Seminario histórico dos articuladores

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HI STÓRI CO DOS ARTI CULADORES HGeSP HGeSP Curso de especialização em Curso de especialização em Prótese Prótese Michelle C iasca Michelle C iasca

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HI STÓRI CO DOS ARTI CULADORES

HGeSPHGeSPCurso de especialização em Curso de especialização em

PrótesePrótese

Michelle Ciasca Michelle Ciasca

Chen Kai IChen Kai I

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Conceito de articulador

O articulador se def ine como “um aparelho O articulador se def ine como “um aparelho mecânico que representa as articulações têmporo-mecânico que representa as articulações têmporo-mandibulares e componentes dos maxilares mandibulares e componentes dos maxilares podendo ainda incorporar modelos da mandíbula e podendo ainda incorporar modelos da mandíbula e da maxila para simular os movimentos dos mesmos.Ó da maxila para simular os movimentos dos mesmos.Ó ( Academy of Denture Prosthetics 1977)( Academy of Denture Prosthetics 1977)

Os articuladores recriam, ainda que não duplicam , Os articuladores recriam, ainda que não duplicam , todos os movimentos mandibulares bordeantes, de todos os movimentos mandibulares bordeantes, de modo que sua função primária é atuar como se modo que sua função primária é atuar como se fosse um paciente na ausência do mesmo, fosse um paciente na ausência do mesmo, reproduzindo a dinâmica mandibular a nível reproduzindo a dinâmica mandibular a nível condilar e sua relação com as arcadas dentárias e o condilar e sua relação com as arcadas dentárias e o crânio facial.crânio facial.

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Vantagens do articulador

Est es disposit ivos mecânicos of erecem muit as Est es disposit ivos mecânicos of erecem muit as vantagens sobre a boca para o desenvolvimento vantagens sobre a boca para o desenvolvimento

:da oclusão :da oclusão Os modelos bem montados permitem ser Os modelos bem montados permitem ser

observados as faces linguais e com isso detectar observados as faces linguais e com isso detectar possíveis interferências oclusais que na boca possíveis interferências oclusais que na boca seriam dif íceis de identif icar.seriam dif íceis de identif icar.

A cooperação do paciente deixa de ser fator A cooperação do paciente deixa de ser fator crítico uma vez obtidos os registros requeridos crítico uma vez obtidos os registros requeridos para programar o articulador.para programar o articulador.

Se evita o incômodo da saliva, língua e corredor Se evita o incômodo da saliva, língua e corredor bucal do paciente, o que simplif ica os bucal do paciente, o que simplif ica os procedimentos de diagnóstico e ajuste oclusal.procedimentos de diagnóstico e ajuste oclusal.

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Objetivos do articulador

Estabelecimento de um correto Estabelecimento de um correto diagnóstico de um caso clínicodiagnóstico de um caso clínico

Desenvolvimento de um tratamento Desenvolvimento de um tratamento ef icienteef iciente

Para correta construção das próteses Para correta construção das próteses dentárias durante o tratamentodentárias durante o tratamento

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Classif icação dos articuladores

Posição dos côndilos Posição dos côndilos Arcon Arcon

Não arconNão arcon

Capacidade de ajust e Capacidade de ajust e Não ajustáveis Não ajustáveis

Ajustáveis Ajustáveis Semi- Semi- ajustáveisajustáveis

Total/e Total/e ajustáveisajustáveis

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Articuladores Arcon

Apresentam a cavidade articular unida com ramo Apresentam a cavidade articular unida com ramo superior do articulador e as esferas condilares na superior do articulador e as esferas condilares na parte inferior.parte inferior.

Whip-mix: a distância intercondilar é ajustável em Whip-mix: a distância intercondilar é ajustável em 3 posições – pequena, média e grande, através do 3 posições – pequena, média e grande, através do

arco facial.arco facial.

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Articuladores Não Arcon Apresentam a cavidade articular unida ao ramo Apresentam a cavidade articular unida ao ramo

inferior do articulador e as esferas articulares na inferior do articulador e as esferas articulares na parte superior.parte superior.

Os articuladores Dentatus e Hanau são os dois Os articuladores Dentatus e Hanau são os dois aparelhos mais populares.aparelhos mais populares.

As esferas articulares descrevem um trajeto As esferas articulares descrevem um trajeto dentro das cavidades condilares, dentro das cavidades condilares, independentemente do tipo de movimento, não é independentemente do tipo de movimento, não é possível que essas esferas percam contato com possível que essas esferas percam contato com essas cavidades. I sso não acontece com os Arcon, essas cavidades. I sso não acontece com os Arcon, em que as cavidades estão simplesmente apoiadas em que as cavidades estão simplesmente apoiadas sobre as esferas e que em protrusão e em sobre as esferas e que em protrusão e em lateralidade elas podem perder o contato com as lateralidade elas podem perder o contato com as cavidades condilares com facilidade. cavidades condilares com facilidade.

Este tipo de articulador é utilizado quando a Este tipo de articulador é utilizado quando a reabilitação requer uma oclusão balanceada reabilitação requer uma oclusão balanceada bilateral.bilateral.

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ArconArcon Não-ArconNão-Arcon

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Articuladores não ajustáveis

Tipo charneira é o mais simples dos articuladores.Tipo charneira é o mais simples dos articuladores. Permite apenas movimento de abertura e Permite apenas movimento de abertura e

fechamento sem permitir reproduzir movimentos fechamento sem permitir reproduzir movimentos excêntricos da mandíbula.excêntricos da mandíbula.

I sso dif iculta o ajuste de próteses fazendo com I sso dif iculta o ajuste de próteses fazendo com que o dentista perca muito tempo para conseguir que o dentista perca muito tempo para conseguir se livrar das interferências.se livrar das interferências.

Outra limitação é impossibilidade do uso do arco Outra limitação é impossibilidade do uso do arco facial.facial.

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Articuladores Semi-ajustáveis

Foram projetados para reproduzir alguns dos Foram projetados para reproduzir alguns dos movimentos mandibulares, auxiliando no movimentos mandibulares, auxiliando no diagnóstico, plano de tratamento e confecção de diagnóstico, plano de tratamento e confecção de prótese.prótese.

Esses articuladores permitem normalmente 3 tipos Esses articuladores permitem normalmente 3 tipos de ajustes: de ajustes:

Distância inter-condilarDistância inter-condilar I nclinação condilianaI nclinação condiliana Ângulo de BennettÂngulo de Bennett

Os instrumentos mais usados são: Dentatus, Hanau e Os instrumentos mais usados são: Dentatus, Hanau e Whip-Mix.Whip-Mix.

A Gnatus e Bio-Art são aparelhos similares ao Whip-A Gnatus e Bio-Art são aparelhos similares ao Whip-Mix.Mix.

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Articuladores Totalmente ajustáveis

É o instrumento mais sof isticado para reprodução dos É o instrumento mais sof isticado para reprodução dos movimentos mandibulares. Os registros são feitos com uso movimentos mandibulares. Os registros são feitos com uso

de pantógrafos, que de pantógrafos, que reproduzemreproduzem graf icamente os graf icamente os

movimentos mandibulares mais importantes. movimentos mandibulares mais importantes. Permitem a confecção de próteses que vão se relacionar com Permitem a confecção de próteses que vão se relacionar com

sistema mastigatório do paciente sem criar interferência e sistema mastigatório do paciente sem criar interferência e permitindo relacionamento inter-oclusal estável.permitindo relacionamento inter-oclusal estável.

Recomendável em caso de reabilitação total, tratamento de Recomendável em caso de reabilitação total, tratamento de pacientes com disfunções da ATM e nas alterações da pacientes com disfunções da ATM e nas alterações da dimensão vertical.dimensão vertical.

Desvantagens: maior tempo necessário para seu uso correto Desvantagens: maior tempo necessário para seu uso correto e seu alto preço.e seu alto preço.

Ex: Stuart, Ney, A.T.M.Ex: Stuart, Ney, A.T.M.

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Histórico do articulador

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1756- PHI LI P PFAFF (de Berlim), dentista de 1756- PHI LI P PFAFF (de Berlim), dentista de Frederico, foi o primeiro a fazer modelos de gesso Frederico, foi o primeiro a fazer modelos de gesso e descreveu como se toma a relação maxilo-e descreveu como se toma a relação maxilo-mandibular. Acredita-se que articulava seus mandibular. Acredita-se que articulava seus modelos em gesso, sendo provavelmente o modelos em gesso, sendo provavelmente o idealizadoridealizador do articulador. do articulador.

1805- Gariot- foi o primeiro a desenvolver um 1805- Gariot- foi o primeiro a desenvolver um método para articular os modelos de gesso.método para articular os modelos de gesso.

É considerado erroneamente o inventor do É considerado erroneamente o inventor do articulador.articulador.

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1840- Evans- inventou o primeiro 1840- Evans- inventou o primeiro articulador para reprodução de movimentos articulador para reprodução de movimentos laterais.laterais.

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1858- Bonwill- criou o primeiro articulador 1858- Bonwill- criou o primeiro articulador anatômico e introduziu a teoria geométrica da anatômico e introduziu a teoria geométrica da relação e movimento da mandíbula. Verif icou que a relação e movimento da mandíbula. Verif icou que a distância inter-condilar e Ponto I ncisal formam um distância inter-condilar e Ponto I ncisal formam um triângulo Equilátero.triângulo Equilátero.

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1866- BALKWI LL descreveu as características dos 1866- BALKWI LL descreveu as características dos movimentos mandibulares no plano horizontal.movimentos mandibulares no plano horizontal.

Balkwill traçou uma reta no Plano Oclusal associado Balkwill traçou uma reta no Plano Oclusal associado ao triângulo de Bonwill, descobrindo um ângulo com ao triângulo de Bonwill, descobrindo um ângulo com média de 26°, conhecido como Ângulo de Balkwill.média de 26°, conhecido como Ângulo de Balkwill.

O triângulo de Bonwill e o ângulo de Balkwill têm O triângulo de Bonwill e o ângulo de Balkwill têm sido usados na tentativa de fabricar um sido usados na tentativa de fabricar um articulador que reproduza uma melhor f idelidade articulador que reproduza uma melhor f idelidade dos movimentos mandibulares.dos movimentos mandibulares.

1882- THOMAS M. GI LMER sugeriu pela primeira 1882- THOMAS M. GI LMER sugeriu pela primeira vez, medir a distância dos modelos no sentido vez, medir a distância dos modelos no sentido vertical, antecipando dessa forma o princípio do vertical, antecipando dessa forma o princípio do arco facial.arco facial.

1889- RI CHMOND S. HAVES foi o primeiro a 1889- RI CHMOND S. HAVES foi o primeiro a construir um articulador que tratava de reproduzir construir um articulador que tratava de reproduzir o movimento para baixo e para diante da cabeça do o movimento para baixo e para diante da cabeça do côndilo.côndilo.

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1890- GRAF VON SPEE descreveu a curvatura 1890- GRAF VON SPEE descreveu a curvatura compensadora da articulação, depois chamada de compensadora da articulação, depois chamada de “Curva de SpeeÓ.“Curva de SpeeÓ.

1894- C. E. BI XBY inventou uma conexão para 1894- C. E. BI XBY inventou uma conexão para montar os modelos sobre uma articulador de montar os modelos sobre uma articulador de bisagra, foi o antecessor do arco facial.bisagra, foi o antecessor do arco facial.

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1894- M. MAREY imaginou e em 1896, J. ULRI CH 1894- M. MAREY imaginou e em 1896, J. ULRI CH demonstrou o movimento lateral da cabeça da demonstrou o movimento lateral da cabeça da mandíbula, muito antes de BENnETTmandíbula, muito antes de BENnETT

1895- W. E. WALKER, descobriu a rotação variável 1895- W. E. WALKER, descobriu a rotação variável do côndilo e inventou um articulador apropriado.do côndilo e inventou um articulador apropriado.

1899- A. D GRI TMAN inventou e melhorou a forma 1899- A. D GRI TMAN inventou e melhorou a forma do articulador com guias condilares f ixadas em 15°.do articulador com guias condilares f ixadas em 15°.

1899- GEORGE B. SNOW, procurando transportar 1899- GEORGE B. SNOW, procurando transportar as dentaduras de prova para um articulador, criou as dentaduras de prova para um articulador, criou um dispositivo chamado arco facial, capaz de um dispositivo chamado arco facial, capaz de determinar a distância intercondileana e côndilos-determinar a distância intercondileana e côndilos-incisivos, para funcionar acoplado ao articulador.incisivos, para funcionar acoplado ao articulador.

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1900- PAUL SCHWARSE construiu um articulador 1900- PAUL SCHWARSE construiu um articulador similar ao de BONWI LL, com guias condilares similar ao de BONWI LL, com guias condilares ajustáveis.ajustáveis.

1902- CARL CHRI STENSEN introduziu o registro 1902- CARL CHRI STENSEN introduziu o registro de protrusão (Fenômeno de Christensen). Também de protrusão (Fenômeno de Christensen). Também descobriu que as curvas de compensação podiam descobriu que as curvas de compensação podiam ser obtidas por desgastes dos arcos em cera.ser obtidas por desgastes dos arcos em cera.

1909- ELTNER, autor da teoria do “Eixo da 1909- ELTNER, autor da teoria do “Eixo da BisagraÓ (Eixo terminal de rotação da cabeça da BisagraÓ (Eixo terminal de rotação da cabeça da mandíbula).mandíbula).

1910- ALFRED GYSI inventou um articulador 1910- ALFRED GYSI inventou um articulador adaptável , introduziu o pino incisal, a plataforma adaptável , introduziu o pino incisal, a plataforma deste pino e o traçado do arco Gótico. Criou o deste pino e o traçado do arco Gótico. Criou o articulador “Gysi SimplexÓ.articulador “Gysi SimplexÓ.

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1918- GEORGE S. MONSON inventou um 1918- GEORGE S. MONSON inventou um instrumento baseado na Teoria Esférica dos instrumento baseado na Teoria Esférica dos Movimentos mandibulares.Movimentos mandibulares.

Essa teoria considera a superf ície da curva de Essa teoria considera a superf ície da curva de compensação como representada por um segmento compensação como representada por um segmento de esfera de 10 cm de raio cujo centro se localiza de esfera de 10 cm de raio cujo centro se localiza atrás da glabela. atrás da glabela.

1921- RUDOLPH HANAU criou o articulador com as 1921- RUDOLPH HANAU criou o articulador com as guias condilares e incisais ajustáveis. Os guias condilares e incisais ajustáveis. Os articuladores de HANAU permitem a montagem articuladores de HANAU permitem a montagem dos modelos segundo o plano de Camper.dos modelos segundo o plano de Camper.

1921- B. MC COLLUM torna evidente a importância 1921- B. MC COLLUM torna evidente a importância do Eixo Terminal de Rotação do Côndilo ( eixo de do Eixo Terminal de Rotação do Côndilo ( eixo de Bisagra).Bisagra).

1924- NORMAN G. BENNETT registrou o 1924- NORMAN G. BENNETT registrou o deslocamento dos centros de rotação. ( Ângulo de deslocamento dos centros de rotação. ( Ângulo de Bennett).Bennett).

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1932 – STANSBERY criou um articulador com a 1932 – STANSBERY criou um articulador com a forma de um tripé: Trípode de Stansbery. É um forma de um tripé: Trípode de Stansbery. É um articulador totalmente adaptável . Não tem eixo de articulador totalmente adaptável . Não tem eixo de bisagra.bisagra.

1950- BERGSTRÖN cria uma articulador ARCON 1950- BERGSTRÖN cria uma articulador ARCON provido de guias condileanas curvas, dispostas no provido de guias condileanas curvas, dispostas no ramo superior e côndilos no ramo inferior.ramo superior e côndilos no ramo inferior.

1955 – STUART criou seu articulador totalmente 1955 – STUART criou seu articulador totalmente ajustável, com arco facial cinemático e pantógrafo. ajustável, com arco facial cinemático e pantógrafo. Aparelho capaz de reproduzir todos os movimentos Aparelho capaz de reproduzir todos os movimentos mandibulares do paciente. Em seguida criou um mandibulares do paciente. Em seguida criou um articulador semi-ajustável muito ef iciente e muito articulador semi-ajustável muito ef iciente e muito simples: Wip- Mix.simples: Wip- Mix.

1955 – A. J. DE PI ETRO cria um articulador 1955 – A. J. DE PI ETRO cria um articulador totalmente ajustável: NEYtotalmente ajustável: NEY

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Triângulo de Bonwill e sua relação com o gênero e o tipo de oclusão dos pacientes

O triângulo de Bonwill ( TB) é formado por linhas O triângulo de Bonwill ( TB) é formado por linhas imaginárias unindo o ponto inter-incisivo ( PI ), o imaginárias unindo o ponto inter-incisivo ( PI ), o côndilo esquerdo (CE) e Côndilo direito ( CD).côndilo esquerdo (CE) e Côndilo direito ( CD).

O objetivo foi relacionar o TB com o gênero das O objetivo foi relacionar o TB com o gênero das pessoas e o tipo de oclusão, testando a hipótese de pessoas e o tipo de oclusão, testando a hipótese de que o tipo de oclusão altera as medidas deste que o tipo de oclusão altera as medidas deste triângulo. Foram examinadas 140 pessoas (P), triângulo. Foram examinadas 140 pessoas (P), sendo 56 homens (H) e 84 mulheres ( M), entre 18 sendo 56 homens (H) e 84 mulheres ( M), entre 18 e 32 anos, que tiveram tipo de oclusão determinada e 32 anos, que tiveram tipo de oclusão determinada por Angle. Os registros PI e da distância inter-por Angle. Os registros PI e da distância inter-condilar foram realizados pelo arco facial Bio-Art.condilar foram realizados pelo arco facial Bio-Art.

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Houve diferença signif icante entre H E M, Houve diferença signif icante entre H E M, sugerindo que o TB não é equilátero e é diferente sugerindo que o TB não é equilátero e é diferente para H e M na população estudada. para H e M na população estudada.

Em 1969, Zivanovic sugere que o TB pode não ser Em 1969, Zivanovic sugere que o TB pode não ser equilátero pois as mandíbulas dos H e M quando equilátero pois as mandíbulas dos H e M quando comparadas dentro do mesmo gênero ou com as comparadas dentro do mesmo gênero ou com as mandíbulas do gênero oposto, apresentavam mandíbulas do gênero oposto, apresentavam variações entre os lados do triângulo, sendo que variações entre os lados do triângulo, sendo que apenas 2% foram simétricos e 98% assimétricos, apenas 2% foram simétricos e 98% assimétricos, assim, este autor sugere que a maioria das assim, este autor sugere que a maioria das mandíbulas humanas apresentam um forma de mandíbulas humanas apresentam um forma de triângulo isósceles, quando considerados os triângulo isósceles, quando considerados os mesmos pontos de Bonwill.mesmos pontos de Bonwill.

Considerando as más oclusões de Angle ( Cl I , Cl Considerando as más oclusões de Angle ( Cl I , Cl I I , Cl I I I ), uma posição mais anterior ou posterior I I , Cl I I I ), uma posição mais anterior ou posterior dos dentes incisivos superiores, de origem dos dentes incisivos superiores, de origem puramente dentária ou associada à esquelética, puramente dentária ou associada à esquelética, podem alterar as medidas do triângulo de Bonwill.podem alterar as medidas do triângulo de Bonwill.

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Conclusão

Esse estudo mostrou um diferença signif icante Esse estudo mostrou um diferença signif icante entre uma das 3 medidas que compÕem o TB para entre uma das 3 medidas que compÕem o TB para H e M, mostrando que esse triângulo não é H e M, mostrando que esse triângulo não é equilátero, mas isósceles para ambos os gêneros, equilátero, mas isósceles para ambos os gêneros, na população estudada. na população estudada.

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BI BLI OGRAFI ABI BLI OGRAFI A1. Choi DG, Bowley J, Marx DB, Lee S. Reliability 1. Choi DG, Bowley J, Marx DB, Lee S. Reliability of an ear-bow arbitrary face-bow transfer of an ear-bow arbitrary face-bow transfer instrument. J Prosthet Dent 1999; 82 (2): 150-56.instrument. J Prosthet Dent 1999; 82 (2): 150-56.2. Del Río Highsmith J, Del Río de las Heras F, 2. Del Río Highsmith J, Del Río de las Heras F, Martínez Ramos JM. Articuladores dentales: sus Martínez Ramos JM. Articuladores dentales: sus indicaciones. Gaceta Dental 1992; 33: 41-43.indicaciones. Gaceta Dental 1992; 33: 41-43.3. Ercoli C, Graser GN, Tallents RH, Galindo D. 3. Ercoli C, Graser GN, Tallents RH, Galindo D. Face-bow record without a third point of Face-bow record without a third point of reference: theoretical considerations and reference: theoretical considerations and alternative technique. J Prosthet Dent 1999; 82 alternative technique. J Prosthet Dent 1999; 82 (2): (2): 237-41.237-41.4. Hobo S, I chida E, García LT. Osteointegración y 4. Hobo S, I chida E, García LT. Osteointegración y rehabilitación oclusal. Libros. Madrid: rehabilitación oclusal. Libros. Madrid: Quintessence books, 1997.Quintessence books, 1997.5. Lauritzen AG. Atlas de Análisis Oclusal, 1ªed. 5. Lauritzen AG. Atlas de Análisis Oclusal, 1ªed. Libros. Madrid: Maribel Artes Gráf icas, 1977.Libros. Madrid: Maribel Artes Gráf icas, 1977.

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6. Likeman PR, Cabot LB. A study on the use of the 6. Likeman PR, Cabot LB. A study on the use of the Dentatus AEB face bow and its modif ication Dentatus AEB face bow and its modif ication as an ear bow. Eur J Prosthodont Res Dent 1999; 7 as an ear bow. Eur J Prosthodont Res Dent 1999; 7 (2/3): 85-88.(2/3): 85-88.7. Martínez-Ross E. Procedimientos clínicos y de 7. Martínez-Ross E. Procedimientos clínicos y de laboratorio de oclusión orgánica, 1ª ed. Libros. laboratorio de oclusión orgánica, 1ª ed. Libros. Bogotá: Monserrat LTDA, 1984.Bogotá: Monserrat LTDA, 1984.8. Serrano Belmonte I , Forcén Báez A, Ruiz Navas 8. Serrano Belmonte I , Forcén Báez A, Ruiz Navas MT, Royo-Villanova Pérez ML. Estudio del MT, Royo-Villanova Pérez ML. Estudio del triángulo de Bonwill y su aplicación a los triángulo de Bonwill y su aplicación a los articuladores semiajustables (I I ). Rev Eur articuladores semiajustables (I I ). Rev Eur Odontoestomatol 2001; 13 (4): 189-94(b).Odontoestomatol 2001; 13 (4): 189-94(b).9. Shillinburg HT, Hobo S, Whitsett LD, Jacobi R, 9. Shillinburg HT, Hobo S, Whitsett LD, Jacobi R, Brackett SE. Fundamentos esenciales en Brackett SE. Fundamentos esenciales en prótesis f ija, 3ªed. Libros. Barcelona: prótesis f ija, 3ªed. Libros. Barcelona: Quintessence books, 2000.Quintessence books, 2000.

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10. Suárez García MJ, Serrano Madrigal B, Pradíes 10. Suárez García MJ, Serrano Madrigal B, Pradíes Ramiro G, López Lozano JF. Articuladores y Ramiro G, López Lozano JF. Articuladores y sus indicaciones en la clínica protésica. Gaceta sus indicaciones en la clínica protésica. Gaceta Dental 1999; junio 99: 34-42.Dental 1999; junio 99: 34-42.11. Winkler S. Prostodoncia total, 1ª ed. Libros. 11. Winkler S. Prostodoncia total, 1ª ed. Libros. México: I nteramericana, 1982.México: I nteramericana, 1982.

TURANO, J. C. TURANO, L.M. Fatores TURANO, J. C. TURANO, L.M. Fatores determinantes da oclusão em prótese total. determinantes da oclusão em prótese total. Fundamentos de prótese total, 8ª edição, 2007.Fundamentos de prótese total, 8ª edição, 2007.