Senhora da Agonia

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festas SENHORA D’AGONIA Este suplemento comercial faz parte integrante do JORNAL DE NOTÍCIAS de 18 de Agosto de 2011 e não pode ser vendido separadamente PUBLICIDADE

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Revista sobre as festas da Senhora da Agonia

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festas Senhora D’agonia

Este suplemento comercial faz parte integrante do Jornal de notícias de 18 de Agosto de 2011 e não pode ser vendido separadamente

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a rainha DaS romariaSConsiderada como rainha

das romarias, a romaria das festas de Nossa Senhora da Agonia

realiza-se de 19 a 21 de Agosto, em Viana do Castelo, onde a tradição e o folclore minhoto são pano de fundo para uma

das principais festas populares do Norte de Portugal

nesta altura, a cidade de Viana do Castelo vive os principais mo-mentos da Romaria de

nossa senhora da agonia, onde a expressividade etnográfica e religiosa do alto Minho, em par-ticular dos pescadores, ganha relevância. no coração da festa, alto-minhotos e visitantes são desafiados a viver dias de acon-tecimentos inesquecíveis.

a Romaria engloba vários eventos, um pouco por toda a cidade, desde concertos, expo-sições, feiras, desfiles, cortejos

e arraiais. nestes dias de festa, centenas de jovens da cidade e das aldeias do concelho enver-gam trajes de mordoma, mor-gada e luxar (vermelhos, azuis e verdes) e percorrem as ruas, trazendo à ribalta um pouco da tradição da localidade. Cabeçu-dos e gigantones, Zabumbas e Zés Pereiras são uma marca im-perdível da romaria e desafiam a sanidade e os ouvidos de qual-quer um quando dão início à des-garrada e começam a bater nas peles dos bombos, trazendo a alegria para a rua.

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Principais atracções18 Agosto – Quinta-feira21h30 – espectáculo Musical na Praça da Liberdade, com a música popular de “aU-

gUsto CanÁRio e aMigos”.

19 Agosto – Sexta-feira08h30 – alvorada ao som de 21 morteiros. início da actuação dos Zés Pereiras, das Ban-

das de Música, gigantones e Cabeçudos. Visitas: Campo do Forno, Praça da Rainha, Praça da República. Passerelle de atracções com inúmeras iniciativas. Grande Feira no Campo do Castelo e na Praça general Barbosa, onde o bulício, os encon-tros, a cor e o espectáculo são “artes de feirar”.

09h30 – Concerto Musical no coreto da Praça da República, pela Banda de Música de sanguinhedo.

10h00 – desfile da Mordomia, onde compete às “Mordomas” moças solteiras escol-hidas por lugares, a obrigação de erguer o “arco” festivo; preparar com as amigas o “cesto” de flores; “fazer o peditório”; levar em tabuleiros o leilão dos “bichos” e o leilão das “roscas”; os “segredos”; serem responsáveis do bazar; assistir à Missa da Festa com a vela votiva acesa (se apagasse seria, na voz do povo, sinal de falta de “pureza”). É esta tradição que se comemora, com a presença das Juntas de Freguesia, que colaboram com a Comissão de Festas. e, em cortejo, apresentar cumprimentos a entidades tais como o presidente da Câmara e o bispo da diocese.

12h30 – Revista de gigantones e Cabeçudos todos os dias, ao meio-dia, num ruído avassalador, tonitruante, os gigan-tones e Cabeçudos receberão as honras dos seus vassalos – grupos de Zés--Pereiras e Zabumbas. três dias, três revistas, três voltas, entre o chafariz e o Caramurú e, no final, uma exibição a solo (por cada grupo), frente à domus Municipalis.

14h30 – Concertos Musicais nos coretos da Praça da República, pela Banda de Música da Casa do Povo de Moreira do Lima, e, no Jardim d. Fernando, pela Banda de Música de sanguinhedo.

16h30 – oração de Vésperas no santuário de nossa senhora d’agonia.

17h00 – Procissão solene da senhora d’agonia, com saída da igreja de s. domingos e do santuário. Com o andor da senhora d’agonia tomam parte os andores das senhoras dos Mares, assunção, Monserrate e ainda o senhor dos afli-tos. É o figurado um dos elementos mais reclamados da Procissão Maior e a sua dramatização um dos valores mais simbólicos a ter em conta na Ro-maria. são os homens do mar quem pega nos andores com as suas camisas aos cadros, de cachemira.

21h00 – desfile “Vamos para o Festival”. Zés-Pereiras, Bandas de Música e grupos Folclóricos, em sintonia com os espectadores, fazem a Festa, descendo a avenida dos Combatentes da grande guerra, em direcção ao Jardim Marginal.

22h00 – Festival no Jardim, nos palcos do anfiteatro do Jardim, da Marina e da Praça da Liberdade. o encanto e beleza dos trajes, das danças e dos cantares de grupos Folclóricos exclusivamente do Concelho. Banda de Música da Casa do Povo de Moreira do Lima, no coreto da Praça da República, e da Banda de Música de sanguinhedo, no coreto do Jardim Marginal, aguardando as 24 horas, hora da espectacular sessão de fogo-de-artifício, o afamado “Fogo da Festa”.

20 Agosto – Sábado 09h30 – Visita às ruas da Ribeira para admirar, nas varandas e janelas, os tapetes

floridos, as colchas, redes e atreficos do mar.

10h00 – Concertos Musicais nos coretos da Praça da República, pela Filarmónica de Vila nova de anha, e, no Jardim d. Fernando, pela associação Musical da Pocariça.

12h00 – Revista de gigantones e Cabeçudos, na Praça da República.

14h30 – Concertos Musicais nos coretos da Praça da República, pela Filarmónica de Vila nova de anha, e, no Jardim d. Fernando, pela associação Musical da Pocariça.

14h30 – solene Concelebração eucarística/Procissão ao Mar e ao Rio, presidida por sua excelência Reverendíssima d. anacleto Cordeiro gonçalves de oliveira, bispo da diocese. Finda a santa Missa, sairá do santuário a tradicional Pro-cissão dos Homens do Mar, com os andores de nossa senhora d’agonia, nossa senhora dos Mares e s. Pedro, a caminho do Cais dos Pilotos, onde, depois da alocução, será dada a “bênção ao Mar e aos Barcos”, seguindo- -se-lhes a Procissão ao Mar e ao Rio.

21h30 – Concertos Musicais nos coretos da Praça da República, pela Filarmónica de Vila nova de anha, e, no Jardim d. Fernando, pela associação Musical da Pocariça.

22h00 – Festa do traje – Pr. da Liberdade, onde se pode assistir à apoteose da “mulher de Viana”, à sua arte, ao seu engenho, à sua chieira, à sua força de matriarca. Grande Arraial Minhoto no Campo do Castelo e Praça General Barbosa. as muitas e variadas diversões, as tocatas, os cantares ao desafio, a feira dos petiscos “comer, tinto; bober, branco”, as “tendinhas do café” e a alegria são garantia certa, que se prolongará noite fora. no final da Festa do traje segue-se um dos pontos altos do arraial – o “Fogo do Meio ou da santa”.

21 Agosto – Domingo 10h00 – Concertos Musicais nos coretos da Praça da República, pela Banda Bingre

Canelense, e, no Jardim d. Fernando, pela Filarmónica de Vila nova de anha.

12h00 – Revista de gigantones e Cabeçudos – será a última do ano, onde os gi-gantones e Cabeçudos receberão a homenagem dos diversos grupos de Zabumbas e Zés-Pereiras.

14h00 – Concertos Musicais nos coretos da Praça da República, pela Banda Bingre Canelense, e, no Jardim d. Fernando, pela Filarmónica de Vila nova de anha.

16h00 – Cortejo Histórico/etnográfico – Viana Cidade do Vinho 2011. Um carro alegóri-co com o deus Baco, grupo de Bacantes com taças e cachos de uvas, em hon-ra da primeira produção de vinho em terras de Viana – vestígio de lagar no Castro de Moldes, em Castelo do neiva; a simbologia do vinho nas Bodas de Caná. Mas vai ser a partir do séc. XiV – primeiro protocolo estabelecido entre Portugal (afonso iV) e inglaterra (eduardo iii) sobre a pesca do bacalhau e os “vinhos tornaviagens” – que começam a ser exportados pelo cais de Viana. Vinhos de Melgaço, Monção e de Riba d’avia (galiza), de Refoios e terras de geraz motivam a criação de uma Feitoria inglesa (séc. XVi), em Viana, como a nomeação do 1º cônsul inglês, John Bearsley. Mas não só a História. a etnogra-fia, as Rotas dos Vinhos, tempo de vindimas, de lagares e pisadas, de Festas, Feiras e Romarias, das tasquinhas com reclames de “bom vinho e comer”. e já na parte final a Comissão de Viticultura dos Vinhos Verdes, a galiza Mai-lo Minho, as Confrarias do Vinho Verde, a associação de Municípios Portugueses do Vinho, Best of Wine tourism, as Rainhas das Cidades do Vinho.

21h00 – desfile “Vamos para a serenata”. Zés-Pereiras, Bandas de Música e grupos Folclóricos, em sintonia com centenas de pessoas na avenida dos Com-batentes da grande guerra, acompanham, entusiasmados, a Comissão de Festas, em direcção ao Jardim Marginal.

22h00 – Festival no Jardim nos palcos do anfiteatro, do Jardim da Marina e, no palco da Praça da Liberdade, o encanto e a beleza dos trajes, das danças e dos cantares de grupos Folclóricos, exclusivamente do Concelho. Concertos musicais da Banda Bingre Canelense, no coreto da Praça da República, e da Filarmónica de Vila nova de anha, no coreto do Jardim Marginal.

24h00 – serenata Com três cenários distintos: Rio Lima (fogo aquático), margem esquerda (fogo do ar), Ponte eiffel (1878), Cachoeira do Rio Lhetes – Vi-ana é amor. a inolvidável sessão de fogo-de-artifício, com os bouquets monumentais, as girândolas que iluminam de esplendor o céu, os mortei-ros surdos, as granadas de cores, as lágrimas… terminando de forma in-esquecível uma festa a repetir.

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em 1674 foi edificada uma capela com a invocação de Bom Jesus do san-to sepulcro do Calvário. Um pouco acima, ou seja, no ponto mais pro-

eminente do sítio, onde eram supliciados os condenados à morte – daí o designarem por «Cerro dos enforcados» –, erguia-se (e ainda se ergue) a capelinha da senhora da Conceição.

do Bom Jesus do santo sepulcro do Cal-vário passou a chamar-se à tal capela – em 1969 – Bom Jesus da Via sacra.

não se quedaram por aqui os designa-tivos da casa sagrada. Com efeito, além de Bom Jesus de santo sepulcro do Calvário e de Bom Jesus da Via sacra, conheceu ainda – em 1706 – o nome de senhora da soledade e só a partir deste é que recebeu em 1744, aquele que a tornou verdadeiramente sin-gular, isto é, o de senhora d’agonia!

esse tão tétrico «Cerro dos enforcados» constituía um dos mais destacados pontos de observação do enfiamento da barra, suplan-tando, como tal, a torre da Matriz. e se o dito local se prestava a encher de indescritíveis alegrias às gentes que ao mesmo acorriam para lobrigar navios que traziam a bom porto os seus entes mais queridos, também nele, tantas vezes tantos, presenciaram grandes tragédias que um “mar cão” originava. Have-rão sido esses angustiantes momentos que inspiraram o povo marinheiro vianês para que a «estátua viva da dor», ali tão ao pé e por essa gente já tão venerada, deixasse a invo-cação de senhora da soledade e passasse, então, a ter a de senhora d’agonia!

Por alturas de 1679, o dia vinte de agosto era o único da romaria. a tradição aponta o ano de 1772 como sendo aquele em que pela primeira vez ela se mostrou mais rica de

expressão, particularmente aos tão devotos olhos das gentes marinheiras. a sua parte mais aliciante não ia além de cerimónias religiosas e iluminação do templo.

de facto, «outro galo passou a cantar», a partir daquele ano de 1772, do qual data a provisão régia que estabeleceu as feiras francas em 18, 19 e 20 de agosto. os dois primeiros dias gozavam de preferência, es-pecialmente o 19, pois era neste que se lan-çava o fogo-de-artifício.

ano áureo foi considerado o de 1893, posto que o seu programa, além das feiras francas, do arraial e das cerimónias religio-sas, apresentou pela primeira vez números novos e de certa retumbância, sendo um deles a iluminação das principais ruas.

Muitos factores concorreram para tornar invulgarmente atraentes estas nossas tão castiças festas. de entre eles e a merecer

certo relevo, cita-se a sua riqueza etno-fol-clórica; a inigualável gama dos seus trajes; a indiscutível arte dos seus pirotécnicos que puseram todo o seu saber ao serviço de Viana que lhes serviu de berço.

Mudaram-se os dias tradicionais – 18, 19 e 20 – no ano de 1931. a mudança obe-deceu a fim de que os mesmos passassem a coincidir com sexta, sábado e domingo; porém, a romaria não pode ocorrer antes do dia quinze nem depois do dia vinte e cinco de agosto. Foi no dia 20 de agosto do ano de 1968 que se fez pela primeira vez a Pro-cissão da senhora d’agonia ao mar.

a festa do traje teve início no jardim pú-blico, no ano de 1931. desfiles de mordomia, cortejos etnográficos e históricos e Feiras de artesanato regional! – entre tantos e tan-tos outros – foram números de fino quilate do programa.

história da romaria de nossa Senhora d’agoniaA Romaria de Nossa Senhora d’Agonia cheia de tradição e religiosidade

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ficha técnicaPublicação da Unidade de Soluções comerciais Multimédia da controlinveste Media • coordenação e Edição LaRa LOUREiRO • textos héLdER PEREiRa e VERa GaLaMba • fotos d.R. • Publicidade SOUSa E caStRO (director comercial norte) e antÓniO SantOS (comercial) • design e coordenação de arte SOfia SOUSa • Paginação PEdRO G. aRaÚJO (departamento criativos porto)

município virado para o marViana do Castelo é a cidade atlântica mais a norte de Portugal

V iana, enquanto localidade com esse nome, nasceu no século Xiii, mas a sua área foi habitada desde o mesolítico, conforme atestam os inúmeros achados

arqueológicos anteriores à cidadela pré-romana no monte de santa Luzia.

Viana da Foz do Lima, como era chamada, deve a sua fundação a d. afonso iii. Concedeu-lhe foral em 18 de julho de 1258, tornando-se um importan-te entreposto comercial perto da foz do rio Lima e onde foi edificada uma torre forte, a fim de afastar os piratas da galiza e norte de África, que frequen-tavam esta cidade.

o comércio marítimo prosperou com o norte da europa, onde os barcos tomariam o vinho, frutas e sal em troca de trazer talheres, panos, tapeçarias e vidro, produzidos na região de Viana onde os proprietários ricos possuíam casas comerciais. o espírito comercial de Viana atingiu tais pro-porções que d. Maria ii atribuiu alvará à asso-ciação Comercial de Viana do Castelo em 1852, naquela que é actualmente a 4ª entidade patronal mais antiga do país.

d. Maria ii, com um gesto para recompensar a fidelidade da população de Viana, decidiu elevar Viana para a categoria de cidade, com o nome de Viana do Castelo, no dia 20 de Janeiro de 1848.

servida por funcionais auto-estradas e por um porto de mar, é fácil e cómodo chegar à cidade, onde os visitantes podem fruir uma notável quali-dade de vida, quer por via da tranquilidade e seg-urança do seu viver urbano, quer pela riqueza do seu património natural, monumental e histórico, quer ainda pela existência de excelentes equipa-mentos culturais, desportivos e sociais.

a presença do rio, do monte e do mar confere à cidade dotes paisagísticos de excelência, que encantam os sentidos, proporcionam um clima psicológico de descompressão e são propícios à ocupação sadia e aprazível dos tempos livres.

Uma rede de transportes urbanos, que inclui pequenos autocarros eléctricos a circular nas ruas do casco medieval, desincentiva a utilização do automóvel individual e favorece a qualidade am-biental. o anel Viário contornando o núcleo mais antigo da cidade e a distribuição de vários parques de estacionamento subterrâneo ao longo dessa via permitem aliviar a zona medieval do aparcamento de automóveis à superfície, afastando-os da zona nobre da urbe e facilitando, em consequência, a mobilidade pedonal.

a cidade tem também uma boa capacidade ho-teleira, que está em acelerado crescimento, quer para acolher turistas, quer para receber congres-sos, seminários e outras reuniões de turismo, negó-cios ou de estudo, condições que são apoiadas pela existência de modernos e funcionais auditórios para realização desses encontros.

Um conjunto de modernizados espaços cultur-ais – teatros, cinemas, biblioteca, museus – pro-porciona condições de enriquecimento cultural a

residentes e visitantes, enquanto a presença do rio e do mar oferece especiais condições de acolhimento a veleiros de recreio e à prática de todas as modali-dades de desportos náuticos.

a riqueza inigualável da etnografia vianesa, que faz da cidade a capital do folclore português,

a originalidade e funcionalidade do seu artesanato, com especial relevo para a louça e os bordados, a assídua e qualificada animação cultural são out-ros atributos que fazem de Viana do Castelo uma cidade extremamente atractiva para todas as vert-entes de turismo.

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Funicular de Santa Luzia

Vencendo um desnível de 160 metros, em seis a sete minutos, a viagem no Funicular de santa Luzia é a mais longa de todos os funiculares do país, com os seus 650 metros, tendo mais do dobro da distância do que se lhe segue, o da nazaré (com 310 metros), havendo ainda em Lisboa os da Bica (283 metros), o da glória (276 metros) e da Lavra (188 metros) e, em Braga, o do Bom Jesus, com apenas 274 metros.a lotação é de 24 passageiros, doze sentados e doze em pé, e reduzindo estes podem ser transportadas pessoas em cadeiras de rodas, carros de bebés e duas bicicletas.

Nossa Senhora da Agonia

se é verdade que é em Maio, com a Festa das Rosas de Vila Franca do Lima, que se inicia o ciclo de festas de Viana, agosto é, sem dúvida, o mês que mais pessoas atrai à terra, graças à Romaria da nossa senhora da agonia (senhora d’agonia). a procissão ao mar e as ruas da Ribeira, enfeitadas com tapetes florais, são testemunhos da profunda devoção re-ligiosa.a etnografia tem o seu espaço no desfile e na Festa do traje etnográfico, onde se pode admirar os trajes antigos nas “moçoilas” vestidas com lindos peitos cheios de filigrana, autênticas obras de arte em ouro. a festa continua com o tocar de concertina e percussão e a dança do camponês. Uma grande serenata de fogo-de-artifício ilumina toda a cidade, começando pela ponte eiffel.

Viana em números

Viana do Castelo (cidade): 37 997 habitantes (Cen- sos 2011); Município: 88 717 habitantes (Censos 2011); Área: 314 km2; orla Costeira: 24 Km; Lugares de acostagem na Marina: 307; Quartos de Hotel: 932; Funicular: 1; edifícios dos sécs. XVi, XVii, XViii na cidade: 48; Fortes: 3; Pontes de gustave eiffel: 1; Áreas ajardinadas na Cidade: 162 000 m2; espe-ctáculos no teatro por ano: 176; Moinhos: 396; Mu-seus e núcleos Museológicos: 9; igrejas e Capelas: 212; Carrilhões: 2; Bordados de Viana: 27 pontos e motivos; Fábricas de Louça: 2; Romarias: 70 por ano; Feiras e Feirões: 260 ano; grupos etnográficos e escolas de Música: 67; trilhos Pedestres: 7; Cam-inhadas organizadas pela autarquia por ano: 10.

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Em entrevista, o o presidente da Câmara

Municipal de Viana do Castelo, José Maria Costa, explica

o que está a ser feito para potenciar a cidade

de Viana do Castelo

Quais as obras implementadas nestes dois últimos anos?o município de Viana do Castelo tem investido fortemente na

área da educação e concluiu o Pavilhão do secundário da eB2,3 de Lanheses, o Centro escolar de santa Marta de Portuzelo, a re-qualificação da eB1 de afife, a ampliação do Jardim-de-infância de Mazarefes e efectuou reparações e beneficiações nas escolas de Carvoeiro, subportela, deocriste, Carreço e Calvário / Meadela.

outra área de grande investimento municipal tem sido na re-novação e no alargamento das redes de saneamento e abasteci-mento de água nas freguesias de Perre, Barroselas, Vila Franca, s. Romão de neiva, anha, Chafé, darque e Meadela.

na mobilidade temos privilegiado as questões da segurança com a conclusão das passagens desniveladas das neves/Vila de Punhe e além Rio/areosa. Foram também executados os novos arruamentos da envolvente do Centro escolar de sta. Marta e a requalificação da Rua amélia de Morais, da Rua dos Poveiros, em Monserrate, da Rua das dálias, em darque, e da beneficiação da en13, da areosa até afife.

na área do desporto, e nestes dois anos, foram requalificados os Pavilhões de Lanheses, Pavilhão de sta. Maria Maior, Polides-portivo de outeiro e o estádio Manuela Machado.

o município tem apoiado financeiramente a consolidação da rede de equipamentos sociais, com especial destaque para a Cre-che da Meadela/Cova, o Centro de dia de subportela, o equipa-mento social do senhor do socorro, os equipamentos sociais da paróquia de darque, de deão e de nossa senhora Fátima.

na cultura, temos alargado a rede de núcleos museológicos das freguesias de Castelo de neiva, darque, Lanheses e de ex-posições permanentes do Museu do traje e de arqueologia na Casa dos nichos.

Com o aditamento ao contrato do programa desportivo, a cons-trução do pavilhão desportivo coberto é agora uma certeza?

o pavilhão da Meadela é um velho sonho da freguesia que vai agora ser concretizado após a aprovação da candidatura do Qua-

“a romaria de nossa Senhora D’agonia é o maior acontecimento da cidade e do concelho”

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dro Comunitário e do apoio do município com este protocolo adi-cional. este novo equipamento vai assim finalmente poder servir a elevada população escolar meadelense e apoiar as iniciativas e formação desportiva do Centro social e Cultural da Meadela e de outras colectividades da freguesia.

Quais são os seus grandes projectos para o concelho?Viana do Castelo tem um grande potencial ambiental e ma-

rítimo, pelo que nos próximos anos, e de acordo com o plano estratégico, vamos concluir a requalificação da frente ribeirinha e envolvente do Forte de santiago da Barra, construir os equi-pamentos náuticos de apoio ao remo, vela, canoagem e surf. neste projecto do Centro de Mar, para além de potenciarmos a prática desportiva náutica e o turismo náutico, através da Po-lis Litoral norte, vamos ainda requalificar as frentes marítimas de afife, de Carreço, da Praia norte, do Cabedelo, da amorosa/ /Chafé e da Pedra alta/Castelo de neiva. Concluiremos ainda as infra-estruturas das áreas empresariais de darque, alva-

rães e Lanheses, para fixarmos novas empresas no concelho e continuar o alargamento da rede de infra-estruturas de água e saneamento nas freguesias, melhorando a qualidade de vida das populações. temos ainda como objectivos concluir um conjunto de projectos de valorização de espaços desportivos e culturais no concelho, em colaboração com as Juntas de Fre-guesia e associações.

Qual a importância da Romaria D´Agonia para a cidade?a Romaria de nossa senhora d’agonia é o maior acontecimento

da cidade e do concelho, onde toda a nossa riqueza patrimonial e cultural é evocada. É neste período que Viana do Castelo aco-lhe o maior número de visitantes, que vêm animar o comércio, a hotelaria e a restauração.

É pois com especial emoção que todos sentimos um enorme orgulho nos diversos números da Romaria e não é menos verda-de que todos ficamos um pouco vaidosos da elegância da nossa cidade e das nossas gentes.

A RoMARiA dE NoSSA SENhoRA d’AgoNiA é o MAioR ACoNtECiMENto dA CidAdE E do CoNCELho oNdE todA A NoSSA RiquEzA PAtRiMoNiAL E CuLtuRAL é EVoCAdA

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a Comissão de Festas, a VianaFestas e todas as juntas de fre-guesia e associações/grupos folclóricos, funcionários municipais puseram, como sempre, um grande empenho na sua organização, pelo que gostaria, em meu nome pessoal e do executivo munici-pal deixar público o reconhecimento.

O turismo é um elemento muito importante em termos económi-cos para Viana do Castelo?

Viana do Castelo é um concelho de excelência ambiental e patrimonial, pelo que o turismo representa um factor importan-te na sua economia. Felizmente temos tido muitos empresários que acreditaram neste potencial, como o senhor antónio Cunha, quando fundou o santoinho, mas muitos mais têm valorizado esta oferta, com hotéis, residenciais, pousadas, comércio, o que, estou certo, tem sido um factor de consolidação da imagem tu-rística da cidade.

o município tem incentivado estes investimentos e efectua-do obras de qualificação do espaço público e de equipamentos, que têm trazido mais-valias importantes nesta estratégia de afirmação turística.

Pensa continuar por mais anos à frente da Câmara Municipal de Viana do Castelo?

tenho recebido muitos incentivos e felicitações dos vianen-ses pelo trabalho que a equipa municipal tem realizado nestes dois anos, o que muito nos anima a continuar a concretizar os nossos projectos, mas considero que ainda não é a altura de me pronunciar sobre uma eventual recandidatura.

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onde ficarHotel Jardim Lg. 5 de outubro, nº 68 – Viana do Castelotelefone | 258 828 915e-mail: [email protected]: www.residencialjardim.pt

Pousada do Monte de Santa LuziaMonte de santa Luziatelefone | 258 800 370 Fax | 258 828 892e-mail: [email protected]: www.pousadas.pt

Estalagem Casa Melo Alvim *****avenida Conde Correia,28telefone | 258808200 Fax | 258 808 220e-mail: [email protected] site: www.meloalvimhouse.com

Albergaria Margarida da Praça ****Largo 5 de outubro, 58telefone | 258 809 630 Fax | 258 809 639e-mail: [email protected] site: www.margaridadapraca.com

Hotel Flor de Sal ****av. Cabo Verdetelefone | 258 800 100

Fax | 258 825 260e-mail: [email protected] site: www.hotelflordesal.com

Hotel Parque Residencial ****Praça da galizatelefone | 258 828 605/12Fax | 258 828 612e-mail: [email protected] site: www.hoteldoparque.com

Hotel Rali Residencial ***avenida afonso iii, 180telefone | 258 829 770/1 Fax | 258 820 060e-mail: [email protected]

Pensão Calatrava Residencial - 1ª Cat.Rua Manuel Fiúza Júnior, 157telefone | 258 828 911 Fax | 258 828 637e-mail: [email protected]

Pensão Amorosa Residencial - 1ª Cat.Praia d’amorosa - Chafételefone | 258 351 014 Fax | 258 351 015e-mail: [email protected]

Casa de Ameal - THRua do ameal, 119 - Meadelatelefone | 258 822 403 Fax | 258 822 405 e-mail: [email protected] site: www.solaresdeportugal.pt

Apart. Turístico Quinta do Piroleiro ***Quinta do Piroleiro - afifetelefone | 258 981 571 Fax | 258 981 578 e-mail: [email protected] site: www.quintadopiroleiro.com.pt

Quinta da Bouça d’Arques - TRRua abreu teixeira, 333Vila de Punhetelefone | 258 773 747 Fax | 226 154 765e-mail: [email protected] site: www.boucadarques.com

Quinta da Boa Viagem - ATalém do Rio - areosatelefone | 258 835 835 Fax | 258 836 836e-mail: [email protected] site: www.quintadaboaviagem.com

Pousada da JuventudeNavio Gil Eannesdoca Comercial de Viana do Castelo telefone | 258 821 582 Fax | 258 826 251e-mail: [email protected] site: http://www.fundacaogileannes.pt/

Pousada da JuventudeAzenhas D. PriorRua de argaçosatelefone | 258 800 260 Fax | 258 800 261e-mail: [email protected] site: www.pousadasjuventude.pt

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Hotel Viana Sol Residencial **Largo Vasco da gamatelefone | 258 828 995/7 Fax | 258 823 401e-mail: [email protected] site: www.hotelvianasol.pt

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Viana do Castelo, Cidade do Vinho 2011

A eleição de Viana do Castelo para Cidade do Vinho 2011 pelo Conselho directivo da associação de Municípios Portugue-ses do Vinho resultou da coerência do

programa de actividades apresentado e das par-cerias desenvolvidas pelo município de Viana do Castelo na promoção dos vinhos verdes.a receptividade do traba-lho que tem vindo a ser desenvolvido em torno dos vinhos de Viana do Castelo e nomeadamen-te das terras de geraz deu já frutos, sendo por isso gratificante para todos aqueles que parti-lharam momentos e acções de promoção dos produtos regionais de qualidade, como são os de Viana do Castelo. a cidade enaltece o seu passado vinhateiro e comercial e uma cultura

da paisagem, que está associada às explorações vinícolas ao longo dos anos e que pode ser valo-rizada e potenciada do ponto vista económico, cultural e enoturístico. o executivo municipal, na senda da promoção dos recursos locais, como o vinho e a vinha, quer agora alargar o conhecimento da vocação mer-

cantil de Viana do Castelo, va-lorizar o vinho verde e as suas características

únicas, potenciar a participação dos produto-res de vinho em feiras nacionais e internacio-nais, promover a gastronomia alto-minhota, acompanhada dos vinhos verdes, promover as tradições e o património vinícola, assim como o enoturismo concelhio.

“valorizar o vinho verde e suas características únicas”

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restaurantes a não perderA Boina Rua José espregueira, Bloco B tel: 258 829 139

Alambique Rua Manuel espregueira, 86, tel: 258823 894

A Matriz Rua do tourinho, 5, tel: 258 826 069

A Messe Rua de Viana,112-4, tel: 258 825 668

A Palhada Rua da Palha, 1 tel: 258 827 950

Adega do Padrinho Rua gago Coutinho, 162, tel: 258 826 954

Alambique Rua Manuel espregueira, 86, tel: 258 823 894

Arcada Rua grande, 34, tel: 258 823 643

Astúrias Largo 5 de outubro, 21, tel: 258 823 814

Átrio Rua da gramática, 77, tel: 258 823 944

Bar Montanha Monte de santa Luzia, tel: 258 821 307

Bar Praia do Coral Praia do Coral, tel: 258 847 176

Beira Rio Rua de Camões, 23, tel: 258 822 109

Boccalino Rua de santo antónio, 118, tel: 258 829 567

Bordallo travessa da Vitória, 15, tel: 258 823 867

Cabana do Machado Rua nova de santana, 34, tel: 258 101 406

Caramurú Rua aquilino Ribeiro, 33, tel: 258 824 791

Casa D’Armas Largo 5 de outubro, 30, tel: 258 824 999

Casa Mineira al. 5 de outubro–Cais de Viana, tel: 258 824 044

Colombo Rua de Monserrate, 219, tel: 258 820 201

Conde do Camarido av. Conde da Carreira,tel: 258 808 200

Costa Verde Rua de Monserrate, 411, tel: 258 829 240

Covas Rua Prior do Crato, 41, tel: 258 828 376

Cozinha das Malheiras Rua gago Coutinho, 19, tel: 258 823 680

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Diplomático avenida Rocha Páris, 202, tel: 258 825 656

Eiffel Rua do anjinho, 24, tel: 258 822 492

Foz Grill al. 5 de outubro, Cais de Viana, tel: 258 825 540

Fragata C. Com. 1º de Maio, Loja aJ, tel: 258 829 932

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Hong Kong Lg. de altamira, 10, tel: 258 826 526

Laranjeira Rua Manuel espregueira, 24, tel: 258 822 258

La Vela Praça da Liberdade, tel: 914 482 091

Leve Largo 5 de outubro, 58, tel: 258 809 630

Magma estrada de santa Luzia, tel: 258 817 707

Maria de Perre Rua de Viana,118, tel: 258 822 410

Marialva azenhas d. Prior, tel: 258 811 433

Martinho C. Com. 1.º de Maio, Lj. aJ, tel: 258 829 905

Náutico Praça da galiza, tel: 258 822 330

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O Galeão Rua grande, 73, tel: 258 827 826

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O Lampião Rua de Monserrate, nº 42, tel: 258 822 377

O Manel Rua do Hospital Velho, tel: 258 822 885

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O Pipo Rua Prior do Crato, 68, tel: 258 825 097

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O Vasco Rua grande, 21, tel: 258 824 665

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O Reflexo Praça da Liberdade, tel: 962 397 185

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Paladar Rua Prior do Crato, 46/52, tel: 258 811 873

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Pousada Monte de Santa Luzia Monte de santa Luzia, tel: 258 800 370

Real Indiana al. 5 de outubro, Cais de Viana tel: 258 813 230

Reflexo Praça da Liberdadetel: 963 009 981

Ruela Bar Campo do Castelo, 13, tel: 258 821 859

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Taberna do Valentim R. Mons. daniel Machado, 180, tel: 258 827 505

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Viana Istambul Lg. de s. domingos, 24, tel: 258 847 147

Viana Mar avenida dos Combatentes, 203, tel: 258 823 032

Vino Tinto al. 5 de outubro – Cais de Viana, tel: 258 820 192

Zefa Carqueja Campo do Castelo, tel: 258 828 284

Zip Rua Luís Jácome, 19, tel: 258 826 594

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SanTUÁrio de Santa Luzia

CenTro hiSTÓriCo de Viana do Castelo

FiLigrana a arte do ouro e prata

TraDiÇÃo os afamados Zés-Pereiras

arTeSanaTo os magníficos bordados minhotos

romariaS Senhora D’agonia, a maior do país

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“A MAiS bELA E PoLíCRoMA ALCAtiFA quE AS gENtES RibEiRiNhAS oFERECEMà PASSAgEMdA SENhoRA”

romaria D’agonia – a romaria das romarias de Portugal

Nasce a Romaria (…) de uma via-sacra que partindo do convento franciscano de san-

to antónio rematava no antigo morro da forca, bem visivel do alto-mar, mais tarde farol, sinal de terra, sinal de vida para pes-cadores e mareantes. Foi aí que se construiu a capela do Bom Jesus do santo sepulcro (1674), depois santo Cristo, o Bom Je-sus da via-sacra. a devoção da senhora d’agonia ocorre a partir de 1751, com a entrada da ima-gem na capela. e logo em 1787 a sagrada Congregação dos Ri-tos concedeu faculdade e licen-ça para todos os anos se cele-brar nesta capela, no dia 20 de agosto, uma missa solene. data esta que a cidade e as gentes de Viana ainda hoje aceitam como feriado municipal. em 1800 era criada uma feira franca de 3 dias no Campo do Castelo. a Romaria nasce em 1823, com um percur-so pedestre, permitindo assim que os Romeiros dessem as tra-dicionais voltas por fora do san-tuário. em 1861, a romaria extra-vaza a festa religiosa. É o arraial, com todas as suas motivações lúdicas.em 1871 o programa das festas já incluía sete corridas de touros. os tradicionais fogos ainda hoje existentes na Roma-ria devem-se à dupla José Castro e Manuel silva, respectivamente o fogo do jardim com o fogo-pre-so; o fogo do meio ou da santa, no sábado, e a serenata no rio Lima, no domingo. a Festa do traje nasce em 1906 e em 1908 a primeira Parada agrícola, os actuais cortejos etnográficos. a Romaria sai do âmbito acanha-do do Campo da agonia e invade a cidade. são as Festas de agos-to, a Romaria das Romarias de Portugal – cartaz, símbolo de uma região, veículo indelével da cultura de uma longe História em que o fenómeno do sagrado

e do imaginário caminham lado a lado.

a Romaria d’agonia no cor-rente ano excepcionalmente tem alterações motivadas pelo fac-to de o dia 20, dia da senhora d’agonia, ser no sábado. a Co-missão executiva da Vianafestas deliberou que o feriado deveria ser todo ele ocupado com as ce-rimónias religiosas, permitindo que da parte da manhã as pesso-as pudessem apreciar os tapetes floridos, a mais bela e polícroma alcatifa que as gentes ribeirinhas oferecem à passagem da senho-ra. Com oração de vésperas às 16h30 e procissão solene des-de o santuário até à doca, onde sua excelência Reverendíssma d. anacleto oliveira, bispo da diocese de Viana, dará a bên-ção aos barcos e aos pescadores, seguindo-se a viagem pelo rio e pelo mar. deste modo, o Corte-jo Histórico e etnográfico Viana do Castelo Cidade do Vinho 2011 passou para o domingo (dia 21), a realizar-se pelas 16h00. também a Procissão Maior, que se reali-zava normalmente aos domingos passou para sexta-feira (dia 19), pelas 17h00, percorrendo o cen-tro da cidade. Quanto aos res-tantes números, destacamos o desfile da Mordomia (dia 19), pe-las 10h00, com as tradicionais visitas das Mordomas (Rainhas das Festas), que vão apresentar cumprimentos no governo Civil, na Câmara Municipal e ainda ao bispo da diocese. Pelas 12h30 do dia 19 a revista de gigantones e Cabeçudos (Praça da Repúbli-ca), revista esta que se realiza nos outros dias às 12h00 e que é sempre um encontro, sobretudo de muitos emigrantes que gos-tam de ouvir o ruido tonitruante dos Zés-Pereiras e o acompanha-mento dos gigantones e dos Ca-beçudos, recordação que perdu-ra um ano inteiro e… sempre com a promessa de voltar.

opinião

Finalmente, não esqueçer, no dia 19 e no dia 21, o desfile ‘vamos para o festival’ e no dia 20 de agosto (22h00), a Festa do traje, desta feita na Praça da Liberdade (uma outra modifica-ção, pois nos últimos anos foi realizada sempre no Castelo de santiago da Barra). Quanto aos fogos, não esquecer: mantêm-se as mesmas datas: o fogo da festa na sexta-feira, dia 19 às 24h00,

antecedido pelo festival dos jar-dins, o fogo do meio ou da santa, no arraial do Campo d’agonia, no dia 20, pelas 24h00; finalmente, a serenata (dia 21, às 24h00), no rio Lima, e a apoteose da cacho-eira na Ponte eiffel que exprime todo o bucolismo das terras de Viana, o entusiasmo dos cora-ções e a recordação sempre pre-sente da romaria das romarias de Portugal.

Francisco Sampaio

Presidente da Comissão de Festas da Romaria

de Nossa Senhora da Agonia

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