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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL
FACULDADE DE ENGENHARIA
CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA
DISCIPLINA DE TRABALHO DE INTEGRAÇÃO
SENSOR DE ESTACIONAMENTO
ANDRÉ LUIS MARENGO DE MEDEIROSAUTOR
EBERSON JOSÉ THIMMIG SILVEIRAORIENTADOR
Porto Alegre, novembro de 2005.
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Dedicatória
Dedico este trabalho aos meus pais e irmãos e em especial à minha e esposa e meu filho
de coração, admiráveis em essência, humildes e exemplos de vida, estímulos que me
impulsionaram a buscar vida nova a cada dia, meus sinceros agradecimentos por terem
aceitado se privar de minha companhia pelos estudos, concedendo a mim a oportunidade de
realizar ainda mais.
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Agradecimentos
À minha esposa, meu filho, meus pais e irmãos, pelo estimulo, paciência e apoio na
superação neste desafio de cursar Engenharia Elétrica.
A equipe de professores da PUCRS e equipe de apoio (laboratórios) que souberam
transmitir seus conhecimentos e, sobretudo, sabedoria durante o curso.
Aos colegas acadêmicos, aos amigos e colegas de profissão da CP, Altus, ABB e
Johnson Controls o apoio e a complementação de conhecimento profissional e convívio social.
A todos estes que contribuíram no meu amadurecimento, pelo companheirismo, a
amizade e excelente convivência, proporcionando momentos gratificantes e construtivos e me
ajudaram para minha formação, nesta etapa da minha vida. Tenho a dizer e repetir MUITO
OBRIGADO POR TUDO.
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Resumo
Esta monografia descreve a formulação teórica, desenvolvimento, implementação,
simulação e validação da versão protótipo de um sensor de estacionamento. Desenvolvido para
aplicação automotiva, o sensor de estacionamento é um modulo eletrônico baseado em
tecnologia ultra-som, cuja finalidade é o auxílio ao condutor durante o estacionamento,
alertando-o em relação à proximidade de obstáculos.
A abrangência trabalho é teórica e prática, relativa às teorias conhecidas de ultra-som,
doopler e sonar, suas vantagens e desvantagens em relação ao projeto e suas formulações. O
desenvolvimento dar-se-á através da criação de esquemático elétrico, do lay-out da placa, e
programação. A implementação será em laboratório e inicialmente em carros de pequeno porte,
sendo instalado o sistema apenas na parte traseira, fixado na placa de identificação do veículo
através de um suporte. A validação será realizada em duas etapas, a primeira em nível de
esquemático comparando o circuito calculado, simulado com valores medidos na pratica; a
segunda etapa é validação do software através da medição do conjunto montado no veículo em
nível funcional. Por fim, será analisado criticamente o sistema protótipo demostrando seus
benefícios e suas deficiências, e na conclusão serão apresentadas possíveis soluções para
deficiência, buscando a melhoria contínua do produto.
O objetivo é a aprovação da concepção geral do produto com a tecnologia. Este produto
pertencerá ao portfólio da Johnson Controls, logo as rotinas do programa e valores de
componentes do esquemático serão ocultados, devido à política de segurança da Empresa.
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Sumário
1. Introdução..............................................................................................................................101.1. Tecnologias .......................................................................................................................10
1.1.1. Infravermelho ............................................................................................................111.1.2. Efeito Capacitivo.......................................................................................................111.1.3. Efeito de campo.........................................................................................................121.1.4. Microondas................................................................................................................131.1.5. Ultra-som...................................................................................................................13
1.2. Análise e comparativo das tecnologias .............................................................................141.2.1. Critérios.....................................................................................................................141.2.2. Instalação...................................................................................................................141.2.3. Funcionamento ..........................................................................................................151.2.4. Detecção Objetos.......................................................................................................161.2.5. Influência Climática ..................................................................................................161.2.6. Interferência Eletromagnética ...................................................................................171.2.7. Custo..........................................................................................................................171.2.8. Tempo de desenvolvimento ......................................................................................181.2.9. Comparativos das tecnologias ...................................................................................181.2.10. Análise conclusiva.....................................................................................................19
2. Desenvolvimento do Sensor Estacionamento .......................................................................212.1. Sensor Ultra-som...............................................................................................................22
2.1.1. Princípio de Operação ...............................................................................................222.1.2. Construção do sensor ................................................................................................222.1.3. Especificação Elétrica Sensor ...................................................................................242.1.4. Efeito Doppler ...........................................................................................................262.1.5. Efeito Pulse Burst (Sonar).........................................................................................282.1.6. Análise do Método Medição .....................................................................................29
2.2. Sistema ..............................................................................................................................302.2.1. Sistema monitoração .................................................................................................302.2.2. Sistema monitoração versátil ....................................................................................312.2.3. Sistema de monitoração alternativo ..........................................................................312.2.4. Características de transmissão e recepção................................................................312.2.5. Funcionalidade ..........................................................................................................322.2.6. Especificação do sistema...........................................................................................32
2.3. Hardware ...........................................................................................................................332.3.1. Diagrama Elétrico .....................................................................................................332.3.2. Cálculo dos circuitos amplificadores ........................................................................382.3.3. Placa circuito impresso..............................................................................................44
2.4. Software ............................................................................................................................512.4.1. Fluxograma................................................................................................................512.4.2. Programa e o funcionamento.....................................................................................532.4.3. Cálculo distância .......................................................................................................542.4.4. Variáveis de configuração do programa....................................................................55
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2.5. Validação...........................................................................................................................562.5.1. Instalação...................................................................................................................562.5.2. Testes e simulações do Hardware .............................................................................58
3. Resultados .............................................................................................................................593.1. Instalação...........................................................................................................................59
3.1.1. Região atuação vertical; ............................................................................................673.1.2. Região atuação horizontal; ........................................................................................683.1.3. Instalação do suporte e cabos; ...................................................................................683.1.4. Fixação mecânica do modulo e acessórios................................................................68
3.2. Hardware e Software.........................................................................................................693.2.1. Circuito de Recepção ................................................................................................693.2.2. Circuito de Transmissão............................................................................................693.2.3. Software ....................................................................................................................69
4. Conclusões ............................................................................................................................704.1. Instalação:..........................................................................................................................70
4.1.1. Posição dos sensores .................................................................................................704.1.2. Instalação do suporte e cabos; ...................................................................................714.1.3. Fixação mecânica do modulo e acessórios................................................................71
4.2. Análise Hardware..............................................................................................................714.2.1. Circuito de recepção:.................................................................................................714.2.2. Circuito de Transmissão............................................................................................724.2.3. Projeto .......................................................................................................................74
4.3. Software: ...........................................................................................................................744.4. Validação...........................................................................................................................74
5. Referências Bibliográficas ....................................................................................................76
Anexos
Anexo 1 – Programa em Assembler (3 pág. ).Anexo 2 – Simulação do circuito Receptor de 40kHz (12 pág.).Anexo 3 – Resultados das medidas das distâncias (5 pág.).Anexo 4 – Simulação do circuito do transmissor com trafo de pulso (6 pág.).Anexo 5 – Simulação do circuito do transmissor sem trafo de pulso (8 pág.).Anexo 6 – Esquemático completo – SE9000 (2 pág.).Anexo 7 – Resultados das medidas dos circuitos TX e RX.(6 pág.).
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Lista de Figuras
Figura 1.1 – Diagrama de aplicação CI33794
Figura 2.1– Transmissão e recepção de ultra-som
Figura 2.2 – Tipo de sensores ultra-som
Figura 2.3 – Circuito equivalente da cápsula.
Figura 2.4 – Formulário filtro
Figura 2.5 – Reflexão da onda do sensor ultra-som
Figura 2.6 – Emissão do sinal 40kHz e resposta do eco
Figura 2.7 – Sensores instalado na traseira do veículo
Figura 2.8 – Diagrama de bloco do sistema
Figura 2.9 – Diagrama bloco com 2 sensores
Figura 2.10 – Fonte alimentação 5V e 12V
Figura 2.11 – Circuito Transmissão
Figura 2.12 – Circuito recepção
Figura 2.13 – Circuito da Interface IHM Visual e Sonora
Figura 2.14 – Microcontrolador PIC16F
Figura 2.15 – Amplificador Emissor comum
Figura 2.16 – Ponte H de transistor
Figura 2.17 – Protótipo em placa padrão
Figura 2.18 – Segundo Protótipo em placa padrão.
Figura 2.19 – Terceiro Protótipo em placa circuito impresso.
Figura 2.20 – PCI lado dos componentes
Figura 2.21 – PCI lado da solda
Figura 2.22 – PCI mascara de componentes
Figura 2.23 – Fluxograma do Software
Figura 2.24 – Instalação dos sensores na placa do veículo.
Figura 2.25 – Ângulo dos sensores na placa do veículo.
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Figura 3.1 – Posição dos sensores instalada para teste funcional
Figura 3.2 – Teste funcional entre veículos
Figura 3.3 – Teste funcional entre veículo e poste plástico
Figura 3.4 – Teste funcional entre veículo e cone baixo
Figura 3.5 – Região de detecção objetos vertical
Figura 3.6 – Região de detecção objetos horizontal
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Lista de Tabelas
Tabela 1.1 – Comparação tecnologia – Instalação
Tabela 1.2 – Comparação tecnologia – Funcionamento
Tabela 1.3 – Comparação tecnologia – Detecção Objetos
Tabela 1.4 – Comparação tecnologia – Influência Climática
Tabela 1.5 – Comparação tecnologia – Interferência Eletromagnética
Tabela 1.6 – Comparação custo
Tabela 1.7 – Comparação tecnologia – Tempo de Desenvolvimento
Tabela 1.8 – Comparação tecnologia – Final
Tabela 3.1 – Medidas distância entre veículos
Tabela 3.2 – Medidas distância entre veículo e poste plástico com 0°.
Tabela 3.3 – Medidas distância entre veículo e poste plástico com 60°
Tabela 3.4 – Medidas distância entre veículo e poste plástico com 30°
Tabela 3.5 – Medidas distância entre veículo e cone baixo com 0°.
Tabela 3.6 – Medidas distância entre veículo e cone baixo com 60°.
Tabela 3.7 – Medidas distância entre veículo e cone baixo com 30°.
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1. Introdução
A presente monografia estabelece em sua primeira etapa a análise das tecnologias
pesquisadas e descreve sumariamente os princípios de funcionamento que faz as premissas do
trabalho, desenvolvido na disciplina de estágio e conclusão da tecnologia que será aplicada após
a comparação com outras.
O tema principal do trabalho é o desenvolvimento do sensor de estacionamento com
tecnologia ultra-som. O trabalho está Dividido em etapas de desenvolvimento de hardware,
software e teste de validações; o sensor é destinado a veículos de pequeno, médio e grande porte;
sua abrangência é a região traseira, não sendo contemplada a região frontal dos veículos.
Funciona com acionamento da engrenagem da marcha ré e disponibiliza ao condutor versões
com informações sonora e/ou visual. Ao longo do relatório serão descritas cada uma destas
etapas e seus resultados.
Como todo desenvolvimento de produto, monta-se o ideal de um projeto (características
e utilização) com o esboço do produto, análise de falhas e custos, realizam-se simulações e
montagem de protótipo. Após a montagem, entra-se num processo de tentativa e erro, quando já
foi construído um protótipo, e dependendo do nível de problemas que ocorre pode-se realizar
algumas rodadas de protótipos. Nesse caso será considerado que esse projeto é a segunda rodada
de protótipos, que é funcional e apresenta oportunidades de melhorias.
1.1. Tecnologias
Neste capitulo serão apresentadas as tecnologias pesquisadas, suas vantagens e
desvantagens, a análise conclusiva reportando o porquê da escolha da tecnologia de ultra-som
para o sensor de estacionamento. Outra tecnologia selecionada foi a de infravermelho, efeito
capacitivo, efeito de campo e microondas. Para essa escolha foram estabelecidos os seguintes
critérios para a análise: instalação, funcionamento, detecção de objetos, influências climáticas,
interferência eletromagnética, custos e tempo de desenvolvimento.
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Nos próximos tópicos serão descritas uma sinopse cada tecnologia.
1.1.1. Infravermelho
A análise da utilização do sensor de infravermelho foi baseada no sensor da Sharp part
number GP02Y0D02YK. O sensor apresenta o princípio de funcionamento na reflexão de um
sinal ótico, e este é emitido através de um led no comprimento de onda na faixa vermelha do
espectro (560µm) e recebido por um transistor ótico, que resulta na monitoração do tempo de
resposta. O facho de luz é emitido direcionalmente com um ângulo restringido pelo sensor ótico
ficando sua abrangência na região traseira do veículo. O sensor depois de ligado emite pulsos em
um intervalo pré-definido pelo fabricante, ou seja, sua área de atuação já está definida pelo
componente. O produto necessita apenas de um microcontrolador de pequeno porte para realizar
o cálculo da distância, pois e sensor disponibiliza a informação de tempo. A instalação ocorreria
com furação do pára-choque traseiro.
Na sua funcionalidade em relação ao meio, caso ocorra obstrução do facho, é
considerado que não há objetos na área de abrangência, configurando uma deficiência da
tecnologia aplicada. Outro ponto de deficiência ocasionada pela utilização do infravermelho é a
reflexão do facho de luz em objetos de cor, como as cor preta. Mais informações no site do
fabricante http://www.sharpsma.com .
1.1.2. Efeito Capacitivo
Para a tecnologia de efeito capacitivo utiliza-se o princípio da variação da capacitância
entre duas placas ou terra. Para a utilização desta tecnologia foi selecionado o circuito integrado
da Freescale, cuja aplicação é o acionamento de AIR BAG, sendo que este chip tem a função de
monitorar o volume de uma região, podendo ainda ser adaptado para o sensor de estacionamento.
A idéia é colocar uma placa metálica colada ao pará-choque do veículo e monitorar esta variação
entre placa e o terra através do nível de tensão sobre um capacitor. Qualquer objeto que ficar nas
imediações da placa e do terra (chão) será detectado, pois ocorrerão alterações no dielétrico e, e
assim pode ser definida a distância pela variação da capacitância.
O Circuito Integrado 33794 é usado para detectar objetos usando um campo elétrico. O
CI gera uma onda senoidal da freqüência de rádio um resistor externo ajusta a freqüência em 125
kHz e emite uma onda senoidal sobre a ”antena”. A leitura se dá através dos próprios eletroldos
(antenas), sendo que para sensor de estacionamento seria colocado um ou mais eletroldo no pára-
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choque e o circuito integrado iria monitorar as variações da capacitância e informar através de
uma saída analógica de 8 bit’s ao processador. O monitoramento da distância dos objetos
depende de alguns fatores, tais como tamanho, quantidade e formato dos eletroldos, instalação
interna ou externa no pára-choque. Importante também é a forma do programa e em quantas
faixas serão dividos os 8 bits da saída do circuito integrado. A figura 1.1 mostra o diagrama de
aplicação do CI com processador.
Figura 1.1 – Diagrama de aplicação CI33794
A sensibilidade e a maior dificuldade de desenvolvimento é na definição do eletroldo. A
instalação não apresenta maiores dificuldades, porém o funcionamento é delicado em relação à
temperatura, alternâncias climáticas e interferências eletromagnéticas. Essas dificuldades
refletem pela característica de “antena” instalada no pára-choque e seu funcionamento básico é
pela variação de campo elétrico. Um bom estudo de antenas e imunidade a ruídos pode ser uma
boa alternativa. Mais informações sobre o circuito integrado no site do fabricante
http://www.freescale.com .
1.1.3. Efeito de campo
Tecnologia baseada no efeito de campo com a medição da variação do campo magnético,
ou seja, através da variação da fase. A construção do circuito elétrico pode ser realizada através
de componentes ativos (transistor portas lógicas), circuitos integrados PLL ou por circuitos
dedicados, como o do fabricante Quantum. O funcionamento do sistema é baseado em uma
“antena” colada junto ao pára-choque, e esta “antena” apresenta um campo magnético cuja
variação se dá com a aproximação de objetos na região detectada. O veículo se desloca ao
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encontro do objeto, ocasionando uma variação campo, utilizando princípio de Doopler, e a partir
desta variação obtém-se a distância. A dificuldade é quando ambos, veículo e objetos, estão
parados, logo não há variação e não há distância. As mesmas recomendações sobre a “antena” da
tecnologia de efeito capacitivo são válidas para esta. A abrangência do sinal é em volta da antena
colada ao pára-choque, e a instalação pode ser realizada interna ou externamente, depende do
veículo e da sensibilidade do sinal recebido.
1.1.4. Microondas
O sistema de microondas é construído a partir de uma antena vertical com emissão de um
sinal na faixa de GHz, com raio de 360°. Para o sistema de estacionamento, a instalação é
realizada em um ponto simétrico na traseira interna do veículo . A massa metálica que se
apresenta em volta desta antena deve ser mapeada numa espécie de calibração do sistema, pois a
mesma não deve interferir na detecção de objetos.
O funcionamento é executado em uma onda na faixa de GHz , que emite um sinal e
aguarda um eco na mesma freqüência, idem ao funcionamento de um radar, porém com
abrangência do sinal maior e com base no princípio sonar (eco). O princípio sonar emite um sinal
e recebe, os ecos, que rebatem nos objetos que estão próximo e retornam. Com as diferença de
tempo, o processador realiza o cálculo e define a posição do objeto em relação ao veículo.
A vantagem é poder detectar objetos nas laterais próximo à traseira.
1.1.5. Ultra-som
A utilização do ultra-som para sensor de estacionamento se dá através de cápsulas que
são excitadas por uma freqüência de 40kHz. Baseado no princípio do pulso eco (sonar), emite
sinal e recebe os ecos refletidos dos objetos nas mesmas cápsulas. O faixo é direcional com um
ângulo horizontal e vertical distintos, abrangência conforme o número de cápsulas e aberturas de
ângulos. A instalação é a fixação das cápsulas no pára-choque ou acessórios e deve-se manter a
fase onde emite e recebe, das cápsulas, expostas para não obstruir ou atenuar o sinal. Circuito
elétrico é composto por transmissor e receptor sintonizado em 40kHz, o calculo é realizado pela
diferença de tempo da emissão para recepção do sinal calculado pelo processador.
Tecnologia de ultra-som está melhor detalhada no item 2.1 Sensor Ultra-som.
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1.2. Análise e comparativo das tecnologias
Como foi visto uma sinopse de cada tecnologia pesquisada, realizou-se uma análise onde
foi estabelecido o critério de “pontuação” para cada item mencionado abaixo, e estes terão uma
relação entre todas tecnologias informada no tópico 1.1, observando que a avaliação sempre será
dada em relação ao uso e aplicação do sensor de estacionamento.
1.2.1. Critérios
Utilizando um critério de ótimo, bom, ruim e péssimo, serão classificados cada tipo de
item de acordo com a tecnologia, comentando pontos fracos e fortes.
Definição dos critérios;
Ótimo: Necessidades atendidas;
Bom: Atende mas necessita de melhorias;
Ruim: Tem problemas graves mas podem ser contornados;
Péssimo: Poucas possibilidades de atendimento.
1.2.2. Instalação
Instalação é um item que deve ter característica de fácil compreensão para instalador e
que deva ser de fácil conexão (ligação). Tempo de instalação deve ser baixo e que não agride a
integridade do veículo.
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Tecnologia Critério Observações
Infravermelho Ruim Sensores não podem ter nenhum tipo de obstrução e que
tenha posição garantida e com sua orientação observada.
Tem a necessidade da furação do para choque.
Efeito Capacitivo Bom Fita metálica adesiva que necessita ser colada por dentro ou
por fora do pára-choque. Colagem no para choque
internamente, pode haver problemas quanto à espessura do
para choque ou aderência da cola. Externamente pode haver
problemas estéticos.
Efeito de Campo Bom Segue as mesmas recomendações do Efeito capacitivo
Microondas Bom Colagem no pára-choque internamente, ou pode ter outro
tipo de fixação mecânica mais rígida.
Ultra-som Ruim Segue as mesmas recomendações do infravermelho.
Tabela 1.1 – Comparação tecnologia – Instalação
1.2.3. Funcionamento
Define funcionamento do circuito quanto a robustez e domínio da tecnologia. O princípio
de funcionamento deve atender critério de medida de distância e posicionamento em relação a
objetos de vários formatos e tamanho.
Tecnologia Critério Observações
Infravermelho Bom Sistema consegue realizar a medida da distância e
posicionamento de objetos.
Efeito Capacitivo Ruim Sistema adaptado para medida e posicionamento de objetos.
Requer estudo de formatos de antena e circuito de medição.
Efeito de Campo Ruim Segue as mesmas recomendações do Efeito capacitivo
Microondas Bom Sistema consegue realizar a medida da distância e
posicionamento de objetos.
Ultra-som Bom Sistema consegue realizar a medida da distância e
posicionamento de objetos.
Tabela 1.2 – Comparação tecnologia – Funcionamento
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1.2.4. Detecção Objetos
É característica dos sensores detectar objetos na condição de observar tamanho, formato,
cores e distância do objeto ao emissor/receptor.
Tecnologia Critério Observações
Infravermelho Péssimo Detecção de objetos com falta de cores (preta)
Efeito Capacitivo Ruim Há dificuldades na detecção de materiais plásticos e de pequeno
porte.
Efeito de Campo Ruim Segue as mesmas recomendações do Efeito capacitivo
Microondas Bom Detecção de objetos boa, depende mais da posição do
transmissor e receptor
Ultra-som Bom Detecção de objeto boa, depende mais da posição dos sensores.
Tabela 1.3 – Comparação tecnologia – Detecção Objetos
1.2.5. Influência Climática
Influência climática qualifica-se o quanto o produto é imune à variação e conseqüência
gerada pelo clima.
Tecnologia Critério Observações
Infravermelho Ruim Principal influência é umidade, chuva e conseqüências (barro –
obstrução facho de luz) rendimento decai bastante.
Efeito Capacitivo Ruim Influencia de chuva e umidade altera a capacitância da antena,
tendo variações bruscas no funcionamento do sistema, sendo
medidas não reais e redução na distância de detecção
Efeito de Campo Ruim Segue as mesmas recomendações do Efeito capacitivo
Microondas Bom Não apresenta variações bruscas no sistema.
Ultra-som Bom Não apresenta variações bruscas no sistema, apenas com
conseqüência (por exemplo obstrução do sensor – barro).
Tabela 1.4 – Comparação tecnologia – Influência Climática
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1.2.6. Interferência Eletromagnética
É quanto apresenta variações a interferência eletromagnética no funcionamento do
sistema.
Tecnologia Critério Observações
Infravermelho Bom Circuito de fácil sintonia, probabilidade de imunidade são
grande. Depende diretamente da construção do circuito.
Efeito Capacitivo Ruim Devido ao fato de princípio de funcionamento ser uma antena
capacitiva qualquer tipo de interferência apresenta influencia na
capacitância (harmônicos da freqüência original)
Efeito de Campo Ruim Devido de seu funcionamento ser variação do campo elétrico a
interferência apresenta-se relevante.
Microondas Bom Depende diretamente do circuito utilizado, se bem construído
não há possibilidade de problemas
Ultra-som Bom Circuito de fácil sintonia, probabilidade de imunidade são
grande. Depende diretamente da construção do circuito.
Tabela 1.5 – Comparação tecnologia – Interferência Eletromagnética
1.2.7. Custo
Sistema deve apresentar custo competitivo no mercado e de baixo investimento no
projeto.
Tecnologia Critério Observações
Infravermelho Bom Circuito relativamente simples e de custo mediano.
Efeito Capacitivo Ruim Necessita de eletrônica de precisão e circuitos dedicados.
Relativamente alto custo
Efeito de Campo Ruim Segue as mesmas recomendações do Efeito capacitivo
Microondas Péssimo Necessita de eletrônica de precisão e circuitos dedicados. Custo
alto
Ultra-som Bom Circuito relativamente simples e de custo mediano.
Tabela 1.6 – Comparação custo
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1.2.8. Tempo de desenvolvimento
Tempo de desenvolvimento esta relacionado à disposição da tecnologia no mercado, o
domínio da tecnologia para execução e implementação do projeto, bem como recursos
financeiros e humano disponíveis. Neste caso, como é um trabalho conclusão, deve ter um
cuidado maior na avaliação deste item, pelo fato de ter um semestre para desenvolvimento do
trabalho.
Tecnologia Critério Observações
Infravermelho Bom Existe eletrônica pré-pronta tempo de desenvolvimento
baixo
Efeito Capacitivo Ruim Necessita tempo de pesquisa para corrigir deficiências.
Tempo de desenvolvimento alto.
Efeito de Campo Ruim Segue as mesmas recomendações do Efeito capacitivo
Microondas Ruim Necessita tempo para adequação do sistema de radar para
medição de distância. Tempo de desenvolvimento alto.
Ultra-som Bom Sistema pode ser implementado relativamente simples.
Tempo de desenvolvimento baixo.
Tabela 1.7 – Comparação tecnologia – Tempo de Desenvolvimento
1.2.9. Comparativos das tecnologias
Resumindo, em uma tabela de comparação, apresentamos as tecnologias versus os
critérios .
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Tecnologia Infravermelho Efeito
Capacitivo
Efeito de
Campo
Microondas Ultra-som
Instalação Ruim Bom Bom Bom Ruim
Funcionamento Bom Ruim Ruim Bom Bom
Detecção Objetos Péssimo Ruim Ruim Bom Bom
Influência Climática Ruim Ruim Ruim Bom Bom
Interferência
Eletromagnética
Bom Ruim Ruim Bom Bom
Custo Bom Ruim Ruim Péssimo Bom
Tempo de
Desenvolvimento
Bom Ruim Ruim Ruim Bom
Tabela 1.8 – Comparação tecnologia – Final
1.2.10. Análise conclusiva
Para a definição da tecnologia, serão analisados os pontos fortes de cada tecnologia. Para
uma simplificação serão relacionados por item em relação ao seu critério, os que tiverem
conceito bom e ótimo serão destacado, por ventura serão comentados os itens ruim e péssimo:
Instalação: Melhor performance é da tecnologia de Microondas, porém devem ser
observados a tecnologia de Efeito de Campo e efeito capacitivo, cujos problemas são
perfeitamente contornáveis.
Funcionamento: neste critério as tecnologias de Infravermelho, Microondas e Ultra-som
atendem ao requisito.
Detecção Objetos: Neste critério as tecnologias de microondas e ultra-som têm os
melhores desempenhos.
Influência Climática: Neste critério as tecnologias de microondas e ultra-som
apresentam os melhores desempenhos.
Interferência Eletromagnética: Neste critério as tecnologias de Infravermelho,
microondas e ultra-som têm os melhores desempenhos.
Custo: Neste critério as tecnologias de infravermelho e ultra-som têm os menores custos
de implementação e produção.
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Tempo de desenvolvimento: Neste critério as tecnologias de infravermelho e ultra-som
têm o menor tempo de desenvolvimento.
A partir dessa análise verifica-se que o sistema de micro ondas em desempenho funcional
é o melhor, no entanto nos requisitos custos e tempo de desenvolvimento apresenta desvantagem
para implementação do sistema. Contudo a tecnologia de ultra-som, que apresenta dificuldades
de instalação, é a mais apropriada para implementação.
Análise do conceito geral por um critério de pontuação, conforme Tabela 1.8
(Comparação tecnologia – Final) define-se que o conceito terá uma pontuação de 0 a 10:
Ótimo = 10
Bom = 7
Ruim = 4
Péssimo = 2
Teremos as tecnologias
Infravermelho = 4 + 7 + 2 + 4 + 7 + 7 + 7= 38 Média = 5,4 Conceito Ruim +
Efeito Capacitivo = 7 + 4 + 4 + 4 + 4 + 4 + 4= 31 Média = 4,2 - Conceito Ruim
Efeito Campo = 7 + 4 + 4 + 4 + 4 + 4 + 4= 31 Média = 4,2 - Conceito Ruim
Microondas = 7 + 7 + 7 + 7 + 7 + 2 + 4 = 41 Média = 5,8 – Conceito Bom –
Ultra Som = 4 + 7 + 7 + 7 + 7 + 7 + 7 = 46 Média = 6,6 – Conceito Bom
Analisando pela média, a melhor tecnologia é Ultra-som.
Para o projeto de sensor de estacionamento será utilizada a tecnologia de ultra-som, pois
é a mais adequada para o quadro atual.
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2. Desenvolvimento do SensorEstacionamento
O sistema de estacionamento consiste em sensores captadores, que emitem ultra-sons, e
recebem um pulso eco. Após receber o pulso eco, o processador calcula a distância e a posição
do objeto do veículo, modula o sinal elétrico e o transmite ao sistema de alarme, que alerta o
motorista em três faixas de distâncias. Para a montagem são posicionados dois sensores, na
mesma altura, com alcance de até 90cm da traseira do veículo. Entretanto, a forma e a espessura
do objeto afetam essa distância.
À medida em que a distância entre o carro e o objeto (ou outro veículo) diminui, o alerta
sonoro se torna mais freqüente, até tornar-se contínuo, quando o veículo chega a poucos
centímetros do objeto. O sistema é ativado automaticamente sempre que a marcha a ré é
engatada. Portanto, não atua caso o veículo se mova para trás em ponto-morto ou pela ação da
embreagem, nem indica a aproximação de uma veículo ou objeto móvel pela traseira. Ainda a
freqüência de 40kHz do ultra-som não perturba os animais.
Primeiramente é necessário entender melhor o sensor de ultra-som com seu princípio de
operação e construção. Com a assimilação destes tópicos, será exposto e definido o princípio
que será aplicado, Doopler ou Sonar (pulso eco). No segundo momento será conhecido o sistema
do sensor de estacionamento na forma que será implementado e sua especificação. A partir
destes dados inicia-se a criação do hardware que contém sub etapas de esquemático, simulações,
placa de circuito impresso e montagem, seguido simultaneamente da construção do fluxograma
do software, bem como a escrita do código.
Encerra-se com os testes de validação do produto e da instalação, ponto fraco na análise
da tecnologia. Entretanto, será realizada uma análise critica do projeto destacando os pontos
fortes e os pontos que apresentam oportunidades de melhoria.
22
2.1. Sensor Ultra-som
2.1.1. Princípio de Operação
Sensores ultra-sônicos são elementos piezo cerâmicos que se propagam ou recebem
ultra-som no ar numa faixa de freqüência acima 20kHz, que não são perceptíveis pelo ouvido
humano. Têm a aplicação para medida e comunicações e podem oferecer uma gama grande de
produtos padrão ou otimizar soluções para suas exigências específicas.
O elemento piezoelectric, quando excitado por uma fonte de tensão alternada na sua
freqüência de ressonância, deforma o elemento mecânico proporcionalmente à tensão aplicada e
gera um campo de vibrações sonoras. Inversamente, um elemento sujeitado a um campo de
vibrações sonoras na freqüência de ressonância gerará uma tensão proporcional à sua
intensidade. O efeito pode ser realçado colando o elemento a um diafragma no metal.
Figura 2.1– Transmissão e recepção de ultra-som
2.1.2. Construção do sensor
Os sensores ultra-som apresentam-se em encapsulamentos separados, um para
transmissão e outro para recepção, porém em casos especiais são utilizados os sensores com RX
e TX no mesmo encapsulamento que foram desenvolvidos para os sistemas de estacionamento.
Para tanto, facilita a instalação no chassis ou no pára-choque. Assim permitem a integração dos
circuitos dos sensores e processamento, tornando-o mais compacto de modo que aumente a
precisão e a confiabilidade para esta aplicação. Contudo, há uma redução no custo requerido para
a fiação. Os sensores ultra-sônicos são apropriados para o uso das escalas da detecção ao
máximo de 5 m.
23
A construção interna do sensor está em forma de carcaça de alumínio com uma
“bolacha” piezoeléctrica como o gerador e o receptor de ondas, como todos os circuitos
eletrônicos para a geração das ondas ultra-sônicas e recepção das ondas refletidas. Os níveis
transmitidos correspondem à tensão aplicada no circuito e consequentemente não sensível ao
distúrbio, de modo que seja desnecessário um circuito mais elaborado para informação ao
modulo de processamento.
Existem dois tipos básicos de construção de sensor: o tipo Open Aperture e o tipo Drip
proof:
Open Aperture:
Construído para altas pressões sonoras, sensor de alta sensibilidade com construção tipo
cone radial uniforme. O open aperture é especialmente para a aplicação do meio no ar. O tipo
que é utilizado para baixa reflexão e também para emissão de pulso. As freqüências centrais
padrões são 25, 32, 40, 50 (kHz)
Drip Proof Type
Esse modelo tem um invólucro para instalação externa protegida de poeira e água.
Existem sensores com carcaça metálica ou plástica, e ambos são preparados para condições
ambientais severas.
Figura 2.2 – Tipo de sensores ultra-som
24
2.1.3. Especificação Elétrica Sensor
Os fabricantes selecionados abaixo apresentam algumas características importantes:
Murata
Freqüência nominal: 40kHz ±2kHz
Sensibilidade: -85dB min.
Pressão do Som: 103dB min.
Directividade: 100° x 50°
Capacitância: 4000pF ±20%
Resolução: 9mm
Distância : 0.2m ~ 1.5m
Tensão aplicação máxima: 160Vp-p até 40kHz com pulso de 0,8ms num intervalo de
60ms
Temperatura operação: -30°C to +85°C
Nicera
Freqüência nominal: 40kHz ±2kHz
Directividade: 110° x 50°
Sensibilidade: >1mVpp.
Temperatura operação: -30°C to +85°C
Cb=C0=1650pF
L1=L=110mH
Ca=C1=150pF
R1=R= 1700Ω
Sinocera
Freqüência nominal: 40kHz ±2kHz
Capacitância: 2000pF ±20%
Temperatura operação: -40°C to +80°C
Pressão do Som: 100dB/10Vrms/50cm.
Sensibilidade: -75dB min.
25
Circuito Equivalente
Para a representação da cápsula de ultra-som pode-se usar um circuito equivalente
passivo com um resistor, um indutor e um capacitor, todos em série. Para finalizar utiliza-se um
segundo capacitor em paralelo com o RLC.
Figura 2.3 – Circuito equivalente da cápsula.
Normalmente o fabricante disponibiliza o valor da capacitância free, que é o somatório
do capacitor que está em paralelo com o que está em serie.
Calculo da banda:
Exemplo de calculo para sensor da Nicera com PN: PC40S-15
Figura 2.4 – Formulário filtro
fs= 1/ 2π√110m x 150p = 39181,23
26
fp= 1/ 2π√110m x ((150p*1650p)/(150p+1650p)) = 40923,46
Banda é de : 1742,23Hz
2.1.4. Efeito Doppler
O efeito de Doppler é uma mudança na freqüência de uma onda (som, luz, ou outras
ondas) que ocorre sempre que um movimento relativo exista entre a fonte e um detetor. Este
efeito faz jus ao nome do físico Austríaco Johann Christian Doppler, que foi primeiro a indicar o
princípio físico em 1842. Um exemplo deste fenômeno, é a mudança de passo (freqüência) de
um trem, que pode ser ouvido por um observador que escuta o apito de um trem se aproximando
(ou recebendo). Neste caso, o princípio de Doppler explica o porquê do efeito: se a fonte (que
emite um som constante) estiver se movendo para o observador, o som parece ser mais alto ,
visto que, se a fonte estiver se afastando o som parece mais baixo. Assim, o som percebido pelo
ouvinte é diferente comparado à freqüência do som emissor, que é descrito pela fórmula:
onde:f ' é a freqüência do efeito de doppler,
f é a freqüência da onda emissora,
vs é a velocidade de som,
v é a velocidade da fonte e
vD é a velocidade do detetor
Outra aplicação interessante é do deslocamento das linhas espectrais de um corpo
luminoso (tais como uma estrela), que se desloca similarmente para o violeta (se a distância entre
a estrela e a Terra está diminuindo) ou para o vermelho (se a distância está aumentando).
Medindo este deslocamento, o movimento relativo da Terra e a estrela pode ser calculado.
Se o objeto estiver se deslocando na velocidade V, o comprimento de onda do sinal
sonoro (refletido) recebido (rx) será diferente daquele sinal transmitido (tx) (efeito de Doppler).
O seguinte relacionamento pode ser deduzido:
27
Aproximando-se do objeto (EQ1)krx = C * ktx (C+V)
O objeto que recua (EQ2)
krx= C * ktx (C-V)
onde:
k = Comprimento da onda
C = velocidade de som
V = velocidade do objeto
Freqüência = 1/(período de tempo)
freqüência = velocidade de som/comprimento onda,
Assim, a equação pode ser rescrita a partir de EQ1 e EQ2 para V nos termos da
freqüência. Então: V = C * (Frx/Ftx - 1) objeto se aproxima V = C * (1 - Frx/Ftx) objeto que
recua, sendo que F e freqüência de centro.
Para uma melhor medição da diferença do tempo, deve-se usar um microcontrolador,
que, através das portas analógicas apresenta maior precisão para medição da freqüência. Desde
que a freqüência de uma onda senoidal possa ser expressa nos termos dos períodos de tempo
entre os picos da onda, (F = 1/T), o relacionamento acima pode ser expresso nos termos do
tempo em vez da freqüência, assim: V = C * (Ttx/Trx - 1) o objeto se aproxima V = C * (1 -
Ttx/Trx) e objeto que recua no período de T (tempo entre a pico de onda), C (velocidade de som)
e V (velocidade do objeto).
Figura 2.5 – Reflexão da onda do sensor ultra-som
28
2.1.5. Efeito Pulse Burst (Sonar)
O sistema opera usando o princípio depth sounding (profundidade soando) do eco,
podendo ser chamado também de Pulso eco. Os sensores são excitados periodicamente, em
seqüência, e transmitem então os sinais de ultra-som. Os sensores são ativados pelo sinal
recebido da reflexão do obstáculo. Para o cálculo da posição do objeto em relação ao veículo, é
medido o tempo da emissão do sinal até o mesmo ser refletido no objeto e retornar ao sensor.
Por exemplo, com a emissão de um trem de pulsos de 40kHz por um período de 10
ciclos, onde a amplitude da onda refletida é diretamente proporcional a quanto de superfície está
disponível no objeto para a reflexão aderente. O tamanho, a forma e a orientação de superfície,
são fatores principais que contribuem para a força do sinal refletido, e a composição material é
também um fator importante. Assim, uma parte da onda refletida sobre a superfície do material
é aterrada; quando a segunda parte da onda é refletida, parte desta penetra no material e a outra
parte volta para o sensor. Então receber-se-á um sinal que vem dentro do material também, com
amplitude minúscula.
Figura 2.6 – Emissão do sinal 40kHz e resposta do eco.
A figura 2.6 mostra a forma de onda obtida de um sensor de ultra-som após a É possível
observar- que após a emissão (T1) é necessária a espera da estabilização da cápsula, não sendo
possível neste sistema a detecção de obstáculos com proximidade menor que 25cm (eco com
tempo menor que 2,0ms). É possível também observador que foi captado um eco entre 2,0 e 3ms
após a emissão, evidenciando que há um objeto a uma distância aproximada de 40cm.
29
2.1.6. Análise do Método Medição
Característica principal do:
Doppler:
Batimento de freqüência (envoltório);
Desvio de fase.
Pulso eco:
Medição de tempos;
Comparação de formas de ondas amostrada.
Para análise detalhada da definição tecnologia a ser aplicada, destacam-se as vantagens e
desvantagens, em relação à aplicação do sensor de estacionamento, dos métodos descritos nos
itens anteriores:
Efeito Doopler:
Vantagens:
Circuito: não necessita diretamente de um circuito microprocessado;
Software: não exige algoritmos sofisticados de software;
Circuito: não exige amplificadores de alto ganho, o que diminui a sensibilidade a ruídos;
Custo: normalmente apresenta circuitos com menor custo, mesmo com a necessidade de duas
cápsulas.
Desvantagens:
Circuito: sistema necessita pelo menos dois transdutores, um transmissor gerando ultra-som e
um receptor;
Detecção: o veículo necessita estar em movimento ao encontro do objeto para que seja
detectado;
Posição: com a condição do veículo parado não se detecta a distância que está do objeto;
Deficiência: com veículo parado e objeto com movimentação em sentido paralelo ou
perpendicular há falsa detecção de distância;
Circuito: sensível à ressonância de partes do carro.
30
Efeito Pulso Eco
Vantagens:
Construção: sistema necessita de uma cápsula transmissora e receptora;
Detecção: veículo não necessita estar em movimento;
Circuito: necessita de microprocessador para varredura do sinal emitido e recebido;
Posição: condição veículo parado detecta a posição em relação a objetos próximos;
Custo: relativamente bom, apesar de necessitar processamento, precisa de apenas uma
cápsula para transmissão e recepção.
Desvantagens
Deficiência: necessita de uma proteção para evitar ruídos e perturbações, pode-se utilizar um
circuito bem sintonizado ou proteções contra EMC/EMI na placa.
Baseado nas vantagens e desvantagem de cada sistema, o sistema que será adotado é do
PULSO ECO, por ter uma melhor eficiência e confiabilidade.
2.2. Sistema
2.2.1. Sistema monitoração
Na aquisição de dados (sensores) do estacionamento estão disponíveis as monitorações
alternativa e versátil. A diferença está no número e na configuração dos sensores, e na unidade
de exposição (LCD com indicação digital, diodo emissor de luz ou lâmpadas, e sinalização
audível em alguns casos); os sensores ultra-sônicos estão conectados a uma unidade de
processamento e incorporam o transmissor ultra-sônico e o receptor, a unidade de processamento
fornece a fonte de alimentação para os sensores, como executa a excitação e avalia os sinais
recebidos a fim de verificar a distância ao obstáculo. A unidade de processamento informa
também a unidade de exposição dos resultados.
31
2.2.2. Sistema monitoração versátil
Com monitoração versátil, os sensores da parte dianteira são ligados permanentemente
em velocidades abaixo de 15 km/h (aprox. 10mph), e nos sensores traseiros somente quando a
engrenagem reversa é acoplada. Evita repetidos avisos no vai e vem dentro do tráfego, e todos
os sensores poderão ser chaveado manualmente; esse sistema não será implementado neste
trabalho, mas fica registrado para implementações futuras.
2.2.3. Sistema de monitoração alternativo
No contraste com o sistema de monitoração versátil, o sistema de monitoração alternativo
está ligado somente quando a engrenagem reversa é acoplada. O sistema não está em operação
quando as engrenagens para diante são acopladas, é o que define o sistema de estacionamento
tratado nesta monografia.
2.2.4. Características de transmissão e recepção
Estímulo para dispositivos de estacionamento exige que, além de uma área vertical,
(aproximadamente 50°) exista uma área horizontal larga (aproximadamente 120°) para efeito de
varredura. Isto limita a distância de monitoração em 2 m, e significa que somente quatro
sensores são necessários para a exploração quase completa da área ao lado do veículo. Para estar
com a proteção completa, são usados 4 sensores para a área traseira e 6 para a parte dianteira
(que fornece a proteção para os cantos dianteiros). Mas para projetos em que são utilizados 2
sensores traseiros apresentam a característica de uma região descoberta próxima ao veículo.
Velocidade do Som
O valor nominal para a velocidade de som na água do mar é nominal 1500 m/s em
aproximadamente 13 °C. Em um nível da salinidade de 35 porções por mil de profundidade, a
medição da temperatura em 0 grau, a velocidade do som é 1449,3 m/s.
A velocidade de som no ar é nominal 344m/s em 25 graus, gotas desta velocidade a 334
em 0 graus. A dependência da temperatura é de segunda ordem dada que outros parâmetros são
constantes. Todo o material diferente do ar é consultado como ao objeto (este inclui sólidos, gás
32
e líquidos). Um objeto pode também ter um gradiente de temperatura no ar, embora não
quimicamente diferente conduza o som em umas velocidades alteradas. Todos os objetos
refletem, absorvem e alimentam uma parcela da onda completa. Assim depende da freqüência
que é proporcionada.
2.2.5. Funcionalidade
Depois da instalação, o sistema não necessita de calibração. O sistema liga junto com a
ignição e começa um self-test que verifica todas as funções do sensor e tudo indica (ligando). A
exposição (interface IHM) pronta indica que o sistema está operando corretamente. Um aviso
está dado caso que da falha do sistema, ou da interferência acústica que resulta.
Figura 2.7 – Sensores instalados na traseira do veículo
2.2.6. Especificação do sistema
Tensão de alimentação: 9,6 ~ 16Vcc - Nominal 12Vcc;
Temperatura de operação: -30°C a 80°C;
Consumo: ~0,5W;
Freqüência operação do Ultra-som: 40kHz ±2kHz;
Sinal sonoro: ~70dB em três faixa de distância do objeto;
Sinal visual: em três cores diferentes e cada cor para uma faixa de distância;
Faixa de detecção: 30cm a 90cm;
Ângulo de atuação horizontal total de cada sensor: 120° ±20°;
33
Ângulo de atuação vertical total de cada sensor: 50° ±20°;
Comporta 2 ou 4 sensores .
2.3. Hardware
Circuito para recepção utiliza quatro estágios de amplificadores a transistor, sendo que os
três primeiros estão sintonizados em 40kHz e o último amplifica o sinal de áudio, a sua
envoltório.
2.3.1. Diagrama Elétrico
Projeto do hardware divide em bloco conforme o diagrama, para melhor entendimento.
Figura 2.8 – Diagrama de bloco do sistema
O diagrama de bloco define a interligação do sistema operando com uma cápsula, ou seja, um
sensor só. Quanto ao diagrama de bloco, com 2 sensores define-se melhor o circuito de
amplificadores discriminando cada um deles.
34
Figura 2.9 – Diagrama bloco com 2 sensores
Legenda
A1, A2 e A3 : Amplificadores de 40 kHz e ganho ~35
A4: Amplificador de áudio e ganho ~35
US: Ultra-som
BZ: Buzzer
LD: Conjunto de LED´s
Fonte de alimentação:
O circuito é alimentado pela tensão de bateria de 12Vcc (9,6 a 16Vcc), e está conectado
na luz de ré. É ligado através R124 com filtragem dos capacitores C56 e C57 para ruídos gerados
na linha de 12V do veículo. O diodo D4 protege a linha de possíveis retornos de sobre tensões ou
distúrbios do circuito; a partir deste ponto, após o diodo, são retiradas as alimentações de 12V
para todos os pontos do circuito. A alimentação de 5V é retirado do emissor do TR30, que tem a
base ligada ao diodo zener de 5,6V que diminuindo da junção base-emissor (~0,7V) tem-se em
torno de 5V. Capacitores C58 e C59 são filtros de transientes.
35
Figura 2.10 – Fonte alimentação 5V e 12V
Circuito de transmissão:
Circuito transmissor é excitado através do sinal AN_TX que vem do processador,
gerando 10 pulsos de 40kHz(Ton=12µs e Toff=13µs) num intervalo aproximado de 50ms. Este
sinal é ligado na base dos transistores TR6 e TR5. A cápsula está montada em uma ponte H entre
os sinais S1_GND e S1_TR , assim, quando há uma subida no sinal(Ton), TR6 e TR7 conduzem
corrente através da cápsula dando um pulso positivo na cápsula, e quando o pulso de AN_TX
está em baixa(Toff) o TR5 e TR8 conduzem corrente através da cápsula e gera o pulso negativo
na cápsula apresentado então um pulso de 24V pico a pico nas extremidades da cápsula.
Figura 2.11 – Circuito Transmissão
36
O capacitor na base do transistor permite a passagem do sinal transitório evitando
acionamento com valores continuo, apenas TR6 não tem capacitor devido à recepção do sinal,
descritos no circuito de recepção.
Circuito de recepção:
A mesma cápsula de transmissão é usada na recepção do sinal ou seja após tempo de em
torno de 2ms (depende do modelo da cápsula) o sinal AN_TX é colocado em nível alto para que
o TR6 entre em condução e conecta um dos pinos da cápsula ao terra. Nesta configuração o
circuito fica em posição de recepção. O sinal refletido em algum objeto é injetado através da
cápsula no S1_TR que é amplificado na freqüência de 40kHz nos três primeiros estágios, sendo
que o estágio subsequente é amplificação detector de envoltório. A configuração dos
amplificadores é a transistor emissor comum, os cálculos e funcionamento de cada estágio é
detalhado no item 2.3.2 (Cálculo dos circuitos amplificadores).
Figura 2.12 – Circuito recepção
Interface IHM:
37
Interface sonora funciona do sinal BUZZ, vindo do processador, que emite trem de
pulsos conforme a faixa de distância detectada, de uma faixa espaçada, intermediária e por fim
um sinal contínuo. Transistor TR37 funciona como uma chave, ligando e desligando os 12V
sobre buzzer, que pode ser instalado tanto dentro do compartimento do modulo eletrônico, como
externamente. Este item é opcional desde que a interface visual esteja ligada no circuito.
Figura 2.13 – Circuito da Interface IHM Visual e Sonora
Interface visual funciona com sinal de comando do processador em nível lógico 1
acionando a base transistores BC817 e estes acionam os led´s, a definição das cores com as
distâncias:
Distância longa aciona led verde (~90cm a ~60cm);
Distância intermediária aciona led amarelo (~60cm a ~30cm);
Distância curta aciona led vermelho (~ <30cm).
Este item é opcional desde que a interface sonora esteja ligada no circuito.
Microcontrolador
O microcontrolador utilizado será Microchip, da família PIC16F, que atende as
necessidades do sensor de estacionamento; é um microcontrolador de 8bit´s, de alta performance
38
RISC. Tem um comparador interno, o oscilador externo a cristal ou ressonador interno utilizando
um RC externo com memória flash de 1024 word,64 bytes de SRAM e 128 Bytes de EEprom.
A configuração dos pinos do micro para projeto é a seguinte:
OSC1 e OSC2 – Conexão do ressonador externo de 4MHz;
RA0 – Sinal do AN_S1, recebe informações do sensor referente à posição e distância do
objeto;
RA1 – Sinal do AN_S2, espera para projeto de 4 sensores;
RA2 – Sinal AN_TX, Emite os pulsos de transmissão do sinal
RC0 a RC2 – Sinal da distância visual;
RC3 – BUZZ, Sinal da distância sonora;
RC4 e RC5 – RX e TX para serial, utilizado apenas para depuração do produto.
RA3 – Não utilizado
Figura 2.14 – Microcontrolador PIC16F
O processador tem a tarefa de emitir os pulsos e aguardar resposta dos periféricos e
processar essa informação dando a posição ou à distância do veículo ao objeto.
2.3.2. Cálculo dos circuitos amplificadores
Principal cálculo é dos amplificadores a transistor baseado no Emissor-comum, que tem
princípio na polarização de emissor, através de realimentação negativa na tensão base-emissor
(VBE), minimizando os efeitos das variações na corrente de coletor. Os estágios do amplificador
39
do receptor são iguais por este fato apresentaremos os cálculos de um estágio que fica valendo
para todos.
Circuito de recepção
Figura 2.15 – Amplificador Emissor comum
Valores:
Capacitores
C1= nF
C2= nF
C3= nF
Resistores
R1= kΩ
R2=kΩ
RE=kΩ
RC=kΩ
RL=kΩ
RS=Ω (jumper)
40
Transistor
BC
Beta (β) ~300
Tensão Alimentação do circuito
Vcc= +5 V
Formulário
Análise DCResistência Thevenin
RTh= (R1 x R2) / (R1 + R2)
RTh= 8245,61Ω
Tensão Thevenin
VTh= (Vcc x R2) / (R1 + R2)
VTh= 0,877 V
Corrente de Base
IB= (VTh – 0,7) / (RTh + (1 + β) x RE)
IB= 57,298 nA
Corrente de Coletor
IC= β x IB
IC= 172 mA
Corrente Emissor
IE= IC +IB
IE= 172mA
Tensão Coletor
41
VC= Vcc – Ic x Rc
VC= 3,281V
Tensão Emissor
VE= IE x RE
VE= 0,1724V
Corrente Saturação
ICsat= Vcc / (RC + RE)
ICsat= 455mA
Análise ACResistência Emissor
re= (25mV / IE)
re= 145Ω
Resistência entrada da Base
Rin= RE x (1 + β)
Rin= 43631,19Ω
Resistência Total Entrada
Rintot= (R12 x Rin) / (R12 + Rin)
Rintot= 6935,006Ω
R12= (R1 x R2) / (R1 + R2)
R12= 8245,61Ω
Ganho AC
Av=(Rintot / (Rintot + Rs)) x ((((RC x RL) / (RC + RL) x β)) / ((1 + β) x re)))
Av= 34,38
Observação: Os capacitores de acoplamento C1 e C3 têm como função bloquear (ou
eliminar) a componente DC do sinal, permitindo apenas a passagem da componente alternada.
42
Assim, o nível DC do sinal entrada não interfere na polarização do estágio seguinte, sendo esta
prática utilizada em amplificação multi estágios, como projeto apresentado.
Entrada Freqüências Baixa
LIfc = 1 / (2 x π x (Rs + Rintot) x C1)
LIfc= 2300Hz
Saída Freqüência baixa
LOfc= 1 / (2 x π x (RC + RL) x C3)
LOfc= 796 Hz
Banda freqüências baixas
BPfc= 1 / (2 x π x ((re + ((RTh / β) x RE)) / ((RTh / β) + RE)))
BPfc= 10800Hz
Capacitâncias baseada no teorema de Miller
Capacitâncias internas transistor
Cbc= 3,5pF
Cbe= 9pF
Capacitância entrada (Miller)
Cinmil= Cbc x (Av +1)
Cinmil= 123,82pF
Capacitância saída (Miller)
Coutmil= Cbc x ((Av +1) / Av )
Coutmil= 3,6 pF
Capacitância total
Ctot = Cbe + Cinmil
Ctot= 133pF
43
Alta freqüência entrada
HIfc= 1 / ((2 x π x ((RS x Rintot) / (RS + Rintot))) x Ctot)
HIfc= 1200GHz
Alta freqüência saída
HOfc= 1 / (2 x π x (Rc x Coutmil))
HOfc= 8,84 MHz
Banda
BW= HIfc – BPfc
BW= 1200GHz
Obs.: A banda de freqüência do produto é filtrada pela cápsula de ultra-som e não pelo
circuito de amplificador, neste caso, pode permitir que o circuito tenha uma banda dilatada.
Cuidados devem ser observados na placa de circuito impresso onde tem imunidade a
interferência eletromagnética.
Circuito Transmissão
Baseado no circuito de ponte H a cápsula conectada no meio desta ponte;
44
Figura 2.16 – Ponte H de transistor
Desprezando o efeito indutivo ou capacitivo da cápsula, o valor da corrente passa em um
sentido em que TR6 e TR7 estão saturados e considerando que não há perda de tensão nos VCE,
calculo fica:
Vcc= 12V
Valor resistivo da cápsula (dados fabricante Murata)
VRUs= 2300Ω
Corrente Total.
It = Vcc / VRUs
It = 5,22mA
Observação: Para braço TR5 e TR8 vale mesmo calculo.
2.3.3. Placa circuito impresso
Protótipo
Primeiro Protótipo:
Primeiro protótipo foi montado em placa padrão com componentes PTH.
45
Figura 2.17 – Protótipo em placa padrão.
Segundo Protótipo
Na placa padrão foram implementados todos os circuitos, inclusive com o
microprocessador e o circuito de IHM visual e sonora.
46
Figura 2.18 – Segundo Protótipo em placa padrão.
Terceiro Protótipo
Terceiro protótipo foi construído em placa de circuito impresso realizando algumas
alternativas de circuitos, por exemplo, 4 canais de recepção e transmissão individuais,
comparador externo, previsão para união dos canais receptora e transmissor e uma saída serial
para auxilio na validação. Pela figura a seguir pode-se notar a implementação inicial de um
circuito integrado PTH para validação inicial do software.
47
Figura 2.19 – Terceiro Protótipo em placa circuito impresso.
A construção da Placa circuito impressa foi através do software Protel 4.0, para
visualização final foi separado em três imagens diferentes:
Lado dos componentes (Top layer): Visualiza área na vista superior, onde serão soldados
os componentes SMT e posicionado o corpo dos componentes PTH;
Lado da Solda (Bottom Layer): Visualiza área na vista inferior onde serão soldados os
pinos dos componentes PTH.
Máscara de Componente (Top overlay): Mostra em traçamento na cor branca o contorno
dos componentes no lado superior.
Na seqüência está sendo demonstrado em forma de imagem o lado dos componentes,
lado da Solda e máscara de Componente.
48
Lado dos Componentes
Figura 2.20 – PCI lado dos componentes
49
Lado da solda
Figura 2.21 – PCI lado da solda
50
Máscara de Componente
Figura 2.22 – PCI máscara de componentes
51
2.4. Software
O software para controle do sensor de estacionamento foi desenvolvido para
microcontrolador microchip PIC16F, o que permitiu a implantação das interfaces sonora e
visual. A determinação do tempo foi baseada em ensaios, que foram detectados que o período de
50ms entre os inícios de cada trem de pulso é suficiente para detecção de objetos numa distância
~90cm. Para detecção do eco é utilizado um comparador com a tensão interna de referência que
apresenta um limitante, cujo valor máximo é de 3,59V; neste caso há uma espera no hardware
para aumentar este nível de tensão caso necessário.
A seleção de faixa de distância é realizada a cada dez amostras, sendo selecionada a faixa
que tiver o maior número de amostras, ou seja, nesta configuração é possível atualizar as
interfaces sonora e visual a cada meio segundo. Outro fator importante para correta detecção é o
tempo de estabilização da cápsula de ultra-som, já que neste intervalo de tempo a espera do eco
deverá ser inibida.
2.4.1. Fluxograma
O fluxograma do código implementado segue comentado na figura abaixo 2.23:
Início
Configuração
Notifica iníciode operação
Configuração do Microcontrolador.
Notifica ao usuário que o módulo esta emoperação emitindo sinal sonoro ou visual.
Eco OK?
Verifica se o eco foi detectado atravésda mudança de estado do comparador.
S
N
Eco detectado?
Verifica se o eco foi já foi recebido.
N
C
SB
A
52
Continuação da Figura 2.23
B
Obtêm tempo Calcula tempo do eco através dotimer do microprocessador.
Calcula faixa Através do tempo do eco obtêmfaixa de distância.
Armazena amostra no buffer.Armazenaamostra
Selecionam a faixa utilizando as Núltimas amostras.
Selecionafaixa.
Seleção defaixa?
Verifica se faixa será selecionada deacordo com o controle de seleção.
N
S
Tempo expirou?Verifica se tempo para recepçãodo eco se esgotou
N
S
Tempo máximo Assinala tempo máximo para adetecção.
A
A
A
Assinala que eco já foirecebido.
Eco OK
C
Obtêm parâmetros da interface e assinalaque atualização esta disponível.
Obtêmparâmetros
53
Figura 2.23 – Fluxograma software
2.4.2. Programa e o funcionamento
Programa tem basicamente seu funcionamento da seguinte forma: ao iniciar a rotina o
programa configura o microcontrolador, informa ao usuário que o sistema está ligado através de
um bip e liga os led´s do sensor. Após essa inicialização tem-se os disparos de 10 pulsos de
40kHz pelo circuito de transmissão, ao término do disparo inicia a contagem do timer 1 em
50ms. O processo de recepção de dados começa após a estabilização da cápsula, em torno de
2ms, dependendo da cápsula.
Retorna
Interrupção deTimer
Interrupção de tempo para envio dos pulsos de ultra-som,time-out de recepção do eco e controle da interface.
Controle deInterface Controla interface sonora e visual.
Tempo deestabilização
Assinala o tempo de estabilização dacápsula de ultra-som.
Emissão depulsos Emite N pulsos de 40 KHz.
Emestabilização?
Verifica se esta sendo aguardado tempode estabilização do Ultra-som.
S
Tempo deemissão
N
Controle deatualização.
Controla atualização dos parâmetros da interfacede acordo com disponibilidade dos dados.
Liberarecepção
54
Reconhecimento de um eco é através de uma rotina que compara inicialmente o sinal
(envoltório) com valor estabelecido internamente, se esse sinal cruzar pelo valor de referência
por 7 ciclos (± 1µs cada ciclo) entende-se que é uma resposta de um eco e informa ao usuário ao
termino de 10 ciclos de 50ms. Caso não haja nenhuma resposta de eco até ±12ms a rotina de
verificação do eco é finalizada e só aguarda o fim do ciclo para sincronização do sistema.
Para evitar ruído intermitente, a informação ao usuário é passada após 500ms, ou seja 10
ciclos de leitura, a sensibilidade é ajustada através do valor de referência do comparador.
Detecção de um eco realiza num tempo menor que 12ms; quando há essa condição
significa que o objeto está próximo ao sensor. O processamento de cálculo da distância se dá
através da diferença do tempo inicial (50ms) e o tempo de detecção, sabendo que timer 1 é
incremental até 65,355ms, ao mesmo termo existe timer dedicado para cada uma das faixas de
distância, essa é incrementado durante os 10 ciclos e avaliado se há no mínimo 6 válidas, após
isso a faixa que tiver maior número de incremento é a distância que se encontra o objeto do
veículo.
O programa não comporta uma rotina de auto calibração, porém não será abordada neste
relatório devido a uma necessidade de estudo mais aprofundada, sendo que o tempo para analise
deste item pode ser muito longo, e também por essa função não representar uma necessidade
vital para produto.
Rotina de comunicação é auxiliar para depuração do software, tendo também outras
ferramentas que executam esse procedimento, será abordada se houver tempo hábil para tanto.
O programa foi escrito em assembler e utilizado a ferramenta Mplab 7.2 da Microchip e
encontra-se no anexo 1 pertencente a esse relatório.
2.4.3. Cálculo distância
Para o cálculo da distância é medido o tempo desde o inicio do primeiro pulso de
transmissão até o primeiro pulso de eco. Como esse tempo é de ida e de volta para sensor,
caracteriza o dobro da distância no ar, a equação fica:
Velocidade do Ar: 340m/s.
D= distância (em metros)
T= Tempo medido em milisegundos
Va= Velocidade do ar em milisegundos (0,34m/ms)
55
D= (T/2)*Va
2.4.4. Variáveis de configuração do programa.
Programa tem a finalidade gerenciar a emissão e recepção de pulsos e de calcular o
tempo entre pulso e eco e transformar esta informação em distância, e finalmente informar ao
condutor a distância. Para que este sistema funcione bem, há três tipos de ajuste, um do circuito
de transmissão e recepção, um mecânico (posição do sensor) e por fim das variáveis do software,
que são:
As variáveis do circuito de TX e RX, posição do sensor e software serão analisada no
item 4 Conclusões, neste item serão conhecidos as variáveis do software;
• Número de pulsos de ultra-som a serem emitidos;
• Tempo de espera para estabilização do Ultra-som (us);
• Tempo de envio de ultra-som;
• Eco do Filtro;
• Preescaler;
• Clock;
• Freqüência de emissão de pulsos de ultra-som (us);
• Máximo valor admitido no contador do timer (8960);
• Número mínimo de faixas válidas dentro de um período.
Número de pulsos de ultra som a ser emitido: tem influência na distância mínima, ou
seja, quanto maior número de pulsos maior é a distância onde o sensor não atua, criando uma
zona “cega” para sistema. Sabe-se que quanto mais pulsos, maior é o tempo de estabilização da
cápsula. Em contra partida, quanto maior o número de pulsos, maior a energia é emitido pela
cápsula e melhor será o nível do sinal para recepção. Atualmente encontra-se um valor de 10
pulsos.
Tempo de espera para estabilização do Ultra-som (us): tempo que o software se
mantém totalmente inativo em relação à transmissão e recepção, porém é levando em conta este
tempo para cálculo da distância. O valor está muito ligado ao tipo de cápsula que está sendo
usada, e como existem fabricantes com características não totalmente iguais utilizou-se uma
média de 2ms.
56
Tempo de envio de ultra-som: é o que define tempo de envio, que é 25µs multiplicado
pelo número de pulsos, e esse tempo de 25µs(Ton=12µs e Toff=13µs) é o período de 40kHz.
Eco de Filtro: número de pulsos válidos para considerar um disparo, é considerado um
pulso a cada tempo que processador leva para executar uma rotina (aproximadamente 1µs); se o
número de vezes que o esta constante está definido for identificado o software interpreta como
um eco, então o programa calcula tempo e a distância. Essa constante evita disparo falsos, bem
como ruídos que possam entrar no sistema.
Preescaler: constante utilizada para eventual alteração na base de tempo.
Clock: clock definido para ser utilizado tanto no hardware como no software, valor de
4MHz .
Freqüência de emissão de pulsos de ultra-som (us) : intervalo de tempo para início de
cada trem de pulsos do emissor. Este período pode definir a distância máxima que o sistema deve
atuar, no caso deste sensor está estipulado 50ms que um tempo que pode chegar a distância de
aproximadamente 4m (12ms). Suficiente para um sistema que abrange 90cm de distância.
Máximo valor admitido no contador do timer (8960): Define o tempo máximo para
recepção do eco, após desabilita-se o sistema e aguarda final do tempo de 50ms para novo
disparo.
Número mínimo de faixas válidas dentro um período: Para realizar a atualização das
interface são realizados 10 ciclos de leitura de eco, destas 10 leituras, no mínimo 6 terão que
estar dentro da mesma faixa para que realize-se a mudança de sinalização.
2.5. Validação
A validação será em dois níveis, um nível de instalação, devido à deficiência desta
tecnologia e outro nível da funcionalidade do produto.
2.5.1. Instalação
Tecnologia de ultra-som para sensor de estacionamento tem por maior deficiência a
instalação do sensor na traseira do veículo. Sendo descartada a hipótese de furação do pára-
choque, recorreu-se a alternativas, uma que é bastante viável é a instalação dos sensores num
suporte fixado à placa do veículo.
57
Figura 2.23 idealiza o suporte com a placa identificação do veículo, observando que as
posições dos sensores gerou a necessidade de colocação em angulo de 10°C com sentido para
fora.
Figura 2.24 – Instalação dos sensores na placa do veículo.
Figura 2.25 – Ângulo dos sensores na placa do veículo.
O item instalação será validado sobre os seguintes pontos:
• Região atuação vertical;
• Região atuação horizontal;
• Instalação do suporte e cabos;
58
• Ligação do circuito de alimentação sistema;
• Fixação mecânica do modulo e acessórios.
A analise esta descrita no item Conclusões e resultados no item 3 Resultados.
2.5.2. Testes e simulações do Hardware
Utilizando software Pspice foi realizada a simulação dos sinais dos circuitos de recepção
e transmissão .
Esquema elétrico utilizado na simulação está no Anexo 2 para circuito de recepção.
Pontos no qual foram retiradas as formas de onda: Estágio 1, 2, 3 e 4, com referência ao sinal de
entrada utilizado em torno 300µV. Para o circuito de transmissão foi utilizado o esquema elétrico
do anexo 5. Pontos no qual foram retiradas as formas de onda do disparo e da cápsula, com e
sem o indutor em serie, com a capsula. Resultados obtidos estão da simulação está nos anexo 2 e
5.
Testes Funcionais no produto completo;
Para testes foram instalados dois sensores no veículo e medida a distância em relação aos
objetos propostos; para análise do protótipo considera-se:
1. Distância entre veículo e outro veículo;
2. Distância entre veículo e poste plástico;
3. Distância entre veículo e cone baixo.
Os testes têm como propósito validar o circuito de transmissão, recepção e a rotina do
software, realizando a relação da distância para tempo de resposta do eco, assim, comparando a
tabela adotada na programa do PIC. Para tanto será adotada a seguinte seqüência de teste:
Utilização um sensor no lado esquerdo o central desativado;
Utilização o sensor central e no lado esquerdo desativado;
Utilização dos dois sensores
Obs.: Verificação terá analise simétrica
59
3. Resultados
3.1. Instalação
Serão montados os sensores conforme mostra figura 3.1 e realizadas medidas de
distâncias, conforme o item 2.5.2 Testes e simulações do Hardware
Posição dos sensores:
Figura 3.1 – Posição dos sensores instalada para teste funcional
Resultados estão demonstrados na tabela abaixo:
Verificação da distância de um veículo ao outro.
60
Figura 3.2 – Teste funcional entre veículos
Veículo se encontra em ângulo reto aos sensores.
Distância Sensor (S1)
Central
Sensor (S2)
Esquerdo
Tempo medido
S1 / S2
Faixa de
distância (SW)
Calculado
Acionamento
Visual
> 120cm Ativo Inativo 6,85ms 116,45cm Verde
85cm Ativo Inativo 4,86ms 82,62cm Verde
55cm Ativo Inativo 3,11ms 52,87cm Amarelo
25cm Ativo Inativo 3,65ms 62,05cm Verde
> 120cm Inativo Ativo 6,92ms 117,64cm Verde
85cm Inativo Ativo 4,74ms 80,58cm Verde
55cm Inativo Ativo 3,04ms 51,68cm Amarelo
25cm Inativo Ativo 3,58ms 60,86cm Verde
> 120cm Ativo Ativo 6,89ms 117,13 Verde
85cm Ativo Ativo 4,88ms 82,96cm Verde
55cm Ativo Ativo 3,15ms 53,55cm Amarelo
25cm Ativo Ativo 3,78ms 64,26cm Verde
Tabela 3.1 – Medidas distância entre veículos
Verificação da distância entre poste plástico e o veículo; verificadas várias distâncias e ângulos.
61
Figura 3.3 – Teste funcional entre veículo e poste plástico.
Objeto encontra-se em ângulo de 0° dos sensores do veículo.
Distância Sensor (S1)
Central
Sensor (S2)
Esquerdo
Tempo medido
S1 / S2
Faixa de
distância (SW)
Calculado
Acionamento
Visual
> 120cm Ativo Inativo 6,72ms 114,24cm Verde
85cm Ativo Inativo 5,04ms 85,68cm Verde
55cm Ativo Inativo 3,68ms 62,56cm Amarelo
25cm Ativo Inativo 3,84ms 65,28cm Verde
> 120cm Inativo Ativo 6,77ms 115,09cm Verde
85cm Inativo Ativo 4,98ms 84,66cm Verde
55cm Inativo Ativo 3,75ms 63,75cm Amarelo
25cm Inativo Ativo 3,45ms 58,65cm Amarelo
> 120cm Ativo Ativo 6,68ms 113,56cm Verde
85cm Ativo Ativo 5,07ms 86,19cm Verde
55cm Ativo Ativo 3,65ms 62,05cm Amarelo
25cm Ativo Ativo 2,98ms 50,66cm Amarelo
Tabela 3.2 – Medidas distâncias entre veículo e poste plástico com 0°.
62
Objeto encontra-se em ângulo de 60° em relação aos sensores do veículo.
Distância Sensor (S1)
Central
Sensor (S2)
Esquerdo
Tempo medido
S1 / S2
Faixa de
distância (SW)
Calculado
Acionamento
Visual
> 120cm Ativo Inativo Não Capta
85cm Ativo Inativo Não Capta
55cm Ativo Inativo 4,48ms 76,16cm Verde
25cm Ativo Inativo 2,96ms 50,32cm Amarelo
> 120cm Inativo Ativo Não Capta
85cm Inativo Ativo Não Capta
55cm Inativo Ativo 4,52ms 76,84cm Verde
25cm Inativo Ativo 2,85ms 48,45cm Amarelo
> 120cm Ativo Ativo Não Capta
85cm Ativo Ativo Não Capta
55cm Ativo Ativo 4,55ms 77,35cm Verde
25cm Ativo Ativo 2,94ms 49,98cm Amarelo
Tabela 3.3 – Medidas distância entre veículo e poste plástico com 60°
63
Objeto encontra-se em ângulo de 30° em relação aos sensores do veículo.
Distância Sensor (S1)
Central
Sensor (S2)
Esquerdo
Tempo medido
S1 / S2
Faixa de
distância (SW)
Calculado
Acionamento
Visual
> 120cm Ativo Inativo Não capta
85cm Ativo Inativo Não capta
55cm Ativo Inativo 4,32ms 73,44cm Verde
25cm Ativo Inativo 2,84ms 48,28cm Amarelo
> 120cm Inativo Ativo Não capta
85cm Inativo Ativo Não capta
55cm Inativo Ativo 4,28ms 72,76cm Verde
25cm Inativo Ativo 2,88ms 48,96cm Amarelo
> 120cm Ativo Ativo Não capta
85cm Ativo Ativo Não capta
55cm Ativo Ativo 4,30ms 73,10cm Verde
25cm Ativo Ativo 2,80ms 47,60cm Amarelo
Tabela 3.4 – Medidas distância entre veículo e poste plástico com 30°
Verificação da distância entre poste plástico e o veículo; verificadas várias distâncias e ângulos.
64
Figura 3.4 – Teste funcional entre veículo e cone baixo
Objeto encontra-se em ângulo de 0° em relação aos sensores do veículo.
Distância Sensor (S1)
Central
Sensor (S2)
Esquerdo
Tempo medido
S1 / S2
Faixa de
distância (SW)
Calculado
Acionamento
Visual
> 120cm Ativo Inativo Não capta
85cm Ativo Inativo 4,63ms 78,71cm Verde
55cm Ativo Inativo 3,85ms 65,45cm Amarelo
25cm Ativo Inativo Não capta
> 120cm Inativo Ativo Não capta
85cm Inativo Ativo 4,70ms 79,90cm Verde
55cm Inativo Ativo 3,98ms 67,66cm Amarelo
25cm Inativo Ativo Não capta
> 120cm Ativo Ativo Não capta
85cm Ativo Ativo 4,85ms 82,45cm Verde
55cm Ativo Ativo 3,71ms 63,07cm Amarelo
25cm Ativo Ativo Não capta
Tabela 3.5 – Medidas distância entre veículo e cone baixo com 0°.
65
Objeto encontra-se em ângulo de 60° em relação aos sensores do veículo.
Distância Sensor (S1)
Central
Sensor (S2)
Esquerdo
Tempo medido
S1 / S2
Faixa de
distância (SW)
Calculado
Acionamento
Visual
> 120cm Ativo Inativo Não capta
85cm Ativo Inativo 4,55ms 77,35cm Verde
55cm Ativo Inativo Não capta
25cm Ativo Inativo Não capta
> 120cm Inativo Ativo Não capta
85cm Inativo Ativo 4,65ms 79,05cm Verde
55cm Inativo Ativo Não capta
25cm Inativo Ativo Não capta
> 120cm Ativo Ativo Não capta
85cm Ativo Ativo 4,85ms 82,45cm Verde
55cm Ativo Ativo Não capta
25cm Ativo Ativo Não capta
Tabela 3.6 – Medidas distâncias entre veículo e cone baixo com 60°.
66
Objeto encontra-se em ângulo de 30° em relação aos sensores do veículo.
Distância Sensor (S1)
Central
Sensor (S2)
Esquerdo
Tempo medido
S1 / S2
Faixa de
distância (SW)
Calculado
Acionamento
Visual
> 120cm Ativo Inativo Não capta
85cm Ativo Inativo 5,12ms 87,04cm Verde
55cm Ativo Inativo 4,45ms 75,65cm Verde
25cm Ativo Inativo Não capta
> 120cm Inativo Ativo Não capta
85cm Inativo Ativo 5,08ms 86,36cm Verde
55cm Inativo Ativo 4,28ms 72,76cm Verde
25cm Inativo Ativo Não capta
> 120cm Ativo Ativo Não capta
85cm Ativo Ativo 5,10ms 86,70cm Verde
55cm Ativo Ativo 4,35ms 73,95cm Verde
25cm Ativo Ativo Não capta
Tabela 3.7 – Medidas distância entre veículo e cone baixo com 30°.
67
3.1.1. Região atuação vertical;
Mapa de abrangência:
Figura 3.5 – Região de detecção objetos vertical
Distâncias validas para os mapas horizontal e vertical.
A= 25cm
B= 35cm
C=55cm
D=85cm
F=120cm
Altura (ponto G) da cápsula em relação ao chão para veículos com placas no porta malas traseiro
é de 1 metro.
68
3.1.2. Região atuação horizontal;
Mapa de abrangência:
Figura 3.6 – Região de detecção objetos horizontal
Obs. Figuras dos veículos (itens 3.1.1 e 3.1.2) é meramente ilustrativa, pois as medidas foram
retirada de um veículo com a placa fixada no porta-malas e equivalente a medida de um sensor.
3.1.3. Instalação do suporte e cabos;
Suporte de fácil instalação, fixado nos parafusos da placa de identificação dos veículos.
3.1.4. Fixação mecânica do modulo e acessórios
A fixação do modulo está prevista para maioria dos veículos no compartimento das luzes
traseiras, próximo à alimentação da lâmpada de ré. Está prevista a montagem da sinalização
69
visual no teto na traseira do veículo, bem como está prevista a montagem da sinalização sonora
no porta-malas do veículo, interno ou externo ao gabinete.
3.2. Hardware e Software
3.2.1. Circuito de Recepção
Resultados da simulação anexo 2 – Receptor 40kHz com tempo de 50ms
Resultados na pratica anexo 7 – Receptor
Na figuras A7.5, A7,6, A7.7, A7.8 e A7.9 mostram o comportamento na pratica.
3.2.2. Circuito de Transmissão
Resultados da simulação anexo 5 – Transmissor sem Trafo
Circuito montado no simulador, apresenta em sua construção um indutor L5 em série
com circuito equivalente da cápsula. Os resultados são mostrados nos gráficos. Este anexo
apresenta também o circuito sem indutor L5.
Resultados da simulação anexo 4 – Transmissor com Trafo
Circuito montado apresenta um trafo de pulso ao invés do circuito em ponte H.
Resultados na pratica anexo 7 – Transmissor sem trafo
As figuras A7.1, A7,2, A7.3 e A7.4 mostram o comportamento na prática.
3.2.3. Software
Resultados estão apresentados no funcionamento geral do sistema, nos resultados das
medidas da distância do veículo aos objetos.
70
4. Conclusões
O projeto tem por pontos críticos os circuitos de recepção e transmissão, parametrização
dos filtros do software e a instalação com posicionamento das cápsulas. Para o sucesso do
projeto estes itens devem estar bem alinhados, visando o funcionamento do sensor de
estacionamento. Neste concluiremos a análise do produto o desempenho do protótipo, as
alternativas e sugestões de melhorias:
4.1. Instalação:
4.1.1. Posição dos sensores
Foram testadas posição dos sensores em um esquadro plástico sobre a placa de
identificação do veículo. Basicamente existem duas posição de placa, uma instalada no pára-
choque e outra no porta malas traseiro.
Os veículos com placas na altura do pára-choque apresentam um resultado satisfatório. O
resultado no campo de cobertura horizontal não chegou a valores especificados devido à posição
central da instalação dos dois sensores, seria necessário uma distribuição melhor e colocação de
mais dois sensores. Existem falhas de cobertura nos cantos (lateral traseira). Em algum veículos
os detalhes estéticos obstruem a recepção do eco.
No campo vertical também não são atingidos os resultados das especificações para estes
veículos, pois algumas placas têm inclinação para cima, como o esquadro acompanha a
inclinação da placa perde-se cobertura.
Para testes deste protótipo assume-se que a situação mais critica é de veículos com placas
no porta malas, onde esse efeito se agrava no caso vertical, mesmo que neste a placa esteja a 90°
da horizontal. Os resultados foram medidos no veículo com placa no porta-malas. Neste ponto há
oportunidades de melhorias e uma constatação é que deve-se utilizar no mínimo de 3 a 4
sensores instalados numa altura correspondente à do pára-choque.
71
4.1.2. Instalação do suporte e cabos;
A instalação do suporte na placa é de fácil acesso e fixação. Os cabos devem ser
colocado por dentro da forração do porta malas e conectado ao módulo pela saída de cabos
superior do porta malas até módulo. Apesar de trabalhoso não há complexidade nas ligações.
4.1.3. Fixação mecânica do modulo e acessórios
O modulo é instalado no compartimento das lâmpadas traseiras. A sinalização sonora
pode ser instalada na parte externa do compartimento, dentro do porta malas. A sinalização
visual pode ser instalada na parte traseira do teto. Nesta posição pode ser visualizada pelo
retrovisor ou pela giro de corpo do condutor. Ambas instalações são relativamente fáceis.
Em geral a instalação não é complicada, a parte mais dispendiosa de tempo é a passagem
dos cabos por dentro do porta malas. Mesmo que o suporte na placa tenha 10° para fora, não são
suficientes para boa cobertura horizontal.
Para produtos aftermarket há uma nova proposta, que é o estudo de suporte fixado na
extremidade de baixo do pará-choque. Outra solução é fornecer para mercado de eletrônica
embarcada que permite a furação do pará-choque.
4.2. Análise Hardware
4.2.1. Circuito de recepção:
Circuito caracterizado como entrada, recebendo um sinal de eco da cápsula ultra sônica
vindo da reflexão do objeto; este sinal injetado através cápsula é extremamente pequeno, tendo
como ponto fraco a possibilidade de entrada de ruído e o circuito de amplificador a interferência
eletromagnética ao longo do mesmo. Foram escolhidos para leitura cápsulas extremamente
seletivas para captação do sinal refletido, e para o circuito foi aplicado número de estágio que
72
não tenha valores altos de ganhos para evitar possíveis problemas de amplificação de ruídos; no
último estágio foi amplificado o sinal do envoltório.
Verificando resultados dos teste, evidenciados nos anexos 2 e 7, o circuito apresenta boa
seletividade e sensibilidade e chega-se à conclusão que o projeto é robusto na configuração de 4
estágios a transistor com ganhos em torno de 35 vezes. Para sua aprovação não poderia ser
ignorado o fator custo de fora da análise, e outras alternativas de topologia de circuitos de
recepção para comparação;
• Alternativa com a utilização de um circuito de recepção com dois estágios de amplificador
operacional e um estágio à transistor (detector de envoltório) .
Recepção do sinal do eco em condições de identificar o tempo de resposta, foi necessário
um ganho relativamente alto, em torno de 1500 em cada estágio. Isso ocasionou problemas de
falta de seletividade do pulso eco, sendo que, dependendo do tipo de objeto, não identificava
claramente o pulso e apresentava uma intermitência na resposta. Mantendo o mesmo critério do
circuito a transistor, sintonia fina nas cápsulas e uma banda grande no circuito de amplificação.
O circuito com amplificador operacional ficou com imunidade a ruído baixo, fator que atrapalha
na identificação de um eco verdadeiro.
Outro fator que em relação aos estágios a transistor ficou claro, foi o custo, apesar de
pouca diferença no custo unitário, o custo em grande escala faz diferença.
• Alternativa da utilização de um circuito de recepção com três estágios com amplificador
operacional.
Uma alternativa nos estágios com circuitos amplificador operacional foi a redução dos
ganhos nos estágios iniciais e incluído um terceiro, substituindo o de transistor, e os resultados
basicamente ficaram os mesmos do circuito de dois estágios.
A análise final do receptor do circuito a transistor tem valores baixo de ganho, com uma
resposta boa para essa função. Não se pode classificar como os de estágio operacional não
atende, mas sim, que elevam o custo e necessitam amplificadores sintonizados na freqüência de
40kHz, caso que não ocorre na configuração a transistor. Conclusão: a topologia do circuito a
transistor utilizada é satisfatória.
4.2.2. Circuito de Transmissão
Circuito que emite pulsos na freqüência de 40kHz, onde número de pulsos e o valor de
pico a pico influencia a reflexão do sinal no objeto. Utilizou-se um valor de ±12Vcc em forma
73
de ponte H a transistor, para melhor performance, com a idéia de transmitir com maior energia
possível e ter um circuito de recepção com menor ganho, utilizaram-se duas alternativa neste
circuito de transmissão:
Utilização de um indutor em série com a cápsula (anexo 5): a proposta de colocar um
indutor em série e de criar uma ressonância com a cápsula e ter um valor de pico de tensão maior
do que 24 Vpp, já que a cápsula aceita 160Vpp, porém nos testes verificou-se que ao incluir o
indutor, o circuito apresenta uma fragilidade à interferência magnética. Valor de pico a pico
chega aproximadamente a 26Vpp e o tempo não acrescenta energia, ou seja não aumenta
consideravelmente a potência do transmissor e cria dois problemas, um é a sensibilidade a ruído
e outro aumento de custo. Outro problema é a variação na amplitude do sinal em certos períodos
reduz em torno de 10Vpp. Não é uma solução viável.
Utilização do circuito em ponte H sem indutor (anexo 5): Este circuito obteve melhor
resposta no geral, pois emite um pulso praticamente em onda quadrada em cima da cápsula e tem
um pico de tensão em torno 19Vpp, tem boa potência de transmissão com as cápsulas utilizadas.
• Alternativa é utilização de um trafo de pulso: Com a utilização de trafo de pulso, deixa de ser
necessário a utilização de uma ponte H de transistor, o valor de pico chega aproximadamente
a 30Vpp, porém o custo de um trafo de pulso é muito alto. Ainda pode ser alterado trafo de
pulso para que tenha um valor 5x maior que a entrada.
Para melhor funcionamento entre os circuitos de recepção e transmissão é indicado a
obtenção de um circuito de transmissão mais potente e uma recepção cuja sensibilidade seja boa
e com ganho relativamente baixo em cada estágio, e principalmente circuito estável, facilitando a
leitura do sinal através do processador.
A análise final transmissor: apesar do funcionamento do transmissor ser bom em ponte
H, deve ser estudada a alteração para transmissor com trafo de pulso. A conseqüência desde
mudança é em função da falta de recepção na região <30cm e na dificuldade de detecção de
objetos em ângulo vertical e horizontal. A idéia é aumentar a potência transmitida e manter a
sensibilidade atual de recepção, evita entrada de ruído e melhora a definição de faixas em que se
encontra os objetos do veículo.
74
4.2.3. Projeto
• Como o projeto prevê uma configuração de 2 ou 4 sensores, foi realizada uma comunização
de circuitos na tentativa de obter um resultado satisfatório e de baixo custo, e para isso foram
testadas as seguintes combinações (anexo 6):
- Utilização de um circuito de recepção e transmissão coletivo;
- Utilização de um circuito de recepção coletivo e transmissão individual;
- Utilização de um circuito de recepção individual e transmissão coletiva;
Resultado: em todos essas combinações é apresentado algum tipo de redução na
transmissão ou falha na recepção, para tanto ficará a utilização de circuito individuais de
transmissão e recepção.
4.3. Software:
Conclui-se que a estrutura atual atende o projeto, apenas o ajuste de faixas apresenta uma
dificuldade de seleção nas faixa (intermitência), porém deve ser resolvido através do hardware.
A inclusão de um comparador externo e com alteração no circuito de transmissão, para que
tenha-se uma definição ainda melhor do eco.
4.4. Validação
Como a validação deste protótipo é funcional e não está contemplando testes criteriosos
sobre formatos, tamanho, característica de material, teste nível sonoro, e nem testes avançado
como testes climáticos e de interferência eletromagnética, essa validação define o conceito do
circuitos com a utilização do sensores de ultra-som.
Para validação do circuito foi considerada como distância a medida em relação ao tempo
medido do eco conforme mostra no item validação e formas de ondas do anexo 3. A validação
do circuito de recepção e transmissão foi simulada no software Pspice e realizadas medidas na
prática como demonstra o anexo 7. Apesar de apresentar problemas de funcionamentos como
duplo eco que o software indica como distâncias maiores, sendo essa distâncias menores que
75
30cm, outro item que tem oportunidade de melhoria na fixação. Verificou-se que melhor
funcionamento é com 3 ou 4 sensores e que a fixação deve ser realizada na altura do pára-
choque. Em geral a concepção é funcional porem necessitada de melhorias, partindo que esta é
primeira versão com o software é perfeitamente aceitável o nível de problemas ocorridos.
O mapa de abrangência mostra que há uma boa abrangência faltando apenas um melhor
transmissor e um novo ajuste dos filtros do software.
Fica registrada a validação da concepção do produto, e que futuramente as melhorias
sugeridas serão estudadas e implementadas neste produtos.
76
5. Referências Bibliográficas
.
[1] Bosch. Automotive Handbook. 4th Edition. Germany : Robert Bosch GmbH, October
1996.
[2] Bosch. Automotive Electrics and Electronics. 3th Edition. Germany : Robert Bosch
GmbH, 1999.
[3] Fabricante Motorola, web site http://www.motorola.com. Circuito Integrado 33794 e
Microprocessadores.
[4] Fabricante Grote, web site http://www.grote.com. Sensor ultra-som.
[5] Fabricante Sharp, web site http://www.sharp.com. Sensor infrared GP2Y0A02YK e
GP2Y0D02YK.
[6] Fabricante Murata, web site http://www.murata.com. Sensor Ultra-som.
[7] Fabricante Nicera, web site http://www.nicera.com. Sensor Ultra--som.
[8] Fabricante Microchip, web site http://www.microchip.com. Microprocessador.
[9] Fabricante Sinoceramics, web site http://www. Sinoceramics.com. Sensor Ultra-som.
Anexo 1 – Programa em Assembler.
Parte do relatório Sensor de estacionamento.
Neste anexo apresenta as constantes de ajuste do sensor de estacionamento. Contém 3 páginas incluindo esta.
Sensor de Estacionamento Page 1 Anexo 1
D:\Meus documentos\Conclusao\Software\SE9000.asm
;***************************************************************************; JOHNSON CONTROLS AUTOMOTIVE ELETRONICS - Brasil ; ANEXO 1 - RELATORIO CONCLUSÃO; PRODUTO : Sensor de estacionamento; Processador : PIC;*****************************************************************************
#include <p16fxx0.inc>errorlevel -302
;___________________________________________________________________________;; Constantes;___________________________________________________________________________ CONSTANT DEF_PULS=D'15' ; Numero de pulsos de ultrassom a ser emitido CONSTANT TM_WUS=d'1400' ; Tempo de espera para estabilização do Ultra-som (us) CONSTANT TM_SUS=D'25'*DEF_PULS ; Tempo de envio de ultra-som CONSTANT FT_ECO=D'7' ; Eco de filtro
CONSTANT PRESC=1 ; Preescaler CONSTANT CLK =4 ; Clock (MHz) CONSTANT US_FREQ=D'49664'-TM_WUS ; Frequência de emissão de pulsos de ultrasom (us) CONSTANT TMR_USFREQ=0xFFFF-(CLK/4)*((US_FREQ)/PRESC); CONSTANT MAX_TM=TMR_USFREQ+0x2300 ; Máximo valor admitido no contador do timer 8960 CONSTANT MIN_VALFAIXAS=D'6' ; Número mínimo de faixas válidas dentro um período
; TabelaS de controle de faixa CONSTANT FAIXA_PROXIMA=D'0'; CONSTANT FAIXA_MEDIA=D'1'; CONSTANT FAIXA_DISTANTE=D'2'; CONSTANT FAIXA_NULA=D'3';
; Faixa Tempo (ms) Distância (m) CONSTANT FX0=FAIXA_PROXIMA ; 0 0~0,256 0~0,044 CONSTANT FX1=FAIXA_PROXIMA ; 1 0,256~0,512 0,044~0,087 CONSTANT FX2=FAIXA_PROXIMA ; 2 0,512~0,768 0,087~0,131 CONSTANT FX3=FAIXA_PROXIMA ; 3 0,768~1,024 0,131~0,174 CONSTANT FX4=FAIXA_PROXIMA ; 4 1,024~1,28 0,174~0,218 CONSTANT FX5=FAIXA_PROXIMA ; 5 1,28~1,536 0,218~0,261 CONSTANT FX6=FAIXA_PROXIMA ; 6 1,536~1,792 0,261~0,305 CONSTANT FX7=FAIXA_PROXIMA ; 7 1,792~2,048 0,305~0,348 CONSTANT FX8=FAIXA_MEDIA ; 8 2,048~2,304 0,348~0,392 CONSTANT FX9=FAIXA_MEDIA ; 9 2,304~2,56 0,392~0,435 CONSTANT FX10=FAIXA_MEDIA ; 10 2,56~2,816 0,435~0,479 CONSTANT FX11=FAIXA_MEDIA ; 11 2,816~3,072 0,479~0,522 CONSTANT FX12=FAIXA_MEDIA ; 12 3,072~3,328 0,522~0,566 CONSTANT FX13=FAIXA_MEDIA ; 13 3,328~3,584 0,566~0,609 CONSTANT FX14=FAIXA_MEDIA ; 14 3,584~3,84 0,609~0,653 CONSTANT FX15=FAIXA_MEDIA ; 15 3,84~4,096 0,653~0,696 CONSTANT FX16=FAIXA_DISTANTE ; 16 4,096~4,352 0,696~0,740 CONSTANT FX17=FAIXA_DISTANTE ; 17 4,352~4,608 0,740~0,783 CONSTANT FX18=FAIXA_DISTANTE ; 18 4,608~4,864 0,783~0,827 CONSTANT FX19=FAIXA_DISTANTE ; 19 4,864~5,12 0,827~0,870 CONSTANT FX20=FAIXA_DISTANTE ; 20 5,12~5,376 0,870~0,914 CONSTANT FX21=FAIXA_DISTANTE ; 21 5,376~5,632 0,914~0,957 CONSTANT FX22=FAIXA_DISTANTE ; 22 5,632~5,888 0,957~1,001 CONSTANT FX23=FAIXA_DISTANTE ; 23 5,888~6,144 1,001~1,044 CONSTANT FX24=FAIXA_DISTANTE ; 24 6,144~6,4 1,044~1,088 CONSTANT FX25=FAIXA_DISTANTE ; 25 6,4~6,656 1,088~1,132 CONSTANT FX26=FAIXA_DISTANTE ; 26 6,656~6,912 1,132~1,175 CONSTANT FX27=FAIXA_DISTANTE ; 27 6,912~7,168 1,175~1,219 CONSTANT FX28=FAIXA_NULA ; 28 7,168~7,424 1,219~1,262 CONSTANT FX29=FAIXA_NULA ; 29 7,424~7,68 1,262~1,306 CONSTANT FX30=FAIXA_NULA ; 30 7,68~7,936 1,306~1,349 CONSTANT FX31=FAIXA_NULA ; 31 7,936~8,192 1,349~1,393 CONSTANT FX32=FAIXA_NULA ; 32 8,192~8,448 1,393~1,436 CONSTANT FX33=FAIXA_NULA ; 33 8,448~8,704 1,436~1,480 CONSTANT FX34=FAIXA_NULA ; 34 8,704~8,96 1,480~1,523 CONSTANT FX35=FAIXA_NULA ; 35 8,96~9,216 1,523~1,567 CONSTANT FX36=FAIXA_NULA ; 36 9,216~9,472 1,567~1,610
1
Sensor de Estacionamento Page 2 Anexo 1
D:\Meus documentos\Conclusao\Software\SE9000.asm
; Tabela de controle do Buzzer CONSTANT BUZF0=D'1' ; Contínua CONSTANT BUZF1=D'10' ; 100 ms ON 400 ms OFF CONSTANT BUZF2=D'20' ; 100 ms ON 900 ms OFF CONSTANT BUZF3=D'50' ; Sem BIP
; Tabelas de controle de acionamento dos LED´s CONSTANT LDF0=b'00000100' ; Vermelho ativa CONSTANT LDF1=b'00000010' ; Laranja ativa CONSTANT LDF2=b'00000001' ; Verde ativa CONSTANT LDF3=b'00000000' ; Nenhum ativo
2
Sensor de Estacionamento Page 3 Anexo 1
Anexo 2 – Simulação do circuito Receptor de 40kHz.
Parte do relatório Sensor de estacionamento.
Neste anexo apresenta a simulação do circuito de recepção do sensor de estacionamento. Contém 12 paginasincluindo esta.
Sensor de Estacionamento Page 1 Anexo 2
5
5
4
4
3
3
2
2
1
1
D D
C C
B B
A A
V
Anexo 2 - Simulação e Esquematicos <RevCode>
Receptor - Pulsos 40kHz duração de 50ms
B
1 1Monday, August 29, 2005
Title
Size Document Number Rev
Date: Sheet of
Vin
V2es
V1es
V3es
Vsaida
Vaudio
5V
5V
0
0
0
C10R3
C8
10n
R26
R27
R28
V2
R4
D3
Q6C15
10n
V15V
Q3
V5 R1
R9R10
R30
R2
R31
R32
C4Q5
R33R19
R18
C21
1u
Q7
R20R21
R5
R22R29
R6
C16C19
R7C17
330pC5
C22
Q2
R11
R12C9
Sensor de Estacionamento Page 2 Anexo 2
5
5
4
4
3
3
2
2
1
1
D D
C C
B B
A A
V
820.9mV
5.000V
5.000V
2.326V
268.2mV
0V
-127.6e-18V
0V
0V
870.2mV 2.242V
268.2mV
2.822V
820.9mV
870.2mV
870.2mV
1.867V
621.2mV
59.08mV
5.000V
4.411V
268.2mV0V218.5mV
0V
0V
0V 0V
0V
0V
Anexo 2 - Simulação e Esquematicos <RevCode>
Receptor - Pulsos 40kHz duração de 50ms
B
1 1Friday, October 07, 2005
Title
Size Document Number Rev
Date: Sheet of
Vin
V2es
V1es
V3es
Vsaida
Vaudio
5V
5V
0
0
0
C10R3
C8
10n
R26
R27
R28
V2
R4
D3
Q6C15
10n
V15V
Q3
V5 R1
R9R10
R30
R2
R31
R32
C4Q5
R33R19
R18
C21
1u
Q7
R20R21
R5
R22R29
R6
C16C19
R7C17
330pC5
C22
Q2
R11
R12C9
Sensor de Estacionamento Page 3 Anexo 2
5
5
4
4
3
3
2
2
1
1
D D
C C
B B
A A
V
Anexo 2 - Simulação e Esquematicos <RevCode>
Receptor - Pulsos 40kHz duração de 50ms
B
1 1Friday, October 07, 2005
Title
Size Document Number Rev
Date: Sheet of
Vin
V2es
V1es
V3es
Vsaida
Vaudio
5V
5V
0
0
0
C10R3
268.2uA
C8
10n
R26
R27
844.4nA
R28845.2nA
V20A
R4
268.2uA
D3
8.488uAQ6
267.3uA
845.2nA
C15
10n
V15V
1.014mA
Q3
267.4uA
844.4nA
V50A R1218.5uA
R987.87uA R10
267.4uA
R309.317uA
R28.209uA
R319.136uA
R3258.90uA
C4Q5
1.281e-30A
128.1e-30A-129.4e-30A
R3359.08uA
R1987.02uA
R180A
C21
1u
Q7 58.90uA
180.6nA -59.08uA
R2087.87uA
R21275.8uAR5217.8uA
R22268.2uA R29
8.488uA
R68.892uA
C16C19
R7218.5uA C17
330pC5
C22
Q2
217.8uA
682.9nA -218.5uA
R1187.02uA
R12
268.2uA
C9
Sensor de Estacionamento Page 4 Anexo 2
Date/Time run: 08/29/05 09:08:02** Profile: "SCHEMATIC1-tst" [ D:\Meus documentos\Conclusao\Simula\Reception\recept-schematic1-tst.sim ]
Temperature: 27.0
Date: August 29, 2005 Page 1 Time: 09:10:13
(A) recept-SCHEMATIC1-tst.dat (active)
Time
0s 100ms 200ms 300ms 400ms 500msV(R26:1)
820.8mV
820.9mV
821.0mV
821.1mV
821.2mV
Sensor de Estacionamento Page 5 Anexo 2
Date/Time run: 08/29/05 09:08:02** Profile: "SCHEMATIC1-tst" [ D:\Meus documentos\Conclusao\Simula\Reception\recept-schematic1-tst.sim ]
Temperature: 27.0
Date: August 29, 2005 Page 1 Time: 09:11:31
(A) recept-SCHEMATIC1-tst.dat (active)
Time
5.00ms 10.00ms 15.00ms 20.00ms 25.00ms 30.00ms 35.00ms 40.00ms1.34msV(R26:1)
820.82000mV
820.84000mV
820.86000mV
820.88000mV
820.90000mV
820.80135mV
820.91381mV
Sensor de Estacionamento Page 6 Anexo 2
Date/Time run: 08/29/05 09:08:02** Profile: "SCHEMATIC1-tst" [ D:\Meus documentos\Conclusao\Simula\Reception\recept-schematic1-tst.sim ]
Temperature: 27.0
Date: August 29, 2005 Page 1 Time: 09:15:21
(A) recept-SCHEMATIC1-tst.dat (active)
Time
3.55000ms 3.60000ms 3.65000ms3.50435ms 3.69549msV(R26:1)
820.89500mV
820.90000mV
820.89070mV
820.90207mV
Sensor de Estacionamento Page 7 Anexo 2
Date/Time run: 08/29/05 09:08:02** Profile: "SCHEMATIC1-tst" [ D:\Meus documentos\Conclusao\Simula\Reception\recept-schematic1-tst.sim ]
Temperature: 27.0
Date: August 29, 2005 Page 1 Time: 09:16:01
(A) recept-SCHEMATIC1-tst.dat (active)
Time
0s 50ms 100ms 150ms 200ms 250ms 300ms 350ms 400ms 450ms 500msV(Q2:C)
2.816V
2.818V
2.820V
2.822V
2.824V
Sensor de Estacionamento Page 8 Anexo 2
Date/Time run: 08/29/05 09:08:02** Profile: "SCHEMATIC1-tst" [ D:\Meus documentos\Conclusao\Simula\Reception\recept-schematic1-tst.sim ]
Temperature: 27.0
Date: August 29, 2005 Page 1 Time: 09:17:03
(A) recept-SCHEMATIC1-tst.dat (active)
Time
0s 50ms 100ms 150ms 200ms 250ms 300ms 350ms 400ms 450ms 500msV(V2ES)
2.28V
2.30V
2.32V
2.34V
2.36V
2.38V
Sensor de Estacionamento Page 9 Anexo 2
Date/Time run: 08/29/05 09:08:02** Profile: "SCHEMATIC1-tst" [ D:\Meus documentos\Conclusao\Simula\Reception\recept-schematic1-tst.sim ]
Temperature: 27.0
Date: August 29, 2005 Page 1 Time: 09:17:38
(A) recept-SCHEMATIC1-tst.dat (active)
Time
0s 50ms 100ms 150ms 200ms 250ms 300ms 350ms 400ms 450ms 500msV(V3ES)
0V
1.0V
2.0V
3.0V
4.0V
Sensor de Estacionamento Page 10 Anexo 2
Date/Time run: 08/29/05 09:08:02** Profile: "SCHEMATIC1-tst" [ D:\Meus documentos\Conclusao\Simula\Reception\recept-schematic1-tst.sim ]
Temperature: 27.0
Date: August 29, 2005 Page 1 Time: 09:18:06
(A) recept-SCHEMATIC1-tst.dat (active)
Time
0s 50ms 100ms 150ms 200ms 250ms 300ms 350ms 400ms 450ms 500msV(R29:2)
1.8V
2.0V
2.2V
2.4V
2.6V
2.8V
Sensor de Estacionamento Page 11 Anexo 2
Date/Time run: 08/29/05 09:08:02** Profile: "SCHEMATIC1-tst" [ D:\Meus documentos\Conclusao\Simula\Reception\recept-schematic1-tst.sim ]
Temperature: 27.0
Date: August 29, 2005 Page 1 Time: 09:18:37
(A) recept-SCHEMATIC1-tst.dat (active)
Time
0s 50ms 100ms 150ms 200ms 250ms 300ms 350ms 400ms 450ms 500msV(VSAIDA)
1.0V
2.0V
3.0V
4.0V
5.0V
Sensor de Estacionamento Page 12 Anexo 2
Anexo 3 – Resultados das medidas das distâncias.
Parte do relatório Sensor de estacionamento.
Neste anexo apresenta os valores medidos na detecção de objetos do sensor de estacionamento. Contém 5páginas incluindo esta.
Sensor de Estacionamento Page 1 Anexo 3
Anexo 3 - Resultados das medidas das distâncias
Resultados obtido em conjunto com as tabelas do item 2 do relatorio, estas figuras mostram a repostado eco após o estagio 3 e após diodo (envoltória) repectivamente.
Figura A3.1 – Distância de 85cm veiculo ao poste platico em 0°
Figura A3.2 – Distância de 55cm veiculo ao poste platico em 0°
Sensor de Estacionamento Page 2 Anexo 3
Anexo 3 - Resultados das medidas das distâncias
Figura A3.3 – Distância de 25cm veiculo ao poste platico em 0°
Figura A3.4 – Distância de 85cm veiculo ao poste platico em 60°
Sensor de Estacionamento Page 3 Anexo 3
Anexo 3 - Resultados das medidas das distâncias
Figura A3.5 – Distância de 55cm veiculo ao poste platico em 60°
Figura A3.6 – Distância de 55cm veiculo ao poste platico em 30°
Sensor de Estacionamento Page 4 Anexo 3
Anexo 3 - Resultados das medidas das distâncias
Figura A3.1 – Distância de 85cm veiculo ao poste platico em 30°
Foi selecionado algumas medidas para registrar a forma de medição do tempo em que o software estarealizando.
Sensor de Estacionamento Page 5 Anexo 3
Anexo 4 – Simulação do circuito do transmissor com trafo de pulso.
Parte do relatório Sensor de estacionamento.
Neste anexo apresenta a simulação do transmissor com trafo de pulso do sensor de estacionamento. Contém 6páginas incluindo esta.
Sensor de Estacionamento Page 1 Anexo 4
5
5
4
4
3
3
2
2
1
1
D D
C C
B B
A A
V
ANEXO 4 A
Circuito Transmissão - com trafo pulso
1 1Wednesday, August 24, 2005
Title
Size Document Number Rev
Date: Sheet of
0
0
0
12V
12V
12V
0
12V
0
0
Q1R1
R15
C1 R5
Q2
R14
V112V
R3
R2
C2
R10 Q8
C7
R6
C4
Q3
C6
R7
R4
Q4
C3
TX3
L11 2
V2
TD = 0.001u
TF = 0.001uPW = 12.5uPER = 25u
V1 = 0
TR = 0.001u
V2 = 5
C5
R8
R9
Sensor de Estacionamento Page 2 Anexo 4
Date/Time run: 08/24/05 10:05:35** Profile: "SCHEMATIC1-teste" [ D:\Meus documentos\Conclusao\Simula\transm\transmite-schematic1-teste....
Temperature: 27.0
Date: August 24, 2005 Page 1 Time: 10:07:29
(E) transmite-SCHEMATIC1-teste.dat (active)
Time
0s 50us 100us 150us 200us 250us 300us 350us 400usV(R2:1) V(TX3:1) V(R14:2,R14:1)
-40V
-20V
0V
20V
40V
Sensor de Estacionamento Page 3 Anexo 4
Date/Time run: 08/24/05 10:08:25** Profile: "SCHEMATIC1-teste" [ D:\Meus documentos\Conclusao\Simula\transm\transmite-schematic1-teste....
Temperature: 27.0
Date: August 24, 2005 Page 1 Time: 10:08:46
(A) transmite-SCHEMATIC1-teste.dat (active)
Time
0s 50us 100us 150us 200us 250us 300us 350us 400usV(R14:2,R14:1)
-40V
-20V
0V
20V
40V
Sensor de Estacionamento Page 4 Anexo 4
Date/Time run: 08/24/05 10:09:14** Profile: "SCHEMATIC1-teste" [ D:\Meus documentos\Conclusao\Simula\transm\transmite-schematic1-teste....
Temperature: 27.0
Date: August 24, 2005 Page 1 Time: 10:09:27
(A) transmite-SCHEMATIC1-teste.dat (active)
Time
0s 50us 100us 150us 200us 250us 300us 350us 400usV(R2:1)
0V
1.0V
2.0V
3.0V
4.0V
5.0V
Sensor de Estacionamento Page 5 Anexo 4
Date/Time run: 08/24/05 10:09:14** Profile: "SCHEMATIC1-teste" [ D:\Meus documentos\Conclusao\Simula\transm\transmite-schematic1-teste....
Temperature: 27.0
Date: August 24, 2005 Page 1 Time: 10:10:12
(A) transmite-SCHEMATIC1-teste.dat (active)
Time
0s 50us 100us 150us 200us 250us 300us 350us 400usV(R12:1)
-5V
0V
5V
10V
15V
Sensor de Estacionamento Page 6 Anexo 4
Anexo 5 – Simulação do circuito do transmissor sem trafo de pulso.
Parte do relatório Sensor de estacionamento.
Neste anexo apresenta a simulação do transmissor com trafo de pulso do sensor de estacionamento. Contém 8páginas incluindo esta.
Sensor de Estacionamento Page 1 Anexo 5
5
5
4
4
3
3
2
2
1
1
D D
C C
B B
A A
V+ V-
ANEXO 5 A
Circuito Transmissão - sem trafo pulso
1 1Monday, August 29, 2005
Title
Size Document Number Rev
Date: Sheet of
0
0
0
12V
12V
12V
0
00
Q1R1
C1 R5
R10Q2
V112V
R3
R2
C2
C4
R6 Q3
L51 2
R11
R7
R4
C7
C3
Q4
L41 2
C5
V2
TD = 0.001u
TF = 0.001uPW = 12.5uPER = 25u
V1 = 0
TR = 0.001u
V2 = 5
R8
R9
C8
Sensor de Estacionamento Page 2 Anexo 5
Date/Time run: 08/29/05 10:22:28** Profile: "SCHEMATIC1-teste" [ D:\Meus documentos\Conclusao\Simula\tRANSM\transmite-schematic1-teste....
Temperature: 27.0
Date: August 29, 2005 Page 1 Time: 10:24:52
(A) transmite-SCHEMATIC1-teste.dat (active)
Time
0s 1ms 2ms 3ms 4ms 5ms 6ms 7ms 8ms 9ms 10msV(R11:2,C8:2)
-50V
0V
50V
Sensor de Estacionamento Page 3 Anexo 5
Date/Time run: 08/29/05 10:25:20** Profile: "SCHEMATIC1-teste" [ D:\Meus documentos\Conclusao\Simula\tRANSM\transmite-schematic1-teste....
Temperature: 27.0
Date: August 29, 2005 Page 1 Time: 10:26:39
(A) transmite-SCHEMATIC1-teste.dat (active)
Time
1.56ms 1.60ms 1.64ms 1.68ms 1.72ms 1.76ms 1.80ms 1.84ms 1.88ms 1.92msV(R11:2,C8:2)
-10.0V
0V
10.0V
20.0V
-17.9V
26.1V
Sensor de Estacionamento Page 4 Anexo 5
5
5
4
4
3
3
2
2
1
1
D D
C C
B B
A A
V+ V-
ANEXO 5 A
Circuito Transmissão - sem trafo pulso
1 1Monday, August 29, 2005
Title
Size Document Number Rev
Date: Sheet of
0
0
0
12V
12V
12V
0
00
Q1R1
C1 R5
R10Q2
V112V
R3
R2
C2
C4
R6 Q3
R11
R7
R4
C7
C3
Q4
L41 2
C5
V2
TD = 0.001u
TF = 0.001uPW = 12.5uPER = 25u
V1 = 0
TR = 0.001u
V2 = 5
R8
R9
C8
Sensor de Estacionamento Page 5 Anexo 5
Date/Time run: 08/29/05 10:27:47** Profile: "SCHEMATIC1-teste" [ D:\Meus documentos\Conclusao\Simula\tRANSM\transmite-schematic1-teste....
Temperature: 27.0
Date: August 29, 2005 Page 1 Time: 10:29:08
(A) transmite-SCHEMATIC1-teste.dat (active)
Time
0s 1ms 2ms 3ms 4ms 5ms 6ms 7ms 8ms 9ms 10msV(R11:2,C8:2)
-10V
-5V
0V
5V
10V
15V
20V
Sensor de Estacionamento Page 6 Anexo 5
Date/Time run: 08/29/05 10:39:04** Profile: "SCHEMATIC1-teste" [ D:\Meus documentos\Conclusao\Simula\tRANSM\transmite-schematic1-teste....
Temperature: 27.0
Date: August 29, 2005 Page 1 Time: 10:39:41
(A) transmite-SCHEMATIC1-teste.dat (active)
Time
0s 0.5ms 1.0ms 1.5ms 2.0ms 2.5ms 3.0msV(R11:2,C8:2)
-10V
-5V
0V
5V
10V
15V
20V
Sensor de Estacionamento Page 7 Anexo 5
Date/Time run: 08/29/05 10:39:04** Profile: "SCHEMATIC1-teste" [ D:\Meus documentos\Conclusao\Simula\tRANSM\transmite-schematic1-teste....
Temperature: 27.0
Date: August 29, 2005 Page 1 Time: 10:40:47
(A) transmite-SCHEMATIC1-teste.dat (active)
Time
300.0us 320.0us 340.0us 360.0us 380.0us 400.0us 420.0us 440.0us 460.0usV(R11:2,C8:2)
-10.0V
-5.0V
0V
5.0V
10.0V
15.0V
18.9V
Sensor de Estacionamento Page 8 Anexo 5
Anexo 6 – Esquemático completo – SE9000.
Parte do relatório Sensor de estacionamento.
Neste anexo apresenta o diagrama esquemático com todos os circuitos do sensor de estacionamento. Contém2 páginas incluindo esta.
Sensor de Estacionamento Page 1 Anexo 6
A
B
D
C
E
A
B
D
C
E
1 2 3 4 5 6 7 8
1 2 3 4 5 6 7 8
DESENHADO PROJETADO
CARIMBO:DESCRIÇÃO:
CÓDIGO:
DATA
NOME
REV. DESCRIÇÃO DA ALTERAÇÃO DATA
SE9000
11150179-3 01
DIAGRAMA ESQUEMATICO
E:\Projetos de CI\Concluidos\31300243_8\X0\31300243_X0.ddb - Placa\11150179_01.Sch
12:54:547-Oct-2005
MNEM.:
ESTE
DO
CU
MEN
TO
DA
JCAE
DO
BR
ASIL
, NÃO
DEV
ESE
R C
OM
UN
ICAD
O, C
OPI
ADO
OU
USA
DO
SEM
LIB
ERAÇ
ÃOD
A C
OM
PAN
HIA
.
É D
E P
RO
PRIE
DAD
E
CONFERIDO
REVISÃO:
SUBSTITUI:
SUBSTITUIDO:
MATERIAL: DIMENSÕESEM
MILÍMETROSPROJEÇÃO EM
1o. DIEDRO
ESC.:
TOL.:S/E
PLACA: REVISÃO:
11FL.:
de
R2
R3
C1
TR1 TR2
R5
C2
R8 R11
C4
R7R12
C26
C5C3
R9
TR3
R14 R17
R19
C7C6
R15
D1
R20 C8
R21
TR4
R23
R24
C10
R1
S1_TR
5V
TR5 TR7
TR6 TR8C14
C13 R34
R35
C11 R27
R28
R30
R31
R37
R38 C17
C16L1 L2
S2_TR
S3_TR S4_TR
S1_TR
S2_GND
S3_GND S4_GND
S1_GND
12V12V
S2_TR
S3_TR
S4_TR
S2_TR
S3_TR
S4_TR
S1_TR
S2_GND
S3_GND
S4_GND
S1_GND
BAT_RE
GND
+ BUZZER
- BUZZERC56
C57
R124
R123
D4
R125
C58Z1
TR30
C59
12V 5V
PT1 PT2
PT3
PT4
PT7
PT6
PT5PT8
PT9
PT10
PT12
PT11
PT14
PT56
PT13 PT16
PT17
PT15
PT18
PT19 PT20
PT21
PT25 PT31
PT30
PT27
PT28
PT35
PT33
PT34
PT39
PT37
PT36
PT38
PT126 PT127PT128
PT129
PT130BAT_RE
GND
R81
EST_21 EST_31EST_11
R82
R162
BZ1
R130
TR37
12V
PT133
PT162
PT163
+ BUZZER
- BUZZER
R91 TR23
LED_VM
LED_AM
LED_VD
LED_VM
LED_AM
LED_VD
R9412V
R128 TR31
R13112V
R129 TR32
R13212V
LED_GND
LED_GND
PT92
PT93
PT137
PT134
PT94
PT139PT136
PT138PT135
R55
R56
C25
TR13 TR14
R58
C28
R62 R65
C30
R60R66
C27
C31C29
R63
TR15
R69 R72
R74
C33C32
R70
D2
R76 C34
R77
TR16
R79
R80
C36
R54
5V
PT55 PT58
PT59
PT60
PT63
PT62
PT61PT64
PT65
PT66
PT68
PT67
PT70
PT57
PT69 PT72
PT73
PT71
PT74
PT75 PT76
PT77
R68
EST_21
R75
EST_31
R61
EST_11
R98
R99
C45
TR26 TR27
R101
C47
R104 R107
C49
R103R108
C46
C50C48
R105
TR28
R110 R113
R115
C52C51
R111
D3
R116 C53
R117
TR29
R119
R120
C55
R97
5V
PT103 PT105
PT106
PT108
PT111
PT110
PT109PT112
PT113
PT114
PT116
PT115
PT118
PT104
PT117 PT120
PT121
PT119
PT122
PT123 PT124
PT125
EST_22 EST_32EST_12
R134
R135
C61
TR33 TR34
R137
C63
R141 R144
C65
R139R145
C62
C66C64
R142
TR35
R148 R151
R153
C68C67
R149
D5
R155 C69
R156
TR36
R158
R159
C71
R133
5V
PT140 PT142
PT107
PT143
PT146
PT145
PT144PT147
PT148
PT149
PT151
PT150
PT153
PT141
PT152 PT155
PT156
PT154
PT157
PT158 PT159
PT160
R147
EST_22
R154
EST_32
R140
EST_12
CONECTOR (CN1)
XT1R84
VDD1
OSC12
OSC23
RA34
RC55
RC46
RC37 RC2 8
RC1 9
RC0 10
RA2 11
RA1 12
RA0 13
VSS 14U1
TX
RX
AN_S1
AN_S2
AN_S2
AN_S2
AN_S2
L_VM
L_AM
L_VD
L_VM
L_AM
L_VDBUZZ
BUZZR121
R122
R160
R161
AN_S1
AN_S1
AN_S1
5V
C38
5V
RS232_TX
RS232_RX
C76
RS232GND
RECEPTOR 4 CANAIS TRANSMISSOR 4 CANAIS
C73
MICROCONTROLADOR
C75
INTERFACE VISUAL
C74
INTERFACE SONORA
C72
R1IN13
R2IN8
T1IN11
T2IN10
C1+1
C1-3
C2+4
C2-5
V+2
V-6
T2OUT 7
T1OUT 14
R2OUT 9
R1OUT 12
GND 15
VCC 16
U2
RS232_TX
RS232_RXTX
RX
5V
RS232GND
FONTE 5V e 12V
AN_TX
AUXILIAR NA DEPURAÇÃO DO SISTEMA.
R25
INTERFACE SERIAL RS 232
R26AN_S2
AN_S1
AN_S2
R126
R127
5V
AN_TX
PT22
PT23
PT24
PT89
PT131
PT132
PT161
C40
00 EMISSÃO DOCUMENTO ECR0XX/05
ANDRE ROBERTO/ANDRE
05/05/05 05/05/05
31300243-8 X?
NOTA: COMPONENTES NÃO INTEGRAM AO PRODUTO, SOLUÇÃO PARA
TR9 TR11
TR10 TR12
C21
C20 R48
R49
C18 R40
R41
R43
R44
R51
R52 C24
C23L3 L4
12V12V
PT41 PT47
PT46
PT43
PT44
PT50
PT48
PT49
PT54
PT52
PT51
PT53
AN_TX
PT40
TR17 TR19
TR18 TR20
C37
C15 R36
R87
C12 R29
R83
R32
R86
R39
R88 C41
C39L5 L6
12V12V
PT26 PT32
PT29
PT79
PT80
PT83
PT81
PT82
PT87
PT85
PT84
PT86
AN_TX
PT78
TR21 TR24
TR22 TR25
C42
C22 R50
R95
C19 R89
R90
R45
R93
R53
R96 C44
C43L7 L8
12V12V
PT42 PT95
PT45
PT90
PT91
PT98
PT96
PT97
PT102
PT100
PT99
PT101
AN_TX
PT88
R85
R33
R92
R47
R46
R42
S1_TR
S1_GND
S1_TR
S1_GND
S1_TR
S1_GND
CN1A
CN1B
CN1C
CN1D
CN1E
CN1F
CN1G
CN1H
CN1I
CN1J
CN1K
CN1L
CN1R
CN1M
CN1O
CN1P
CN1Q
CN1T
CN1S
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
18
13
15
16
17
20
19
GND
CN1N14
JP1 JP2
Ñ MONTADO Ñ MONTADO
JP5 JP6
Ñ MONTADO Ñ MONTADO
JP7 JP8
Ñ MONTADO Ñ MONTADO
JP3 JP4
Ñ MONTADO Ñ MONTADO
C9
C60
C35
C54
C70
R4 R10 R16
R6 R13 R18
R22
R57 R64 R71
R59 R67 R73
R78
R100 R106 R112
R102 R109 R114
R118
R136 R143 R150
R138 R146 R152
R157
Ñ MONTADO
Ñ MONTADO
Ñ MONTADO
Ñ MONTADO
Não montado com 2 sensores e mntado com 4 sensores.
Não montado com 2 sensores e mntado com 4 sensores.
Sensor de Estacionamento Page 2 Anexo 6
Anexo 7 – Resultados das medidas dos circuitos TX e RX.
Parte do relatório Sensor de estacionamento.
Neste anexo apresenta as formas de ondas dos circuitos do sensor de estacionamento. Contém 6 páginasincluindo esta.
Sensor de Estacionamento Page 1 Anexo 7
Anexo 7 – Sensor de Estacionamento
Medidas e testes executados no circuito do SE9002.
Neste Anexo encontra-se as formas de onda retirada do circuito de recepao e detransmissão.
1. Medida na capsula TX e RX no momento da transmissão dos dez pulsos;
Figura A7.1 – Sinal na capsula de RX e TX
No primeiro momento apresenta os 10 pulsos após esse tempo existe um tempo deamortecimento.
Sensor de Estacionamento Page 2 Anexo 7
Anexo 7 – Sensor de Estacionamento
Figura A7.2 – Tempo total de TX
Figura A7.3 – Pulsos de 40kHz de TX
Sensor de Estacionamento Page 3 Anexo 7
Anexo 7 – Sensor de Estacionamento
Figura A7.4 – Intervalo de 50ms de transmissão.
2. Medida na entrada (1) e saída (2) do primeiro estagio;
Figura A7.5 – Forma de ondas antes e depois TR1
Sensor de Estacionamento Page 4 Anexo 7
Anexo 7 – Sensor de Estacionamento
3. Medida na entrada(1) e saída (2) de segundo estagio;
Figura A7.6 – Forma de ondas antes e depois TR2
4. Medida na entrada(1) e saída (2) do terceiro estagio;
Figura A7.7 – Forma de ondas antes e depois TR3
Sensor de Estacionamento Page 5 Anexo 7
Anexo 7 – Sensor de Estacionamento
5. Medida na entrada(1) e saída (2) do diodo;
Figura A7.8 – Forma de ondas antes e depois D1
6. Medida do sinal da involtoria;
Figura A7.9 – Forma de ondas antes e depois TR4
Sensor de Estacionamento Page 6 Anexo 7