Segunda geração do modernismo

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Segunda Geração do Modernismo O Mundo às avessas: guerra e autoritarismo : Darlei Kappes, Douglas Meier, Isabel Schneiders e Viviane Dilkin E

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Segunda Geração do Modernismo

O Mundo às avessas: guerra e autoritarismo

Alunos: Darlei Kappes, Douglas Meier, Isabel Schneiders e Viviane Dilkin Endler

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1929: Queda da bolsa e diminuição do consumo de café;

1930: Golpe político-militar, Getúlio Vargas no poder;

1934: Promulgação de uma nova constituição, Vargas foi legitimado;

1937: Decreto do Estado Novo. Poder autoritário e centralizador;

1939: Início da Segunda Guerra mundial. Hitler invadiu a Polônia;

1945: Fim da Guerra.

“Meus olhos são pequenos para ver o mundo que se esvai em sujo e sangue” Drummond em 1944.

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Literatura : nova estética

O Modernismo brasileiro atinge sua fase brilhante em 1930

• Romance -- se impulsiona

• Poesia -- ganha novo modo de ver

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O PROJETO LITERÁRIO DA POESIA DA SEGUNDA

GERAÇÃO MODERNISTA

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Reflexão sobre o sentido de estar no mundo

Foco no contexto sociopolítico

Renovação da linguagem

Versos com estruturas sintáticas mais elaboradas

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OS AGENTES DO DISCURSO

•Condições de produção dos poemas da segunda geração modernista.

•Circulação dos textos.

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Segunda geração modernista e o público

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Linguagem: tendências diversas

Liberdade de explorar qualquer recurso formal.

Seleção de palavras simples e estrutura sintática dos versos mais elaborada.

Autores abordam situações complicadas da humanidade.

Linguagem poética com versos, ritmos e rimas reforçam a liberdade da geração.

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Carlos Drummond de Andrade

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Carlos Drummond de Andrade viveu

entre 1902 a 1987, nasceu em Itabira do Mato Dentro - MG, em 31 de outubro de 1902.

Seu poema “No meio do caminho” causou controvérsias. Um lado defendia que ele agregou um novo valor estético, o outro dizia que era uma afronta à “boa” literatura.

Seu primeiro livro, Alguma poesia, é de 1930.

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“Mundo mundo vasto mundo”

• Questiona o sentido da vocação literária, da função social do poeta, a dificuldade de compreender os sentimentos, a importância da família.

• Desejava responder indagações a respeito do mundo e isso dá um caráter reflexivo a sua poesia.

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FAMÍLIA E ORIGENS: A VIAGEM NA MEMÓRIA

• O tema família se confunde com origens.• O eu lírico revê o significado do momento

familiar.

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“O tempo é minha matéria”0Drummond aborda a função social do poeta:

denunciar a opressão e lutar por um novo mundo.

0Mostra angústia e engajamento político em Rosa do povo.

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O exercício incansável da reflexão

•Uma das forças de Drummond é a expressão lírica de suas reflexões.

•Muitas vezes surpreende pelo inusitado.

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Fazer poético: ação e transformação

0 Apresenta-se como “poeta do finito e da matéria”.

0 O eu lírico afirma ter e saber tudo, transforma o mundo em matéria de poesia.

0 Drummond aborda a poesia em busca de si mesma.

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A “concha vazia” do amor Na obra Poema de sete faces aborda a

necessidade de compreender o sentimento.

O sentimento, sempre presente não surge como solução.

A obra de Drummond fica marcada pela busca em descobrir uma saída.

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E agora, José?

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Cecília Meireles

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• Nasceu no dia 7 de novembro de 1901, na cidade do Rio de Janeiro e seu nome completo era Cecília Benevides de Carvalho Meireles.

• Cecília faleceu em sua cidade natal no dia 9 de novembro de 1964.

• Primeira mulher a alcançar destaque no cenário da poesia brasileira.

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• No ano de 1919, publicou seu primeiro livro “Espectro”.

• Embora fosse o auge do Modernismo, a jovem poetisa foi fortemente influenciada pelo movimento literário simbolista.

• Sua formação como professora e interesse pela educação levou-a a fundar a primeira biblioteca infantil do Rio de Janeiro no ano de 1934.

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• Abordou temas como: Amor, o tempo, a transitoriedade da vida e fugacidade das coisas.

• Em sua poesias, a natureza marca os ritmos da vida.

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Vinicius de Moraes

1913-1980; Definia-se como “um labirinto em

busca de uma saída”; É um dos fundadores da “Bossa Nova”; No início suas obras ainda sofriam

influências do Simbolismo; Em sua segunda fase poética, voltava-

se para a temática social e o amor.

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• Soneto de separação De repente do riso fez-se o pranto Silencioso e branco como a bruma E das bocas unidas fez-se a espuma E das mãos espalmadas fez-se o espanto.

De repente da calma fez-se o vento Que dos olhos desfez a última chama E da paixão fez-se o pressentimento E do momento imóvel fez-se o drama.

De repente, não mais que de repente Fez-se de triste o que se fez amante E de sozinho o que se fez contente.

Fez-se do amigo próximo o distante Fez-se da vida uma aventura errante De repente, não mais que de repente.

• O amor é representado como um sentimento poderoso e fugaz.

• A tragédia é a constatação que essa transformação foi de repente, em um pequeno instante.

• O riso torna-se pranto, traz a dor, a tristeza.

• Viveu na prática o verso “que seja infinito enquanto dure” em tudo o que fez.

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Obras

• O caminho para a distância (1933)

• Novos poemas (1938)

• Poemas, sonetos e baladas (1946)

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Murilo Mendes

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Suas marcas de juventude

Cometa Halley, em 1910.

As apresentações do dançarino russo Nijinski, em 1917.

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Ambos, cometa e bailarino, foram considerados por ele, verdadeiras

revelações poéticas

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Estilo literário Inicialmente tinha um olhar

bem surrealista junto com a influência de um olhar irreverente dos primeiro modernistas.

Mais tarde atribui ao seu próprio estilo o catolicismo.

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Junto a dimensão espiritual ele também tinha um sentido de

humanidade e a consciência social sempre associada.

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O Renegado (Murilo Mendes). Livro:A poesia em pânico

Cortina que vela a face de Deus, O céu fecha-se violentamente sobre mim. (...) Que tenho eu com a sociedade dos meus irmãos? Acaso serei responsável pela sua vida? Sou o membro destacado de um vasto corpo. Sou um na confusão da massa insaciável: Entretanto vejo por todos, penso por todos, sofro por

todos. (...)

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A poesia em pânico, O visionário e As metamorfoses.

Em 1972, recebeu o prêmio internacional de poesia Etna-Taormina e publicou "Poliedro“.

O Murilo fez inclusive uma obra sobre o Jorge de Lima.

Principais obras

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Jorge de Lima

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Estilo literário

Modernista católico

+ Poesia das coisas simples.

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Dentre esses poemas o mais conhecido é “essa negra fulô”.

Obra mais famosa é Poemas Negros.