Seminário: Jogos no Ensino de Química: Considerações teóricas para sua Utilização em Sala de...

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO CAMPUS DIADEMA GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS LICENCIATURA Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência-Química Orientadora: Profª. Dra. Simone A. Martorano Profª. Juvenice Leal da Silva Discente: Estela Ferreira Santana, RA: 68621 Diadema 2014 Marcia Borin da Cunha

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Jogos no Ensino de Química: Considerações teóricas para sua Utilização em Sala de Aula

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO CAMPUS DIADEMA

GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS – LICENCIATURA Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência-Química

Orientadora: Profª. Dra. Simone A. Martorano

Profª. Juvenice Leal da Silva

Discente: Estela Ferreira Santana, RA: 68621

Diadema

2014

Marcia Borin da Cunha

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O jogo como instrumento motivador.

Em química:

Craveiro, 1993: Tabuleiro

Beltran, 1997: Simulação

Eichler, 2000: Software

Cunha, 2000: livro/manual para apresentar

propostas de jogos a acadêmicos

X Encontro nacional do ensino de química.

Soares, Okumura e Cavalheiro , 2003: simulação

Marlon Soares, 2004:

tese de doutorado

Soares e Oliveira 2005: júri químico

Soares e Cavalheiro ,2006: ludo

Soares , 2008: publicação de livro

Jogos para o ensino de química:

teoria, métodos e aplicações

Santos e Michel - Benedetti

Filho, Florucci , Benedetti e

Craveiro 2009: 2 jogos

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Educação lúdica: Um breve histórico Platão (427-348 a.C.); Aristóteles; Os romanos; Egípcios; Maias;

Idade Média- regressão por conta do cristianismo; Século XVI- nascimento dos jogos educativos;

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XVI - Padre Thomas Muner: edita uma nova dialética, em forma de um jogo de cartas;

XVIII entre XIX – Pestalozzi: relata sobre o senso de responsabilidade e estímulo à cooperação

da criança;

XVII –Froebel:o jogo como instrumento para o autoconhecimento e para exercer a liberdade de

expressão, “agir pensando e pensar agindo” e “aprender fazendo”;

XVIII- jogos destinados a ensinar ciências, na época para realeza, porém logo tornaram-se

populares;

XIX- inovações educacionais pós revolução francesa;

XX – discussão sobre o papel do jogo educativo, utilização controlada;

Na França, Piaget expõe que os jogos cumprem um papel importante no

desenvolvimento intelectual, logo, promovem a aprendizagem conceitual;

Vygotsky analisa o papel do jogo no desenvolvimento da criança porque

acredita que o mesmo está ligado as experiências vividas.

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Função dos jogos na educação

Conceito:

Funções:

Lúdica - relaciona a diversão e o prazer proporcionada pelo jogo;

Educativa -apreensão de conhecimentos;

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Jogo educativo: ações ativas, dinâmicas,

afetivas e sociais do estudante orientadas pelo

professor;

Desenvolvem habilidades como concentração,

organização, manipulação e cooperação.

Jogo didático: relacionado ao ensino de

conceitos organizado com regras e atividades

programadas e que mantém um equilíbrio

entre a função lúdica e a função educativa.

Memo-química

Associar fórmulas de compostos inorgânicos

com seus respectivos nomes.

Função relacionada à aprendizagem de

conceitos, não sendo uma atividade totalmente

livre e descomprometida, mas uma atividade

intencional e orientada pelo professor.

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Um jogo pode localizar-se no planejamento didático do professor para:

a) apresentar um conteúdo programado;

b) ilustrar aspectos relevantes de conteúdo;

c) avaliar conteúdos já desenvolvidos;

d) revisar e/ou sintetizar pontos ou conceitos importantes do conteúdo;

e) destacar e organizar temas e assuntos relevantes do conteúdo químico;

f) integrar assuntos e temas de forma interdisciplinar;

g) contextualizar conhecimentos.

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Dois aspectos devem levados em conta para a escolha do jogo:

MOTIVACIONAL: interesse do aluno pela atividade;

COERÊNCIA: regras, objetivos pedagógicos, materiais serão conferidos por meio da testagem

prévia.

Se os aspectos não forem abordados na escolha, o jogo pode se tornar uma mera brincadeira. Não

atingindo seu objetivo: aprendizagem de um conceito.

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Efeitos e mudanças no comportamento dos estudantes:

a) a aprendizagem de conceitos, em geral, ocorre mais rapidamente, devido à forte motivação;

b) os alunos adquirem habilidades e competências que não são desenvolvidas em atividades

corriqueiras;

c) o jogo causa no estudante uma maior motivação para o trabalho, pois ele espera que este lhe

proporcione diversão;

d) os jogos melhoram a socialização em grupo, pois, em geral, são realizados em conjunto com

seus colegas;

e) os estudantes que apresentam dificuldade de aprendizagem ou de relacionamento com colegas

em sala de aula melhoram sensivelmente o seu rendimento e a afetividade;

f) os jogos didáticos proporcionam o desenvolvimento físico, intelectual e moral dos estudantes;

g) a utilização de jogos didáticos faz com que os alunos trabalhem e adquiram conhecimentos

sem que estes percebam, pois a primeira sensação é a alegria pelo ato de jogar.

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O construtivismo:

a valorização das ações do sujeito que aprende e não no conteúdo;

a questão do erro;

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O jogo como recurso didático para o ensino de química

A função do jogo no ensino de química não é de memorização de conceitos, nomes ou

fórmulas,e sim de familiarização com a linguagem química.

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Postura do professor como condutor

• motivar;

• incentivar ;

• explicitar;

• estimular;

• procurar não corrigir os erros de forma direta, mas

propor questionamentos que possam levar os estudantes a

descobrirem a solução;

• orientar;

• apoiar;

• estabelecer relações entre o jogo e os conceitos que

podem ser explorados

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Nesse nível de ensino, permitem também que os estudantes, durante a atividade,

participem da avaliação do próprio jogo, de seus companheiros e façam uma autoavaliação

do seu desempenho.

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Considerações:

A educação vem passando por mudanças;

O os jogos têm sido utilizados, na maioria dos casos, como um mero recurso, sem que

se tenha o cuidado com os aspectos pedagógicos que envolvem sua utilização.

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Referências Bibliográficas

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n.2, p. 92-98, maio 2012.

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BELTRAN, N.O. Ideias em movimento. Revista Química Nova na Escola. n. 5, maio 1997.

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CUNHA, M.B. Jogos didáticos de química. Santa Maria: Grafos, 2000.

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SOARES, M.H.F.B. e CAVALHEIRO, E.T.G. O ludo como um jogo para discutir conceitos de termoquímica. Revista Química Nova na Escola, n. 23, maio 2006.

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http://www.mundoeducacao.com/quimica/teoria-dos-quatro-elementos.htm

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http://www.arlloufill.com/index.php?id1=15&id2=9&id3=16

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