SEDE SANTOS COMO VOSSO PAI É SANTO - Redentorista€¦ · 6ª LIÇÃO: Vivemos a Copiosa...

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INFORMATIVO DOS MISSIONÁRIOS REDENTORISTAS DE GOIÁS, TOCANTINS, MATO GROSSO E DISTRITO FEDERAL JUNHO 2019 ANO XXXV Nº 6 MUTICOM 2019 CNBB promove em Goiânia evento que vai refletir sobre Comunicação, Democracia e Responsabili- dade Social. PÁGINA 11 FALE COM OS MISSIONÁRIOS REDENTORISTAS: REFLEXÃO Seminário reflete sobre o tema da pedofilia e o cuidado com pessoas vulneráveis. PÁGINA 8 [email protected] REESTRUTURAÇÃO REPRODUÇÃO Com este tema o Santuário Basílica de Trindade vai convidar os romeiros a refletir o chamado à santidade no mundo atual. A programação religiosa tem muitas novidades. PÁGINA 4 Encontro reuniu superiores e conselheiros das equipes de governo das unidades de Goiás, Forta- leza e Recife. PÁGINA 5 SEDE SANTOS COMO VOSSO PAI É SANTO REPRODUÇÃO REPRODUÇÃO

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INFORMATIVO DOS MISSIONÁRIOS REDENTORISTAS DE GOIÁS, TOCANTINS, MATO GROSSO E DISTRITO FEDERAL JUNHO 2019ANO XXXV Nº 6

MUTICOM 2019

CNBB promove em Goiânia evento que vai refletir sobre Comunicação, Democracia e Responsabili-dade Social. PÁGINA 11

FALE COM OS MISSIONÁRIOS REDENTORISTAS:

REFLEXÃO

Seminário reflete sobre o tema da pedofilia e o cuidado com pessoas vulneráveis. PÁGINA 8

[email protected]

REESTRUTURAÇÃO

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Com este tema o Santuário Basílica de Trindade vai convidar os romeiros a refletir o chamado à santidade no mundo atual. A programação religiosa tem muitas novidades. PÁGINA 4

Encontro reuniu superiores e conselheiros das equipes de governo das unidades de Goiás, Forta-leza e Recife. PÁGINA 5

SEDE SANTOS COMO VOSSO PAI É SANTO

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PROVINCIAL: Pe. André Ricardo de Melo, CSSR CONSELHO PROVINCIAL: Pe. João Paulo, Pe. João Bosco, Pe. Marco Aurélio e Pe. Jesus FloresEDITOR: Ir. Diego Joaquim, CSSR (MTb DF 63248)REDAÇÃO: Missionários RedentoristasE-MAIL: [email protected]ÇÃO: Marcia Lezita | REVISÃO: Divina M. de Queiroz e Eurípedes A. dos Santos

Publicação da Scala Editoradepartamento da Congregação doSantíssimo Redentor de Goiás (4300)Cx. Postal 12.081CEP 74641-970 | Vila Monticelli | Goiânia-GO(62) 4009-1266CSSR-GO 4300 | Cx. Postal 12.081 CEP 74641-970 | Vila Monticelli, Goiânia-GO | (62) 4009-1266

www.redentorista.com.br

2 GOIÂNIA | JUNHO 2019NOSSA VIDA

VIVER SEGUNDO O ESPÍRITO PARA SERMOS MENSAGEIROS DA PAZ!

A Igreja celebra a so-lenidade de Pente-

costes, que remonta a tradições muito antigas. Pentecostes era uma das grandes festas judaicas onde os israelitas nas vésperas das colheitas iam em peregrinação a Jerusalém, para adorar a Deus no Templo e dar graças a Deus pela co-lheita do ano. Passados os séculos acrescentou--se a essa comemora-ção, celebrada sempre cinquenta dias depois da Páscoa, a da promulga-ção da Lei dada por Deus no monte Sinai. Por fim, com o advento de Cristo, Pentecostes celebra o Dom do Espírito Santo, o advogado prometido por Cristo. Assim, a festa da

colheita dos judeus, para nós tornou-se a festa da imensa alegria da vinda do Espírito Santo com to-dos os seus dons e frutos sobre a Igreja reunida em oração.

É a plenitude do Misté-rio Pascal! Com o Dom do Espírito Santo à Igreja é cumprida a promessa de Jesus: “… eu pedirei ao Pai que vos envie outro de-fensor que esteja sempre convosco: o Espírito da verdade ...” (Jo 14,16). Ou seja, o Espírito Santo dado à Igreja nas suas origens continua dado e atuante na Igreja pela eternidade, Ele estará “sempre conos-co” guiando e conduzin-do e cumulando a Igreja com seus frutos pelos séculos afora.

Como no dia de Pen-tecostes, os Apóstolos foram robustecidos na sua fé e assumiram a missão de continuar o anúncio de Cristo a to-dos os povos, também nós somos revigorados pela força do alto na vivência e no anúncio da Boa Notícia em nosso tempo. Pentecostes não foi uma festa isolada à Igreja nascente, é ple-nificação da obra da redenção à criação. O Espírito continua atua-lizando a obra começa-da por Cristo em todos os povos do mundo de todos os tempos. Ele age na Igreja através de seus membros fazendo o Evangelho acontecer. Agora é o tempo da Igre-

ja, o nosso tempo: Deus quer contar conosco para continuar salvando e redimindo toda sua criação. O tempo do Espírito é o tempo da Igreja, o nosso tempo.

Quando compreen-dermos a grandeza da missão de cada batizado, compreenderemos tam-bém que ela depende da nossa correspondência às moções do Espírito Santo, e sentimo-nos ne-cessitados de pedir-lhe frequentemente que o Espírito divino venha so-bre nós para lavar o que está manchado, regar o que está seco, curar o que está doente, acen-der o que está morno, e retificar o que está torto. Por isso, precisamos a cada dia acolher o sopro do Espírito assumindo a missão de Jesus a nós confiada. Precisamos de-cidir viver segundo o Espírito para não cairmos numa rotina sem vida e não produzirmos os fru-tos que o Senhor espera de nós.

Palavra do provincialPe. André Ricardo Melo, CSSRProvíncia de Goiás

GIRO PROVINCIAL

VOCAÇÕESAconteceu entre os dias 17 e 19 de maio o 2º Encontro Vocacional Redentoris-ta da Unidade de Goiás. Participaram diversos jovens das regiões atendidas pelos Missionários Redentoristas, além de outras localidades. Durante todo o Encontro foi refletido sobre a Pessoa de Jesus Cristo, nosso Redentor, como aquele que nos chama, nos capacita e nos envia para a Missão. Continuemos nossa oração pelas Vocações!

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ONDE POSSO ENCONTRAR O RAPIDINHO?

1) Nas paróquias atendidas pelos redentoristas da Província de Goiás, nos estados de Goiás, Tocantins, Mato Grosso e no Distrito Federal;

2) Nas comunidades redentoristas;

3) Através do site: www.redentorista.com.br

PODEMOS ENVIAR NOTÍCIAS DAS PARÓQUIAS OU SUGESTÕES PARA O RAPIDINHO?

Sim! Escreva um e-mail para:

[email protected]

MISSÃOE nos dias 27 a 30 de maio foi realizado mais um encontro das frentes missio-nárias dos Estados de Mato Grosso e Tocantins. Neste ano, a comunidade de Vila Rica/MT acolheu os confrades, numa região chamada Lago Grande, no município de Santa Terezinha/MT, às margens do Rio Araguaia. As distâncias geográficas que separam as comunidades não impediram que os missionários compartilhassem dias

de alegria e comunhão. Também esti-veram presentes no encontro o Supe-rior Provincial, padre André Ricardo, acompanhado do padre Zamuner e do irmão Tiãozinho. O próximo en-contro será realizado em Palmas/TO, sede da mais nova frente de missão da Província.

FUNDAÇÃOA 9ª Promotoria de Justiça do Minis-tério Público de Goiás (MP/GO) enviou

correspondência ao presidente da Fundação Padre Pelágio, padre João Paulo dos Santos. O texto – uma res-posta à prestação de contas apresen-tada pela entidade, comunica que a Fundação obteve 100% da pontuação de sua prestação de contas relativa ao exercício de 2018, ocupando o pri-meiro lugar no ranking do MP/GO. Foi a primeira vez que a Fundação Padre Pelágio obteve tal resultado desde que o ranking foi criado, em 1996.

2º Encontro Vocacional Redentorista

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Encontro das frentes missionárias dos Estados de Mato Grosso e Tocantins

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3GOIÂNIA | JUNHO 2019ESPIRITUALIDADE

Em 2012, nos despedimos do Pe. José Balduino

Vogel, CSSR, ele que aos 89 anos estava em férias no acampamento Cuiu-Cuiú, no Rio Araguaia, na região norte de Goiás. Este gaúcho sempre foi muito querido de todos os confrades, sempre marcou presença nos trabalhos da romaria de Trindade. Aliás, sua atuação missionária foi

IN ILLO TEMPORE

12 lições redentoristasA Congregação do Santíssimo Redentor é uma família que

tem sua origem em Santo Afonso de Ligório. Ele respondeu a uma inspiração de fundar uma congregação para evangelizar os mais abandonados. Em 9 de novembro de 1732 reuniu padres e irmãos para esta missão. Esta família cresceu e continua na mesma missão, com mais de 5 mil membros. No momento atual desenvolve suas estruturas reunindo-se em Conferências, isto é, grupos de Províncias, de acordo com os Continentes.

1ª LIÇÃO: A Congregação é uma família. Todos, unidos, em comunidade, fazem um trabalho comum de evangelização para que a Copiosa Redenção chegue a todas as pessoas, sobretudo aos mais abandonados. Formamos um corpo missionário. Esta família é composta de padres, irmãos, todos consagrados a Deus, pela escolha de continuar Jesus anunciando a Copiosa Redenção, buscando a santidade através de seu apostolado e

de uma vida dedicada a Deus e aos irmãos. Vejam que moramos juntos, trabalhamos juntos. Lem-bramos aqui os seminaristas que ainda não são consagrados. São os filhos menores que apren-dem a ser redentoristas. Esta família associa a si também Oblatos. Estas pessoas que recebem este título pelos benefícios de uma vida dedicada ao ministério e espiritualidade da Congregação.

2ª LIÇÃO: Associa também outros leigos que participam de nosso carisma, apostolado e espiri-tualidade. Agora cresce na Congregação a certeza

que o carisma que Deus deu a Santo Afonso é para a Igreja e não só para os poucos padres e irmãos. Agora o leigo é chamado a participar conosco da mesma vida e missão, continuando na sua condição de leigo.

3ª LIÇÃO: Nossos familiares também são redentoristas. É uma verdade antiga. Os tesouros não ficam velhos. Não precisa dizer, pois é natural. Fazem parte, por direito, da vida redentorista, pois uma parte de seu sangue serve para levar a Redenção de Jesus aos outros. Acompanham nossa vida no dia a dia através de seus filhos, irmãos, primos, tios. Recebem através deles o prêmio dado aos bons trabalhadores. Sem falar do interesse, do carinho e amizade que devotam e as orações que fazem. Quem colabora com a obra da evangelização, recebe prêmio de evangelizador. Que obra maior que oferecer um dos seus filhos para a Igreja na Congregação?

4ª LIÇÃO: A família redentorista tem uma missão: Anunciar a Copiosa Redenção. Esta é a bondade e a misericórdia de Deus, comunicada a cada pessoa como anúncio e realizada como salvação e vida de Jesus em nós. Esta Copiosa Redenção nós a conhecemos através da vida e das palavras de Jesus: “Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância” (Jo 10,10). E não se perca nenhum. É a bondade de Deus que quer que todos tenham felicidade, vivam bem, participem dos dons de Deus e tenham um céu bem bonito. Vivendo como Jesus viveu, estamos anunciando a Boa Nova.

5ª LIÇÃO: Vivendo a Copiosa Redenção, somos participan-tes da Missão de Jesus. Ele é o amor de Deus manifestado e acontecido através de sua vida, suas palavras e gesto, enfim por sua Morte, Ressurreição e sua presença no meio de nós no sacramento da Eucaristia. Precisamos nos alertar para as riquezas que esta missão possui na Igreja.

6ª LIÇÃO: Vivemos a Copiosa Redenção pelo amor a Jesus Cristo. Isso é a vida de santidade. Toda santidade, diz Santo Afonso, consiste em amar Jesus Cristo. Jesus é o centro de nossa vida. Por mais que tenhamos muitas devoções, Jesus é o centro de nossa vida. Amar Jesus é fazer o que Ele fazia. Amava

o Pai do Céu e amava os necessitados e tomava uma atitude concreta para com cada um.

7ª LIÇÃO: É preciso uma decisão de santidade. Esta santi-dade deve ser vivida na condição pessoal de cada um: Todos podem ser santos, dizia Santo Afonso, cada um no seu estado de vida. Casado como casado, solteiro como solteiro, soldado como soldado, comerciante como comerciante e assim de todos os jeitos de se viver. Cada um, na sua condição, procure ser santo. Ser santo é somente ser o que Jesus era. Cada santo tem seu jeito de ser e tem seus pecados que sempre vão existir, mas não atrapalham a gente a ser santo, na medida em que nos convertemos. Quem faz parte desta família redentorista tem que ser santo. Temos aí o exemplo de S. Geraldo que fez de sua vida um caminho de amor a Jesus Cristo.

8ª LIÇÃO: Oração na vida redentorista é fundamental, pois, para que haja a formação de Cristo em nós temos que estar unidos a Ele. É oração de simplicidade, popular, participada, que tem o aspecto contemplativo dos mistérios da Redenção. Dentro da vida de oração, temos a devoção a Nossa Senhora que é um modelo de vida, intercessora e animadora.

9ª LIÇÃO: Amor como redenção: Se amarmos Jesus, vamos fazer uma vida que manifeste este amor bondoso de Copiosa Redenção. Minha vida leve redenção aos outros, onde eu esti-ver. Vamos ver as pessoas com os olhos de Jesus. Vamos criar um ambiente bom onde vivemos. Vamos criar a reconciliação. Vamos fazer de nossos relacionamentos com os outros, um abraço do amor de Deus.

10ª LIÇÃO: Os santos nos ensinam: Santo Afonso não fez uma Congregação somente para trabalhar nas missões. Ele quis nos apresentar um caminho de santidade. De todos os modos quis formar seus colegas em um caminho fácil e rápido de santidade. Por isso vemos quantos redentoristas ficaram santos ou beatos ou são servos de Deus. Temos na Congregação 4 santos, 9 beatos, 4 veneráveis e 31 servos de Deus. Isso sem contar os inumeráveis confrades que viveram e morreram com grande santidade, mesmo carregando alguns defeitos. Na hora de sua partida para o céu, se pode perceber o quanto viviam, o caminho do céu. E mais ainda: Quantos leigos que estavam junto conosco, quantos familiares que viveram este caminho de uma santidade curtida na simplicidade, no serviço simples e sereno às pessoas, num amor muito grande a Deus e à Igreja. Vemos a riqueza de S. Geraldo, do Pe. Vitor, Pe. Pelágio. Temos um redentorista que era pai de família, teve uma filha, ficou viúvo e depois entrou para a Congregação. Agora ele e a filha estão em processo de santificação.

11ª LIÇÃO: Simplicidade é o caminho da santidade redento-rista. Impossível ser redentorista sem ser santo. Redentorista só morre como santo. Do contrário não persevera. O caminho desta santidade se faz através do conhecimento de Jesus e de sua vida: Por isso temos as devoções tão bonitas ao Menino Jesus, Jesus Crucificado, Eucaristia e Nossa Senhora. Nelas entendemos o grande amor de Copiosa Redenção onde Jesus se humilha e vive conosco. No presépio o grande amor, na cruz o imenso amor, no Santíssimo Sacramento, o louco amor. Em Maria o terno amor. Por que Deus ama tanto? Para provar o amor e atrair ao amor.

12ª LIÇÃO: O caminho da vida apostólica e espiritual da família redentorista é fundar-se no amor. Acolher o amor de Deus e responder com uma entrega amorosa, fazendo da vida um amor constante. Meditando este amor a Deus na oração constante e generosa, sem complicações, estamos crescendo nesta santidade. Santo Afonso escreveu 128 livros, sobretudo para que o povo possa viver bem como cristão e fiel no seu meio.

TRADIÇÃO ALFONSIANA

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“Ficai certos de que todos os instantes da vossa vida, o tempo que passardes diante

do Divino Sacramento será o que vos dará mais força durante a vida, mais consolação na hora da morte e durante a eternidade”: assim escreveu Santo Afonso Maria de Li-gório. Tal devoção é tão importante para a espiritualidade redentorista, que Afonso escreveu as “Visitas a Jesus Sacramentado e a Nossa Senhora”, em 1745. O livro tornou-se uma das mais belas expressões de amor e de fé a Jesus presente na Eucaristia e a Nossa Senhora. Escrito com linguagem popular e piedosa, é indicado para todos aqueles que procuram crescer espiritualmente, por meio da oração, da união com Deus e da devoção a Nossa Senhora.

Eucaristia

Túmulo de Santo Afonso, na Basílica de Pagani

bastante extensa: v igár io na Paróquia Nossa Senhora da Conceição (Matr iz de Campinas), em Goiânia (GO), de 1952 a 1954; depois na paróquia de Aparecida (SP), onde atuou em 1956, quando fez o segundo noviciado – preparação para integrar-se para a equipe missionária. Pregou missões no Rio Grande do Sul de 1956 a 1979. Foi

pároco em Crixás (GO), de 1979 a 1981, quando foi transferido para a paróquia de Cachoeira do Sul, onde atuou três anos. Em 1984, padre Vogel foi para Belém (PA), onde atuou de 1984 a 1993 , quando ingressou no movimento do Neo-Catecumenato. Em 1993 foi transferido para a Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, em Brasília (DF).

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4 GOIÂNIA | JUNHO 2019TESTEMUNHAS DO REDENTOR

“Sede santos como Vosso Pai é Santo” é o tema es-

colhido para a Tradicional Festa do Divino Pai Eterno, que será realizada de 28 de junho a 7 de julho, em Trin-dade/GO. As celebrações vão atrair milhares de pessoas ao Santuário Basílica do Divino Pai Eterno e também à Igre-ja Matriz de Trindade, com atendimento de confissões, batizados, e programação cultural. A expectativa é que mais de três milhões de devo-

tos participem dos dez dias de programação.

Segundo o reitor do San-tuário, padre Robson de Oli-veira, o tema escolhido para a romaria parte da exortação apostólica do Papa Francisco chamada “Gaudete et Exsul-tate” (Alegrai-vos e exultai!), sobre o chamado à santidade no mundo atual, publicada no ano passado. “O chamado que recebemos é justamen-te este: ser reflexo de Deus Pai no mundo. Muitas vezes,

achamos que a santidade é algo distante, fora do nosso alcance. Porém, ser santo é exercer os valores cristãos em nossa sociedade, seja na Igreja, na família, no trabalho, entre outros meios”.

A programação deste ano inclui dois shows musicais, que serão realizados na praça do Santuário Basílica, de for-ma gratuita para os romeiros. No dia 4 de julho, quinta-feira, às 21h, com padre Fábio de Melo. E na sexta-feira, 5 de

julho, às 21h, com o cantor Sérgio Reis. Outra novidade na programação da Romaria é a reflexão “Palavra do Pai”, conduzida pelo padre Rob-son de Oliveira no Cineteatro Afipe. Serão cinco encontros – nos dias 29 e 30 de junho e 4, 5 e 6 de julho –, todos às 10h.

A programação religiosa traz ainda alguns novos ho-rários de celebrações: duas missas diárias, 8h e 17h, na Igreja do Santíssimo Redentor (Igreja do Pe. Pelágio). No lo-

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UÇÃORomaria 2019 vem aí

REFLEXÃO SOBRE A SANTIDADE PAUTA O ENCONTRO DE MISSIONÁRIOS E DEVOTOS NO SANTUÁRIO DE TRINDADE

cal, também serão realizados, todos os dias, batizados, às 10h. E no Santuário Basílica, o novo horário da novena sole-ne, com a celebração às 19h.

Do ponto de vista de estru-tura, o Santuário Basílica pas-sará por uma manutenção na pintura, parte elétrica e estru-tural. Enquanto isso, a Igreja Matriz de Trindade passa por uma reforma mais completa, e parte dela será entregue durante a Romaria. Com infor-mações do Portal Pai Eterno

Romaria 2019

Tradicional Festa em L ouvor ao

28 de junho a 7 de julho - Trindade-GODivino Pai Eterno

PROGRAMAÇÃO ESPECIALDia 28 de junho – Sexta-feira17h – Saída da 5ª Romaria da Vila São Cottolengo – Trevo de Goiânia19h – 5ª Romaria da Polícia Civil – Terminal Padre Pelágio

Dia 29 de junho – Sábado6h às 0h – 16ª Romaria Arquidiocesana – Bênção no trevo de Goiânia (Participação dos Vicariatos na Novena Solene)17h – Saída da 2ª Romaria Motociclística – Terminal Padre Pelágio18h – Bênção aos Motociclistas – Porta principal do Santuário Basílica

Dia 30 de junho – Domingo5h – Saída da 13ª Romaria Franciscana – Trevo de Goiânia10h – Missa da 13ª Romaria Franciscana – Santuário Basílica

Dia 4 de julho – Quinta-feira9h – Romaria dos Carros de Boi com bênção para os carreiros – Praça da Matriz17h30 – Missa das Obras Sociais Redentoristas – Santuário Basílica

DIA DA FESTA7 DE JULHO – DOMINGO4h – Alvorada Festiva com fogos e sinos4h45 – Procissão da Penitência5h45 – Santa Missa na Praça do Santuário Basílica8h – Missa Solene da Festa17h30 – Procissão Luminosa e Celebração de Encerramento, saindo da Matriz até a Praça do Santuário Basílica (Levar velas)

Missas deste dia:Matriz: 11h, 12h30 e 14hSantuário Basílica: 10h30, 12h, 13h30 e 15h

DIA 8 DE JULHO – SEGUNDA-FEIRA5h – Toque de despertarMissas no Santuário Basílica: 5h30, 7h, 10h e 19h30Missas na Matriz: 7h, 9h e 19h

PROGRAMAÇÃO DIÁRIA5h – Alvorada Festiva – Matriz e Santuário Basílica5h30 – Procissão da Penitência – Da Matriz ao Santuário Basílica

MatrizMissas: 7h, 11h, 16he 18h30Oração do Terço: 13hNovenas: 9h e 14h

Igreja do SantÍssimo Redentor Missas: 8h e 17h

ConfissõesTodos os dias, no SantuárioBasílica e na Matriz, das 6h às 21h

Santuário BasílicaMissas: 6h, 7h, 10h, 12h, 17h30 e 22hOração do Terço: 14h e 19hNovenas: 8h30 e 15hNovena Solene: 19h

7 de julho: 0h e 2hNo Santuário Basílica

No Cineteatro Afipe

BatizadosTodos os dias, na Igreja do Santíssimo Redentor, às 10h

Dia 5 de julho – Sexta-feira6h – Saída da 13ª Romaria dos Militares – Trevo de Goiânia 9h – Desfile dos Cavaleiros e Muladeiros – Praça da Matriz10h – Missa dos Militares – Santuário Basílica 17h30 – Missa com os Cavaleiros e Muladeiros – Santuário Basílica

Dia 6 de julho – Sábado12h – Missa com os Foliões – Santuário Basílica14h – Encontro dos Carreiros – Salão Paroquial da Igreja Matriz17h30 – Missa com os Carreiros – Praça do Santuário Basílica

Missas na Madrugada: 29 e 30 de junho: 0h, 2h e 4h 5 e 6 de julho: 0h, 2h e 4h

PALAVRA do pai com Pe. Robson de oliveira29 e 30 de junho: 10h 4, 5 e 6 de julho: 10h

AFIPE - Associação Filhos do Pai Eterno: 62 3506-9800 | www.paieterno.com

Santuário Basílica do Divino Pai Eterno: 62 3505-1783

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Pe. Fábio de MeloDia 4 de julho – 21h

Sérgio Reis Dia 5 de julho – 21h

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5GOIÂNIA | JUNHO 2019TESTEMUNHAS DO REDENTOR

SONHANDO A NOVA PROVÍNCIA

O presente e o futuro pró-ximo dos missionários

redentoristas que atuam nas unidades de Goiás, Fortaleza e Recife foi pauta de um en-contro que reuniu, pela pri-

meira vez, o governo das três unidades. Entre os dias 21 e 23 de maio, na sede da Vice-Pro-víncia do Recife reuniu pela primeira vez os superiores maiores e os conselheiros.

SCALA EDITORAIMPRESSOS GRÁFICOS PARA TODOS OS SEGMENTOS

CARTÕES DE VISITAPANFLETOSTAGSETIQUETASADESIVOS

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BLOCOSTIMBRADOSRECEITUÁRIOSLIVROSREVISTAS E JORNAIS

Reunião com os governos das unidades de Goiás, Fortaleza e Recife, em vista da futura reestruturação

Em pauta, o conhecimento mútuo e os próximos passos em vista do surgimento da nova unidade missionária dos redentoristas. “Cada provin-cial fez uma apresentação de

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sua Unidade, mostrando suas forças e fraquezas, recursos humanos e financeiros, os aspectos históricos, socioló-gicos, missionários, patrimo-niais e os principais desafios que cada uma enfrenta hoje”, relata o provincial de Goiás, padre André Ricardo.

Em seguida, os participan-tes discutiram sobre o projeto de reconfiguração desta nova e grande província, que vai nascer da união destas três unidades da Congregação. Padre André afirma que existe certo medo nos três grupos, mas não um fechamento sobre a proposta. “Todos en-tendemos o momento que a Congregação vive no mundo todo. Assumimos e queremos viver esse tempo como um Kairós, onde o Espírito Santo nos conduzirá na continuação do Redentor, no anúncio pro-fético da Copiosa Redenção no tempo atual”.

“Nós avaliamos como mui-to boa esta ocasião para o nosso conhecimento mútuo, e foi um momento bastante rico. Ficou claro de que todos já estão conscientes de que a reestruturação vai acon-tecer”, afirmou o vice-pro-vincial de Fortaleza, padre Antônio Júlio Ferreira.

Os participantes celebra-ram a Eucaristia no Santuário de Nossa Senhora da Concei-ção, no Morro da Conceição, em Recife, que foi presidida pelo padre Marco Aurélio. Como resultado desta re-união, ficou marcada uma próxima reunião das equipes de governo para o mês de agosto, em Brasília. E ainda, uma assembleia com repre-sentantes das três unidades em fevereiro de 2020.

Em relação à formação, ficou definido um único teo-logado em Goiânia com os junioristas que começarão o curso no próximo ano; dois postulantados (Goiânia e For-taleza) com estudantes das três regiões nas duas casas; dois aspirantados (Recife e Trindade), com a presença também dos propedeutas.

Também ficou definida a criação de uma comissão de reestruturação com dois membros de cada Unidade, e a possibilidade de compor dois grupos de peritos: um em direito canônico, para viabi-lizar um projeto de estatutos da grande província; e outro de economistas, para encami-nhar questões civis, jurídicas e patrimoniais.

Todos estes encaminha-mentos dependem da decisão definitiva sobre os próximos passos da reconfiguração, que serão conhecidos no México, onde acontece entre os dias 17 e 30 de junho a Assembleia da Conferência dos Reden-toristas da América Latina e Caribe. Da Província de Goiás, além do provincial, estará presente o vogal, padre Paulo Júnior.

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6 GOIÂNIA |JUNHO 2019SOLIDARIEDADE EM MISSÃO

ANIVERSARIANTES

Afinal, o que é mesmo Animação Vocacional?

11/06 Fr. João Paulo Vaz (29)Nova Vila

14/06 Pe. Heverton (32)Maysa III

09/06 Pe. Alcides (69)Nova Vila

16/06 Ir. Diego Vinício (27)Maysa III

10/06 Pe. Aragonês (29) Maysa III

13/06 Pe. Pedrotti (83)Campinas

26/06 Fr. Carlos Soares (38)Nova Vila

24/06 Pe. João Paulo (36)Abadia de Goiás

26/06 Pe. Fábio (57)Brasília/DF

05/06 Pe. Sebastianus (57)Cons. Geral Roma

contas havia mudado a forma de ser Igreja, agora como sendo Povo de Deus, portanto, continuar falando Pastoral era continuar a entender a ação da Igreja enquanto ação dos pastores. Uma proposta de mudan-ça da terminologia começou a se desenhar em 1992 com a Exortação Apostólica Pastores Dabo Vobis, de João Paulo II, ao colocar em evidên-cia o “Evangelho da Vocação”, ou seja, a dimensão vocacional não é uma simples parte da pastoral global, mas uma “dimensão conatural e essencial de toda a evangelização”.

Mediante essas e outras reflexões, em 1999 ocorreu no Brasil o Primei-ro Congresso Vocacional e então foram propostas e aprovadas novas terminologias para se referir à ação evangelizadora vocacional. Surge então o termo Serviço de Animação Vocacional, com sentido novo e fun-dado no Evangelho. Primeiro, o ter-mo serviço indica claramente o estilo de vida que cristãos e cristãs devem assumir, conforme fazem experiência e dão testemunho de Jesus. Segundo, quando se faz animação vocacional, a intenção única e exclusiva deve ser aquela de servir e educar para o ser-viço. Terceiro, a animação responde aquilo que deve ser todo serviço em favor das vocações: dar ânimo, levar a uma boa disposição, capaz de pro-vocar uma resposta alegre, entusiasta e corajosa. Por isso que todo serviço que realizamos na Igreja é, ou deveria ser, vocacional e aquele que não é vocacional está fadado ao fracasso, uma vez que não encoraja, nem dá vida e, consequentemente, não gera uma resposta autêntica, ou seja, não tem nada de cristão.

Por outro lado, quando se há uma ação evangelizadora que é animação vocacional, logo se vê florescer todos os dons do Espírito, pois todos os batizados e batizadas tomam consciência da sua própria e ativa responsabilidade na vida eclesial. Portanto, fazer animação vocacional é despertar em todos os batizados e batizadas o senso de Igreja e o sentido vocacional da pertença à Igreja.

n Ir. Isael Rodrigues Pimentel, CSSR Animador Vocacional da Província Redentorista De Goiás

O que é Animação Vocacional? O que é Serviço de Animação

Vocacional? E mais, o que é Pastoral Vocacional? Pode parecer simples e banais conceituações linguísticas, mas como diz o psicólogo americano Carl Rogers, o homem não possui lin-guagem, ele é linguagem, portanto, a forma como definimos as coisas diz muito do que somos. O uso e o não-uso de algumas dessas termino-logias vocacionais começaram após o Concílio Vaticano II.

A expressão Pastoral Vocacional remete ao contexto de Igreja anterior ao Concílio Vaticano II, quando se pensava a pastoral da Igreja voltada para os pastores, por isso a dimensão vocacional era voltada para as voca-ções sacerdotais. A partir do Concílio Vaticano II começou-se a questionar a dita Pastoral Vocacional, afinal de

Escreva para o Secretariado de Animação VocacionalAv. Constantino Xavier, 456, Setor Ana Rosa, Fone: (62) 3505-2696

CEP 75380-000 – Trindade-GO [email protected]

Os Missionários Redentoristas anunciam o amor grandioso do Pai Eterno por todos os seus filhos e filhas.

Jovem,

Missionário Redentorista!

venha fazer

seja um

esta experiência:

Missionário Redentorista!

Provínciade Goiás

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O TERMO SERVIÇO INDICA CLARAMENTE O ESTILO DE VIDA QUE CRISTÃOS E CRISTÃS DEVEM ASSUMIR, CONFORME FAZEM EXPERIÊNCIA E DÃO TESTEMUNHO DE JESUS

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7GOIÂNIA | JUNHO 2019NUM MUNDO FERIDO

Conscientização e solidariedade por um trânsito mais seguro

Sempre empenhada na for-mação humana e social de

pessoas de nossas comunida-des, as Obras Sociais Reden-toristas, por meio dos Centros Sociais realizam durante o ano ações motivacionais e de trans-formação social com o intuito de despertar a conscientização e a solidariedade nas pessoas. A Instituição preza pelo bom relacionamento, cuidado e respeito ao próximo, indepen-dentemente de sua cor, raça, afetividade e religião.

JEFFERSO

N CARVALH

AES

Nesse intuito as Obras Sociais realizaram em maio a Ação “Maio Amarelo – O trânsito muda quando você muda”, que vai de encontro com uma das preocupações da instituição, que é zelar pelo cuidado com a vida e respei-tar o próximo. “A ideia de tra-zer para dentro dos Centros uma ação de conscientização no trânsito surgiu a partir do movimento mundial Maio Amarelo que tem como obje-tivo levantar o debate sobre a

nossa responsabilidade para um trânsito mais seguro e com menos acidentes e mor-tes”, comentou a coordenado-ra do CESPE/CECAM, Flaviana Irineu.

Proporcionar às nossas crianças e adolescentes, as-sistidas pelas Obras Sociais, atividades que causam efeitos positivos para o bem social, fazem parte de nosso calen-dário anual. “Fazer com que a criança cresça seguindo sempre os caminhos do Cris-

to Ressuscitado e dissemi-nando boas ações por onde for, orientando o próximo e acolhendo-o com respeito, carinho e solidariedade, é um de nossos deveres enquan-to membros dessa Obra de

amor e fé”, explicou Flaviana Irineu. .

Além das atividades nas unidades, a ação de cons-cientização das Obras Sociais foi realizada também, pela segunda vez, nas ruas de Trindade e para isso contou com o apoio dos assistidos dos Centros Sociais que, além de ajudar o próximo, orien-tando para salvar vidas, ainda aprenderam com as suas pró-prias ações.

Como foi realizada?A Ação envolveu tantos

os assistidos dos Centros So-ciais, quanto os colaborado-res. Nos dias 14 e 16 de maio um grupo de 10 assistidos e 3 colaboradores de cada Cen-tro saíram às ruas nos perío-dos (matutino e vespertino), especificamente em locais estratégicos e assim cons-cientizaram os motoristas, ciclistas e pedestres, entre-gando-lhes uma sacolinha de lixo para o carro e flyes com orientações de segurança no trânsito.

Para a realização da ação a instituição contou com o apoio da Secretaria Municipal de Trânsito, que enviou dois agentes de trânsito para par-ticipar do movimento.

Obras Sociais participam da ação Maio Amarelo

JEFFERSON CARVALHAES

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8 GOIÂNIA | JUNHO 2019IGREJA EM SAÍDA

n Pe. Auro M. de Oliveira, CSSRParticipou do Evento repre-sentando a CRB Goiânia e os redentoristas de Goiás

Entre os dias 30 de abril e 3 de maio deste ano,

a Fazenda da Esperança e a Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB), em parceria com a Pontifícia Universidade Gre-goriana - Roma, promoveram o Seminário Internacional “Sanando as próprias feridas”, sobre o tema da proteção de menores e vulneráveis. Este seminário ocorreu na Fazenda da Esperança, Unidade São Libório, em Guaratinguetá/SP, em resposta ao apelo do Papa Francisco, com o intuito de refletir e encontrar cami-nhos para sanar a ferida do abuso sexual.

Participaram do evento membros de várias congre-gações religiosas da América Latina, representantes de dioceses e alguns bispos, com especial referência a dom José Negri, bispo de Santo Amaro/SP e presidente da Comissão para a Proteção dos Menores da CNBB, bem como psicólogos, juristas e vítimas. Representando a CRB-Goiânia participaram quatro religio-sos.

Anunciada em 5 de de-zembro de 2013 e instituída em 22 de março de 2014, a Pontifícia Comissão para a Tutela de Menores tem por objetivo: “Fazer da Igreja um

Sanando as próprias feridas

lugar seguro para as crian-ças”. O papa indicou nomes de diversas personalidades altamente qualificadas e co-nhecidas pelo seu empenho a respeito deste tema. Esta comissão é composta por ho-mens, mulheres e vítimas de abusos. Dois dos atuais mem-bros desta comissão estavam presentes no seminário: Pe. Hans Zollner, SJ (presidente do Centro de Proteção da Criança, da Pontifícia Univer-sidade Gregoriana – Roma) e Nelson Giovanelli (Fundador da Fazenda da Esperança).

Uma peculiaridade do evento foi a possibilidade de, antes de cada palestra, escu-tar o testemunho de vítimas de abuso sexual – alguns praticados por membros da Igreja, outros pelos próprios familiares. Ouvir os relatos foi impactante e doloroso, mas foi possível testemunhar, tam-bém, que Deus proporcionou a graça para cada um perdoar e recomeçar a viver o amor.

Os palestrantes ressalta-ram que o Papa Francisco deseja que a Igreja escute as vítimas, para que possa ma-nifestar o perdão, a reconci-liação, a cura e a prevenção. Para isso, ele deixa claro que a Igreja deve ter a proteção dos menores entre as suas principais prioridades.

Em seu discurso, padre Hans destacou os aspectos sociais e psicológicos que

AFIPEBRASIL SEDIOU SEMINÁRIO INTERNACIONAL SOBRE O TEMA DA PROTEÇÃO DOS MENORES E VULNERÁVEIS

AFIPE

Encontro reuniu religiosos de diversas dioceses e congregações para tratar do delicado tema dos abusos

causam o abuso sexual e o enfrentamento disso na Igreja Católica nas últimas décadas, bem como os as-pectos espirituais; também lembrou o desafio da seleção e formação dos candidatos à vida religiosa e ao presbi-terado. Dom José Aparecido Gonçalves, bispo auxiliar de Brasília e doutor em Direito Canônico, abordou as ques-tões jurídicas e canônicas no Brasil em relação ao enfren-

tamento dos casos de abuso sexual. O bispo ainda descre-veu os passos concretos para a abordagem de situações e encaminhamentos de vítimas e agressores e esclareceu que a competência para tratar canonicamente deste assun-to é da Congregação para a Doutrina da Fé, junto com o bispo diocesano, e não a Conferência Episcopal. O As-sessor jurídico-civil da CNBB, Dr. Hugo Cysneiros, abordou

os aspectos penais dos casos de abuso sexual em relação à legislação brasileira.

Sabemos que é preciso enfrentar com veemência os casos de abuso, bem como buscar formas de prevenção, mas também é preciso tratar as feridas já abertas. Por isso, um tema muito importante para as pessoas envolvidas em abusos sexuais é a terapia através do método da Abordagem Direta ao Inconsciente e a Terapia de Integração Pessoal. Outro mo-mento importante foi a partilha de algumas experiências de instituições, dioceses e congre-gações no enfrentamento do problema do abuso sexual de menores e vulneráveis.

O Seminário Internacional “Sanando as próprias feridas” não foi apenas um curso teórico. Pela realização na própria sede da Fazenda da Esperança e pela convivência com as vítimas, o curso foi uma escola de vida. Pudemos ver feridas curadas e algu-mas que ainda estão abertas, entretanto estamos dando passos rumo à redenção.

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20 13

Quando falamos da festa de Trindade, naturalmente

pensamos no Pe. Pelágio. O romeiro daquele tempo

vinha a Trindade para ver o Divino Pai Eterno e o Pe.

Pelágio. Parece-nos vê-lo ainda no meio daquele povo que

conheceu e batizou, sorrindo para todos, e para todos dirigindo

uma palavra amiga.

Os romeiros sentiam-se felizes e realizados quando

conseguiam três coisas em Trindade: Cumprir as promessas

ao Divino Pai Eterno, cumprimentar o Pe. Pelágio e ajudar os

“pobres do Divino”. Quando a festa terminava, os romeiros

JUNTO COM SEUS ROMEIROSHOMEM DE ORAÇÃO PROFUNDA

Pe. Pelágio está recolhido em sua pobre cela e reza.

Nunca dispensava a oração do Breviário. Quando

viajava, mesmo estando a cavalo, ia desfiando as

contas do terço. Gostava de entremear o dia com breves

orações, chamadas “jaculatórias”.

Era homem de oração e fé muito profunda. Tão profunda que

contagiava quem com ele se encontrava. Suas atitudes eram

as de quem vivia na presença de Deus. Embora pisando na

terra, não desviava os olhos do céu. Desse amor a Deus,

brotava o amor ao próximo. Foi dialogando com Deus que ele

12 21

Meninos empoleirados na mangueira do quintal dos

padres, estão chupando manga às escondidas. Pe.

Pelágio chega e fica rezando o Breviário, como se

não os tivesse visto. Eles percebem e se escondem entre as

ramagens.

O tempo passa e o padre não vai embora. Quem iria desistir

primeiro nesse jogo de paciência? Por fim um deles, não se

agüentando mais na mesma posição, pediu suplicante:

“Padre, deixe a gente descer”. Pe. Pelágio tirou os olhos do

Breviário, olhou para cima, e respondeu rindo marotamente:

O POMAR DOS PADRES ERA UMA TENTAÇÃOQUASE UMA TRAGÉDIA

Certa vez, por volta de 1940, Pe. Pelágio vinha voltando da

visita a um doente, perto de Trindade, quando a mula

Ruana caiu com ele, prendendo-lhe a perna. Ficou

prensado em baixo do animal durante várias horas, em plena

noite, sofrendo muitas dores, sem poder levantar-se.

De madrugada passou um homem que ia para a moagem de

cana. Viu o padre naquela situação dolorosa e o ajudou a se

libertar do peso. Ficou mancando durante muito tempo.

Quantas outras peripécias e aventuras o missionário viveu e

sofreu! E as quedas de cavalo! Só Deus sabe quantas, porque

9GOIÂNIA | JUNHO 2019IGREJA EM SAÍDA

ORAÇÃO PELA SUABEATIFICAÇÃO

Deus e Pai de bondade. Escolheste o Venerável Padre Pelágio para ser missionário do Teu Filho

na dedicação total aos pobres e enfermos. Enrique-ceste-o com os dons do Teu Espírito para abençoar, curar e confortar. Por isso te pedimos sua beatifica-ção. Agradecidos, queremos ajudar também a cons-truir um mundo de paz onde os pobres são assistidos, os doentes socorridos e os bens partilhados. Amém!

(Com aprovação eclesiástica)

O missionário Pelágio Sauter

Padre Clóvis de Jesus Bovo, vice-postulador da Causa de

Beatificação do padre Pelágio Sauterilustrações: Victor Filho

AS VÍTIMAS DOSISTEMA PRISIONAL

Uma semana após a chacina que vitimou 55 pessoas e deixou muitos feridas e ma-

chucadas no sistema prisional de Manaus, a comunidade arquidiocesana juntamente com seu arcebispo, Dom Sergio Castriani, como todas as primeiras segundas-feiras do mês, reuniu-se no lugar conhecido como “cruzei-ro” para rezar pela paz e fazer memória das 55 vidas ceifadas pelo sistema carcerário - ex-pressão da lógica econômico-consumista que mercantiliza as pessoas fazendo delas umas das tantas mercadorias a serem comerciali-zadas e imoladas ao “deus-dinheiro”.

Acompanharam e estiveram presentes neste momento muitas pessoas, entre elas os agentes da Pastoral Carcerária da Ar-quidiocese, animados pelo Pe. Gianni Poli, Coordenador Estadual do Amazonas. Em sua homilia, Padre Gianni Poli ressaltou diversas vezes a importância de transformar a cultura de morte em esperança e ressurreição, tra-balhando juntos para a civilização do amor, tema caro ao Papa Paulo VI e hoje atualizado e retomado pelo ministério pastoral de Papa Francisco no tema do cuidado da casa comum e da ecologia integral.

QUASE UMA TRAGÉDIA

Quando falamos da festa de Trindade, na-turalmente pensamos no Pe. Pelágio. O

romeiro daquele tempo vinha a Trindade para ver o Divino Pai Eterno e o Pe. Pelágio. Pare-ce-nos vê-lo ainda no meio daquele povo que conheceu e batizou, sorrindo para todos, e para todos dirigindo uma palavra amiga.

Os romeiros sentiam-se felizes e realizados quando conseguiam três coisas em Trindade: Cumprir as promessas ao Divino Pai Eterno, cumprimentar o Pe. Pelágio e ajudar os “pobres do Divino”. Quando a festa terminava, os ro-meiros voltavam pesarosos, mas alimentando a esperança de voltar no ano seguinte.

Pe. Pelágio evitou consequências mais graves num tiroteio sangrento por volta

de 1940. Tudo começou com um bate-boca entre os fazendeiros Paulo Pessoa Louzada e Filó Gomes.

O conflito foi parar na delegacia de Trin-dade, gerou voz de prisão para o Paulo, três mortes e outras confusões. Haveria mais mortes se o Pe. Pelágio, chamado urgente-mente, não interviesse.

Dois rapazes, feridos na briga, tinham sido levados para um quintal vizinho, pois alguns amotinados queriam liquidá-los de vez. Deu-lhes a Unção dos enfermos e ficou barrando a entrada do portão: “ AQUI VOCÊS NÃO ENTRAM!”

Recuaram atemorizados, diante daquela figura veneranda. Em seguida providenciou a remoção deles para o hospital de Goiânia.

ARRISCANDO A VIDA

Certa vez, por volta de 1940, Pe. Pelágio vi-nha voltando da visita a um doente, perto

de Trindade, quando a mula Ruana caiu com ele, prendendo-lhe a perna. Ficou prensado embaixo do animal durante várias horas, em plena noite, sofrendo muitas dores, sem poder levantar-se.

De madrugada passou um homem que ia para a moagem de cana. Viu o padre naquela situação dolorosa e o ajudou a se libertar do peso. Ficou mancando durante muito tempo

Quantas outras peripécias e aventuras o missionário viveu e sofreu! E as quedas de cavalo! Só Deus sabe quantas, porque muitas ficaram em segredo.

JUNTO COM SEUS ROMEIROS

REPR

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UÇÃ

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VÍCT

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FILH

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VÍCTOR FILH

O

VÍCT

OR

FILH

O

14 19

Nos trinta e tantos anos que Pe. Pelágio residiu em

Trindade, formou-se entre ele e o povo, um laço

sagrado que o tornou amado, respeitado e acatado.

Nunca ocupou algum cargo na Igreja, mas todos o tinham

como juiz de paz, delegado, prefeito, conselheiro e mestre.

Chegou-se a dizer que no céu mandava o Divino Pai Eterno, e

na terra o Pe. Pelágio.

Recebeu o título de cidadão trindadense, mais devido à sua

popularidade do que por grandes obras e realizações. Também

os adeptos de outras religiões o admiravam. Em 1961, alguns

meses antes da sua morte, uma artista “evangélica” fez a

ESTIMADO POR TODOSARRISCANDO A VIDA PARA DEFENDER A VIDA

Pe. Pelágio evitou conseqüências mais graves num

tiroteio san-grento por volta de 1940. Tudo começou

com um bate-boca entre os fazendeiros Paulo Pessoa

Louzada e Filó Gomes.

O conflito foi parar na delegacia de Trindade, gerou voz de

prisão para o Paulo, três mortes e outras confusões. Haveria

mais mortes se o Pe. Pelágio, chamado urgentemente, não

interviesse. Dois rapazes, feridos na briga, tinham sido levados

para um quintal vizinho, pois alguns amotinados queriam

liquidá-los de vez. Deu-lhes a Unção dos enfer-mos e ficou

barrando a entrada do portão: “AQUI VOCÊS NÃO EN-TRAM!”

JUSTIÇA

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10 GOIÂNIA | JUNHO 2019MÍDIA REDENTORA

Reze em sua casa ou em comunidade a Novena Perpétua ao Divino Pai Eterno, a mesma novena rezada no Santuário Basílica de Trindade-GO. Com cânticos e orações que te levarão a estar em co-munhão com a Casa do Pai.

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Planejamento 2019/2021

Foi realizada em 15 de maio, em Fortaleza (CE), a reunião

da Comissão Interprovincial de Mídias Redentoristas. O grupo, criado pela União dos Redento-ristas do Brasil (URB) há quatro anos, tem como missão promo-ver a partilha e a integração dos trabalhos dos redentoristas no campo da comunicação. Par-

Em oração ao Divino Pai EternoLivros para quem deseja crescer na fé e na comunhão de amor dos filhos e filhas do Pai Eterno!

Através deste manual, medite cada pedido feito na oração de Consagração ao Divino Pai Eterno. Traz ainda as orações a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, a Jesus Crucificado e um pouco da história do medalhão.

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Santuário Basílica doDivino Pai Eterno

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Pe. Inácio Medeiros (São Paulo - coordenador), Pe. Rosivaldo Mota (Bahia), Emanuel (leigo da VP Fortaleza), Matheus (postulante da VP Fortaleza), Pe. Jadeilson (Recife), Ir. Diego Joaquim (Goiás - secretário), Fr. Genil-do (Porto Alegre), Pe. Júlio (Sup. VP Fortaleza – referencial da URB para a Comissão)

COMISSÃO APRESENTA PLANO PARA APRIMORAR AÇÕES MISSIONÁRIAS DOS REDENTORISTAS NO CAMPO DA COMUNICAÇÃO

ticipam um religioso de cada unidade redentorista no Brasil, com a participação de leigos que colaboram nesta área de missão.

O referencial para esta Co-missão é o superior vice-pro-vincial de Fortaleza, padre Júlio Ferreira. Nesta reunião, foi esco-lhido o coordenador para este quadriênio (2019-2021), padre

Inácio Medeiros, da unidade de São Paulo, e como secretário o irmão Diego Joaquim, da Provín-cia de Goiás. A Comissão deverá realizar duas reuniões presen-ciais a cada ano, e encontros virtuais de forma regular.

Serão propostas aos reden-toristas do Brasil nos próximos anos iniciativas no campo formativo e de partilha, para aprimorar as ações missioná-rias na área da comunicação. Os eventos serão abertos aos confrades, bem como aos for-mandos, leigos e colaborado-res das frentes missionárias da Congregação.

EM MISSÃO

Visite nosso estande no Espaço do Romeiro em frente à Sala dos Milagres

Espera você na Romaria 2019

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A comissão responsável pela organização do 11º Mutirão

Brasileiro de Comunicação – Mu-ticom Goiânia 2019 – apresenta a programação definitiva do evento. As inscrições podem ser feitas pelo site www.muticom.com.br, onde são apresentadas também outras informações so-bre o evento, que será realizado nas dependências da Cidade da Comunhão, nome que o complexo do Centro Pastoral Dom Fernando adotará durante o Muticom.

Tudo começa no dia 18 de ju-lho, uma quinta-feira, no período

Comunicação em prol da democracia

11GOIÂNIA | JUNHO 2019ATUALIDADE

Lula livre: sim ou não?No ambiente de divisão que vive nosso país, o título acima é mais que

provocativo. Os defensores do ex-presidente vão responder “sim”, pois, na perspectiva deles, Luís Inácio Lula da Silva foi julgado em um pro-cesso contaminado por uma ideologia que visava evitar que ele voltasse ao poder ou influenciasse a disputa eleitoral. A prisão significa, neste raciocínio, o sepultamento do projeto político que fez com que o Brasil superasse a miséria e caminhasse em direção ao crescimento econômico.

Já a turma que responde “não” afirma que quem está preso é o líder de uma organização criminosa que ocupou o poder no país por 13 anos. Assim, a prisão de Lula é um forte símbolo do combate à corrupção, e mostra a força das instituições de investigação e de punição, que preci-sam cada vez mais ser respeitadas. Se Lula sair da prisão, é o combate à cultura de corrupção que está em risco no Brasil.

Porém, há uma possibilidade de isso acontecer em setembro deste ano, quando Lula completa o cumprimento de um sexto de sua pena de 8 anos e dez meses no processo do tríplex do Guarujá. A defesa do ex--presidente já pediu a progressão do regime da pena, do fechado para o semiaberto. Isso, caso não haja uma nova condenação de Lula em outros processos que tramitam ainda na primeira instância, o que pode adiar a progressão de pena.

A ideia “Lula” continua forte, por conta de seus seguidores e de seus opositores. A ideia não morre, pois é amada de um lado e temida de ou-tro. É uma ideia que não tem herdeiro, primeiro porque Lula não quer, segundo porque Lula não está morto.

Se o grupo político de centro direita que está no poder tem seu líder em ascensão, a oposição ainda está zonza e em busca de uma nova refe-rência. Alguém que possa se apresentar com um compromisso verdadeiro com o país, suas necessidades urgentes, e com olhar para o futuro, sem rancores e mágoas. Mais importante que o Lula livre, é ter um projeto para tirar o país da crise em que está.

E o que falta no momento é alternativa.

O bom exemplo dos vereadores da cidade de Arcos/MG, que apro-varam a redução em 80% dos salários de vereadores, 50% do salário para prefeito e vice-prefeito, e 20% dos salários dos secretários a partir da próxima legislatura, em 2020. Decisão coerente com a crise que vive o serviço público, e que merece ser copiada por aí.

Bolsonaro acerta quando valoriza os três poderes da República, por meio de encontros de seus líderes em Brasília. Mas erra, e erra feio, quando questiona o STF e o papel dos seus ministros. Mostra que não sabe qual a função constitucional da Suprema Corte. Ao questionar,

enfraquece as instituições republicanas.

para grupos menores. Cada participante escolhe livremente de qual palestra irá participar, dependendo da capacidade do espaço da atividade. O período noturno terá sempre uma atra-ção cultural, como a gravação da solenidade de entrega dos prêmios de comunicação da CNBB, na quinta-feira, dia 18 de julho, e do show RISEM projet, no dia 20, sábado. O encerra-mento, no domingo, será com uma peregrinação ao Santuário Basílica do Divino Pai Eterno, em Trindade.

14/06 - Sexta-feira16h: Filme - Frei Galvão - O Arquiteto da Luz (70 min.)20h: Filme - Full Out: No Ritmo da Vitória (88 min.)

15/06 - Sábado16h: Filme - Santa Bárbara (110 min.)20h: Filme - Bem – vindo a Marly – Gomont (98 min.)

20/06 - Quinta-feira16h: Filme - Monstros S.A. (92 min.)19h: Filme - Bem – vindo a Marly – Gomont (98 min.)

21/06 - Sexta-feira16h: Filme - Frei Galvão - O Arquiteto da Luz (70 min.)20h: Filme - Full Out: No Ritmo da Vitória (88 min.)

01/06 - Sábado Filme - Frei Galvão - O Arquiteto da Luz (70 min.)

20h: Filme - Loja de Unicórnios (91 min.)

02/06 - Domingo16h: Filme - Meu Malvado Favorito (94 min.)19h: Filme - Toy Story (81 min.)

07/06 - Sexta-feira16h: Filme - Santa Bárbara (110 min.)20h: Filme - Bem – vindo a Marly – Gomont (98 min.)

09/06 - Domingo16h: Filme - Monstros S.A. (92 min.)19h: Filme - Meu Malvado Favorito (94 min.)

22/06 - Sábado16h: Filme - Santa Bárbara (110 min.)20h: Filme - Loja de Unicórnios (91 min.)

23/06 - Domingo16h: Filme - Toy Story (81 min.)19h: Filme - Meu Malvado Favorito (94 min.)

Rua Dr. Irany Ferreira, 26, Centro (Praça da Matriz). Trindade - GO | (62) 3505 -1382 • w w w.c ineteat ro.paieter no.com.br

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junho

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a fé e n tra e m ce na

ARQUIDIOCESE DE GOIÂNIA E CNBB DEFINEM PROGRAMAÇÃO DO MUTICOM 2019, QUE SERÁ REALIZADO DE 18 A 21 DE JULHO

da tarde, com uma palestra do jornalista Moisés Sbardelotto, que vai tratar do tema central: “Comunicação, democracia e responsabilidade social”. “O formato propõe palestras mais curtas, para não ser cansativo, e também para propiciar o diálogo e o debate durante a convivên-cia dos participantes”, explica o irmão Diego Joaquim, da equipe de coordenação do Muticom.

Além das grandes palestras, os participantes poderão fazer o aprofundamento nas cha-madas “trilhas”, com palestras

Confira a seguir alguns dos palestrantes

MOISÉS SBARDELOTTOJornalista, escritor e professor doutor em Ciências da ComunicaçãoMidiatização e responsabilidades na Igreja e no mundo

CIRO MARCONDES FILHOJornalista e professor pós-doutor da Escola de Comunicação e Artes da USPA comunicação que nos faz pensar

WOLMIR AMADOReitor da PUC/Goiás Democracia: qual o futuro?

PEDRO HAIARATenente do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais (Brumadinho)A prática da comunicação institucional

GERSON CAMAROTTIJornalista e escritor

Um olhar sobre a comunicação do Papa

Francisco

IR. HELENA CORAZZAJornalista, escritora e doutora

em Comunicação pela USP

IR. JOANA PUNTELJornalista, escritora e doutora

em Comunicação pela USPLançamento do livro “Os Papas na Comunicação”

NILSON KLAVAJornalista e repórter de TV

A prática do jornalismo político

PATRÍCIA BRINGELJornalista e repórter de TV

Os novos papéis da mulher na comunicação

Page 12: SEDE SANTOS COMO VOSSO PAI É SANTO - Redentorista€¦ · 6ª LIÇÃO: Vivemos a Copiosa Redenção pelo amor a Jesus Cristo. Isso é a vida de santidade. Toda santidade, diz Santo

12Reflexões sobre post de SANTO ANTÔNIO DE PÁDUA

[BALUARTE]Há muita controvérsia em torno da identidade e da missão do Doutor da Igreja, autor do post deste mês de ju-nho. Primeira: todo mundo o chama de “casamenteiro” e isso pode ter reduzido a figura de Santo Antônio a um personagem folclórico, cuja imagem era colocada de cabeça para baixo pelas moças que, tempos atrás, queriam arrumar um noivo. Hoje, as meninas e os meninos já não recorrem a isso e o casamento passa por uma onda de baixa popularidade. Segunda: falam em Santo Antônio de Pádua, que fica na Itália e ele nasceu na capital de Portugal. Há quem o chame de Santo Antônio de Lisboa. Trata-se da mesma pessoa. Um franciscano muito culto. Nessa frase ele fala da paciência como baluarte. Para alcançarmos a mensagem do santo que falou a nossa língua precisamos nos aproximar do sentido profundo do termo. Baluarte significa uma fortaleza, uma construção alta feita para proteger um lugar. Os pacientes, portanto, estão mais protegidos. Estão menos expostos às tempestades dessa vida e aos problemas que teimam em nos colocar em agitação constante.

[ALMA]A tradição cristã ensinou muito a respeito de alma. Hoje em dia, não se apresenta a doutrina do cristianismo usando essa palavra, ao contrário, procura se evitar falar de alma. Qual a razão disso? O motivo de fundo pode estar no fato de que a comunidade teológica tenha se esforçado muito para desfazer o dualismo que imperou muito tempo na pregação que falava de corpo e alma como realidades opostas. Nesse contexto, a alma ficava com as tarefas sublimes da vida e ao corpo se martirizava por causa de suas inclinações ao pecado. Era preciso bater no corpo para livrar a alma das coisas ruins. A salvação, por exemplo, era entendida como uma meta apenas da alma. Nossos missionários de uns tempos atrás escreviam nos cruzeiros que deixavam plantados nas cidades em que levavam as Santas Missões, a frase: “Salva a sua alma”. Hoje, graças a Deus, entendemos mais profundamente que esse dualismo deve ser abandonado. Somos salvos inteiramente, somos corpo e alma. E é essa unidade de corpo, alma, espírito que pode ser protegida pelas pessoas que exercitam a paciência.

[FORÇA]Santo Antônio diz que a paciência fortifica a alma, isto é a nossa realidade humana inteira. Não se pode esque-cer, no entanto, que a paciência não é apenas um dom que se pede a Deus, mas é o resultado de um exercício difícil que se faz todos os dias. Eu penso que ao pensar em paciência como conquista, poderíamos nos lembrar do processo de adestramento de animais. Um animal rebelde precisa passar por um tempo enorme de treino, de tentativas malsucedidas para se chegar a um comportamento menos perigoso. Há quem, entre nós, seja um poço de paciência, mas há também muitos que sofrem com a agonia de querer tudo a tempo e hora. A esses, a paciência só chega por meio de um exercício diário, de uma entrega contínua. Aos impacientes por natureza, resta a luta. O esforço, o choro silencioso, o ranger de dentes. Eles sofrem até mesmo com a paciência dos outros. A conquista de mais serenidade interior desses impacientes é sempre uma vitória que merece ser celebrada, cultivada, aprofundada. Aos pacientes por natureza, há um dever quase religioso: ajudar os impacientes.

[DEFESA]A paciência defende a pessoa da perturbação. Uma verdade cristalina. Há que se refletir, no entanto, que al-guma perturbação é necessária e saudável. Não se pode também fazer do conselho à paciência uma desculpa esfarrapada para não se enfrentar os conflitos da vida. É preciso, por isso, observar se atrás de uma suposta paciência não se escondem inimigos perigosos: a covardia, a omissão e a acomodação. Alguma perturbação pode nos deixar mais atentos. A paciência recomendada pelo Santo que fez um célebre sermão aos peixes, certamente não pode ser motivo para se esquecer de enfrentar os grandes desafios da vida. Com paciência, já que os hereges não lhe davam ouvidos, Santo Antônio falou aos peixes: “Peixes, meus irmãos, muita obri-gação tendes de, à vossa maneira, cantar louvores e render graças a Deus, nosso Criador. Deu-vos Ele para morada tão nobre elemento, a água doce ou salgada, segundo a necessidade de cada qual. Do mesmo modo, preparou-vos um abrigo para fugirdes dos riscos das tempestades. E a água que vos deu é clara e límpida, a fim de poderdes ver os caminhos por onde andais e os manjares que haveis de comer. E é o mesmo Criador quem vos reparte o alimento necessário à vida”.

A paciência é o baluarte da alma, ela a fortifica e defende de toda perturbação”.Santo Antônio de Pádua

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GOIÂNIA | JUNHO 2019SABEDORIA ESPIRITUAL

CRÍTICAS E SUGESTÕES

PE. RAFAEL VIEIRA SILVA, C.SS.R.

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AUTOR DO POST

Santo Antônio ou Fernando Antônio de Bulhões, seu nome de nascença, nasceu em Lisboa, Portugal, em 15 de agosto do ano de 1195. Sua canonização foi realizada pelo Papa Gregório IX, na catedral de Espoleto, em 30 de maio de 1232, sendo o processo mais rápido da história da Igreja. Em 1934 foi declarado Padroeiro de Portugal. Em 1946 foi proclamado Doutor da Igreja pelo Papa Pio XII.

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SUGESTÃO

autor das reflexões