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A SK nunca ficou parada. Abrimos dezenas de fi l iais

e somos o distr ibuidor com maior presença no

Brasi l . Buscamos as melhores marcas e levamos até

você milhares de itens todos os dias. Tudo l iderado

por um time que está sempre trabalhando para

atender melhor você.

AAgora, a SK é a primeira distr ibuidora a mudar a

forma como definimos a nossa categoria:

MUITO PRAZER, SOMOS A SK MOBILITY

SEMPRE AO SEU LADO

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A SK nunca ficou parada. Abrimos dezenas de fi l iais

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EDITORIAL Claudio Milan [email protected]

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SUMÁRIO

HÁ 100 EDIÇÕES

Na edição 214 o Novo Varejo indicou caminhos para a reposição seguir driblando a concorrência com profissionalismo e competência

Tudo evolui. A tecnologia avança e beneficia o ser humano em todas as áreas de conhecimento. Não seria diferente no varejo de autopeças. Diante de dificulda-des inúmeras como aumento da concorrência, falta de peças para tantos mo-delos da frota nacional e elevada carga tributária, é natural que o pequeno em-presário do varejo automotivo pergunte-se “como tirar leite de pedra”.Assim começava a principal reportagem da edição 214 do Novo Varejo. Texto que poderia perfeitamente ser usado hoje, em 2020. O conteúdo oferecia, então, caminhos internos a seguir, a partir da gestão dos pequenos negócios, segundo orientavam os consultores ouvidos por nós na

Varejo depende de inteligência competitiva

oportunidade, que recorriam, basicamente, à observação do que o varejo de ou-tros segmentos havia aprendido e utilizava para evoluir. Referências maduras, normalmente só encontradas em outros mercados. Desde sempre o Novo Varejo propõe ao Aftermarket Automotivo o saudável exercício do benchmarking.“O varejista precisa seguir o caminho das redes de supermercados e farmácias e se profissionalizar, criar processos, não sonegar, criar identidade baseada na sua marca e atendimento para ser reconhecido pelo público. Crescer, pois sistema que não cresce, morre. Cresça em quantidade ou qualidade. Isso requer investi-mento, estudo, conhecimento. É o jogo de ganhar escala” aconselhava então Luis Henrique Stockler, professor da FIA-FGV.

Pesquisas semanais MAPA e ONDA continuam acompanhando de perto as vendas, compras e o abastecimento nos varejos de autopeças em todo o Brasil.

As eleições municipais estiveram na pauta da sociedade brasileira neste mês de novembro. Convidamos César Alexandre de Carvalho, sócio da CAC Consultoria Política para fazer uma análise dos resultados e suas implicações.

Mercado de autopeças dos Estados Unidos reage bem à crise e amplia acesso dos produtos às pessoas físicas, que estão comprando mais componentes.

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A inovação é um dos principais desafios para o Aftermarket Automotivo. São muitas as novidades em andamento e quase todas com potencial disruptivo. A adequação é urgente.

Preferência do público pelo transporte coletivo continua em baixa, o que é uma boa notícia para o mercado de reposição. Veja novos números desta tendência.

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EDITORIAL Claudio Milan [email protected]

Alô você! INOVAÇÃO CHAMANDO

Quando se fala em inovação, inconscientemente nossos pensamen-tos nos remetem à tecnologia. Nada mais natural, pois, hoje, esta-mos todos postados diante de um rolo compressor tecnológico que acelera de forma implacável em direção aos menos atentos a seu poder transformador. Indústria 4.0, conectividade, digitalização, carro elétrico, carro autônomo, comércio eletrônico, multicanalida-de, chatbot, mobilidade compartilhada, totens de atendimento, in-teligência artificial, machine learning e tantos outros “neologismos” que, para a surpresa de muitos, já fazem parte do mundo real. Toda esta parafernália trará impactos crescentes, dia após dia, nos usos e costumes da sociedade e na necessidade de aprimoramento das empresas. Novas tecnologias, novos costumes, novas exigên-cias. Aí estão os pilares para um conjunto de aprimoramentos que podemos resumir em uma única palavra: inovação.Considerando que as rupturas não habitam mais o campo da futuro-logia, mas sim estão em pleno e irreversível curso, não há mais tem-po a perder. A inovação é para agora.Esta edição trata do tema com muito carinho – aliás, não só esta. Se você quer saber mais sobre inovação, visite o site novovarejo.com.br e dedique um tempo à leitura das edições anteriores do Novo Vare-jo. Já há alguns anos temos dedicado atenção especial aos fatores disruptivos que irão impactar fortemente o Aftermarket Automoti-vo. Modéstia à parte, se existe uma mídia que vem tratando deste tema com profundidade, somos nós. Fica feito o convite!Mas voltando à publicação que você começa a folhear agora, reu-nimos nesta edição análises de lideranças do mercado, extraídas do recente Seminário da Reposição Automotivo, sobre os impac-tos da inovação no setor. A estas, somamos visões apuradas jun-to a um grande evento de tecnologia realizado pela IBM – para o qual o Novo Varejo foi convidado a participar – que trazem um panorama da abordagem e adequação de segmentos maduros do varejo sobre a inovação. E, além de tudo isso, complementamos com informa-ções relevantes da mais recente pesquisa da KPMG acerca do tema.Daí resultou um conteúdo consistente, criativo e virtuoso que tra-ça rumos e acrescenta subsídios para a elaboração das estratégias de inovação de nossos leitores. E, com isso, mais uma vez cumpri-mos nosso papel de não apenas antecipar tendências, mas também oferecer elementos para que os empresários e gestores do varejo de autopeças brasileiro estejam preparados para enfrentar e supe-rar os desafios que vêm por aí. Como você verá em nossa principal reportagem desta quinzena, eles são muitos. E já chegaram. Estão bem à sua porta. O chamado está feito e é dirigido a você. Não há tempo a perder. A inovação é para já.

Ano 27 - #314 1 de dezembro de 2020

Distribuição para maling

eletrônico 35.000

Audiência estimada em views

no site 45.000

Novo Varejo é uma publicação mensal

da Editora Novo Meio Ltda, de circulação

dirigida aos varejistas de autopeças. Tem

como objetivo divulgar notícias, opiniões

e informações que contribuam para o

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ENTREVISTA Lucas Torres [email protected] Foto: DivulgaçãoENTREVISTA Lucas Torres [email protected] Foto: Divulgação

Convidamos o cientista político César Alexandre de Carvalho para analisar os sinais e os impactos futuros do pleito de 2020, inclusive no ambiente empresarial

MEDIDAS ECONÔMICAS ADOTADAS DURANTE A CRISE sustentaram sucesso do centro político nas eleições municipais

Depois de viver o auge do embate radical-ideológico, o cenário da políti-ca nacional mostrou sinais de maior moderação e menos polarização du-rante as eleições municipais de 2020, encerradas em 29 de novembro.Realizado ao final de um ano absolutamente atípico para todos os seto-res de uma sociedade impactada pelos efeitos da pandemia do novo co-ronavírus, bem como regido pelas novas regras do financiamento públi-co de campanha, o pleito foi marcado pelos bons resultados de partidos tradicionais e, em certo grau, conservadores como o MDB e o DEM.Esse movimento com certeza impacta os mercados e as perspectivas da gestão econômica até 2022. Dentro deste contexto, convidamos o cien-tista político César Alexandre Carvalho para analisar os sinais sociais in-dicados por esse processo eleitoral e medir possíveis consequências da dança das cadeiras no âmbito municipal para a configuração das diretri-zes econômicas do país a partir de 2021.De acordo com o especialista, sócio da CAC Consultoria Política e antigo analista do Instituto Brasileiro de Estudos Políticos, o resultado positi-vo da centro-direita (ou a direita moderada) refletiu um apoio de boa par-te dos cidadãos aos caminhos econômicos adotados pelo atual governo, inclusive no âmbito do legislativo, no Congresso Nacional, durante a fase mais acentuada da crise da Covid-19.

Novo Varejo - Qual a sua leitura sobre o comportamento do eleito-rado nas eleições municipais de 2020? É justo avaliarmos que o su-cesso de partidos tradicionais como o DEM indica uma postura mais conservadora do brasileiro?Cesar Alexandre Carvalho - Não se trata exatamente de uma postura mais conservadora do eleitorado brasileiro. A análise precisa ser mais ampla. Par-tidos com maior estrutura tendem a sair fortalecidos em eleições munici-pais com o advento do financiamento público de campanha. Por outro lado, os partidos com plataformas mais à esquerda ainda sofrem os efeitos do an-tipetismo (que acaba afetando todos os partidos de esquerda que insistem em defender o ex-presidente Lula em alguma medida). Com esse sentimen-to antipetismo, o enfraquecimento da esquerda, sobretudo do próprio PT, sentido nas eleições para prefeito, necessariamente implica em fortaleci-mento do centro e dos partidos conservadores. Note que a variação dos ve-readores eleitos, por partido, não chegou a 2% em relação ao pleito de 2016 e o MDB continua a ser o partido com maior número de vereadores eleitos.

NV - Ainda no campo de uma suposta postura mais conservadora, você acre-dita que o desempenho pouco expressivo dos chamados candidatos ‘outsi-ders’ na eleição de 2020 reflete o desejo da sociedade por um discurso mais moderado, enxergando, talvez, que a retomada de uma política mais alinhada com os padrões institucionais possa oferecer maior estabilidade econômica?

CA - Os candidatos outsiders sofreram com a falta de estrutura partidária em tempos de financiamento público de campanha; com discursos mais ra-dicais, e com a falta de confiabilidade do eleitorado em novas experiências. Com a polarização “defensores do Lula” x “defensores do Bolsonaro”, certa-mente os candidatos moderados encontraram um espaço entre o eleitora-do mais flexível, que ao longo dos anos seguem a maré de acordo com a situação de momento. E a situação de momento, com o advento da polari-zação política cada vez mais intensa nas redes sociais, favorece o discur-so moderado, quem é menos chato para o eleitor. Em todo caso, a econo-mia sempre é um termômetro para o eleitor. E, considerando a crise gerada pela pandemia, os caminhos adotados pelo Governo Federal ainda encon-tram um certo apoio junto ao eleitorado. Apoio esse que é creditado ao Go-verno conservador de Bolsonaro, ao Congresso claramente de centro.

NV - Você acredita que, de forma geral, essas eleições tiveram um voto mais voltado para as questões econômicas e menos relacionado a aspec-tos ideológicos e morais, muito valorizados em 2018?CA -A realidade em cada município é uma. Sempre haverá as cidades onde o discurso ideológico será a tônica. Em todo caso, como eu disse anterior-mente, os rumos da economia durante a crise acabaram favorecendo os discursos de centro e conservador, uma vez que a bandeira possível da es-querda (distribuição de renda) foi utilizada pelo presidente também por go-vernadores de centro, como foi o caso do Distrito Federal. Não sobrou mui-to que fazer para a esquerda sem a “caneta” na mão.

NV - Que impactos reais a esfera municipal de governo pode produzir na economia e no ambiente de negócios?CA - As esferas municipais de governo sofrem limitações no que diz respei-to à interferência na economia. Mudanças de governos municipais não alte-ram de fato a relação entre a prefeitura e seus principais geradores de renda (sejam eles empresas, indústrias, ou agronegócio). Entra governo, sai gover-no, os municípios seguem dependendo da relação com os seus maiores pa-gadores de impostos.

NV - Uma das maiores mazelas trazidas pela pandemia do novo coro-navírus é o aumento expressivo das taxas de desocupação e desem-prego. Que medidas práticas podem ser adotadas por prefeitos e ve-readores na busca por amenizar esse cenário?CA - O investimento em infraestrutura segue como uma válvula de escape em momentos de crise. Gera empregos, movimenta a economia, aumenta a arrecadação de impostos. Contudo, o endividamento de União, estados e municípios deve ser um empecilho no uso deste expediente, uma vez que a capacidade de investimentos sempre é reduzida em crises.

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DEBATEENTREVISTA

NV - Na sua visão, as eleições municipais de 2020 oferecem alguns in-dícios daquilo que podemos esperar para as esferas federais e esta-duais daqui a dois anos? Ou, mais do que isso, como elas podem (se é que podem) influenciar na condução da política econômica desses governantes daqui até lá?CA – O principal indicador das eleições municipais é que os partidos de centro e centro direita continuam como maiores forças nos legislativos municipais e, como tem ocorrido ao longo das eleições federais desde 1994, o retrato do legislativo federal espelha em grande parte o retrato das últimas eleições municipais. Logo, provavelmente teremos um Congresso majoritariamente de centro no próximo pleito federal. Quanto à política econômica, não há al-ternativas aos municípios que não sejam medidas de tentativa de aumento de arrecadação com base na movimentação da economia. Sendo assim, pro-gramas de transferência de renda e investimentos em infraestrutura podem ser a tônica de governos da esquerda à direita conservadora.

NV - Durante a pandemia do novo coronavírus, o STF se posicionou a fa-vor da descentralização, oferecendo mais autonomia e capacidade deci-sória para que governos estaduais e prefeituras pudessem definir suas próprias medidas de isolamento social. Temos uma segunda onda de Co-vid-19 no horizonte. É possível, a partir de uma análise de perfil médio dos candidatos eleitos, fazer uma projeção sobre a postura que a maior parte deles tomará em caso de uma nova explosão de casos? O fato da eleição já ter sido realizada pode diminuir a pressão sobre eles na hora de tomar medidas mais impopulares como a adoção de novos lockdowns?CA - São duas variáveis a serem analisadas. A primeira é que o momento ide-al para se tomar medidas impopulares é sempre o início de governo. Arro-cho, pagamento de dívida pública, aumento da receita é o que os prefeitos buscarão nesse primeiro momento, que raramente é lembrado pelo eleitor no pleito seguinte. A segunda é que a necessidade de arrecadação provavel-mente impedirá a adoção de lockdowns em municípios com arrecadação se-riamente comprometida pela pandemia. Com o lockdown, vários setores da economia (que são essenciais na arrecadação municipal) param. Com esses setores parados, o município não arrecada e não paga suas contas. Então a liberação se torna tão necessária quanto a busca de um discurso político que justifique tal abertura.

Interação com ferramentas do e-commerce é oportunidade de adequação dos balconistas ao que o futuro reserva, diz Bruna Urbano

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Nós temos motivos em dobro para comemorar.

Excelente trabalho!Com o suporte da MAHLE.

No mês de dezembro de 2020, o grupo MAHLE comemora seu centenário. Há 100 anos nós mantemos as pessoas em movimento, e trabalhamos para sermos uma empresa inovadora e pioneira na mobilidade eficiente do amanhã. E nós fazemos isso por você!

Isso mesmo, você! Mecânico. É você que garante que milhões de pessoas ao redor do mundo sejam capazes de chegar aos seus destinos todos os dias. Você mantém a cabeça fria mesmo quando as coisas se complicam. Você se mantém atualizado sobre a mobilidade do futuro, e não tem medo de sujar as mãos para tornar o impossível, possível. Isso o torna um verdadeiro herói. Resumindo, você consegue grandes coisas!

Nós, por outro lado, ficamos nos bastidores – mas damos suporte a você para que tudo ocorra bem quando se trata de reparação automotiva, para que no final das contas só esteja em evidência o que realmente importa: o seu EXCELENTE TRABALHO!

20 de Dezembro - Parabéns pelo seu dia, amigo mecânico!

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Com esta extensa gama de produtos, a MAHLE te dá o suporte necessário desde o arrefecimento do motor e climatização, até componentes de motor, turbocompres-sores, filtros e equipamentos de oficina e diagnósticos.

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A Tecfil está diversificando seu portfólio de produtos e anuncia o lançamento da linha de palhetas “Tecfil Max Vision”. As palhetas são aplicáveis em mais de 1.000 modelos de veículos nacionais e impor-tados. Os produtos estarão disponíveis para venda a partir de de-zembro nas versões Convencional e Flat - um tipo mais moderno, que integra a estrutura à própria borracha que limpa o vidro.

Com isso, a empresa fechará 2020 com 350 lançamentos para essa li-nha de produtos, que é composta por diferentes componentes que vão desde juntas homocinéticas fixas e deslizantes, até trizetas, tulipas e semieixos. A junta homocinética Cofap é comercializada com todos os acessórios necessários para a montagem e possui como diferencial as coifas nitrílicas e graxa de lítio.

A Mopar, marca de pós-vendas do grupo FCA, está lançando o primei-ro engate para reboque integrado ao para-choque do Brasil. Disponí-vel para qualquer versão do Jeep Renegade, de qualquer ano/modelo, pode ser adquirido nas 191 concessionárias da rede Jeep e se destaca pelo visual harmonioso e a robustez: com peso de 13 kg, tem capacida-de de reboque de 400 kg e custa R$ 1.650.

Foto: DivulgaçãoLANÇAMENTOS

Nova linha de palhetas “Tecfil

Cofap lança 50 novos códigos de juntas homocinéticas

Mopar oferece engate inovador para Renegade

Empresa diversifica portfólio com novos produtos

para veículos nacionais e importados

Inédito no Brasil, acessório fica embutido no para-choque

Produto é vendido com todos os acessórios necessários para a montagem

Max Vision” para limpadores de para-brisa

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Claudio Milan e Lucas Torres [email protected] Foto: ShutterstockESPECIAL

Quando se fala em revolução industrial, talvez haja quem pense se tratar de uma ruptura nos processos de produção. Revolução industrial é muito mais do que isso. As transformações súbitas e radicais estendem-se também a todo um ecossistema político, econômico e social.Estamos vivendo hoje a chamada quarta revolução industrial, caracterizada inicialmente pelo conceito da indústria 4.0, mas que reúne uma infinidade de inovações radicalmente disruptivas com impactos de potencial devastador para usos e costumes até então consolidados na sociedade global. “Essa re-volução é diferente das outras três. Primeiro pela velocidade, que não é mais linear. Outro fator importante é a magnitude e a profundidade das mudanças. São muitas mudanças radicais acontecendo ao mesmo tempo. Um exemplo é o smartphone. Nós somos pessoas diferentes hoje do que éramos há 10 anos. O smartphone mudou a nossa forma de comunicação. A primeira re-volução teve praticamente uma disrupção, a máquina a vapor. Na segunda, o fator foi a energia elétrica. Na terceira, o advento dos computadores, sen-do consolidada pela internet. Mas nesta quarta vai acontecer tudo ao mesmo tempo, uma fusão de tecnologias e interações em domínios físico, biológico e digital. Estamos falando em inteligência artificial, nanotecnologia. A veloci-

Aceleração digital trouxe à luz uma série de tendências que já devem ser vistas como irreversíveis no mercado. Em plena quarta revolução industrial, não há mais tempo a perder

Inovação é urgência no

dade de mudanças será muito grande e isso vai impactar o mercado de repo-sição. Nós vamos usar muito as ferramentas digitais para vender e construir relações de confiança”, alertou Alberto Rufini, diretor de Vendas Aftermarket da ZF América do Sul por ocasião do recente Seminário da Reposição Auto-motiva, realizado em ambiente virtual pela primeira vez em 26 anos no último dia 18 de novembro por iniciativa da Photon e das entidades de representa-ção de todos os elos do mercado.O evento deixou claro – a começar pelo próprio formato – que o chamado por inovação e digitalização das empresas do Aftermarket Automotivo já não é mais uma tendência ou projeção futura. Ele é urgente. Para agora.E não há mais desculpas para fugir da inovação. Viver em um mundo que já não existe mais é receita certa para a não-continuidade dos negócios. “Te-mos que aceitar que não estar inserido no mundo digital não é mais uma op-ção. E, em contrapartida, não podemos nos conformar em dizer ‘não sei’ e parar por aí. A postura que devemos ter é outra, dizendo ‘preciso aprender’”, aconselhou durante o evento o presidente do Grupo DPaschoal, Luiz Norber-to Paschoal, com a autoridade de quem, há 40 anos, abriu uma empresa só para estudar computadores, conexões e seus impactos no mundo dos negó-cios. O tempo é curto e os desafios são muitos.

AFTERMARKET AUTOMOTIVO

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É consenso que uma das consequências mais visíveis no dia a dia da crise sa-nitária global que nos aflige foi o processo de aceleração digital. Trabalho em home office e comércio eletrônico de autopeças, por exemplo, eram discipli-nas já conhecidas e tratadas pelas empresas. No entanto, em muitos casos a implantação imediata foi uma questão de sobrevivência. “A pandemia não desenvolveu nenhum processo novo. Mas acelerou proces-sos que estão aí muito visíveis, notadamente a revolução digital. Enquanto, in-felizmente, muitos dos agentes econômicos desapareceram, eu tenho clareza de que nossa cadeia produtiva nos deixa uma experiência, por mais difícil que

Crise sanitária apenas acelerou processo já em curso

Fonte: CEO Outlook Brasil 2020 KPMG

tenha sido, de resistência a uma prova tão dura como essa. Não obstante, a revolução digital nos submete a uma prova ainda maior – e me refiro não à capacidade de investimento. Indústria, distribuição, varejo e aplicação sempre mostraram capacidade de investimento e imediata resposta às ne-cessidades apresentadas pelo mercado. Eu me refiro ao que entendo ser o fundamental da revolução digital que é a mudança de mindset. As relações que envolvem toda a cadeia produtiva, o comportamento dessas relações e as mudanças de perfil de consumo e comportamento do consumidor nos levam ao desenvolvimento e ao investimento na gestão dessa

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ESPECIAL

evolução tecnológica. Seremos obrigados e exigidos a investir muito mais em inteligência de mercado para atender este novo ciclo da nossa história econômica”, analisou durante o Seminário da Reposição Automotiva o pre-sidente da Andap - Associação Nacional dos Distribuidores de Autopeças e CEO da MercadoCar, Rodrigo Carneiro.

VELOCIDADE

A pesquisa CEO Outlook 2020, da consultoria KPMG, ouviu 50 líderes empresa-riais no Brasil – sendo 20% no setor automotivo – e 315 no mundo para desenvol-ver um capítulo referente à pandemia neste trabalho. O estudo traduziu em nú-meros a percepção dos executivos acerca da aceleração digital promovida pela crise sanitária global. O estudo completo você encontra no site da consultoria.

Para 40% dos CEOs brasileiros – 50% no mundo – “o progresso da digitali-zação das operações e a criação da próxima geração do modelo operacio-nal foram acelerados em questão de meses”. O estudo aponta que 27% dos entrevistados no Brasil vão além: para eles, o avanço foi tão drástico que colocou seus negócios à frente do que esperavam estar hoje. O rápido pro-cesso de aceleração resultou na criação de um novo modelo digital de ne-gócios e atingiu o fluxo de receitas de 40% dos executivos brasileiros. E, para 67% deles, as mudanças proporcionaram a criação de uma experiên-cia digital perfeita para os clientes.Mas nem tudo são flores. A velocidade com que o processo aconteceu le-vantou uma série de desafios que precisam necessariamente ser supera-dos daqui para frente. Afinal, a inovação não tem volta.

Fonte: CEO Outlook Brasil 2020 KPMG

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ESPECIAL

2020

O estudo realizado pela KPMG com os CEOS revela que 87% dos executivos brasileiros avaliam que a aceleração digital resultou na criação de uma nova força de trabalho, impulsionada por automação e inteligência artificial.Tais atributos nos levam, muitas vezes, a temer pela extinção de postos de tra-balho. Quem, durante a pandemia, arriscou uma visita às franquias norte-ame-ricanas de fast food percebeu que os caixas foram substituídos por totens de atendimento, aos quais rapidamente nos acostumamos. Tudo indica que tais displays permanecerão onde se encontram após a solução da crise sanitária. O mesmo fenômeno vem ocorrendo em bancos, caixas de estacionamentos e tantos outros setores que, potencialmente, têm amplo espaço para automa-ção. E o que dizer então dos veículos autônomos, drones de entrega e indús-tria 4.0, a digitalização das fábricas?O medo da substituição do homem pela máquina não é novo. Mas, seguindo a lógica disruptiva do momento que vivemos, também ganhou forte aceleração. Em resposta a este temor, Luiz Norberto Paschoal levou ao seminário da repa-ração o conceito de ‘BioSmart’ em referência à união da sensibilidade e capaci-dade analítica do ser humano com o conhecimento do ferramental propiciado pela tecnologia. “Muita gente tem medo que o mundo digital jogue as pessoas para fora das empresas. Não vai acontecer. As pessoas serão sempre mais im-portantes. Quem coloca a informação no mundo digital, quem pede, quem es-colhe, quem decide somos nós, os humanos. Não haverá risco de as pesso-as perderem a força e o controle no mundo digital”, tranquilizou o empresário.Diretor de aftermarket da sucursal da Bosch na América Latina, Delfim Calixto foi outro palestrante a abordar os avanços tecnológicos como uma ‘humanização aumentada’ e não como uma automação absoluta

BIOSMART E HUMANIZAÇÃO AUMENTADA: a obrigatória valorização das pessoas

ESPECIAL

dos processos. “Tivemos uma percepção melhor de que podemos aces-sar o feedback do cliente de maneira instantânea e oferecer essa res-posta com a mesma velocidade e transparência. Conseguimos um cui-dado maior com a percepção da marca a partir do monitoramento do site ‘Reclame Aqui’, por exemplo”, relatou.Em confluência com o executivo, o diretor da Jahu Borrachas e Autopeças e presidente do Sicap - Sindicato do Comércio Atacadista, Importador, Expor-tador e Distribuidor de Peças Rolamentos, Acessórios e Componentes para Indústria e para Veículos no Estado de São Paulo, Alcides Acerbi Neto, con-siderou a digitalização agora mais intensa do setor e a importância do fator humano neste processo como os maiores legados da crise sanitária para o aftermarket nacional.Segundo Neto, para que uma distribuidora como a Jahu possa se beneficiar das prerrogativas tecnológicas que permitem aos players do segmento au-mentarem a precisão de suas previsões de demanda, bem como localizar o melhor custo-benefício no momento da compra, é fundamental que seus fun-cionários estejam devidamente treinados e capacitados. O grande legado da crise para o trabalhador foi, sem dúvida, o home office. As medidas de isola-mento social transformaram a casa em escritório para uma parcela significa-tiva da população brasileira. E o formato certamente sobreviverá à pandemia. A pesquisa da KPMG não deixa dúvida sobre isso: nada menos que 100% dos executivos brasileiros entrevistados disseram que suas empresas irão redu-zir espaços físicos, pois pretendem manter parte das equipes trabalhando em home office. E mais: para 60% deles o trabalho remoto contribuiu de forma de-cisiva para melhorar a comunicação entre lideranças e funcionários.

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ESPECIAL

Na pesquisa CEO Outlook Brasil 2020, a KPMG buscou mensurar os impactos das inovações tecnológicas na manutenção ou geração dos empregos. O estudo con-cluiu que, embora se mantenham com percentuais bastante altos em 2020, houve uma queda geral no número de lideranças que têm visão mais focada no incentivo aos colaboradores no que se refere à inovação. “Sobressai nessa análise a queda de dez pontos percentuais no número de entrevistados que aposta que os recursos como inteligência artificial e robótica criarão mais empregos”, diz o relatório.

Capital Humano

Fonte: CEO Outlook Brasil 2020 KPMG

Consumidor explora novas ferramentas e serviços

O varejo multicanal – ou omnichannel – já é uma realidade em diversos segmentos do comércio. Sua implantação também foi acelerada pela pandemia do novo coronavírus. Não só por uma questão de sobrevivência por parte de muitos varejistas, mas para atender a um novo consumidor. De acordo a pesquisa mais recente feita pelo IBM Institute for Business Value (IBV), com mais de 14.500 pessoas em todo o mundo, a pandemia levou os consumidores a explorar diferentes ferramentas e serviços, e muitos dizem que continuarão a usá-los no futuro. No Brasil, por exem-plo, 58% dos entrevistados fizeram algum pedido por meio de um aplica-tivo móvel durante a Covid-19. No mundo, mais de 2,14 bilhões de pessoas devem comprar bens e serviços online até 2021. O Novo Varejo foi um dos veículos de comunicação convidados a partici-par de uma conversa sobre tecnologia no varejo. O evento online da IBM, realizado também em 18 de novembro, tratou dos impactos da digitaliza-ção e da multicanalidade na cadeia de suprimentos e os novos desafios de engajamento dos consumidores. Uma das conclusões dos especialis-tas participantes é que o investimento em tecnologias como computação

em nuvem é essencial para a estratégia de crescimento das empresas.Case consagrado no varejo brasileiro com o Magalu, Luiza Trajano foi um dos destaques do encontro. Para a presidente do Conselho do Magazine Luiza, a digitalização é um dos grandes desafios do varejo. E a empresa, com todo seu know how, pretende contribuir com o segmento neste momento de adequa-ção. “As pessoas têm medo do novo, acham que significa perder a loja físi-ca. Mas, de repente, veio a epidemia e todo mundo teve que usar a tecnologia. Como vamos digitar o Brasil? Ainda temos muito a fazer. A gente quer ofere-cer as plataformas que desenvolvemos para o varejo também a nossos sel-lers, que são os que vendem tudo. Mas o que não deixamos de ter é o humano. A gente não acredita na digitalização fria”, disse a empresária, somando aos que acreditam que a tecnologia não irá eliminar o profissional de carne e osso. Nesse sentido, Tonny Martins, gerente geral da IBM América Latina, destacou o importante papel dos líderes neste novo momento das empresas. “A tecnolo-gia é fundamental, mas você só consegue tirar proveito se tiver uma liderança focada nos clientes e nos parceiros e colaboradores. Você tem que gerar ca-pacidades para todo o ecossistema”.

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ESPECIALESPECIAL

“O sucesso das empresas no século 21 depende muito mais da constante ino-vação do que apenas da eficiência de custos”. A opinião é de Gil Giardelli, professor, escritor e roboticista, outro palestrante do Seminário da Repo-sição Automotiva 2020. Para o especialista, é hora da sociedade global do conhecimento e da sustentabilidade, da economia criativa, circular, de bai-xo carbono, sob demanda e digital. “Todos os conceitos para medir o PIB es-tão sendo considerados índices arcaicos de prosperidade. Hoje os parâme-tros são o acumulo de capital, ainda, mas com os acréscimos de indicadores como base de intelecto e penetração de inteligência artificial na sociedade e no processo industrial”. Eis aí um grande ‘calcanhar de Aquiles’ para a inserção do Brasil neste novo mundo de inovação, em que cresce a importância da inteligência artificial. “É a AI Economy, a economia da inteligência artificial que reduz os custos em 50% e traz três vezes mais velocidade. A falta de evolução do Brasil nes-sa nova era da economia é fator decisivo para que o país caia de 7ª para a 12ª economia do mundo”, disse Giardelli.Especificamente no que se refere ao varejo, Tonny Martins, gerente-geral da IBM América Latina, explicou durante o evento de tecnologia realizado pela empresa que a inteligência artificial viabiliza a evolução do atendimen-to. “Antes havia os grandes centros de atendimento, com pessoas e telas. Hoje isso é feito em escala, com grande nível de precisão”. E, note, estamos apenas começando a engatinhar nessa disciplina. De acordo com Marcelo Trevisani, CMO - Chief Marketing Officer da IBM, apenas 4% do potencial da inteligência artificial foi explorado em todo o mundo. “Até 2023, 30% das em-

presas vão usar a inteligência artificial para entender a emoção das pesso-as”. Traduzindo para nosso idioma: a emoção dos clientes.Um bom exemplo de sucesso no uso da inteligência artificial no varejo é a Lu, avatar ou, como preferem os especialistas, influencer digital virtual do Ma-galu. A personagem realiza 8,5 milhões de interações durante os mais de 1,4 milhão de atendimentos por mês. Em paralelo ao seu papel como educadora digital nas redes, falando com seus seguidores, a Lu também é a face da in-teração entre o Magalu e os clientes. Ela passou por atualizações para con-templar diversos assuntos que vão desde status e rastreio de pedidos e in-tegração com ferramentas de mapas para retirada de produtos nas lojas até curiosidades sobre a própria personagem, que se torna cada vez mais ‘hu-mana’. “Oferecer informação de produtos e suporte pós-vendas de manei-ra instantânea ajuda o cliente a tomar a decisão de compra de forma mais rápida, refletindo o aumento em vendas e fidelidade para que eles voltem a comprar conosco”, explicou Talita Paschoini, diretora de Tecnologia do Lui-zaLabs. E a Lu tem se revelado uma excelente ‘funcionária’: 20% dos atendi-mentos são resolvidos na primeira interação e 60% das pessoas não entram em contato com o SAC após falar com a assistente virtual.Embora o Brasil ainda esteja atrasado em AI, a tecnologia está entre as prio-ridades nas intenções de investimentos das empresas nos próximos 12 me-ses, conforme apurou a pesquisa CEO Outlook Brasil 2020 realizada pela KPMG. Sinal de que os gestores estão sintonizados com o avanço disruptivo em andamento e o potencial da AI como geradora de negócios e tecnologia essencial na evolução do atendimento.

BRASIL CARECE DE MAIOR ALCANCE DA INTELIGÊNCIA ARTIFICIALna sociedade e no processo industrial

Fonte: CEO Outlook Brasil 2020 KPMG

Intenções de investir em novas tecnologias

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BRASIL CARECE DE MAIOR ALCANCE DA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

O MUNDO MUDOU, MAS O MOTOR ISAPA NÃO PAROU EM 2020!

21AGORA , ESTAMOS PRONTOS PARA

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ESPECIAL

UM LONGO CAMINHO

Se você teve paciência de chegar até aqui em sua leitura, parabéns! Significa que você está ciente da necessidade de entender os desafios de inovação que se apresentam aos gestores e profissionais do mundo corporativo e, especi-ficamente, do Aftermarket Automotivo. E, como você viu, eles são imensos.Mas vamos nos ater ao que interessa neste momento: de que forma todas estas inovações cruzam os caminhos do mercado de reposição? Com certe-za absoluta são muitas as intersecções em todos os elos da cadeia de negó-cios do setor. Em comparação a diferentes outros mercados, estamos fican-do para trás em importantes atributos que hoje são básicos.“A nossa cadeia é um pouco atrasada no que se refere a etiquetas digitais e compra automatizada. Todos os outros setores de negócios já estão bastan-te desenvolvidos. Precisamos entrar nisso. Nós temos que mudar nosso foco da compra do cliente para a venda do cliente. A compra vai ser automática e vamos precisar adequar nossas estratégias com as estratégias dele”, disse Alberto Rufini, diretor de vendas Aftermarket da ZF América do Sul, no Semi-nário da Reposição 2020. O executivo também citou o backstage como um pilar importante para adequação das indústrias aos novos tempos. “São to-das as atividades relacionadas com o pós-venda. Vamos precisar usar as fer-ramentas digitais para acelerar os processos e torna-los mais robustos. Veja o e-commerce batendo à nossa porta. A previsão é que em 2030 o volume maior de autopeças comercializadas no mundo será via comércio eletrônico. Muda completamente a cadeia, que será inteiramente afetada”, explicou Ru-fini, que citou como terceiro pilar a própria inovação tecnológica dos veícu-los, com a eletrificação, que terá de ser acompanhada pelos fornecedores. “Em 2030, 30% da produção de veículos no mundo será elétrica ou hibrida. Em 2040, 80%. O investimento das montadoras e indústrias de autopeças nesses veículos não tem volta. Hoje vendemos alguns produtos que não va-mos mais vender no futuro e outros serão agregados ao portfólio. Os moto-res de combustão interna vão desaparecer”, sentenciou.Na distribuição os desafios não são menores. Inúmeras disciplinas da ativi-dade merecerão atenção especial dos gestores no curto prazo para a neces-sária adequação ao novo momento disruptivo. Alcides Acerbi Neto, diretor da Jahu e presidente do Sicap, resumiu: “O primeiro impacto é comportamental,

a consciência de que precisamos nos atualizar e digitalizar. Hoje temos uma transformação grande na logística, coisas que eram modernas estão ficando arcaicas; isso vai ser agilizado com interação menor de pessoas, de papel e manuseios. O RFID já vem sendo usado, mas ainda não foi implementado na distribuição. Teremos impacto na parte de compras, as métricas de inteli-gência artificial, algoritmos, big data e machine learning trarão previsão mais assertiva sobre o que comprar e onde estará o produto na hora certa. Na área de vendas nem se fala, com o e-commerce e todos os aplicativos voltados para mobile; as funções que tínhamos no desktop estão ficando obsoletas e tudo vai para um aplicativo mobile. O marketing também não escapa, a lin-guagem de comunicação mudou, nós vamos ter um marketing voltado para as redes sociais e mídias digitais. E não adianta ter toda essa inovação tecno-lógica sem treinamento e capacitação dos funcionários. Finalmente, a área de TI, que é responsável pela conectividade e a segurança”.Os reparadores tampouco estarão livres da inovação. Segundo Alberto Rufi-ni, eles sofrerão os maiores impactos com as transformações. “Por duas ra-zões: as mudanças tecnológicas exigirão dos fabricantes suporte para que os reparadores tenham habilidade de lidar com as novas tecnologias: ferra-mentas de diagnostico, suporte de call center e treinamentos. Mas não é só isso. Está vindo aí uma nova geração, a digital, que não vai comprar carro, vai comprar quilometragem, e isso muda muito a interação com o mecâni-co. Quem vai fazer a manutenção do carro alugado, de uma pessoa jurídica? O mecânico perde essa interação. Ele vai ter que se preparar, ter um sistema robusto de administração e processos”.Felizmente, os reparadores já têm longa experiência em superar desafios de inovação e novos investimentos. “O mecânico brasileiro é muito acelera-do e perspicaz. O que eu preciso? Conscientizar o mecânico da importância do treinamento, que agora pode ser feito de casa. E hoje temos na empresa, pela tecnologia, o acesso a um scanner que pode dar ao consumidor infor-mação totalmente confiável sobre a avaria, transmitindo confiança a ele. Não há notícia no Brasil de carro parado por falta de reparação”, pontuou Antonio Fiola, presidente do Sindirepa/SP e do Sindirepa Nacional durante o Seminá-rio da Reposição Automotiva.

a percorrer pela frente

ESPECIAL

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ARTIGO Por Luiz Marins

MULTICANALIDADE E FOCO TOTAL NO CLIENTE são demandas imediatas para o varejo de autopeçasE, finalmente chegamos ao varejo de autopeças, segmento principal de inte-resse dos leitores desta publicação. Tenha a certeza de que, quando o produ-to for entregue em sua loja, também será necessário manter funcionando toda a cadeia de virtudes construída pela inovação e a digitalização do Aftermarket Automotivo nos demais elos da cadeia.Na MercadoCar, um dos maiores e mais modernos varejos de componentes automotivos do Brasil, o foco hoje está no cliente. “A grande revolução sob nos-sa visão de negócios é que o consumidor final está em primeiríssimo nível. E ele está exigindo de todos nós percepção e capacidade de resposta muito mais assertivas às suas necessidades e a padrões como tempo e atendimen-to. Temos de entender e imediatamente responder por vários canais de comu-nicação e atendimento. Nós vivemos isso no dia a dia. Há o entendimento claro do papel e do quanto este consumidor vai exigir de nós”, contou no Seminário da Reposição Automotiva Rodrigo Carneiro, CEO da MercadoCar e presidente da Andap. O executivo avalia que a revisão dos modelos de negócios será inevi-tável posto que há um processo de consolidação em curso. “Alguns pontos de atenção merecem imediata resposta. Ainda temos um modelo de garantia so-frível e deficiência na qualidade da informação, porque este consumidor final vai nos exigir mais a cada dia e ele tem à disposição múltiplos canais de comu-nicação que passam a ser ferramentas de exigência”.Aprimorar os processos de interação com o cliente é um ponto crítico apon-tado no Seminário da Reposição também por Felipe Martins, diretor do gru-po PMZ, rede de autopeças presente em cinco estados, com sete centros de distribuição e 62 lojas. “Nós, atacadistas e varejistas, temos dificuldade para prestar um atendimento consultivo. Faltam unicidade e padronização da infor-mação, como, por exemplo, o número do chassi para aplicar a peça correta. Faz mais de 20 anos que veio a injeção eletrônica e o mercado ainda enfren-ta dificuldades. O processo de reparo muitas vezes acontece na base da ten-tativa e erro, o que gera grandes custos para nós, como devoluções e garan-tias improcedentes. Os profissionais bem treinados e com bons equipamentos não conseguem atender a demanda atual”, lamentou. Martins, em sua apre-sentação, apontou a união do mercado como um dos caminhos para qualificar vendedores e reparadores buscando cada vez mais o acesso urgente às infor-mações. “Temos que nos basear em quatro pilares principais: a disponibilização pelas montadoras do numero do chassi para as fábricas e o mercado de reposi-ção; criar regras de nomenclatura das peças; revisão por parte das fábricas da

comunicação dos catálogos e material técnico, que precisam ser amigáveis; e o melhor uso das ferramentas digitais, fazendo vídeos de treinamentos mais curtos. Numa era em que o que vale são os dados, o fortalecimento da reposi-ção depende 100% do compartilhamento das informações. O setor tem que se unir para não ficar para trás porque as montadoras estão com os dados. Cada vez mais vai haver a concentração”.Da mesma forma que o varejo precisa eliminar seus gargalos de gestão, técni-cos e institucionais, também é preciso não perder de vista a expansão multica-nal dos negócios, que em segmentos fora das autopeças já responde por par-cela importante nas vendas. No evento promovido pela IBM, Marcelo Trevisani, CMO - Chief Marketing Officer da empresa, contou que a pandemia adicionou 6 milhões de novos consumidores online. “E mais de 80% gostaram. Não que-rem voltar ao jeito anterior. Imagina a experiência que a marca tem que entre-gar agora, entender as pessoas, personalizar produto e atendimento. O habito de consumo mudou e as empresas precisam usar a tecnologia para entregar esse valor na ponta”.Referência absoluta em inovação no varejo brasileiro, a Magalu também é pro-va da importância da multicanalidade no modelo de negócios. Com ela, a em-presa cresceu nada menos que 81%, atingindo recordes de faturamento e lu-cro no terceiro trimestre deste ano. Neste caso, o retorno das atividades das lojas físicas, que operam de forma integrada com o e-commerce, foi decisivo para o resultado. A operação digital da empresa – formada por site, SuperApp, marketplace, Netshoes, Zattini, Época Cosméticos e Estante Virtual – cresceu 148% e passou a representar 66% do faturamento total da companhia.Mas, é claro, nenhum varejo de autopeças tem o porte da Magalu. Isso, no en-tanto, não pode servir de justificativa para negar a urgência de uma atuação cada vez mais multicanal. Como começar? Os consultores geralmente apon-tam um primeiro passo simples, mas que representa uma necessária que-bra de paradigmas para o pequeno varejo: “Marketplace com continuidade no WhatsApp. Quando o varejista se associa ao marketplace há uma grande vira-da para a empresa, que passa a atender o Brasil todo”, sugeriu Wagner Arnaut, CTO - Chief Technical Officer IBM Cloud & Cognitive Software da IBM Brasil. É claro que isso traz novos desafios para os lojistas. “Agora vêm preocupações novas: pessoas dedicadas a atender e acompanhar o cliente online. Temos que trabalhar a capacitação para o momento digital”. E como você viu ao longo de toda esta reportagem, o momento digital é agora. Não há mais tempo a perder.

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Foto: DivulgaçãoMERCADO

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Venda de peças para pessoas físicas CRESCE NOS ESTADOS UNIDOS

Claudio Milan [email protected] Foto: Shutterstock

Mercado de reposição em alta, transporte público e por aplicativos em bai-

xa e forte resiliência das indústrias de autopeças. O cenário que descre-

ve bem o mercado no Brasil também serve para demonstrar como a crise

sanitária vem impactando o aftermarket automotivo dos Estados Unidos.

Análise publicada pela empresa norte-americana Hedges&Company

– que oferece soluções em marketing para fabricantes e revende-

dores – com base em dados divulgados no último mês de agosto

avaliou os impactos da pandemia na indústria automotiva e da mo-

bilidade. Sob o prisma do mercado de autopeças, uma das conclu-

sões mais interessantes é a evolução favorável da receita no af-

termarket de um país em que os fabricantes de componentes – lá

como cá – têm se destacado pela resiliência.

O estudo mostra que o consumo de peças automotivas por pesso-

as físicas em agosto de 2020 atingiu o recorde histórico de US$

50,303 bilhões. O montante inclui as vendas dos varejos independen-

tes, peças genuínas e comércios eletrônicos, mas excluí as transa-

Análise dos efeitos da crise sanitária no país mostra que norte-americanos estão gastando quase 0,3%

da renda pessoal com componentes automotivos

TENDÊNCIAS

ções B2B. Em julho, o volume havia sido de US$ 49,884 bilhões.

A consultoria observou, no entanto, ligeira queda na parcela da ren-

da pessoal que o consumidor americano tem investido em peças e

acessórios automotivos. Em agosto, o percentual foi de 0,291%, o

equivalente aos níveis verificados em 2016 e 2017 – o pico dos gas-

tos ocorreu em 2013, quando o percentual foi de 0,309%. Fazendo as

contas, os especialistas da Hedges&Company estimam que a por-

centagem da renda pessoal investida nesses componentes camiha-

rá para algo entre 0,270% e 0,280% até 2023. Nos meses de junho,

julho e agosto, a média de gastos com autopeças foi de US$ 400 para

cada família nos Estados Unidos.

Segundo dados da consultoria, o universo do automóvel injeta anu-

almente quase US$ 1 trilhão na economia dos Estados Unidos a par-

tir das vendas de veículos novos, usados e com serviços de reparo e

manutenção. A indústria automotiva contribui historicamente com

uma participação entre 3% e 3,5% no Produto Interno Bruto do país.

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TENDÊNCIAS

Assim como vem ocorrendo no Brasil e em diversos outros pa-

íses, também nos Estados Unidos o transporte compartilhado

ou por aplicativos sofreu um revés com a crise sanitária uma vez

que as pessoas passaram a temer a contaminação pelo novo co-

ronavírus nestes veículos. O estudo da Hedges&Company mos-

tra que a receita do transporte público e de massa – incluindo

neste caso também a aviação – sofreu queda durante a pande-

mia, bem como o faturamento de empresas de transporte por

aplicativo como Lyft e Uber. No caso dos modais urbanos públi-

cos de massa, o faturamento recuou a níveis anteriores ao ano

2000. Além do desejo de proteção contra os riscos de conta-

minação, o estudo cita ainda fatores como home office e cresci-

mento no desemprego para justificar esse movimento.

No caminho contrário, vem crescendo o interesse pelo carro pró-

prio, tendência igualmente verificada em outros países. A consul-

toria apurou que a receita do transporte aéreo voltou aos níveis de

março de 2011. No caso dos táxis e compartilhamento de carona, a

queda foi para os patamares de 2013. Finalmente, o recuo foi ainda

maior na receita do transporte público de massa, incluindo ônibus,

metrô e trens, voltando a níveis anteriores a 2000.

Transportes público e por aplicativos

ENFRENTAM QUEDA NA RECEITA

Medo da contaminação, home office e desemprego jogando contra os aplicativos de transporte nos EUA

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O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, surpreendeu o mun-do ao anunciar, em novembro, que a partir de 2030 o Reino Unido proibirá a venda de carros e vans movidos exclusivamente a gaso-lina ou diesel – inicialmente, o impedimento entraria em vigor no ano de 2040. E mais: em 2035 a proibição poderá valer também para os veículos híbridos – algumas exceções serão previstas nes-te caso. Se de fato o anúncio se confirmar, em menos de 15 anos os países do Reino Unido terão exclusivamente carros novos elé-tricos à disposição dos consumidores.

MERCADO

A medida faz parte da chamada “Revolução Industrial Verde” que Johnson pretende promover com base em 10 metas: produção de energia eólica para abastecer as cidades; produção de hidrogênio de baixo carbono para abastecer indústrias, transporte e moradias; promoção da energia nuclear como fonte limpa; redução gradual dos veículos a combustão interna até 2030; estímulo ao transpor-te público, bicicleta e caminhadas; navios e aviões com emissões zero; captura e armazenamento de emissões de carbono; reflores-tamento; tornar Londres o centro global das finanças verdes.

REINO UNIDO PROIBIRÁ VENDA DE CARROS A GASOLINA OU DIESEL A PARTIR DE 2030

Foto: Shutterstock

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Reino Unido poderá ter só carros elétricos à venda a partir de 2030

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MERCADO

VENDAS DE PNEUS PARA VEÍCULOS LEVES NA REPOSIÇÃO

CRESCEM 7,3% EM OUTUBRO SOBRE 2019A Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos (ANIP) divulgou os resultados do setor referentes ao mês de outubro de 2020. Em comparação a setembro de 2020, considerando o mercado total, a queda foi de 0,04%, consequência de baixas nos segmentos de passeio (-0,4%) e motocicletas (-1,9%), totalizando uma queda de 16,5% no acumulado em comparação com o mesmo período de 2019.Porém, considerando apenas as vendas para o mercado de reposição, foram comercializadas em outubro deste ano 2,239 milhões de unidades para carros de passeio contra 2,086 milhões no mesmo mês do ano passado. Em relação a setembro, no entanto, houve queda de 0,1% no aftermarket. Em relação aos pneus para comerciais leves, a venda em outubro de 2020 foi de 484 mil unidades contra 411 no mesmo mês do ano passado.

MOBILIDADE

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Vendas no varejo em outubro caem 7,7% EM COMPARAÇÃO COM MESMO MÊS DE 2019

Ainda afetadas pela pandemia da covid-19, as vendas no varejo brasi-

leiro caíram 7,7% em outubro, descontada a inflação, em comparação

com o mesmo mês do ano passado. É o que mostra o Índice Cielo do

Varejo Ampliado (ICVA). Em termos nominais, que espelham a receita

de vendas observadas pelo varejista, a queda do ICVA foi de 1,6%. Ape-

sar do recuo em comparação a outubro de 2019, o comércio varejis-

ta registrou o sétimo mês seguido de recuperação. O destaque positi-

vo foi a aceleração de setores como alimentação (bares e restaurantes)

e veterinárias e pet shops. De outro lado, os setores de materiais de

ICVA divulgado mensalmente pela Cielo mostra que a recuperação do setor perdeu força em relação a setembro

VAREJO

construção e automotivo apresentaram desaceleração. “O ritmo de re-

cuperação do varejo diminuiu em outubro, apesar dos segmentos mais

afetados no começo da pandemia, como Bares e Restaurantes, e Turis-

mo e Transporte, continuarem mostrando redução nas quedas”, afirma

o superintendente-executivo de Inteligência da Cielo, Gabriel Mariot-

to. “Os setores que mais contribuíram para o abrandamento da recupe-

ração foram os que até setembro cresciam bem acima da média, como

Supermercados e Hipermercados e Materiais para Construção”, com-

plementa Mariotto.

Foto: Shutterstock

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VAREJO

INFLAÇÃO

SETORES

REGIÕES

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) apresentou alta de

0,86% em outubro. É o maior resultado do índice para um mês de outu-

bro desde 2002. No acumulado dos últimos 12 meses, a inflação foi de

3,92%. Segundo dados do IBGE, o setor de Alimentação e Bebidas foi

destaque na aceleração do índice. Ao ponderar o IPCA pelos setores e

pesos do ICVA, a inflação no varejo ampliado foi de 6,5% em outubro.

Descontada a inflação e feitos os ajustes de calendário, o bloco que

apresentou a maior aceleração do índice foi o de Bens Duráveis e Se-

miduráveis, seguido pelo de Serviços. No primeiro bloco, o destaque

foi o segmento de Vestuário. No segundo, vale ressaltar uma acelera-

ção no setor de Alimentação (bares e restaurantes). Já o macrosetor

de Bens Não Duráveis desacelerou em outubro, puxado pelo setor de

Drograrias e Farmácias. Nesse bloco, o destaque positivo foi o setor

de Veterinárias e Pet Shops, que apresentou aceleração.

Descontada a inflação e feitos os ajustes de calendário, o bloco que

apresentou a maior aceleração do índice foi o de Bens Duráveis e Se-

miduráveis, seguido pelo de Serviços. No primeiro bloco, o destaque

foi o segmento de Vestuário. No segundo, vale ressaltar uma acelera-

ção no setor de Alimentação (bares e restaurantes). Já o macrosetor

de Bens Não Duráveis desacelerou em outubro, puxado pelo setor de

Drograrias e Farmácias. Nesse bloco, o destaque positivo foi o setor

de Veterinárias e Pet Shops, que apresentou aceleração.

ENTENDA O ÍNDICE

O Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA) acompanha mensalmente a evolução

do varejo brasileiro, de acordo com as vendas realizadas em 18 setores mape-

ados pela Cielo, desde pequenos lojistas a grandes varejistas. Eles respondem

por 1,5 milhão de varejistas credenciados à companhia. O peso de cada setor

no resultado geral do indicador é definido pelo seu desempenho no mês.

ICVA Nominal – Indica o crescimento da receita nominal de vendas no varejo

ampliado do período, comparando com o mesmo período do ano anterior. Re-

flete o que o varejista de fato observa nas suas vendas.

ICVA Deflacionado – ICVA Nominal descontado da inflação. Para isso, é utili-

zado um deflator que é calculado a partir do Índice de Preços ao Consumidor

Amplo (IPCA), apurado pelo IBGE, ajustado ao mix e pesos dos setores conti-

dos no ICVA. Reflete o crescimento real do varejo, sem a contribuição do au-

mento de preços.

ICVA Nominal/Deflacionado com ajuste calendário – ICVA sem os efeitos de

calendário que impactam determinado mês/período, quando comparado com

o mesmo mês/período do ano anterior. Reflete como está o ritmo do cresci-

mento, permitindo observar acelerações e desacelerações do índice.

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4040

Foto: Agência SenadoMERCADO

Tendência crescente no setor automotivo, os serviços de assinatu-

ra de veículos vem ganhando espaço também no Brasil. Mês passado, a

Volkswagen anunciou sua plataforma oficinal.

E, para quem busca um modelo mais sofisticado, o Drive Select, serviço

de assinatura de carros premium da Energy Fleet Services - empresa do

Energy Group especializada em soluções customizadas para a terceiri-

zação de frotas executivas – é um exemplo dessa tendência de mercado.

Por meio do Drive Select é possível assinar – por 12 ou 36 meses – veícu-

los de marcas como BMW, Honda, Land Rover, Jaguar, Volvo, Jeep, Mer-

cedes, Audi e Toyota. A personalização é uma das palavras de ordem. O

cliente tem total autonomia para escolher desde a marca e o modelo do

veículo que deseja, passando pela definição da cor, interna e exter-

na, chegando até a necessidade ou não de blindagem.

O assinante tem à disposição acesso a veículo reserva, assistência

24h da equipe Drive Select e da seguradora, consultoria técnica de-

finida de acordo com o veículo escolhido, moto atendimento em ca-

sos de urgência, atendimento por telefone e whatsapp, sistema de

leva e traz sempre que houver necessidade de troca de veículo ou

realização de manutenções - que também estão inclusas nos servi-

ços oferecidos - entre outras facilidades.

A assinatura de veículos é uma das inovações com maior potencial

disruptivo no mercado de manutenção veicular tradicional.

CARROS DE LUXO POR ASSINATURA também no Brasil

Modelos sofisticados à disposição dos consumidores com peças e serviços de manutenção cobertos

Foto: Divulgação

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A opção de converter o combustível do carro para o Gás Natural Veicu-lar (GNV), praticamente esquecida no período mais crítico da pandemia, voltou a ser considerada pelos donos de carros neste final de ano. O desconto do IPVA, que no Rio de Janeiro alcança 66% do valor do im-posto, é um dos principais fatores que atraem o interesse de donos de carro para a adaptação do veículo. Para ter o desconto no IPVA, os donos de carros precisam realizar a conversão até o dia 31 de dezembro, o que explica, em parte, o aumento da procura no último trimestre do ano. A fabricante de cilindros MAT já vem registrando forte aumento na de-manda por cilindros de gás veicular. A produção, que havia chegado

perto de zero entre os meses de abril e junho, em razão do isolamento social e fechamento das oficinas convertedoras, subiu para 20% em outubro e deve chegar a 33% até dezembro. Em outubro, a MAT produziu 4 mil unidades de cilindros para GNV. Em novembro a fábrica projeta uma produção de 4.700 unidades e, em de-zembro, de 5.800 cilindros. A empresa responde por uma produção de 200 ml cilindros anuais para os segmentos veicular, hospitalar e industrial do Brasil e de mercados nas Américas. O principal importador de cilindros brasileiros são os EUA, seguido pelo Peru.

Mercado de GNV mostra recuperação

Crescimento anima empresas do setor

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O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec), medido pela

Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC),

cresceu 4,1% em novembro e alcançou 108 pontos, permanecendo no

patamar de otimismo (acima de 100 pontos) pelo segundo mês consec-

utivo. No comparativo anual, houve queda de 11,9%. O indicador segue

se recuperando após a mínima histórica em junho, mas a taxa de varia-

ção mensal é a menor registrada desde agosto. A confiança do comér-

cio ainda está 20 pontos abaixo do nível pré-pandemia.

De acordo com o presidente da CNC, José Roberto Tadros, a redução

do valor do auxílio emergencial e pressões sobre os preços, principal-

mente de produtos essenciais, têm influência na desaceleração do

crescimento. “As perspectivas são favoráveis para o desempenho do va-

rejo no último trimestre, em função do incremento no faturamento com

as festas de fim de ano, ainda que com valores menores dos benefícios

emergenciais e inflação dos alimentos”, afirma Tadros, ressaltando que

MERCADO

a queda dos índices de isolamento social contribui positivamente para a

recuperação do setor, assim como as vendas pelo comércio eletrônico.

Os principais subíndices do Icec registraram evolução, com destaque

para aquele referente à satisfação dos comerciantes com as condições

atuais (+10,4%), que chegou a 78,6 pontos – o quarto avanço seguido. O

indicador, contudo, ainda está 19,3% atrás do nível verificado em no-

vembro de 2019. Especificamente em relação à economia, os empresári-

os do comércio se mostraram 11,3% mais satisfeitos do que em outubro

– item com o maior crescimento mensal entre todos os analisados pela

pesquisa.

O indicador que avalia as expectativas no curto prazo – o único acima

dos 100 pontos – avançou pela quinta vez seguida (+1,3%), alcançando

150,7 pontos e indicando que os comerciantes estão otimistas para os

meses à frente em relação à economia (+1,2%) e ao desempenho do co-

mércio (+1,1%) e da própria empresa (+1,6%).

Confiança do empresário do comércio segue em alta, mas com desaceleração

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O indicador dos estoques foi o único entre os componentes da pesquisa que registrou queda mensal (-0,6%) – a segunda consecutiva. Entre agos-to e setembro, o índice havia apresentado a primeira melhora em sete me-ses, o que não se sustentou. A proporção de comerciantes com estoques acima do adequado cresceu durante a pandemia. O fechamento das lojas nos segmentos considerados não essenciais tornou os estoques obsole-tos em grande parte dos estabelecimentos do comércio no País e, mes-

mo com o aumento das vendas pelos canais digitais, a restrição ao fluxo de pessoas para conter a disseminação da covid-19 oprimiu as vendas físi-cas. Para se ajustar às mudanças e atender à demanda na atual conjuntu-ra, a indústria e o comércio estão reorganizando a produção, buscando no-vos fornecedores e revendo o portfólio de produtos. As empresas estão no processo de ajuste dos pedidos, o que tem influenciado a rotatividade e a normalização dos estoques.

Situação dos estoques ainda não normalizou

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MERCADO

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A ZF investe continuamente em programas sociais de qualificação profissional para jovens em condições de vulnerabilidade social. Em parceria com o Projeto Pescar e Formare, que este ano completa 15 anos na ZF, mais de 500 jovens já pu-deram ter acesso a essas iniciativas.Por meios dos dois programas, é possível ampliar o alcance e impacto social dos projetos de sustentabilidade da ZF. O Formare e o Pescar permitem oportunida-des de formação e inserção no mercado de trabalho. “Temos um compromisso social com a educação e também com as comunidades onde estamos inseridos e esses programas tem nos ajudado a contribuir de forma direta com a melhoria

MERCADO

da qualidade de vida dessas comunidades e com a sociedade como um todo”, afirma Ana Carolina Gonçalves, vice-presidente de Recursos Humanos da ZF.O Projeto Formare é um programa social de educação profissional criado e con-duzido pela Fundação Iochpe em parceria com empresas de vários setores para oferecer cursos de educação profissional. Na ZF, a primeira turma do Formare teve início em 2005, na planta de São Bernardo do Campo. Já o Projeto Pescar contempla jovens entre 16 e 18 anos em curso de “Iniciação à Mecânica Indus-trial Básica” e tem 10 meses de duração. Depois de formados, esses jovens con-tinuam sob o acompanhamento da ZF.

ZF CAPACITA JOVENS em condições de vulnerabilidade social

Juntos, os projetos Formare e Pescar já formaram mais de 500 jovens

Foto: Divulgação

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Comércio deve emitir novo documento para gestão de resíduos

Estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços que gerem no território nacional resíduos perigosos e re-síduos não perigosos – como sobras de tecidos, papeis e resíduos equiparados aos domésticos, porém em gran-de quantidade –, deverão emitir, a partir de 1º de janeiro de 2021, o Manifesto de Transporte de Resíduos (MTR). Es-tas empresas, consideradas grandes geradores, também devem ter Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS).O documento deverá ser emitido pelos grandes geradores na plataforma do Sistema Nacional de Informações sobre a Gestão de Resíduos Sólidos (Sinir), e nele devem constar to-dos os tipos de resíduos gerados nas operações da empre-sa, a quantidade, transporte e destinação final dos resíduos.

Sincopeças-SP disponibiliza TecDoc para lojistas em dia com a Contribuição Assistencial

Com o preenchimento rápido de formulário, o lojista terá acesso, 24 horas após cadastramento, a todo conteúdo do catálogo, de forma integral e atualizada, para todos os co-laboradores de sua empresa.O TecDoc Catalogue permite a identificação precisa de ve-ículos e a pesquisa rápida das peças apropriadas, comple-mentada sempre com informações abrangentes atualiza-das sobre reparação e manutenção.

Fotos: Shutterstock SINCOPEÇAS/SP

Lei que obriga comércio a receber pneus inservíveis precisa regulamentaçãoApesar do interesse no descarte adequado de diferentes produtos pós-consumo, o Conselho de Sustentabilidade da FecomercioSP pede a regulamentação da Lei Muni-cipal 17.467/2020, sancionada no último dia 9 de setem-bro pelo prefeito de São Paulo, Bruno Covas, que obriga os postos de venda de pneus a receber tais produtos pós--consumo para retirada e destinação ambientalmente adequada por fabricantes, conforme Resolução do Con-selho Nacional do Meio Ambiente (Conama) 416/2009.Em oficio enviado ao prefeito e outras autoridades am-bientais, e entidade solicita a regulamentação da Lei 17.467/2020 para possibilitar o descarte desses produtos nos pontos de troca, e não nos estabelecimentos comer-ciais, como está previsto na Resolução Conama em vigor.

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O app de mobilidade urbana Moovit (www.moovit.com/pt) realizou pesquisa de opinião com os seus usuários para entender como a pandemia de Covid-19 im-pacta sua forma de transitar pelas cidades e como eles pretendem circular pe-los próximos seis meses. Foi perguntado também quais serviços e facilidades os passageiros gostariam de ter para usar o transporte público com mais fre-quência durante pandemia.

Os principais resultados são:

• Transporte público é a principal opção, mas com tendência de queda para o fu-turo próximo. Antes da Covid-19, 85% dos respondentes utilizavam ônibus, trens e metrô; o índice cai para 68% durante a pandemia. E a tendência é que se esta-bilize em 70% nos próximos seis meses, uma redução de 15%.

• As cidades com maiores indicativos de queda são Porto Alegre (26%) e Fortale-za (22%). A preferência por usar carros particulares e de serviços de carona com-partilhada se multiplica por até cinco vezes nessas duas cidades.

MOBILIDADE

PESQUISA DO MOOVIT APONTA QUEDA DE 15% na preferência por transporte público

• Em São Paulo, a expectativa de queda é de 10%. No Rio de Janeiro, de 8%.

• A escolha por bicicletas e patinetes dobra em quase todas as cidades pesquisa-das, e deve se manter assim nos próximos meses.

• Entre os incentivos ao uso de transporte público, 77% dos usuários pedem au-mento da frota para evitar que ônibus, metrôs e trens fiquem lotados; 63% gos-tariam de saber a localização dos veículo em tempo real; e 45% solicitam infor-mações mais precisas sobre quais linhas estão operando.

““A opinião dos usuários do Moovit reforça a relevância do transporte público, e o indicativo de queda é um sinal para operadores e para o poder público. Se os pas-sageiros não se sentirem seguros por conta da pandemia, buscarão outras op-ções. Acredito que a pesquisa também dê parte da resposta, com os pedidos de aumento da frota e de informações mais precisas”, analisa Pedro Palhares, ge-rente geral do Moovit no Brasil. A pesquisa ouviu 9500 usuários anônimos via aplicativo em sete capitais: São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Recife, Porto Alegre e Fortaleza.

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Vamos aos resultados das pesquisas MAPA - Movimento das Ativida-des em Peças e Acessórios e ONDA - Oscilações nos Níveis de Abaste-cimento e Preços relativos à quinta semana de outubro.

MAPAChegamos à sexta semana consecutiva de crescimento nas vendas do vare-jo de autopeças para veículos leves. O índice foi 1,87%, um ganho importan-te em relação à semana anterior. Os gráficos regionais revelam crescimento nas vendas em quatro das cinco regiões do Brasil. A queda foi registrada no Norte, com recuo de 0,53%. No restante do país, altas de 1,55% no Nordeste; 0,77% no Centro-Oeste; 3,10% no Sudeste e 0,26% no Sul. A média nacional de compras também teve melhora significativa, passando de 1,83% na semana anterior para 3,22% agora. Os gráficos regionais apon-tam queda de 1,21% no Norte do país; alta expressiva de 4,9 no Nordeste; alta

de 0,38% no Centro-Oeste, revertendo duas semanas de queda; forte alta também, de 4,21% no Sudeste; e crescimento também na região Sul, que com o índice de 1,84% fecha quatro semanas em alta.As análises comparativas confirmam o bom momento do mercado com ên-fase em compras sobre as vendas, com melhoras nos percentuais positi-vos. Tivemos no período, na média nacional, alta de 58 para 61% na curva da estabilidade de vendas. A variação positiva subiu para 30% e, conse-quentemente, a variação negativa – correspondente às lojas que venderam menos nesta semana – caiu de 14 para apenas 9%.Já o gráfico de variação das compras continua mostrando a recuperação dos estoques. Os varejos entrevistados que compraram mais em relação à semana anterior continuam subindo, atingindo agora a maioria com o índi-ce de 52%. Houve, no entanto, crescimento também na variação negativa, de 15 para 17%. A estabilidade recuou de 37 para 31%.

Semana de 26 a 30 de outubro

Por Ricardo Carvalho CruzAFTER.LAB

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ONDAComecemos pelo nível de abastecimento nacional, que apresentou redução

de 8,17 para 6,64%. O histórico revela sete semanas de movimentação ne-

gativa na média de todo o Brasil. Nas cinco regiões do Brasil, encontramos

desabastecimento crescendo de 3,05 para 3,84% no Norte; já no Nordeste,

índice passando de 7,93 para 4,9%, portanto com significativo recuo; desa-

bastecimento de 6,54% no Centro-Oeste, mantendo o quadro registrado na

semana anterior; desabastecimento ainda elevado no Sudeste, com índice

de 7,27%; e semelhante quadro no Sul, com menos 7,42%.

Apesar do recuo na média nacional, o problema do desabastecimento não

pode ser visto como tendo sido apagado por uma borracha, até por que essa

mesmo, o segmento de borrachas, estreia no ranking de faltas mais des-

tacadas nessa semana, ocupando a segunda posição, com 8,3%, atrás dos

itens em geral, com 41,7%, e à frente de amortecedores, com 6,7%.

Na apuração dos preços, a percepção de alta voltou a crescer, passando de

4,78 para 5,92%. Mais uma vez, lembramos que por ser esta uma avaliação

apenas subjetiva por parte dos varejos, o índice é mero indicador de tendên-

cia, sendo tratado por este estudo apenas como um viés.

O viés de alta permanece em todas as regiões do país: 5,53% no Norte;

10,24% no Nordeste, dobrando o índice da semana anterior; 6,38% no Cen-

tro-Oeste; 5,46% no Sudeste; e 3,16%% no Sul.

A análise comparativa sobre a estabilidade no abastecimento voltou ao pa-

tamar da terceira semana de outubro, subindo de 40 para 53%.

Em relação aos preços, a estabilidade mantém a curva de quedas consecu-

tivas, passando de 65% na semana encerrada em 18 de setembro para ape-

nas 42% agora, o que mostra que a percepção de variação nos preços já

atinge a maioria dos varejistas entrevistados.

AFTER.LAB

30/out

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Agora os resultados das pesquisas MAPA - Movimento das Atividades em Peças e Acessórios e ONDA - Oscilações nos Níveis de Abasteci-mento e Preços relativos à primeira semana de novembro. Os estu-dos mostraram queda nas vendas após um período de seis semanas em alta. As compras também apresentaram recuo, ainda que discreto.

MAPAApós seis semanas consecutivas em alta, as vendas apresentaram queda de 1,09% na primeira semana deste mês de novembro. Os gráficos regionais revelam queda de 2,11% no Norte; meio por cento no Cen-tro-Oeste; e 2,6% no Sudeste; duas regiões venderam mais na primeira sema-na de novembro: Nordeste, com 0,96% de crescimento; e Sul, com 0,84%.Na primeira semana de novembro, a estabilidade de vendas caiu de 61 para 58%. A variação positiva caiu de 30% na semana anterior para 24% agora. E a variação negativa dobrou, passando de 9 para 18%.

Após significativa melhora de 3,22% na semana anterior, a média nacio-nal de compras mostrou ínfima queda, de 0,08%. Regionalmente encontramos queda de 3,16% no Norte; 0,02 no Sudeste; e 0,74% no Sul. Compraram mais os varejistas do Nordeste, com peque-na alta de 0,32%; e do Centro-Oeste, com 2% de expansão.O gráfico de variação das compras apresentou mudanças significativas no período. A estabilidade passou de 31 para 53% dos varejistas entrevis-tados. O índice é positivo, pois mostra que o mercado se acomoda agora sobre um viés de alta, uma vez que nas duas semanas anteriores as com-pras apresentaram variações positivas importantes. Em consequência da estabilidade, as variações positivas na primeira se-mana de novembro caíram de 52 para 23%. Já as negativas, subiram de 17 para 24% dos varejistas entrevistados pelos profissionais do After.Lab.

Semana de 02 a 06 de novembro

Por Ricardo Carvalho CruzAFTER.LAB

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ONDAQuestão crítica para o Aftermarket Automotivo neste período pandêmico,

o desabastecimento continua forte no mercado e voltou a subir na primei-

ra semana de novembro, passando de 6,64 para 8,98% na média nacional.

Analisando regionalmente, o índice atingiu 9% no Norte; 8,4% no Nordeste;

10% no Centro-Oeste; 7,19 no Sudeste; e expressivos 13,42% no Sul, o maior

desabastecimento da semana.

A estabilidade no abastecimento das lojas teve forte queda no período, re-

cuando de 53% na semana anterior para 39% agora.

Os itens em geral mais uma vez lideraram o ranking do desabastecimento,

com 61% das respostas. Na sequência apareceram os amortecedores, com

9,1%, tendo as correias ocupado a terceira posição na primeira semana de

novembro, com 5,2% das citações pelos varejistas entrevistados.

Na média nacional, a percepção de alta nos preços permanece, agora ao ín-

dice de 3,82%. Este é o viés apurado pelos profissionais do After.Lab, sen-

do este índice apenas um indicador de tendências visto que a avaliação por

parte dos varejistas entrevistados é subjetiva.

A percepção de alta se manteve nas cinco regiões do Brasil: o viés apurado foi de 4,21%

no Norte; 3,38 no Nordeste; 3,10 no Centro-Oeste; 4,72 no Sudeste; e 2,22% no Sul.

A curva de estabilidade na percepção dos preços por parte dos varejistas

subiu de 42 para 50%. Os itens em geral continuaram liderando o ranking da

percepção dos reajustes de preços, agora com 78,9% das indicações dos

varejistas, mais uma vez seguidos pelos óleos lubrificantes, com 10,5%, ha-

vendo na terceira posição empate entre componentes em aço, amortecedo-

res e pastilhas de freios, todos com 1,8% das respostas.

AFTER.LAB

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Por Ricardo Carvalho CruzAFTER.LAB

Agora os resultados relativos à segunda semana de novembro. Os pro-fissionais do After.Lab – a divisão de pesquisas da Novo Meio – apuraram um período de vendas em queda em três das cinco regiões do Brasil.

MAPAA queda nas vendas registrada na semana anterior se reduziu agora para 0,42%, o que revela que o mercado passou a semana muito próximo da estabilidade, se re-acomodando após um longo período de seis semanas com elevação nas vendas.Os gráficos regionais mostram que o bom desempenho em vendas da região Centro-Oeste evitou uma queda maior na média nacional ao apresentar ex-pressivo crescimento de 5,69% na segunda semana de novembro. O Sul tam-bém cresceu, mas à taxa 0,25%, na prática uma queda em comparação à se-mana anterior. Nas demais regiões, vendas em queda de 1,32% no Nordeste; 1,19 no Norte; e 1,46% no Sudeste.Já as compras ficaram longe da estabilidade. O sobe e desce dos índices ve-rificado desde setembro persiste. A reposição dos estoques teve elevação de 0,52% no índice nacional.

As compras melhoraram em três das cinco regiões do Brasil: alta de 4,07% no Nordeste; 3,75 no Norte; e 1,25% no Sul. A região que mais vendeu no pe-ríodo, o Centro-Oeste, também foi a que apresentou a maior queda no índice de compras: 2,08%. Finalmente, no Sudeste, o índice caiu 0,9%, ampliando a redução mínima apontada na semana anterior. As estatísticas comparativas mostraram que, apesar da queda de três pon-tos percentuais, a estabilidade nas vendas continuou para a maioria dos va-rejos entrevistados: 55% não alteraram o volume comercializado. E, quando houve variação, foi para melhor. O crescimento nas vendas foi apontado por 23% dos varejistas, ante 18% da semana anterior. Consequentemente, as lo-jas que venderam menos caíram de 24 para 22%.O gráfico de compras apresentou variação mais expressiva que o de vendas. A estabilidade caiu de 53 para 41%, refletindo a forte variação positiva na re-posição dos estoques, que subiu de 23 para 40% dos varejistas. Com isso, as variações negativas recuaram de 24 para 19%, confirmando que os varejos conseguiram comprar mais na segunda semana de novembro.

Semana de 09 a 13 de novembro

Por Ricardo Carvalho CruzAFTER.LAB

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ONDAA longa trajetória de desabastecimento permanece. A média nacional na se-

mana foi de 8,12%. Em todo o Brasil, os varejistas de autopeças continuam

apontando desabastecimento. A boa notícia é que o índice recuou em qua-

tro das cinco regiões. No Centro-Oeste, caiu de 10 para 4,46%; no Nordeste,

de 8,4 para 7,86%; no Norte, de 9 para 8,63%; e no Sul, queda expressiva no

índice de desabastecimento, de 13,42 para 4,90%. O Sudeste foi a exceção,

com aumento de 7,19 para 10,17%.

Em relação aos preços, os varejistas entrevistados continuam apontando

viés de alta, fato consolidado desde o início da apuração dos índices pelo

ONDA. Mais uma vez, lembramos que por ser esta uma avaliação apenas

subjetiva por parte dos varejos, o índice é mero indicador de tendência. O

viés nacional de elevação no período foi de 3,12%, com ligeira queda em re-

lação à semana anterior. A percepção de alta prossegue em todas as regi-

ões, com 2,54% no Centro-Oeste; 2,11 no Nordeste; 4,44% no Norte; 3,28 no

Sudeste; e 3,55% no Sul.

A estabilidade no abastecimento voltou a subir, atingindo agora o índice de

45%, o que verdadeiramente é uma boa notícia em tempos de aflição para se

encontrar certos componentes automotivos. Em relação aos preços, a cur-

va de estabilidade teve pequeno recuo, de 50 para 48%.

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