídeo de alta resolução Sanyo ZM 5000L. Os sinais de PC têm origem em seis tomadas embutidas na mesa e som gerido por uma matriz Extron MXV 84 que recebe também os sinais RGB da consola de videoconfe-rência Tandberg. O sistema de som é composto por quatro colunas embutidas no tecto Sonance Virtusoso 832 e dois subwoofers, também no tecto, Sonance A 800 DR com amplificador dedicado.

EDP ON: COrPOratE tV OmNiPrEsENtEDisponível um pouco por todo o edifício (mais de duas dezenas de players nos dois edifícios), a EDP transpôs para a sede nortenha o seu canal corporativo.Desenvolvida pela Amplitude Net, a solução de Corporate TV EDP ON é, desde 2008, segundo esta empresa, o maior canal de Televisão Corporativa em Portugal (e um dos maiores a nível mundial), apresentando emissões diferenciadas com os acon-tecimentos e temas que marcam a actualidade da empresa, em centenas de ecrãs espalhados nas instalações do grupo, em vários países.

Este canal junta-se aos restantes meios de co-municação internos da EDP e é complementado por um portal web interno para os cerca de 13 mil colaboradores do grupo (Portal Web TV) que prevê a possibilidade de interacção online nas emissões em directo dos diversos canais de emissão exis-tentes, bem como acesso a todo o repositório das emissões em arquivo. Fruto de um protocolo com a Schindler Elevadores, a Amplitude Net concebeu uma solução de TV para os elevadores dos edifícios do grupo, que apresenta a emissão de um dos canais internos de televisão corporativa. Os seis elevadores dos dois edifícios da EDP no Porto também integram este sistema.Para as lojas, foi desenvolvida uma extensão do canal corporativo às lojas da empresa, integrando na emissão zonas com informações provenientes dos sistemas centrais. Na loja da EDP Porto, a Am-plitude Net integrou um videowall constituído por 18 ecrãs ligados a um posto local RAVI, com con- teúdos FULL HD integrado com o sistema de gestão de Filas de Espera. Toda a gestão deste sistema é efectuada pelo sistema RAVI e foi necessário hardware com características de per-formance elevada de forma a poder transmitir os conteúdos desenvolvidos pela EDP em alta resolução.Segundo a Amplitude Net, a gestão dos conteúdos é efectuada directamente pelo Departamento de Comunicação do Grupo EDP e contempla emissões diferenciadas por país. A empresa dispõe também de uma emissão diferenciada para o público ex-terno das Lojas EDP.De suporte ao Canal EDP ON foi também desen-volvida uma solução online que permite quer o desenvolvimento de traduções dos vários filmes realizados pela EDP, quer a gestão dos pagamen-tos a serem efectuados a cada tradutor.

De acordo com Artur Reis, Marketing & Business Developer da Amplitude Net, as vantagens da pla-taforma que desenvolveram (RAVI), passam pela gestão inovadora da comunicação; operação da comunicação nos espaços físicos; possibilidade de ligação a qualquer receptor multimédia; operação remota e através da Internet/Intranet; plataforma de apoio “à medida”, sistema modular e customi-zável à medida de cada empresa; menores custos de instalação e manutenção; integração total com software externo; utilização em modo passivo e activo; comunicação integrada com canais TV e DVD; ausência de licenças de utilização; e sistema integrado de watch-dog.Os monitores que difundem a imagem de TV interna, gerada por leitores locais de VGA, foram fornecidos pela Luz e Som. Em cada entrada foi embutido na parede um monitor profissional de 57” Hantarex Quadro. Distribuídos pelos vários pisos, e também encastrados nas paredes, estão mais doze monitores Hantarex 32” Slim TV.

a CamiNhO Da autO-sustENtabiliDaDEResultado das competências conjuntas da Martifer e Shüco, um dos aspectos mais inovadores do edi-fício é mesmo a sua fachada coberta por lâminas motorizadas de sombreamento (2 000 unidades) que servem dois propósitos: contribuem para a minimização dos consumos energéticos através de ganhos pela redução de iluminação artificial (deixando entrar mais ou menos luz natural) e pela redução das necessidades de arrefecimento ambiente (abrindo e fechando em função da inci-dência solar). Além deste sistema de lâminas, é também mérito da Martifer o revestimento de algumas fachadas em painel compósito de alumínio (4700m²), o de-senvolvimento da fachada e caixilharia (8200m²) e a cúpula em vidro (220m2) que cobre o topo da

O centro inclui um sistema de videoconferência da Tandberg que integra uma soundstation da Cisco/ /Polycom. Os dispositivos audiovisuais destas salas são controlados por um painel Extron MLC 226 IP

Desenvolvido pela Amplitude Net, a solução de Corporate TV EDP ON é, segundo esta empresa, o maior canal de Televisão Corporativa em Portugal. Fruto de um protocolo com a Schindler Elevadores, a Amplitude Net concebeu uma solução de TV para os elevadores dos edifícios do grupo, que apresenta a emissão de um dos canais internos de televisão corporativa

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magnífica escadaria em caracol que liga a cave ao piso térreo. Durante a noite, esta cúpula ganha vida e cor através de um sistema de iluminação criado pela Casa das Lâmpadas com equipamentos da Dominoled.Como não podia deixar de ser, a EDP dá o exemplo ao nível da utilização das energias renováveis e produção de energia. A sede no Porto não é excep-ção e contempla soluções fotovoltaicas e solares térmicas.A fachada sul do edifício A integra painéis fo-tovoltaicos (instalados pela Netplan) que rodam

automaticamente em função da orientação solar para a melhor captação de energia possível. Na cobertura deste mesmo bloco está também dispo-nível um conjunto de painéis fotovoltaicos, neste caso, fixos. Segundo indica Francisco Nogueira, estes sistemas são responsáveis pela maior parte da produção de energia no edifício, sendo que a energia que geram é integralmente usada no empreendimento. O edifício B inclui um sistema de painéis solares térmicos, instalados pela Politérmica, cujo calor gerado é usado para o aquecimento das águas nos WCs, restaurante e ginásio (alocados neste edifício e ainda não inaugurados).Todos estes factores reunidos “foram decisivos” para a atribuição da classificação energética “A” ao empreendimento, assinala o responsável da EDP.Ainda a contribuir para a eficiência, a EDP faz um aproveitamento das águas subterrâneas para des-cargas sanitárias, rega automática e lavagens do parqueamento. Além disso, os sanitários dos WCs estão equipados com fluxómetros e torneiras tem-porizadas para a redução do desperdício de água.Os imperativos de poupança e optimização de recur-sos são extensíveis a todo o edifício e instalações. Além da adopção de inovadores sistemas tecnoló-gicos, um pouco por todo o espaço encontramos si-nais de uma verdadeira política de sustentabilidade, que não dispensa os módulos de reciclagem.

Luz naturaL optimizadaA iluminação é um dos principais vectores de poupança em qualquer empreendimento e a EDP reconhece-o. Por isso mesmo, além de optimizar o uso da luz natural (cuja entrada é condicionada favoravelmente pelas lâminas de sombreamento), a empresa optou por fontes de iluminação artificial económicas, maioritariamente lâmpadas fluores-centes ou com tecnologia LED. O edifício conta também com um sistema de comando e gestão descentralizado destinado, es-sencialmente, ao comando da iluminação interior

e recolha de alarmes diversos, como por exemplo, inundações em áreas críticas e disparos intem-pestivos de protecções nos quadros eléctricos. A Sisint foi responsável pelo fornecimento e programação desta solução, na qualidade de inte-grador Siemens.O sistema de controlo de iluminação baseia-se na norma EIB/KNX para o comando e gestão de circuitos de iluminação interior do edifício, pos-suindo um interface próprio para a realização de regulação de fluxo com balastos digitais segundo o Protocolo DALI.Com este sistema todos os comandos são supor-tados sobre um único par de condutores (linha de bus), distribuídos de forma radial entre os diversos componentes do sistema, pelo qual são enviadas as ordens de comando em forma de telegramas entre todos os intervenientes. Segundo a Sisint, com a utilização deste tipo de solução para a gestão dos balastos digitais, uma vez efectuada a instalação física, as alterações posteriores necessárias serão única e exclusiva-mente ao nível da reprogramação dos componentes intervenientes. Ou seja, as ligações físicas entre os componentes do sistema mantêm-se inalteradas, sendo apenas necessário alterar as funções de cada componente, sempre que exista uma utilização distinta para a mesma área. Os circuitos de ilumina-ção tornam-se então circuitos virtuais passíveis de serem alterados a qualquer momento.Este dispositivo de controlo desempenha também um papel fundamental nas vertentes da eficiência e poupança energética, através da automatização das áreas de trabalho. Além da utilização de balastos digitais, o sistema detecta a utilização dos espaços, através de sensores de presença, e regula o fluxo luminoso artificial (controlo automático de luminosi-dade constante) mediante a presença da iluminação natural (medida por sensores de luminosidade).Também é possível colocar o sistema a funcionar de um modo manual através da utilização de di-versos painéis tácteis distribuídos pelo edifício e

A fachada, coberta por lâminas motorizadas de sombreamento, favorece a minimização dos consumos energéticos pela redução de iluminação artificial e pela redução das necessidades de arrefecimento ambiente

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Ponto de encontro com os clientes, a loja da EDP no Porto, inclui um videowall constituído por 18 ecrãs ligados a um posto local RAVI (plataforma da Amplitude Net), com conteúdos Full HD integrado com o sistema de gestão de Filas de Espera. A loja inclui também um sistema de som ambiente apoiado com colunas JBL Control 24C com amplificadores locais

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Aproveitando a sua localização no passeio público pedonal, o projecto de iluminação da cúpula em vidro de entrada no auditório, da responsabilidade da Casa das Lâmpadas, integra uma solução com projectores encastrados no pavimento, modelo Splash 6 LEDRGB 16,2w Inox, que permitiu criar um cenário apelativo com mutação dinâmica da cor da luz projectada sobre os vidros. As escadas são banhadas com luz rasante, obtida com spots Basic 1/16 LED branco 1,27w. Os equipamentos escolhidos são da marca Dominoled

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comandos de parede que comunicam com o EIB/ /KNX via radiofrequência.No sistema de controlo de iluminação existem cerca de 1650 intervenientes, entre elementos sensores e elementos actuadores comunicantes. Estes equipamentos encontram-se dispostos numa arquitectura com dois backbones de comunicação que percorrem os dois edifícios, ramificando-se num total de 55 linhas locais. Também aqui, as alterações e expansões do sistema serão extre-mamente simples de executar, reforça a Sisint, implicando apenas uma simples reprogramação e, eventualmente a adição de módulos suplemen-tares sobre a linha de bus, a qual pode ser facil-mente ampliada. As infra-estruturas encontram-se assim preparadas para que no futuro se possa integrar o controlo e comando dos blackouts.

Fontes económicasUm dos parceiros para o fornecimento das lumi-nárias foi a Casa das Lâmpadas que trabalhou em estreita colaboração com o Arqtº. Ginestal Machado. Como indica a empresa especializada em iluminação, os equipamentos usados neste projecto foram eleitos tendo como finalidade a obtenção de elevados níveis de eficiência energé-tica (maioritariamente com fontes fluorescentes e LED), associados ao conforto visual proporcionado

a todos os utilizadores do espaço. Nesse sentido, foram escolhidos vários produtos das marcas Disano, Fosnova, Multiline, Dominoled e Platek, representadas em Portugal por esta empresa. Nos escritórios foram instaladas luminárias Disano Illuminazione 873 Comfort T5 FL4x14w, devidamente equipadas para permitirem o ajuste automático da iluminação, consoante as neces-sidades dos seus utilizadores. Na prática, com a implementação desta solução “inteligente”, as zonas de trabalho apenas são iluminadas se for detectada a presença de utilizadores. O próprio fluxo luminoso emitido pelas lâmpadas de baixo consumo é ajustado, disponibilizando uma lumino-sidade adequada a cada plano de trabalho, tendo em conta o contributo da luz natural disponível. A implementação desta solução só foi possível devido ao inovador reflector óptico que equipa estas luminárias com características construtivas que permitem a combinação da máxima eficiência luminosa com o bem-estar visual dos utilizadores.Os corredores dos seis pisos foram equipados com cerca de 1300 metros de armaduras embutidas Rekta 65 da Multiline, com perfis em alumínio. No entanto, devido à ousadia do projecto, foram produzidas à medida armaduras com dimensões até 160 metros lineares, totalmente electrificadas, simplificando o processo de instalação. Equipa-das com lâmpadas fluorescentes T16 cruzadas e utilizando tecnologia DALI para uma gestão mais eficaz na emissão de luz, estas armaduras distinguem-se pela simplicidade da solução asso-ciada à linha de luz constante sem observação de pontos obscuros.

A sede no Porto, com classificação energética “A”, recorre a soluções fotovoltaicas e solares térmicas. Na cobertura do bloco B foi incluído um conjunto de painéis solares térmicos e na fachada do edifício A integraram-se painéisfotovoltaicos que rodam automaticamente em função do Sol

O sistema de controlo de iluminação baseia-se na norma EIB/KNX para o comando e gestão de circuitos de iluminação interior do edifício, possuindo um interface próprio para a realização de regulação de fluxo com balastos digitais (Protocolo DALI). Este dispositivo detecta a utilização dos espaços, através de sensores de presença, e regula o fluxo luminoso artificial mediante a presença da iluminação natural. O modo manual está acessível através de painéis tácteis distribuídos pelo edifício

A Casa das Lâmpadas, um dos parceiros para a iluminação, escolheu luminárias com elevados níveis de eficiência energética (fluorescentes e LED) das suas representadas Disano, Fosnova, Multiline e Platek. Os corredores têm armaduras embutidas Rekta 65 da Multiline, com perfis em alumínio. Além disso, foram produzidas à medida armaduras com dimensões até 160 metros lineares, totalmente electrificada e equipadas com lâmpadas fluorescentes T16 cruzadas. Para a iluminação da fachada, a solução recaiu nos spots IP 65 M60 LED 2,6W da Fosnova

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Para todas as áreas restantes foram escolhidas as luminárias que melhor satisfaziam os requisitos de arquitectura, integrando sempre fontes de luz de elevada eficiência energética, nomeadamente LED e lâmpadas fluorescentes T5, equipadas com fontes de alimentação electrónicas de classe A2 de ener-gia. As casas de banho, por exemplo, estão equipa-das com spots LED embutidos Karoo da Multiline.A fachada exterior, e durante o período nocturno, é iluminada com LED sob controlo horário determi-nado pelo sistema de Gestão Técnica Centralizada (GTC). “A iluminação da fachada exterior foi detalha-damente estudada, para que durante a noite o edifício continue a transmitir todo o valor da sua arquitectura, criando uma perfeita harmonia com a paisagem envolvente”, refere Bruno Reis, res-ponsável de Marketing da Casa das Lâmpadas. A solução recaiu nos spots IP 65 M60 LED 2,6W, da marca Fosnova, que permitiram desenhar a solução de forma integrada como as estruturas do edifício, alcançando um efeito cénico de grande intensidade, reforçando as suas características arquitectónicas, com um consumo de energia muito reduzido.Na pala exterior do edifício foram ainda aplicados os Spot 200 com um IK10 da Platek e a área en-volvente e rampas de acesso às garagens estão equipadas com projectores embutidos Promenade 200 com IP 65.Em mais um desafio para a equipa da Casa das Lâmpadas, “ficou provado que um plano de ilumi-nação bem definido e com uma cooperação entre todos os intervenientes durante concepção do projecto e execução da obra, permitem recorrer a produtos eficientes com um design mais atrac-tivo”, finaliza Bruno Reis.

Climatização 100% optimizadaOutra das características que atestam a eficiência energética do novo edifício da EDP é a optimização do seu sistema de AVAC que oferece ar condicio-nado com recuperação de energia e aquecimento

de água que aproveita a libertação de calor das máquinas.A Politérmica, especialista na concepção, instala-ção e manutenção de sistemas de aquecimento, ventilação e ar condicionado (AVAC), foi responsá-vel pela execução da instalação de AVAC, assegu-rando o contacto permanente com o Projectista e o Cliente, no sentido de garantir que a solução final respondia às necessidades da EDP. O sistema instalado divide-se em dois Blocos (A e B) e nas Zonas Comuns. No Bloco A, edifício principal, para a produção de água fria existem três Chillers Daikin, com recuperação, de modo a optimizar os consumos e para uma melhor efi-ciência energética - este equipamento aproveita o calor resultante da produção de água fria para assim também produzir água quente. Para produ-ção de água quente existe uma Bomba de Calor igualmente da Daikin. Para garantir a renovação/ qualidade do ar nos pisos, foram integradas duas Unidades de Tratamento de Ar Novo (UTAN’s) Wesper que efectuam um pré-condicionamento do ar exterior. Os terminais de climatização eleitos foram ventiloconvectores (VCs) Daikin, unidades responsáveis pela climatização de um espaço afecto à sua área que, através da regulação da temperatura desejada, num comando de operação local, tipo termóstato, efectuam a climatização individual de cada local.Por sua vez, o edifício secundário, Bloco B, segue a mesma configuração de AVAC: dois Chillers, igual-mente com recuperação de calor e uma Bomba de Calor, sistemas da Daikin; duas UTAN’s Wesper para o pré-condicionamento do ar exterior; e VCs Daikin.Nas Zonas Comuns existem Unidades de Trata-mento de Ar (UTA) da Wesper dedicadas à cli-matização dos díspares espaços - Fundação EDP, Cafetaria e Salas de Reuniões, auditório, loja - e VCs Daikin.Os Data Centers da EDP são dotados de quatro Close Control (UTAs), da Nonio Hiross (Emerson).De modo a garantir a segurança do edifício e res-pectivos utilizadores, a Politérmica implementou ainda um sistema de desenfumagem, recorrendo a ventiladores da France Air, que através da comuni-cação da central de detecção de incêndio e central de detecção de CO, efectua o extracção de fumos

ou gases aquando da ocorrência de um incêndio, ou sempre que exista uma elevada concentração de CO nas caves. Nas caves foram também colo-cados ventiladores de impulso France Air.Importa referir que todos estes sistemas possuem equipamentos de campo da Siemens (válvulas, sondas, controladores, etc…) que permitem a interligação com a GTC do edifício.

SiStemaS de Controlo e geStãoA infra-estrutura do edifício da EDP, assim como as ligações do datacenter aos pisos, baseia-se em fi-bra óptica. No que respeita à distribuição vertical, a fibra óptica é de tecnologia OM3 e já suporta 10Gb. Por sua vez, toda a infra-estrutura de rede passiva entre bastidor e tomada foi executada com componentes da marca Brand-Rex CAT.6 UTP. A rede de comunicações passiva foi executada pela Maxiglobal que recorreu à sua representada BrandRex, presente já em grandes instalações, nomeadamente na Fundação Champalimaud e no Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar. A informação que circula pelas redes pode ser acedida de forma descentralizada, contudo, exis-tem pontos centrais onde se concentram a gestão e monitorização dos edifícios, nomeadamente a GTC. É caso do posto central de segurança acessí-vel numa das caves do edifício A.Através de um contacto directo da Adicais, promo-tora do edifício, foi solicitada à unidade Building Technologies (BT) da Siemens a colaboração nas especificações da GTC e dos sistemas de segu-rança deste projecto. Deste modo, a BT forneceu, para um dos edifícios e para as caves, o sistema de Gestão Técnica Centralizada, o sistema automático de detecção e extinção de incêndio, o sistema de detecção de gases, videovigilância por CCTV, o sistema de con-trolo de acessos, o sistema de gestão de perigos (MM8000) e os quadros de baixa tensão.A GTC é suportada pelo Sistema Desigo com duas estações de trabalho Desigo Insight e inclui autóma-tos para controlo e monitorização de AVAC, de ilu-minação de zonas comuns, controlo e monitorização de electricidade, contagens de energia eléctrica, energia e contagens de água, monitorização de alarmes técnicos (geradores, UPS’s, hidropressores, etc.) e monitorização de registos corta-fogo, além

especial

gestão eficiente de edifícios

A Gestão Técnica Centralizada, a cargo da Siemens, é suportada pela aplicação Desigo com duas estações de trabalho Desigo Insight e inclui autómatos para controlo e monitorização de AVAC, de iluminação de zonas comuns, de electricidade, contagens de energia eléctrica, etc.

O sistema de controlo de acessos do edifício baseia-se numa solução conjunta entre Gunnebo (Barreiras metálicas) e Siemens (tecnologia) e funciona através de cartão de leitura por proximidade

Page 10: sEDE EDp porTo Sustentável, inteligente e funcionalpolitermica.pt/uploads/cms/20111228161557_IP_EDP.pdf · da Cisco/Poly-com. Todavia, lembra Francisco Nogueira da EDP, as comunicações

dos referidos controladores locais de ventilocon-vectores.No que respeita às instalações de segurança, a Siemens instalou um sistema de CCTV apoiado por mais de uma centena de câmaras distribuídas pelos edifícios em áreas de acesso público, cujo registo de imagens é feito em gravadores gama Sistore.

Além dos sistemas de Detecção de incêndio, Extinção automática de incêndio e Detecção de Monóxido de Carbono, ficou igualmente por conta da Siemens o sistema de controlo de acessos apoiado por barreiras automáticas Gunnebo, situa- do logo à entrada dos edifícios.Este sistema, que funciona através de cartão de

leitura por proximidade, está preparado para lidar com os cartões identificativos dos colaboradores EDP (que possuem um protocolo de comunicação específico) e com aqueles usados pelos visitantesIntegrando todos estes equipamentos, o Sistema de Gestão Centralizada de Perigos MM8000 da Siemens facilita a supervisão geral oferecendo acesso, a partir de uma só aplicação e de forma intuitiva, a todas as instalações. Preparado para integrar sistemas de terceiros através de interfa-ces standard, o MM8000 é escalável e interage com o sistema de GTC.A partir deste e dos restantes sistemas de ges-tão, controlo e monitorização, a EDP consegue a qualquer momento e em qualquer lugar aceder aos indicadores de consumo dos seus novos edi-fícios, uma informação preciosa que lhe permite saber que sistemas podem ser optimizados. Aliás, o Grupo continua a estudar novas soluções e tecnologias para integrar neste complexo rumo à auto-sustentabilidade. nwww.edp.pt

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gestão eficiente de edifícios

Com capacidade para 280 pessoas e preparado para receber praticamente qualquer tipo de evento, o Auditório da sede EDP no Porto possui um pé direito reduzido (zona do palco: 3,15m), o que implicou uma escolha de equipamentos muito apurada, indica José Portela da Luz e Som, empresa eleita para esta empreitada.Dentro da larga oferta de colunas profissionais, foram escolhidos modelos da Tannoy, (diferentes equipamentos para diferentes funções) pelas suas reduzidas dimensões, e pela “inegável qualidade sonora que apresentam”; uma vez que usam transdutores de alta e baixa frequência coaxiais, integrados no mesmo altifalante, não existem as tradicionais cornetas. Estas colunas são processadas digitalmente por uma unidade dbx Driverack 4800 que assume todas as funções de equalização, delay e controlo de volume. Quanto a microfones, além de modelos sem fios, tanto de mão como de lapela, da Shure foi escolhido o sistema de conferência Sennheiser SDC 8200, que também integra o sistema de tradução simultânea no mesmo processador (nr: o auditório disponibiliza 4 cabines de tradução simultânea). Este processador também controla os quatro irradiadores de infravermelhos que alimentam os auscultadores sem fios. Por sua vez, o sistema de imagem é composto por um projector Sanyo PLV-WF 20 de 6500 lúmens, suspenso no tecto da cabine da Régie, e tela eléctrica (4m x 2,25m) da Oray com tensores laterais.Os sinais de vídeo têm origem em várias caixas de pavimento no palco, onde são ligados os PCs dos intervenientes, ou na Régie com leitor de DVD da Pioneer. Todos os sinais são geridos por uma matriz da Extron Crosspoint Ultra 88, que recebe também sinal da câmara

motorizada instalada no tecto e distribui para o projector e os vários monitores auxiliares.O sistema de luz ambiente é composto por armaduras fluorescentes de baixo consumo com balastos DALI digitais, “que possibilitam um controlo de fluxo luminoso de alta qualidade”, refere José Portela. Todos os sistemas da sala são comandados por dois painéis tácteis: um fixo na Régie, outro móvel da Crestron e seu processador digital.Para que a sala pudesse receber espectáculos foi ainda integrada uma mesa de som digital da Allen & Heath I LIVE T 112 com a respectiva stage box IDR-48 no palco, que permite gerir até 48 canais de microfones ou instrumentos. A pouca altura do palco também condicionou a escolha da iluminação de cena e tiveram que ser evitados equipamentos que emitissem calor ou ruído. A marca escolhida foi a i-pix

com os seus “excelentes” projectores de LED que possibilitam a iluminação em qualquer cor, ou tonalidade de branco. Estes equipamentos são controlados por uma mesa digital MA Lighting Micro.Para comunicar com qualquer local do mundo, foi ainda incluída na sala uma consola de videoconferência de alta definição Sony PCS- -XG 80 com software multiponto e data sharing.Por fim, o som ambiente do foyer que antecede o auditório (único espaço com som ambiente em todo o edifício, exceptuando as garagens) é transmitido por um sistema de colunas activas Sonance 621 TR embutidas no tecto falso e gerido por um controlador/pré-amplificador Cloud CX 163. Neste foyer foi também instalado um monitor de 57” Hantarex SQ para passar imagens de PC. nwww.luzesom.pt

LUZ E SOM - Auditório profissional e completo

O sistema de videovigilância inclui mais de uma centena de câmaras dispersas pelos edifícios em áreas de acesso público. As imagens registadas em gravadores da gama Sistore da Simens são permanentemente monitorizadas no posto central de segurança

O sistema de imagem é composto por um projector Sanyo PLV-WF 20 de 6500 lúmens, suspenso no tecto da cabine da Régie, e tela eléctrica (4m x 2,25m) da Oray com tensores laterais