Semiotica
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![Page 1: Semiotica](https://reader035.fdocumentos.com/reader035/viewer/2022062515/55c4b119bb61eb182c8b464a/html5/thumbnails/1.jpg)
O código no qual se estrutura determinada linguagem, ou seja, a
sua forma, está ligada a certos traços da matéria de expressão.
![Page 2: Semiotica](https://reader035.fdocumentos.com/reader035/viewer/2022062515/55c4b119bb61eb182c8b464a/html5/thumbnails/2.jpg)
Assim então, cada linguagem é uma
combinação específica de códigos, isto
significa que o agrupamento total de
códigos de uma linguagem nunca é
idêntico de uma linguagem para outra.
![Page 3: Semiotica](https://reader035.fdocumentos.com/reader035/viewer/2022062515/55c4b119bb61eb182c8b464a/html5/thumbnails/3.jpg)
Existem em cada linguagem códigos de expressão e códigos
de conteúdo específicos.
A multimídia ( hipermídia) é uma forma eletrônica de informação
tecnológica, um modo de publicação, e uma linguagem.
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Seu espaço pode materializar o diálogo de múltiplas mídias. São informações
tecnológicas, algorítimicas sem matéria visível.
![Page 5: Semiotica](https://reader035.fdocumentos.com/reader035/viewer/2022062515/55c4b119bb61eb182c8b464a/html5/thumbnails/5.jpg)
O designer ou o artista da multimídia
relaciona-se com dados numéricos, com
funções e operações lógicas.
Concebendo e elaborando modos
flexíveis de realidades paralelas.
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Sua matéria-prima é abstrata, são
números e leis conceituais que
permitem dar forma à simulações por
meio de programas tradutores desses
números em imagens, texto e som.
![Page 7: Semiotica](https://reader035.fdocumentos.com/reader035/viewer/2022062515/55c4b119bb61eb182c8b464a/html5/thumbnails/7.jpg)
Multimídia é um retalho de
linguagens, e os procedimentos do
percurso criativo reproduzem
algumas etapas de produção das
mídias que compõem o seu retalho.
![Page 8: Semiotica](https://reader035.fdocumentos.com/reader035/viewer/2022062515/55c4b119bb61eb182c8b464a/html5/thumbnails/8.jpg)
LINGUAGEM
O termo é usado para determinar um
sistema de signos. Esse sistema pode
ser verbal, visual e/ou oral. A
linguagem dá forma à construção do
pensamento.
![Page 9: Semiotica](https://reader035.fdocumentos.com/reader035/viewer/2022062515/55c4b119bb61eb182c8b464a/html5/thumbnails/9.jpg)
A linguagem é um instrumento que dá
lugar à composição de signos, ou
sistema de signos para possibilitar a
comunicação.
![Page 10: Semiotica](https://reader035.fdocumentos.com/reader035/viewer/2022062515/55c4b119bb61eb182c8b464a/html5/thumbnails/10.jpg)
Onde quer que uma informação seja
transmitida tem-se um ato de
comunicação. Não há comunicação
sem informação.
![Page 11: Semiotica](https://reader035.fdocumentos.com/reader035/viewer/2022062515/55c4b119bb61eb182c8b464a/html5/thumbnails/11.jpg)
Não há também transmissão de
informação sem um canal ou
veículo através do qual essa
informação transite.
![Page 12: Semiotica](https://reader035.fdocumentos.com/reader035/viewer/2022062515/55c4b119bb61eb182c8b464a/html5/thumbnails/12.jpg)
Para que haja comunicação é preciso
que partilhe-se, pelo menos
parcialmente, o código através da qual
essa informação se organiza na forma
de mensagem.
![Page 13: Semiotica](https://reader035.fdocumentos.com/reader035/viewer/2022062515/55c4b119bb61eb182c8b464a/html5/thumbnails/13.jpg)
A linguagem é um instrumento que dá
lugar à composição de signos, ou
sistema de signos para possibilitar a
comunicação
![Page 14: Semiotica](https://reader035.fdocumentos.com/reader035/viewer/2022062515/55c4b119bb61eb182c8b464a/html5/thumbnails/14.jpg)
A linguagem é usada para significar
todos os tipos de signos e
símbolos. Desta forma, não existe
pensamento sem linguagem.
![Page 15: Semiotica](https://reader035.fdocumentos.com/reader035/viewer/2022062515/55c4b119bb61eb182c8b464a/html5/thumbnails/15.jpg)
teoria geral dos signos
![Page 16: Semiotica](https://reader035.fdocumentos.com/reader035/viewer/2022062515/55c4b119bb61eb182c8b464a/html5/thumbnails/16.jpg)
Phaneron, ou fenômeno, é tudo
aquilo que podemos sentir, perceber,
inferir (deduzir por raciocínio),
lembrar ou algo que podemos
localizar na ordem espaço-temporal,
melhor, o que identificamos como
“mundo real”.
![Page 17: Semiotica](https://reader035.fdocumentos.com/reader035/viewer/2022062515/55c4b119bb61eb182c8b464a/html5/thumbnails/17.jpg)
Fenômeno é qualquer coisa que
aparece à mente, seja ela sonhada,
imaginada, concebida, vislumbrada,
alucinada...Um devaneio, um cheiro,
um desejo, uma idéia geral e abstrata.
Enfim, qualquer coisa.
![Page 18: Semiotica](https://reader035.fdocumentos.com/reader035/viewer/2022062515/55c4b119bb61eb182c8b464a/html5/thumbnails/18.jpg)
Peirce observou como os
fenômenos se apresentam à
experiência. Esse exame tinha
como objetivo revelar os diferentes
tipos de elementos detectáveis nos
fenômenos.
![Page 19: Semiotica](https://reader035.fdocumentos.com/reader035/viewer/2022062515/55c4b119bb61eb182c8b464a/html5/thumbnails/19.jpg)
Agrupou os fenômenos a partir dos
seus modos de combinação. E
conclui que há três elementos
formais, ou categorias
universalmente presentes em todos
os fenômenos.
![Page 20: Semiotica](https://reader035.fdocumentos.com/reader035/viewer/2022062515/55c4b119bb61eb182c8b464a/html5/thumbnails/20.jpg)
Essas três categorias são tão
gerais que podem ser vistas
como tons, humores ou finos
“esqueletos de pensamentos”,
pontos para os quais tendem a
convergir.
![Page 21: Semiotica](https://reader035.fdocumentos.com/reader035/viewer/2022062515/55c4b119bb61eb182c8b464a/html5/thumbnails/21.jpg)
categoria dos fenômenos
primeiridade: acaso, indeterminação, frescor,
originalidade, qualidade.
secundidade: força bruta, ação-reação, conflito,
aqui-e-agora, esforço, resistência.
terceiridade: diz respeito às idéias de
generalidade, continuidade, crescimento,
representação, lei.
![Page 22: Semiotica](https://reader035.fdocumentos.com/reader035/viewer/2022062515/55c4b119bb61eb182c8b464a/html5/thumbnails/22.jpg)
O QUE É SIGNO ?
Signo é uma coisa que representa uma
outra coisa. Só é signo se ele carregar
com ele esse caráter de representar, ou
seja, de substituir uma coisa que é
diferente dele.
![Page 23: Semiotica](https://reader035.fdocumentos.com/reader035/viewer/2022062515/55c4b119bb61eb182c8b464a/html5/thumbnails/23.jpg)
interpretante
objetosigno
![Page 24: Semiotica](https://reader035.fdocumentos.com/reader035/viewer/2022062515/55c4b119bb61eb182c8b464a/html5/thumbnails/24.jpg)
Signo é alguma coisa que representa
algo para alguém. Dirige-se à alguém,
ou à uma mente. Para esse signo
criado ele denominou interpretante do
primeiro signo
![Page 25: Semiotica](https://reader035.fdocumentos.com/reader035/viewer/2022062515/55c4b119bb61eb182c8b464a/html5/thumbnails/25.jpg)
Signo e representamen
o signo representa algo para
alguém, mas não condiciona a sua
existência à percepção desse
alguém.
![Page 26: Semiotica](https://reader035.fdocumentos.com/reader035/viewer/2022062515/55c4b119bb61eb182c8b464a/html5/thumbnails/26.jpg)
Estas definições apontam para um
engedramento lógico entre os três
termos. Algo é gerado, produzido,
originado da relação entre os termos:
signo - objeto - interpretante.
![Page 27: Semiotica](https://reader035.fdocumentos.com/reader035/viewer/2022062515/55c4b119bb61eb182c8b464a/html5/thumbnails/27.jpg)
Peirce afirma que o signo é determinado
pelo objeto, isso nos leva a pensar que o
objeto tem primazia sobre o signo. Mas na
forma ordenada de um processo triádico, o
objeto é um segundo em relação com o
signo que é um primeiro.
![Page 28: Semiotica](https://reader035.fdocumentos.com/reader035/viewer/2022062515/55c4b119bb61eb182c8b464a/html5/thumbnails/28.jpg)
O objeto só é acessível pela
mediação do signo.
O objeto é algo diverso do signo, daí
haver determinação do signo pelo
objeto e não uma mera substituição.
![Page 29: Semiotica](https://reader035.fdocumentos.com/reader035/viewer/2022062515/55c4b119bb61eb182c8b464a/html5/thumbnails/29.jpg)
O terceiro nesta relação triádica é o
interpretante. Aqui aparece a forma de
agir do signo, aqui está a sua lógica, a
sua ação.
![Page 30: Semiotica](https://reader035.fdocumentos.com/reader035/viewer/2022062515/55c4b119bb61eb182c8b464a/html5/thumbnails/30.jpg)
O interpretante é aquilo que é
determinado pelo signo ou pelo próprio
objeto através da mediação do signo.
![Page 31: Semiotica](https://reader035.fdocumentos.com/reader035/viewer/2022062515/55c4b119bb61eb182c8b464a/html5/thumbnails/31.jpg)
O interpretante é um vir a ser, um
tornar-se da interpretação, portanto
anterior à interpretação.
![Page 32: Semiotica](https://reader035.fdocumentos.com/reader035/viewer/2022062515/55c4b119bb61eb182c8b464a/html5/thumbnails/32.jpg)
Uma relação de representação é uma
relação triádica. Representação não se
confunde com representamen ou signo.
Representação está relacionada com a
relação triádica.
![Page 33: Semiotica](https://reader035.fdocumentos.com/reader035/viewer/2022062515/55c4b119bb61eb182c8b464a/html5/thumbnails/33.jpg)
ícones: dá ênfase à qualidade, ao acaso,
indeterminação, presentidade,
imediaticidade. Signo compartilha os
caracteres do objeto.
![Page 34: Semiotica](https://reader035.fdocumentos.com/reader035/viewer/2022062515/55c4b119bb61eb182c8b464a/html5/thumbnails/34.jpg)
índices: relação existencial, material, de
resistência. Existe uma conexão
existencial. Existe realmente uma
conexão direta com o objeto.
![Page 35: Semiotica](https://reader035.fdocumentos.com/reader035/viewer/2022062515/55c4b119bb61eb182c8b464a/html5/thumbnails/35.jpg)
símbolos: quando o fundamento da
relação de pende de um caráter
imputado, convencionado ou de lei.