Segurança Redes Firewall
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26-Sep-2015Category
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Conceitos SEGURANA DE REDES (FIREWALL)
Filtro de pacotes (Firewall)
Filosofia do filtro de pacotes
Conceito de fluxo de dados
IPChains
Filtro de pacotes built-in X externo ao kernel
Chains
Input, output
Forward
Habilitao do forward de pacotes IPv4
Aes - Accept, reject, deny, masq
Polticas de regras
Filtrar portas
Mscara de endereos
Routing e rotas
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1 Configurao definitiva do Samba
Introduo
Para o compartilhamento de diretrios via rede, com a possibilidade de configurar
permisses de controle de acesso, o Samba sobressai-se sobre os concorrentes.
Alm de que, o mesmo tambm capaz de compartilhar diretrios de um sistema de
arquivos Linux (ext, JFS...) atravs da rede, possibilitando o acesso ao mesmo, utilizando o
protocolo cliente smb, para distribuies GNU/Linux, e o prprio Windows Explorer
(explorador de diretrios), para sistemas operacionais Microsoft Windows.
Vantagens
Em relao ao seu concorrente proprietrio ($$), o sistema operacional Microsoft Windows
Server, o Samba muitssimo mais completo, apresenta menos erros (conhecidos tambm
como bugs), alm do que, como o software Samba deve ser instalado em um servidor
GNU/Linux, a possibilidade de ter o servidor infectado por malware (vrus, cavalos de troia,
worms, etc), MNIMA.
E, por fim, a configurao de permisso de acesso de diretrios feita INTEIRAMENTE
utilizando ferramentas da distribuio GNU/Linux, o que torna muitas das tcnicas hacking
ineficazes.
Desvantagem
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Ento, qual o principal motivo de o mercado utilizar, principalmente, Windows Server para
tal servio, voc se pergunta?
Simples: em sistemas Windows, configurar o sistema para compartilhar diretrios
brincadeira de criana, j em sistemas Linux, o arquivo de configuraes do Samba
assustador para quem nasceu no mundo do "mas onde que clica?".
Porm, ao trmino da configurao, o sistema durar por muitos anos (se no, eternamente),
se tudo depender do sistema operacional, pois no h agentes "feitos para destruir o
sistema", como em outros sistemas operacionais proprietrios.
Concluso
No mundo Windows, a configurao simples e rpida, porm, a mesma precisar ser
refeita de tempos em tempos, pois, todo tipo de Malware est preparado para destruir o
sistema, alm disso, erros de sistema sero frequentes, confundindo o usurio e o setor de
TI da empresa.
Utilizando um servidor GNU/Linux, por vias normais, a configurao mais lenta, porm,
uma vez terminada a configurao do mesmo, a equipe de TI apenas necessitar pensar em
"como agregar funes a mais".
Chega de enxaquecas e gastos desnecessrios com manuteno!
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Etapa 1
Instalando o Samba e criando os diretrios
a serem compartilhados
Vamos botar a mo na massa!
A configurao ser feita em um servidor Debian 7 (Wheezy), porm, pode ser adaptada
facilmente para CentOS, Red Hat e outras distribuies GNU/Linux.
Utilizaremos um terminal modo texto.
Instalao
Instale o pacote samba em seu servidor Debian:
# aptitude install samba Ou:
# apt-get install samba
Aps a instalao, ser criado o arquivo de configuraes do servidor Samba.
Localizao do arquivo: /etc/samba/smb.conf
Configurao: Parte 1 - Criando os
diretrios
Antes de comear a criar os diretrios que, posteriormente, estaro disponveis via rede,
planeje no papel quantos departamentos (grupos de pessoas/usurios) sua empresa possui.
Crie um diretrio no caminho de sua preferncia, em seu sistema de arquivos:
# mkdir /samba
Em seguida, crie um subdiretrio para cada departamento de sua empresa:
# mkdir /samba/marketing
# mkdir /samba/"departamento pessoal"
# mkdir /samba/direo
Obs.: a forma mais simples de criar um diretrio que contm nome espaado em GNU/Linux,
digitando-se apenas o nome espaado entre aspas (ex.: "diretrio com nome espaado").
http://www.vivaolinux.com.br/linux/Pgina 5 de 14
Depois de criado os subdiretrios, a etapa 1 estar terminada.
Etapa 2
Configurao: Parte 2 - Arquivo de
configurao do Samba
O Samba, assim como muitos outros servidores GNU/Linux, deve ser configurado alterando-
se os parmetros presentes em um arquivo de configurao, e estes parmetros alterados,
sero ento, futuramente, carregados nas variveis do software servidor, durante sua
inicializao.
O arquivo de configurao do Samba encontra-se em: /etc/samba/smb.conf
recomendvel renomear o arquivo, pois, iniciaremos a configurao de nosso servidor a
partir do zero!
# mv /etc/samba/smb.conf /etc/samba/smb.conf.original
Aqui, utilizaremos o editor de textos Nano, por ser o editor de textos padro do GNU/Linux,
isto , o mesmo encontra-se por padro, em qualquer distribuio GNU/Linux, ao contrrio do
Vim/Vi, entre outros:
# nano /etc/samba/smb.conf
Em seu terminal, neste momento, voc deve estar visualizando um arquivo novo, recm-
criado por voc, utilizando o editor de textos Nano.
O arquivo de configuraes Samba est dividido em sees, e cada seo representada da
seguinte forma: "[nome da seo 1]" "[nome da seo 2]"...
Para configurar o Samba, iniciaremos pela seo global.
# A seo global contm parmetros de configuraes globais, os quais sero aplicados a todo
o
#servidor, e a todo compartilhamento.
[global]
server string = nomedoserver #Nome DNS
http://www.vivaolinux.com.br/linux/Pgina 6 de 14
netbios name = nomedoserver #Nome NetBIOS
workgroup = WORKGROUP #Grupo de trabalho das mquinas Windows
#Opes para security:
# none - Nada de senhas!
# user - Requer uma senha Unix, mesmo antes mesmo de escolher o compartilhamento ao
qual
#pretende acessar.
# share - Requere uma senha Unix, apenas se ao acessar o compartilhamento voc no tiver
#permisses para acess-lo.
security = share
#No arquivo de log, sero armazenadas informaes sobre cada conexo realizada ao
servidor.
#'%m' uma varivel que corresponde ao nome da mquina que acessar o servidor Samba.
log file = /var/logs/samba/samba.log #para um log centralizado
#log file = /var/logs/samba/%m.log #para um log por mquina conectada
Depois de terminada a configurao global, deve-se configurar os compartilhamentos:
#Compartilhando
#[nome do compartilhamento]
[Publicidade e Marketing]
comment = Acesso Restrito ao setor de Marketing
path = /samba/marketing
public = yes #Acesso sem senha, pblico (yes ou no)
writable = yes #Permitir alteraes no diretrio? (yes ou no)
#valid users = deixe para mais tarde #Mais tarde!
J possvel testar nossas configuraes.
Vamos, para isso reiniciar o servio do Samba:
# /etc/init.d/samba restart
Ou:
# /etc/init.d/samba stop
# /etc/init.d/samba start
Ou:
# service samba restart
Ou ainda:
# service samba stop
# service samba start
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Vamos testar nossa configurao!
Em um computador Windows, presente na mesma rede e configurado no mesmo grupo de
trabalho do Samba, chame o dilogo Executar, e ento, digite:
\\[server string]
E aperte: OK
Caso tenha escolhido o valor none ou share para o parmetro security, nenhum prompt de
senha ser apresentado.
Caso tenha escolhido o valor user para security, terminaremos a configurao na seo
"Configurao - Parte 3 (Configurando Permisses)".
Voc, provavelmente, ter acesso com permisses de somente leitura ao diretrio
"Publicidade e Marketing". Configuraremos isso mais tarde.
Curiosidade
Sabe por que no se deve convidar usurios ao servidor, com frases do gnero: "Bem-Vindo
ao compartilhamento..."?
Certa vez, um hacker invadiu um dos servidores de uma certa empresa, e ao ter acesso ao
shell da empresa, recebeu a seguinte mensagem "Bem-Vindo empresa y".
Mais tarde, o mesmo foi descoberto, e julgado em tribunal. Porm, o mesmo alegou ter sido
"bem recebido" na empresa, e ganhou a causa, sem sofrer penalidades.
Agora, lhe pergunto: Voc convidaria um hacker ao seu servidor?
Etapa 3
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Configurando permisses - Usurios e
Grupos
Agora, vamos sair um pouco do arquivo de configuraes do Samba e criarmos os usurios
que realizaro login via rede atravs do Samba.
Os usurios do Samba, assim como citado anteriormente, so usurios comuns do
GNU/Linux.
Vamos cri-los.
# useradd joana_dark
# useradd diego_hipolito
# useradd maradonna
Os trs usurios acima, sero usurios do Samba, pertencentes ao grupo marketing. Porm,
para cada um deles, foi criado um diretrio /home.
Abaixo, segue os mesmos comandos, porm, com parmetros que impossibilitaro o uso do
login e senha para login local no servidor, e negaro a criao de uma pasta pessoal
(/home/[usurio]):
# useradd --no-create-home -s /bin/false joana_dark
# useradd --no-create-home -s /bin/false diego_hipolito
# useradd --no-create-home -s /bin/false maradonna
O parmetro "-s" especifica um shell de comandos para ser atribudo ao usurio criado. O
shell /bin/false, como o nome sugere, um shell falso, e q