Seminário destaca soberania...

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A paraense Hildelene Lobato Bahia assumiu, em setembro, o comando do navio Carangola, da frota da Transpetro. Ela se tornou a primeira mulher a ocupar o mais alto posto da hierarquia marítima no país ao tornar comandante da Marinha Mer- cante brasileira. O cargo, antes alcançado apenas por homens, é visto por Hildelene como uma supe- ração. Agora, a comandante terá sob sua responsabilidade uma embarcação de grande porte para cabotagem. Mulher vai comandar navio da Transpetro Foto: Divulgação / Ag. Petrobras Hildelene e o presidente da Transpetro, Sérgio Machado AACDN prestigia X Convenção O Presidente da Associa- ção dos Auditores dos Cursos de Defesa Nacional (AACDN), congênere da ADESG em Por- tugal, Maj General Médico- Prof. Joaquim Augusto da Sil- veira Sérgio, profere palestra durante X Convenção Nacio- nal com os temas Ética, Moral e Deontologia. Presença faz parte de calendário de ativida- des conjuntas. Pág. 3 Veículo Informativo da ADESG - Administração Nacional Tiragem 30 mil exemplares Setembro de 2009 Ano XXXVII - Nº 252 www.adesg.org.br Pág. 4 Seminário destaca soberania nacional Comandante do Exército, General Enzo Martins Peri Comandante do Exército é homenageado pela ADESG A soberania nacional domi- nou as discussões levantadas durante o Seminário “Ama- zônia, presente e futuro: uma visão político-estratégica”, no Rio de Janeiro. O evento, realizado no dia 18 de setembro, no Palácio do Itamaraty, fruto de parceria entre a ADESG, FUNAG/ MRE, ABI e a ESG foi "conside- rado como um grande sucesso de público e de crítica", disse o presidente da ADESG, Pedro Ernesto Mariano de Azevedo. Mais de 100 pessoas entre autoridades civis e militares, de diversos estados, se debru- çaram sobre o estudo de ques- tões relacionadas a Amazônia. Pág. 4 Pág. 5 Tem início projeto para aquisição de sede própria A ADESG está envolvida na concretização de um novo projeto: a conquista da sede própria. Avaliado em R$ 600 mil, o imóvel será adquirido através da colaboração dos as- sociados de todo o país. “Você, que é testemunha de nosso esforço, poderá ser um grande aliado no alcance des- ta meta. Precisamos do apoio dos companheiros e de empre- sas para tornar isso possível”, disse o presidente da ADESG, Pedro Ernesto Mariano de Azevedo (foto). A diretoria da instituição estabeleceu um planejamen- to para que os Adesguianos auxiliem na compra da sede. “Sugerimos um mínimo de cinco pagamentos de R$ 20,00. Os que contribuírem com R$ 3 mil ou mais, à vista ou em par- celas, terão seus nomes grava- dos em uma grande placa de agradecimento. Além disso, todos terão seus nomes regis- trados em um Livro Especial que terá lugar de destaque na nova sede”, reforça. Conforme o presidente, esse será um projeto que a próxima diretoria dará continuidade". Os depósitos deverão ser feitos no banco Bradesco, na conta da ADESG (agência 0026-4, conta 345000-7) com nome do depositante). Ainda segundo a diretoria serão fornecidos diplomas e recibos a todos os doadores. A ADESG recebeu, em agosto, o Comandante do Exér- cito, General Enzo Martins Peri. Em palestra proferida no evento ele afirmou que o Brasil precisa criar uma mentalidade de defesa nacional. É impor- tante que o “país cuide de seus territórios e riquezas”, disse. Durante o evento, o embaixa- dor e coordenador de relações internacionais da Prefeitura do Rio, Stélio Amarante saudou o General. Foto: Antônio Cruz / ABr Foto: Jorge Marinho / Gov. RJ Cariocas comemoram anúncio do Rio de Janeiro como sede dos Jogos Olímpicos, na praia de Copacabana O anúncio das Olim- píadas de 2016 no Rio de Janeiro, aliado ao Pré-sal e à Copa do Mundo de 2014 colocam o Brasil em um novo patamar na rota de negócios internacionais. A avaliação foi feita pelo presidente da Associação Brasileira da Infraestru- tura e Indústrias de Base (Abdib), Paulo Godoy, que prevê um grande cresci- mento do setor de indús- tria pesada. Rio 2016, Copa 2014 e Pré-sal: o futuro é agora Pág. 8 Assembleia do Ceará homenageia ADESG A Assembleia Legislativa do Ceará promoveu, em 28 de setembro, uma homenagem a ADESG. O deputado Francisco Caminha (PHS) ressaltou a importância da instituição e da Escola Superior de Guerra. Veja mais notícias sobre as delegacias e representações. Págs. 6 e 7 BIBLIEx guarda acervo histórico Pág. 4 Além de editar, em média, 10 livros por ano, a Biblio- teca do Exército (BIBLIEx), oferece prêmios culturais. Outro destaque da institui- ção é o fato de guardar obras raras da História do país, dos séculos XVI e XVII, que fazem parte de um acervo de 70 mil exemplares dispostos na Ala Marcílio Dias. Assessores de peso Sintonia O vice-governador de MG Foto: Divulgação / ADESG-JF O vice-governador de Mi- nas Gerais, Antônio Augusto Anastasia, acredita que os Adesguianos de todo o país são aliados importantes dos governos e podem contribuir para o desenvolvimento do Brasil. Pág. 5 Pág. 8 "O Rio realizará Jogos inesquecíveis, com operação e instalações de alto nível. Um marco para 2016 ”. Orlando Silva Ministro do Esporte Foto: Valter Camapanato / ABr Pág. 5 Armando de Queiroz Monteiro Neto Deputado Federal e Presidente da CNI “Nos interessamos pelas atividades da ADESG, especialmente, pelo CEPE/PE e vamos ofertar 20 bolsas” Foto: Ivaldo Cavalcante /Ag. Camara POUPEX deve ingressar em rol de parceiros A ADESG e a POUPEX estudam a formalização de um convênio extensivo aos Adesguianos do país inteiro. O entendimento entre as ins- tituições deve oferecer aos Adesguianos o acesso aos serviços prestados pela insti- tuição. Entre os destaques da proposta estão facilidades em financiamentos imobiliários. Durante três dias, a ADESG analisa temas de interesse nacional com a chancela de debatedores de representativi- dade nacional e internacional. Já na abertura, o Ministro da Defesa, Nelson Jobim, aborda a “Política e a Estratégia Nacio- nal de Defesa e as suas contri- buições no desenvolvimento sul-americano”. Convenção traz grandes nomes ao Rio Pág. 3 Campanha de Civismo mobiliza Adesguianos Pág. 4 Com o tema "Uma ban- deira em cada lar", o Pro- jeto Civismo é a nova meta dos Adesguianos de todo o país. Lançado durante a Convenção Nacional, o projeto vai requerer a arti- culação das delegacias e representações para rea- lização de campanhas em nível estadual ao longo do ano. Pág. 3 Foto: Marcello Casal Jr/ABr Foto: Edson Jr Pio / ALCE Mesa de autoridades na Assembleia Legislativa do Ceará Foto: Rafaella Antunes / Makernews

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Page 1: Seminário destaca soberania nacionaladesg.org.br/wp-content/uploads/2018/08/jornal-adesg-252-4-2009.pdf · dade nacional e internacional. Já na abertura, o Ministro da Defesa, Nelson

A paraense Hildelene Lobato Bahia assumiu, em setembro, o comando do navio Carangola, da frota da Transpetro. Ela se tornou a primeira mulher a ocupar o mais alto posto da hierarquia marítima no país ao tornar comandante da Marinha Mer-

cante brasileira. O cargo, antes alcançado

apenas por homens, é visto por Hildelene como uma supe-ração. Agora, a comandante terá sob sua responsabilidade uma embarcação de grande porte para cabotagem.

Mulher vai comandar navio da Transpetro

Foto: Divulgação / Ag. Petrobras

Hildelene e o presidente da Transpetro, Sérgio Machado

AACDN prestigia X Convenção

O Presidente da Associa-ção dos Auditores dos Cursos de Defesa Nacional (AACDN), congênere da ADESG em Por-tugal, Maj General Médico-Prof. Joaquim Augusto da Sil-veira Sérgio, profere palestra durante X Convenção Nacio-nal com os temas Ética, Moral e Deontologia. Presença faz parte de calendário de ativida-des conjuntas.

Pág. 3

Veículo Informativo da ADESG - Administração Nacional Tiragem 30 mil exemplares Setembro de 2009 Ano XXXVII - Nº 252

www.adesg.org.br

Pág. 4

Seminário destaca soberania nacional

Comandante do Exército, General Enzo Martins Peri

Comandante do Exército é homenageado pela ADESG

A soberania nacional domi-nou as discussões levantadas durante o Seminário “Ama-zônia, presente e futuro: uma visão político-estratégica”, no Rio de Janeiro.

O evento, realizado no dia 18 de setembro, no Palácio do Itamaraty, fruto de parceria entre a ADESG, FUNAG/

MRE, ABI e a ESG foi "conside-rado como um grande sucesso de público e de crítica", disse o presidente da ADESG, Pedro Ernesto Mariano de Azevedo.

Mais de 100 pessoas entre autoridades civis e militares, de diversos estados, se debru-çaram sobre o estudo de ques-tões relacionadas a Amazônia.

Pág. 4

Pág. 5

Tem início projeto para aquisição de sede própria

A ADESG está envolvida na concretização de um novo projeto: a conquista da sede própria. Avaliado em R$ 600 mil, o imóvel será adquirido através da colaboração dos as-sociados de todo o país.

“Você, que é testemunha de nosso esforço, poderá ser um grande aliado no alcance des-ta meta. Precisamos do apoio dos companheiros e de empre-sas para tornar isso possível”, disse o presidente da ADESG, Pedro Ernesto Mariano de Azevedo (foto).

A diretoria da instituição estabeleceu um planejamen-

to para que os Adesguianos auxiliem na compra da sede. “Sugerimos um mínimo de cinco pagamentos de R$ 20,00. Os que contribuírem com R$ 3 mil ou mais, à vista ou em par-

celas, terão seus nomes grava-dos em uma grande placa de agradecimento. Além disso, todos terão seus nomes regis-trados em um Livro Especial que terá lugar de destaque na nova sede”, reforça.

Conforme o presidente, esse será um projeto que a próxima diretoria dará continuidade". Os depósitos deverão ser feitos no banco Bradesco, na conta da ADESG (agência 0026-4, conta 345000-7) com nome do depositante). Ainda segundo a diretoria serão fornecidos diplomas e recibos a todos os doadores.

A ADESG recebeu, em agosto, o Comandante do Exér-cito, General Enzo Martins Peri. Em palestra proferida no evento ele afirmou que o Brasil precisa criar uma mentalidade de defesa nacional. É impor-tante que o “país cuide de seus territórios e riquezas”, disse. Durante o evento, o embaixa-dor e coordenador de relações internacionais da Prefeitura do Rio, Stélio Amarante saudou o General.

Foto: Antônio Cruz / ABr

Foto: Jorge Marinho / Gov. RJ

Cariocas comemoram anúncio do Rio de Janeiro como sede dos Jogos Olímpicos, na praia de Copacabana

O anúncio das Olim-píadas de 2016 no Rio de Janeiro, aliado ao Pré-sal e à Copa do Mundo de 2014

colocam o Brasil em um novo patamar na rota de negócios internacionais.

A avaliação foi feita pelo

presidente da Associação Brasileira da Infraestru-tura e Indústrias de Base (Abdib), Paulo Godoy, que

prevê um grande cresci-mento do setor de indús-tria pesada.

Rio 2016, Copa 2014 e Pré-sal: o futuro é agoraPág. 8

Assembleia do Ceará homenageia ADESG

A Assembleia Legislativa do Ceará promoveu, em 28 de setembro, uma homenagem a ADESG. O deputado Francisco Caminha (PHS) ressaltou a importância da instituição e da Escola Superior de Guerra. Veja mais notícias sobre as delegacias e representações.

Págs. 6 e 7

BIBLIEx guarda acervo histórico

Pág. 4

Além de editar, em média, 10 livros por ano, a Biblio-teca do Exército (BIBLIEx), oferece prêmios culturais. Outro destaque da institui-ção é o fato de guardar obras raras da História do país, dos séculos XVI e XVII, que fazem parte de um acervo de 70 mil exemplares dispostos na Ala Marcílio Dias.

Assessores de peso

Sintonia

O vice-governador de MG

Foto: Divulgação / ADESG-JF

O vice-governador de Mi-nas Gerais, Antônio Augusto Anastasia, acredita que os Adesguianos de todo o país são aliados importantes dos governos e podem contribuir para o desenvolvimento do Brasil.

Pág. 5

Pág. 8

"O Rio realizará Jogos inesquecíveis, com operação e instalações de alto nível. Um marco para 2016 ”.

Orlando SilvaMinistro do Esporte

Foto: Valter Camapanato / ABr

Pág. 5Armando de Queiroz Monteiro NetoDeputado Federal e Presidente da CNI

“Nos interessamos pelas atividades da ADESG, especialmente, pelo CEPE/PE e vamos ofertar 20 bolsas”

Foto: Ivaldo Cavalcante /Ag. Camara

POUPEX deve ingressar em rol de parceiros

A ADESG e a POUPEX estudam a formalização de um convênio extensivo aos Adesguianos do país inteiro. O entendimento entre as ins-tituições deve oferecer aos Adesguianos o acesso aos serviços prestados pela insti-tuição. Entre os destaques da proposta estão facilidades em financiamentos imobiliários.

Durante três dias, a ADESG analisa temas de interesse nacional com a chancela de debatedores de representativi-dade nacional e internacional. Já na abertura, o Ministro da Defesa, Nelson Jobim, aborda a “Política e a Estratégia Nacio-nal de Defesa e as suas contri-buições no desenvolvimento sul-americano”.

Convenção traz grandes nomes ao Rio

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Campanha de Civismo mobiliza Adesguianos

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Com o tema "Uma ban-deira em cada lar", o Pro-jeto Civismo é a nova meta dos Adesguianos de todo o país. Lançado durante a Convenção Nacional, o projeto vai requerer a arti-culação das delegacias e representações para rea-lização de campanhas em nível estadual ao longo do ano.

Pág. 3

Foto: Marcello Casal Jr/ABr

Foto: Edson Jr Pio / ALCE

Mesa de autoridades na Assembleia Legislativa do Ceará

Foto: Rafaella Antunes / Makernews

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2 Opinião Setembro 2009 -

Repensar o Projeto Nacional

Convênios firmados pela ADESG

Convênios

- Faculdade Hélio Alonso - Universidade Gama Filho - Universidade Estácio de Sá - Faculdade Bithencourt - Mongeral S/A - Hotel Fazenda Acalanto - Soc. de Ensino Estácio de Sá- Clube Militar- Clube de Aeronáutica- Rede Bristol Hotels (ES)

Objeto

- Cursos Universitários - Cursos Universitários - Cursos Universitários - Cursos Universitários -Seguro de vida - Lazer - Conservatória/RJ -Cursos Universitários-Hotel de Trânsito - Lagoa/RJ-Hotel de Trânsito - Pça XV-RJ- Hotel - Vitória/ES

Vantagens

- Descontos de 10% a 30% - Descontos de 25% - Descontos de até 30% - Descontos de 30% a 50% - Até 80 anos de idade - Desconto de 10% - Pós-Grad. Ciência Política - Diária para sócio + 50% - Diária para sócio- Desconto de até 60%

Informações: [email protected]

Foto: Marcello Casal Jr / ABr

Decisão responsável

O que queremos que o Brasil seja?

“A nação que não traçar o seu rumo o terá traçado por outra”

Visão dos objetivos a atingir

- Restabelecer a credibilidade do País, com o incremento da Esta-tura Política e Estratégica no Cenário Internacional (Política Externa consistente, formulada por diplomatas profissionais).- Recuperar a auto-estima de ser brasileiro. (Fortalecimento da Vontade Nacional).- Reforçar a posição do Brasil como Potência Emergente Regional.- Definir o “destino manifesto” do BRASIL (fixando condicionantes políticas e estratégicas do Estado Nacional).- Destacar a Educação como fator de Segurança e Desenvolvimento. - Estabelecer o Conceito de Defesa Nacional como responsabilidade de toda a Sociedade Brasileira, ressaltando como as suas “colunas mestras” a Segurança e o Desen-volvimento.- Restaurar a funcionalidade do Estado (Planejamento Nacional).Determinar como “Horizontes de Planejamento” os anos 2012, 2017 e 2022 (Bicentenário da Indepen-dência).- Em síntese: o que somos e o que queremos.

Considerações iniciaisO “Método dos Pareceres” que,

por muito tempo, foi utilizado pelos planejadores brasileiros, revelou na década de setenta, ao Corpo Permanente , “ inteligên-cia” da Escola Superior de Guerra (ESG) , a necessidade de uma nova metodologia de planejamento , que permitisse a Avaliação do Poder Nacional, com o emprego da aná-lise prospectiva na formulação de objetivos políticos e opções estraté-gicas , em benefício da “relação de mútua de causalidade” existente entre a Segurança e o Desenvol-

vimento .

Sugestões para o roteiro de planejamento

- Constituir uma “Equipe de Pla-nejamento” integrada por repre-sentantes: - Núcleo Assuntos Estratégicos (NAE) da Presidência da Repú-blica;* CEE/ESG; Núcleo de Estudos da ADESG; e CEEs de Universidades indicados pelo NAE.

- Adotar o Método de Planejamento Político e Estratégico da ESG.- Análise Retrospectiva (Histórico do Poder Nacional).- Diagnóstico da ConjunturaAvaliação de Ambientes: Externo – Ameaças e oportunidades. Interno – Pontos fracos e fortes do Poder Nacional (PN), necessidades, meios disponíveis e potenciais.- Avaliação do Poder NacionalMontagem de “cenários mais pro-váveis” nos “horizontes de plane-jamento” propostos.- Concepção Política Nacional (O que fazer?).- Cenário Desejado e Normativo.- Objetivos de Estado e de Governo- Concepção Estratégica Nacional (Como fazer?).- Ações, trajetórias e opções estra-tégicas.- Diretrizes Estratégicas, para orientar os Planos Setoriais de Estado e de Governo.

Conclusão

Estabelecer os Pressupostos Básicos (“Cláusulas Pétreas”) do Projeto Nacional e as Sínteses dos Condicionamentos Políticos e Estratégicos, que assegurem um máximo de Desenvolvimento com um nível de Segurança possível e desejado pela Sociedade Brasi-leira.

É a nossa visão!

Muito tenho criticado deci-sões tomadas no âmbito do governo Lula. Aquelas que julgo equivocadas ou, às vezes, dema-gógicas. Críticas também tenho feito, quando alguém do governo participa de atos suspeitos de corrupção; mentiras, tentando encobrir esses atos; de iniciati-vas voltadas à defesa dos crimes praticados por movimentos ditos sociais; de reverências a velhos ditadores ou a governos em mar-cha batida para o totalitarismo.

Por outro lado, já defendi o Presidente em algumas de suas atitudes no governo. A defesa da moeda foi uma delas. Imagino como terá sido difícil resistir, dentro do seu partido. Como terá sido complicado explicar a escolha de um banqueiro inter-nacional para presidir o Banco Central. Imagino as pressões dos “companheiros” para abandonar os rumos da política econômica, avessa a tudo que sempre pregou o PT, mas que demonstrou ser eficaz para manter os índices de inflação brasileiros dentro de níveis civilizados.

Agora, vemos Lula tomar outra decisão responsável. Refiro-me à opção pelo reequi-pamento das Forças Armadas, tornada evidente com a assina-tura, com a França, do acordo de cooperação na área de defesa. Novamente deve ter sido obri-gado a vencer pressões de “com-panheiros”. Afinal, uma medida populista qualquer, tão ao gosto de políticos de visão curta, tem potencial infinitamente maior de render votos na próxima eleição.

O acordo com a França pro-duziu efeito positivo direto – o de criar uma expectativa de reapa-relhamento das Forças Armadas, dotando-as de capacidade de com-bate compatível com o status de potência média do qual já deverí-amos estar investidos; um poder dissuasório à altura do patrimô-nio que temos de resguardar; um respeito internacional, capaz de respaldar as negociações polí-ticas e econômicas que um país mais desenvolvido estará, obri-gatoriamente, envolvido; uma perspectiva de desenvolvimento tecnológico, a partir dos tratados de transferência de tecnologia.

Um efeito secundário foi obtido e não pode de nenhuma maneira ser desprezado. Trata-se da inclusão do tema defesa na pauta dos assuntos discutidos pela sociedade brasileira. Uma conclusão fica evidente, após essa decisão responsável do Presi-dente da República – Lula, após se desvencilhar de impulsos popu-listas, vai melhor ao seguir seu instinto político do que quando é assessorado por seus auxilia-res, quase todos impregnados de um esquerdismo retrógrado. Um esquerdismo que foi soterrado junto com a queda do Muro de Berlim. Fato que essa gente teima em não querer perceber.

Homenagem aos mortos no mar

Álvaro José de Almeida Junior

Pronunciamento do Capitão-de-Longo-Curso Álvaro José de Almeida Junior, em julho de 2009, na homenagem aos mortos no mar da Marinha do Brasil e Marinha

Mercante Brasileira

Mais uma vez nos reunimos na cripta do monumento aos mortos, o santuário de heróis, para homena-gear admiráveis marinheiros, que em meio às águas salgadas e revoltas dos oceanos, inscreveram com san-gue e coragem a sua participação na Primeira e Segunda Grandes Guer-ras mundiais. Não podemos permitir que se apaguem da memória da nação os atos de bravura e determinação perpetrados pelos nossos valorosos marinheiros que definiram, no mar, o destino das gerações que os sucede-ram. Uma nação não se sustenta his-toricamente esquecendo aqueles que a defenderam. Uma nação que não cul-tua a sua história e não reverencia os seus heróis está fadada ao fracasso.

Consideramos louvável o evento que hoje se realiza, como acontece todos os anos, sob os auspícios da Marinha do Brasil e a presença daqueles que aqui se encontram, par-ticularmente os veteranos da segunda grande guerra da Marinha do Brasil e da Marinha Mercante Brasileira, mui-tos dos quais sobreviveram agarrados a destroços de seus navios, vendo os companheiros perecerem ao seu lado, sem nada poder fazer.

Quero relembrar, nesta oportuni-dade, a figura do primeiro brasileiro morto na segunda guerra, covar-demente metralhado pela aviação nazista, no ano de 1941, a bordo do navio “Taubaté”, do Lloyd Brasi-leiro, em águas do Mar Mediterrâ-neo. Trata-se do oficial da Marinha Mercante, José Francisco Fraga. Portanto, um representante do nosso Poder Marítimo.

O segundo registro a ser feito é do ato de resistência e determinação do Contra-Almirante Lúcio Torres Dias, náufrago do “Cruzador Bahia”.

O Almirante Lúcio, na ocasião um jovem tenente de 25 anos, foi o único oficial que se salvou entre os poucos,

também destemidos sobreviventes do Bahia. Aos que pereceram, o nosso preito de gratidão, bem como aos cora-josos tripulantes do Camacuã e Vital de Oliveira. Infelizmente o Almirante Lúcio nos deixou ano passado.

O fato da batalha do Atlântico Sul ser menos importante que a do Atlân-tico Norte, não desmerece de modo algum a decisiva atuação da Marinha do Brasil e da Marinha Mercante, bem como das Forças irmãs, na segunda guerra mundial. A Primeira, mesmo sem os meios desejáveis para enfren-tar uma guerra em grande escala conseguiu, em pouco tempo, adestrar e dar segurança à Marinha Mercante, manter operando os comboios de abastecimento e fazer a interligação entre as várias regiões do país. Sofreu sérias baixas em sua frota e perdeu centenas de tripulantes.

A Marinha Mercante, por sua vez, apesar das grandes baixas sofridas em navios e pessoal, inclusive grande número de passageiros, cumpriu o seu dever de abastecer as várias regi-ões brasileiras, como também os nos-sos aliados, com material estratégico, mantendo ainda o fluxo de passagei-ros e contingentes militares que se deslocavam em nosso litoral.

O princípio de que o todo é maior do que a soma das partes, foi funda-mental para o êxito das operações no Atlântico Sul, assolado por submari-nos alemães e italianos. A Marinha agiu como uma só. O Poder Marítimo Brasileiro deu provas de coragem, eficiência e amor à Pátria. Cumpriu o seu dever.

O mar sempre foi e será o palco das conquistas da humanidade: na paz como elo de ligação e desenvolvimento dos povos e na guerra como cenário das decisivas operações militares.

A Marinha nos deixa antever que, pelo menos por parte dos homens do mar, a nossa história jamais será

esquecida, sob pena de abdicarmos do mais valioso acervo de uma nação: o legado histórico de seus valores humanos.

Agradecemos ao Comandante da Marinha, Almirante-de-Esqua-dra Júlio Soares de Moura Neto, ao comandante de Operações Navais e Diretor Geral de Navegação, Almi-rante-de-Esquadra Álvaro Luis Pinto, ao Diretor Geral do Pessoal da Marinha, Almirante-de-Esquadra José Antônio de Castro Leal, bem como ao Comandante do 1° Distrito Naval, Vice-Almirante Gilberto Max Roffé Hirshfeld, por nos concederem a palavra nesta tocante cerimônia, o que demonstra a alta consideração do Poder Naval Brasileiro para com o componente civil do Poder Marítimo, numa simbiose de esperança e solida-riedade que une os homens do mar.

Sentimo-nos verdadeiramente honrados com tão significativa defe-rência. Como a memória coletiva da nação tem sido precária em face de certos acontecimentos marcantes na nossa vida republicana, pelo menos estamos sendo sensatos ao cultuar a memória marinheira de nosso povo, como ocorre nesta cerimônia, quando unimos o fato histórico da maior importância à lembrança afetiva, ali-mentada pelas emoções que só o mar proporciona àqueles que têm o privilé-gio de conviver com ele. É pelas estre-las que norteamos os nossos rumos!

Bravos veteranos da segunda guerra mundial que, com coragem e patriotismo, sobreviveram à sanha do inimigo. Heróicos marinheiros que perderam a vida no mar, o mais nobre dos túmulos. A pátria, agradecida, não os esquecerá!

O papel, a sobrevivência e o privilégio das lideranças políticas Luiz Felizardo Barroso

A atual crise instaurada no Senado da República, levou-nos a uma série de reflexões, as quais gostarí-amos de compartilhar com o leitor, pois cremos que o excesso de privilé-gios aos parlamentares, está na raiz de toda a crise.

Em direito público as forças polí-ticas podem ser coletivas e individu-ais, representadas estas últimas pelo líder político social ou religioso. As forças coletivas, de seu lado, podem ser orgânicas e inorgânicas; dentre as primeiras, encontramos os parti-dos políticos e as forças politizadas sociais, representadas pelos grupos de pressão, mídia; bem como pelas as estatais, como a tecnoburocracia e as forças armadas.

Quanto às forças inorgânicas, temos a opinião pública, aliás, larga-mente utilizada pela classe política, da qual queremos tratar.

No poder – seja em que país for – há sempre uma classe política pre-dominante, que se constitui em uma elite; grupo, mais ou menos fechado, que maneja o poder e possui caracte-rísticas bem definidas, tanto no plano espiritual, como no social e, é claro, no plano político propriamente dito.

Esta elite se considera privile-giada e a própria sociedade a aceita como tal; o que lhe tem garantido força total e uma estabilidade sem par, bem como uma boa dose de impu-nibilidade quanto aos seus excessos.

As formas de governo podem mudar, não importa. As classes polí-ticas em todo o mundo, sempre se adaptarão a qualquer regime político, democrático ou não, porque é ela que sempre manda, e, embora seja uma minoria, jamais sucumbe. Seus inte-grantes estão sempre por cima, lide-rando partidos políticos, que manejam à sua vontade ou criando novos ao seu redor; se for necessário à consecução de objetivos exclusivistas.

Em verdade as lideranças políti-cas, adaptam-se às modificações que lhes são impostas pelos fatos, e, seja qual for o regime - salvo quando em jogo os seus princípios - procuram influenciar os acontecimentos, ora no poder, ora na oposição.

Os privilégios desta classe che-gam a nos fazer pensar se não existi-ria um sistema político melhor do que o nosso. Por mais que pensemos – à luz do exemplo de outros países que já o adotaram, na santa ilusão de se

darem bem – não conseguimos encon-trá-lo, pois todos fracassaram.

Por pior que seja – de tempos em tempos - o melhor regime ainda é o democrático, com a repartição dos poderes da República entre o Execu-tivo, Judiciário e Legislativo; todos independentes, porém harmônicos entre si.

Há quem afirme que a democracia não é para quem a quer e sim para quem possa realmente adotá-la, em todo o seu esplendor, ou seja, para quem já atingiu um certo grau de maturidade cívica.

O exercício do processo demo-crático é, mal comparando, como andar de bicicleta. Não se apreende sem antes levar vários tombos. A Democracia Brasileira estaria assim, ainda na fase de sua aprendizagem e os “tombos” seriam as crises pelas quais vivemos passando. O dilema é, até quando? Em que século aprendere-mos, afinal, a pedalar nossa “bicicleta democrática”, sem cair de cima dela a todo instante?

Luiz Felizardo Barroso é Diretor Jurídico da ADESG

Gen Ex Gilberto Barbosa de Figuei-redo é Presidente do Clube Militar

O comandante da Aeronáutica, tenente-brigadeiro Juniti Saito, afirmou, durante solenidade de troca da Bandeira Nacional, na Praça dos Três Poderes,

dia 4 de outubro, em Brasília, que os entendimentos so-bre a compra de 36 aviões de combate pela Força Aérea

Brasileira (FAB) estão avançados. “Se Deus quiser, concluiremos [o relatório final da compra dos caças] até o final de outubro”, disse Saito. As propos-tas de venda dos caças foram apresentadas pela francesa Dassault, a sueca Saab e a norte-americana Boeing.

Associação dos Diplomados da

Escola Superior de Guerra

Palácio Duque de Caxias Praça Duque de Caxias, nº 25

Ala Marcílio Dias - 6º Andar - Centro 20221-260 - RJ - RJ

Tel. 2262-6400 Fax. 2223-1834Site: www.adesg.org.br

E-Mail: [email protected]

PRESIDENTES DE HONRAMinistro da Defesa

Dr. Nelson de Azevedo JobimComandante da ESG

Tenente-Brigadeiro-do-Ar Carlos Alberto Pires Rolla

PRESIDENTES HONORÁRIOSMarechal Juarez do Nascimento

Fernandes Távora, Marechal Oswaldo Cordeiro de

Farias, Dr. Antonio Salém

CONSELHO SUPERIORMEMBROS EFETIVOS

Prof. Eudes de Souza Leão Pinto, Adv. João Nicolau Mader

Gonçalves, Prof. Theóphilo de Azeredo Santos, Maj. Brig. Engº Tércio Pacitti, Gen.Div. Hermano

Lomba Santero, Prof. Airton Young, Maj. Brig. Engº Enio

Russo, Adv. Américo Barbosa de Paula Chaves, Gen.Ex.

Licínio Nunes de Miranda Filho, Prof. Pedro Ernesto Mariano de

Azevedo. MEMBROS ELEITOS

V.alte. Ricardo Antônio da Veiga Cabral, Gen. Bda. Paulo Cardozo

Almeida, Méd. Sebastião Till, Prof. Paulo César Milani Guimarães,

C. Alte.Edésio Campanille Neves Araripe, Adv. Regina Maria

Tocantins do Rego Monteiro, CMG. Luiz Carlos de Albuquerque Santos, Juíza Heloisa Corrêa da

Costa e Paula, Proc. Fed. Hermano Cordeiro Pessoa Cavalcanti

DIRETORIA EXECUTIVA

Presidente: Prof. Pedro Ernesto Mariano de Azevedo, 1º Vice-

Presidente: Brig. Int. Hélio Gonçalves, 2º Vice-Presidente: C. Alte. José Pardellas, 3º Vice-Presidente: Gen. Bda. Glenio Pinheiro, 1º Secretário: Cel. Valentim Ângelo Teixeira, 2º

Secretário: Prof. João Baptista Miranda da Silva, 1º Tesoureiro: Cel. Jorge Luiz Abreu do O’ de

Almeida, 2º Tesoureiro: Cel. Int. Antônio Celente Videira

CONSELHO FISCAL

Efetivos: Est. Calmon Gold,Adm. Jorge José Gonzalez Séba,

Adv. Arthur Eduardo DinizGonçalves Horta. Suplentes:

C. Alte. Antonio CarlosAmendoeira, Prof. Hélio Alonso,

Proc. Marly Gueiros Leite

DEPARTAMENTOSDeptº. de Cursos, Estudos e Pesquisa: Prof. Flávio Aníbal

Ramazzini; Deptº. de Coordenação das Delegacias: Prof. Ricardo

Azevedo; Deptº. de Comunicação Social: CMG Laércio Caldeira de

Andrada Neto, Deptº. Jurídico: Adv. Luiz Felizardo Barroso,

Diretora: Profa. Marijane de

Vaconcelos Tavares

ASSESSORIA E COORDENAÇÕES

Assessoria Especial da Presidência: Brig. Int. Henrique de Assis Lima, Prof. Edson Schettine de Aguiar,

Adv José Roberto de Souza Cavalcante

ADESGUIANOInformativo da Associação dos Diplomados da Escola Superior

de GuerraConselho Editorial

Pres: Prof. Pedro Ernesto Mariano de Azevedo

Brig. Int. Hélio Gonçalves, C. Alte. José Pardellas,

Gen. Bda. Glenio PinheiroCMG Laércio Caldeira de Andrada

Cel. Valentim Ângelo Teixeira

Redação Diretor/Editor ChefeCMG Laércio Caldeira de Andrada

Neto; Informática: Jocimar Pequeno e Carlos Eduardo

Boaventura dos SantosEstagiário: Paulo Fernando Maia

Circulação/Expedição:

Rinaldo Luiz dos Santos LimaTiragem 28 mil exemplares

Impressão Folha Gráfica

Distribuição Transfolha

Textos, Edição e DiagramaçãoMakernews Comunicação

Tel.: (21) 3010-9908(32) 3214-4122

Jornalista responsável:Otaciano Avidago

Matérias assinadas são deresponsabilidade de seus autores

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General Brigada Ref. Glenio Pinheiro Vice-presidente da ADESG

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Geral- Setembro de 2009

Convenção reúne grandes nomes no RioTemas de interesse nacional

e debatedores de representativi-dade, inclusive internacional, são destaques da X Convenção Nacional. A programação do evento, que é patrocinado pela Transpetro, contempla, já na abertura, a abordagem da “Po-lítica e a Estratégia Nacional de Defesa e as suas Contribui-ções no Desenvolvimento Sul-americano”, com o Ministro Nelson Jobim.

"O Mercado de Trabalho Face os Reflexos da Crise Eco-nômica Mundial” também integra o evento com uma dis-cussão sobre possibilidades para o setor. A mesma crise é alvo da análise de represen-tante do Banco Central que apresenta "A Crise Econômica Mundial e os Impactos no De-senvolvimento Nacional”.

De acordo com o coordena-dor da convenção, professor Flávio Ramazzini, a área de educação, uma das grandes preocupações da instituição, vai contar com a análise do professor Arnaldo Niskier, com apontamentos sobre a “A Educação como Agente de Transformação e Sustentação da Sociedade Brasileira”.

Já “os Desafios Ambientais na Construção de um Modelo de Desenvolvimento Sustentá-vel” será o enfoque da palestra proferida por Haroldo Mattos de Lemos. A saúde pública es-tará também presente nas dis-cussões dos Adesguianos com a abordagem das “Políticas e Estratégias Nacionais de Saú-de para o Brasil”.

No encerramento, o Sena-dor Cristovam Buarque abor-da o "Problema da Educação no Brasil."

Adesguianos debatem assuntos de interesse nacional com participação Ministros, políticos entre outras autoridades

Temas estratégicos

O Presidente da Asso-ciação dos Auditores dos Cursos de Defesa Nacional (AACDN), que é a congênere da ADESG em Portugal, Maj General Médico-Prof. Dou-tor Joaquim Augusto da Sil-veira Sérgio, profere palestra durante X Convenção Nacio-nal da ADESG, com os temas ética, moral e deontologia.

Intitulada “A Ética e a Deontologia no Ensino e na Prática Profissional na Sociedade do Conheci-mento”, a palestra é baseada em obras de filósofos, como Ludwig Wittgenstein, Adolfo Vázquez e Raymond Polin.

O trabalho questiona o a importância da ética no mundo moderno. Segundo o Maj. General Silveira Sér-gio, “é como se a sociedade tivesse re-encontrado um tesouro no baú de recorda-ções dos seus avós e de lá saísse maravilhada com tal achado”. Outro apontamento do palestrante é refente à tendência de compreender a objetividade do mundo. Para ele “importa discernir, sobretudo, se a ética será o produto de uma reflexão influenciada pela ciência, ou se a mesma constituirá em si uma ciência”.

Representante da AACDN fala em evento

De Portugal

Projeto nacional vai unir Adesguianos durante todo o ano

Com o tema: “Uma bandeira brasileira em cada lar” o pro-jeto Civismo é uma das mais novas bandeiras da ADESG e vai fomentar ações que visem a recuperação dos símbolos nacionais.

Ele prevê que cada Delega-cia e Representação elabore

um projeto regional, que será desenvolvido ao longo de todo o ano. A expectativa da institui-ção é de que no segundo semes-tre de 2010 os primeiros resul-tados já sejam apresentados em uma reunião no Rio.

Para a diretoria da ADESG o projeto está em consonância

às ações desenvolvidas pela instituição desde sua criação. “A instituição sempre buscou fomentar projetos voltados para a comunidade”, disse o professor Flávio Ramazzini.

Todos os resultados obtidos serão transformados em ‘cases de sucesso’ e compilados em

uma revista que será publicada pala instituição em 2010.

É importante que todas as delegacias e representações abracem essa causa e se envol-vam em um projeto que será executado paralelamente aos CEPEs e entra para o calendá-rio anual da instituição.

Abertura tem palestra do Ministro da Defesa, Nelson Jobim

Professor Haroldo Mattos de Lemos

Imortal da ABL, Arnaldo Niskier

Senador Cristovam Buarque encerra o evento

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4 Sistema ESG/ADESG Setembro 2009 -

Soberania nacional é foco de seminárioEvento realizado no Palácio do Itamaraty, no Rio, debateu estratégias de defesa e exploração sustentável

Amazônia

Setor de comunicação ganha reforço

Os associados da ADESG agora podem contar com mais um canal de participação. A Diretoria de Comunicação So-cial da entidade criou o Blog da ADESG Nacional. O objeti-vo é divulgar as atividades da Associação e permitir maior interação entre os membros.

Disponível na rede desde agosto, o blog já conta com mais de mil acessos e permi-te que os visitantes façam co-mentários sobre os conteúdos publicados. A expectativa é de que a nova ferramenta sirva também para ajudar a resolver problemas antigos da institui-ção, como a atualização dos cadastros dos Adesguianos.

“Criamos o blog para per-mitir que os Adesguianos de todo o Brasil não só tomem co-nhecimento das atividades da ADESG como também façam seus comentários e apresen-tem sugestões. Este meio de comunicação serve também para nos ajudar na atualiza-ção dos cadastros, a fim de que todos recebam gratuitamente, em casa, o jornal Adesguia-no, informativo mensal da ADESG”, afirmou o Diretor de Comunicação Social, CMG La-ércio C. de Andrada Neto.

O blog da ADESG Nacional pode ser acessado no endere-ço: www.adesgnacional.blogs-pot.com.

Jornal AdesguianoDe acordo com informa-

ções do Departamento de Co-municação Social da ADESG são inúmeras as mensagens de congratulações pelo novo Adesguiano.

De janeiro a agosto de 2008 foram publicadas quatro edi-ções bimestrais com 4 mil exemplares. A partir de se-tembro de 2008 a tiragem foi ampliada e hoje, alcança 30 mil exemplares por mês.

A distribuição também pas-sou por aperfeiçoamento com o envio dos jornais pela ECT, sem ônus para os que cursa-ram a ESG ou a ADESG, cujos endereços constam no banco de dados da ADESG.

Interatividade

A participação da mulher em atividades masculinas ganha um fato inédito na história do país: a paraense Hildelene Lobato Bahia assumiu, em setembro, o comando do navio Caran-gola, da frota da Transpetro – empresa de logística do Sis-tema Petrobras, que opera a maior frota de petroleiros do Hemisfério Sul.

Ela é a primeira mulher a se tornar comandante da Marinha Mercante brasi-leira, posto mais alto da hie-rarquia marítima e que antes

só era alcançado por homens. “É uma superação. Especial-mente por ter conquistado este espaço para o mundo feminino”, celebra.

A trajetória profissional de Hildelene começou em 1997, quando prestou concurso e passou a integrar o primeiro quadro feminino do Centro de Instrução Almirante Braz de Aguiar (CIABA), em Belém.

Foram sete anos no navio Lorena, que tiveram a marca do pioneirismo na carreira marítima. Na embarcação, tornou-se segundo e primeiro

piloto, primeira mulher no Brasil a chegar a imediato – segundo cargo na hierarquia de um navio – e a primeira capitã de cabotagem.

A solenidade de nomeação de Hiladelene foi acompa-nhada, entre outras pessoas, pela ministra da Secretaria Especial da Mulher, Nilcéia Freire, comandante da Mari-nha, almirante-de-esquadra Júlio Soares de Moura Neto, presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli e por integrantes da diretoria da ADESG/AN.

Transpetro tem mulher à frente de navio mercante

Foto: Divulgação / Ag. Petrobras

Hildelene Lobato Bahia assume o comando do Carangola, da frota da Transpetro

A soberania nacional foi o principal tema discutido no Se-minário “Amazônia, presente e futuro: uma visão político-es-tratégica”. O evento que reuniu mais de 100 pessoas, dia 18 de setembro, no Palácio do Itama-raty, no Rio de Janeiro, contou com a participação de embai-xadores, militares, especialis-tas e acadêmicos.

Promovido pela ADESG em parceria com a Fundação Alexandre Gusmão (FUNAG/MRE), Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e Escola Su-perior de Guerra (ESG), o Se-minário trouxe debates sobre as estratégias de defesa e de exploração da Amazônia.

“Talvez a Amazônia não seja a prioridade de nenhum candidato brasileiro, mas é a prioridade dos candidatos dos outros países. Isso é uma ame-aça à nossa soberania”, disse o embaixador Jerônimo Moscar-do, que presidiu o seminário.

Segundo a professora Ber-tha Becker, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), está na hora de o go-verno mudar sua estratégia política. “Não basta ter uma excelente política externa. Está mais do que na hora de o Brasil ter uma excelente

política interna”, declarou, revelando que apenas uma pequena faixa em torno da ci-dade de Manaus possui mata virgem, por conta da explora-ção ilegal da floresta.

Para o professor da Uni-versidade Federal do Pará (UFPA), Adherbal Augusto Meira Mattos, “o problema da Amazônia não interessa aos políticos porque não dá voto e exige dedicação”.

Já o Cientista Político da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Geral-do Tadeu Monteiro, entende que a opinião pública precisa se mobilizar para discutir as questões da Amazônia. “O mais importante é termos consciência de que devemos as-sumir a responsabilidade com relação à Amazônia. E não é só na questão militar. O desenvol-vimento econômico é também muito importante”, opinou.

Os debatedores foram os em-baixadores Carlos Henrique Cardim, Jerônimo Moscardo, Carlos Alberto Pessôa Par-dellas e Luciano Ozório Rosa; os professores Pedro Ernesto, Meira Mattos, Bertha Becker, Marilene Silva, Geraldo Tadeu e Antônio Peixoto; Carlos Bue-no e o Coronel Gustavo Abreu.

Além das armasSegundo o Representante do

Ministério da Defesa, coronel Gustavo de Souza Abreu, as questões sobre a Amazônia vão além de uma estratégia militar de defesa. “O problema não pode ficar restrito às Forças Arma-das. Uma estratégia nacional de defesa que inclua a participação

da sociedade é fundamental pa-ra a garantia da soberania na-cional e para a preservação da Amazônia”, disse

Para o professor da UERJ, Antônio Carlos Peixoto, “Al-guns não veem o Brasil com olho grande, mas veem a Ama-zônia com olho enorme”.

ADESG e POUPEX estudam parceria

A ADESG e a Associação de Poupança e Empréstimo (POUPEX) negociam um con-vênio que, dentre outros be-nefícios, poderá oferecer aos associados facilidades em fi-nanciamento imobiliário.

Se assinada, a parceria vai possibilitar aos Adesguianos o acesso aos mesmos serviços prestados aos associados da POUPEX no país inteiro.

“Assim que assinarmos o convênio, poderemos apoiar os Adesguianos como o fa-zemos com os militares nos financiamentos imobiliá-rios e em outros serviços que oferecemos”, afirma o presidente da POUPEX, Ge-neral Clóvis Jacy Burmann, que prevê grande adesão aos planos, já que a ADESG tem associados em todo o territó-rio brasileiro.

Outra vantagem seria o lançamento de um empreen-dimento imobiliário que já

está sendo construído perto da praia do Recreio dos Ban-deirantes, Zona Oeste do Rio de Janeiro. A previsão é de que cerca de 130 apartamen-tos estejam prontos num pe-ríodo máximo de dois anos.

A POUPEXEm 1932, havia uma ins-

tituição chamada Caixa de Construção de Casas do Ministério da Guerra que tinha o objetivo de financiar moradias apenas para os mi-litares do Exército do Rio de Janeiro.

Em 1969, passou a se cha-mar Caixa de Financiamento Imobiliário do Exército (CE-FIEx). O então Ministro da Guerra, Walter Pires, esten-deu o serviço aos militares de todo o Brasil e foi criada a Fundação Habitacional do Exército (FHE), a quem está vinculada a Associação de Poupança e Empréstimo.

Defesa faz concurso para escolha de hino

O Ministério da Defesa publicou, em setembro, no Diário Oficial da União, um edital para concurso de esco-lha do Hino do Ministério. O vencedor será premiado com R$ 10 mil e ainda terá o conteúdo publicado no site do órgão.

Conforme o edital, o hino deverá conter registros his-tóricos anteriores a junho de 1999, época em que foi criada a pasta, abordar a relevância do Ministério para a democra-cia e defesa do Brasil. Além disso, a composição deverá falar sobre a integração das Forças Armadas brasileiras.

Cada candidato poderá con-correr, individualmente ou em coautoria, com um único trabalho, que deverá ser origi-nal e inédito, inscrito até o dia 13 de novembro. Outras infor-mações podem ser obtidas no site www.defesa.gov.br.

Prêmio

A Biblioteca do Exército (BIBLIEx) é uma das poucas instituições brasileiras que edita e publica, em média, dez livros por ano. Além disso, ofe-rece prêmios culturais anuais como “Tasso Fragoso”, “Pan-diá Calógeras” e “Franklin Dória”.

Atualmente, a BIBLIEx edi-ta e comercializa as coleções “General Benício”, “Taunay” e “Marechal Trompowsky”. Esta última é de livros didáti-cos para alunos dos Colégios Militares. Além delas, edita e comercializa os periódicos “A Defesa Nacional”, de assuntos militares; a “Revista do Exér-cito Brasileiro”, informe mais antigo da Força Terrestre; e a “Revista Militar de Ciência e Tecnologia”, de assuntos de na-tureza técnico-científica.

Outro destaque é o fato de guardar obras raras da Histó-ria do país. Livros dos séculos

XVI e XVII fazem parte de um acervo de 70 mil exemplares dispostos na Ala Marcílio Dias, do Palácio Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, onde está loca-lizado o Comando Militar do Leste (CML).

A BIBLIEx oferece aos vi-sitantes, militares ou civis, edições até em Latim, como a “Historiae Brasilianae”, de Theodoro de Bry, que traz informações do período com-preendido entre as grandes navegações e o início da colo-nização portuguesa.

A Biblioteca do Exército “é uma instituição importantís-sima no cenário cultural brasi-leiro, porque é também editora especializada em ciências mi-litares e geopolíticas, um ni-cho para o desenvolvimento profissional-militar e para o crescimento do Brasil no con-texto internacional”, afirma o Capitão Wagner Alcides de

Souza, que, há 13 anos, é chefe da Seção de Bibliotecas e Re-serva Técnica da instituição.

A BIBLIEx é composta das bibliotecas Franklin Dória, Lobo Viana, General Benício e Coronel Macedo. Outras infor-mações podem ser obtidas pelo site www.bibliex.com.br.

A fundaçãoA Biblioteca do Exército foi

fundada pelo então ministro da Guerra, Franklin Américo de Menezes Dória, o Barão de Loreto, em dezembro de 1881. Por esse motivo, é chamada também de “Casa do Barão de Loreto”. No entanto, a instala-ção só ocorreu em janeiro de 1882, com a presença do Impe-rador Dom Pedro II.

Hoje a BIBLIEx, cuja Seção de Publicações é chefiada pelo Coronel Enir dos Santos Araú-jo, é dirigida pelo Coronel Jose-valdo Souza Oliveira.

BIBLIEx difunde a cultura com publicação de livros

Foto: Paulo Fernando Maia / ADESG

O capitão Wagner, Cel Souza Oliveira e Cel Enir, na BIBLIEx, no Rio de Janeiro

Raridades da História brasileira

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5Sistema ESG/ADESG- Setembro 2009

Entrevista do mês

"Brasil precisa mudar sua mentalidade" O Comandante do Exér-

cito, Gen. Enzo Martins Peri, afirmou que o Bra-sil precisa mudar sua mentalidade para evitar problemas no futuro. A de-claração foi feita durante homenagem oferecida ao militar pela Associação dos Diplomados da Es-cola Superior de Guerra (ADESG), no Clube de Aeronáutica, no dia 24 de agosto.

“O Brasil precisa cuidar de seus territórios e de su-as riquezas. É necessário criar uma mentalidade de defesa nacional”, afirmou o General.

O homenageado foi saudado pelo embaixador Stélio Amarante, coorde-nador de relações inter-nacionais da Prefeitura do Rio de Janeiro, e por diversas autoridades civis e militares.

O general Enzo, que nasceu no estado do Rio de Janeiro em 1941, ingres-sou no Exército em 15 de fevereiro de 1960. Em 20 de dezembro de 1962, foi decla-rado Aspirante-a-Oficial da Arma de Engenharia na Academia Militar das Agulhas Negras.

Em 31 de março de 2003, foi promovido a General-de-Exército, sendo nomea-do Chefe do Departamento de Engenharia e Constru-ção. No dia 8 de março de 2007, ele assumiu o Co-mando do Exército Brasi-leiro.

Comandante do Exército, Enzo Peri, ao participar do almoço mensal da ADESG, sugeriu mudança de atitude

Defesa Nacional

Como o senhor vê o relacio-namento da ADESG com o governo do estado?

Em primeiro lugar, tenho um sentimento de orgulho e até gratidão pelo convite que me foi feito. A ADESG figura entre as instituições mais conceitu-adas e tradicionais do Brasil. As suas atividades, aqui e no restante do país, são de extre-ma importância já que em seus cursos se formam cidadãos de alta qualificação e isso se re-flete diretamente no governo de cada região. Os cursos da ADESG propõe um debate sé-rio sobre temas ligados à agen-da nacional. O fato de ter sido convidado a participar e trazer a visão e ações do governo de Minas e de nossa gestão signi-fica uma grande oportunidade para o governo mineiro de fa-lar diante de uma plateia tão seleta. Evidentemente governo de Minas tem todo o interesse em estar presente em debates de instituições como esta.O senhor acredita que o Adesguiano pode contri-buir de alguma forma para o desenvolvimento do país?

Tenho certeza que pode. Porque a ADESG tem em seus quadros cursos e pessoas do

mais alto gabarito intelectual, que realizam estudos muito relevantes. Então esses cursos também aprimoram o perfil do profissional que ingressa na instituição. Tenho certeza que os temas abordados ao longo do CEPE são todos de extremo interesse nacional. Sobre o governo de Minas, como o estado está posicio-nado em relação aos de-mais da federação?

Está em uma situação mui-to singular em relação ao res-tante do país. Nós temos cerca de 10% da população brasilei-ra nos indicadores de modo geral. Somos o estado que de-têm a terceira economia, mas ocupamos o décimo lugar no IDH. Temos desigualdades e reconhecemos isso. Por isso, o governo estabeleceu até 2023 um plano de metas muito claro para essa área. Como ficariam essas metas no caso de uma troca de gestão?

Acreditamos que a troca de gestão é natural. Independente de quem venha a ser o gover-nador este modelo de gestão é irreversível mesmo que o su-cessor tenha uma orientação política e ideológica diferente.

Em entrevista, o vice-governador de

Minas Gerais, Antônio Augusto Anastasia

fala sobre o trabalho realizado pela ADESG e o desenvolvimento do

estado

Foto: Divulgação / ADESG-JF

Diretoria vai ao encontro dos delegados da região nordeste

Diretores da ADESG reali-zaram, no final de agosto, um encontro com delegados da insti-tuição na região nordeste do país. O “Encontro com os Delegados do Nordeste”, como foi denominado pelo 1º secretário e tesoureiro da ADESG, Cel Valentim Ângelo Teixeira, “foi compensador”.

Como reflexo da visita, ficou acertado o funcionamento, ainda este ano, de CEPEs nas delegacias do Rio Grande do Norte, Bahia, Ceará, Paraíba e Pernambuco, com cerca de 200 novos estagiá-rios. Agora, a estimativa é de que mais de mil novos Adesguianos

concluam cursos nos 28 CEPEs do país.

Durante uma reunião, na se-de da Federação das Indústrias de Pernambuco (FIEPE), com o deputado federal (PTB-PE) e presidente da CNI, Armando de Queiroz Monteiro Neto e o pre-sidente da FIEPE, Jorge Wicks Côrte Real, "tivemos a confir-mação de que o empresariado apoiará o CEPE/PE/2009, que terá início em outubro”, disse o presidente da ADESG, Pedro Er-nesto Mariano de Azevedo

Segundo o presidente foram assegurados recursos financei-

ros, através de 20 bolsas, para o CEPE de Pernambuco, por meio do deputado Armando Monteiro, que se interessou pelas atividades da ADESG, especialmente, pela X Convenção Nacional e CEPE da ADESG/PE, por isso, "garantiu o apoio para a formação de uma turma”, afirmou Monteiro.

Outra novidade é o entendi-mento entre as Delegacias do Nordeste para a oferta de ajuda mútua e a troca de experiências. No encontro, ficou acertada tam-bém a organização de um Progra-ma de Atualização da Mulher, em Belém, e de um CEPE.

Foto: Antonio Cruz/ABr

O General Enzo Martins Peri foi homenageado durante almoço mensal da ADESG

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6 Sistema ESG/ADESG Setembro 2009 -

Em TempoEdson Schettine de Aguiar

Notas para esta coluna: [email protected]

Nosso companheiro e grande colaborador Renato Romano Peixoto Esteves, da Comissão Executiva da ADESG/MG recebeu em Diamantina, a Medalha Pre-sidente J.K, pelos serviços

prestado à comunidade con-tribuindo para o crescimento de instituições políticas e governamentais. É uma home-nagem ao ex-presidente Jusce-lino Kubitschek. Parabéns ao agraciado.

Medalha Presidente JK

A Comissão Executiva da ADESG-Petrópolis e os esta-giários do XIV CEPE visita-ram, no dia 25 de setembro, a Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto (CNAAA), em Itaorna, no município de Angra dos Reis. Na ocasião, os visitantes assistiram a duas palestras sobre o sistema Ter-monuclear.

A Eletrobrás Termonuclear responde pela geração de apro-

ximadamente 3% da energia elétrica consumida no Brasil.

"Só no estado do Rio de Janeiro, por exemplo, mais de 50% da eletricidade consu-mida é oriunda desse sistema", disse o Representante Hélio Moura.

Estão em operação as usinas Angra 1, geração de 657 mega-watts, e Angra 2, com 1350, a mesma prevista para Angra 3, que ainda será construída.

Turma visita a Central NuclearPetrópolis

Foto: Divulgação/ ADESG Petrópolis

Estagiários de Petrópolis em pausa antes do embarque

José Ricardo e Argemiro

ADESG de LutoFaleceu em Dallas nos

Estados Unidos, o Pastor Dr. Nilson do Amaral Fanini (ESG 1981) grande colabora-dor da nossa entidade. Um democrata de escol e brilhante orador realizou uma imensa obra de evangelização no Bra-

sil e no mundo. Era conhecido como Billy Graham do Ter-ceiro Mundo.

Colocou os seus préstimos e a sua inteligência à dispo-sição da ESG e da ADESG. À Família enlutada a nossa soli-dariedade.

Bristol com desconto para Adesguianos

A delegacia da ADESG no Espírito Santo firmou convênio com a Rede Bristol Hotels, em Vitória.

Pelo acordo, as tarifas promocionais, de 40 a 60% de desconto, serão aplicadas a todos os Adesguianos do Brasil e familiares que visi-tarem o estado à negócios ou passeio”, disse o Delegado Ricardo Bergmann.

Segundo Bergmann, para ter direito ao convênio é pre-ciso estar em dia com a anui-dade da ADESG. Mais infor-mações podem ser obtidas no site da delegacia: www.adesges.org.br.

Espírito Santo

A sessão de abertura do X CEPE da ADESG de Uberaba, realizada em 26 de agosto, reu-niu autoridades civis e milita-res no auditório da Câmara de Dirigentes Lojistas.

Durante a solenidade, a comissão Executiva da Dele-gacia, liderada por Magali Facury, apresentou os novos

estagiários. "Nossa delegacia está ins-

talada há três anos e tem 24 cidades jurisdicionadas. Sem dúvida podemos afirmar que os assessores formados em nossos cursos integram uma elite pensante da mais honrosa qualidade que, agora, aderem à família Adesguiana", disse.

Solenidade marca CEPEUberaba

Os estagiários da ADESG de Cascavel, visitaram o 6º Batalhão de Policia Militar de Cascavel acompanha-dos de toda a diretoria e também do Comandante do Batalhão, Tenente Coro-nel Borges, que também é Adesguiano.

“Após os conhecimentos técnicos todos participa-ram de um pequeno curso de manuseio de armas de fogo e de um torneio de tiro, no estande de tiro do Batalhão”, detalha o Repre-sentante Domingos Pascoal Pereira de Souza.

Estagiários conhecem o 6º BPM

Cascavel

Novos estagiários do CEPE de Uberaba, em Minas Gerais

A Comissão executiva da ADESG do Rio Grande do Sul, liderada pelo Delegado Ever-ton Marc e pelo vice-delegado Cel R/1 Amarcy de Castro e Araújo, juntamente com os alunos do XLVI CEPE de Porto Alegre/RS, participou da EX-POINTER 2009.

No evento, realizado no dia 31 agosto, os estagiários “puderam constatar como se processa a comercialização de animais, estandes e a avalia-ção dos jurados em relação à

genética no setor da agricultu-ra e pecuária", observou Marc.

De acordo com o delegado, a feira, que é "um dos mais importantes eventos agropecu-ários e de maquinário da Amé-rica Latina", contou também com palestra sobre “A evolução do Agronegócio no RS”. Cerca de 40 mil pessoas participaram da EXPOINTER 2009, que en-cerrou atividades “com alta de 110% em relação ao ano passa-do. Em nove dias foram movi-mentados R$ 1 bilhão".

Expointer integra roteiro de visitasRio Grande do Sul

Foto: Divulgação/ ADESG RS

Adesguianos do RS participam de palestra na EXPOINTER

Jornal AdesguianoO Comandante e Dire-

tor de Estudos da Escola Superior de Guerra (ESG), Tenente-Brigadeiro Carlos Alberto Pires Rolla homena-geou o Jornal Adesguiano,

principal periódico da ADESG. No dia 20 de agosto, foi concedido o Diploma de Amigo, em reconhecimento aos serviços prestados à ESG.

Medalha do Pacificador

Em Solenidade comemorativa do Dia do Soldado, o Comando Militar do Leste procedeu a entrega da Medalha do Pacificador. O evento, realizado no Pantheon do Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, contou com a presença do Comandante do Exército, Enzo Martins Peri.

O Brig João Paulo Boia e o Eng Israel Blajberg, integrantes da Turma Vontade Nacional (CAEPE 2004) foram agraciados com a Medalha, assim como o servidor Civil Ronaldo, colabora-dor de longos anos na Seção de Apoio aos Estagiários da ESG. O companheiro adesguiano Aniz Buissa, presidente da Associa-ção Brasileira de Oficiais da Reserva do Exército (R/2), recebeu a Medalha do Pacificador pelos relevantes serviços prestados à Força Terrestre.

Idéias em DestaqueCirculando “Idéias em Destaque” nº. 31, set/dez 1969 exce-

lente publicação do Instituto Histórico Cultural da Aeronáu-tica presidido pelo Tenente-Brigadeiro-do Ar Octavio Julio Moreira Lima, tendo como vice-presidente o dinâmico compa-nheiro esguiano (ESG 1995) Coronel Aviador Manuel Cambe-ses Junior. A publicação, além de difundir a História da Aero-náutica brasileira, de temas de natureza estratégica, analisa assunto de Geopolítica, de Economia e de Cultura Geral. Para-béns ao Brigadeiro Moreira Lima e ao Coronel Cambeses, per-manente colaborador do “Adesguiano”.

Criança Cidadã (I)Parabéns à Associação

Beneficente Rio Criança Cidadã fruto da sensibilidade social e da visão dos pionei-ros que assinaram a ata de sua criação. A ABRCC e seus diretores propugnam pelo resgate da dívida social que todos temos com uma par-cela significativa de nossa juventude. A ela não podemos negar a igualdade de oportu-nidades na procura do res-gate da cidadania.

Lançamento do Livro “Lingua Por-tuguesa, uma paixão” do companheiro adesguiano e imortal Arnaldo Niskier na Academia Brasileira de Letras.

O evento acontece na Avenida Pre-sidente Wilson, nº 203, no dia 08 de outubro a partir das 17:30hs.

Arnaldo Niskier

Foto: Divulgação

Integrantes da diretoria da ADESG participaram, em agosto, de solenidade da Transpetro. Na foto acima, o vice-presidente, Hélio Gonçalves, o presidente da ADESG Pedro Ernesto Mariano de Azevedo, o presidente da Transpetro Sérgio Machado e o C. Alte. José Pardellas.

Transpetro

Comando Militar do Leste e Rotary

O Rotary do Rio de Janeiro, o 1º de língua portuguesa, homenageou o General de Exército Rui Alves Catão, quando dos festejos de 25 de agosto. Na oportunidade, o companheiro Augusto de Rezende Menezes (ESG 1979) fez um belíssimo discurso exaltando a Força Terrestre pelos relevantes serviços prestados ao Brasil e mostrando os grandes exemplos do Duque de Caxias para preservação da nacionalidade.

O General Rui Alves Catão (foto), ao agradecer enfatizou a importância do “Servir” característica maior do Rotary e também do Exército Brasileiro. No discorrer de suas considerações, citou a importância da ESG e da ADESG para o país. Recebeu do Presidente do Rotary Ricardo Costa Garcia (foto) um brasão do Rotary Club.

Foto: Divulgação/ ADESG Uberaba

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7Sistema ESG/ADESG- Setembro 2009

Estagiários do XXII CEPE de Goiás visitaram, no dia 23 de setembro, a Brigada de Operações Especiais. Na oca-sião, o comandante da OE, General-de-Brigada Paulo Humberto Cezar de Oliveira, fez uma palestra sobre a estru-tura e a missão da unidade.

O comandante falou ainda sobre a importância das ope-rações especiais em face aos conflitos da época presente. Os estagiários conheceram

as instalações da Brigada e assistiram a demonstração de uso do Túnel de Vento para adestramento do salto em que-da livre.

“O Túnel de Vento, além de proporcionar economia de recurso considerável, é mais eficiente para a instrução de aprendiz e salva-vidas. O pú-blico em geral também pode experimentar a sensação de ficar suspenso”, disse o dele-gado.

Grupo visita Brigada Goiás

Foto: Divulgação / ADESG Goiás

Estagiários e Adesguianos de Goiás durante visita técnica

Estágio de instrução agita CEPEA Delegacia da ADESG em

Uberlândia, em parceria com o 36º Batalhão de Infantaria Motorizado, realizou nos dias 22 e 23 de agosto, no campo de instrução e adestramento, um estágio de instrução para os estagiários do XV CEPE, do I CEPE de Araguari e Adesguia-nos de outras turmas.

Conforme o Delegado de Uberlândia, Eduardo Luiz da Mata Gonçalves, cerca de 70 pessoas “tiveram a oportuni-dade de adquirir conhecimen-tos práticos de sobrevivência".

"Todos executaram técni-cas ligadas a orientação diur-na e noturna em campanha, construção de abrigos, abate e consumo de caça, nós e amar-rações, pista de cordas e trans-posição de curso d’água, entre outras".

De acordo com Gonçalves, este é o quarto ano consecuti-vo que o estágio faz parte dos CEPEs em Uberlândia. “O re-sultado é muito positivo, uma vez que os participantes vão levar para a vida toda as técni-cas que aqui aprenderam”.

Uberlândia

Fotos: Divulgação / Uberlândia

Grupo de Uberlândia no centro de instrução e adestramento

A ADESG São Paulo re-cebeu, em almoço mensal, no final do mês de agosto, o advogado e auditor da Previ-dência Social, Antenor Batis-ta. Autor de vários livros, en-tre eles “Corrupção: fator de progresso?”, que já está na 8ª edição, o advogado proferiu palestra no evento.

Para ele, uma das defici-ências da população brasi-leira é a falta de politização. Apesar disso, considera que a “população elevou o nível

de preocupação em formar opiniões para construir uma sociedade menos corrupta e menos violenta”.

Conforme Batista a “di-vulgação do trabalho da ADESG é importante para a sociedade, pois sua pregação é cívica e visa a conscien-tização política de todos os indivíduos integrados a uma nação, através de reflexões sobre os principais fatos que pontuam a história do país”, disse.

Advogado fala sobre progresso e corrupção

São Paulo

Após 20 anos sem ativida-des, a ADESG do Acre busca reaver ações no estado. Para isso, a delegacia já está divul-gando o Ciclo de Estudos de Política e Estratégia (CEPE), com previsão de início para outubro deste ano.

Segundo o Delegado Rafa-el Teixeira e o coordenador Lauro Santos, foram iniciadas uma série de visitas técnicas

para a apresentação, divulga-ção e mobilização de possíveis estagiários. "Estivemos em lo-cais como a Superintendência da Policia Federal e no Coman-do do Batalhão de Infantaria de Selva (4ºBIS). Temos ainda outras visitas agendadas em instituições como o Ministério Público Estadual, Federação das Indústrias e Tribunal de Justiça", salienta o delegado.

Delegacia se prepara para novas atividades

Acre

O Deputado Federal pelo RS Germano Bonow proferiu, no dia 13 de agosto, uma pales-tra no XX CEPE, em Caxias do Sul. Com o tema “Saúde Mental - Drogas e a luta anti-manicomial” o deputado, que também é médico, falou sobre a falta de atenção para com os pacientes com problemas men-tais. Segundo dados do Minis-tério da Saúde, em junho deste

ano existiam mais de 35 mil leitos no país. "Há vinte anos existiam 120 mil leitos, ou seja, como pode a população aumen-tar e os doentes mentais dimi-nuirem?", disse o palestrante.

Para o Representante, Gui-lherme Zanchi, o "Deputado Bonow é comprometido e abnegado na causa e detalhe: doentes mentais dificilmente votam”, afirmou Zanchi.

Caxias do Sul

Assembleia homenageia ADESG

A Assembleia Legislativa do Ceará realizou, em 28 de setembro, sessão solene pa-ra homenagear a ADESG. O segundo vice-presidente da Casa, deputado Francisco Caminha (PHS) ressaltou a importância da Escola Su-perior de Guerra e o traba-lho realizado pela ADESG.

O deputado destacou as

Ceará ações da ADESG, como a divulgação da doutrina da ESG, cursos e o fomento à solidariedade. Ele falou também dos cursos nas áreas de política e estra-tégia e da parceria entre a ADESG e a Universidade do Parlamento Cearense.

Na solenidade, foram homenageadas personali-dades da associação. Entre os agraciados estavam ex-alunos da ESG e o pre-sidente da ADESG, Pedro Ernesto de Azevedo, repre-sentado pelo ex-presidente da ADESG o General-de-Exército Licínio Nunes de Miranda Filho.

Foto: Edson Jr Pio / ALCE

Solenidade na Assembleia Legislativa do Ceará

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8 Assuntos Estratégicos Setembro 2009 -

Jogos Militares serão prévia para Rio 2016

EsporteO anúncio das Olimpíadas de 2016 no Rio de Janeiro ani-mou o setor de indústria pesa-da. O presidente da Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib), Paulo Godoy, avaliou que jun-tamente com o Pré-sal e a Co-pa do Mundo de 2014, os Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro colocam o Brasil em um novo patamar na rota de negócios internacionais.

“O Brasil tem no horizonte perspectivas extremamente positivas de investimentos em áreas como de infraestrutura, indústria e serviços. Agora, o país entra, definitivamente, na rota dos negócios interna-cionais com a imagem conso-lidada de uma nação capaz de enfrentar os desafios e entrar no grupo das economias mais desenvolvidas”, disse em nota.

Godoy avalia que, na soma, o Brasil tem uma perspecti-va concreta de atrair bilhões em investimentos e, com isso, gerar negócios, empregos e renda. O presidente da Abdib considerou que, para organi-zar os dois mais importantes eventos esportivos do mundo, o país tem de ter ambição e ra-zoabilidade ao mesmo tempo, para atender às necessidades dos atletas e turistas.

Foto: Ricardo Stuckert / PR

Pré-sal, Copa e Olimpíadas mudam o paísEstudo preliminar do governo federal indica que somente jogos vão gerar impacto de US$ 14,4 bilhões

Novo cenário econômico

Nova perspectiva econômica

O lançamento oficial dos Jo-gos Mundiais Militares de 2011, em setembro, reforçou a siner-gia entre o evento e o projeto do Rio de Janeiro para sediar os Jogos Olímpicos e Paraolím-picos de 2016. Esta é a primeira vez que um país das Américas recebe os Jogos Mundiais Mili-tares. A competição acontece-rá entre os dias 17 e 24 de julho de 2011 e reunirá 5 mil atletas de 110 países.

“Este é um dos eventos es-portivos mais importantes do mundo. O Rio reúne todos os fatores para garantir o êxito dos Jogos”, disse o general ita-liano Gianni Gola, presidente do Conselho Internacional do Esporte Militar.

Instalações construídas ou reformadas para o Pan 2007 e que fazem parte do projeto Rio 2016 serão palco das disputas dos Jogos Militares. “O Rio realizará Jogos inesquecíveis, com operação e instalações de alto nível”, disse o Ministro do Esporte, Orlando Silva.

Autoridades brasileiras comemoram anúncio do Brasil como sede das Olimpíadas

O presidente da Abdib ar-gumentou que somente o pré-sal deve movimentar US$ 440 bilhões no longo prazo, em de-senvolvimento de tecnologia, ampliação da capacidade ins-talada da indústria, constru-ção de estaleiros e na formação de mão de obra.

“Já a organização da Copa do Mundo e dos Jogos Olímpi-cos exigirá também um volu-

me significativo de recursos e a capacidade de estruturar o financiamento e as garantias para esses empréstimos. Os investimentos vão resultar em novas instalações esportivas, infraestrutura de transporte e de telecomunicações, seguran-ça, fornecimento de eletricida-de, qualidade e agilidade nos serviços de segurança, saúde, hotelaria e turismo”.

Conforme Godoy, um estudo preliminar do governo federal calculou os impactos econômi-cos dos Jogos a partir dos in-vestimentos previstos, de US$ 14,4 bilhões. "Esses recursos podem render US$ 51,1 bilhões em movimentação econômica, 120 mil empregos diretos e in-diretos na fase de preparativos e 130 mil empregos anuais pos-teriormente”, estimou.

"Escolha mostrou a nossa força"

Vitória política

O presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Carlos Arthur Nuzman, disse ao desembarcar no Ae-roporto Internacional Tom Jobim, no Rio de Janeiro, que "a escolha do Rio para sediar os Jogos Olímpicos foi a maior vitória política e esportiva da história do Bra-sil, com a maior diferença de votos, o que mostra a nossa força".

Nuzman acrescentou que só vai pensar na programa-ção dos Jogos Olímpicos a partir de novembro, quando um comitê organizador do COI virá ao Rio de Janeiro para uma reunião. Ele expli-cou que a primeira recomen-dação feita pelo COI após a vitória do Rio foi: “relaxem”.

Ele avaliou que a conquis-ta das Olimpíadas foi a coro-ação de uma série de eventos conquistados, como o Pan em 2007, Jogos Militares, Copa das Confederações e a Copa do Mundo.