Sensitiva - Mimosa pudica L. - Ervas Medicinais – Ficha Completa Ilustrada

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SENSITIVA NOME CIENTÍFICO Mimosa pudica L. FAMÍLIA BOTÂNICA Mimosaceae. SINONÍMIA Arranhadeira, caá-eó, dorme-dorme, dormideira, erva- viva, iuquiri, juquer, juquiri, juquiri-rasteiro, malícia, malícia-das-mulheres, malícia-de-mulher, malícia-roxa, morre-joão, não-me-toques, vergonha, vergonhosa. HABITAT Planta autóctone da América Tropical, mas que se tornou cosmopolita em todo o mundo. Vegeta sobremaneira nas margens de cursos de água e em terrenos alagadiços. Ocorre como planta invasora em hortas, jardins, campos e áreas ruderais. FITOLOGIA Planta subarbustiva, perene, prostrada, ramosa, com as hastes cobertas de espinhos, medindo 30 a 40cm de altura. O caule, de coloração vermelho-castanho, é munido de acúleos recurvados nas axilas e espinhos isolados nos entrenós. Folhas pequenas, longo- pecioladas, compostas de folíolos lineares, alternas. Inflorescência axilar e apical, de glomérulos globosos, lilases e densos, com cerca de 1cm de diâmetro. Os frutos apresentam-se aglomerados. Frutos tipo vagem, aglomerados radialmente (craspédio), eriçados de espinhos, contendo sementes lenticulares, amarelo- esverdeadas, foscas, semelhantes ao feijão. Apresenta a peculiaridade de fechar os folíolos imediatamente após o toque ou na ausência de luz.

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Nome Científico – Família Botânica – Sinonímia – Habitat – Fitologia – Clima – Solo – Agrologia – Partes Utilizadas – Fitoquímica - Propriedades Etnoterapêuticas – Indicações – Atividade Biológica - Formas de Usos – Toxicologia - Outras Propriedades

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SENSITIVA

NOME CIENTÍFICOMimosa pudica L.

FAMÍLIA BOTÂNICAMimosaceae.

SINONÍMIAArranhadeira, caá-eó, dorme-dorme, dormideira, erva-viva, iuquiri, juquer, juquiri, juquiri-rasteiro, malícia, malícia-das-mulheres, malícia-de-mulher, malícia-roxa, morre-joão, não-me-toques, vergonha, vergonhosa.

HABITATPlanta autóctone da América Tropical, mas que se tornou cosmopolita em todo o mundo. Vegeta sobremaneira nas margens de cursos de água e em terrenos alagadiços. Ocorre como planta invasora em hortas, jardins, campos e áreas ruderais.

FITOLOGIAPlanta subarbustiva, perene, prostrada, ramosa, com as hastes cobertas de espinhos, medindo 30 a 40cm de altura. O caule, de coloração vermelho-castanho, é munido de acúleos recurvados nas axilas e espinhos isolados nos entrenós. Folhas pequenas, longo-pecioladas, compostas de folíolos lineares, alternas. Inflorescência axilar e apical, de glomérulos globosos, lilases e densos, com cerca de 1cm de diâmetro. Os frutos apresentam-se aglomerados. Frutos tipo vagem, aglomerados radialmente (craspédio), eriçados de espinhos, contendo sementes lenticulares, amarelo-esverdeadas, foscas, semelhantes ao feijão. Apresenta a peculiaridade de fechar os folíolos imediatamente após o toque ou na ausência de luz.

CLIMA

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Desenvolve-se bem em regiões tropicais e subtropicais. É esciófita.

SOLOÉ encontrada em diferentes condições de solo, porém é exigente em umidade.

AGROLOGIA Espaçamento: 0,8 x 0,5m. Propagação: sementes. Semear em bandejas de

isopor, contendo substrato organo-mineral. O índice de germinação varia de 60 a 80%, ocorrendo a emergência em 2 a 4 semanas (209).

Plantio: setembro. Florescimento: novembro a fevereiro. Colheita: inicia 3 a 4 meses após o plantio. Produção de sementes: uma planta pode produzir

até 700 sementes (242).

PROPRIEDADES ETNOTERAPÊUTICASA casca é vermífuga e as raízes são irritantes, purgativas, eméticas e antidiftéricas. As folhas são utilizadas externamente como antitumorais e antileucorréicas. Utilizadas internamente, são amargo-tônicas, purgativas, antiblenorrágicas, colagogas (93), emolientes, resolutivas (242), depurativas, anti-reumáticas, odontálgicas e desobstruente do fígado (215).

INDICAÇÕESExternamente é utilizada em banhos para curar tumores e na forma de cataplasma para escrófulas (93). Em gargarejos, serve para o tratamento de inflamações da boca e garganta. Indicada para afecções hepáticas, reumáticas e articulares, prisão de ventre (32), afecções reumáticas articulares, granulações da faringe (242), úlceras cancerosas, moléstias do útero (271), angina e para desinchar as pernas (215).

FORMAS DE USOInfusão e cataplasmas.

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TOXICOLOGIAA casca, em alta dose, é tóxica. As folhas são reputadas como tóxicas, causando hematuria em animais que as comem. O extrato alcoólico das folhas tem a propriedade de inebriação, enquanto que o extrato alcoólico das raízes tem efeito oposto (93).

OUTRAS PROPRIEDADES As raízes apresentam cheiro desagradável. As raízes são simbiontes com bactérias

nitrificadoras, que enriquecem o solo com nitrogênio.

A planta pode ser utilizada como adubo verde. É cultivada como ornamental em alguns países

europeus.

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