SENAR M2 Olericultura Compostagem

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SERVIO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURALADMINISTRAO REGIONAL DO ESTADO DE SO PAULOPrograma Olericultura OrgnicaCompostagemO SENAR-AR/SP est permanentemente empenhado no aprimoramento profissional e na promoo social, destacando-se a sade do produtor e do trabalhador rural.FbIO MEIRELLESPresidente do Sistema FAESP-SENAR-AR/SPFEDERAO DA AGRICULTURA E PECURIA DO ESTADO DE SO PAULOGesto 2008-2012FbIO DE SALLES MEIRELLESPresidenteSERVIO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURALAdministrAo regionAl do estAdo de so PAuloConselho AdministrAtivoFbIO DE SALLES MEIRELLESPresidenteAMAURI ELIAS XAVIERVice-PresidenteEDUARDO DE MESQUITAVice-PresidenteJOS CANDOVice-PresidenteMAURCIO LIMA VERDE GUIMARESVice-PresidenteLENY PEREIRA SANTANNADiretor 1 SecretrioJOS EDUARDO COSCRATO LELISDiretor 2 SecretrioARGEMIRO LEITE FILHODiretor 3 SecretrioLUIZ SUTTIDiretor 1 TesoureiroIRINEU DE ANDRADE MONTEIRODiretor 2 TesoureiroANGELO MUNHOZ bENKODiretor 3 TesoureiroDANIEL KLPPEL CARRARARepresentante da Administrao CentralbRAZ AGOSTINHO ALbERTINIPresidente da FETAESPEDUARDO DE MESQUITARepresentante do Segmento das Classes ProdutorasAMAURI ELIAS XAVIERRepresentante do Segmento das Classes ProdutorasMRIO ANTONIO DE MORAES bIRALSuperintendenteSRGIO PERRONE RIbEIROCoordenador Geral Administrativo e TcnicoSERVIO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURALADMINISTRAO REGIONAL DO ESTADO DE SO PAULOOLERICULTURA ORgnICACompostagemso paulo - 2009IDEALIZAO Fbio de Salles MeirellesPresidente do Sistema FAESP-SENAR-AR/SPSUPERVISO gERAL DO PROgRAMA OLERICULTURA ORgnICA Jair KaczinskiChefe da Diviso Tcnica do SENAR-AR/SPRESPOnSVEL TCnICOMarco Antonio de OliveiraDiviso Tcnica do SENAR-AR/SPAUTORESIssao Ishimura - Engenheiro AgrnomoSnia Masumi Yamamoto - Engenheira AgrnomoCelso dos Santos - Tcnico em AgropecuriaMarco Antonio de Oliveira -Bilogo e Especialista em Gesto Ambiental do SENAR-AR/SPCOLAbORADORESFernando do NascimentoJos Geraldo MendesJos Rodolfo Lopes de ToledoSindicato Rural de Monteiro LobatoSindicato Rural de So Bento do SapucaREVISO gRAMATICALAndr Pomorski LorenteREVISO TCnICAAndr de Moraes Costa - Engenheiro AgrnomoEduardo Mendonza - Engenheiro AgrnomoSandro Cecon - Engenheiro AgrnomoDIAgRAMAOThais Junqueira Franco - Diagramadora do SENAR-AR/SPDireitos Autorais: proibida a reproduo total ou parcial desta cartilha, e por qualquer processo, sem a expressa e prvia autorizao do SENAR-AR/SP.Material impresso no SENAR-AR/SPSUMRIOintroduo ............................................................................................................................ 9ComPostAgem ...................................................................................................................... 10i - ConheCer o ProCesso dA ComPostAgem ............................................................................ 111. Umidade ................................................................................................................ 112. Temperatura .......................................................................................................... 123. Ar ........................................................................................................................... 134. Relao C/N .......................................................................................................... 13ii - identifiCAr os mAteriAis utilizAdos PArA o PrePAro do ComPosto ..................................... 14iii - CAPturAr eCologiCAmente miCroorgAnismos nAtivos ...................................................... 15iv - reProduzir miCroorgAnismos nAtivos ............................................................................ 171. Reproduza microorganismos em ambiente aerbio .............................................. 172. Reproduza microorganismos em ambiente anaerbio .......................................... 19v - identifiCAr os equiPAmentos PArA o PrePAro do ComPosto ............................................... 20vi - PrePArAr o ComPosto ................................................................................................... 211. Escolha do local ..................................................................................................... 212. Selecione os materiais ........................................................................................... 213. Faa o clculo da C/N ........................................................................................... 224. Conhea os tipos de composteiras ........................................................................ 235. Monte a pilha, leira ou composteira ....................................................................... 246. Monitore a temperatura ......................................................................................... 257. Revire o composto ................................................................................................. 268. Verifique o estgio de fermentao ....................................................................... 26vii - PrePArAr ComPostos Com frmulAs diferentes ............................................................. 271. Prepare composto utilizando a frmula para quatro toneladas ............................. 272. Prepare compostos com teores maiores em Nitrognio ........................................ 283. Prepare os compostos ricos em Fsforo e Potssio ............................................. 29viii - utilizAr o ComPosto .................................................................................................... 351. Aplique o composto ............................................................................................... 36iX - ConheCer os biofertilizAntes ........................................................................................ 371. Prepare o biofertilizante Supermagro .................................................................... 372. Prepare o bokashi lquido I .................................................................................... 433. Prepare o adubo lquido ou uria natural .............................................................. 444. Prepare o biofertilizante com o condicionador de solo (rochas modas): Processo de compostagem lquida contnua........................................................ 455. Prepare o Bokashi lquido II ................................................................................... 476. Prepare o biofertilizante para crucferas em geral (repolho, brcolos, couve-flor, acelga japonesa, agrio, rculas e nabos) .......................................... 487. Prepare o biofertilizante de Chorume .................................................................... 498. Prepare o biofertilizante enriquecido ..................................................................... 499. Prepare a urina de vaca ........................................................................................ 51X - CArbonizAr CAsCAs de gros de Arroz ........................................................................... 521. Faa um carbonizador tradicional simples ............................................................ 522. Carbonize a casca de gros de arroz em carbonizador tradicional simples ......... 523. Faa um carbonizador de tambor .......................................................................... 544. Carbonize a casca de gros de arroz em carbonizador de tambor ....................... 54bibliogrAfiA ......................................................................................................................... 55 SERVO NACONAL DE APRENDZAGEM RURAL ADMNSTRAO REGONAL DO ESTADO DE SO PAULO7APRESENTAOplante, Cultive e Colha a pazOSERVIO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL - SENAR-AR/SP, criado em 23 de dezembro de 1991, pela Lei n 8.315, e regulamentado em 10 de junho de 1992, como Entidade de personalidade jurdica de direito privado, sem fins lucrativos, teve a Administrao Regional do Estado de So Paulo criada em 21 de maio de 1993.InstaladonomesmoprdiodaFederaodaAgriculturaePecuriadoEstadodeSo Paulo - FAESP, o SENAR-AR/SP tem, como objetivo, organizar, administrar e executar, em todo o Estado de So Paulo, o ensino da Formao Profissional e da Promoo Social Rurais dos trabalhadores e pequenos produtores rurais que atuam na produo primria de origem animal e vegetal, na agroindstria, no extrativismo, no apoio e na prestao de servios rurais.Atendendo a um de seus principais objetivos, que o de elevar o nvel tcnico, social e econmico do Homem do Campo e, conseqentemente, a melhoria das suas condies devida,oSENAR-AR/SPelaborouestacartilhacomoobjetivodeproporcionar,aos trabalhadores e pequenos produtores rurais, um aprendizado simples e objetivo das prticas agro-silvo-pastoris e do uso correto das tecnologias mais apropriadas para o aumento da sua produo e produtividade.Acreditamos que esta cartilha, alm de ser um recurso de fundamental importncia para os trabalhadores e pequenos produtores, ser tambm, sem sombra de dvida, um importante instrumento para o sucesso da aprendizagem a que se prope esta Instituio.fbio de sAlles meirellesPresidente do Sistema FAESP-SENAR-AR/SPSERVO NACONAL DE APRENDZAGEM RURAL ADMNSTRAO REGONAL DO ESTADO DE SO PAULO9INTRODUOEsta cartilha procura descrever, de forma simples, as operaes necessrias e essenciais paraacapacitaodostrabalhadoresrurais,taiscomo:oprocessodacompostagem, identificaodosmateriaiseequipamentosutilizadosparaopreparodocomposto,as frmulas de compostos, o modo de preparar o composto e sua utilizao, como capturar ecologicamente microorganismos nativos e formas de reproduo, e o conhecimento dos biofertilizantes e do carbonizador de casca de gros de arroz.Procura, ainda, fornecer subsdios que auxiliem o trabalhador a desenvolver seu senso crtico e de observao, preservando a sade e a segurana, praticando assim uma agricultura menos agressiva ao meio ambiente e obtendo um produto mais saudvel.DO ESTADO DE SO PAULO FEDERAO DA AGRCULTURA E PECURA10 CompostoMoC/NpHNPKCaMgCuZnFMnb(%)(%)(%)(%)(%)(%)(%)ppmppmppmppm135208.21.003.000.587.000.55429222813154420226118.21.401.450.987.140.55018820391132835359127.12.801.782.054.830.65573441531385055Os compostos orgnicos so importantes para qualquer sistema de cultivo, pois auxiliam no fornecimento de nutrientes essenciais para o desenvolvimento das plantas. Existem os mais variados tipos de compostos, que sero preparados conforme a finalidade. A maioria dos materiais necessrios para a compostagem normalmente so encontrados na prpria unidade produtiva.O composto orgnico o produto final da compostagem, formado por sais minerais e hmus, para ser utilizado diretamente no solo, visando melhorar suas condies fsicas, qumicas e biolgicas, revitalizando-o e promovendo o desenvolvimento da planta, conseqentemente, melhorando a qualidade do produto e do meio ambiente.A quantidade do composto a ser aplicado deve levar em considerao o resultado da anlise de solo e a exigncia da cultura.Composio de alguns compostos orgnicos COMPOSTAGEMSERVO NACONAL DE APRENDZAGEM RURAL ADMNSTRAO REGONAL DO ESTADO DE SO PAULO11 o processo fermentativo, provocado pela ao de microorganismos nos diferentes materiais de origem orgnica, para formar o composto.Em meio slido o processo pode ser de duas maneiras, aerbio (com presena de oxignio) eanaerbio(semapresenadeoxignio).Ocorremreaesbioqumicas,deaes seqenciais, realizadas por diferentes grupos de microorganismos, que atuam nos materiais at a transformao final.Esta fermentao inicia no momento em que a pilha de composto preparada e, desde que as condies sejam ideais, ocorre a liberao de odor agradvel.Nas diferentes fases da compostagem h, inicialmente, elevao da temperatura, que vai diminuindo gradativamente at atingir a temperatura ambiente, quando o composto estar bioestabilizado. Os materiais inorgnicos, como a terra, a gua, o ar, os calcreos, o p-de-rocha etc., tm a finalidade de enriquecer o composto e melhorar suas condies fermentativas.Os inoculantes so produtos que contm microorganismos de diversas espcies utilizados para acelerar a fermentao e, conseqentemente, o tempo de preparo de composto.A umidade, a temperatura, o ar e a relao C/N so fatores fundamentais para a qualidade do produto final. Quando esses fatores forem bem controlados, obteremos um produto de boa qualidade, em menor tempo e sem poluir o meio ambiente.Os materiais utilizados e as quantidades podem variar de acordo com a finalidade de uso do produto e disponibilidade local.1.UMIDADEA gua indispensvel no preparo do composto, porque os microorganismos s sobrevivem na sua presena. A umidade ideal acima de 40% e abaixo de 60%. Segundo Kiehl, nessas condies que ocorre a digesto da matria orgnica.Existemsensoresespecficosparamedira umidade. Nas condies de campo a umidade pode ser medida atravs do simples teste:1.1.Pegueumpunhadodecomposto preparado;1.2.Coloquenapalmadamoeaperte firmemente.-Se escorrer gua entre os dedos, a umidade ul trapassoude55%,oqueprovocar putrefao;I - CONHECER O PROCESSO DA COMPOSTAGEMDO ESTADO DE SO PAULO FEDERAO DA AGRCULTURA E PECURA12-Se o composto esfarelar, o nvel de umidade estarbaixoeprovocaraqueimade nutrientes;-Se ao abrir a mo o composto no esfarelar, o nvel de umidade estar bom.ATENO!!!utilize gua pura, sem cloro ou outro agente bacteriosttico. Dependendo do material utilizado para o composto (farelos, capim seco ou fresco), a quantidade de gua a ser colocada na pilha pode variar bastante.2.TEMPERATURANo processo fermentativo da matria orgnica h a liberao de calor, elevando a temperatura da pilha de composto. A temperatura ideal est na faixa de 45o C a 65o C .Nestascondies,possibilitaaeliminaodamaioriadosagentepatognicosedas sementeiras. Temperaturas acima do ideal tornam o processo menos eficiente, pois restringem a ao dos microorganismos mais sensveis e provocam a perda de nutrientes como ocorre com a amnia.Quando a temperatura no se elevar, pode haver excesso de gua na massa ou a relao C/N estar muito alta, devendo ser corrigida.SERVO NACONAL DE APRENDZAGEM RURAL ADMNSTRAO REGONAL DO ESTADO DE SO PAULO133.AROprocessodecompostagempodeserrealizadonapresenaouausnciadear.Na compostagem aerbia a ao dos microorganismos que utilizam oxignio intensa, gerando um processo mais rpido e com odor agradvel.Para que a compostagem aerbia ocorra, necessrio aerar a pilha, revolvendo-a de forma a introduzir oxignio e, conseqentemente, baixar a temperatura ao nvel desejado.Na fermentao aerbia, o revolvimento traz vantagens:- elimina o gs indesejado;- homogeneiza a massa;- uniformiza a umidade e as comunidades de microorganismos;- desfaz torres e as diferentes camadas estratificadas.4.RELAO C/NA relao C/N identifica quantas partes de Carbono existem nos materiais para uma parte de Nitrognio. Como exemplo, a relao 30/1 significa que existem 30 partes de carbono para 1 parte de nitrognio.A maturao da matria-prima a ser compostada varia conforme a relao, sendo que quanto maior a C/N maior ser o tempo de compostagem.Segundo Kiehl, a relao ideal de C/N 25/1 a 35/1.Caso se utilize material de C/N muito alta, acima de 35/1, pode-se corrigi-la utilizando material de C/N baixa, tais como estercos, farelos, resduos animais, etc.A C/N abaixo de 10/1 provoca a perda de nitrognio por volatilizao, na forma de amnia, corrigida com adio de material de C/N alta, tais como bagaos, capins e restos vegetais fibrosos.PRECAUO!!!As matrias-primas utilizadas na compostagem, principalmente estercos, podem conter organismos ou microorganismos patgenos, parasitas e outros agentes que causam alergias, intoxicaes, enfermidades, etc.; portanto,recomenda-seusodeprotetorescomobotasdeborracha, mscaras, luvas, macaces, alm de limitar a rea de uso externo para compostagem, distante das habitaes e circulao de pessoas.DO ESTADO DE SO PAULO FEDERAO DA AGRCULTURA E PECURA141. Resduos vegetais de qualquer natureza: palhas, talos, galhos, sabugos, engaos, cascas, sementes, folhas, resduos de cultura, aparas de madeira, aparas de grama, etc.2. Resduos de agroindstria: tortas e farinhas, etc.3. Resduos animais: estercos, urinas, vsceras, sangue, ossos, etc.4. Enriquecedores: calcreos, melaos, farelos, carvo, rocha moda, terra oriunda de tratos culturais, etc.5. Carboidratos energticos: so considerados dinamizadores de microorganismos. O melao, o acar, o mel, o acar mascavo, etc.6. Inoculantes alternativos:6.1. Estercos (microorganismos do trato intestinal);6.2. Farelos (substratos utilizados para multiplicao de microorganismos, pois contm carboidratos, protenas, vitaminas e lipdios. So os produtos mais eficientes nesta multiplicao);6.3. Leiteesorodeleite,poiscontmprincipalmentelactobacilosquesoexcelentes substratos e eficientes no processo da fermentao;6.4. Composto e Biofertilizante prontos, contm microorganismos ativos que foram agentes da fermentao;6.5. Terra oriunda de tratos culturais (o solo da mata o local mais rico em microorganismos nativos, de onde podemos reproduzi-los para fazer o inoculante);6.6. Inoculantes comerciais existentes no mercado.II - IDENTIFICAR OS MATERIAIS UTILIZADOS PARA O PREPARO DO COMPOSTOSERVO NACONAL DE APRENDZAGEM RURAL ADMNSTRAO REGONAL DO ESTADO DE SO PAULO15III - CAPTURAR ECOLOGICAMENTE MICROORGANISMOS NATIVOSNanatureza,principalmentenasmatasnativas,existemdiversostiposdevida.Os microorganismos vivem no ar, no solo e na gua e vivem em equilbrio com a natureza.Apopulaodemicroorganismospobrenossoloscultivados,e,emmuitoscasos, desequilibradas em razo do manejo e dos tratos culturais no adequados, que resultam na diminuio da matria orgnica no solo.Nascondiesdeequilbrio,osmicroorganismosbenficosdaagriculturacombatem osmalficos,produzemsubstnciasenutrientesimportantesparaasplantaseparao solo(vitaminas,aminocidos,hormnios,enzimas,etc.),liberando-asdeformalentae contnua.Os microorganismos nativos podem ser aplicados na produo de adubos orgnicos, slidos ou lquidos, melhorando significativamente a qualidade da fermentao. Antes do advento da preocupao ambiental, retirava-se serrapilheira e terra da camada superficialdamatavirgemparafazeracaptaodemicroorganismoseus-loscomo inoculante.Atualmente, com a preocupao ecolgica, a captao de microorganismos nativos pode ser feita como se segue.Materiais utilizadosFarelo de arroz............... 1 litroMelao ............................. 100 ml (ou 500ml de garapa ou 200 gramas de acar mascavo ou rapadura moda)gua............................... 300 mlCaixa de madeira ............ 20cm x 10cm x 5cm (tipo caixa de goiabada de + ou 1 litro)ou Bambu ........................ 50cm x 8cm x 5 cm ATENO!!!O acar cristal ou branco so produtos que passaram por diversos processosqueutilizamprodutosqumicos,portantonodevemser utilizados.DO ESTADO DE SO PAULO FEDERAO DA AGRCULTURA E PECURA161. Despeje o farelo de arroz no recipiente2. Dilua o melao na gua3. Coloque a gua no farelo at atingir 55% 4. Leve o recipiente para a matade umidade (veja o teste na pg. 9)5.Coloque-asobreaserrapilheiradeformaaestarprotegidadachuvaedoataquede animais silvestresATENO!!!Deixeacaixanamatapor15dias,temposuficienteparaos microorganismosnativoscolonizaremosubstrato,queapresentar fungosbrancoscotonososetornar-se-umamassaagregadaem funo da colonizao dos microorganismos.SERVO NACONAL DE APRENDZAGEM RURAL ADMNSTRAO REGONAL DO ESTADO DE SO PAULO17IV - REPRODUZIR MICROORGANISMOS NATIVOSO objetivo da reproduo dar continuidade na multiplicao dos microorganismos para, alm do uso, ter uma reserva e assim evitar o retorno ao bosque cada vez que for preparar o adubo orgnico. A reproduo pode ser em ambiente aerbio ou anaerbio. Os dois processos tm vantagens e desvantagens, mas o produto final atende equalitariamente.1.REPRODUZA MICROORGANISMOS EM AMbIENTE AERbIOMateriais utilizadosLocal ................................................. piso de concreto ou impermevel, limpo e protegidoFarelo de Arroz ................................. 20 litrosMelao .............................................. 0,5 litrogua ................................................. 9 litrosMicroorganismos capturados ........... 1 litro referente ao preparado anterior1.1. Coloque o farelo de arroz no piso;1.2. Dilua o melao em 3 litros de gua;1.3. Divida os microorganismos nativos, o farelo de arroz e o melao em trs partes iguais;1.4.Forme3camadascomosmateriais(farelodearroz,microorganismose melao);DO ESTADO DE SO PAULO FEDERAO DA AGRCULTURA E PECURA181.5. Misture os materiais;1.6. Coloque a gua no substrato;1.7. Verifique a umidade, que dever estar entre 40 a 50% (veja o teste na pg. 9);1.8. Forme um monte;1.9.Revire,observandoatemperaturatodavezqueatingiracimade50oC,ato terceiro dia;1.10. Espalhe a mistura para a secagem sombra;SERVO NACONAL DE APRENDZAGEM RURAL ADMNSTRAO REGONAL DO ESTADO DE SO PAULO191.11. Coloque em sacos.ATENO!!!O produto poder ser armazenado por at trs meses em lugar seco, fresco e escuro.2.REPRODUZA MICROORGANISMOS EM AMbIENTE ANAERbIO2.1. Faa o mesmo processo da reproduo aerbia at o passo 1.8;2.2. Coloque em sacos ou embalagens impermeveis;2.3. Elimine o ar de dentro da embalagem;2.4. Feche a embalagem hermeticamente, vedando a entrada de ar;2.5. Aguarde durante sete dias;2.6.Abraaembalagemeverifiqueaqualidade:seamisturaestivercomamesma temperatura do ambiente (no quente) e o cheiro agradvel (agridoce) caracterstico da fermentao anaerbia, o produto estar bom;2.7. Espalhe a mistura para a secagem, durante quatro a cinco dias;2.8. Coloque em sacos.ATENO!!!O produto poder ser armazenado por at trs meses em lugar seco, fresco e escuro.DO ESTADO DE SO PAULO FEDERAO DA AGRCULTURA E PECURA20enxadaspscarrinho de mo mangueira para distribuio de guagarfosgancholuvas plsticastermmetro de haste longa ou barra de ferroestacatrenaV - IDENTIFICAR OS EQUIPAMENTOSPARA O PREPARO DO COMPOSTOSERVO NACONAL DE APRENDZAGEM RURAL ADMNSTRAO REGONAL DO ESTADO DE SO PAULO21Existem diversos tipos de composto, o importante o produtor reconhecer todos os materiais e inoculantes que existem e que podem ser preparados na sua propriedade para satisfazer sua necessidade.1.ESCOLHA DO LOCAL importante, para o preparo do composto, considerar alguns fatores:1.1. Relevo plano: recomenda-se 5% de declividade para no acumular gua;1.2. Vento: o local deve estar protegido para evitar ressecamento;1.3. gua:deveestarpertodolocaldefornecimentodeguaparaairrigaodo composto;1.4. Acesso: deve ser fcil para o transporte de carga e descarga;1.5. Chuva: no caso de muita chuva, deve ter condies de proteo.2.SELECIONE OS MATERIAISOs materiais podero ser selecionados conforme a necessidade de nutrientes da cultura: *=mandioca, beterraba, batata-doce, batatinha | Fonte: Potash: Its Need & Use In Modern Agriculture Additional copies may be obtained from: The Potash & Phosphate Institute of Canada Suite 704,CN Tower, Midtown plaza Saskatoon, Saskatchewan Canada S7K 1J5NECESSIDADE DE TEORES DE NUTRIENTES DAS CULTURASNutrientes removidos em kg/haEspciet/ha NP2O5K2OMgOSBanana4025060100014015Repolho70370854808080Couve-flor50250100350300Ctrus30270603504030Abacaxi501855535011020Tubrculos*40-45150-20070-90300-35040-9020-35Aipo3020080300250Fumo2130402402510Cana-de-acar100130903408060Girassol3120602405515Cenoura3012555200300Espinafre2512045200350Cereais4 a 6100-17040-75100-17515-4010 a 30Tomate50140651902530Cebola35120501601520VI - PREPARAR O COMPOSTODO ESTADO DE SO PAULO FEDERAO DA AGRCULTURA E PECURA223.FAA O CLCULO DA C/NPara fazer a compostagem importante conhecer a relao C/N. O objetivo deste clculo fazer o balano dos materiais para atingir a relao ideal entre o Carbono e o Nitrognio (C/N), que de 30/1 (trinta partes de Carbono para uma de Nitrognio).SearelaoC/Nformuitoalta(60/1,80/1),otempodecompostagemsermaior,pois faltar nitrognio para os microorganismos. Enquanto que, se a relao C/N for baixa, 6/1 por exemplo, haver eliminao do excesso de nitrognio na forma de amnia, o que ocasiona perda de nutriente.Composio qumica mdia de matrias-primas compostveisMatria M.O (%)N(%)C/N(%)P2O5(%)K2O(%)Arroz: casca54.550.7839/10.580,49Arroz: farelo Arroz: palhas54.340.7839/10.580.41Aveia: casca85.000.7563/10.150.53Aveia: palhas85.000.6672/10.331.91Bagao de cana58.501.4932/10.280.99Banana: folhas88.992.5819/10.19-Banana: talos e cachos85.280.7761;10.157,36Borra de caf98,62.2025/10.050.07Caf: palhas93.131.3738/10.261.96Caf: casca82.200.8653/10.172.07Capim colonio 91.031.8727/10.53-Capim gordura92.380.6381/10.170.33Capim jaragu90.510.7964/10.27-Capim Limo cidreira91.520.8262/10.27-Casca de rvores 95.600.30176/10.030.14Cinza de caf91.601.2048/10.400.30Esterco de bovinos16.000.3020/10.200.15Esterco de caprinos e ovinos30.000.7020/10.400.25Esterco de eqinos22.100.5024/10.250.30Esterco de galinha29.001.5010/11.300.80Esterco de sunos 17.000.5020/10.400.40Eucalipto: resduos77.602.3815/10.351.52Feijo de porco88.542.5519/10.502.41Feijo Guandu: palhas95.901.8129/10.591.14Feijo guandu: sementes96.723.6415/10.821.89Feijo: palhas94.681.6332/10.291.94Grama batatais90.801.3936/10.36-Grama seda90.551.6231/10.67-Lab-lab80.464.5611;12.08-SERVO NACONAL DE APRENDZAGEM RURAL ADMNSTRAO REGONAL DO ESTADO DE SO PAULO23Mamona: Capsula94.601.1853/10.301.81Mandioca: casca de razes59.940.3496/10.300.44Mandioca: ramas95.261.3140/10.35-Milho : sabugos45.200.52111/10.190.90Milho: palhas96.750.48112/10.381.64Mucuna preta90.682.2422/10.582.97Mucuna preta: sementes95.343.8714/11.051.45Poda de rvores91.471.0150/10.150.83Serragem de madeira93.450.06865/10.080.19Torta de mamona92.205.4410/11.911.54Trigo: casca85.000.85100/10.470.99Trigo de palhas92.400.7370/10.071.28Torta de algodo 92.405.689/12.111.33Farelo de soja78,406.567/10.541.54Fonte: DADONAS, 1989Quando se prepara composto utilizando diferentes materiais disponveis, possvel mistur-los de maneira que a relao C/N fique adequada, ocorrendo a fermentao de forma eficiente, rpida e sem perda de nutrientes.Geralmenteaquantidadeemvolumedomaterialfibroso(palha)devesertrsvezesa quantidade do esterco.Na prtica, isto significa 70% de material fibroso (rico em Carbono) para 30 % de esterco (rico em Nitrognio).ATENO!!!Independentedotipodematerialutilizadonapilha,ocompostovai chegarrelaodeaproximadamente10/1.Oquevaideterminar otempodamaturaoaC/Nobtidanamisturadosmateriaisna pilha.4.CONHEA OS TIPOS DE COMPOSTEIRAS4.1. Compostagem em pilhasNormalmente utilizada para compostagem de pequenos volumes com medidas inferiores a trs metros de dimetro. 4.2. Compostagem em leirasUtilizada para grandes volumes de materiais a serem compostados, formato trapezoidal, com dois metros na base inferior, um metro na base superior e comprimento indeterminado. DO ESTADO DE SO PAULO FEDERAO DA AGRCULTURA E PECURA245.1 Faa a primeira camada;A primeira camada deve ser sempre de material palhoso, a fim de evitar perda de nutrientes para o solo, e deve ter de 20 a 40 cm.5.2. Faa a segunda camada;Deve ser de material rico em nitrognio e sua quantidade est relacionada com a quantidade do material anterior, para que a relao C/N esteja sempre entre 25/1 e 35/1. A altura deve ser de aproximadamente 10 centmetros.5.3. Faa a terceira camada;Utilizeomaterialpalhosocomalturade 30 centmetros.5.4. Adicione o material de enriquecimento sobre a terceira camada;5.5. Faa a quarta camada;Utilize o material rico em Nitrognio com altura de 10 centmetros.5.6. Adicione o inoculante;4.3. Composteira de cubo ou de caixaUtilizadaparapequenosvolumes.Podeserconstrudaemmadeiraoualvenariaeem tamanhos variados.5.MONTE A PILHA, LEIRA OU COMPOSTEIRASERVO NACONAL DE APRENDZAGEM RURAL ADMNSTRAO REGONAL DO ESTADO DE SO PAULO255.9.Faaacoberturacommaterialpalhoso,deformaaprotegercontraaaodo vento, da chuva e insolao.ATENO!!!Umedea a camada antes de comear a camada seguinte. Ao final, a pilha, leira ou composteira deve ser irrigada de maneira uniforme para atingir a umidade ideal e ter no mximo 1,5 metro de altura para evitar a compactao.Empocasmuitochuvosasdeve-secobrirocompostoparaevitar excesso de umidade e garantir a qualidade do composto.6.MONITORE A TEMPERATURAOmonitoramentodatemperaturasefaz comtermmetrodehastelongaousensores apropriados para esta finalidade.Caso no tenha os equipamentos acima, utilize umabarradeferrodeconstruode3/8de espessura e 1,5 metro de comprimento:6.1.Introduzaabarradeferronomeioda pilha;5.7. Faa a quinta camada;Utilize o material palhoso com altura de 30 centmetros.5.8. Faa a sexta camada;UtilizeomaterialricoemNitrogniocom altura de 10 centmetros.DO ESTADO DE SO PAULO FEDERAO DA AGRCULTURA E PECURA266.2.Retireabarradeferrodepoisdeuma hora;6. 3. Segure a barra de ferro na ponta que foi introduzida no meio da pilha de composto;-Casonosuportesegurarabarrapormuito tempo,atemperaturaestacimade55oCe indica a necessidade de revirar o composto.- Com a barra quente e sendo possvel segurar, indicaqueocompostoestfermentando normalmente.-Seconseguirsegurarabarradeferroporestarfria,oprocessofermentativonoest ocorrendo adequadamente, sendo necessrio verificar o motivo e corrig-lo.7.REVIRE O COMPOSTOQuandoverificaroaquecimentoindicadonoitemanterior,revire-oafimdebaixara temperatura e continuar o processo fermentativo.8.VERIFIQUE O ESTGIO DE FERMENTAOO composto pronto apresenta colorao escurecida, cheiro agradvel e temperatura ambiente, no sendo possvel identificar os materiais de origem.SERVO NACONAL DE APRENDZAGEM RURAL ADMNSTRAO REGONAL DO ESTADO DE SO PAULO271.PREPARE COMPOSTO UTILIZANDO A FRMULA PARA QUATRO TONELADAS1.1. Rena os materiais necessrios;-120 sacos (45 kg cada) de matria orgnica fibrosa (capim, casca de caf, etc.)-30 sacos (45 kg cada) de matria orgnica nitrogenada (esterco de gado, galinha, restos de hortalias)-9 kg de microorganismos captados ou reproduzidos-20 litros de melao-100 litros de gua1.2. Dilua o melao na gua;1.3. Monte a pilha;1.3.1. Limpe o local a ser formada a pilha;1.3.2. Marque uma rea de 3 x 3 metros;1.3.3. Pique a matria orgnica fibrosa, com a picadora;1.3.4. Coloque 1/3 dos materiais fibrosos sobre o piso, formando a primeira camada;1.3.5. Coloque 1/3 dos materiais nitrogenados sobre a primeira camada;1.3.6. Coloque 3 kg de microorganismos capturados (inoculantes);1.3.7. Repita as trs operaes acima, por mais duas vezes.1.4. Molhe a pilha, ajustando a umidade a 55% (veja como na pgina 6);1.5. Aguarde o perodo de trs dias;1.6. Aplique a soluo de melao com regador;1.7. Ajuste a umidade semanalmente;1.8. Mantenha a temperatura entre 50o C e 60o C durante duas semanas;VII - PREPARAR COMPOSTOS COM FRMULAS DIFERENTESDO ESTADO DE SO PAULO FEDERAO DA AGRCULTURA E PECURA28ATENO!!!Paraelevaratemperatura,acrescentematerialnitrogenadoou inoculante.Para aumentar a umidade, acrescente gua.Para baixar a temperatura, revolva a pilha.Parabaixaraumidadeacrescentematerialpalhosoourevolvaa pilha.1.9. Verifique o estado de maturao do composto.Durante o processo de fermentao, o composto deve ter cheiro agradvel, indicando que a fermentao transcorre normalmente.O composto, quando maturado ou pronto, apresenta colorao escura, cheiro agradvel e temperatura ambiente, no sendo possvel identificar os materiais de origem.Depois de pronto e seco, o composto pode ser armazenado durante seis meses, em local protegido do sol e da umidade.ATENO!!!Faaaanlisequmicadocompostoparaconhecerosteoresdos nutrientescontidos.Paraarecomendaodasdoses,deveroser levados em considerao o resultado da anlise de solo, as necessidades da planta, do solo e os teores de nutrientes do composto.2.PREPARE COMPOSTOS COM TEORES MAIORES EM NITROGNIO2.1. Composto TradicionalBagao de cana ou palha de feijo...........700 kgEsterco bovino ............................................300 kggua ...........................................................atingir 55% de umidade2.2. Composto com capim NapierCapim Napier Fresco..................................750 kgEsterco de gado .........................................250 KgMelao ........................................................3 litrosCalcrio.....................................................10 kgTermofosfato ..............................................40 kggua ...........................................................atingir 55% de umidadeSERVO NACONAL DE APRENDZAGEM RURAL ADMNSTRAO REGONAL DO ESTADO DE SO PAULO292.3. Composto de p-de-serra P de serra .................................................1000 kgEsterco bovino ............................................200 kgFarelo de arroz ...........................................30 kgInoculante..................................................1,5 kggua ...........................................................atingir 55% de umidade2.4. Composto de Casca de MadeiraCasca de madeira ......................................1000 kgEsterco de Galinha .....................................300 kgFarelo de arroz ...........................................30 kgInoculante ...................................................1,5 kggua..........................................................atingir 55% de umidade2.5. Capim Verde ou GramaCapim Verde ou Grama..............................1000 kgEsterco de galinha ......................................300 kgFarelo de Arroz ...........................................30 kgInoculante..................................................1,5 kggua ...........................................................atingir 55% de umidade2.6. Composto de Folhas Secas de rvoreFolha seca de rvore ..................................1000 kgEsterco de galinha ......................................200 kgFarelo de Arroz ...........................................30 kgInoculante ...................................................1,5 kg3.PREPARE OS COMPOSTOS RICOS EM FSFORO E POTSSIO Propriedades do carvoO carvo tem inmeras cavidades de dimenses microscpicas, onde se depositam gua e ar, modificando a estrutura, melhorando a aerao, permeabilidade e reteno de gua no solo. Esses espaos so locais eficazes para o habitat dos microorganismos, tais como rizbium e micorrizas, importantes na captao de Nitrognio (N) e Fsforo (P); portanto, o carvo cumpre a funo de criar ambiente propcio ao desenvolvimento de microorganismos.DO ESTADO DE SO PAULO FEDERAO DA AGRCULTURA E PECURA30Propriedades da CinzaA cinza rica em sais de potssio; dependendo da origem, varia de 0.5 a 5.0 % no teor de K2O. As fontes para obteno de cinzas so padarias, pizzarias, restaurantes, carvoarias, fbricas de farinhas, usina de acar e fornos a lenha em geral.3.1.Faa o bokashi IPara o preparo do Bokashi, coloque os ingredientes em camadas finas, iniciando a pilha com o material de maior volume. A altura da pilha deve ser de no mximo 40 centmetros, para facilitar a mistura manual. A gua poder ser adicionada durante ou aps a mistura, at atingir uma umidade de 55 %. Para verificar a umidade pode-se fazer o teste de mo citado na pgina 9.ATENO!!!O procedimento acima serve para todo tipo de Bokashi slido.3.1.1. Selecione os ingredientes;Terra oriunda de tratos culturais.................500 kgTorta de oleaginosas ..................................200 kgEsterco de Galinha .....................................170 kgFarinha de Osso .........................................50 kgInoculante..................................................1,75 kgCarvo modo (ou turfa) .............................100 kg3.1.2. Faa a mistura.3.2. Faa o bokashi II3.2.1. Selecione os ingredientes;Farelo de arroz ...........................................500 kgFarelo de soja .............................................100 kgFarelo de algodo.......................................200 kgFarinha de peixe .........................................30 kgFarinha de osso ..........................................170 kgCarvo modo .............................................200 kgMelao ........................................................4 litrosSERVO NACONAL DE APRENDZAGEM RURAL ADMNSTRAO REGONAL DO ESTADO DE SO PAULO31gua ...........................................................350 litrosInoculante ...................................................4 litros3.2.1. Faa a mistura.3.3. Faa o bokashi III3.3.1. Selecione os ingredientes;Torta de mamona .......................................200 kgFarinha de osso.........................................200 kgFarelo de arroz..........................................600 kgInoculante ...................................................10 kggua ...........................................................400 litros3.3.2. Faa a mistura.3.4. Faa o bokashi IV3.4.1. Selecione os ingredientes;Torta de mamona .......................................200 kgFarelo de soja .............................................100 kgFarinha de osso ..........................................200 kgFarinha de peixe .........................................100 kgFarelo de arroz ...........................................400 kgInoculante ...................................................10 kggua ...........................................................atingir 55% de umidade3.4.2. Faa a mistura.3.5. Faa o bokashi V3.5.1. Selecione os ingredientes;Torta de mamona .......................................150 kgFarinha de osso ..........................................150 kgFarelo de trigo ou arroz ..............................100 kgDO ESTADO DE SO PAULO FEDERAO DA AGRCULTURA E PECURA32Esterco bovino ............................................600 kgTermofosfato ..............................................150 kgInoculante ...................................................2 kggua ...........................................................atingir 55% de umidade3.5.2. Faa a mistura.3.6. Faa composto de fragmentos de ramos e galhos e folhas de rvoresTriture folhas, ramos e galhos com dimetros inferiores a 7 centmetros, e obtenha fragmentos com o comprimento de at 40 centmetros, preferencialmente verdes e de qualquer espcie, oriundas de podas de frutferas, arborizao urbana, jardins, parques e reflorestamento. Este material denomina-se Aparas de Madeira Rameal Fragmentada (AMRF).Aps triturado, aplica-se sobre a superfcie do solo a base de 150 a 250 m3/ha.3.7. Faa o composto Vida3.7.1. Selecione os ingredientes da calda;20 litros de gua1 litros de microorganismos capturados na mata1 copo (200 ml) de melao ou 200 gramas de acar mascavo1 copo (200 ml) de fosfato natural3.7.2. Faa a mistura de todos os ingredientes, agitando bem.ATENO!!!Esta calda substituir a gua no umidecimento da pilha de compostagem tradicional.3.7.3. Faa a pilha.A - Faa a primeira camada;A primeira camada deve ser sempre de material palhoso, a fim de evitar perda de nutrientes para o solo, e deve ter de 20 a 40 cm.SERVO NACONAL DE APRENDZAGEM RURAL ADMNSTRAO REGONAL DO ESTADO DE SO PAULO33B - Faa a segunda camada;Deve ser de material rico em nitrognio e sua quantidade estar relacionada com a quantidade do material anterior, para que a relao C/N esteja sempre entre 25/1 e 35/1. A altura deve ser de aproximadamente 10 centmetros.C - Faa a terceira camada;Utilize o material palhoso com altura de 30 centmetros.D - Adicione o material de enriquecimento sobre a terceira camada;E - Faa a quarta camada;Utilize o material rico em Nitrognio com altura de 10 centmetros.F - Adicione o inoculante;G - Faa a quinta camada;Utilize o material palhoso com altura de 30 centmetros.H - Faa a sexta camada;Utilize o material rico em Nitrognio com altura de 10 centmetros.I - Faa a cobertura com material palhoso, protegendo-o do vento, chuva e insolao;ATENO!!!Umedea a camada, utilizando a calda, antes de comear a camada seguinte.Aofinal,apilha,leiraoucomposteiradeveserirrigada comacalda,demaneirauniformeparaatingiraumidadeideal (aproximadamente 55%).Em pocas muito chuvosas deve-se cobrir a pilha, leira ou composteira, para evitar excesso de umidade e garantir a qualidade do composto.DO ESTADO DE SO PAULO FEDERAO DA AGRCULTURA E PECURA34J - Monitore a temperatura;Omonitoramentodatemperaturasefazcomtermmetrodehastelongaousensores apropriados para esta finalidade.Caso no tenha os equipamentos acima, utilize uma barra de ferro de construo de 3/8 de espessura e 1,5 metro de comprimento:- Introduza a barra de ferro no meio da pilha.- Retire a barra de ferro depois de uma hora.- Segure a barra de ferro na parte penetrada a 40 centmetros da superfcie da pilha.Caso no suporte segurar a barra por muito tempo, a temperatura est acima de 550 graus e indica a necessidade de revirar o composto.Comabarraquenteesendopossvelsegurar,indicaqueocompostoestfermentando normalmente.Se conseguir segurar a barra de metal por estar fria, o processo no est ocorrendo.K - Revire o composto.Serveparabaixaratemperatura,procederaeraoeaoescapedegscarbnicoe continuar o processo fermentativo.ATENO!!!Duranteoprocessodefermentaoocompostodevetercheiro agradvel, indicando que a fermentao transcorre normalmente.Aps45diaslevarocompostoparaosolo,aindaemprocesso fermentativo, e aplicar profundidade de 8 a 10 cm, no sulco.SERVO NACONAL DE APRENDZAGEM RURAL ADMNSTRAO REGONAL DO ESTADO DE SO PAULO35O uso de composto deve estar sempre associado cultura a ser trabalhada e aos resultados da anlise de solo, somente ento poderemos quantificar a dose.O clculo da quantidade de composto a ser utilizada no exemplo abaixo est baseado no teor de potssio encontrado na anlise de solo.As unidades utilizadas so:- mmolc: a unidade padronizada e utilizada pelos laboratrios de anlise de solo do ESP, para Potssio (K), Clcio (Ca) e Magnsio (Mg). O clculo feito dividindo-se o peso do elemento encontrado no adubo orgnico, em miligramas, pelo seu peso atmico.- Miligrama: a milsima parte do grama. - Dm3: 1 decmetro igual a 10 centmetros, ento 1Dm3 = 10cmx10cmx10cm=1000cm3 ou 1 litro.Exemplo:OresultadodePotssio(K)naanlisedosolodesteexemplode1,80mmolc/dm3, considerado teor baixo pelo Boletim 100 do IAC.Para atingir o nvel mdio, que varia de 3 a 6 mmolc/ dm3, fazemos o seguinte clculo, tendo como exemplo a anlise de um composto orgnico que contm 0,5% de potssio.Ento:0,5% de potssio corresponde a 0,5 grama de K em 100 gramas do composto.0,5 grama correspondem a 500mg em 100 gramas de composto.Para passar essa unidade de mg para mmolc, no caso do Potssio, dividimos pelo seu peso atmico (39,1), apresentado na tabela peridica.Ou seja: 500 mg divididos por 39,1 = 12,79 mmolc em 100 gramas de compostoPortanto:1,279 mmolc em 10 gramas de composto1,918 mmolc em 15 gramas de composto2,558 mmolc em 20 gramas de composto3,198 mmolc em 25 gramas do composto3,836 mmolc em 30 gramas de composto4,476 mmolc. em 35 gramas de compostoVIII - UTILIZAR O COMPOSTODO ESTADO DE SO PAULO FEDERAO DA AGRCULTURA E PECURA36ATENO!!!Dependendo da necessidade de potssio da cultura, podemos eleger a dose de acordo com a tabela acima, onde varia de 10 a 35 ton/ha, paraatingironvelmdiode3a6mmolcdePotssioindicadono boletim 100 do IAC.1.APLIQUE O COMPOSTOPode ser aplicado das seguintes maneiras:- Cobertura superficial: consiste em espalhar o composto sobre o solo e fazer o plantio.- Incorporao: consiste em espalhar o composto no solo e incorporar numa profundidade de 2 a 10 cm, utilizando implementos mecanizados ou manuais.- Sulco: consiste em colocar o composto somente nas linhas ao lado onde vai ser feito o plantio.- Cova: consiste em colocar o composto nas covas e mistur-lo com o solo, para depois realizar o plantio ou transplantio.Dose de compostoGramas de compostoTeor de K no compostoTeor de K no soloTeor Final de K(ton/ha)(mmolcal)(mmolcal)10101,279+1,803,07915151,918 +1,803,71820202,558+1,804,35825253,198+1,804,99830303,836+1,805,63835354,476+1,806,276SERVO NACONAL DE APRENDZAGEM RURAL ADMNSTRAO REGONAL DO ESTADO DE SO PAULO37O biofertilizante um composto orgnico slido e lquido. Tambm conhecido e largamente utilizado como biofertilizante lquido, pelos agricultores e tcnicos orgnicos.Aqui o termo ser utilizado sempre para produtos lquidos.Todobiofertilizantepodeserutilizadoviafoliar,sendosuaabsoromaisrpidapela planta.1.PREPARE O bIOFERTILIZANTE SUPERMAGROOSupermagroumadubolquido,provenientedeumamisturademicronutrientes fermentados em meio orgnico. O resultado da fermentao uma parte slida e uma lquida. A parte slida usada como adubo no solo e a parte lquida, como adubo foliar.Obiofertilizanteutilizadoemadubaofoliarcomocomplementoadubaodosolo. Tambmatuacomodefensivonaturalporqueinibeocrescimentodefungosebactrias causadoresdedoenasnasplantas,almdeaumentararesistnciacontrainsetose caros. Pode ser utilizado em culturas como ma, uva, pssego, maracuj, tomate, batata ehortaliasemgeral,bemcomoemgrandesculturascomotrigo,soja,feijo,cana-de-acar, etc.O adubo no deve ser feito em vasilha de ferro, lata ou madeira. Pode-se usar tambor de plstico limpo ou caixa de gua de cimento amianto.A gua a ser utilizada deve ser limpa e sem qualquer tratamento, e esterco de animais que no tenham recebido medicamento.1.1. Selecione o material necessrio1 tambor de plstico bombona com capacidade de 200 litros, com a boca larga e com tampa40 kg de esterco fresco, isento de medicamentoLeitegua sem cloroMelao ou caldo de cana1.2. Selecione os ingredientes2 kg de Sulfato de Zinco300 gramas de Enxofre ventilado (puro)IX - CONHECER OS bIOFERTILIZANTESDO ESTADO DE SO PAULO FEDERAO DA AGRCULTURA E PECURA381 kg Sulfato de Magnsio ou sal amargo500 gramas de Fosfato Biclcico100 gramas de Molibdato de Sdio50 gramas de Sulfato de Cobalto300 gramas de Sulfato de Ferro300 gramas de Sulfato de Mangans300 gramas de Sulfato de Cobre4 kg de Calcrio Calctico1 kg e 500 gramas de Brax ou cido Brico2 kg e 600 gramas de Fosfato natural de Arax1 kg e 600 gramas de Cinza1.3. Faa a mistura1 Dia: 1.3.1. Coloque no tambor de 200 litros60 litros de gua40 kg de esterco fresco2 litros de leite1 litro de melao1.3.2. Misture bem e deixar fermentar durante 3 diasATENO!!!Mantenha o tambor sombra, pois o calor excessivo pode destruir parte dos nutrientes e microorganismos fermentadores, coberto sem fechar completamente,facilitandoasadadosgases,eprotegidocontraa entrada de chuva ou sujeira.4 Dia: 1.3.3. Dilua em um pouco de gua morna, formando uma pasta2 kg de Sulfato de Zinco200 gramas de Fosfato Natural100 gramas de Cinzas1.3.4. Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de melao1.3.5. Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 diasSERVO NACONAL DE APRENDZAGEM RURAL ADMNSTRAO REGONAL DO ESTADO DE SO PAULO39ATENO!!!Mexa o produto, pelo menos de dois em dois dias, desde o incio (1 dia) at o final da fermentao.7 Dia: 1.3.6. Dilua em um pouco de gua morna1 kg de Sulfato de Magnsio ou Sal Amargo200 gramas de Fosfato Natural100 gramas de Cinza1.3.7. Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de melao1.3.8. Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias10 Dia: 1.3.9. Dilua em um pouco de gua morna500 gramas de Fosfato Biclcico100 gramas de Cinza200 gramas de Fosfato Natural1.3.10. Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de melao1.3.11. Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias13 Dia: 1.3.12. Dilua em um pouco de gua morna300 gramas de Enxofre100 gramas de Cinza200 gramas de Fosfato Natural1.3.13. Acrescente 2 litros de leite e 1 de melao1.3.14. Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 diasDO ESTADO DE SO PAULO FEDERAO DA AGRCULTURA E PECURA4016 Dia: 1.3.15. Dilua em um pouco de gua morna4 kg de Calcrio100 gramas de Cinza200 gramas de Fosfato Natural1.3.16. Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de melao1.3.17. Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias19 Dia: 1.3.18. Dilua em um pouco de gua morna1 kg e 500 gramas de Brax ou cido Brico100 gramas de Cinza200 gramas de Fosfato Natural1.3.19. Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de melao1.3.20. Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias22Dia: 1.3.21. Dilua em um pouco de gua morna50 gramas de Molibdato de Sdio100 gramas de Cinza200 gramas de Fosfato Natural1.3.22. Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de melao1.3.23. Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias25 Dia: 1.3.24. Dilua em um pouco de gua morna150 gramas de Sulfato de Cobre100 gramas de Cinza200 gramas de Fosfato NaturalSERVO NACONAL DE APRENDZAGEM RURAL ADMNSTRAO REGONAL DO ESTADO DE SO PAULO411.3.25. Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de melao1.3.26. Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias28 Dia: 1.3.27. Dilua em um pouco de gua morna300 gramas de Sulfato de Ferro100 gramas de Cinza200 gramas de Fosfato Natural1.3.28. Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de melao1.3.29. Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias31 Dia: 1.3.30. Dilua em um pouco de gua morna300 gramas de Sulfato de Mangans100 gramas de Cinza200 gramas de Fosfato Natural1.3.31. Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de melao1.3.32. Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 dias34 Dia: 1.3.33. Dilua em um pouco de gua morna150 gramas de Sulfato de Cobre100 gramas de Cinza200 gramas de Fosfato Natural1.3.34. Acrescente 2 litros de leite e 1 litro de melao1.3.35. Misture com os produtos no tambor e deixe fermentar por mais 3 diasDO ESTADO DE SO PAULO FEDERAO DA AGRCULTURA E PECURA4237 Dia: 1.3.36. Dilua em um pouco de gua morna50 gramas de Molibdato de Sdio100 gramas de Cinza200 gramas de Fosfato Natural.1.3.37. Acrescente 2 litros de Leite e 1 litro de Melao1.3.38. Complete o restante do tambor, com gua1.3.39. Deixe descansar ou fermentar durante um msO tempo necessrio at o produto ficar pronto depende da estao do ano. No vero, com o calor, mais rpido. No inverno demora mais. Quando pronto o produto deve ter um cheiro bom,docontrrionofermentoudemaneiracorreta.Quandoconstatarquefinalizoua fermentao, o produto estar pronto para o uso.1.3.40. Filtre o produto, usando tela fina de nylon1.3.41. Embale-o em garrafas plsticas1.3.42. Armazene o produto ATENO!!!Quando o produto der sinal que no est fermentando (borbulhando), pode-secolocarumpoucodeestercofresco,paraestimulara fermentao.Orendimentodareceitaestemtornode120a130litrosde produto.Sabe-se de agricultores que armazenaram o produto durante um ano, sem perder a qualidade.SERVO NACONAL DE APRENDZAGEM RURAL ADMNSTRAO REGONAL DO ESTADO DE SO PAULO431.4. Aplique o biofertilizante.A aplicao direto na planta por pulverizao, nas dosagens abaixo:2.PREPARE O bOKASHI LQUIDO I2.1. Selecione o material necessrio;Tambor......................................................200 litrosFarelo de arroz ...........................................5 kgAcar mascavo .........................................2 kgInoculante ...................................................1 litroBiomassa vegetal......................................2 sacos, telados, com 25 kg de brotos debambu folhas de plantas de crescimento rpido em cada umgua ...........................................................para completar o tamborSarrafo de madeira de 1 metro de comprimento2.2. Faa a mistura2.2.1. Coloque uma pedra de mais ou menos 5 kg dentro de cada saco telado2.2.2. Coloque a biomassa dentro dos sacos telados2.2.3. Coloque os sacos dentro do tambor2.2.4. Coloque o sarrafo transversalmente sobre a boca do tambor2.2.5. Amarre a boca dos sacos no sarrafo2.2.6. Coloque a gua at do tambor2.2.7. Adicione todos os ingredientes2.2.8. Agite com uma p de madeira duas vezes ao diaATENO!!!Podeseradaptadaumabombinhadeoxigenaodeaquriopara acelerar a fermentao.PRODUTO CONCENTRAO QUANTAS VEZES? QUANDO?Beterraba 4% 2 a 4 Durante o cicloTomate 3% 6 a 8 Durante o cicloMoranguinho 3% 8 a10 Durante o cicloCouve-flor, Repolho 2,5% 3 a 4Desdeasementeiraat10 dias antes da colheitaHortalias folhosas 4% 1 vez por semana Durante o cicloHortalias de frutos 1 - 3% 6 - 8 Durante o cicloDO ESTADO DE SO PAULO FEDERAO DA AGRCULTURA E PECURA442.2.9. Aguarde por trs dias, quando a fermentao dever estar completa (apresentando lquido de cor verde amarelada de odor agradvel de fermentao).2.2.10.Coeasoluoresultanteparaevitarentupimentodosbicosdos pulverizadores.O Bokashi lquido poder ser utilizado com diluio de 5 a 10%, aplicado nas folhas, ou 20% quando aplicado no solo.Fonte: APAN3.PREPARE O ADUbO LQUIDO OU URIA NATURAL3.1. Selecione o material necessrioTambor de 200 litros40 kg de esterco de bovino fresco3 a 4 litros de leite ou colostro10 a 15 litros de caldo de cana ou melao200 litros de gua4 kg de fosfato natural3.2. Faa a mistura3.2.1. Coloque todos os ingredientes no tambor ou caixa de gua3.2.2. Agite at a mistura ficar homognea3.2.3. Deixe fermentar por 15 dias, mexendo uma vez ao diaATENO!!!Paraaplicaocompulverizador,asoluodeversercoadaem peneira fina. 3.2.4. Aplique o produto.Misture 1 litro de soluo a cada 3 litros de guaRegue a planta e o soloSERVO NACONAL DE APRENDZAGEM RURAL ADMNSTRAO REGONAL DO ESTADO DE SO PAULO454.PREPARE O bIOFERTILIZANTE COM O CONDICIONADOR DE SOLO (ROCHAS MODAS): PROCESSO DE COMPOSTAGEM LQUIDA CONTNUA 4.1. Selecione os materiais necessrios para preparar 100 litros de soluo;Tambor de 200 litros cortado no meio5 quilos de condicionador de solo20 litros de esterco bovino gua para completar o volume (100 litros)Para volumes de at 1.000 litros, utilize caixas de fibra ou plsticas.Para volumes maiores de 1.000 litros faa diretamente no solo, em piscinas com dimenses do volume pretendido, e com a profundidade mxima de 1 metro, e revista com lona plstica. A localizao do tanque deve ser em local ensolarado e a temperatura ideal de produo de 25 a 32 graus Celsius. O tambor ou caixa dever permanecer descoberto.Para o dimensionamento do tanque considere um consumo dirio mximo de 10% de sua capacidade.Exemplo:Paraumconsumodiriode100litrosdebiofertilizante,otanquedevertero volume de 1.000 litros.4.2. Faa a mistura4.2.1. Despeje o condicionador de solo no tambor (5 kg)4.2.2. Coloque o esterco bovino fresco (20 litros)4.2.3. Complete at 100 litros, com gua4.2.4. Agite duas vezes ao dia, manualmente com um rodo, por todo o perodo.ATENO!!!Apartirdequinzedias,obiofertilizantepoderserutilizado.Nos perodos de chuva tampe os tambores de at 1.000 litros para evitar a diluio do biofertilizante.Volume do Tanque(litros)CondicionadorDe SoloEsterco bovino(Litros)gua100 5 20Completarvolume doTanque250 12.5 50500 25 1001000 50 200DO ESTADO DE SO PAULO FEDERAO DA AGRCULTURA E PECURA464.3. Aplique o biofertilizanteParaaaplicaodoproduto,estedeversercoadoepulverizadocomtcnicadebaixa vazo, diretamente no solo, sobre as ervas espontneas, adubos verde, roadas ou no e restos culturais. Utilizado tambm para umedecer os materiais no preparo de compostos, podendo ser aplicado a qualquer hora do dia e durante a ocorrncia das chuvas.Uso do Biofertilizante no Solo Uso do Biofertilizante nas Culturas4.4. Faa a reposio dos ingredientesA reposio dever ocorrer quando o consumo atingir no mximo 70% do tanque.O objetivo da reposio manter a proporo de condicionador de solo, gua e esterco de gado, para que a fermentao em meio lquido permanea de forma contnua e evitando o uso de biofertilizante muito diludo.Paratanto,contabilizeovolumedobiofertilizanteconsumidoereponhanotanqueo condicionador de solo, na proporo de 1 quilo para cada 40 litros de biofertilizante usado.A reposio do esterco de gado dever ser o suficiente para manter a mesma proporo de biomassa no fundo do tanque, igual ao incio do processo. Use o rodo de agitao para determinar aproximadamente a proporo da biomassa no fundo do tanque.Aguaestemfunodovolumedobiofertilizanteconsumido,daevaporaoedas chuvas. Adicione volume suficiente para a manuteno inicial do tanque.Afreqnciadareposiopoderserdiriaouatsemanal,emfunodovolumedo biofertilizante utilizado.Cultura Dose em gua Dose/100 l guapocas de pulverizao foliar/freqncia Hortalias e flores 0.5 a 1.0% 0.5 a 1.0 Lts Semanal a quinzenalCereais e culturasanuais 1.0 a 3.0% 1.0 a 3.0 Lts Pr-plantio, ps-emergncia, pr-floradaFrutas, caf, cana e demais culturas 1.0 a 5.0% 1.0 a 5.0 LtsDose em gua Dose/100 litros guaPerodo do Ano10% 10 litros Perodo seco ou inverno10 a 50% 10 a 50 litros Perodo das guas ou vero SERVO NACONAL DE APRENDZAGEM RURAL ADMNSTRAO REGONAL DO ESTADO DE SO PAULO475.PREPARE O bOKASHI LQUIDO IIOpreparodesteadubodeveserfeitodeacordocomanecessidadedareacultivada, porque no recomendado armazenar por mais de uma semana, pois perde a atividade biolgica microbiana.5.1. Selecione os materiaisBalde plstico de 20 litrosFarelo de arroz ...........................................1 litroEsterco de galinha ......................................1 litroAdubo fermentado Bokashi ........................1 litro (qualquer bokashi)Melao ........................................................1 litroMicroorganismos ........................................0,5 litrogua ...........................................................15 litros5.2. Faa a mistura5.2.1. Coloque todos os materiais no balde5.2.2. Misture at homogeneizar todos os ingredientes5.2.3. Revire a mistura duas vezes por dia, ou utilize uma bomba de ar para aerar, at o 4 dia.ATENO!!!No 4 dia, este adubo estar pronto.5.3. Aplique o produtoParaaaplicao,estedeversercoadoediludoconformearecomendaoabaixo.A aplicao pode ser com regador ou pulverizador costal.bokashiguaLocal1 litro ................................. 10 litros .....................................Solo100 at 140 mililitros ..................... 20 litros ................................... PlantaDO ESTADO DE SO PAULO FEDERAO DA AGRCULTURA E PECURA486.PREPAREObIOFERTILIZANTEPARACRUCFERASEMGERAL(REPOLHO, bRCOLOS,COUVE-FLOR,ACELGAJAPONESA,AGRIO,RCULASE NAbOS)6.1. Selecione os materiaisTambor plstico de 200 litros30 kg de esterco bovino70 litros de gua 5 litros de caldo de cana ou melao2 kg de brax200 gramas de molibdato de sdio6.2. Prepare a mistura6.2.1. Coloque no tambor o esterco bovino, a gua e o caldo de cana ou melao6.2.2. Deixe fermentar durante 5 dias6.2.3. Coloque 500 gramas de brax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 5 dia)6.2.4. Coloque 500 gramas de brax e 50 gramas de molibdato no tambor (no 8 dia)6.2.5.Coloque500gramasdebraxe50gramasdemolibdatonotambor(no11 dia)6.2.6.Coloque500gramasdebraxe50gramasdemolibdatonotambor(no14 dia)ATENO!!!O produto estar pronto para ser utilizado aps o 24o dia do incio do preparo.6.3. Aplique o produtoUseconcentraode2,5%,ouseja,meiolitrodebiofertilizantepara20litrosdegua. Pulverize ou regue 2 vezes por semana.SERVO NACONAL DE APRENDZAGEM RURAL ADMNSTRAO REGONAL DO ESTADO DE SO PAULO497.PREPARE O bIOFERTILIZANTE DE CHORUME7.1. Selecione os materiais utilizadosEsterco de cama de animais confinados (ovinos, sunos, caprinos e aves)Aspersor7.2. Faa um monte de 1,20 metros de altura e 3 metros de dimetro com o esterco da cama do animal;7.3. Faa uma canaleta no solo, de 10 centmetros de profundidade, ao redor do monte para escorrer o chorume;7.4. Faa, no solo, uma caixa coletora do chorume com medida aproximada de 1 metro x 1 metro x 50 centmetros;7.5. Instale um aspersor no cume do monte de esterco;7.6. Irrigue;A gua atravessar o material e se depositar na caixa coletora, formando o biofertilizante chorume. 7.7. Colete o chorume com o balde;7.8. Aplique o chorume.Dilua o chorume na proporo de 10% (10 litros de chorume para 100 litros de gua), quando aplicado no solo.Dilua o chorume na proporo de 1 a 5 % (1 a 5 litros de chorume para 100 litros de gua), quando em aplicao foliar nas culturas.8.PREPARE O bIOFERTILIZANTE ENRIQUECIDO8.1. Selecione os materiais orgnicos;1 tambor plstico de 200 litros125 litros de gua30 kg de esterco de gado fresco5 kg de hmus de minhocaDO ESTADO DE SO PAULO FEDERAO DA AGRCULTURA E PECURA501 litro de leite5 kg de esterco de aves (sem cama) quilo de acar mascavo ou 3 litros de garapa de cana ou melao quilo de farinha de osso ou de conchas3 kg de esterco de outros animais como coelho, cavalo, etc.10 kg de plantas verdes (urtiga, feijo de porco, folhas de guandu, tansagem, cavalinha e/ou restos de cultivos ou folhas secas e verdes de qualquer plantas).8.2. Selecione os materiais minerais;5 kg de pedregulho basalto modo3 kg de fosfato de rocha natural (Arax)1,5 kg de Sulfato de Zinco1 kg de Nitrato de Clcio500 gramas de Sulfato de Magnsio700 gramas de Molibdato de Amnio300 gramas de Mangans300 gramas de Sulfato de Cobre8.3. Faa a mistura;8.3.1.Coloquetodasosingredientesorgnicosnotambor,comocuidadodeno fech-lo completamente.8.3.2. Misture os ingredientes minerais parte8.3.3. Divida os ingredientes minerais em 5 partes8.3.4.Coloque,notambor,osingredientesminerais,umaparteporvezeacada3 diasATENO!!!Passadas 4 semanas aps a colocao da ltima mistura de minerais, afermentaoestarcompletaeobiofertilizanteprontoparaser usado.SERVO NACONAL DE APRENDZAGEM RURAL ADMNSTRAO REGONAL DO ESTADO DE SO PAULO518.4. Aplique o produtoDilua 1 litro do produto em 3 litros de gua para aplicao via solo.Dilua 1 litro do produto em 15 litros de gua, para aplicao na planta.9.PREPARE A URINA DE VACANa urina de vaca, encontramos vrios nutrientes como o Nitrognio, o Fsforo, o Potssio, o Clcio, o Magnsio, o Enxofre, o Ferro, o Mangans, o Boro, o Cobre, o Zinco, o Sdio, oCloro,oCobalto,oMolibdnio,oAlumnio(abaixode0,1ppm)eosfenis,queso substncias que aumentam a resistncia das plantas. Tambm encontramos o cido indol-actico,queumhormnionaturaldecrescimentodeplantas.Portanto,ousodaurina de vaca sobre os cultivos tem efeito fertilizante, fortificante (estimulante de crescimento) e repelente, devido ao cheiro forte. 9.1. Colete a urina em um balde;9.2. Envase em recipiente fechado por no mnimo trs dias antes de usar;ATENO!!!Emrecipientesfechadosaurinapoderserguardadaporatum ano. 9.3. Aplique o produto;9.3.1. Dilua a urina de vaca em gua na dosagem de 1% (um litro de urina em 100 litros de gua)Faa pulverizaes semanais em hortalias e quinzenais em frutferas.9.3.2. Dilua a urina de vaca em gua na dosagem de 5% (5 litros de urina em 100 litros de gua)Aplique no solo, junto ao p da planta.Fonte: Pesagro-Rio, 2001. DO ESTADO DE SO PAULO FEDERAO DA AGRCULTURA E PECURA52Acarbonizaoquandoreduzimosacarvoalgumtipodetecidovegetal.Acascade gros de arroz aps carbonizada utilizada, entre outras coisas, para a estruturao fsica do Bokashi (aerao e drenagem), como hospedeiro de microorganismos, fonte de silcio e desodorizante.1.FAA UM CARbONIZADOR TRADICIONAL SIMPLES1.1. Selecione os materiais Lata de 20 litros, preferencialmente de formato cilndrico sem tampa, isto , aberta na parte superiorUm prego de 17x21, martelo, talhadeira, alicate, arame e estacas de madeira.2 Tubos de cermica ou alumnio, de 1 metro de comprimento e de 10 a 15 centmetros de dimetro.1.2. Faa vrios orifcios no tero superior da lata, utilizando prego 17/21;1.3. No fundo da lata, faa uma abertura de 10 centmetros x 10 centmetros, que servir como sada da fumaa.2.CARbONIZE A CASCA DE GROS DE ARROZ EM CARbONIZADOR TRADICIONAL SIMPLES2.1. Faa uma fogueira pequena de folhas e galhos secos;2.2. Coloque a lata com a boca para baixo, sobre a fogueira;2.3. Amontoe a casca de gros de arroz em volta da lata;2.4. Coloque o tubo em cima da lata, sobre a abertura de 10 cm x 10 cm, que servir de chamin.2.5. Amarre uma ponta do arame na chamin;2.6. Amarre a outra ponta do arame na estaca e fixe-a no solo.X - CARbONIZAR CASCA DE GROS DE ARROZ SERVO NACONAL DE APRENDZAGEM RURAL ADMNSTRAO REGONAL DO ESTADO DE SO PAULO53Tampa da lata abertofurado janela10 cm/lado fundoFumaa(podesercoletadaparafazer pirolenhoso)chamin (cano ou manilha)pilha de casca de gros de arrozpalhas carbonizandopalhas carbonizadaslata furadaATENO!!!A medida que as cascas de gros de arroz so carbonizadas, devero ser reviradas e mexidas, colocando sempre as cascas cruas em cima daquelas que j esto no estado de brasa, at todas estarem pretas e carbonizadas.O processo de reviradas e mexidas deve ser rpido para que as cascas de gros de arroz no queimem demais e se tornem cinzas. fogueira sob o soloDO ESTADO DE SO PAULO FEDERAO DA AGRCULTURA E PECURA543.FAA UM CARbONIZADOR DE TAMbOR 3.1. Selecione os materiaisTambor de metal com tampaTela de metal com tamanho do dimetro do tambor e espessura da malha suficientes para segurar a casca de arroz e resistentes a altas temperaturas;Trs tubos de cermica de 1 metro (4 polegadas de dimetro);3.2. Faa uma abertura de 10 cm x 10 cm na tampa, onde ser acoplada uma chamin modificada para capturar o lquido que ir derivar o cido pirolenhoso;3.3. Faa uma abertura de 10 cm x 15 cm na parede do tambor a 10 cm da base, para entrada de ar;3.4. Faa uma tampa regulvel para a abertura acima;3.5. Fixe uma tela de metal no interior do tambor, a 20 cm acima da base.4.CARbONIZEACASCADEGROSDEARROZEMCARbONIZADORDE TAMbOR4.1. Encha o tambor com casca de gros de arroz;4.2. Coloque fogo na parte superior e tampe o tambor;4.3. Coloque os tubos cermicos sobre a tampa, para servirem de chamin.ATENO!!!Abrasairdeslocardecimaparabaixoatatingirabasedatela, quando a janela ser fechada, impedindo a entrada de ar.Pela chamin modificada, o lquido contido na fumaa condensa-se e escorre para baixo, onde ser coletado em balde.SERVO NACONAL DE APRENDZAGEM RURAL ADMNSTRAO REGONAL DO ESTADO DE SO PAULO551.DADONAS, M. A. A horta em seu quintal . Editora Ground Ltda,SP - 1989. 175p.2. FUNDAO MOKT OKADA MOA. Microorganismos eficazes EM na agricultura. Associao dos Produtores de Agricultura Natural. IV Curso APAN. Associao dos Produtores de Agricultura Natural. Apostila. So Paulo 2003. 45p.3.SHMURA, . Manual de Agricultura Orgnica. Piracicaba.SP.JICA-2004. 246p.: il.4. KHATOUNAN, C. A. .; A Reconstruo Ecolgica da Agricultura. Botucatu-SP: Agroeco-lgica. 2001. 348p.5.KEL, E. DE J. Manual de compostagem: maturao e qualidade do composto.Grfica e Editora Degaspari, Piracicaba, SP: E. J. Kiehl. 1998. 171p.6. MCROBOL. Produo de biofertilizantes: Processo de Compostagem Lquida Contnua (CLC). Limeira, SP. 2004. 20p. Catlogo.7.OSTERROHT, M. V.Madeira como Fonte de Fertilidade Duradoura e Sustentvel. O papel da lignina no Manejo dos Solos. Agroecologia Hoje, Botucatu-SP. Ano III, n 15, Julho/agosto, 2002. 14 - 15p.8.OTA, S. EL MEJORAMENTO DE LA TIERRA. JICA. Tokio, Japan, 1997. 33p.: il9. PECHE FLHO, A. & DE LUCA, J. D. Produo de morango orgnico. Manual 7, Viosa -Centro de Produes Tcnicas. 1997. 66p.10. RAJ. B.V. et. al. Recomendaes de Adubao e Calagem para o Estado de So Pau-lo. 2 Ed. Campinas. Instituto Agronmico & Fundao IAC,1996. 285p. (Boletim Tcnico 100)11. SASSAK, S. Tcnicas bsicas de Agricultura Orgnica. Secretaria da Agricultura da Republica Dominicana: JICA . Constanza . 1999 . 45p.12. SASSAK, S & TEJADA, P. R. Tcnica de Produccion de Abonos Orgnicos bOKASHI. Secretaria de Agricultura da Republica Dominicana, Santo Domingo. 2000. 10p.13. SENAR. 1 Compostagem, 2 Agricultura. Santos, R.R.S. et al. Coleo Senar n. 70 e 89. Brasilia - DF 2003. 59p.: il14. SOUZA, J. L. de & Resende, P. Manual de Horticultura Orgnica. Viosa- MG. 15. APRENDA FCL. 2003, 564 p.: il.16. TESSAROL NETO, J. & ROSS, F. Horta. Caseira. Adubao e Controle de Pragas e Do-enas. CPT - Centro de Produes Tcnicas- Viosa-MG,2002. 114 p.17. THE POTASH & PHOSPHATE OF NSTTUTE OF CANADA. Pota sh : Its Needs & Use in Modern Agriculture. Editora Cidade. Associao Brasileira par Pesquisa da Potassa e do Fosfato; traduo Bernardo van Raij. - Piracicaba: POTAFOS,1990 .45P. : il . color,18. TSUKUBA INTERNATONAL CENTER - TIC/JICA. How to make compost and mamure. JICA - 1998.6p. Apostila.19. MAYER, P. H. Alternativas Ecolgicas Para Preveno de Pragas e Doenas. 14 edi-o, Francisco Beltro, Pr; Grafit Grfica e Editora Ltda. 2001. 153p.20. PESAGRO. A urina de vaca como fonte de nutriente. PESAGRO,2001. 8p.bIbLIOGRAFIASENAR-AR/SPRua baro de Itapetininga, 224CEP: 01042-907 - So Paulo/SPwww.faespsenar.com.br