Semana de arte moderna e 1ª fase do Modernismo brasileiro

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Foi um evento de música, dança, poesia e artes plásticas que inaugurou um novo movimento cultural no Brasil: o Modernismo.

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IDEALIZADORES

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OBJETIVORenovar o ambiente artístico e cultural da cidade com "a perfeita demonstração do que há em nosso meio em escultura, arquitetura, música e literatura sob o ponto de vista rigorosamente atual", como informava o Correio Paulistano a 29 de janeiro de 1922

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Com a nova intelectualidade brasileira dos anos 10-20 viu-se em um momento de necessidade de abandono dos antigos ideais estéticos do século XIX , em voga no país.

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Havia algumas notícias sobre as experiências estéticas que ocorriam na Europa no momento, mas ainda não se tinha certeza do que estava acontecendo e quais seriam os rumos a se tomar.

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O principal foco de descontentamento com a ordem estética estabelecida se dava no campo da literatura e da poesia, em especial.

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O presidente do estado de São Paulo na época, Washington Luís, apoiou o movimento, especialmente por meio de René Thiollier, que solicitou patrocínio para trazer os artistas do Rio de Janeiro, Plínio Salgado e Menotti Del Pichia, membros de seu partido, o Partido Republicano Paulista.

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O evento marcou época ao apresentar novas ideias e conceitos artísticos, como a poesia através da declamação, que antes era só escrita;

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A música por meio de concertos, que antes só havia cantores sem acompanhamento de orquestras sinfônicas.

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A arte plástica exibida em telas, esculturas e maquetes de arquitetura, com desenhos arrojados e modernos. O adjetivo "novo" passou a ser marcado em todas estas manifestações que propunha algo no mínimo curioso e de interesse.

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A Semana de Arte Moderna ocorreu em uma época cheia de turbulências políticas, sociais, econômicas e culturais.

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As novas vanguardas estéticas surgiam e o mundo se espantava com as novas linguagens desprovidas de regras.

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Alvo de críticas e em parte ignorada, a Semana não foi bem entendida em sua época.

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A Semana de Arte Moderna se encaixa no contexto da República Velha, controlada pelas oligarquias cafeeiras e pela política do café com leite.

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O capitalismo crescia no Brasil, consolidando a República e a elite paulista, esta totalmente influenciada pelos padrões estéticos europeus mais tradicionais.

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ANTECEDENTES DA SEMANA DE ARTE MODERNA

1912:Oswald de Andrade retorna da Europa, impregnado do Futurismo de Marinetti, e afirmando que “estamos atrasados cinquenta anos em cultura, chafurdados ainda em pleno Parnasianismo”. 

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1913: Lasar Segall, pintor lituano, realiza “a primeira exposição de pintura não acadêmica em nosso país”, nas palavras de Mário de Andrade.

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1914: Primeira exposição de pintura de Anita Malfatti, que retorna da Europa trazendo influências pós-impressionistas.

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1917: Mário de Andrade e Oswald de Andrade, os dois grandes líderes da primeira geração de nosso Modernismo, se tornam amigos. livro de poemas de Mário de Andrade, que utilizou o pseudônimo Mário Sobral para assinar essa obra pacifista, protestando contra a Primeira Guerra Mundial.  

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Segunda exposição de Anita Malfatti, exibindo quadros expressionistas, criticados com dureza por Monteiro Lobato, no artigo “Paranoia ou mistificação?”, publicado no jornal O Estado de S. Paulo, Esse artigo é considerado o “estopim” de nosso modernismo, já que provocou a união dos jovens artistas, levando-os a discutir a necessidade de divulgar coletivamente o movimento.

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1919: Publicação de Carnaval, de Manuel Bandeira, já com versos livres.

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1921: Banquete no Palácio Trianon, em homenagem ao lançamento de As máscaras, de Menotti Del Picchia, Oswald de Andrade faz um discurso, afirmando a chegada da revolução modernista em nosso país. Exposições de quadros de Vicente do Rego Monteiro, em Recife e no Rio de Janeiro, explorando a temática indígena. Mostra de desenhos e caricaturas de Di Cavalcanti, denominada “Fantoches da Meia-noite”, na cidade de São Paulo. Oswald de Andrade, Menotti Del Picchia, Cândido Mota Filho e Mário de Andrade divulgam o Modernismo, em revistas e jornais. 

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Mário de Andrade escreve a série Os mestres do passado, analisando esteticamente a poesia parnasiana que estava no auge da reputação literária e mostrando a necessidade de superá-la, porque a sua missão já foi cumprida. Oswald de Andrade publica um artigo sobre os poemas de Mário de Andrade, intitulando-o “O meu poeta futurista”. A partir de então, apesar da recusa de Mário de Andrade em aceitar a designação, a palavra “futurismo” passa a ser utilizada indiscriminadamente para toda e qualquer manifestação de comportamento modernista, em tom na maioria das vezes pejorativo. Em contrapartida, os modernistas.

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• A Semana de Arte Moderna, também chamada de Semana de 22, ocorreu em São Paulo no ano de 1922, nos dias 13, 15 e 17 de fevereiro, no Teatro Municipal.

• Cada dia da semana foi dedicado a um tema: respectivamente, pintura e escultura, poesia, literatura e música.

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13.fev.1922

A Semana de Arte Moderna é inaugurada no Teatro Municipal de São Paulo com palestra do escritor Graça Aranha, ilustrada por comentários musicais e poemas de Guilherme de Almeida.

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• O primeiro dia corre sem tropeços. • Depois da longa e erudita fala de Aranha, um

conjunto de câmara ocupa o palco para executar obras de Villa-Lobos.

• Após o intervalo, Ronald de Carvalho discursa sobre pintura e escultura modernas.

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• A plateia começa a se manifestar. Diante dos zurros do público, Ronald de Carvalho devolve: "Cada um fala com a voz que Deus lhe deu."

• O gran finale surge na forma de um recital de música comandado pelo maestro Ernani Braga

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15.fev.1922

A noite que celebrizou a semana começa com um discurso de Menotti Del Picchia sobre romancistas contemporâneos, acompanhado por leitura de poesias e números de dança e é aplaudido.

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Mas, quando é anunciado Oswald de Andrade, começam as vaias e insultos na plateia, que só param quando sobe ao palco a aclamada pianista Guiomar Novaes. Heitor Villa-Lobos se apresenta no palco do Municipal apoiado em um guarda-chuva e calçando chinelos

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17.fev.1922

• A última noite da programação é totalmente dedicada à música de Villa-Lobos. As vaias continuam até que a maioria pede silêncio para ouvir Villa-Lobos.

• Os instrumentistas tentam executar as peças incluídas no programa apesar do barulho feito pelos espectadores e levam o recital até o fim

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Logo após os bulhentos espetáculos do Teatro Municipal, é lançada a revista "Klaxon", que divulga as produções da nova escola. Calcados no êxito conseguido com as agitadas noites de fevereiro, os jovens artistas conseguem espaço e estímulo para, ainda em 1922, dar continuidade ao seu trabalho. Mário de Andrade lança "Paulicéia Desvairada", o livro de poesias no qual todos os procedimentos poéticos mais arrojados eram expostos e reunidos pela primeira vez. Oswald de Andrade lança "Os Condenados".

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1ª fase do modernismo brasileiroProfessora: Adriana Christinne

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FASE HEROICAProfessora: Adriana Christinne

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CARACTERÍSTICAS:

• Rompimento com todas as estruturas do passado, necessidade de definição; • Caráter anárquico, sentido destruidor; • Manifestação do nacionalismo, volta às origens, às pesquisas de fontes quinhentistas, à procura de uma “língua brasileira” - o uso de paródias e valorização do índio, verdadeiramente, brasileiro.

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• Desintegração da linguagem tradicional;• Adoção e adaptação das conquistas das

vanguardas europeias;• Busca da expressão nacional.

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Desintegração da linguagem tradicional

• Questiona-se a arte acadêmica;• Repúdio às fórmulas estabelecidas;• Repúdio às expressões desgastadas,

transformadas em clichês;• Os parnasianismos foram os alvos preferidos

dos modernizadores;• Uso da paródia, da piada, do sarcasmo para

promover a destruição pretendida.

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ANTROPOFAGIA – 1928-A retomada das raízes “Tupy or not tupy that is the question”.-O humor como forma de fazer crítica.-A criação de uma utopia brasileira - contra a realidade social que oprime, uma outra sem complexos, sem punições, sem loucura.-A antropofagia de digerir as influências externas e torná-las brasileiras através dessa digestão, aproveitando o que convém e expulsando o que não convém.

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Este é o quadro mais importante já produzido no Brasil. Tarsila pintou-o para dar de presente ao escritor Oswald de Andrade, seu marido na época. Quando ele viu a tela, assustou-se e chamou seu amigo, o também escritor Raul Bopp. Ficaram olhando aquela figura estranha e acharam que ela representava algo de excepcional.

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Tarsila lembrou-se então de seu dicionário tupi-guarani e batizaram o quadro como Abaporu (o homem que come).

Oswald escreveu o Manifesto Antropófago dando origem ao Movimento Antropofágico, que tinha a intenção de "deglutir" a cultura europeia e transformá-la em algo bem brasileiro.

Este movimento, que buscava nas raízes do folclore indígena e africano a verdadeira cultura brasileira, tournou-se a essência do Modernismo no Brasil.

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• O "Abaporu" foi a tela mais cara vendida até hoje no Brasil, alcançando o valor de US$1.500.000. Foi comprada pelo colecionador argentino Eduardo Costantini

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Oswald de Andrade

Jornalista, poeta, romancista e autor de peças teatrais.

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Características gerais da prosa

• Incorporou à poesia a linguagem cotidiana, os neologismos;

• Obra poética original, plena de humor e ironia, numa linguagem coloquial que surpreende pelos achados.

• Romances abriram novas perspectivas para o desenvolvimento da linguagem literária moderna;

• Rompendo com os esquemas tradicionais, prosa e poesia se fundiam para criar um estilo original e vigoroso.

Características gerais da poesia

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Obras:O Rei da VelaSerafim Ponte Grande (*)Memórias sentimentais de João Miramar (*)(*) Há quebra de estrutura dos romances tradicionais: capítulos curtíssimos e semi-independentes, num misto de prosa.

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Mário de Andrade

• Por seu dinamismo e espírito e espírito criativo, exerceu forte influência no desenvolvimento do Modernismo;

• Pesquisador incansável interessou-se pelas mais variadas manifestações artísticas.

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• Há uma gota de sangue em cada poema => obra de estreia => influências de escolas anteriores (rigor à métrica, rima, vocabulário...)

• Sua poesia manifesta-se modernista a partir do livroPaulicéia Desvairada (ruptura com os moldes do passado e objetivo de análise e constatação da cidade de São Pauloe seu provincianismo (=cidade multifacetada).

• Lutou por uma língua brasileira, próxima do povo(cuspe = guspe, quese = quasi). Valorizou, também, obrasileirismo e o folclore brasileiro.

• Obras: Clã do Jabuti / Remate de males / Amar, VerboIntransitivo/ Macunaíma (o anti-herói).

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Manuel Bandeira

A cinza das horas e Carnaval:• Surgidos antes de 1922;• Tom lírico e melancólico;• Certa liberdade formal.

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REVISTAS E MANIFESTOS

KLAXON - 1923

A REVISTA - 1925

MANIFESTO DA POESIA PAU-BRASIL - 1924

Fruto das agitações do ano de 1921 e da Semana deArte Moderna. Tinha como proposta uma concepçãoestilística diferente, que anunciava a modernidade, oséculo XX, “buzinando”, pedindo passagem.

Escrito por Oswald de Andrade e tinha como propostauma literatura vinculada à realidade brasileira, a partirde uma redescoberta do Brasil.

Publicação responsável pela divulgação do movimentomodernista em Minas Gerais e tinha como um dos redatores Carlos Drummond de Andrade.

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MANIFESTO REGIONALISTA DE 1926

REVISTA DA ANTROPOFAGIA - 1928 / 1929

Através do Centro Regionalista do Nordeste, lança-se o Manifesto, que procura desenvolver o sentimento de unidade do Nordeste dentro dos valores modernistas. Tinha como proposta trabalhar em prol dos interesses daregião nos seus aspectos diversos: sociais, econômicos e culturais. Década de 30 - regionalismo nordestino resulta em brilhantes obras literárias com nomes que vão de Graciliano Ramos, José Lins do Rego, José Américo de Almeida, Raquel de Queiroz e Jorge Amado (romance)a João Cabral de Melo Neto (poesia).

Movimento antropofágico que surgiu como uma nova etapado nacionalismo Pau-Brasil e como resposta ao grupo verde-amarelista, que criara a Escola da Anta. Miscelânea ideológicaem que o movimento modernista se transformara, com artigosque vão de Oswald e Mário de Andrade, Alcântara Machado,Drummond (1ª “dentição”)/ 2ª “dentição”- Fase mais definida ideologicamente, uma vez que se via uma época de definições.Ruptura de Oswald com Mário de Andrade.

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