Sem título-1 - Secretaria de Infraestrutura - Governo da ... · 2013: Camargo-Schubert Engenharia...

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2013 : Camargo-Schubert Engenharia Eólica : Otto Roberto Mendonça de Alencar Secretário Silvano Ragno Superintendente de Energia e Comunicações : Secretaria de Infraestrutura : Gilson Amado Moraes Diretor de Energia Luzia Aparecida Tofaneli Miguel Andrade Filho Paulo Roberto Freitas Neves Turan Dias Oliveira : Cimatec/SENAI Centro Integrado de Manufatura e Tecnologia : Leone Peter Correia da Silva Andrade Diretor Regional do SENAI-BA Alex Álisson Bandeira Santos Lucas Dayube Santos Vilas Boas Joan Aymamí Michael Brower José Vidal : Dados do Modelo de Mesoescala fornecidos pela AWS Truepower : d) os modelos de aerogeradores foram classificados de acordo com sua aplicação em três faixas de velocidade de vento: baixo (Classe C), moderado (Classe B) e alto (Classe A) – sempre respeitando o envelope operacional e a aplicabilidade das máquinas para as condições de vento locais; e) para faixas de velocidades médias anuais típicas de aproveitamento por usinas eólicas, foram integradas as áreas correspondentes nos mapas utilizando as curvas de potência corrigidas pela densidade do ar local e as distribuições locais de velocidade do vento, com base nos fatores de forma de Weibull k calculados; f) foi considerado um fator de disponibilidade média de 95%, um fator de eficiência no parque eólico (interferência aerodinâmica entre rotores) de 94% e um fator de perdas elétricas de 3%; g) no cálculo do potencial eólico sobre o mar (offshore), foram consideradas as regiões próximas à costa com profundidades entre 10 e 50 m. O potencial de aproveitamento eólioelétrico da Bahia foi calculado pela integração dos mapas de velocidades de vento na resolução de 200 m x 200 m, consideradas as seguintes premissas: a) foram excluídas do cálculo de integração todas as áreas onde o desenvolvimento de parques eólicos é impossibilidado, a saber: áreas com elevada declividade; áreas de Proteção Integral (parques, reservas indígenas, assentamentos); áreas sobre rios, lagos, e mar; áreas ocupadas por estradas, linhas de transmissão, concentrações urbanas, localidades e povoados. b) uma taxa média de ocupação do terreno restante (excluídas as áreas impossibilitadas) foi estimada em 2,6 MW/km², com base em dados reais de projetos de parques eólicos na Bahia; c) foi compilado um banco de dados com as curvas de potência de aerogeradores adotados em projetos de aproveitamento eólico na Bahia; O POTENCIAL EÓLICO DO ESTADO DA BAHIA ROSAS DOS VENTOS ANUAIS MODELO DE RUGOSIDADE Este mapeamento foi realizado em reso- lução horizontal de 200 m x 200 m, utilizando metodologia Camargo- Schubert fundamentada em: (a) MEDIÇÕES ANEMOMÉTRICAS de alta qualidade em 156 torres de até 120 m de altura, realizadas por 14 empreendedores do setor público e privado que autoriza- ram o uso dos seus dados; (b) MODELAMENTO DE MESOESCALA através dos sistemas de software MesoMap; (c) CÁLCULO DE CAMADA-LIMITE atmosférica por simulação tridimensional no programa WindMap , utilizando modelos de relevo, desenvolvido a partir de dados SRTM (NASA-USGS), e rugosidade, desenvolvido a partir de imagens multitemporais MODIS EVI2, mapas de vegetação e amostragens de campo. : Estado da Bahia : Jaques Wagner Governador : Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação : Paulo Câmera Secretário Telma Côrtes Quadros de Andrade Diretora para Fortalecimento Tecnológico Empresarial 3 4 5 6 7 8 9 3,5 velocidade do vento (m/s) 10 11 4,5 5,5 6,5 7,5 8,5 9,5 10,5 Estradas pavimentadas Estradas não pavimentadas Ferrovias Sedes municipais Corpos de água Rios Divisas estaduais Ancoradouros Portos Aeroportos, campos de pouso Área de Proteção Integral a 150 m de altura POTENCIAL EÓLICO ANUAL 120 m 150 m 80 m 100 m FATOR DE FORMA DE WEIBULL ANUAL REGIÃO COM BATIMETRIA ENTRE 10 E 50 m DE PROFUNDIDADE FOTO 1 FOTO 2 Complexo Eólico Pedra do Reino e Usina Hidrelétrica de Sobradinho Município de Sento Sé FOTO 3 Serra do Estreito FOTO 4 METODOLOGIA MODELO DIGITAL DE RELEVO 0 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600 1800 2000 altitude (m) 30% 20% 10% frequências x direções Serra do Tombador, em Jacobina FOTOS: ZIG KOCH Gustavo Oliveira Violato James Lenzi de Araújo Odilon Antônio Camargo do Amarante Paulo Emiliano Piá de Andrade Ramon Morais de Freitas Alexander Clasen Back Fabiano de Jesus Lima da Silva Fábio Catani Frederico Eduardo da Cunha Estante Guilherme Guebur Lima LT 500 kV LT 500 kV planejada LT 230 kV LT 230 kV planejada LT 138 kV LT 69 kV LT 34,5 kV Usinas eólicas em operação ou construção Usinas eólicas em projeto e com outorga na ANEEL Subestações Usinas hidrelétricas Pequenas centrais hidrelétricas Usinas térmicas de altura de altura de altura de altura e alturas de aproveitamento POTENCIAL EÓLICO ANUAL a 150 m de altura POTENCIAL EÓLICO SAZONAL 0,001 rugosidade (m) 0,01 0,1 1 10 2 3 4 1,4 fator de forma (k) 1,61,8 2,2 2,4 2,6 2,8 3,2 3,4 3,6 3,8 4,2 4,4 4,6 Projeção Albers Cônica, Datum SIRGAS 2000 ESCALA 1 : 1 750 000 0 25 50 75 100 125km Produção Equipe Técnica de Elaboração INVERNO junho a agosto OUTONO março a maio PRIMAVERA setembro a novembro VERÃO dezembro a fevereiro

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2013

: Camargo-Schubert Engenharia Eólica : Otto Roberto Mendonça de Alencar Secretário

Silvano RagnoSuperintendente de Energia e Comunicações

: Secretaria de Infraestrutura : Gilson Amado Moraes Diretor de Energia

Luzia Aparecida Tofaneli Miguel Andrade FilhoPaulo Roberto Freitas Neves Turan Dias Oliveira

: Cimatec/SENAICentro Integrado de Manufatura e Tecnologia : Leone Peter Correia da Silva AndradeDiretor Regional do SENAI-BA

Alex Álisson Bandeira Santos Lucas Dayube Santos Vilas Boas

Joan AymamíMichael BrowerJosé Vidal

: Dados do Modelo de Mesoescalafornecidos pela AWS Truepower :

d) os modelos de aerogeradores foram classificados de acordo com sua aplicação em três faixas de velocidade de vento: baixo (Classe C), moderado (Classe B) e alto (Classe A) – sempre respeitando o envelope operacional e a aplicabilidade das máquinas para as condições de vento locais;

e) para faixas de velocidades médias anuais típicas de aproveitamento por usinas eólicas, foram integradas as áreas correspondentes nos mapas utilizando as curvas de potência corrigidas pela densidade do ar local e as distribuições locais de velocidade do vento, com base nos fatores de forma de Weibull k calculados;

f ) foi considerado um fator de disponibilidade média de 95%, um fator de eficiência no parque eólico (interferência aerodinâmica entre rotores) de 94% e um fator de perdas elétricas de 3%;

g) no cálculo do potencial eólico sobre o mar (offshore), foram consideradas as regiões próximas à costa com profundidades entre 10 e 50 m.

O potencial de aproveitamento eólioelétrico da Bahia foi calculado pela integração dos mapas de velocidades de vento na resolução de 200 m x 200 m, consideradas as seguintes premissas:

a) foram excluídas do cálculo de integração todas as áreas onde o desenvolvimento de parques eólicos é impossibilidado, a saber: áreas com elevada declividade; áreas de Proteção Integral (parques, reservas indígenas, assentamentos); áreas sobre rios, lagos, e mar; áreas ocupadas por estradas, linhas de transmissão, concentrações urbanas, localidades e povoados.

b) uma taxa média de ocupação do terreno restante (excluídas as áreas impossibilitadas) foi estimada em 2,6 MW/km², com base em dados reais de projetos de parques eólicos na Bahia;

c) foi compilado um banco de dados com as curvas de potência de aerogeradores adotados em projetos de aproveitamento eólico na Bahia;

O POTENCIAL EÓLICO DO ESTADO DA BAHIA

ROSAS DOS VENTOS ANUAIS

MODELO DERUGOSIDADE

Este mapeamento foi realizado em reso-lução horizontal de 200 m x 200 m, utilizando metodologia Camargo-Schubert fundamentada em:

(a) MEDIÇÕES ANEMOMÉTRICAS de alta qualidade em 156 torres de até 120 m de altura, realizadas por 14 empreendedores do setor público e privado que autoriza-ram o uso dos seus dados;

(b) MODELAMENTO DE MESOESCALA através dos sistemas de software MesoMap;

(c) CÁLCULO DE CAMADA-LIMITE atmosférica por simulação tridimensional no programa WindMap, utilizando modelos de relevo, desenvolvido a partir de dados SR TM (NASA-USGS) , e rugosidade, desenvolvido a partir de imagens multitemporais MODIS EVI2, mapas de vegetação e amostragens de campo.

: Estado da Bahia : Jaques WagnerGovernador

: Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação :Paulo CâmeraSecretário

Telma Côrtes Quadros de AndradeDiretora para Fortalecimento Tecnológico Empresarial

3 4 5 6 7 8 93,5

velocidade do vento (m/s)10 11

4,5 5,5 6,5 7,5 8,5 9,5 10,5

Estradas pavimentadas

Estradas não pavimentadas

Ferrovias

Sedes municipais

Corpos de água

Rios

Divisas estaduais

Ancoradouros

Portos

Aeroportos,campos de pouso

Área de ProteçãoIntegral

a 150 m de alturaPOTENCIAL EÓLICO ANUAL

120 m 150 m80 m 100 m

FATOR DEFORMA DE

WEIBULL ANUAL

REGIÃO COM BATIMETRIA ENTRE 10 E 50 m DE PROFUNDIDADE

FOTO 1 FOTO 2Complexo Eólico Pedra do Reino e Usina Hidrelétricade Sobradinho

Município de Sento Sé

FOTO 3 Serra do EstreitoFOTO 4

METODOLOGIA

MODELO DIGITAL DE RELEVO0 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600 1800 2000 altitude (m)

30%20%

10%

frequências x direções

Serra do Tombador, em Jacobina

FOTO

S: Z

IG K

OCH

Gustavo Oliveira ViolatoJames Lenzi de Araújo Odilon Antônio Camargo do Amarante Paulo Emiliano Piá de Andrade Ramon Morais de Freitas

Alexander Clasen Back Fabiano de Jesus Lima da Silva Fábio Catani Frederico Eduardo da Cunha Estante Guilherme Guebur Lima

LT 500 kV

LT 500 kV planejada

LT 230 kV

LT 230 kV planejada

LT 138 kV

LT 69 kV

LT 34,5 kV

Usinas eólicas em operação ou construção

Usinas eólicas em projeto e com outorga na ANEEL

Subestações

Usinas hidrelétricas

Pequenas centrais hidrelétricas

Usinas térmicas

de altura de alturade altura de altura

e alturas de aproveitamentoPOTENCIAL EÓLICO ANUAL

a 150 m de alturaPOTENCIAL EÓLICO SAZONAL

0,001rugosidade (m)

0,01 0,1 1 10

2 3 41,4

fator de forma (k)

1,61,8 2,2 2,4 2,6 2,8 3,2 3,4 3,6 3,8 4,2 4,4 4,6

Projeção Albers Cônica, Datum SIRGAS 2000ESCALA 1 : 1 750 000

0 25 50 75 100 125km

Prod

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INVERNOjunho a agosto

OUTONOmarço a maio

PRIMAVERAsetembro a novembro

VERÃOdezembro a fevereiro