Seis esferas de Governaça em TI

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Seis esferas de Governaça em TI Fonte:computerworld 5 de Abril de 2011 O portfólio de serviços e produtos de TI cresce a ritmo acelerado. Por conta dessa expansão, os CIOs são obrigados a readequar os mecanismos de controlo e organização.

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Seis esferas de Governaça em TIFonte:computerworld 5 de Abril de 2011

O portfólio de serviços e produtos de TI cresce a

ritmo acelerado. Por conta dessa expansão, os

CIOs são obrigados a readequar os mecanismos de

controlo e organização.

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As áreas comerciais conhecem o rotineiro confronto da implantação de recursos de TI nos seus

processos, mas a influência da tecnologia da informação estende-se aos segmentos da produção e da

prestação de serviços.

Na opinião de Peter Ratzer, sócio da Deloitte, a crescente aplicação das TI nos processos comerciais, e

na produção e nos serviços, aumenta o valor desses recursos no processo de geração de valor dos

negócios. Em consequência, cabe aos CIOs abandonarem o estilo de governança predominantemente

voltada para as TI e assumirem uma postura focada na orientação comercial das TI, voltada para a

geração de valor para a empresa.

Uma estratégia que pode ser útil aos CIOs é a divisão dos procedimentos em seis esferas:

1. Organização das TI

2. Processos de gestão de TI

3. Gestão da procura e suprimentos em TI

4. Gestão de riscos e de desempenho das TI

5. IT Compliance

6. Cultura empresarial

Ratzer explica como gerir cada um desses domínios e quais foram as modificações que sofreram em

função das novas necessidades de gerar valor para os negócios da organização.

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1. Organização das TI

No ano passado, muitas empresas normalizaram e centralizaram fortemente as TI.

Essa centralização gera uma enorme complexidade para os gestores e pode criar

um abismo entre as TI e o negócio da organização.

Com as TI de orientação predominantemente comercial, de produção e de

serviços, os CIOs precisam de gerir as diferentes interfaces de forma eficiente e

efectiva. O que requer que a centralização dos processos seja posta em segundo

plano por algum tempo.

Apenas dessa maneira será possível posicionar os alicerces organizacionais que

prendem a estrutura de TI aos diferentes processos e promover uma melhor

transmissão das necessidades às TI e para uma posterior solução apropriada.

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2. Processos de gestão de TI

Por conta da tendência de industrializar serviços de TI, vários

processos normalizados são exportados para os fornecedores de

serviços de TI. Isso gera um compromisso maior entre a empresa e os

processo informatizados que permanecem na empresa e são

geralmente de cunho comercial. Com esse movimento, a carga de

trabalhos técnicos dos gestores de TI cai substancialmente. Se, por um

lado, os CIOs precisam de investir na exportação de processos,

também lhes é requerido que incrementem a capacidade dos recursos

de TI internos, com o objectivo de gerar suporte aos processos

comerciais.

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3. Gestão da procura e suprimentos em TI

A invasão das TI nas diversas áreas da empresa faz esbater a fronteira entre a

gestão de fornecedores e da procura. Acontece que determinar de maneira

precisa as interfaces de contacto com clientes e com fornecedores é um fator

crítico de sucesso na otimização dos processos. E é responsabilidade do CIO.

Vale a pena assinalar que as interfaces com clientes e com fornecedores

dispensam a aplicação de princípios e de gestão distintos. Se, pelo lado da

gestão da procura, é necessário um conhecimento prévio acerca do negócio

da empresa, as relações com fornecedores exigem atenção especial aos

aspectos econômicos da transação.

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Antes, essa gestão era orientada para os riscos de ordem técnica e

métricas das TI. A partir de agora, espera-se uma gestão que dialogue

com os mesmos factores, mas seja orientada para outros ambientes da

empresa. De pouco adiantam soluções de cálculo de riscos que

funcionam afastadas de potenciais focos de turbulência ou apresentam

sinais de difícil interpretação.

4. Gestão de riscos e de desempenho das TI

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5. IT Compliance

Antigamente, a regulamentação das TI era algo dirigido apenas a

segmentos bastante específicos, mas atualmente faz parte da realidade de

uma grande variedade de serviços. Por força das altas multas que incidem

em casos de indisponibilidade e/ou prejuízo dos dados, o assunto ganhou a

atenção dos executivos de alto nível.

Os fatores de sucesso na gestão das regulamentações são a definição

clara das responsabilidades e dos recursos e o distanciamento entre as

políticas e a complexidade intrínseca ao desenvolvimento dos negócios.

A sugestão é a criação de um cargo executivo voltado para a gestão das

regulamentações, o CCO (Chief Compliance Officer), focado no

desenvolvimento de soluções para garantir robustez aos negócios da

organização.

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6. Cultura empresarial

A relação entre a organização e as TI deve ser promovida de

empresa para empresa, entre gestores e colaboradores. O

paradigma puramente técnico, alimentado por anos no seio das TIs,

deve ser desconstruído. No seu lugar, os técnicos e outros

colaboradores do departamento devem passar a ver as suas

funções como um recurso primordial na geração de valor para os

negócios da empresa.

Para impulsionar tal tendência, sugere-se que, logo no processo de

seleção de candidatos às vagas, seja notado que essa é a visão

esperada do novo colaborador.

(Deloitte/IDG Now!)