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Seminário Trabalho e Tecnologia Disciplina História, Sociedade e Cidadania Professor Doutor Silvio Pinto Ferreira Lucas Scofield RGM: 16563867

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Seminário Trabalho e Tecnologia

Disciplina História, Sociedade e Cidadania

Professor Doutor Silvio Pinto FerreiraLucas Scofield

RGM: 16563867

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http://noticias.universia.com.br/br/images/docentes/e/em/emp/empregos-para-tecnologia-2013-noticias.jpg

http://corporate.canaltech.com.br/noticia/mercado/pesquisa-revela-tendencias-no-mercado-de-trabalho-brasileiro-de-tecnologia/

http://casaecia.clicrbs.com.br/interiores/escritorios-assumem-versoes-mais-moderninhas/

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Revoluções Industriais Primeira Revolução: descoberta do ferro e carvão com surgimento do trem.Segunda Revolução: descoberta da energia elétrica e petroquímica com o uso dos combustíveis.Terceira Revolução: revolução tecnológica da eletrônica com a popularização da internet e do processo de globalização.Quarta Revolução: do conhecimento, da informação, marketing, comunicação, logística, nanotecnologia (medicina, física, robótica, química e internet das coisas com impressões digitais e engenharia da computação).

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Caso Detroit – uma cidade fantasma

No dia 13/07/2013, a prefeitura da cidade de Detroit do estado de Michigan declarou falência, com uma dívida de US$ 18 bilhões e queda populacional em consequência de uma grave crise industrial. Hoje á cidade possui lotes vazios de um colapso de uma classe média que cresceu devido ao boom da indústria automobilística dos anos 1960 que em cinquenta anos tem registrado uma queda populacional e decadência devido a má gestão de prefeitos e a dificuldade de algumas empresas honrarem seus compromissos financeiros. Houve leilões para compra de lotes vazios da cidade para tentar atrair os empresários a recuperarem.

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ENTRE FICÇÃO E REALIDADE: ROBOCOP E A CRÍTICA DO COLAPSO DA SOCIEDADE NEOLIBERAL

MENDES, Lilian Marta Grisolio: Doutora em História pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e docente da Universidade Federal de Goiás (UFG). PEDROSO, Rodrigo Aparecido Araújo : Doutorando em História pela Universidade de São Paulo (USP) Os dois historiadores escrevem um artigo refletindo sobre a última etapa do neoliberalismo com a robótica avançada, fazem uma reflexão sobre o tema analisando com os métodos históricos o filme Robocop trazendo uma reflexão das implicações sobre a Inteligência Artificial em nossas vidas.

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Neoliberalismo, cinema hollywoodiano e reflexões

“[...] um produto cultural inscrito num dado contexto sócio-histórico, mesmo se o cinema goza de uma relativa autonomia como arte. Não é sério considerar os filmes em isolamento dos outros setores das atividades humanas; e não só os setores artísticos, nem só os que tenham a ver com as formas sociais de comunicação. O historiador pode, então, interrogar um filme (ou vários filmes; ou partes de um ou de vários) tratando-o como conjunto de representações que remetem direta ou indiretamente ao período e a sociedade em que a obra cinematográfica se inscreve.” – Ciro Flamarion Cardoso

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Análise fílmica dos historiadores“No cinema, a sociedade, mais do que mostrada, é encenada (mesmo nos filmes realista ou neorrealistas). Os filmes operam necessariamente escolhas do que mostram ou omitem, de como mostram; organizam os elementos entre si, recortam no real e no imaginário, constroem um mundo ficcional cujas relações com o mundo real são complexas. O filme tanto pode pretender ser reflexo quanto recusa daquilo que existe; mas será sempre um ponto de vista sobre certos aspectos do mundo em que nasceu, estruturados em sua narrativa de determinadas maneiras que o analista deve procurar.”(CARDOSO, Ciro Flamarion. A ficção científica, imaginário do século XX. 1999)

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Ficção científica e uma breve reflexão“No caso dos filmes do Robocop, mesmo em meio a um cenário caótico e violento no qual se desenvolve a ação é possível identificar alguns indícios de esperança, os filmes não são de todo pessimistas. Murphy/Robocop é apresentado como um exemplo de que uma união entre inteligência e a liberdade de escolha humana e tecnologia de ponta pode resultar em algo positivo. Homem e máquina unidos podem contribuir para a construção de um mundo melhor e mais justo. Essa ideia é trabalhada principalmente no terceiro filme. Que também dá indícios de que apóia a mobilização popular (armada ou não) como uma possível forma de combater e reverter injustiças praticadas pelo poder público ou privado, no caso a OCP (Omni Consumer Products) A Detroit do Robocop, apesar de ficcional, não deixou de representar aquilo que se via ao fim dos anos 80 e início dos 90: falência, desesperança, desemprego, cenários caóticos e violentos. A diferença com outros filmes do gênero da década de 80, tal como Mad Max, é que o cenário desolador não foi causado por guerras ou desastres ambientais, e sim pelo próprio desenrolar da realidade social e política colocadas em prática.”

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Doutrina Reagan“Desde o alvorecer da era atômica, temos procurado reduzir o risco de uma guerra, mantendo um forte elemento dissuasor e procurando o controle de armas genuíno. Dissuasão significa simplesmente fazer com que qualquer adversário que pense em atacar os Estados Unidos, nossos aliados ou nossos interesses vitais, conclua que os riscos de tal ataque superam os ganhos potenciais. Uma vez que ele entende isso, não vai atacar. Nós manteremos a paz através da nossa força, a fraqueza só convida à agressão. A estratégia de dissuasão não mudou. Ela ainda funciona. Mas o que é preciso para manter a dissuasão mudou. Hoje a necessidade de desenvolvermos um tipo de força militar para determos um ataque nuclear é muito mais iminente, já que agora os soviéticos, por exemplo, tem precisas e potentes armas nucleares para destruir praticamente todos os nossos mísseis terrestres. Entretanto, isso não quer dizer que a União Soviética está planejando fazer guerra contra nós. Nem eu acredito que uma guerra é inevitável - muito pelo contrário. Mas o que deve ser reconhecido é que a nossa segurança é baseada em estarmos preparados para atender todas as ameaças. Ao prosseguirmos, devemos permanecer constantes em preservar a dissuasão nuclear e manter a capacidade sólida para resposta.” – Discurso do presidente norte-americano em 23/03/1983 Essa doutrina foi pautada por grandes gastos com o setor militar, na tentativa de desenvolver um projeto de defesa contra mísseis, o Strategic Defense Initiative, conhecido como Star Wars. Além disso, sistematizou o apoio a diversos grupos armados de orientação anticomunista na América Latina e no Oriente Médio.

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Decadência do neoliberalismo

Na década de 80, com a implementação do neoliberalismo, fundamentalmente nos dois países modelos do capital, EUA e Inglaterra, a privatização (com a transferência dos serviços essências para o mercado), a abertura para os empregos terceirizados, a desregulamentação, a liberação comercial, as políticas públicas restritivas e o pouco investimento em políticas sociais se apresentavam como saída para essa nova crise.

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Conceito neoliberal – Reginaldo Moraes

“[...] acentuam duas grandes exigências gerais e complementares: privatizar empresas estatais e serviços públicos, por um lado; por outro, “desregulamentar”, ou antes, criar novas regulamentações, um novo quadro legal que diminua a interferência dos poderes públicos sobre os empreendimentos privados. O Estado deveria transferir ao setor privado as atividades produtivas em que indevidamente se metera e deixar a cargo da disciplina do mercado as atividades regulatórias que em vão tentara estabelecer.”

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Substituição da mão-de-obra e desemprego

Desemprego estrutural: substituição da mão-de-obra tradicional por máquinas e robôs no processo de automação das peças de fabricação dos produtos. Essa nova realidade obriga a alta qualificação no controle de robôs e máquinas nas indústrias. A desconcentração industrial, falta de incentivo à inovação, alta carga tributária e entraves para importação de tecnologia dificultam a alta da produtividade industrial.

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Desindustrialização

“O conceito “clássico” de “desindustrialização” foi definido por Rowthorn e Ramaswany (1999) como sendo uma redução persistente da participação do emprego industrial no emprego total de um país ou região. Com base nesse conceito, os assim chamados países desenvolvidos ou do “primeiro mundo” teriam passado por um forte processo de desindustrialização a partir da década de 1970; ao passo que a América Latina teria passado pelo mesmo processo na década de 1990, o que coincide com o período de implantação das políticas liberalizantes associadas ao Consenso de Washington.

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Dependência da tecnologia e automação industrial

A automação industrial surgiu com a mecanização. Atualmente as ciências que estudam a automação são: mecatrônica e nanotecnologia. A principal diferença foi a substituição da mão-de-obra pelas máquinas. A engenharia de produção estuda os processos de controle de produção: máquinas de montagem, sistemas de controle e sistemas automáticos de manipulação de materiais. A razão em adotá-las é o aumento da produtividade, segurança, baixo custo e alta qualidade de fabricação.

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Uma nova sociedade plugada

A empresa Siemens apresenta cinco coisas que você precisa saber para ter um emprego no futuro da Revista Galileu: 1. Sem medo de errar: A evolução tecnológica permitirá simular cenários antes de tomar uma decisão que implique em perdas financeiras caso algo dê errado. Errar é humano e será tolerado, caso não o profissional não persista no erro.

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Uma nova sociedade plugada

2. O fora da caixa será o novo dentro da caixa: O comando copiar e colar perderá lugar. Os profissionais burocratas, com atividades rotineiras e administrativas serão raros. Não faltará oportunidade para quem estiver disposto a aprender e inovar.

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Networking social3. “Mexeu com um, mexeu com todos”: Tudo estará conectado, por isso mesmo, ter conhecimento sobre outras áreas que não a sua será imprescindível. Uma tecnologia espacial poderá ser adotada em fábricas com baixos custos de produção, fluxo constante de informações e expansão da rede de contatos facilitará ter boas ideias e executá-las.

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Redes Sociais

4. Continuará impossível ser feliz sozinho: Habilidades sociais serão mais importantes do que programar um sistema. Compartilhamento do conhecimento e projetos colaborativos. O emprego no futuro será feito com contratos mais flexíveis, estabelecidos por projetos e cumprida a tarefa as pessoas voltam ao suas atividades. Será preciso trabalhar com produtividade e com uma equipe virtual.

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Robôs mais presentes no cotidiano 5. O robô será seu melhor amigo: Além de fonte de informações valiosas, ele será um grande parceiro na hora de executar tarefas chatas e perigosas. A altíssima especialização e a inteligência artificial tornarão obsoleta a maior parte dos trabalhadores tradicionais. O robô por mais inteligente que seja, não terá a nossa criatividade humana, o robôs serão ainda controlados por pessoas. Segundo a revista Wired, no futuro as pessoas serão pagas de acordo com o desempenho em controlar robôs.

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Referênciashttp://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/02/150206_detroit_ressurreicao_lgbhttp://www.gazetadigital.com.br/conteudo/show/secao/60/materia/467815/t/a-quarta-revolucao-industrialhttp://www.administradores.com.br/artigos/marketing/as-4-revolucoes-industriais/59504/http://www.antonioguilherme.web.br.com/Arquivos/automa_index.phphttps://www.portal-gestao.com/artigos/6545-o-que-%C3%A9-o-desemprego-estrutural.htmlCARDOSO, Ciro Flamarion. A ficção científica, imaginário do século XX. 1998. CARDOSO, Ciro Flamarion; ROSA, Claudia Beltrão da (Orgs.). Semiótica do espetáculo: um método para a história. Rio de Janeiro: Apicuri, 2013. GONÇALVES, Samo Sérgio. O fim da Guerra Fria e a nova grande estratégia da política externa norte-americana. 2004. Dissertação (Mestrado em Relações Internacionais) – Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), Rio de Janeiro, 2004. COUTINHO, Andréa. Ficção Científica: narrativa do mundo contemporâneo. Revista de Letras da Universidade Católica de Brasília, v. 1, n. 1, p. 15-26, fev. 2008. FITTING, Peter. Science Fiction Studies. Disponível em: <http://www.depauw.edu/sfs/backissues/107/fitting107.htm>. SEELYE, Katharine. Censo norte-americano revela quadro sombrio em Detroit. 30 mar. 2011. Disponível em: <http://www.ufjf.br/ladem/2011/03/30/censo-norte-americano-revela-quadro-sombrio-em-detroit/> Cordis. História, Cinema e Política, São Paulo, n. 16, p. 149-185, jan./jun. 2016. ISSN 2176-4174.