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    SENES

    TCNICO EM SEGURANA DO TRABALHO

    SEGURANA DO TRABALHO

    SADE E SEGURANA DO TRABALHO

    Introduo

    Estima-se que, no Brasil, as micro e pequenas empresas representem 98% dototal de empresas existentes, ou seja, 4,1 milhes. S na indstria, elasconcentram 46,20% do nmero total de trabalhadores formalmentecontratados, a a sua importncia para a economia nacional.Pela contribuio que as micro e pequenas empresas podem oferecer para areduo do nmero de acidentes e doenas decorrentes do trabalho,significando maior competitividade, reduo de custos e melhoria dascondies e dos locais de trabalho, elas necessitam ser estudadas eorientadas, levando-se em conta suas principais caractersticas:

    -Esto presentes na maioria dos setores da economia;-Concentram a maioria dos trabalhadores formais e informais, especializadosou no;-Tm maior capacidade de fixao da mo-de-obra local;-Possuem tratamento jurdico diferenciado;-No pertencem a grandes grupos econmicos e financeiros;

    -So resistentes burocracia e ao cumprimento de normas ou regras;-So fortemente impactadas por acidentes, danos patrimoniais ou outros tiposde prejuzos;-So flexveis, geis e adaptam-se rapidamente s mudanas e exigncias domercado;-So avaliadas no preo, qualidade e reputao de seus produtos e servios, ede forma tica pela proximidade com a comunidade;-Assumem aes e posies no mercado que as grandes empresas noconseguem assumir;-A comunicao direta e a dinmica interna mais informal;-O prprio dono o responsvel pela gesto de segurana no trabalho;-Existe estreita relao pessoal do proprietrio com os empregados, clientes e

    fornecedores;-Necessitam do envolvimento, cooperao e participao de todos paraidentificar, eliminar ou neutralizar os riscos do local de trabalho;-Possuem maior facilidade de criar ou incorporar s suas especificidades boasprticas para preveno de acidentes e doenas; e-Podem ser influenciadas ou cobradas pela sociedade ou por empresasmaiores para adoo de prticas de preveno de acidentes e doenas.

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    Impactos dos acidentes e doenasPor que devemos prevenir os acidentes e doenas decorrent es dotrabalho?Sob todos os aspectos em que possam ser analisados, os acidentes e doenas

    decorrentes do trabalho apresentam fatores extremamente negativos para aempresa, para o trabalhador acidentado e para a sociedade.Anualmente, as altas taxas de acidentes e doenas registradas pelasestatsticas oficiais expem os elevados custos e prejuzos humanos, sociais eeconmicos que custam muito para o Pas, considerando apenas os dados dotrabalho formal.O somatrio das perdas, muitas delas irreparveis, avaliado e determinadolevando-se em considerao os danos causados integridade fsica e mentaldo trabalhador, os prejuzos da empresa e os demais custos resultantes para asociedade.O Modelo em Sade e Segurana no Trabalho oferece trs modalidad es

    de interveno preventiva nos ambientes de trabalho, basicamentevisando :-reduo dos riscos de acidentes de trabalho;-preveno em sade ocupacional;-preveno de doenas crnicas no-transmissveis (diabetes e hipertenso); e-preveno ao sedentarismo.Essas trs modalidades viso a efetividade, eficincia e eficcia.Atualmente, o Modelo em Sade e Segurana no Trabalho possui as

    seguintes caractersticas:-foco na empresa e nos trabalhadores da indstria brasileira;-aes executadas preferencialmente nas empresas, no local de trabalho;-concentrao de esforos em torno do objetivo de reduo dos acidentes detrabalho e das doenas profissionais; -diagnstico dos ramos industriais com maior ocorrncia de acidentes em cadaEstado;-alocao de profissionais nas empresas de maior risco para identificao dosfatores causais dos acidentes e apoio subseqente para a correo dosproblemas com preveno ou eliminao dos riscos;-acompanhamento das aes praticadas pela empresa e avaliao dosresultados concretos obtidos;-prtica consolidada de atividades ligadas ao meio ambiente laboral e sadedos trabalhadores, com a execuo conjunta dos programas: Programa deControle Mdico e Sade Ocupacional - PCMSO e Programa de Preveno deRiscos Ambientais - PPRA, para atendimento do conceito de ambientessaudveis de trabalho;

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    -na sade, nfase na ateno tambm aos problemas ocupacionais comagregao de cuidados a um elenco seletivo de doenas crnicas no -transmissveis - hipertenso, diabetes e sedentarismo, com enfoque preventivoe de educao para a sade;-correlao entre as aes de segurana e sade no trabalho e os resultadosalcanados pelas empresas em termos de produtividade e competitividade de

    seus produtos;-integrao com os esforos e iniciativas das instituies, organizaes edemais atores dos setores pblicos e privados que atuam na rea desegurana e sade no trabalho, constituindo-se em uma parte do sistemanacional de proteo ao trabalho e ao trabalhador; e-ateno s exigncias dos organismos governamentais de forma conjunta,diminuindo as despesas da empresa.Vantagens para a empresa que adota o Modelo em Sade e Segurana noTrabalho:-previne e reduz os acidentes e doenas;

    -protege a integridade fsica e mental dos trabalhadores;-educa para adoo de prticas preventivas;-evita os custos com medicao e prteses;-diminui o absentesmo;-melhora, continuamente, os ambientes de trabalho;-evita prejuzos imagem da empresa;-elimina danos patrimoniais;-reduz o prmio das seguradoras;-evita o pagamento de percias, honorrios e indenizaes legais;-potencializa as relaes interpessoais;-otimiza o clima organizacional;-atende aos requisitos da legislao;-aumenta a produtividade;-amplia a competitividade da empresa;-expande seu mercado de atuao.

    PRINCIPIOS GERAIS DE SEGURANA DO TRABALHO

    Artigo 281.(CDIGO DO TRABALHO)1 - O trabalhador tem direito a prestar trabalho em condies de segurana esade.

    2 - O empregador deve assegurar aos trabalhadores condies de segurana esade em todos os aspectos relacionados com o trabalho, aplicando asmedidas necessrias tendo em conta princpios gerais de preveno.3 - Na aplicao das medidas de preveno, o empregador deve mobilizar osmeios necessrios, nomeadamente nos domnios da preveno tcnica, daformao, informao e consulta dos trabalhadores e de servios adequados,internos ou externos empresa.

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    4 - Os empregadores que desenvolvam simultaneamente atividades no mesmolocal de trabalho devem cooperar na proteo da segurana e da sade dosrespectivos trabalhadores, tendo em conta a natureza das atividades de cadaum.5 - A lei regula os modos de organizao e funcionamento dos servios desegurana e sade no trabalho, que o empreg ador deve assegurar.

    6 - So proibidos ou condicionados os trabalhos que sejam considerados, porregulamentao em legislao especial, susceptveis de implicar riscos para opatrimnio gentico do trabalhador ou dos seus descendentes.7 - Os trabalhadores devem cumprir as prescries de segurana e sade notrabalho estabelecido na lei ou em instrumentos de regulamentao coletiva detrabalho, ou determinado pelo empregador.Antecedentes legais sobre Segurana e Sade no Trabalho A vida em sociedade exige regras de comportamento fundamentais para suasobrevivncia. Assim, as regras do Direito so necessrias para assegurar aconvivncia e a paz social. No mundo do trabalho, os acidentes e doenas,

    alm de provocarem elevados custos, agridem a integridade fsica e mental dohomem e conduzem desarmonia social.Responsabilidade legalO acidente e a doena do trabalho podem gerar responsabilidade penal, civil,administrativa, acidentria do trabalho e trabalhista, sendo independentes asresponsabilidades civis e criminais das outras.Na viso jurdica, os acidentes e doenas decorrentes do trabalho, em suamaioria, ocorrem devido culpa. Culpa uma conduta, ao ou omisso dealgum que no quer que o dano acontea, mas ele ocorre pela falta depreviso daquilo que perfeitamente previsvel. O ato culposo aquelepraticado por negligncia, imprudncia ou impercia. -Negligncia - a omisso voluntria de diligncia ou cuidado - falta deateno.ExemploRealizao de limpeza numa mquina em funcionamento.-Imprudncia-consiste na falta involuntria de observncia das medidas deprecaues e segurana, de conseqncia previsvel, que se faziamnecessrias no momento para evitar um mal ou a infrao da lei - excesso deconfiana.

    ExemploEmpilhar caixas e volumes sem obedecer s recomendaes de arrumao,trnsito, carga e descarga.-Impercia - a falta de aptido especial, habilidade, experincia, ou depreviso no exerccio de determinada funo, profisso, arte ou ofcio.

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    ExemploConduzir veculo, operar mquina ou equipamento sem possuir habilitao,curso ou treinamento adequado e obrigatrio. A responsabilidade do empregador encontra -se definida, principalmente,

    na legislao citada a seguir:Constituio Federal, de 5 de outubro de 1 988Captulo II - Dos direitos Sociais"Art. 7 - So direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, alm de outros quevisem melhoria de sua condio social";"XXXIII - reduo dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas desade, higiene e segurana;""XXVIII - seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, semexcluir a indenizao a que este est obrigado, quando incorrer em dolo ouculpa;

    Cdigo Civil Brasileiro, Lei 10.406, de 11/01/2002"Art. 186 - Aquele que, por ao ou omisso, negligncia ou imprudncia, violardireito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete atolcito;""Art. 927 - Aquele que, por ato ilcito (art. 186 e 187), causar dano a outrem,fica obrigado a repar-lo. Pargrafo nico - Haver obrigao de reparar odano, independentemente de culpa, nos casos especficos em lei, ou quandonormalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, riscopara os direitos de outrem.

    Consolidao das Leis do Trabalho - CLT, Decreto-Lei 5.452, de 1 demaio de 1943Ttulo II, Captulo V - Da Segurana e da Medicina do Trabalho, Artigos de154 a 201.Principais conceitosAcidente- o evento no programado nem planejado que resulta em leso,doena ou morte, dano ou outro tipo de perda.

    Incidente- o evento que tem o potencial de levar a um acidente ou que deuorigem a um acidente.Perigo- a fonte ou situao com potencial para provocar danos ao homem, propriedade ou ao meio ambiente, ou a combinao destes.Risco- a combinao da probabilidade de ocorrncia e da gravidade de umdeterminado evento perigoso.

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    PREVENO DE ACIDENTES DE TRABALHO

    Introduo

    A legislao sobre Segurana, Higiene e Sade do Trabalhado no Brasil relativamente nova. Aps a edio do Decreto Lei n 5452 de 1943, quecriou a Consolidao das Leis do Trabalho - CLT, destacamos os seguintesfatos mais marcantes:

    Criao da Comisso Interna de Preveno de Acidentes - CIPA,atravs do Decreto Lei n 7.036 de 10 de novembro de 1944.

    Criao da Fundao Centro Nacional de Segurana, Higiene eMedicina do Trabalho, hoje Fundao Jorge Duprat Figueiredo de

    Segurana e Medicina do Trabalho- FUNDACENTRO, instituda pela Lein 5.161 de 21 de outubro de 1966.

    Integrao do Seguro de acidentes do Trabalho Previdncia Social,atravs da Lei n 5.316 de 14 de setembro de 1967.

    Criao obrigatria dos Servios Especializados em Engenharia deSegurana e em Medicina do Trabalho pelas empresas, atravs daedio da Portaria n 3.237 de 17 de julho de 1972.

    Aprovao das Normas Regulamentadoras NR- Capitulo V, ttulo II daCLT, atravs da Portaria n 3.214 de 08 de junho de 1978.

    Edio da Portaria n 8 de 23 de fevereiro de 1999 que alterou a NormaRegulamentadora n 5 CIPA, atualmente em vigor.

    Preveno do acidente de trabalho:

    Segundo o Cosmo Palasio de Moraes Jr, " To importante quanto as medidaspreventivas de acidentes so as medidas de minimizao das consequencias

    do acidente. Lamentavelmente muitos profissionais e empresas ainda no

    entendem que as medidas ps acidente devem fazer parte do Programa de

    Segurana do Trabalho. Alguns colegas chegam a dizer que soa estranho queum prevencionista atue neste extremo; Costumo dizer a estes que se temos os

    olhos atentos a taxa de gravidade com certeza entenderemos bem o quanto as

    medidas de minimizao so importantes j que extenso de leso ou dos

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    danos esta diretamente ligada a quan tidade de dias perdidos ou debitados

    como todos sabem estes fazem parte da Taxa de Gravidade. Ao mesmo tempo

    na relao da empresa com as autoridades interdio, descontinuidade das

    operaes e com a comunidade meios de comunicao, clientes, etc. a

    diferena entre um acidente apenas com leses ou morte, com incapacidade

    temporria ou definitiva fundamental. Obviamente dispensa comentar aquio aspecto humano do assunto ".

    O acidente de trabalho tambm pode ocorrer durante o percurso da

    residncia do funcionrio at a empresa; pode ser conseqncia de uma

    doena que foi devida ao exerccio de determinado trabalho ou ainda, pode ser

    uma doena de trabalho que foi iniciada por motivo das condies onde o

    trabalho foi exercido. importante saber que os acidentes de trabalho que

    podem ocorrer devido a atos praticados por terceiros como: agresses,

    terrorismo ou sabotagens tambm so considerados acidentes de trabalho .

    obrigatrio que a empresa comunique o acidente at no mximo um dia tilaps o ocorrido, tenha o empregado sido afastado ou no. No caso de morte a

    comunicao tem que ser imediata. O no cumprimento dessas regras levar

    punio da empresa mediante multa. O acidente deve ser comunicado ao CAT.

    Preveno e Proteo

    O que a preveno?E como, objetivamente, se distingue da proteo, palavra forte do paradigma

    anteriormente em vigor. Quais so as implicaes da utilizao de um ououtro sistema numa empresa, com vista eliminao e diminuio dos riscos.Na verdade, preveno e proteo so duas realidades complementares e noexclusivas. A primeira pode ser definida como conjunto de medidas e aescautelares tendentes a eliminar ou limitar as consequncias de um acidenteantes que este se produza; a segunda, por seu turno, entendida comoo conjunto de medidas e aes destinadas a preservar ou minimizar asconsequncias de um acidente quando este acontece.Princpios Gerais 4truo www.oportaldaconstrucao.comrtal daOs princpios gerais de preveno so os seguintes:- Evitar/eliminar os riscos inerentes ao local de trabalho;

    - Avaliar com rigor os riscos no anulveis;- Diagnosticar a origem dos fatores de risco e as suas consequncias;- Combater os riscos na sua origem;- Adaptar o trabalho ao homem, e no o inverso.Se for certo que qualquer sistema de ST no pode descu idar de nenhum dosdois conceitos, tambm relevante frisar que, se a preveno for bemefetuada, no ser necessrio colocar prova os mecanismos de proteoempregues (embora estes tenham sempre de ser empregues).

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    FATORES DE RISCO CLASSIFICAO

    Riscos Ambientais

    So considerados riscos ambientais os agentes fsicos, qumicos, biolgicos,

    ergonmicos e de acidentes/mecnicos que possam trazer ou ocasionar danos sade do trabalhador nos ambientes de trabalho, em funo de sua natureza,concentrao, intensidade e tempo de exposio ao agente.

    Tais agentes so:

    y RISCOS FSICOS Rudos, vibraes, radiaes ionizantes e no ionizantes, frio,

    calor, presses anormais e umidade.

    y RISCOS QUMICOS

    Poeiras minerais, poeiras vegetais, poeiras alcalinas, fumosmetlicos, nvoas, neblinas, gases, vapores e produtosqumicos diversos.

    y RISCOS BIOLGICOS Vrus, bactrias, parasitas, ricketsias, fungos e bacilos.

    y RISCOS ERGONMICOS Monotonia, posturas incorretas, ritmo de trabalho intenso,

    fadiga, preocupao, trabalhos fsicos pesados e repetitivos.

    y RISCOS DE ACIDENTES / MECNICOS Arranjo fsico inadequado, mquinas e equipamentos sem

    proteo, ferramentas inadequadas ou defeituosas, ilumina oinadequada, eletricidade, probabilidade de incndio ou exploso,armazenamento inadequado, animais peonhentos e ausncia desinalizao.

    Mapa de riscos

    O que o Mapa de Riscos?

    Consiste na representao grfica dos riscos sade identificadospela CIPA, em cada um dos diversos locais de trabalho de umaempresa.

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    Objetivos do Mapa de Riscos

    reunir as informaes necessrias para estabelecer odiagnstico da situao de segurana e sade no trabalho naempresa.

    possibilitar, durante a sua elaborao, a troca e divulgao de

    informaes entre os trabalhadores, bem como estimular suaparticipao nas atividades de preveno.

    Quem elabora o Mapa de Riscos?

    elaborado pelos membros da Comisso Interna de Preveno deAcidentes - CIPA, aps ouvir os trabalhadores de todos os setores

    produtivos da empresa, com assessoria do SESMT - ServiosEspecializados em Engenharia de Segurana e em Medicina doTrabalho, quando este existir.

    Etapas de Elaborao do Mapa de Riscos

    Conhecer o processo de trabalho no local analisado; Identificar os riscos existentes no local analisado; Identificar as medidas preventivas existentes e sua eficcia; Identificar os indicadores de sade (queixas mais freqentes,

    acidentes de trabalho, doenas profissionais, etc.); Conhecer os levantamentos ambientais j realizados no local.

    Representao grfica do Mapa de Riscos

    Os riscos sero representados por crculos de tamanhos ecores diferentes que devem ser apostos sobre a planta (lay-out)do local analisado.

    O tamanho do crculo indicar se o risco grande, mdio oupequeno (quanto maior for o crculo, maior o risco).

    Para cada tipo de risco os crculos sero representados poruma cor diferente, conforme segue:

    y riscos fsicos: verde;yriscos qumicos: vermelho;y riscos biolgicos: marrom;

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    yriscos ergonmicos: amarelo;y riscos de acidentes/mecnicos: azul.

    Alguns exemplos prticos:

    y Num dado almoxarifado foi detectado a existncia de muitapoeira:

    Risco grande (muita poeira)Cor Vermelha (risco qumico)

    y Em uma rea de escritrio foram encontradas algumascadeiras fixas, utilizadas para operao do microcom-

    putador:

    Risco mdio (cadeiras fixas)Cor Amarela (risco ergonmico)

    y Na copa foi encontrado um botijo de gs:

    Risco pequeno (gs de cozinha)

    Cor Azul (risco de acidente/mecnico)

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    EPIS E EPCS: TIPOS, USO E LEGISLAO PERTINENTE

    Medidas e equipamentos de proteo individual e coletivaPara prevenir os acidentes e as doenas decorrentes do trabalho, a cincia e

    as tecnologias colocam nossa disposio uma srie de medidas eequipamentos de proteo coletiva e individual.As medidas e os equipamentos de proteo coletiva visam, alm protegermuitos trabalhadores ao mesmo tempo, otimizao dos ambientes detrabalho, destacando-se por serem mais rentveis e durveis para a empresa.Exemplos-Limpeza e organizao dos locais de trabalho.-Sistema de exausto colocado em um ambiente de trabalho onde h poluio.-Isolamento ou afastamento de mquina muito ruidosa.-Colocao de aterramento eltrico nas mquinas e equipamentos.

    -Proteo nas escadas atravs de corrimo, rodap e pastilha antiderrapante.-Instalao de avisos, alarmes e sensores nas mquinas, nos equipamentos eelevadores.-Limpeza ou substituio de filtros e tubulaes de ar -condicionado.-Instalao de pra-raios.-Iluminao adequada.-Colocao de plataforma de proteo em todo o permetro da face externa dosprdios nas obras de construo, demolio e reparos.-Isolamento de reas internas ou externas com sinalizao vertical e horizontal.Definies de EPC e EPIEquipamento de Proteo Coletiva - EPC: toda medida ou dispositivo,sinal, imagem, som, instrumento ou equipamento destinado proteo de umaou mais pessoas.Equipamento de Proteo Individual - EPI: todo dispositivo de usoindividual, destinado proteo de uma pessoa.Quando usar o EPI-Quando no for possvel eliminar o risco por outras medidas ou equipamentosde proteo coletiva.-Quando for necessrio complementar a proteo coletiva.-Em trabalhos eventuais ou emergenciais.-Em exposio de curto perodo.Como escolher o EPIA escolha do EPI deve ser feita por pessoal especializado, conhecedor no sdo equipamento, como tambm das condies em que o trabalho executado.

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    preciso conhecer tambm o tipo de risco, a parte do corpo atingida, ascaractersticas e qualidades tcnicas do EPI, se possui Certificado deAprovao - CA do Ministrio do Trabalho e Emprego e, principalmente, o graude proteo que o equipamento dever proporcionar.Classificao dos EPI

    Os equipamentos de proteo individual so classificados de conformidadecom a parte do corpo que deve ser protegida.-Cabea: protetores para o crnio e para o rosto. Para o crnio, usam sediversos tipos de capacetes ou chapus, e para o rosto utilizam -se protetoresfaciais;-Olhos e nariz: culos e mscaras; -Ouvidos: protetores auditivos tipo concha ou plugs de insero;

    -Braos, mos e dedos : luvas, mangotes e pomadas protetoras;-Tronco - aventais e vestimentas especiais;-Pernas e ps: perneiras, botas ou sapatos de segurana;-Corpo inteiro: cintos de segurana contra quedas ou impactos.Obrigaes legaisFornecer aos empregados, gratuitamente, Equipamento de Proteo Individualaprovado pelo Ministrio do Trabalho - MTb, adequado ao risco e em perfeitoestado de conservao e funcionamento, sempre que as medidas de ordemgeral no ofeream completa proteo contra os riscos de acidentes e danos sade dos empregados.Cabe ao empregador:-Adquirir o tipo adequado atividade do empregado;-Fornecer gratuitamente ao empregado somente EPI aprovado pelo Ministriodo Trabalho e Emprego atravs do Certificado de Aprovao - CA;-Orientar o trabalhador sobre o seu uso;

    -Tornar obrigatrio o uso;-Substitu-lo, imediatamente, quando danificado ou extraviado;-Responsabilizar-se pela sua higienizao e manuteno peridica ;-Us-lo apenas para a finalidade a que se destina;-Responsabilizar-se por sua guarda e conservao; e-Comunicar ao empregador qualquer alterao que o torne imprprio para uso.

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    EPIS MAIS UTILIZADOSTIPO DE PROTEO FINALIDADE EQUIPAMENTO

    INDICADO

    PROTEO PARA AFACE

    contra riscos de impacto departculas, respingos deprodutos qumicos, ao deradiao calorfica ouluminosa (infra-vermelho,ultra-violeta e calor).

    - culos desegurana (paramaariqueiros,rebarbadores,esmerilhadores,soldadores,torneiros).

    - Mscaras eescudos (parasoldadores).

    PROTEO PARA OCRNIO

    contra riscos de queda deobjetos batidas, batidas porchoque eltrico, cabelos

    arrancados, etc.

    - capacete desegurana

    PROTEOAUDITIVA

    contra nveis de rudo queultrapassem os limites detolerncia.

    - protetores deinsero (moldveisou no)

    - protetores externos(tipo concha)

    PROTEORESPIRATRIA

    contra gases ou outrassubstncias nocivas aoorganismo que tenham porveculo de contaminao asvias respiratrias.

    - respiradores comfiltros mecnicos,qumicos ou com acombinao dosdois tipos, etc.

    PROTEO DOTRONCO

    contra os mais variados

    tipos de agentesagressores.

    - aventais de napa ou

    couro, de PVC, delona e de plstico,conforme o tipo deagente.

    PROTEO DOSMEMBROSSUPERIORES

    contra materiais cortantes,abrasivos, escoriantes,perfurantes, trmicos,eltricos, qumicos,biolgicos e radiantes quepodem provocar leses nasmos ou provocar doenas

    por intermdio delas.

    - luvas de malhas deao, de borracha,de neoprene e vinil,de couro, de raspa,de lona e algodo,Kevlar, etc.

    PROTEO DOSMEMBROSINFERIORES

    contra impactos,eletricidade, metais emfuso, umidade, produtosqumicos, objetos cortantesou pontiagudos, agentesbiolgicos, etc.

    - sapatos desegurana

    - perneiras- polainas- botas (com

    biqueiras de ao,isolantes, etc., emcouro, lona, etc.

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    EPIDEMIOLOGIA DA MORBIDADE DO TRABALHO

    Conceitos:Epidemiologia uma cincia que estuda quantitativamente a distribuio dosfenmenos de sade/doena, e seus fatores condicionantes e determinantes,

    nas populaes humanas. Alguns autores tambm incluem na definio que aepidemiologia permite ainda a avaliao da eficcia das intervenesrealizadas no mbito da sade pblica.Morbidade ou Morbilidade a taxa de portadores de determinada doena emrelao populao total estudada, em determinado local e em determinadomomento.Doenas decorrentes do trabalhoDoena ocupacional

    a produzida ou desencadeada pelo exerccio do trabalho peculiar adeterminada atividade.As mais comuns so doenas do sistema respiratrio e da pele. Os cuidadosso essencialmente preventivos, pois a maioria das doenas ocupacionais sode difcil tratamento. Exemplos: silicose, asbestose, dermatite de contato,cncer de pele ocupacional.Uma doena ocupacional normalmente adquirida quando um trabalhador exposto acima do limite permitido por lei a agentes qumicos, fsicos, biolgicosou radioativos, sem proteo compatvel com o risco envolvido. Essa proteopode ser na forma de equipamento de proteo coletiva (EPC) ou equipamentode proteo individual (EPI).Existem tambm medidas administrativas/organizacionais capazes de reduziros riscos. As principais vias de absoro de agentes nocivos so a pele e ospulmes.No Brasil, a doena ocupacional equiparada ao acidente de trabalho, gerandoos mesmos direitos e benefcios.ExemploO trabalho com manipulao de areia, sem a devida proteo, pode levar aoaparecimento de uma doena chamada silicose. A prpria atividade laborativabasta para comprovar a relao de causa e efeito entre o trabalho e a doena.Doena do trabalho

    a adquirida ou desencadeada em funo de condies especiais em que otrabalho realizado e com ele se relacione diretamente.ExemploO trabalho num local com muito rudo e sem a proteo recomendada podelevar ao aparecimento de uma surdez. Neste caso, necessita-se comprovar arelao de causa e efeito entre o trabalho e a doena.

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    NO so consideradas como doenas do trabalho:- a doena degenerativa = diabetes;- a inerente a grupo etrio = o reumatismo;

    - a que no produza incapacidade laborativa = a miopia; e- a doena endmica, a exemplo da malria, adquirida por segurado habitantede regio em que ela se desenvolva, salvo comprovao de que resultantede exposio ou contato direto determinado pela natureza do trabalho.Principais fontes e impactos de alguns metais pesados

    Metal Fontes Principais Impactos na Sade e no Meio

    AmbienteChumbo Indstria de baterias automotivas, chapas de

    metal semi-acabado, canos de metal, cablesheating, aditivos em gasolina, munio.Indstria de reciclagem de sucata de bateriasautomotivas para reutilizao de chumbo

    Prejudicial ao crebro e ao sistemanervoso em geralAfeta o sangue, rins, sistema digestivo ereprodutorEleva a presso arterialAgente teratognico (que acarretamutao gentica)

    Cdmio Fundio e refinao de metais como zinco,chumbo e cobre - derivados de cdmio soutilizados em pigmentos e pinturas, baterias,processos de galvanoplastia, solda,acumuladores, estabilizadores de PVC, reatoresnucleares

    comprovadamente um agentecancergeno, teratognico e pode causardanos ao sistema reprodutivo.

    Mercrio Minerao e o uso de derivados na indstria ena agriculturaClulas de eletrlise do sal para produo decloro

    Intoxicao aguda: efeitos corrosivosviolentos na pele e nas membranas damucosa, nuseas violentas, vmito, dorabdominal, diarria com sangue, danosaos rins e morte em um perodoaproximado de 10 dias.Intoxicao crnica: sintomasneurolgicos, tremores, vertigens,irritabilidade e depresso, associados asalivao, estomatite e diarria.;descoordenao motora progressiva, perdade viso e audio e deteriorao mentaldecorrente de uma neuroencefalopatiatxica, na qual as clulas nervosas docrebro e do crtex cerebelar soseletivamente envolvidas.

    Zinco Metalurgia (fundio e refinao), indstriasrecicladoras de chumbo

    Sensaes como paladar adocicado esecura na garganta, tosse, fraqueza, dorgeneralizada, arrepios, febre, nusea,vmito

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    INSPEO DE SEGURANA

    a vistoria que se faz nos locais de trabalho, a fim de se descobrir riscos deacidentes:

    INSPEES DE ROTINA

    So inspees normalmente efetuadas pelos Tcnicos de Segurana doTrabalho ou membros da CIPA e que visam, acima de tudo, observar eevitar a criao de riscos conhecidos, tais como: arrumaes perigosas,defeitos nos pontos vitais dos equipamentos, carpetes descolados,utilizao de extenses, benjamins , atitudes perigosas dos fu ncionrios,etc.

    INSPEES PERIDICAS

    So inspees que se fazem a intervalos regulares, principalmentepara descobrir riscos j previstos, que podem caracterizar -se pordesgastes, esforos e outras agressividades a que esto sujeitosmveis, mquinas, etc.

    INSPEES ESPECIAIS

    So inspees geralmente realizadas por especialistas em Segurana doTrabalho, utilizando -se equipamentos especiais para monitoramento deagentes fsicos e/ou qumicos (Ex.: decibelmetro, termmetro, dosmetro,etc.).

    INVESTIGAO DOS ACIDENTES

    Investigar um acidente fazer a sua anlise, aps a sua ocorrncia, com o objetivo dedescobrir as causas e tomar providncias corretivas para evitar a repetio de casossemelhantes.

    Para se realizar uma investigao do acidente, deve -se analisar 5 (cinco)fatores:

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    AGENTE DA LESO

    o local, o ambiente, o ato, enfim, o que possa ser o causador da leso.

    A FONTE DA LESO

    o objeto que, agindo sobre o organismo, provocou a leso.

    FATOR PESSOAL DE INSEGURANA

    Se houver.

    A NATUREZA DA LESO

    Estabelecer como foi o contato entre a pessoa lesionada e o objeto oumovimento que a provocou (queimadura, corte, fratura, etc.).

    A LOCALIZAO DA LESO

    Permite, muitas vezes, identificar a fonte da leso e indicar, tambm,certas freqncias em relao a alguns fatores de insegurana.

    CAUSAS DOS ACIDENTES DE TRABALHO

    Os acidentes do trabalho decorrem basicamente de trs causas primrias:

    ATOS INSEGUROS

    So fatores importantes que colaboram para a ocorrncia de acidentes do trabalho eque so definidos como causas de acidentes que residem exclusivamente no fatorhumano, isto , aqueles que decorrem da execuo das tarefas de forma contrria snormas de segurana, ou seja, a violao de um procedimento aceito como seguro,que pode levar a ocorrncia de um acidente.

    So atos executados de forma contrria s Normas de Segurana (ex.:subir em cadeira para trocar uma lmpada).

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    Exemplos:

    - Agir sem permisso;- Dirigir perigosamente; - Deixar de chamar a ateno;- No usar EPI;- Brincar em local de trabalho;- Usar bebidas ou drogas;- Inutilizar dispositivo de segurana;- No cumprir as normas de segurana , etc...

    CONDIES INSEGURAS

    So consideradas falhas tcnicas, que presentes no ambiente de trabalho,comprometem a segurana dos trabalhadores e a prpria segurana das instalaes edos equipamentos.

    So deficincias, defeitos, irregularidades tcnicas do ambiente detrabalho que podem ocasionar um acidente (ex.: escada sem corrimo,piso escorregadio).

    Exemplos:

    - Falta de dispositivos de proteo ou inadequados; - Iluminao inadequada; - Ordem e limpeza deficientes; - Ventilao inadequada ; - Excesso de rudo, etc...

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    FATORES PESSOAIS DE INSEGURANA

    So as caractersticas fsicas ou mentais de um indivduo que podeminterferir no trabalho que est sendo realizado (ex.: instabilidadeemocional, falta de coordenao motora).

    Exemplos:

    - Problemas de ordem familiar;

    - Situao financeira;

    - Doena ocupacional;

    - Estresse, etc...

    CIPA ORGANIZAO, FUNCIONAMENTO E LEGISLAO

    A CIPA (Comisso Interna de Prevano de Acidentes), foi criada em 1944, nogoverno de Getlio Vargas.

    Tem como objetivo primordial prevenir os acidentes e as doenas do trabalho.

    A atual legislao que a regulamenta a Portaria n 8, editada peloMinistrio do Trabalho e Emprego - MTE em 23.02.99.

    A CIPA composta de representantes do empregador e dos empregados,titulares e suplentes, de acordo com as propores mnimasestabelecidas nos Quadros da NR5,

    ATRIBUIES DOS CIPEIROS

    Os membros da CIPA tm as seguintes atribuies:

    Identificar os riscos do processo de trabalho, e elaborar o mapa de riscos, com aparticipao do maior nmero de trabalhadores, com assessoria do SESMT(Servio Especializado em Engenharia de Segurana e em Medicina doTrabalho), onde houver.

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    Elaborar plano de trabalho que possibilite a ao preventiva na soluo deproblemas de segurana e sade no trabalho.

    Participar da implementao e do controle da qualidade das medidas de

    preveno necessrias, bem como da avaliao das prioridades de ao noslocais de trabalho.

    Realizar, periodicamente, verificaes nos ambientes e condies de trabalhovisando a identificao de situaes que venham a trazer riscos para asegurana e sade dos trabalhadores.

    Realizar, a cada reunio (mensal), avaliao do cumprimento das metas fixadasem seu plano de trabalho e discutir as situaes de risco que foram identificadas.

    Divulgar aos trabalhadores informaes relativas segurana e sade notrabalho.

    Participar, com o SESMT, onde houver, das discusses promov idas peloempregador, para avaliar os impactos de alteraes no ambiente e processo detrabalho relacionados segurana e sade dos trabalhadores.

    Requerer ao SESMT, quando houver, ou ao empregador, a paralisao demquina ou setor onde considere haver risco grave e iminente segurana esade dos trabalhadores.

    Colaborar no desenvolvimento e implementao do PCMSO (NR -7) e PPRA(NR-9) e de outros programas relacionados segurana e sade no trabalho.

    Divulgar e promover o cumprimento das Normas Re gulamentadoras, bem comoclusulas de acordos e convenes coletivas de trabalho, relativas seguranae sade no trabalho.

    Participar, em conjunto com o SESMT, onde houver, ou com o empregador daanlise das causas das doenas e acidentes de trabalho e propor medidas desoluo dos problemas identificados.

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    Requisitar ao empregador e analisar as informaes sobre questes que tenhaminterferido na segurana e sade dos trabalhadores.

    Requisitar empresa as cpias das CAT emitidas.

    Promover, anualmente, em conjunto com o SESMT, onde houver, a SemanaInterna de Preveno de Acidentes do Trabalho SIPAT.

    Participar, anualmente, em conjunto com a empresa, de Campanhas dePreveno da AIDS (e de combate ao tabagismo).

    PROCEDIMENTOS LEGAIS NOS ACIDENTES DO TRABALHO

    1o Passo aps o acidente, procure o servio medico do local, caso no tenha,v para a rede publica hospitalar emergencial ou outros servios mdicosadequados. Pegue o atestado medico com CID (Cdigo Internacional deDoenas) e o laudo mdico.

    2o Passo comunique o ocorrido chefia, ao Departamento de RecursosHumanos/Pessoal, ao Departamento de Segurana e Trabalho, aoscompanheiros de trabalho, aos membros da Comisso Interna de Preveno deAcidentes (CIPA), para fazer a investigao e avaliao e tomar as devidasprovidencias em relao ao acidente no prazo de 24 horas. Caso no tenha

    condies de locomoo, telefone e pea famlia para avisar e tomar asdevidas providncias.

    3o Passo Afastamento com atestados mdicos:

    at 15 (quinze dias) o Comunicado de Acidente de Trabalho (CAT) deverser registrado na Previdncia Social, para prevenir eventual agravo da doena.

    Afastamento com mais de 15 (quinze dias) o CAT dever ser registrado naprevidncia social, solicitar empresa o preenchimento da declarao do ultimodia trabalhado.

    Importante : O trabalhador, aps a alta da Previdncia Social ter estabilidadeno emprego pelo perodo de um ano.

    Denuncie se o ambiente de trabalho no oferecer segurana e boascondies de higiene aos trabalhadores.

    OBS.: SE A EMPRESA SE NEGAR A PREENCHER O CAT?

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    - O sindicato pode preencher;

    - O mdico pode preencher;

    - O prprio acidentado ou seus dependentes podem preencher;

    - A autoridade pblica pode preencher (So consideradas autoridades pblicaspara esta finalidade os magistrados em geral, os membros do Ministrio Pblicoe dos Servios Jurdicos da Unio e dos Estados, os Comandantes de UnidadesMilitares do Exrcito, Marinha, Aeronutica, Corpo de Bombeiros e PolciaMilitar).

    Para o preenchimento da CAT atravs do Sindicato, o acidentado ou seu(s)dependente(s) precisa(m) levar os seguintes documentos:

    - Carteira profissional;

    - Identidade;

    - Carto do PIS/PASEP ou carto do trabalhador;

    - Comprovante de residncia;

    - Atestado(s) mdico com 15 dias ou mais de afastamento, constando o CID(Cdigo Internacional de Doenas);

    - Telefone de contato.

    BENEFCIOS DA PREVIDNCIAa) Beneficio Auxlio-Doena Se voc ficar doente ou se acidentar e nopuder trabalhar por mais de 15 (quinze dias) seguidos, tem direito ao Auxlio -Doena. Se voc tem carteira assinada, a Empresa paga os primeiros 15(quinze dias) e a Previdncia Social paga a partir do 16 dia de afastamento dotrabalho, lembrando que necessrio ter no mnimo 12 contribuies Previdncia, do contrrio, o benefcio no concedido. Se voc ContribuinteIndividual (autnomo, empresrio) ou segurado facultativo, a Previdncia Socialpaga desde o inicio da Doena ou do Acidente.

    b) Beneficio Auxlio-Acidente Quando o trabalhador sofre um acidente

    (doena ocupacional ou doenas profissionais, que reduz a sua capacidade parao trabalho, voc recebe o Auxlio -Acidente). Tem direito a esse bene ficio otrabalhador com carteira assinada, trabalhador avulso e o trabalhador rural, que segurado especial, ou seja, aquele que produz em regime de economiafamiliar, incluindo o (ndio e o pescador artesanal), no necessrio mnimo decontribuio para obter este benefcio. A empregada domstica, o contribuinteindividual e o facultativo, no tm esse direito.

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    MANUTENO PREVENTIVA EM MATERIAIS E EQUIPAMENTOS

    Definio de manuteno preventiva

    A manuteno preventiva um dos tipos de manuteno mais importantesdentro de uma planta industrial e que requer esforos de planejamento etreinamento das equipes especializadas, sempre com o intuito de manter osequipamentos na mais extrema disponibilidade, com base em procedimentosde confiabilidade. Seja em aes isoladas ou em grandes paradas, o ideal que a manuteno preventiva seja uma das maiores prioridades dos gestoresnas indstrias e empresas ao realizar o escopo de trabalho, o que ainda umarealidade um pouco distante do que acontece atualmente em muitasorganizaes.

    Embora os conceitos sobre a necessidade de realizao da manutenopreventiva, preditiva, corretiva ou manuteno planejada, bem como de

    manuteno centrada em confiabilidade, j faam parte do cotidiano de muitosengenheiro e supervisores, ainda grande o nmero de companhias e degestores que vem a manuteno como um custo adicional nos gastos daempresa. Na realidade, revendo o conceito manuteno preventiva, osprocedimentos de manuteno so capazes de diminuir os custos e aindaaumentar a lucratividade da companhia.

    Isso porque as aes preventivas de reparos, trocas de mquinas esubstituio de peas garantem um processo de produo sempre contnuo,com o mnimo de interrupes e paralisaes por conta de falhas e avarias queporventura aconteam. Principalmente na manuteno preventiva industrial,a necessidade de desenvolver e implantar planos de manuteno especficos,

    associados aos conceitos de Kaizen, Kanban, Seis Sigma, Lean Manuf acturinge com base nos mais diversos tipos de requisitos e indicadores de manuteno o que pode assegurar uma produo contnua, de qualidade e com totalpadronizao, sem a obrigao de constantes intervenes.

    Manuteno preventiva de equipamentos:

    A manuteno preventiva em equipamentos realizada para manter oequipamento e prolongar sua vida til. O principal objetivo da manutenopreventiva em equipamentos evitar ou atenuar as consequncias dasfalhas. Isso pode ser feito impedindo a falha antes que ela ocorra realmente. Amanuteno preventiva planejada para preservar e restaurar a confiabilidadedo equipamento, substituindo os componentes desgastados antes que elesrealmente se desgastem. As atividades de manuteno preventiva emequipamentos incluem revises parciais ou totais em perodos especficos,mudanas de leo, lubrificao e assim por diante. Alm disso, pode -seregistrar a deteriorao dos equipamentos para que as peas desgastadassejam reparadas ou substitudas antes que causem desgastes ou falhas dosistema do equipamento. O programa de manuteno preventiva ideal seriaevitar qualquer falha do equipamento antes que ela ocorra.

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    Manuteno preventiva em geradores:

    Alguns cuidados so suficientes para que a manuteno preventiva de umgeradorseja eficiente. Quando o gerador novo, os cuidados bsicos incluema troca do leo do motor aps as 50 primeiras horas de uso e aps essaprimeira troca, a cada 150 horas. O uso de leo com a viscosidade adequada e

    no misturar leos de diferentes marcas fundamental. Outro fator importantena manuteno preventiva de um gerador a troca do filtro de leo a cada500 horas de operao certificando-se que o leo no esteja vazando, aps atroca deixando o motor funcionando por alguns minutos. Alm disso, a troca dofiltro de combustvel a cada 500 horas aps a troca do combustvel contribuipara a vinda til do gerador.

    Manuteno preventiva em equipamentos eltricos :

    Quando a boa performance de uma empresa depende de mquinas eltricas eequipamentos em bom estado de funcionamento a fim de se obter aumento daprodutividade e melhoria de fluxo de caixa, extremamente importante manter

    essas mquinas inspecionadas e em uma base regular. A manutenopreventiva em equipamentos eltricos feita de modo regular por uma equipetreinada, profissional e experiente em trabalhos no setor eltrico ajuda adetectar problemas e avarias antes que eles ocorram. Ao empregar amanuteno de rotina com base em tecnologia avanada e especialistas comhabilidades em eltrica, os equipamentos industriais e mquinas podemcontinuar trabalhando com eficincia, reduzindo o risco de uma falhacatastrfica que pode custar tempo e dinheiro.

    Programa de manuteno preventiva:

    Um programa de manuteno preventiva uma forma sistemtica deverificao e reparao de uma mquina, veculo ou pea de equipamento.Especialistas limpam e inspecionam as peas a fim de evitar a necessidade degrandes reparaes no futuro. Com simples aes como o de apertarparafusos e substituir peas que mostram sinais de desgaste uma mquinapode ter sua vida til prolongada, diminuindo custos com trocas deequipamentos e garantindo uma produo contnua.

    Ao projetar um programa de manuteno preventiva , um especialista irconsiderar todos os possveis defeitos que poderiam afetar o sistema. Combase em programas simulados de computador e testes de prottipos fsicos, aequipe de pesquisa e desenvolvimento registra todos os dados sobre quando e

    como a mquina deve ser mantida. Os profissionais anotam as peas quepodem ser particularmente propensas ao desgaste e a apresentar problemascomuns que podem reduzir a eficincia de uma mquina ao longo do tempo.Uma boa pesquisa de programa de manuteno preventiva explica comodetectar e corrigir pequenas falhas antes que elas resultem em problemasmaiores.

    Um planejamento de manuteno preventiva geralmente descrita em ummanual de instrues ou checklist, feitos pelos engenheiros, gestor es ou

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    supervisores. Geralmente, o primeiro passo descrito nos programas alimpeza completa na parte externa e interna de uma mquina. A remoo depoeira e leo garante que os respiradouros, as cmaras de pisto e as peasno fiquem obstrudas. Dependendo do tipo de mquina ou equipamento,tambm necessrio elaborar um planejamento de lubrificao de todas aspeas do equipamento industrial.

    O importante assegurar que as mquinas e demais equipamentos comobombas, motores, vlvulas, caldeiras, tornos e outros sejam mantidos embom estado de funcionamento com o intuito de reduz custos, melhorar aeficincia da produo e preservar a segurana do operador. O trabalho dereparo de forma constante pode sair caro para as empresas, mas na medidaem que se aplica a manuteno preventiva torna -se mais fcil manter asmquinas em ordem com reduo de custos. Alm disso, a limpeza peridicade um sistema como uma unidade de ventilao pode melhorar muito o fluxode entrada e sada de ar. A maioria dos fabricante s reconhece que os custosdiretos com pessoal especialista em manuteno preventiva so muitoinferiores aos custos de reparo e os riscos potenciais de segurana colocados

    pelos equipamentos mais antigos.

    CDIGOS E SMBOLOS ESPECFICOS DE SST

    Principais siglas utilizadas em Segurana do TrabalhoAHST - Agente de Higiene e Segurana do TrabalhoCAT Comunicao de Acidente de TrabalhoCIPA Comisso Interna de Preveno de AcidentesDORT - Distrbios Osteomusculares Relacionados ao TrabalhoDSST - Departamento de Segurana e Sade no TrabalhoEPC Equipamento de Proteo ColetivaEPI Equipamento de Proteo Individual

    FAP Fator Acidentrio PrevidencirioLER Leso por Esforo RepetitivoLTCAT - Laudo Tcnico de Condies Ambientais do TrabalhoOS Ordem de Servio

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    PAZ - Programa de Acidente ZeroPCA Programa de Conservao AuditivaPCIP - Projetos de Preveno e Combate a Incndio e Pnico

    PCMAT - Programa de Condies e Meio Ambiente de Trabalho na Indstriada ConstruoPCMSO - Programa de Controle Mdico de Sade OcupacionalPGR Programa de Gerenciamento de RiscosPGRS Programa de Gerenciamento de Resduos SlidosPGRSS - Plano de Gerenciamento de Resduos de Servios de SadePPR Programa de Proteo Respiratria

    PPRA - Programa de Preveno de Riscos AmbientaisPPRS - Programa de Preveno de Riscos em Prensas e SimilaresSSMT - Secretaria de Segurana e Sade no TrabalhoSSST - Secretaria de Segurana e Sade no TrabalhoSESMT - Servios Especializados em Engenharia de Segurana e emMedicina do TrabalhoSIPAT Semana Interna de Preveno de Acidentes de TrabalhoSinais de Sade e Segurana do Trabalho

    1. Sinais de Uso Geral

    Radiao Risco Biolgico Segurana do Trabalho ou CIPA

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    Material Reciclvel No Fume Perigo

    2. Incndio

    Extintor de guaPressurizada

    Extintor de PQumico

    Extintor de EspumaQumica

    Extintor de Gs Carbnico

    Extintor Sobre Rodas

    FRASE DO DIA

    NOH PALAVRAS ENEM FRASES QUE POSSAM

    MANTER-NOS SEGUROS, H SOMENTE AES.TODOSTMODIREITODE VIVER EM UM AMBIENTE

    SEGUROSEM CORRER RISCOSDESNECESSRIOS ESEM RECEIOSDEDANOS SUA SADE

    ESTENOE UM SONHOIDEOLGICOSUA REALIDADE COMOTCNICOEM SEGURANA DOTRABALHO.

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