Semiologia Radiológica Do Esqueleto Em Doenças Endócrinas

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  • 7/23/2019 Semiologia Radiolgica Do Esqueleto Em Doenas Endcrinas

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    ASPECTOS FUNDAMENTAIS DA SEMIOLOGIA RADIOLGICA DO ESQUELETO E

    DOENAS METABLICAS E ENDCRINAS

    Dr. Silvio Cavalcanti

    O esqueleto tem origem mesodrmica, assim como o tecido mesenquimal (conjuntivo), asestruturas cartilaginosas. O esqueleto na realidade comea a se formar a partir da oitava semana de

    IG, quando barras de estrutura cartilaginosa se formam sendo irrigadas por uma estrutura vascular

    que faz com que as clulas cartilaginosas iniciem o processo de ossificao, ou seja, dentro do

    mecanismo de ossificao o mais importante a transformao de clulas cartilaginosas em clulas

    !sseas (mecanismo de ossificao endocondral).

    " poro central ossificada ainda na vida intra#uterina c$amada de osso prim%rio, que seria

    por e&emplo num osso longo a regio metafis%ria e epifis%ria. 'nquanto que separadamente a partir

    de uma outra vascularizao teremos a formao do centro de ossificao secund%ria, que so narealidade no osso longo as epfises e que na grande maioria se formam na vida e&tra#uterina. "lguns

    centros secund%rios se formam ainda na vida intra#uterina, por e&emplo o centro de ossificao

    secund%rio distal do f*mur (ossifica com + semanas de IG) que na -G pode ser detectado em

    torno de +/ semanas de IG.

    "o analisarmos o tecido !sseo podemos observar que e&istem estruturas com densidades

    diferentes uma com maior densidade na superfcie(cortical !ssea) e outra de menor densidade que

    o osso esponjoso que abriga a medula !ssea (0O). " cortical tem um sistema de fibras ou canais de

    1avers (longitudinais) e 2ol3man (transversais) que a torna bem mais resistente, densa e compacta.4a superfcie e&terna da cortical e&iste uma membrana milimtrica que o peri!steo, o qual

    apresenta duas camadas interna (osteoblastos) e e&terna (fibrosa) que adere o peri!steo a superfcie

    e&terna da cortical.

    4a parte interna da cortical n!s temos uma camada end!gena que promove uma reabsoro

    !ssea, porque no esqueleto durante toda a vida e&istir% formao e reabsoro !ssea. "t os +5 anos

    a formao !ssea predomina sobre a reabsoro, porm a partir dos +5#+6 anos comeamos a perder

    massa !ssea que a osteoporose. '&istem fatores que estimulam a atividade osteobl%stica (e&erccio

    fsico) e ento esse indivduo ter% menos osteoporose.'ntre os centros prim%rios e secund%rios de ossificao e&iste uma soluo de continuidade

    porque a e&istem estruturas cartilaginosas que vo sofrer o mecanismo de ossificao que ir% se

    interromper em um determinado perodo da vida7 mais ou menos na puberdade (mecanismo de

    ossificao endocondral). 'nquanto que a formao !ssea a partir do peri!steo permanentemente

    por toda a vida (mecanismo de ossificao membranosa, ou seja, no depende de cartilagem).

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    '&iste uma $armonia entre a produo e reabsoro !ssea, ou seja, o que o peri!steo produz

    incorporado normalmente 8 cortical e o end!geno est% reabsorvendo osso continuamente. 'm

    condi9es em que esse mecanismo de ossificao seja estimulado a aumentar o seu ritmo n!s

    poderemos ver as camadas que o peri!steo produziu em ritmo acelerado e que no $ouve tempo de

    ser incorporado 8 cortical (reao periosteal). Isto pode ser produzido por fatores locais, sist*micosou pode ser normal em determinada fai&a et%ria, mas geralmente anormal . '& cardiopatia

    cong*nita de s$unt :#' que leva 8 $ip!&ia cr;nica podendo ser um fator de estmulo ao peri!steo. uando se fala de mecanismo de ossificao,

    talvez o local mais importante seja a ?I' , que uma transio entre a met%fise e epfise, porque

    a onde vo ocorrer os fen;menos pertinentes ao mecanismo de ossificao endocondral. 4estaregio, at que ocorra a puberdade (@A#@B anos), n!s vamos ter a cartilagem de crescimento. 4a

    poro mais pro&imal do centro epifis%rio as clulas cartilaginosas esto muito an%rquicas (zona de

    crescimento)7 e a medida que elas vo se apro&imando da ?I', elas vo se agrupando em colunas

    (zona de transformao de cartilagem) para posteriormente o organismo depositar a parte inorgCnica

    do osso (c%lcio e f!sforo), caracterizando a zona de ossificao. Dor isso que na poro mais

    pro&imal da ?I' e&iste uma estrutura de maior densidade (zona de ossificao provisional). 'sse

    primeiro osso o osso prim%rio, depois ele reabsorvido e transformado no osso definitivo que o

    osso secund%rio. "lm de ocorrer a ossificao e&iste tambm uma modelao !ssea que no ocorre em

    algumas patologias constitucionais, principalmente as displasias !sseas provando que $% um defeito

    no mecanismo de ossificao.

    4o f*mur temos um centro de ossificao prim%rio e dois secund%rios.

    4os ossos metacarpianos temos um centro prim%rio e um secund%rio.

    O tempo em que esses centros de ossificao aparecem e as altera9es morfol!gicas que eles

    vo sofrer com o passar dos anos permite que ten$amos um parCmetro na avaliao do crescimento

    e desenvolvimento do ser $umano que feita atravs da idade !ssea. '&istem v%rios mtodos,porm o mais utilizado o de Greulic$#D=le, que avalia o crescimento e desenvolvimento da

    criana pela morfologia dos centros de ossificao da mo atravs do EF da mesma. -m outro

    mtodo que pode ser utilizado eventualmente o de Girdan= e Golden onde avalia o tempo em que

    esses centros aparecem e quando ocorrem a sua fuso. 'ste no um bom mtodo de avaliao

    porque tem uma amplitude de aparecimento muito grande (meses).

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    O mecanismo de ossificao endocondral muito sensvel7 se a criana ou adolescente tiver

    uma agresso de qualquer natureza esse mecanismo se interrompe retornando ao seu crescimento

    quando a criana dei&a de sofrer espoliao. < por isso que $% altera9es das regi9es metafis%rias

    decorrente dessas agress9es, ou seja, crianas submetidas 8 um stress tipo cirurgias, infeco,

    sndrome da aspirao do mec;nio, sndrome da membrana $ialina, estenose pil!rica eprincipalmente doenas cr;nicas e cong*nitas(sfilis, rubola), teremos manifesta9es nas

    radiografias que so na fase aguda teremos a fai&a de stress (fai&a radiotransparente)7 na fase

    cr;nica temos as lin$as radiopacas (lin$as de parada de crescimento ou lin$as de Dar3 ), como na

    mucoviscidose e leucemias.

    'm crianas normais essas lin$as podem eventualmente aparecer.

    '&istem v%rios fatores que so importantes na formao e reabsoro !ssea. O tecido !sseo

    tem dois componentes b%sicos a matriz orgCnica !ssea (oste!ide) e o componente inorgCnico

    (principalmente c%lcio e f!sforo ). 'nto tudo o que me&er com a matriz orgCnica, o qual muitoimportante a protena , a vitamina , $aver% uma diminuio da quantidade e qualidade de

    protena, levando 8 uma reduo da matriz orgCnica !ssea e doena !ssea constitucional e

    osteopenia. "ssim como tambm se $ouver alterao em relao ao c%lcio e f!sforo (por. '&

    $orm;nio da paratire!ide), $aver% doenas constitucionais de natureza inorgCnica).

    FATORES QUE PODEM REGULAR O CRESCIMENTO SSEO

    1orm;nios reguladores do c%lcio

    1orm;nios da paratire!ide

    @,/6 $idro&ido 2it :alcitonina

    1orm;nios sist*micos

    Glicocortic!ides

    Insulina

    Hiro&ina

    1orm;nios se&uais

    1orm;nio do crescimento

    ?atores locaisDrostaglandinas

    ?ator de atividade osteocl%stica

    ?ator de crescimento de derivado !sseo

    ons

    %lcio e ?!sforo

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    RAQUITISMO

    -m dos principais fatores a 2it : porque junto com o $orm;nio da paratire!ide um

    dos principais controladores da parte inorgCnica. e por algum motivo $ouver defici*ncia de 2it

    : teremos uma doena !ssea constitucional inorgCnica que se for durante a fase de crescimento

    vai ser o raquitismo e se for durante a fase de p!s crescimento teremos a osteomal%cia. " 2it : ativada pelos raios ultra violeta e isto e&plica porque nos pases subdesenvolvidos tropicais

    no tem tanto raquitismo carencial. 0as a 2it : tem outros locais de ativao, como no fgado,

    rim, me&e com a absoro intestinal do c%lcio, com a e&creo do c%lcio a nvel renal, com a

    reabsoro do c%lcio no osso. Dor isso que doenas $ep%ticas, intestinais, vo ser causas de

    raquitismo (multifatorial).

    e no temos 2it :, no teremos o c%lcio e o f!sforo em quantidade suficiente, ento

    comea a $aver reabsoro. :a a osteopenia, comeamos a ver trabculas !sseas (secund%rias e

    terci%rias) que normalmente agente no v*. Dor isto que a osteopenia de natureza inorgCnica d%um aspecto mais grosseiro ao osso, ao contr%rio da defici*ncia do oste!ide que d% um aspecto

    mais $omog*neo. 4a regio logo abai&o da cartilagem de conjugao onde o organismo

    deposita a c%lcio e f!sforo no vai ter a zona de ossificao provisional certin$a, ela vai ser

    irregular (aspecto de fio de escova). "largamento da met%fise e aumento da distCncia entre o

    centro de ossificao prim%rio e secund%rio so sinais cl%ssicos do raquitismo. :evemos

    procurar esses sinais onde o crescimento !sseo mais acelerado porque onde vai faltar mais

    r%pido.

    Dor e& 4o f*mur7 na e&tremidade distal o crescimento mais r%pido do que na pro&imal. 4afbula e tbia a e&tremidade pro&imal mais r%pida sendo um e&celente local para ver doenas

    metab!licas. 4o antebrao a poro distal mais r%pida e no Jmero a parte pro&imal mais

    acelerada.

    Os ossos vo ficar menos resistentes e vo sofrer encurvamentos (geno valgo).

    O alargamento ocorre tambm nas e&tremidades dos arcos costais (sinal do ros%rio raqutico).

    !IPERPARATIROIDISMO

    :esaparecimento da lCmina dura (tecido compacto em torno dos alvolos)7

    Eeabsoro subperi!stica, principalmente no bordo medial das falanges7 "parecimento de pseudotumores (tumores marrons do $iperparatiroidismo), que so

    tumores formados a partir de osteoclastos, porque o $orm;nio da tire!ide estimula a

    atividade osteocl%stica e a vamos ter grupos de osteoclastos que terminam

    funcionando como se fossem uma leso ltica. -ma vez curado o $iperparatiroidismo,

    esses tumores desaparecem7

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    4a coluna teremos alternCncia de %reas de maior densidade (esclerose), com %reas de

    menor densidade (sinal da camisa dos 1ooligans)7

    :efici*ncia de oste!ide (matriz orgCnica !ssea) levando a uma diminuio da massa

    !ssea.

    ESCORBUTO "Do#n$a %# Barlo&'

    " 2it importante na formao da matriz orgCnica7 se e&iste a sua defici*ncia $aver%

    consequentemente defici*ncia de oste!ide levando ao escorbuto.

    :iminuio da densidade !ssea7

    "finamento cortical7

    Kona de ossificao provisional mantida7

    Localizao f*mur distal (especialmente o lado medial), tbia pro&imal e distal M

    fbula, r%dio distal M ulna, Jmero pro&imal, e&tremidade esternal das costelas7

    Nrea de menor densidade logo abai&o da zona provisional porque a deveria estar um

    bom oste!ide e no est%, ento aparecem como zonas radiotransparentes e estas so

    %reas fr%geis que fraturam (Kona de Hrummerfeld)7

    'spor9es (esporo de Del3an), esper9es metafis%rios projetando#se em Cngulos retos em

    relao ao ei&o da di%fise7

    "nelizao do centro epifis%rio ( anel de inberger)7

    Lin$a branca de ?ran3el7

    1emorragias (principalmente subperi!stica)7

    e a criana for tratada com 2it , $% uma boa resposta em duas semanas com incio

    da ossificao.

    OSTEOPOROSE

    :oena !ssea constitucional mais importante7

    Ocorre na A, 6e dcadas7

    '&istem dois tipos b%sicos p!s#menopausa P tpico da mul$er

    enil # ambos os se&os

    :evido a queda do estr!geno, $aver% aumento da atividade osteocl%stica, por issodever% $aver reposio tanto da parte orgCnica (c%lcio) quanto da orgCnica (matriz

    orgCnica)7

    Leva a fraturas e colapsos.

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    !IPOTIROIDISMO CONG(NITO

    Eetardo no aparecimento dos centros de ossificao secund%rios7 por e& uma criana

    de dois anos e no tem ainda o centro de ossificao no carpo que j% surge em torno dos

    + meses7 4a calota craniana $% o aparecimento dos centros !sseos que no se incorporaram aos

    ossos principais e ficam ao longo dos bordos das suturas como se estivessem separados

    do osso (ossos vormianos)7

    0acroglossia7

    "umento do espao retrofarngeo.

    1ipertelorismo7

    Dneumatizao tardia Q diminuida dos seios e mast!ide7

    "traso na dentio7

    uturas amplas e fec$amento tardio das fontanelas7

    :esmineralizao7

    ?alanges $ipopl%sicas do quinto dedo.

    "s doenas constitucionais !sseas podem ser cong*nitas ($eredit%rias) ou adquiridas

    e incluem tambm as displasias (disostoses). "lgumas das displasias tem como

    caracterstica a defici*ncia da matriz orgCnica (oste!ide), entre elas aO)t#o*+n#)#

    i,-#r#ita/ que tambm uma doena do tecido mesenquimal (inclue cartilagem, tecido

    fibroso, etc).

    OSTEOG(NESE IMPERFEITA " Do#n$a %# Lo0)t#in '

    Osteopenia7

    4as formas graves (E4 e lactentes) ocorrem fraturas que podem ser letais7

    "s fraturas podem passar desapercebidas nas formas mais leves7

    4as formas mais graves os ossos so menos resistentes e se encurvam (cortical !ssea

    fina e delgada)7 '&istem colapsos mJltiplos de corpos vertebrais.

    OSTEOPETROSE "Do#n$a %# Al0#r)1S2on0#r*'

    "umento da densidade !ssea (osteoesclerose difusa)7

    4o $% diferenciao entre a cortical e a medular7

    4o $% reabsoro do osso prim%rio e secund%rio7

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    "lterao da modelao !ssea7

    4o $% medular !ssea ( o organismo procura compensar essa $ematopoese no bao e

    fgado, da a anemia e $epatoesplenomegalia)7

    Ossos fr%geis que fraturam7

    4a calota craniana m%scara de arlequim e ossos vormianos7

    Rai&a estatura7

    "specto de osso dentro de osso7

    "largamento das met%fises.

    PICNODISOSTOSE

    4anismo7

    'sclerose difusa7

    0icrognatia retificao do Cngulo da mandbula. 0os e ps largos7

    ?ace caracterstica (nariz em bico, mandbula recuada)7

    -n$as distr!ficas7

    :escolorao amarelada dos dentes7

    Rraquicefalia M platibasia7

    Ossos Sormianos7

    Rase do crCnio espessa7

    1ipoplasia M no pneumatizao dos seios paranasais7

    4o segmentao de @Q/ e L6Q@7

    :isplasia clavicular7

    Huberosidades terminais dos dedos $ipopl%sicos e com afinamento progressivo7

    0Jltiplas fraturas espontaneas.

    DISPLASIA FIBROSA

    :oena cong*nita7

    "umento da densidade !ssea (vidro fosco)7 0anifesta9es cutCneas e end!crinas7

    o&a vara (apesar de denso, o osso fraco)7

    "ltera9es na base do crCnio e ossos da face com deformidades.

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    '&istem tambm um grupo de doenas $eredit%rias constitucionais que afetam

    apenas setores do esqueleto (disostoses).

    DISOSTOSE CLEIDOCRANIANA :oena autoss;mica dominante7

    "us*ncia das clavculas7

    "lterao nos ossos da calota7

    "lterao na ossificao do pubis7

    omprometimento do mecanismo de ossificao membranosa7

    alota craniana (ossif. 0embranosa)

    Rase do crCnio (ossif. 'ndocondral)

    lavcula (mista, mais para membranosa)

    Racia (ossif. 0embranosa)

    Os ossos longos no esto afetados.

    OSTEOCONDROSE OU E3OSTOSE !EREDIT4RIA M5LTIPLA

    "s clulas cartilaginosas que sofreram o processo de ossificao no lugar de

    seguirem o seu trajeto normal se desviam lateralmente e formam essas e&ostoses e estas

    param de crescer quando a cartilagem de conjugao p%ra tambm de crescer.

    ENCONDROMATOSE M5LTIPLA

    Humores cartilaginosos7

    "feta os pequenos ossos da mo (metacarpos e falanges).

    MUCUPOLISSACARIDOSES

    :oena de 1urler7

    :oena de 0orquio (alterao mais no meio da vrtebra)7

    "ltera9es !sseas te&turais e de modelao7

    "filamento do segmento pro&imal do metacarpo7

    "lterac9es nos corpos vertebrais.NANISMO "ACONDROPLASIA'

    0uito frequente7

    " grande maioria so muta9es genticas7 pais normais com fil$o acondropl%sico7

    Hransmisso autoss;mica dominante7

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    :efeito no mecanismo endocondral que permite que o osso cresa longitudinalmente. Dortanto

    teremos ossos curtos (bai&a estatura)7

    $anfradura isqui%tica estreita7

    oluna 4o $aver% alterao em relao ao corpo vertebral (ossif. 0embranosa)7 j% o arco e

    principalmente o pedculo junto com o canal raquiano so estreitos, levando ao aparecimento de

    $rnias. O sinal radiol!gico a diminuio da distCncia entre os pedculos7 que numa pessoa

    normal esta ir% aumentando progressivamente7

    Rase do crCnio estreita.

    REA 6O OSSEA DO ESQUELETO FRENTE A ESTRUTURAS ANORMAIS

    < muito importante esta caracterizao porque atravs dela podemos saber se uma

    leso !ssea tem natureza benigna ou maligna. '& isto !sseo juvenil ou solit%rio .

    e tiver limites precisos entre a leso e o osso , caracteriza uma leso de crescimento lento e

    portanto benigna, ou seja, d% tempo do organismo circund%#la. " maneira como ela

    adelgaa a cortical suavemente, sem se estender ao peri!steo tambm sugere uma leso

    benigna.

    Os limites imprecisos (crescimento r%pido) caracteriza uma leso maligna (sarcoma de

    'Sing).

    LI:' leso ltica com reao escler!tica em seu torno (crescimento lento) caracterizando

    uma osteomielite.

    < tambm importante analizar a matriz !ssea. Humor que tem matriz !ssea sugere

    osteosarcoma.

    0atriz !ssea com calcificao caracteriza uma leso de natureza cartilaginosa

    (osteocondroma) que pode posteriormente malignizar.

    Outro fator que deve ser analisado quando uma leso determina reao periosteal

    (algo estimulou o peri!steo 8 trabal$ar mais acelerado sem dar tempo para que aquela

    camada fosse incorporada 8 cortical). O triCngulo de odman um sinal de malignidade

    (reao periosteal interrompida).

    'ntretanto para ver comprometimento da leso para partes moles necess%rio a

    E40. 0as esta s! realizada ap!s uma an%lise de como a leso se comportou no e&ameconvencional.