Seminário de anatomia-Perna

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Grupo 3: Perna ANATOMIA HUMANA MEMBRO INFERIOR Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas

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Grupo 3: Perna

ANATOMIA HUMANA

MEMBRO INFERIOR

Universidade Estadual de Ciências da

Saúde de Alagoas

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INTRODUÇÃO

Os ossos que formam a perna são a fíbula (funciona principalmente como fixação para os músculos, mas também para a estabilidade da articulação do tornozelo) e a tíbia (segundo maior osso do nosso corpo, e age como uma coluna vertical que sustenta o peso de tudo acima dela);

Os dois ossos estão unidos por uma membrana interóssea densa formada por fibras oblíquas fortes.

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A perna une o joelho ao tornozelo, e os três compartimentos fasciais (compartimento anterior ou extensor, lateral ou eversor e posterior da perna) formados por septos intermusculares anterior e posterior, membrana interóssea e os ossos da perna.

Atua em conjunto com as outras regiões do membro inferior na postura e marcha.

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Keith Moore, quinta edição, página 522.

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COMPARTIMENTO ANTERIOR DA PERNA

MÚSCULOS:

São quatro músculos que seguem e se inserem anteriores ao eixo transverso da articulação do tornozelo elevando a parte anterior do pé e deprimindo o calcanhar.

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Músculo Inervação

Principal Ação

Tibial Anterior Nervo Fibular Profundo ( L4 e L5)

Flete dorsalmente o tornozelo e inverte o pé

Extensor longo dos dedos

Nervo fibular profundo (L5, S1)

Estende os quatros dedos laterais e produz a dorsiflexão do tornozelo

Extensor longo do hálux

Nervo fibular profundo ( L5, S1)

Estende o hálux e faz a dorsiflexão do tornozelo

Fibular terceiro Nervo fibular profundo (L5, S1)

Faz a dorsiflexão do tornozelo e ajuda na eversão do pé

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INERVAÇÃO:

O nervo fibular profundo é o nervo do compartimento anterior. É um dos dois ramos terminais do nervo fibular comum, originando-se entre os músculos fibular longo e o colo da fíbula;

Acompanha a artéria tibial anterior, depois continua através da articulação do tornozelo para suprir os músculos intrínsecos e uma pequena área da pele do pé.

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VASCULARIZAÇÃO:

A artéria poplítea que irriga o joelho, origina dois ramos terminais: a artéria tibial posterior e o seu menor ramo é a artéria tibial anterior (principal);

A artéria tibial anterior começa na margem inferior do músculo poplíteo e segue anteriormente em uma abertura da parte superior da membrana interóssea;

Na articulação do tornozelo, a artéria tibial anterior é chamada de artéria dorsal do pé.

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Keith Moore, quinta edição, página 594

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COMPARTIMENTO LATERAL DA PERNA

MÚSCULOS: São eversores do pé, elevando sua

margem lateral, contribuindo para a flexão plantar no tornozelo.

Músculo Inervação Principal Ação

Fibular Longo Nervo fibular

superficial (L5, S1, S2)

Everte o pé e faz a flexão plantar

fraca do tornozelo

Fibular Curto Nervo fibular

superficial (L5, S1, S2)

Everte o pé e faz a flexão plantar

fraca do tornozelo

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INERVAÇÃO:

É feita pelo ramo terminal do nervo fibular comum, o nervo fibular superficial;

Continua como nervo cutâneo, suprindo a pele da perna e do dorso do pé.

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VASOS:

Esse compartimento não é atravessado por uma artéria;

Ramo perfurantes das artérias tibial anterior e fibular e veias acompanhantes irrigam e drenam o sangue.

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Keith Moore, 5ª edição página 621

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Keith Moore, 5ª edição,página 621

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COMPARTIMENTO POSTERIOR DA PERNA

MÚSCULOS:

Produzem flexão plantar no tornozelo, inversão nas articulações talocalcânea e transversa do tarso, e flexão dos dedos.

São subdivididos em superficiais e profundos pelo septo intermuscular transverso.

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Músculos Superficiais:

Músculo

s

Inervação

Principal Ação

Gastrocnêmio Nervo tibial (S1, S2)

Flexão plantar do tornozelo quando o joelho é estendido, eleva o calcanhar durante a marcha e flete a perna.

Sóleo Nervo tibial ( S1, S2)

Realiza flexão plantar independente da posição do joelho e estabiliza a perna sobre o pé.

Plantar Nervo tibial (S1, S2)

Auxilia gastrocnêmio na flexão plantar.

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Músculos Profundos:

Músculos Inervação

Principal Ação

Poplíteo Nervo tibial (L4, L5, S1)

Flete fracamente o joelho e gira medialmente a

tíbia do membro não apoiado.

Flexor longo do hálux

Nervo tibial (S2, S3)

Flete o hálux em todas as

articulações e produz a flexão

plantar do tornozelo.

Flexor longo dos dedos

Nervo tibial (S2, S3)

Flete os quatros dedos laterais.

Tibial posterior Nervo tibial (L4, L5)

Produz a flexão plantar do

tornozelo e inverte o pé.

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INERVAÇÃO:

O nervo tibial (L4,L5 e S1-S3) é o maior dos ramos do nervo isquiático. Segue com a artéria poplítea passando entre as cabeças do gastrocnêmio.

Origina o nervo cutâneo sural medial que se une ao ramo fibular comunicante do nervo fibular comum formando o nervo sural.

Apresenta ramos articulares que irá suprir a articulação do joelho e ramos calcâneos que suprem a pele do calcanhar.

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VASCULARIZAÇÃO:

A artéria tibial posterior (maior e mais direto ramo terminal da artéria poplítea) é responsável pelo suprimento sanguíneo desse compartimento e do pé. Origina a artéria fibular (seu maior ramo) e bifurca-se em artérias plantares medial e lateral (as artérias da planta do pé).

A artéria circunflexa fibular, origina-se da origem da artéria tibial anterior ou posterior.

A artéria nutrícia da tíbia, maior artéria nutrícia do corpo, também origina-se da artéria tibial anterior ou posterior.

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FUNÇÕES EM CONJUNTO

Eversão: - Músculo fibular longo

- Músculo fibular curto - Músculo fibular terceiro - Músculo extensor longo dos dedos Inversão - Músculo tibial posterior - Músculo gastrocnêmio - Músculo sóleo - Músculo flexor longo dos dedos

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Dorsiflexão - Músculo extensor longo dos dedos

- Músculo tibial anterior - Músculo extensor longo do hálux Plantiflexão - Músculo gastrocnêmio

- Músculo sóleo Pronação - Ação tri planada: eversão + abdução +

dorsiflexão Supinação - Ação tri planada: inversão + adução +

plantiflexão

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CASOS CLÍNICOS Fraturas da Tíbia Fraturas da Fíbula Pé em gota Síndrome de estresse tibial (Canelite) Síndrome da bota de esqui ( Compressão do

nervo fibular profundo) Trombose Ruptura do tendão calcâneo Compressão do nervo fibular superficial Veias Varicosas Tendinite calcânea Bursite do calcâneo Sóleo acessório

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Fratura da Tíbia e da Fíbula

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Pé em gota

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Keith Moore, 5ª edição, página 537.

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REFERÊNCIAS Keith Moore e Arthur F. Dalley,

Anatomia Orientada para a clínica, quinta edição.

Atlas de anatomia humana, Frank H. Netter, MD, 4ª edição.

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PARA DISCUTIR...

Paulo, um jovem de 24 anos, inventou de testar sua força carregando uma carga pesada, seu amigo Tarcisio, e acabou caindo de joelhos. Sentiu dor intensa e foi incapaz de se levantar. A equipe de primeiros socorros levou-o para o consultório médico em uma maca. Após um exame físico, o médico, Diêgo, solicitou radiografias do joelho de Paulo. O que ele tinha?

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Lilian,uma garota simpática e risonha, pediu para sua mãe um sapato novo, que estava na moda,já que todas as suas amigas tinham um. Sua mãe, então, atendeu a seu pedido, mas não completamente, pois o sapato não foi o mesmo, foi mais barato e de sola muito rígida. Ao caminhar com ele, Lilian se queixou muito de dor. Ela procurou uma médica, amiga da família, Thais, que a diagnosticou e chegou a conclusão que ela possuía tendinite. Após sair do consultório, Lilian não procurou um tratamento para tal caso e durante uma caminhada escutou um estalido quando fez um impulso forçado. O que aconteceu com ela?

a- Ela deixou de usar o sapato para sempreb- Ela nunca mais pediu nada a sua mãec- Ela sorriu descontroladamente d- ela sofreu uma ruptura do tendão calcâneo

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Resposta do primeiro Caso: • Fratura próxima da tíbia devido ao grande peso

da carga pesada

Resposta do segundo Caso: • Letra “D”

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"A auto-satisfação é inimiga do estudo. Se queremos realmente

aprender alguma coisa, devemos começar por libertar-nos disso. Em relação a nós próprios

devemos ser 'insaciáveis na aprendizagem' e em

relação aos outros, 'insaciáveis no ensino'."

(Mao Tse-Tung)