SEMINÁRIOS DE RESULTADOS E PERSPECTIVAS 2017/2018 … · adaptação do DES-SAL a partir do reator...

SEMINÁRIOS DE RESULTADOS E

PERSPECTIVAS 2017/2018

10 a 12 de abril de 2018

José Carlos Bressiani

DIRETORIA DE PESQUISA E

DESENVOLVIMENTO

Seminários de Resultados e Perspectivas 2017/2018

RMB

RBMN

LFN

Empreendimentos

Unidades Técnico - Científicas

IPENIENCRCN-

NECRCN-

COCDTN

ASSR

CGAR

CGTN

Conselho de Formação Especializada

Conselho de Inovação

Secretaria

EGP

Apoio Administrativo

DPD

Organograma da DPD

DES-SAL


Atribuições da DPD

Planejar, coordenar e supervisionar a execução das atividades relacionadas a

PD&I

Produção de Radiofármacos

Serviços Especializados

Formação de RH

Gestão de Rejeitos Radioativos

Suporte Técnico ao Órgão Regulador

Gestão da Tecnologia e da Inovação

Projetos de Grande Vulto


Equipe

AILTON FERNANDO DIAS

CRISTIANE PEREIRA DOS SANTOS (TERCEIRIZADA)

DANIELA LIMA CERQUEIRA ARCHILA

FRANCISCO RONDINELLI JUNIOR

GABRIELA BORSATTO

ISAAC JOSÉ OBADIA (BOLSISTA)

JOANA ALVES BRITO DE AZAMBUJA

JOSÉ CARLOS BRESSIANI

LELIANE SOARES FERREIRA

NAIRE BEZERRA GALVÃO

ORLANDO JOÃO AGOSTINHO GONÇALVES FILHO

TEREZA RAQUEL TAULOIS CAMPOS (BOLSISTA)


Práticas de Gestão

• Comitê de Gestão da DPD

• Reuniões de Trabalho da DPD com cada UTC

• Conselho de Formação Especializada

• Conselho de Inovação

• Escritório de Gestão de Projetos – EGP


PERSPECTIVAS 2018

Resultados do CDPNB (Participamos dos 4 GTs e Coordenamos 2)

Complementação orçamentária

Possível concurso

Mobilização das equipes na busca de recursos alternativos

Aproveitar oportunidades do novo Marco Regulatório de CT&I


PROJETOS DA DPD

Reator Multipropósito Brasileiro (RMB)

Repositório de Rejeitos de Baixa e Média Atividades (RBMN)

Laboratório de Fusão Nuclear (LFN)

Reator para Dessalinização de Água (DES-SAL)


[email protected]

DIRETORIA DE PESQUISA E

DESENVOLVIMENTO




Isaac José Obadia

Coordenador de Gestão do RMB/DPD

Empreendimento Reator Multipropósito Brasileiro (RMB)


Empreendimento RMB

Demandas para Desenvolvimento do País

MS: Ampliar o atendimento da demanda nacional por procedimentosde medicina nuclear, que se encontra reprimida a nível nacional eprincipalmente regional, por meio da autossuficiência na produção deradioisótopos, hoje importados.

MD, MCTIC e MME: Conquistar autonomia tecnológica para realizartestes de irradiação de combustíveis e de materiais usados emreatores nucleares, viabilizando o desenvolvimento endógeno deprojetos nucleares estratégicos como o de propulsão nuclear.

MCTIC: Ampliar a capacidade nacional em C,T&I por meio dautilização de feixes de neutrons, complementando assim as pesquisasa serem feitas com o Sirius.

Solução TecnológicaReator de Pesquisa Multipropósito - RMB


Ação PPA 12P1: Implantação do RMB

PAC CNEN/FNDCTRMBEmpreendimento Estratégico de Estado

Fundamental para Viabilizar Políticas Públicas

MCTIC

Estratégia Nacional de C,T&I

PPA 2059: Política Nuclear

MD

Estratégia Nacional

de Defesa - PNM

RMBTecnologia

Nuclear a

Serviço da VidaMS

Política Pública de Saúde

Medicina Nuclear

CDPNBDecisões

Estratégicas

RMB - Empreendimento Estratégico de Estado

Fundamental para Viabilizar Políticas Públicas


Principais Stakeholders


Escopo do Empreendimento

REATOR

RMB

INSUMOSPRODUÇÃO DE RADIOISÓTOPOS

PROJETO / CONSTRUÇÃO /

COMISSIONAMENTO

TESTE DE COMBUSTÍVEIS

E MATERIAIS

APLICAÇÃO DE FEIXE

DE NÊUTRONS

RADIOISÓTOPOS

PARA SAÚDE

RADIOISÓTOPOS

PARA INDÚSTRIA

RADIOISÓTOPOS

TRAÇADORES

TESTE DE IRRADIAÇÃO

DE COMBUSTÍVEIS


DE MATERIAIS

ANÁLISE POR

ATIVAÇÃO

TRANSMUTAÇÃO

E DOPAGEM

ENSINO E

TREINAMENTOFÍSICA

NUCLEAR

CIÊNCIA DOS

MATERIAIS

CIÊNCIAS

BIOLÓGICASAPLICAÇÕES

TECNOLÓGICAS

RH PARA

PROJETO

DEFINIÇÃO

DO LOCAL

PROJETO

CONCEPÇÃO /

BÁSICO

PROJETO

DETALHAMENTO

(CONTRATOS)

CONSTRUÇÃO

(CONTRATOS)COMISSIONAMENTO

LICENCIAMENTO

AMBIENTALLICENCIAMENTO

NUCLEAR

RECURSOS ORÇAMENTÁRIOS

PARA PROJETO E CONSTRUÇÃO

PARCERIAS

NACIONAIS

PARCERIAS

INTERNACIONAIS

RH PARA OPERAÇÃO E

MANUTENÇÃO DO REATOR E

INFRA-ESTRUTURA

UF6

20% ENRIQUECIDO

FABRICAÇÃO DE

ELEMENTOS

COMBUSTÍVEIS

Células Quentes para

Processamento de

Mo-99 e I-131

Labora

tório

s S

uporte

a A

tivid

ades D

ivers

as

do R

eato

r

Célu

las

Quente

s para

Anális

e P

ós-

irra

dia

ção

(Com

bust

íveis

e

Mate

riais

)

Instalação para

Armazenamento

Temporário de Elementos

Combustíveis

Queimados e Rejeitos

Circuitos

Experimentais para

Teste de Irradiação

de Combustíveis e

Materiais

Ed

ifíc

io c

om

Gu

ias

de

Nê

utr

on

s e

Ha

ll

de

Exp

erim

en

tos

Inst

alaç

ões

Sup

orte

par

a

Utilizaç

ão, O

pera

ção

e

Man

uten

ção

do R

eato

r

LICENCIAMENTO

NORMAS DE

PROJETO


PARA UTILIZAÇÃO, OPERAÇÃO

E MANUTENÇÃO

Células Quentes

para Manuseio de

RadioisótoposREATOR

RMB

INSUMOSPRODUÇÃO DE RADIOISÓTOPOS

PROJETO / CONSTRUÇÃO /

COMISSIONAMENTO

TESTE DE COMBUSTÍVEIS

E MATERIAIS

APLICAÇÃO DE FEIXE

DE NÊUTRONS

RADIOISÓTOPOS

PARA SAÚDE

RADIOISÓTOPOS

PARA INDÚSTRIA

RADIOISÓTOPOS

TRAÇADORES


DE COMBUSTÍVEIS


DE MATERIAIS

ANÁLISE POR

ATIVAÇÃO

TRANSMUTAÇÃO

E DOPAGEM

ENSINO E

TREINAMENTOFÍSICA

NUCLEAR

CIÊNCIA DOS

MATERIAIS

CIÊNCIAS

BIOLÓGICASAPLICAÇÕES

TECNOLÓGICAS

RH PARA

PROJETO

DEFINIÇÃO

DO LOCAL

PROJETO

CONCEPÇÃO /

BÁSICO

PROJETO

DETALHAMENTO

(CONTRATOS)

CONSTRUÇÃO

(CONTRATOS)COMISSIONAMENTO

LICENCIAMENTO

AMBIENTALLICENCIAMENTO

NUCLEAR


PARA PROJETO E CONSTRUÇÃO

PARCERIAS

NACIONAIS

PARCERIAS

INTERNACIONAIS

RH PARA OPERAÇÃO E

MANUTENÇÃO DO REATOR E

INFRA-ESTRUTURA

UF6

20% ENRIQUECIDO

FABRICAÇÃO DE

ELEMENTOS

COMBUSTÍVEIS

Células Quentes para

Processamento de

Mo-99 e I-131

Labora

tório

s S

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Instalação para

Armazenamento

Temporário de Elementos

Combustíveis

Queimados e Rejeitos

Circuitos

Experimentais para

Teste de Irradiação

de Combustíveis e

Materiais

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eato

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LICENCIAMENTO

NORMAS DE

PROJETO


PARA UTILIZAÇÃO, OPERAÇÃO

E MANUTENÇÃO

Células Quentes

para Manuseio de

Radioisótopos


Cronograma Estimado


MACRO-REALIZAÇÕES

(qualitativo) 2017

Programado para 2017 Realizado em 2017

• Concluir o processo de desapropriação do

terreno de 840 mil m2, sob

responsabilidade da SDECTI/SP.

• Contratar serviços de vigilância, limpeza,

instalação de cerca de proteção, etc. para

posse efetiva pela CNEN do local de

instalação do RMB.

• Desapropriação concluída pela SDECTI/SP

pelo valor de R$ 13.108.413,40, cuja

entrega foi feita em 01/12/2017.

• Foram contratados os serviços de limpeza

e de vigilância.

• Iniciar o projeto detalhado de engenharia

em parceria com a empresa estatal

AMAZUL.

• Contratar a empresa Argentina INVAP

para o projeto detalhado de engenharia

do reator e sistemas associados, no

âmbito do convênio Finep/Patria/CNEN

01.14.0240.

• Assinado Acordo de parceria técnica entre

CNEN e AMAZUL para o RMB.

• Projeto detalhado foi iniciado pelas

equipes da CNEN e da AMAZUL

• Contrato com a INVAP foi assinado em

21/12/2017, em Brasília, por ocasião da

cúpula do Mercosul, pelo valor de R$

95.720.362,00 com prazo de execução de

24 meses.


MACRO-REALIZAÇÕES

(qualitativo) 2017


• Continuar o desenvolvimento da linha

exclusiva para fabricação de combustível

para operação do RMB, no âmbito do

convênio Finep/Patria/CNEN

01.13.0389.00.

• Foi fabricado o primeiro combustível tipo

RMB no IPEN/CNEN-SP.

• Conceber os planos ambientais em

atendimento às exigências do IBAMA para

obtenção da Licença de Instalação.

• Realizar as campanhas do PMRA pré-

operacional.

• Solicitar ao IBAMA a Licença de

Instalação do Empreendimento RMB.

• Planos ambientais foram concebidos.

• Foram realizadas 3 campanhas do PMRA

pré-operacional.

• Foi solicitada ao IBAMA a Licença de

Instalação.

• Continuar com a elaboração do Relatório

Preliminar de Análise de Segurança do

Reator.

• Foi dada continuidade à elaboração do

Relatório.


DIFICULDADES/ PROBLEMAS

ENCONTRADOS

Dificuldades/Problemas Sugestão de Solução

Equacionamento Financeiro para as próximas etapas a partir de 2019 (~R$ 1,7 bilhões)

Inclusão do RMB no CDPNB (Grupo 4)

Acordo de Parceria com o MS para apoiar com R$ 750 milhões em cinco anos

Estrutura e Modelo de Gestão do empreendimento

Inclusão do RMB no CDPNB (Grupo 4)

Criação do “Centro RMB” vinculado à DPD

Equipe para implantação e operação.

Acordo de Parceria Técnica com a Amazul para atuar como co-executorado empreendimento.


PONTOS FORTES

Inclusão no PAC

Acordo de Parceria Técnica com a Amazul

Criação do CDPNB e inclusão do Empreendimento RMB com um dos grupos de trabalho


PERSPECTIVAS 2018

Licenciamento Ambiental: obtenção da Licença de Instalação e

implantação dos programas ambientais exigidos pelo IBAMA.

Recursos previstos na LOA 2018 orçamentário CNEN.

Licenciamento nuclear: continuação das campanhas do

Programa de Monitoração Radiológica Ambiental Pré-operacional

(PMRA); conclusão do relatório preliminar de análise de

segurança do reator. Recursos previstos na LOA 2018

orçamentário CNEN.

Projeto detalhado: dar andamento ao seu desenvolvimento no

âmbito do convênio Finep/Patria/CNEN 01.14.0240. Será

necessário obter financeiro para cobrir recursos em restos a

pagar no valor de R$ 56.054.580,00.


PERSPECTIVAS 2018

Obras de infraestrutura básica do local: a serem iniciadas logo

após a obtenção da Licença de Instalação do IBAMA*.

Contratação do projeto detalhado da administração e da infraestrutura*.

* Requerem a aprovação do Termo de Referência de projeto

tipo encomenda com recursos já aprovados na LOA 2018 para

novo convênio Finep.


Vista das Instalações

Info 1

Info 2

...


Núcleo de Produção e

Pesquisa

Info 1

Info 2

...


Prédio do Reator

Info 1

Info 2

...


Prédio de Estocagem de

Rejeitos Radioativos

Info 1

Info 2

...


Instalações

Administrativas

Info 1

Info 2

...


Muito Obrigado pela Atenção.

[email protected]

Empreendimento RMB




Ailton Fernando Dias

DPD

REPOSITÓRIO NACIONAL DE REJEITOS

RADIOATIVOS DE BAIXO E MÉDIO

NIVEIS DE RADIAÇÃO – RBMN


PROJETO RBMN -

OBJETIVOS

Concepção, construção, licenciamento e

comissionamento de um repositório nacional para os

rejeitos radioativos de baixo e médios níveis de

radiação.

A seleção de local para o repositório, a construção e

a operação do mesmo são de responsabilidade da

CNEN.


PROJETO RBMN

Coordenação de Gestão do Projeto (Sede)

Coordenação Técnica do Projeto (CDTN)

Apoio Técnico (demais Unidades)

Licenciamento (DIREJ)


PROJETO RBMN - ETAPAS

Seleção de local

Aceitação pública

Licenças (IBAMA e CNEN/DRS)

Construção


PROJETO RBMN –

SELEÇÃO DE LOCAL

Etapas para seleção de local (Norma CNEN 6.06)

Região de interesse

Áreas preliminares

Áreas potenciais

Locais candidatos


PROJETO RBMN -

DESAFIOS

Governança

Definição da contrapartida do Governo para Aceitação Pública

Obtenção das licenças

Recursos humanos e financeiros

Contratações (projeto básico, projeto executivo e construção)

Cumprimento dos prazos


[email protected]

PROJETO RBMN

[email protected]




Paulo Augusto Berquó de Sampaio

IEN/CNEN

DES-SAL: Um Pequeno PWR para Dessalinização Nuclear

Tecnologia Nacional para Segurança Energética, Hídrica e Alimentar


DES-SAL: Um Pequeno PWR para

Dessalinização Nuclear

Recursos Hídricos no Brasil

Importância Econômica: Produção de

Alimentos (25% do PIB 2015); Mineração

(18% da Balança Comercial) etc.

Má distribuição: 85% dos recursos hídricos

nas bacias Amazônica e do Tocantins

(habitadas por cerca de 10% da população

brasileira).

Escassez: No Nordeste, chuvas

insuficientes; No Sudeste, recursos

plenamente explorados e problemas de

poluição e esgoto. No Sul, alta demanda

de irrigação.

“Morre um dos mais Populares Mitos

Brasileiros: o da Abundância de Água”



Algumas Ações

Integração do Rio São Francisco: 27 m3/s (PPA 2016-

2019).

Instalação de 60 unidades de dessalinização de água

salobra no semi-árido (PPA 2016-2019).

Governo do Estado do Ceará: Instalação de uma usina

de dessalinização em Fortaleza com capacidade para

produzir 1m3/s de água doce (abastecimento de 700 000

pessoas). Será a primeira grande unidade de

dessalinização no Brasil.



Tecnologia Nuclear: A

importância econômica

da Cogeração.

Dessalinização Nuclear:

Tecnologias dominantes

(Reverse Osmosis (RO),

Multiple-Effect Distillation

(MED), Multi-Stage Flash

(MSF).

Inovação para melhor

aproveitar o calor

rejeitado para

dessalinização através

da tecnologia de

“Membrane Distillation

(MD)”



Características do Reator DES-SAL

Potência térmica de 75 MWt com tecnologia nacional.

Dessalinização através da tecnologia de “Membrane Distillation” para

aproveitamento do calor rejeitado pelo ciclo Rankine.

Produção de água da ordem de 1,5 m3/s (um milhão de pessoas)

em co-geração com 25 MWe de eletricidade.

Características de PWR modular avançado (pós Fukushima)

A ser desenvolvido a partir do reator de propulsão naval da Marinha

do Brasil.



ESTADO ATUAL

Estudos iniciais em andamento sobre o acoplamento da tecnologia MD com o ciclo Rankine.

Utilização de RH, bolsistas e infraestrutura de Institutos da CNEN e Universidades que integram o “INCT de Reatores Nucleares Inovadores” (IEN,CDTN,IPEN,CRCN-NE,COPPE/UFRJ,UFPE,UFMG).

Projeto FINEP? Integração com a Marinha do Brasil para estudos de adaptação do DES-SAL a partir do reator de propulsão naval, construção de uma planta piloto de dessalinização no IEN, estimativa de custo do projeto e do custo da água e da energia geradas.

Proposta de Projeto Nacional para a AIEA (não restrita ao DES-SAL mas considerando o conceito de MD para acoplamento a grandes PWRs)


PERSPECTIVAS 2018

Obras de infraestrutura básica do local: a serem iniciadas logo

após a obtenção da Licença de Instalação do IBAMA*.

Contratação do projeto detalhado da administração e da infraestrutura*.

* Requerem a aprovação do Termo de Referência de projeto

tipo encomenda com recursos já aprovados na LOA 2018 para

novo convênio Finep.



Obrigado!

Contato: Dr. Paulo Augusto Berquó de Sampaio, IEN/CNEN

E-mail: [email protected]




Orlando João Agostinho Gonçalves Filho

CGTN/DPD

LABORATÓRIO DE FUSÃO NUCLEAR – LFN

da CNEN


ATIVIDADES DE PESQUISA EM

FUSÃO NUCLEAR NO BRASIL

Texto preparado pelo Prof. Ricardo M. O. Galvão (Diretor do INPE)

Atividades de pesquisa iniciadas em meados da década de 1970:

UNICAMP, USP, UFRGS (Teoria) e UFF

Grupo de Física de Plasmas do INPE deu início às pesquisas em fusão em

meados da década de 1980

Primeiro tokamak TBR-1 (USP) entrou em operação em 1981 e operou até

1995

Segundo tokamak TCABR (USP) entrou em operação em 1999 e opera até

hoje

Terceiro tokamak ETE (INPE) entrou em operação em 2000 e atualmente

necessita aprimoramentos

Pesquisadores da área sempre insistiram que, para alcançar nível internacional,

seria necessário criar um laboratório nacional de pesquisa em fusão nuclear


ATIVIDADES DA CGTN

Planejar, coordenar e supervisionar a execução das atividades relacionadas à

Implantação do Laboratório de Fusão Nuclear (13CN)

• Termo de Cooperação Técnico-Científica: CNEN – INPE

• Convênio FINEP 01.13.0365.00 (Executores CNEN e INPE)

• Acordo de Cooperação Brasil-Euratom na área de pesquisasobre energia de fusão

• Construção – busca de financiamentos

Equipe de coordenação

CNEN: Orlando J. A. Gonçalves Filho – coordenador-geral

INPE: Maria Celia de Andrade – coordenadora


TERMO DE COOPERAÇÃO

CNEN – INPE (Maio de 2016)

OBJETO:

Estabelecer as condições para a cessão de uso e compartilhamentode infraestrutura, facilidades e recursos humanos para a realizaçãode atividades e projetos comuns, com a finalidade de permitiro funcionamento provisório do Laboratório de Fusão Nuclear –LFN/CNEN, nas instalações da Coordenação de LaboratóriosAssociados – CTE, junto ao Laboratório Associado de Plasma – LAP,no INPE, em São José dos Campos.

1º TERMO ADITIVO

Preparação do tokamak ETE para sua transferência futura aoLFN/CNEN em Iperó, SP

P&D em física de plasmas de fusão

Desenvolvimento de tecnologias associadas à fusão nuclear


TOKAMAK – ETE (INPE)

Experimento Tokamak Esférico – ETE

Inteiramente projetado e construído no Brasil (LAP/INPE) – Operação 2000

Parâmetros principais: R = 0.30m; a = 0.15m; e = 2; BT= 0.4 T; Ip ≤ 200 kA; ne ≤ 5×1019 m-3


CONVÊNIO FINEP 01.13.0365.00

OBJETO:

Transferência de recursos financeiros, pela CONCEDENTE (FINEP)ao CONVENENTE (FUNDEP), para a execução do Projeto IntituladoImplantação do Laboratório de Fusão Nuclear, descrito no Plano deTrabalho anexo a este convênio.

RECURSOS

Valor total: Até R$ 4.000.000,00

• R$ 3.028.000,00 (aporte direto ao convenente)

• R$ 972.000,00 (Bolsas de Desenvolvimento Tecnológico)

VIGÊNCIA

De 13/12/2013 a 12/12/2016 (3 anos, prorrogáveis por + 2 anos)


CONVÊNIO FINEP 01.13.0365.00

PROJETO: Implantação do Laboratório de Fusão Nuclear

OBJETIVO GERAL

Desenvolver as ações básicas necessárias para a implantação do LFN/CNEN no campus do Reator Multipropósito Brasileiro (RMB), em Iperó, SP.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Execução dos projetos de engenharia básico e detalhado do LFN

Atualização e adequação do ETE para transferência ao LFN

Prospecção de experimento avançado para instalação no LFN após a fase inicial de exploração do ETE


MACRO-REALIZAÇÕES

2017


Conclusão dos projetos de engenharia conceitual e executivo do Laboratório LFN

Recebimento do projeto conceitual em julho de 2017

Recebimento do projeto executivo adiado para março de 2018

Atualização e adequação do Experimento ETE antes da transferência para a sede definitiva do LFN em Iperó, SP

Pequenos avanços. Implementação e operação de códigos de equilíbrio, transporte e estabilidade para modelagem física das descargas em tokamaks

Prospecção de um experimento avançado para instalação futura no LFN em Iperó, SP

Estudos conceituais preliminares


LOCALIZAÇÃO do LFN no

campus do RMB

RMB

LFN

RMB(NA)

LFN

RMB(NPP)

RMB(NI)


PRÉDIO de LABORATÓRIOS

Fachada Leste

Área do terreno ≅ 124.700m²

Perímetro ≅ 1590mÁrea a ser construída = 7825 m²



Fachada Oeste

Área do terreno ≅ 124.700m²

Perímetro ≅ 1590mÁrea a ser construída = 7825 m²



Planta Baixa do Andar Térreo

Tokamak

ETEMáquina

futura

Entrada de

materiais

Depósito

Oficina

Mecânica

Entrada de

pessoasRecepção

Lab. Alta

TensãoLab.

de

Óptica

Lab. de

Vácuo

Sala de

Reuniões

Lab. de

Diagnóstico

s

Copa

Área do Térreo: 2.859m²


ORÇAMENTO SINTÉTICO


PERSPECTIVAS 2018

Iniciar a discussão da programação físico-financeira para construção do LFN – interface com o empreendimento RMB

Realizar seminário nacional para reativar a Rede Nacional de Fusão e formular uma nova proposta de Programa Nacional de Fusão Nuclear (2º semestre de 2018, Outubro)

Realizar a 2ª reunião de coordenação do Acordo Brasil – Euratom na área de fusão nuclear (2º semestre 2018, Outubro)

Buscar o alinhamento do Programa Nacional de Fusão com o Programa de Fusão da EURATOM – EuroFusion AWP2016

Definir nova listas de projetos de P&D em cooperação bilateral em

linha com o programa EuroFusion AWP2016


AGRADECIMENTOS

OBRIGADO PELA ATENÇÃO

[email protected]





CGTN/DPD

COORDENAÇÃO-GERAL DE

C&T NUCLEARES


ATIVIDADES

Planejar, coordenar e supervisionar a execução das atividades relacionadas à

Pesquisa e Desenvolvimento em C&T Nucleares (20UX)

Formação Especializada no Setor Nuclear (2B32)

Implementação do Laboratório de Fusão Nuclear (13CN)

Assessoria à DPD e suas UTCs (Orçamento, Acordo deCooperação, Processos administrativos, etc...)

Membros da equipe


Joana Alves Brito de Azambuja

Naire Bezerra Galvão

Regina Celia Lacerda de Souza (aposentada em agosto/2017)


MACRO-REALIZAÇÕES

(qualitativo) 2017


P&D: Retomar as atividades de coordenação via Câmaras Técnicas ou vias alternativas

Prática discutida, mas não retomada.

Alternativas consideradas para 2018.

FE: Lançamento de Edital de Concessão de Bolsas de Mestrado e Doutorado 2017

Implementadas programa com 15 novas Bolsas de Mestrado e 5 novas Bolsas de Doutorado

FE: Lançamento do 1º Edital de Concessão de Bolsas de Pós-Doutorado pela CNEN

Edital CNEN 01/2017 lançado em Junho de 2017, contemplando 20 bolsas de pós-doutorado

Projeto: Convênio FINEP para Implantação do LFN – Recebimento dos projetos conceitual e executivo do Laboratório

Recebimento do projeto conceitual em julho de 2017. Recebimento do projeto executivo adiado para março de 2018.


REALIZAÇÕES

(quantitativo) 2017

ATIVIDADEREALIZADO

2016REALIZADO

2017

P&D: nº de publicações em periódicos indexados nacionais e internacionais

246 221

FE: nº de profissionais formados por ano201

(128M/73D)

189

(130M/59D)

Implementação do projeto do LFN:

% acumulado de execução15 20



ENCONTRADOS


Troca de Direção (DPD):

Experiências, prioridades e diferentes formas de administrar/gerir

Adequar-se aos modelos de administração/gestões adotados

Equipe reduzidaSolicitar perfis em eventual concurso público (retorno Regina C. L. de Souza)

Limitação de recursos para implementar o programa de bolsas de pós-doutorado

Remanejar recursos financeiros da Ação 2B32

Suspensão temporária da indicação de bolsistas concedidas pela FINEP no convênio para implementação do LFN

Realocar recursos financeiros do convênio FINEP para agregar RH sob a rubrica de contratação de PF


PONTOS FORTES

Apoio das Direções da DPD e das UTCs

Comprometimento e dedicação da equipe da CGTN

(SEFESP e do CFE)

Apoio de outros órgãos da CNEN/Sede (CGPA, CGAI, Auditoria e Procuradoria Federal)


ÁREA COMO PROCESSO

FornecedoresPR

DPD

UTCs

CGPA

CGAI

AUDITORIA

DRS

DGI

ClientesPR

DPD

UTCs

CGPA

CGAI

AUDITORIA

DRS

DGI

Insumos: DIRETRIZES da DPD, IN e OI CNEN,

INFORMAÇÕES (Ofícios, Memorandos, Relatórios, etc.

Produtos: DOCUMENTOS TÉCNICO-ADMINISTRATIVOS(Notas Técnicas, Relatórios, Pareceres, Memorandos, Sistemas)

CGTN


PERSPECTIVAS 2018

Promover workshops em áreas específicas de P&D (câmaras técnicas)

Editar a 1ª revisão da IN-DPD-004 de 2013 (Concessão de Bolsas de Estudo pela CNEN)

Realizar Workshop sobre a Pós-graduação no Setor Nuclear

Incrementar o programa de concessão de bolsas de pós-doutorado

Realizar Seminário Nacional para reativar a Rede Nacional de Fusão e promover a revisão do Programa Nacional de Fusão (2006-2010)

Realizar a 2ª reunião de coordenação do Acordo Brasil-Euratom na área de fusão nuclear (2º semestre 2018)


AGRADECIMENTOS

OBRIGADO PELA ATENÇÃO

[email protected]




Gabriela Borsatto

CGAR

Diretoria de Pesquisa e Desenvolvimento

Coordenação Geral de Aplicações das Radiações Ionizantes


Atribuições da CGAR

Planejar, coordenar e supervisionar a execução das atividades relacionadas a

Produção de substâncias radioativas para a área médica

Fornecimento de outros produtos e serviços

Inovação e propriedade intelectual

Gestão de projetos

Acordo ARCAL

Equipe: Francisco Rondinelli Junior (Coordenador), GabrielaBorsatto (substituta), Daniela Archila e Tereza Campos(bolsista PCI).


MACRO-REALIZAÇÕES

(qualitativo) 2017


Produção de substâncias radioativas para a área

médica

23.000.000 (mCi)

(em torno de 1.650.000 pacientes)

21.855.800 (mCi)

(mesmo valor aproximadamente)

Fornecimento de outros produtos e serviços

25.000

(fornecimentos)

12.281

(fornecimentos)

Inovação e propriedade intelectual

24

(pedidos de patente)

12

(pedidos de patente)

Gestão de projetos4

(projetos gerenciados)

4

(projetos gerenciados)

Acordo ARCAL56

(projetos regionais)

56

(projetos regionais)


REALIZAÇÕES

(quantitativo) 2017

ATIVIDADEREALIZADO

2016REALIZADO

2017

Exames de medicina nuclear realizadosno País (indicador do PPA)

1.600.000(nº de exames)

1.424.000(nº de exames)

Desenvolvimento de novos produtos e serviços tecnológicos (indicador do PPA)

18(novos itens)

22(novos itens)

Coordenação do portfólio de produtos e serviços da CNEN

115(itens tecnológicoscomercializados)

115(itens tecnológicoscomercializados)

Finalização de projetos junto a órgãosde fomento e respectiva prestação de contas

3 1

Participação do Brasil em projetos de cooperação técnica regionais do ARCAL

29 27



ENCONTRADOS


Restrições orçamentárias e complexidade dos processos de contratação de aquisições

-Promover a articulação institucional entre as unidades na busca de soluções para problemas de natureza comum.

-Racionalizar a utilização dos recursos(critérios de alocação, agilização naexecução, monitoramento contínuo das necessidades e ajustes na programação)

Equipe de trabalho reduzida Busca de perfis disponíveis na instituição ouem outros órgãos da administração federal.

Redução de despesas com diárias e passagens e pouca disponibilidade de salasde videoconferências nas unidades

Proposta de contratação de sistema webexpara comunicação via internet.



ENCONTRADOS


Recursos humanos escassos e falta de agilidade em atividades de inovação (entraves legais e burocráticos em inovação e uso fundação de apoio à CNEN)

Revisão da política institucional de inovação e da norma de relacionamento com fundação (nova legislação de C&T&I)

Comercialização das tecnologias desenvolvidas ao setor produtivo nacional

Avaliação do portfólio de tecnologias da CNEN, prospecção de tecnologia e mercado/empresas (criar competência interna)

Profissionalização das atividades do Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT)

Identificação de oportunidades face à nova legislação de C&T&I


PONTOS FORTES

Boa articulação entre as unidades da CNEN e bom ambiente de cooperação institucional.

Unidades bem organizadas em termos de planejamento de atividades e de prestação de informações para o planejamento e para a avaliação do desempenho institucional.

Equipes comprometidas.


PONTOS FORTES

Processos mapeados que orientam a propriedade intelectual e a transferência de tecnologia:

Ciclo da proteção da propriedade intelectual – domínio do processo desde a elaboração técnica da solicitação de proteção intelectual, depósito, acompanhamento, defesa dos direitos, à manutenção do portfólio no INPI

Transferência de tecnologia – procedimento para recebimento de royalties

Apoio aos NITs locais nos assuntos sobre PI e inovação


PONTOS FORTES

Elevado nível de capacitação tecnológica das unidades

Empenho e comprometimento dos pesquisadores nos projetos realizados com recursos de órgãos de fomento.

Interesse e disponibilidade para apoiar os projetos de cooperação técnica regionais.


ÁREA COMO PROCESSO

Fornecedores:Unidades técnico-científicas

da CNEN

Clientes:

-Hospitais, clínicas,

centros médicos

-Empresas públicas,

privadas,

instituições, centros

de pesquisa

Insumos: análises, informações e demandas dos

institutos

Produtos: serviços e produtos comercializados pela CNEN

Atividades de

produção

(radiofármacos

e serviços e

produtos)


ÁREA COMO PROCESSO

Fornecedores:

- Pesquisadores CNEN

- NITs locais

Clientes:

- ICTs

- Empresas

- CNEN

Insumos: resultados de pesquisa, procedimentos de

proteção da PI, política de inovação, norma de

relacionamento com fundação de apoio

Produtos: marcas, patentes, softwares; acordos de parceria,

contratos de prestação de serviços tecnológicos, TT

Inovação e

Propriedade

Intelectual


ÁREA COMO PROCESSO

• Gestores de

Convênios FINEP

• Fundações

Gestores dos

Convênios

FINEP

• Práticas de Gestão de Projetos

• Padrões

• Apoio no Planejamento

• Apoio no Desenvolvimento

• Apoio no Controle

• Apoio no Encerramento

Fornecer apoio aos

Gestores dos

Convênios FINEP

Escritório de

Gestão de Projetos


ÁREA COMO PROCESSO

Fornecedores:Instituições do setor

nuclear da

América Latina e do

Caribe e AIEA

Clientes:Instituições que

utilizam técnicas

nucleares em suas

atividades

Insumos: laboratórios, pesquisadores, conhecimento

tecnológico, recursos financeiros

Produtos: tecnologia nuclear, serviços técnicos

especializados, treinamentos, equipamentos de laboratório

Acordo

ARCAL


PERSPECTIVAS 2018

Equacionamento das necessidades orçamentárias e contratação de serviços de manutenção das instalações de produção.

Ativação do comitê interno para coordenação das atividades de produção de radiofármacos

Avaliação do modelo de gestão da CNEN para as atividades de produção e de fornecimento comercial.


PERSPECTIVAS 2018

Revisão da política de inovação e da norma de relacionamento com fundação de apoio face à nova legislação de C&T&I (Lei nº 13.243/2016) e sua recente regulamentação pelo Decreto nº 9.283/2018;

Sistema de oferta pública de tecnologia;

Avaliação do portfólio de tecnologias da CNEN, protegidas ou não por patente, visando identificar aquelas com potencial de comercialização para o setor produtivo nacional.


PERSPECTIVAS 2018

Aperfeiçoamento do sistema de gestão de projetos da DPD, com a revisão de procedimentos e atualização dos recursos computacionais.

Inserção do ARCAL no sistema de gestão de projetos da DPD.

Aprovação de novos projetos de cooperação técnica regional com a participação de instituições brasileiras, para o próximo ciclo de projetos do ARCAL (2020-2021)


OUTRAS INFORMAÇÕES

Comitê para o Desenvolvimento do Programa Nuclear Brasileiro:

Representação da CNEN no GT03/CDPNB: Grupo Técnico para avalição da flexibilização do monopólio na produção de radiofármacos.

Participação nos grupos internos da CNEN (GT Interno 01; 02; 03 e 04, respectivamente, política nuclear, mineração, radiofármacos e, RMB)

Coordenação do GT Interno 03


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SEMINÁRIOS DE RESULTADOS E PERSPECTIVAS 2017/2018 … · adaptação do DES-SAL a partir do reator...

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