Semana de arte moderna
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IntroduçãoA Semana de Arte Moderna, também chamada de
Semana de 22, ocorreu em São Paulo no ano de 1922, entre os dias 11 a 18 de fevereiro, no Teatro Municipal
da cidade.
MovimentoO governador de SP na época, Washington Luís,
apoiou o movimento, especialmente por meio de René Thiollier, que solicitou patrocínio para trazer os artistas
do Rio de Janeiro: Plínio Salgado e Menotti Del Picchia, membros de seu partido, o Partido
Republicano Paulista.
VanguardasA nova intelectualidade brasileira dos anos 10 e 20 viu-se em um momento de necessidade de abandono dos antigos ideais estéticos do século XIX ainda em moda no país, mas ainda não se tinha certeza do que estava
acontecendo e quais seriam os rumos a se tomar.
Divisão Apesar do designativo "semana", o evento ocorreu em cinco dias. Cada dia da semana trabalhou um aspecto
cultural: pintura , escultura, poesia, literatura e música. O evento marcou o início do modernismo no Brasil e
tornou-se referência cultural do século XX.
13 de fevereiro (Segunda-feira) - Casa cheia, abertura oficial do
evento. Espalhadas pelo saguão do Teatro Municipal de São Paulo, várias pinturas e esculturas provocam reações de espanto e repúdio por parte do público.
15 de fevereiro (Quarta-feira) - Guiomar Novais era para ser a grande
atração da noite. Contra a vontade dos demais artistas modernistas, aproveitou um intervalo do espetáculo para tocar alguns clássicos consagrados, iniciativa
aplaudida pelo público.
17 de fevereiro(Sexta-feira) - O dia mais tranquilo da semana, apresentações musicais de Villa-Lobos, com
participação de vários músicos. O público em número reduzido, portava-se com mais respeito.
RepresentaçãoA Semana de Arte Moderna representou uma
verdadeira renovação de linguagem, na busca de experimentação, na liberdade criadora da ruptura com o passado e até corporal, pois a arte passou então da
vanguarda, para o modernismo. O evento marcou época ao apresentar novas ideias e conceitos
artísticos.
ConservadoresNa época boa parte da mídia reagiu de forma
conservadora ao Movimento da Semana de Arte de 1922 referindo-se aos vanguardistas como
"subversores da arte", "espíritos cretinos e débeis" ou "futuristas endiabrados".
ParticipaçõesMário de Andrade, Oswald de Andrade, Víctor
Brecheret, Plínio Salgado, Anita Malfatti, Menotti Del Pichia, Guilherme de Almeida, Sérgio Milliet, Heitor Villa-Lobos,Tácito de Almeida, Di Cavalcanti entre
outros,Pago, e como um dos organizadores o intelectual Rubens Borba de Moraes.