SEMANÁRIO EDIÇÃO 105 -...

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integr ação SEMANÁRIO GUARAPUAVA | PARANÁ 10 A 19 DE MAIO DE 2017 EDIÇÃO 105 | ANO IV DISTRIBUIÇÃO GRATUITA COM A REFORMA DO ENSINO MÉDIO, A FILOSOFIA E SOCIOLOGIA RETROCEDEM NO ESPAÇO CURRICULAR CONQUISTADO HÁ UMA DÉCADA E FIGURAM ENTRE A INSTABILIDADE E A INCERTEZA EDUCACIONAL. P.14 SEI SEI QUE NADA PARA ONDE VAI A FILOSOFIA?

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integraçãoSEMANÁRIO

GUARAPUAVA | PARANÁ10 A 19 DE MAIO DE 2017EDIÇÃO 105 | ANO IV

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

COM A REFORMA DO ENSINO MÉDIO, A FILOSOFIA E SOCIOLOGIA RETROCEDEM NO ESPAÇO CURRICULAR CONQUISTADO HÁ UMA DÉCADA E FIGURAM ENTRE A INSTABILIDADE E A INCERTEZA EDUCACIONAL.

P.14

SÓSEISEIQUE

NADAPARA ONDE VAI

A FILOSOFIA?

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integraçãoED. 105 | ANO IV - DE 10 A 19 DE MAIO DE MAIO DE 2017

PROVOCAÇÕES

ERRAMOS!

SEMANÁRIO INTEGRAÇÃO LTDA MECNPJ: 22.997.926/0001-36

Rua Senador Pinheiro Machado, 1794, Sala 01 - Centro. Guarapuava PR

DIRETORA COMERCIALLourdes Dangui Pinheiro

JORNALISTA RESPONSÁVEL, REDAÇÃO E EDIÇÃO GERAL

Keissy CarvelliDRT: 0010549/PR

COLUNISTASClaudio Andrade,

João Nieckars, Lourdes Leal, Ricardo Pedrosa Alves, Victor

Andrade, Valdir Michels, Hélvio

Mariano e Manuel Moreira da Silva.

(42) 3035-1234 e (42) 99111-9195

redaçã[email protected]@integracaoonline.com.br

DIAGRAMAÇÃOAnderson A. Costa

[email protected](Versão de Layout: 3)

IMPRESSÃO GRAFINORTE03.758.336/0001-06

Tiragem | 4 mil exemplares

SEDE E REDAÇÃORua Senador

Pinheiro Machado, 1794, Sala 01 - Centro. Guarapuava PR

Em 2006 tive o primeiro conta-to com a Filosofia (havia lido antes a literatura pedagógica de ‘O Mun-do de Sofia’, por exemplo, mas nada muito sistematizado). Era já segun-do semestre do Ensino Médio e a escola particular que frequentava sentiu-se ‘obrigada’ a ofertar conte-údos sobre o tema. Filosofia estava entre os tópicos das provas dos prin-cipais vestibulares do país. Nenhu-ma escola pública da cidade oferta-va tal disciplina.

Na ocasião, o professor era o novo padre da Igreja Matriz. Muito bem formado e com vasto histórico em países como a Itália, foi apresentado numa tarde quente para uma tur-ma de 15 alunos que jamais haviam ouvido falar sobre Filosofia durante toda a formação. O objetivo era pas-sar no vestibular.

De todos daquela turma de

EXTERMINADORES DO FUTURO

declínio, quando é flexibilizado do currículo da Educação Brasileira. Em 1970 nova derrota com a exclusão definitiva de sua oferta voltando a tornar-se disciplina optativa apenas em 1982.

Figura como disciplina obriga-tória do Ensino Médio somente em 2006, cujos detalhes são descritos em matéria principal desta 105ª Edi-ção do Semanário. De fato, é inseri-da no currículo das escolas públicas e privadas brasileiras somente em 2008. Em 2018 deverá deixar, mais uma vez, de ser obrigatória voltando a figurar como conteúdo transver-sal após Reforma do Ensino Médio aprovada em abril.

Em uma década, o Ensino Médio ampliou os horizontes impulsionan-do também o avanço dos cursos de graduação e pós-graduação de to-das as ciências sociais. Ora, não há

Nação que se sustente sem um bom programa de formação em ciências sociais, inclusive direcionado aos mais jovens.

Ainda sem direcionamentos cla-ros sobre como deverão ser ope-racionalizadas todas as mudanças previstas pela nova Base Nacional Curricular Comum (BNCC) do Ensino Médio, o veredito é de que o projeto de educação brasileira mais uma vez se retrai, ao invés de expandir.

Perdem os alunos, perde o de-senvolvimento social, perde até a economia. Se a prioridade é a edu-cação integral, não seria mais lógico inserir novos programas – inclusive o ensino técnico – para além dos já existentes?

A lógica parecer ser elemento de pouco apreço numa sociedade que rejeita e desconhece princípios da própria Filosofia.

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2006, apenas eu e mais uns três co-legas tivemos novamente contato com a disciplina durante o Ensino Superior. Comigo foi logo no primei-ro ano de Jornalismo com o conte-údo propriamente dito e no terceiro ano numa disciplina sobre ética dos meios de comunicação.

Ambas incríveis, embora pouco aproveitadas tanto pela breve dura-ção quanto pela falta de capacidade dos próprios alunos em contribuir para um ritmo mais avançado das discussões. É preciso assumir que somos encaminhados ao olimpo do ensino superior com pouca ou quase nenhuma formação em uma porção de conteúdos fundamentais. A Filosofia é só um deles.

A história do ensino da filosofia no Brasil é cheia de fragmentos e rupturas, talvez daí nossa frágil for-mação. Data de 1961 o início de seu

KEISSY CARVELLI,JORNALISTA E EDITORA GERAL

CRÔNICA GERAL

Em matéria intitulada 'Esfepol participa de Seminário Nacional de Educação Política Brasileira',

publicada na Ed. 104 do Semanário Integração, erramos o sobrenome do Sr. José Lima da Silva,

conselheiro da Escola de Fé e Política de Guarapuava.

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SEMANÁRIOintegração

A IMAGEM DO PSDB

O PSDB encomendou uma pesquisa para tentar encontrar as raízes do desencanto de eleitores que optaram pelo partido em 2014, mas hoje o rejeitam. O resultado surpreendeu alguns caciques da sigla. Quase dois terços dos que já votaram na legenda e agora torcem o nariz para ela citam o apoio às reformas da Previdência e trabalhista como o motivo do desgosto. As acusações contra nomes da sigla na Lava Jato, claro, são a principal reclamação do restante do eleitorado. O levantamento mostra que o PSDB ficou fortemente associado às reformas, que foram interpretadas pelos eleitores como mecanismos criados para “tirar direitos dos trabalhadores”.

TEMER , O IMPOPULAR

Dono de altíssima impopularidade e de uma coleção de crises políticas, o presidente até aqui conseguiu fazer avançar extensa agenda legislativa, talvez a mais ambiciosa em escopo desde a redemocratização. Como provam os 61% que reprovam o governo e os 71% que rejeitam especificamente a reforma da Previdência, segundo a mais recente pesquisa Datafolha, não é uma agenda para todos os gostos.

SERÁ NECESSÁRIO TUDO ISTO?

Líder nacional do MST, João Pedro Stédile afirmou, neste sábado (7), que o Movimento dos trabalhadores Rurais Sem Terra levará 20 mil militantes a Curitiba na próxima quarta-feira (10), quando o ex-

presidente Luiz Inácio Lula da Silva prestará depoimento ao juiz Sérgio Moro. Após depoimento, os apoiadores de Lula realizarão um ato. Segundo Stédile, maior parte dos participantes será do próprio Estado do Paraná, onde o movimento reúne 20 mil famílias.

FACHIN, O JUSTO

Derrotado nos habeas corpus que deram liberdade parcial a três presos de Curitiba, Fachin retirou dos ministros que o venceram o julgamento do habeas pedido por Antonio Palocci, passando-o ao plenário do tribunal. Nisso, o propósito maior talvez seja o de buscar os que tendem a apoiar seus argumentos, negando liberações por excesso de prisão preventiva ou insuficiência de motivos.

O BOM SENSO DA CNBB

Num momento em que “o fisiologismo político leva a barganhas sem escrúpulos”, a ideia pode soar sedutora. Mas não nos deixei cair em tentação e eleger “salvadores da pátria”: eis a tônica da nota oficial que a CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) lançou:

“Com o exercício desfigurado da política, vem a tentação de ignorar os políticos e os governantes, permitindo-lhes decidir os destinos do Brasil a seu bel prazer. Desconsiderar os partidos [...] favorece a ascensão de salvadores da pátria”, diz o texto.

O RECADO DE MORO

O juiz federal, Sergio Moro, divulgou

um vídeo na noite de sábado (6) pedindo que os simpatizantes da Operação Lava Jato não compareçam à sede da Justiça Federal, em Curitiba, durante o depoimento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. No vídeo destacou a seguinte frase: “Tenho ouvido que muita gente que apoia a Operação Lava Jato pretende ir a Curitiba manifestar esse apoio ou pessoas aqui mesmo de Curitiba pretendem vir aqui manifestar esse apoio. Eu diria o seguinte: esse apoio sempre foi importante, mas nessa data ele não é necessário”.

PLENO CONHECIMENTO E COMANDO. E AGORA, JOSÉ?

O ex-diretor da Petrobras, Renato Duque, falou pela primeira vez na Justiça Federal e fez acusações contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O ex-diretor, que já foi condenado em quatro ações penais da Lava Jato, disse que Lula tinha “pleno conhecimento” e o “comando” sobre um esquema de pagamento de propinas em contrato da Sete Brasil, que fornecia sondas para a Petrobras, e que chegou a ser questionado sobre a demora na assinatura de um acordo, quando já tinha se desligado da estatal. Foram três encontros com o petista, afirmou no depoimento, de 2012 a 2014.

ALVARO SAI DA TOCA

Em um vídeo postado em suas redes sociais, o senador Alvaro Dias (PV) criticou os defensores do ex-presidente Lula que virão a Curitiba apoiá-lo, data em que Lula prestará depoimento ao juiz Sergio Moro no âmbito da operação Lava Jato.

“Aqueles que ameaçam vir para a solidariedade ao ex-presidente e réu, que venham, que apresentem o seu descaramento e a sua desfaçatez como coadjuvantes do chefe de uma organização criminosa”, disse o senador.

RICHA SOBREVIVE

Seja quem for o eleito em 2018, o sucessor de Beto Richa (PSDB) terá imensas dificuldades de administrar o Paraná. Herdará, quem sabe, finanças um pouco melhores em relação a outros estados, claramente falidos. Em compensação, se até lá – e falta muito pouco tempo – a recessão nacional não tiver sido vencida e a arrecadação tributária estadual não crescer de modo substancial, o próximo governador encontrará esgotadas as fontes de onde Richa tirou dinheiro para manter a rotina, o custeio da máquina.

RICHA SOBREVIVE II

Richa se movimenta, mas tirou tudo o que foi possível e impossível. Veja alguns exemplos: confisco de R$ 145 milhões mensais da Paranaprevidência; transferência de 33,5 mil aposentados e inativos dos cofres do Tesouro para a responsabilidade da Paranaprevidência; criação do Caixa Único, com autorização da Justiça, cujo governo passou a fazer uso de 50% dos depósitos judiciais, o que, em 2016, rendeu ao estado R$ 300 milhões; o reajuste do funcionalismo foi parcelado ou adiado; manobras com ações da Sanepar e Copel também irrigaram o Tesouro em milhões.

PARÁCLITO

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integraçãoVERSO A VERSO

Do que se alimentam as almas?Eu estou com 10 anos. Eu vou comer a coisa mais gostosa do mundo. É um pedaço de torta

de requeijão. Eu fui caminhando pela vila, e estava já na Rua Lírio. Lá na vila, as ruas têm nomes de flores. É um jardim de asfalto. Eu existo e ocupo um pedacinho do mundo. O Mário está na frente da casa dele. Ele vai pro quartel. Eu não entendo direito como é ir pro quartel. Ele está comendo uma coisa. E ele diz - Quer um pedaço? E já vai me dando, sem eu responder. E eu como. E eu gosto um monte. Mas muito mesmo, e solto sem pensar, como se as palavras vies-sem direto da minha vontade - Que gostoso. A Maria, mãe do Mário, diz, e dizendo me revela que estava ali olhando a cena de um jovem adulto dando comida a uma criança. Ela diz - Vai buscar um pedaço para ele, Mário. E o Mário faz isso. Eu não sei falar com as pessoas, sofri pra dizer obrigado, mas disse. Aquela torta de requeijão mora no minha boca desde então, e jamais encontrarei uma como aquela. A mãe do Mário fazia tortas de requeijão existir. Não abstratas e gerais, mas detalhadas e elas e tortas e somente elas. Eu nem sabia que existiam tortas de requeijão no mundo. Elas também ocupam um pedacinho de espaço. Isso tudo me lembrou a primeira vez que eu tomei Bat Gut na casa do Ita. Bat Gut era tipo dum iogurte que vinha num pacote. Eu gostei muito também. O iogurte pintava o transparente do copo. Eu volto embora comendo o pedaço de torta de requeijão. Estamos nos tornando um só. Eu queria mais, aí eu comi devagar para que não acabasse tudo tão depressa como acabam depressa os momentos alegres do mundo. Passando pela Crisântemo, eu imaginei que um dia eu poderia comer junto Bat Gut com torta de requeijão da mãe do Mário. Depois de uns anos, a mãe do Mário fez a torta de requeijão pra Deus comer. A gente ficou aqui e se alimenta deste prato de saudades. Deve de ter no restaurante do céu anjos tocando violões pequenos. Eu até me perguntei - Do que se alimentam as almas? No cardápio do restaurante do céu deve de ter comida com gosto de comida feita por quem ama fazer comida. E comida com gosto de comida feita por quem dá de comer até mesmo aos que têm a existência pequenininha, como eu tinha naquele dia único e passageiro e mais um no sem fim de todas as coisas.

LÁ NA VILA, POR ADRIAN CLARINDO

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integraçãoSEMANÁRIO

ED. 105 | ANO IV - DE 10 A 19 DE MAIO DE MAIO DE 2017

Na antiguidade, as mulheres já so-friam para se apertarem dentro de justís-simos espartilhos. O objetivo era manter uma cinturinha fina, fazendo contraste com um largo quadril e seios fartos. Os padrões de beleza mudaram, mas nem tanto: as cinturas finas ainda fazem um grande sucesso entre as mulheres e en-tre os homens, que geralmente não re-sistem às curvas bem delineadas.

Um costume antigo que ainda é man-tido por algumas mulheres nos dias atu-ais é lançar mão das cintas modeladoras. Algumas usam apenas para esconder os pneuzinhos a mais quando o traje é justo e exige uma silhueta perfeita.

Outras a usam com o intuito de redu-zir alguns centímetros nessa região - o que, segundo especialistas, não passa de um mito. O certo é que o uso de cinta elástica é indicado para quem se sub-meteu a algum procedimento cirúrgico. São lendas antigas, do tempo das nos-sas avós. As cintas jamais emagrecem, só disfarçam as medidas. Não queimam as calorias e não têm impacto sobre as gor-

O USO DE CINTA

duras localizadas.Quem tem o hábito de usar a cinta

muito apertada deve ficar atenta a al-guns problemas de saúde que podem ser ocasionados quando há o exagero. Problemas de circulação e compressão dos órgãos são comuns, além de ma-chucar a pele, fazer cicatrizes ou obstruir a passagem do sangue na região ab-dominal podendo trazer problemas de circulação e varizes. A pessoa também vai respirar de uma maneira mais curta e sentir falta de ar.

As cintas modeladoras são indicadas em casos de pós-operatório, pois ajudam na cicatrização e reforçam a musculatura diminuindo o inchaço e impedindo san-gramentos ou o deslocamento da pele.

Ela também é recomendada em al-guns casos de problemas posturais, es-pecialmente durante a gravidez, pois muda o eixo de equilíbrio do corpo e evita dores ocasionadas pelo sobrepeso. Elas são indicadas depois de cirurgias como lipoaspiração, abdominoplastia, cesárea e outras.

Há no mercado vários tipos de mode-ladores, e os mais indicados são os pro-dutos de microfibra e elastano. Devido a fios de última geração, propiciam à mu-lher o máximo de conforto. Além da ver-satilidade, podem ser usados em qual-quer tipo de corpo, alguns conseguem reduzir a silhueta em até um número.

É importante experimentar a peça antes de comprar para verificar se está confortável. Nunca compre tamanhos menores do que você usa pensando assim conseguir um efeito mais redu-tor. Ao contrário, o resultado pode ser desastroso, além do que não será nada confortável e também poderá provocar problemas ortopédicos. É importante que consiga vesti-la de forma fácil e sen-tir-se confortável, pois muitas vezes pas-saremos horas com a cinta.

Na Loja Ictus você encontra uma va-riedade de cintas de diversas marcas e modelos.

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“O importante é se importar com a vida”.

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integraçãoED. 105 | ANO IV - DE 10 A 19 DE MAIO DE MAIO DE 2017EDUCAÇÃO

A Faculdade Guairacá foi sede, por mais um ano consecutivo, da Atuali-zação Técnica e Parâmetros Fiscali-zatórios promovida pelo CREFITO-8 (Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional) por meio do Programa Movimenta Paraná.

O Programa Movimenta Paraná foi criado em 2014 e vem avançando pelo Estado, estimulando ações que inserem a profissão num contexto epidemiológico atual, especialmen-te na prevenção e tratamento das Doenças Crônicas Não Transmissíves (DCNT). Essas ações têm como ob-jetivo ainda a profissionalização da Fisioterapia, buscando desenvolver e fortalecer a identidade, autonomia, inserção e valorização do profissional e da profissão.

Conforme o coordenador do cur-so de Fisioterapia da Faculdade Guai-racá, professor Luiz Alfredo Braun Ferreira, afirmou, é uma grande satis-fação sediar um evento tão importan-te como esse.

“Ficamos muito contentes com o envolvimento da Guairacá e da

FACULDADE GUAIRACÁ SEDIA EVENTO DE ATUALIZAÇÃO TÉCNICA DO CREFITO

Unicentro no ano passado. Tivemos inclusive o maior número de parti-cipantes no treinamento no Paraná. Essa integração é muito importan-te para que a nossa profissão cresça cada dia mais. Esse é nosso segundo encontro, com um tema que acre-dito ser bastante válido, tanto para alunos como para os profissionais da área”.

A atualização técnica dessa edi-ção teve como tema ‘Fisioterapia na Atenção Domiciliar’. Eduardo Dutra, integrante da assessoria de imprensa do CREFITO, abriu o evento na Guai-racá afirmando que esse é um con-texto de trabalho que está em plena expansão.

“Uma pesquisa profissional reali-zada em 2015 mostrou que 40% dos profissionais participantes comple-mentam sua atividade de trabalho atendendo a domicílio no Paraná. O Conselho Federal de Fisioterapia inclusive regulamentou a área no fi-nal do ano passado”. De acordo com Eduardo, o envelhecimento popula-cional, o aumento do número de DC-

NTs entre a população e mesmo a di-ficuldade de mobilidade urbana são alguns fatores sociais e epidemiológi-cos que contribuem para esse fato.

Na ocasião também esteve pre-sente o fisioterapeuta Leanderson Franco de Meira, que falou sobre o treinamento funcional voltado ao atendimento domiciliar, direcionado às DCNTs.

“As DCNTs são hoje uma grande preocupação do Ministério da Saúde pela sua prevalência. É importante que os acadêmicos já direcionem o olhar para esse tipo de patologia e principalmente para esse campo de atuação, se utilizando do treinamen-to funcional que também é uma mo-dalidade de tratamento fisioterapêu-tico que está em alta pela qualidade da técnica e pelos seus resultados”.

Em sua fala, o fisioterapeu-ta também abordou aspectos éticos legais do atendimento domiciliar, afirmando que nesse e em todos os outros contextos de trabalho, os pa-drões ético, legais e regulamenta res devem ser rigorosamente seguidos.

O EVENTO

REUNIU

ACADÊMICOS E

PROFISSIONAIS

DA REGIÃO PARA

ATUALIZAÇÃO

TÉCNICA SOBRE

FISIOTERAPIA

NA ATENÇÃO

DOMICILIAR

DA ASSESSORIA

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integraçãoSEMANÁRIO

ED. 105 | ANO IV - DE 10 A 19 DE MAIO DE MAIO DE 2017

Todas as quarta-feiras, às 19 horas, no auditório do Ed. Nossa Sra. De Belém (Rádio Cultura).

Rua Quinze de Novembro, 7466 - Centro, Guarapuava - PR. CEP 85010-000 - (42) 3623-6423

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LAZER

A Secretaria de Turismo de Prudentópolis realiza, no próximo dia 21, a III Caminhada Internacional na Natureza no circuito Faxinal Derevo.

Nesta edição realizada na ‘terra das cachoeiras gigantes’, o percurso foi integralmente alterado com aproximadamente 12 km de caminhada moderada passando por estrada de chão, córregos, cachoeiras e trilha de mata exuberante e intocável

O ponto de encontro para o deslocamente até o local do início da caminhada será no Centro de Infor-mações Turísticas de Prudentópolis, às 7h. Antes da largada, será servido café da manhã colonial. O valor é de R$15.

Durante o evento haverá também feira de agricul-tores e produtos artesanais, apresentações folclóricas, concurso da Carroça Ornamentada e passeios diversos.

As inscrições podem ser feitas gratuitamente até o dia 18 atrtavés do site www.ecobooking.com.br ou www.caminhadas.info. As inscrições também poderá ser realizadas no local ou antecipadamente no Centro de Informações Turísticas de Prudentópolis/PR.

PREPARAÇÃOAos caminhantes de primeira viagem vale algumas

orientações para um percurso saudável e confortável. É fundamental que o participante opte por um tê-

nis adequado para caminhada e faça uso de chapéu ou boné. Também deve levar repelente, protetor solar e água para hidratação (haverá pontos de reabasteci-mento).

Seguindo estas dicas, fica mais fácil superar o desa-fio e aproveitar todo o encanto que o circuito oferece.

Mais informações pelo telefone (42) 3908-1105.

Evento já passou por Guarapuava e chega à Prudentopolis no próximo dia 21

III CAMINHADA INTERNACIONAL NA NATUREZA

SECRETARIA DE TURISMO DE PRUDENTOPOLIS SEDIA

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integraçãoED. 105 | ANO IV - DE 10 A 19 DE MAIO DE MAIO DE 2017PILULAS POÉTICAS

RAISSA FAYET DIVULGA SINGLE E MINIDOCUMENTÁRIO DE JORNADA MÍSTICA ÀS RAÍZES BRASILEIRA

Raízes culturais, povos tradi-cionais, encontros e muita mú-sica são os quatro elementos que regem o novo disco da curitibana Raissa Fayet, conhecidíssima do público de Guarapuava por suas participações na Companhia Arte e Manha.

Mais que um disco, o intitu-lado RÁ pode ser interpretado, segundo a cantora e composito-ra, como um grande movimento sonoro que teve início na Vila São Jorge, em Goiás, mais de 1.600 quilômetros distante da capital paranaense.

O local de início da jornada é também o nome do primeiro sin-gle, São Jorge, lançado hoje (10) nas plataformas digitais.

O single vem acompanhado do lançamento do mini docu-mentário também intitulado ‘São Jorge’, que conta a história desta trajetória mística da artista em contato com os povos tradicio-nais brasileiros, entre eles os qui-lombolas da Vila São Jorge, maior comunidade quilombola em ex-tensão do Brasil.

Além de trazer às telas as cores e os sons da comunida-de goiana, o mini documentá-rio conta a história do disco RÁ levando ao público os detalhes da produção e preparação des-ta obra que se mostra como um grande encontro da artista com suas próprias raízes.

“É muito amor poder contar

que Rá está chegando após um processo intenso, longo e incrível. RÁ é o encontro com meu avatar, com minha raíz, momento para eu me aprofundar e ser mais in-teira com esta terra”, define Fayet.

RÁEste é o segundo álbum de

Raissa Fayet e os trilhos seguidos pela ‘cantautora’, como a própria artista gosta de definir, é o dos encontros musicais e da miscige-nação sonora.

Composto por canções iné-ditas autorais e de parcerias, ‘RÁ’ é uma espécie de jornada ilumi-nada e conta com a direção de Christian Lohr, produtor de ori-gem alemã que já trabalhou com músicos de peso como Joss Sto-ne, Sting e Mick Jagger.

“Christian atuou como um mestre genial. Soube captar como ninguém a interpretação da voz, as sonoridades e a alma”, enfatiza a multiartista.

Raissa e Lohr se encontraram na Vila São Jorge de onde partiu a mística e os primeiros passos do disco que deve ser lançado em Agosto. As informações sobre o lançamento de RÁ deverão ser divulgadas nos próximos dias.

Enquanto o disco não vem, o público pode participar desta viagem sonora através do single e minidoc ‘São Jorge’ disponí-veis nas páginas oficiais de Rais-sa Fayet.

facebook.com/raissafayet

SINGLE ANTECIPA LANÇAMENTO DE ‘RÁ’, SEGUNDO DISCO DE INÉDITAS COM DIREÇÃO DO PRODUTOR ALEMÃO CHRISTIAN LOHR

DA REDAÇÃO

soundcloud.com/raissafayet

youtube.com/raissafayet

spotify.com/raissafayet

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integraçãoSEMANÁRIO

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GESTÃO 2014/2017

Guarapuava/PR, Rua Brigadeiro Rocha, nº 1000, Centro, CEP: 85010-210 http://www.guarapuavaesporteclube.com.br/

EDITAL

LISTA COM MATRÍCULAS DE ASSOCIADOS (AS) QUE SE ENCONTRAM COM SUA TAXA DE MENSALIDADE EM ATRASO A MAIS DE 6 (SEIS) MESES, OS MESMOS DEVERÃO COMPARECER NA SECRETARIA DO CLUBE PARA A REALIZAÇÃO DOS PROCEDIMENTOS DE ACERTO.

EM CASO DE NÃO COMPARECIMENTO PARA SALDAREM SEUS DÉBITOS NUM PRAZO MAXÍMO DE 30 DIAS, CONFORME PREVÊ O ESTATUTO SOCIAL EM SEU CAPÍTULO IX, ARTIGO 26, ALÍNEA d OS TÍTULOS ABAIXO SERÃO CANCELADOS.

06505 07657 02767 03827 05527

07454 07846 06069 07053 01251

01344 06977 03698 04479 07440

07306 01046 01169 07881 08019

01074 07681 01218 07289 03405

07064 07607 01173 03590 05172

00532 07771 05999 02462 06229

07120 07027 02957 08016 07616

07935 07343 05521 01523 01238

07072 07627 07151 06990 01308

Guarapuava, 20 de abril de 2017

GUARAPUAVA ESPORTE CLUBE

LEÔNIDAS GONÇALVES FRANCO

PRESIDENTE DO CONSELHO DIRETOR

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EM CASO DE NÃO COMPARECIMENTO PARA SALDAREM SEUS DÉBITOS NUM PRAZO MAXÍMO DE 30 DIAS, CONFORME PREVÊ O ESTATUTO SOCIAL EM SEU CAPÍTULO IX, ARTIGO 26, ALÍNEA d OS TÍTULOS ABAIXO SERÃO CANCELADOS.

07618 07265 06912 07278 07498

06372 07562 07929 07407 01506

01261 06628 07664 07845 07773

07075 07742 07672 06981 07366

01293 07229 07762 01478 06836

07057 01058 07274 07778 01427

07757 07676 07563 01409 07836

07706 03151 07693 06699 07909

03332 01103 07710 03945 06930

06974 07213 00791 07686 06198

Guarapuava, 20 de abril de 2017

GUARAPUAVA ESPORTE CLUBE

LEÔNIDAS GONÇALVES FRANCO

PRESIDENTE DO CONSELHO DIRETOR

Guarapuava Esporte Clube Fundado em 21/12/1926- CNPJ 76.907.617/0001-57

GESTÃO 2014/2017

Guarapuava/PR, Rua Brigadeiro Rocha, nº 1000, Centro, CEP: 85010-210 http://www.guarapuavaesporteclube.com.br/

EDITAL

LISTA COM MATRÍCULAS DE ASSOCIADOS (AS) QUE SE ENCONTRAM COM SUA TAXA DE MENSALIDADE EM ATRASO A MAIS DE 6 (SEIS) MESES, OS MESMOS DEVERÃO COMPARECER NA SECRETARIA DO CLUBE PARA A REALIZAÇÃO DOS PROCEDIMENTOS DE ACERTO.

EM CASO DE NÃO COMPARECIMENTO PARA SALDAREM SEUS DÉBITOS NUM PRAZO MAXÍMO DE 30 DIAS, CONFORME PREVÊ O ESTATUTO SOCIAL EM SEU CAPÍTULO IX, ARTIGO 26, ALÍNEA d OS TÍTULOS ABAIXO SERÃO CANCELADOS.

07722 00714 07128 04431 00059

07313 07871 07233 04156 06820

07257 07107 07981 07667 06306

07661 07808 01470 07007 07241

04782 07250 03052 07677 06940

07047 00937 07002 04711 07406

07234 07380 07272 06694 03972

07521 01503 06987 07237 07751

07744 06311 03447 07220 07403

02616 00160 03708 07854 07346

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04556 01624 01473 01690 06240

07180 07758 06959 07844 06807

07795 07737 01652 07154 07227

07924 04323 07141 03861 05683

06536 07474 04075 03371 06530

06800 06730 06953 04661 01917

04862 07251 07174 06772 06701

01393 02661 06724 07866 07954

07806 07115 07421 00288 06905

03823 07630 07768 07103 07735

Guarapuava, 20 de abril de 2017

GUARAPUAVA ESPORTE CLUBE

LEÔNIDAS GONÇALVES FRANCO

PRESIDENTE DO CONSELHO DIRETOR

PUBLIQUE SEUS EDITAIS NO INTEGRAÇÃO!

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integraçãoED. 105 | ANO IV - DE 10 A 19 DE MAIO DE MAIO DE 2017

VidrosGuaracalRua XV de Novembro, 3749

Guarapuava - PR

(42) 3623-5725

COLUNISTA

RICARDO PEDROSA ALVES É SOCIÓLOGO, DOUTOR EM LETRAS E PROFESSOR NAS

FACULDADES GUARAPUAVA.

No início dos anos noventa ganhou fama a discussão do sociólogo inglês Anthony Giddens sobre As consequ-ências da modernidade (título em português do livro). Giddens discutia uma série de riscos da vida contem-porânea, riscos que estariam além da nossa responsabilidade individual, ris-cos da globalização: riscos de colapso ambiental, epidemiológicos, de guerra nuclear e mesmo os riscos de mudan-ças na divisão global do trabalho. A so-ciedade contemporânea seria amea-çadora de modo diferente em relação aos tempos passados.

Ocorre que no século XXI temos assistido às alterações significativas naquela composição de risco. Novos riscos foram sendo construídos den-tro da dinâmica das contradições tí-picas de uma sociedade neoliberal. Não estou falando aqui dos riscos do enfrentamento cotidiano da violên-cia urbana. Esses riscos, é bom que se diga, estão distribuídos em escala social semelhante à da divisão das classes. Assim, segundo a publicação Mapa da Violência, homens negros ou pardos, na idade de 24 anos, morado-res de periferia e desempregados são as principais vítimas de homicídio no país. O risco da violência urbana é so-cialmente distribuído, portanto. Mas não é sobre esse risco que gostaria de comentar.

Existe um risco atual muito nítido

que é o risco do ódio à política. Não se trata de um fenômeno só brasileiro, pois atende aos interesses da concen-tração mundial de capitais em seus diferentes arranjos regionais. O ódio à política, não coincidentemente, atua em conjunto a outra manifestação que lhe é congênita: o ódio à diferen-ça. Assim, o discurso que faz a crítica unilateral de políticos, partidos, sindi-catos e movimentos sociais é o outro lado da moeda de discursos de ódio étnico-racial e de gênero. E pior, am-bos coincidem nas soluções morais de um salvacionismo técnico-autoritário.

O ódio à política manifestou-se indiretamente num sintoma recente. No último dia 04 de maio circulou nas redes sociais um suposto boato sobre manobras parlamentares para o can-celamento das eleições de 2018. De-sejo de muitos adeptos das soluções de força fora da democracia, explico o “suposto” boato, pois todo boato em si é suposição. O Brasil vem sendo gol-peado na sua ordem institucional de Estado democrático de direito. Isso vem acontecendo num ritmo tal que mudanças drásticas no orçamento, na previdência, na legislação trabalhista e na educação atropelam-se de modo a que passemos a acreditar que a sus-pensão das eleições seja algo até “na-tural” diante do quadro de arbítrio e expropriação de direitos.

Assim, o boato não é tão suposto

assim. A discussão de mudanças po-líticas (como o fim do cargo de vice e a adoção do regime distrital misto) num momento de instabilidade polí-tica e de quebra de preceitos constitu-cionais pode sim ser o caminho para emendas que suspendam eleições em 2018. A política se vê acuada por todos os lados.

A quem interessa a deslegitimação do sistema partidário, o fim dos sindi-catos, a criminalização dos movimen-tos sociais? Em suma, a quem interes-sa uma substituição das organizações coletivas por uma atomização indivi-dualizante que efetivamente transfor-ma cidadãos em consumidores?

A quem interessa chamar traba-lhadores organizados em greve de “vagabundos”? A quem interessa a “aposta no novo”, o “fim das bandeiras partidárias”? Ao capital, obviamente. E quem exerce o poder em nome do capital a partir do ódio à política? As instituições supostamente neutras: a mídia como indústria oficial de no-tícias, as igrejas como formatadoras

QUEM TEM MEDO DA

POLÍTICA?

de convicções sociais, e o Judiciário com seus heróis midiáticos. O ódio à política é o ódio ao mundo do traba-lho e da subalternidade na política. É, no limite, um medo da democracia, associada assim à desordem e à cor-rupção.

O ódio à política tem, porém, um efeito ainda mais nefasto. É que a po-lítica não morre e alguma aparência de representação é necessária sem-pre. Ora, se a representação não é mais aceita quando ligada a partidos e outras organizações coletivas políti-cas, abre-se espaço para os salvadores da pátria e seus projetos de exclu-são. A “limpeza” faz parte do discur-so usual dos salvadores, que podem ser tanto sujeitos de verniz tecnicista ou empresarial quanto sujeitos que professam um fundamentalismo militaresco. Ambos, o gestor e o dis-ciplinador, atuam pela limpeza do indesejável. Conhecemos esse discur-so dos anos 1930. Conhecemos suas consequências. Mas esse é um assun-to para outro texto.

O ÓDIO À POLÍTICA, NÃO COINCIDENTEMENTE, ATUA EM CONJUNTO A OUTRA MANIFESTAÇÃO QUE LHE É CONGÊNITA: O ÓDIO À DIFERENÇA.

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integraçãoSEMANÁRIO

ED. 105 | ANO IV - DE 10 A 19 DE MAIO DE MAIO DE 2017COLUNISTA

O elemento antropófago não vi-ceja na decomposição, mesmo en-tre necrófagos há que haver saúde e não-parasitismo para que, entre eles, se dê alguma competição saudável. Competição pela própria existência, em cujo desenrolar quem não se estabelece no confronto com seus competidores, vencendo-os e com isso devorando-os, é devorado por eles. É isso o que acontece quando uma empresa é incorporada por ou-tra, um partido político se dissolve por completo e dá lugar a outro, que assume parte de sua ideologia ou ar-rebanha seus quadros mais destaca-dos; é isso o que acontece, quando, no confronto de teorias ou de con-cepções as mais diversas, uma ter-mina por sucumbir a outra forman-do parte de algo maior, mais forte

TUPINQIUA, APROPRIAÇÃO E DECOMPOSIÇÃO DO ANTROPÓFAGO

e mais pujante. O problema é que reconhecer isso nos dias de hoje em Tupinqiua é tarefa das mais ingratas.

O antropófago não se desenvolve em ambiente contra-antropófago, sobretudo porque se apropria das formas daquele, fazendo-se passar por ele; isso leva os incautos, até mes-mo um jovem cientista político dado à mídia a confundir alhos com buga-lhos. Eis o mito fundante de Tupin-qiua, cuja idiotia apropriara-se do an-tropófago e manipulara seu sentido originário; por isso acontecimentos como o ocorrido com a ex-primeira dama nas redes sociais. Nada de an-tropofagia, mas o pior da representa-ção: o dualismo intrínseco ao huma-nismo que, por definição, distingue o humano do não-humano e, ao de-terminar o humano abstratamente,

resulta em cisões infinitas. Antropofa-gia nada tem a ver com cisões; antes impõe-se como devoradora destas e como produtora de sínteses; vai do caos ao cérebro, não do cérebro ao caos. Não preserva quem se prontifi-ca a jogar e no jogo muda as regras; quem, para se preservar, lança mão de toda astúcia possível a certa razão instrumental, manipuladora. Essa que se quer além do bem e do mal, logo divina, porque representada e, desse modo, capaz de moldar a na-tureza à sua imagem e semelhança.

À razão instrumental, que simu-la, instrumentaliza e artificializa, se contrapõe o elemento antropófago; esse não a demoniza e nem opõe a ela, como pensamento violento, um pensamento não violento, pretensa-mente fraco ou indigente. Ao invés

PROF. DR. MANUEL MOREIRA DA SILVADEPARTAMENTO DE

FILOSOFIA, UNICENTRO

DE ANTROPOFAGIAS A TEOFAGIAS, E DE VOLTA (FINAL, 2)

deste, que se alimenta dos restos da razão ora dilacerada, a qual jaz a horas mortas, ao invés deste, que quer dar o passo atrás e assim evitar qualquer passo adiante ou de fato confrontar-se com ele, o elemento antropófago retira grandes nacos de ambos. Não tem compromisso algum com qualquer forma de pro-gresso, que pretenda impor uma visão única de tudo o que há e so-bre tudo o que há; mas também não assume para si formas niilistas ou nadificadoras do ser, que o cir-cunscrevem a um início efêmero e, portanto, impossível enquanto iní-cio. Urge introduzir mais uma vez o elemento antropófago em nossas vidas, especialmente na política e na economia.

(Continua...)

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integraçãoED. 105 | ANO IV - DE 10 A 19 DE MAIO DE MAIO DE 2017

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O Sicredi – instituição financeira coo-perativa com 3,5 milhões de associados e atuação em 20 estados brasileiros – traz mais uma solução para atender de maneira completa as necessidades dos associados. Em abril, o Sicredi lançou um novo produto no mercado: o consór-cio para bens náuticos.

O Sicredi Consórcio Bens Náuticos amplia a atuação do Sicredi no mercado de consórcios, que já conta com ofertas nos segmentos de automóveis, imóveis, caminhões, tratores, implementos agrí-colas, motocicletas, serviços e até o con-sórcio sustentável.

A nova linha conta com taxas com-petitivas, créditos de R$ 7.795 a R$ 374.401 e planos com duração entre 60 e 120 meses que valem para bens náu-ticos, embarcações (de esporte e lazer) e jet ski.

“Temos como objetivo oferecer sem-pre os melhores serviços e disponibilizar

NOVIDADE JÁ ESTÁ À DISPOSIÇÃO DOS ASSOCIADOS DE TODAS AS REGIÕES DO PAÍS

SICREDI INOVA E LANÇA CONSÓRCIO PARA BENS NÁUTICOS

opções que tornem viável a aquisição de bens e serviços de forma colaborativa e planejada. O consórcio para bens náu-ticos é mais um produto que estimula o planeja¬mento e a disciplina para a formação de poupança, unindo pessoas para a conquista de objetivos comuns. E reforça a cultura cooperativista por apresentar uma política inclusiva para o consumo responsável e equi¬librado”, afirma o gerente de Produto e Mercado da Administradora de Consórcios Sicre-di, Fernando Di Diego.

O Sicredi vem se consolidando no mercado brasileiro de consórcios e, em pouco mais de dez anos de atividade, já possui uma carteira de 169 mil cotas e mais de R$ 9,8 bilhões em créditos ativos. Com isso, o Sicredi figura, atual-mente, na 7ª posição do ranking nacio-nal do Banco Central do Brasil, entre as 155 administradoras do País autorizadas a comercializar cotas de consórcio.

SOBRE O SICREDI

O Sicredi é uma instituição financeira cooperativa comprometida com o cres-cimento dos seus associados e com o desenvolvimento das regiões onde atua. O modelo de gestão valoriza a partici-pação dos 3,5 milhões de associados, os quais exercem um papel de dono do negócio. Com presença nacional, o Sicredi está em 20 estados*, com 1.500 agências, e oferece mais de 300 produ-tos e serviços financeiros. Mais informa-ções estão disponíveis em www.sicredi.com.br.

*Alagoas, Bahia, Ceará, Goiás, Ma-ranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambu-co, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins.

DA ASSESSORIA

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integraçãoED. 100 | ANO IV - DE 13 A 21 DE MARÇO DE 2017EDUCAÇÃO

Mais antiga ciência ocidental, a Filosofia está com os dias contados. Esta é a constatação daquilo que deverá ser implantado nos currículos escolares com a Reforma do Ensino Médio aprovada em fevereiro pelo Senado.

Reinserido no currículo do ensino médio no início dos anos 2000 após ser extinta na década de 1960, o en-sino da Filosofia deverá figurar como disciplina optativa ou, no máximo, como conteúdo transversal.

Um passo significativo para trás, posiciona Ernesto Giusti, mestre

pela Pontifícia Universidade Católi-ca de São Paulo (PUC) e chefe do departamento de filosofia da Uni-centro (Universidade Estadual do Centro-Oeste).

“Estamos aprendendo a formar filósofos para atuarem em sala de aula, também a repensar os con-teúdos a partir de metodologias inovadoras que contribuam para o interesse do aluno sobre o assunto. Justamente neste momento em que começamos a ver alguns resul-tados, após uma década de ensino de filosofia nas escolas, a disciplina

será retirada sumariamente do Ensi-no Médio”.

O retrocesso está na nova estrutu-ração curricular com previsão de ser implantada a partir de 2018. O cur-rículo deve ser 60% preenchido pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Os 40% restantes serão des-tinados aos chamados itinerários for-mativos, em que o estudante poderá escolher entre cinco áreas de estudo.

Outro complicador do futuro do ensino da filosofia está na BNCC do ensino médio, ainda em formulação. A expectativa não é das melhores.

BANIDA EM 1971 EM PROGRAMA DE EDUCAÇÃO TECNICISTA, FILOSOFIA TORNOU-SE DISCIPLINA OBRIGATÓRIA EM 2006. EM 2018, COM IMPLANTAÇÃO DA REFORMA, DEVERÁ FIGURAR COMO OPTATIVA.

APÓS UMA DÉCADA DE REINSERÇÃO NOS CURRÍCULOS, ENSINO DE FILOSOFIA PERDE ESPAÇO NA REFORMA DO ENSINO MÉDIO

DA REDAÇÃO

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integraçãoSEMANÁRIO

ED. 105 | ANO IV - DE 10 A 19 DE MAIO DE MAIO DE 2017

somos

fortes+

EDUCAÇÃO

Isto porque, segundo a MP, o texto partirá das definições da BNCC do Ensino Fundamental – publicada em abril - cuja área de conhecimento das Humanidades inclui apenas História e Geografia.

“A reforma se insere no contexto desta onda conservadora da socieda-de cuja característica é ver nas huma-nidades uma espécie de doutrinação (entre mil aspas) através de um dis-curso que não compreende o papel destes conhecimentos. Historicamen-te, estas medidas acontecem em re-gimes totalitários, seja de direita ou de esquerda. A sociedade está com-prando esse discurso e isso é muito perigoso não só pelo efeito que tem nas escolas, mas principalmente na sociedade”, reflete Ernesto Giusti.

.CONTRADIÇÃOCom a reforma do ensino médio,

a Filosofia e Sociologia retrocedem no espaço curricular conquistado há uma década e figuram entre a ins-tabilidade e a incerteza educacional, afirma Gilmar Szczepanik, coordena-dor do Programa de Extensão (PET) de Filosofia da Unicentro.

“Na verdade a situação está to-talmente imprevisível. Não sabemos exatamente quais serão as modifica-ções implementadas. Não sabemos o que vai mudar, quando vai mudar e como será essa mudança. As Uni-versidades não foram consultadas, os professores de Filosofia não foram consultados, as associações de filoso-fia também não foram consultadas. Não podemos mensurar o impacto que essa reforma terá na educação e na sociedade”.

Momento de contradição e ten-são óbvia define Ernesto Guisti, já que desconsidera a expansão do ensino superior em Filosofia com a amplia-ção de cursos de mestrados e douto-

rados, por exemplo. “Nos últimos 20 anos a filosofia

teve um salto de qualidade tremendo aliado a uma demanda crescente do mercado de trabalho. Eu sempre di-zia aos meus alunos que não conhe-cia nenhum filósofo desempregado, porém após a reforma é provável que esta situação mude. Estamos diante de uma contradição: enquanto há o esforço para formar filósofos, há uma retração do mercado de trabalho”, completa.

EFEITO NOCIVOO ensino da filosofia alia atividades

de reflexões ao exercício da leitura e da escrita, pontos fundamentais para a aprendizagem e desenvolvimento do aluno em formação.

Sua exclusão como disciplina obri-gatória, para Gilmar Szczepanik, dou-tor pela Universidade Federal de San-ta Catarina (UFSC), terá o efeito nocivo de flexibilizar não somente o conteú-do, mas o próprio entendimento do papel da filosofia.

“À medida que exclui a disciplina e a insere como conteúdo transversal há a possibilidade de empobrecer a própria concepção de filosofia. Por exemplo, a ética é um conceito filo-sófico e pode ser abordada em diver-sas outras disciplinas. Porém, há uma pluralidade de abordagens cujo ensi-no cabe ao filósofo”.

ENSINO DA FILOSOFIAA Filosofia desaparece dos currí-

culos escolares do Ensino Médio em 1961 quando é extinta sua obrigato-riedade pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB 4024/61).

Perde mais força na década de 1970 quando é banida pela Lei 5692/71 que formulou o programa tecnicista da educação brasileira. Volta a reaparecer como disciplina optativa

apenas em 1982 em meio às discus-sões e articulações das Universidades.

Somente em agosto de 2006 o ensino da Filosofia e da Sociologia tornam-se obrigatórios no Ensino Mé-dio. No Paraná, as disciplinas firmam--se na matriz curricular do em julho do mesmo ano, antecedendo a deci-são nacional.

Seu reconhecimento legal, no entanto, é formalizado somente em 2008 com a inserção de ambas como obrigatórias na correção da LDB do mesmo ano.

REFORMA DO ENSINO MÉDIOA Medida Provisória da Reforma

(MP 746/16), elaborada pelo Ministé-rio da Educação e encaminhada à vo-tação pelo presidente Michel Temer, é um conjunto de novas diretrizes para o ensino médio com força de lei desde sua publicação oficial.

De acordo com o texto oficial, a re-forma flexibiliza os conteúdos, muda a distribuição do conteúdo das 13 disciplinas tradicionais ao longo dos três anos do ciclo, dá novo peso ao ensino técnico e incentiva a amplia-ção de escolas em tempo integral.

O currículo do ensino médio será definido pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC), atualmente em elaboração. Mas a nova lei já deter-mina como a carga horária do ensino médio será dividida.

Tudo o que será lecionado vai estar dentro de uma das seguintes áreas, que são chamadas de "itinerários for-mativos": linguagens e suas tecnolo-gias; matemática e suas tecnologias; ciências da natureza e suas tecnolo-gias; ciências humanas e sociais apli-cadas; formação técnica e profissional.

As escolas, porém, não são obri-gadas a oferecer aos alunos todas as áreas, podendo oferecer apenas um dos itinerários formativos.

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ETIOS CROSS 1.5 2014 21.000KM Ar condicionado/ Direção elétrica/ Vidros-travas-retrovisores elétricos/ Alarme/ Limpador e desembaçador traseiro/ Farol de neblina/ Rodas liga-leve/ Porta luvas climatizado/ Airbag duplo/ Freios ABS/ Manual do proprietário e chave reserva

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