Sequência Didática: Ôxente! Isso Aqui é Nordeste: Um passeio entre a Literatura e a Dramaturgia...

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PROJETO: Cultura, Literatura e Criatividade: Do erudito ao popular – CLIC COORDENADORA DA ÁREA DE LETRAS: Magliana Rodrigues da Silva ESCOLA PARTICIPANTE: E.E.E. Fundamental e Médio Professor Raul Córdula SUPERVISORA DA ESCOLA: Diana Nunes Ramalho LICENCIANDOS EM LETRAS:Ana Daniele Félix da Silva Andreia Aparecida Medeiros Martins Arthur Velázquez Florentino de Carvalho Nathalia Pinto Souza PROGRAMA DE ATIVIDADES TEMÁTICA PRINCIPAL: Ôxente! Isso aqui é Nordeste: um passeio entre a literatura e a dramaturgia GÊNEROS: Texto dramático, romance, poemas, conto, músicas, literatura de cordel, artigo de opinião, reportagem, charge, HQ e sinopse. CONTEÚDO: Discussão e conhecimento de textos dramáticos através de leituras dramatizadas; Abordagem acerca das influências da literatura e nas diversas manifestações artístico- culturais do nordeste; Apresentação dos aspectos temáticos e estruturais dos textos abordados; Aspectos da oralidade no folheto nordestino. OBJETIVO GERAL: Conhecer a literatura nordestina através de textos dramáticos e outros gêneros, de forma que despertem nos discentes o interesse de escreverem uma peça teatral, que será elaborada e apresentada por eles a toda escola. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: 1

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PROJETO: Cultura, Literatura e Criatividade: Do erudito ao popular – CLIC

COORDENADORA DA ÁREA DE LETRAS: Magliana Rodrigues da Silva

ESCOLA PARTICIPANTE: E.E.E. Fundamental e Médio Professor Raul Córdula

SUPERVISORA DA ESCOLA: Diana Nunes Ramalho

LICENCIANDOS EM LETRAS:Ana Daniele Félix da Silva

Andreia Aparecida Medeiros Martins

Arthur Velázquez Florentino de Carvalho

Nathalia Pinto Souza

PROGRAMA DE ATIVIDADES

TEMÁTICA PRINCIPAL:

Ôxente! Isso aqui é Nordeste: um passeio entre a literatura e a dramaturgia

GÊNEROS:

Texto dramático, romance, poemas, conto, músicas, literatura de cordel, artigo de opinião,

reportagem, charge, HQ e sinopse.

CONTEÚDO:

Discussão e conhecimento de textos dramáticos através de leituras dramatizadas;

Abordagem acerca das influências da literatura e nas diversas manifestações artístico-

culturais do nordeste;

Apresentação dos aspectos temáticos e estruturais dos textos abordados;

Aspectos da oralidade no folheto nordestino.

OBJETIVO GERAL:

Conhecer a literatura nordestina através de textos dramáticos e outros gêneros, de forma que

despertem nos discentes o interesse de escreverem uma peça teatral, que será elaborada e

apresentada por eles a toda escola.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

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Desenvolver o senso crítico e reflexivo dos alunos através do contato com diversos textos;

Aperfeiçoar a competência de leitura e interpretação de textos literários e não literários;

Valorizar a cultura nordestina, assim como a literatura e criatividade do povo dessa região;

Estimular o conhecimento da literatura nordestina através de dinâmicas que incentivem a

participação oral;

Exercitar a competência de leitura e interpretação de textos literários e não literários;

Produzir um texto dramático com os discentes;

Identificar os preconceitos que os nordestinos ainda enfrentam.

Compreender a importância do Nordeste do ponto de vista da divisão territorial brasileira;

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

18º MÓDULO: ÔXENTE! ISSO AQUI É NORDESTE: UM PASSEIO ENTRE A

LITERATURA E A DRAMATURGIA

1º ENCONTRO: Pode procurar, duvido você encontrar beleza e vivacidade, todos juntos em

um só lugar: O Nordeste é, o Nordeste tem! (29/03)

Elemento motivador: “Conhecendo o Nordeste”

Descrição das ações:

Primeiramente haverá um momento de apresentação entre professores e alunos;

Ambientação: a sala estará ornamentada com cartazes que contenham frases baseadas em

nossa temática. Para introduzirmos a temática “Ôxente! Isso aqui é Nordeste: um passeio

entre a literatura e a dramaturgia”, levaremos em uma caixa, alguns objetos que remetam ao

Nordeste, bem como, ao teatro. Para isto, pediremos que todos fiquem em pé, de costas para

o quadro e com os olhos fechados, passaremos esses objetos de mãos em mãos, com a

finalidade de que acertem o objeto e relacione ele ao tema na nossa SD. O aluno que mais se

aproximar da temática, ganhará uma premiação surpresa.

Para introduzir a aula, realizaremos a dinâmica “Conhecendo o Nordeste” que se procederá

da seguinte forma: ao som da música “Nordeste independente”, de Elba Ramalho, levaremos

alguns quebra-cabeças com imagens de filmes, livros, tipos de comidas e festas relacionados

ao teatro e a literatura nordestina, para que eles montem e relatem sobre tal obra, se já leu ou

assistiu, e quais impressões tiveram acerca das demais imagens. O objetivo dessa dinâmica

é observar o conhecimento que os alunos têm sobre o Nordeste, como uma forma de sondar

o grau de intimidade deles em relação à região em que vivem.

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Após a realização dessa dinâmica, leremos o poema “O Nordeste é poesia”, de Patativa do

Assaré, destacando a exaltação que o poeta faz ao nordeste quando afirma que na região

tudo é poesia;

Em seguida, executaremos a música “Norte Nordeste Me Veste”, de Rapadura XC,

analisando a letra da música, que condiz com o que é retratado no poema lido anteriormente.

A música é um RAP que enfatiza com propriedade o Nordeste, engrandecendo de maneira

mais descritiva que o próprio poema;

Por fim, leremos o cordel “Nordeste: aqui é o meu lugar”, de Carlinhos do Cordel, com o

objetivo de retomar tudo o que foi visto na aula de hoje, e destacar a forma expressiva que

essa leitura proporciona, e assim também falaremos que no início, esse tipo de literatura era

apresentada em peças de teatro escritas por Gil Vicente, um dramaturgo e poeta

revolucionário de Portugal; além disso apresentaremos as características deste gênero,

dizendo que o mesmo também é conhecido como folheto, é um tipo de poesia popular

impressa e divulgada em folhetos, com imagens feitas através da xilogravura.

Comentaremos também o porquê do nome literatura de cordel, explicando que tem origem

na forma como esses folhetos são vendidos, pois são pendurados em barbantes, cordas ou

cordéis. Por isso o nome Literatura de Cordel.

2º ENCONTRO: A criatividade de um ser tão nordestino: sua sina, Suassuna (30/03)

Elemento motivador: Dinâmica “15 fatos sobre mim”

Material: Mensagens correlacionadas sobre a vida e obra de Ariano Suassuna.

Descrição das ações:

Primeiramente, fixaremos em baixo de quinze cadeiras diferentes mensagens relacionadas

ao poeta. Os alunos deverão descobrir em quais cadeiras estarão às quinzes mensagens, em

ordem cronológica, com o intuito de estimular a participação de todos. As mensagens

estarão conectadas entre si e, ao chegar no último fato, os alunos precisarão identificar que

as informações obtidas anteriormente fazem referência a Ariano Suassuna. O objetivo dessa

dinâmica é aproximar a figura do romancista, dramaturgo, poeta, advogado e professor

Ariano Suassuna ao cotidiano dos alunos, atestando para a importância do poeta na literatura

brasileira e, principalmente, na cultura popular nordestina;

Em seguida, exibiremos o trecho do filme “Auto da Compadecida”, referente à falsa

ressurreição ao som do instrumento mágico, contextualizando com a perspicácia utilizada

pelo personagem João Grilo para escapar da morte, e sendo assim falaremos sobre este

personagem, pois Ariano Suassuna vai buscá-lo na literatura de cordel, por isto o estilo de

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esperteza de João é tão rápido e espontâneo, esta é uma das principais características dos

personagens deste gênero;

Logo após, realizaremos uma leitura colaborativa entre professores e alunos do mesmo

trecho que foi exibido em vídeo, todavia, utilizaremos o livro “Auto da Compadecida”, de

Ariano Suassuna. Nosso propósito é esclarecer aos alunos as semelhanças e diferenças

encontradas entre os gêneros peça teatral e filme, considerando as particularidades de cada

um, como aspectos semânticos, sintáticos e estilísticos;

Posteriormente para aumentar os debates, exibiremos o vídeo “Sobre o auto da compadecida

e parte final da aula”, disponível no Youtube, em que o poeta Ariano Suassuna comenta sua

concepção sobre o teatro e suascaracterísticas. Assim, desejaremos ouvir a opinião do aluno

sobre o que é teatro para ele e seu grau de intimidade com peças teatrais.

Finalizaremos o encontro exibindo o vídeo “Paisagem de Interior – Jessier Quirino”,

disponível no canal Jessier Quirino, no Youtube. Destacando as peculiaridades que só

encontramos no Nordeste e que foi transmitida pelo poeta. Nosso objetivo é fazer com que

os alunos participem dos debates, com posicionamentos sobre o tema abordado e que

percebam a criatividade que foi empregada pelo poeta na construção da poesia matuta.

3º ENCONTRO: O Nordeste além dos estereótipos: a importância das variações linguísticas

como elemento da identidade regional (05/04)

Elemento motivador: Dinâmica “Xô preconceito!”

Material: Cartaz e mensagens retiradas de redes sociais, algumas relacionadas ao vocabulário do

nordestino e a valorização da cultura e outras, com mensagens ofensivas a identidade regional do

povo.

Descrição das ações:

Fixado ao quadro branco estará disposto um grande cartaz com a seguinte frase: “Xô

preconceito!”. Ao redor desse cartaz, teremos diversas mensagens viradas para baixo, a fim

de despertar a curiosidade dos alunos. Nas mensagens, apresentaremos diversas situações,

tanto em desrespeito ao povo nordestino, quanto em apoio e valorização da região, sendo

assim, cada aluno escolherá uma mensagem e falará sobre suas impressões sobre aquilo,

avaliando a sua reação com placas de aprovação ou negação para cada mensagem, a partir

disso, indagaremos qual a correlação existente entre as mensagens e a frase escrita no cartaz.

O objetivo dessa dinâmica é desconstruir representações preconceituosas no âmbito cultural,

social, político e religioso do Nordeste, evidenciando de fato, o que verdadeiramente

caracteriza a região;

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Posteriormente, exibiremos o vídeo “Dialeto Nordestino - Uma resposta ao preconceito”,

disponível no canal Bráulio Bessa, no Youtube, com o objetivo de aumentar as reflexões

sobre os estereótipos nordestinos, servindo como conexão entre o elemento motivador e a

leitura da poesia que virá a seguir;

Em seguida, realizaremos a leitura da charge “No consultório médico”, e de uma História

em quadrinhos (HQ) “ Chico Bento em...Bom Português”, de Maurício Souza, na finalidade

de discutir a temática abordada referente ao preconceito linguístico, que está presente nesse

gênero tanto de forma verbal como não verbal, sendo essa uma das características dos

mesmos;

Logo após, realizaremos a leitura do poema “Eu não troco meu ôxente, pelo ok de seu

ninguém”, de Marcílio Siqueira, nele, destacaremos os aspectos de ordem semântica e o

modo de como o texto literário possui caráter de expressividade, abordando ainda, a postura

do eu lírico diante das suas raízes nordestinas;

Terminada a discussão do poema, realizaremos a atividade “Eu moro onde você passa

férias”. Essa atividade tem por finalidade permitir que os alunos produzam um comentário,

no qual eles possam desenvolver de seu ponto de vista de modo criativo, utilizando o dialeto

nordestino sobre as mensagens preconceituosas acerca do Nordeste, discutidas neste

encontro.

4°ENCONTRO: Sertanejo, cabra macho sim sinhô! (06/04)

Elemento motivador: Dinâmica “Monte seu vaqueiro”

Material: Cartaz e imagens referentes a vestimenta, instrumentos de trabalho e utensílios dos

vaqueiros.

Descrição das ações:

Afixaremos ao quadro branco um desenho de um menino de corpo inteiro e próximo ao

quadro estarão virados para baixo, imagens das partes da vestimenta que compõe a roupa de

um vaqueiro, além dos instrumentos de trabalho e utensílios. Com isso, os alunos devem

colar junto a imagem central do quadro as devidas figuras, em seus respectivos lugares,

referentes ao traje do vaqueiro. Nosso objetivo é apresentar para os alunos as indumentárias

comuns do vaqueiro, explicando a sua função, importância e contexto histórico de cada uma.

Iniciaremos o encontro executando as músicas “A Morte do Vaqueiro”, regravada por

Dominguinhos e Alcymar Monteiro e “Vida de Vaqueiro”; de Nelson Barbalho , analisando

suas respectivas letras, levantando problemáticas e por fim estabelecendo uma conexão entre

ambas e sobretudo, destacando a força e valentia do sertanejo.

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Em seguida, vincularemos as músicas com a leitura e interpretação do conto “O Regresso”,

de José Condé, objetivando construir juntamente com os alunos informações e

características típicas do sertanejo nordestino. Além disso, buscaremos propor uma reflexão

sobre os valores culturais e práticas nordestinas que gradativamente vem se perdendo com o

avanço da modernidade e das novas tecnologias.

Seguidamente, apresentaremos a reportagem, “Relembrando fatos de 2016 – Proibição da

vaquejada”, possibilitando discussões acerca do tema e levantando posicionamentos

divergentes. Ou em apoio a tradição cultural e religiosa do esporte ou em desaprovação,

devido à violência empregada nos animais participantes da vaquejada como evento de

entretenimento.

Logo após, utilizando a dicotomia instaurada com o texto anterior, exibiremos o

documentário “Vida de Vaqueiro”, disponível no Youtube, debatendo sobre a real figura do

vaqueiro e seu contexto histórico. Encerraremos esse encontro solicitando aos alunos que

discorram em um pequeno parágrafo suas opiniões sobre a temática da vaquejada,

considerando as discussões realizadas neste encontro.

5°ENCONTRO: Sertaneja, mulher macho sim sinhô! (12/04)

Elemento motivador: Dinâmica “A mulher sertaneja é...”

Descrição das ações:

Primeiramente, realizaremos a dinâmica “A mulher sertaneja é...”, que se procederá da

seguinte forma: distribuiremos papeis e lápis para os discentes, neste papel estará escrito a

subtemática “Sertaneja, mulher macho sim sinhô!”, e assim, pediremos que escrevam uma

palavra que descreva uma característica da mulher sertaneja. O objetivo dessa dinâmica é

identificar o conhecimento que os discentes têm sobre a mulher sertaneja e os estereótipos

formados sobre elas;

Em seguida, apresentaremos o poema “Vietnã”, de Wislawa Szymborska e logo após, o

cordel “A mulher que vendeu o marido por R$ 1,99”, de Janduhi Dantas, para efetuarmos

uma análise comparativa evidenciando a figura da mulher nordestina e suas características

nos diferentes gêneros, enfatizando a força da mulher nordestina, desmistificando a ideia de

que “mulher só serve para reprodução”. Com isto, também aproveitaremos a dramatização

do cordel para comparar com o texto dramático, uma vez que esse gênero proporciona um

diálogo com humor e crítica social, assim como alguns textos dramáticos, e através dele,

ainda focaremos no figurino dos personagens, pois é um elemento importante da linguagem

visual do espetáculo formado por, além das vestimentas, pelos acessórios.

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Exibiremos o vídeo Maria's interview - BRAZIL - #HUMAN, disponível no Youtube, com

o objetivo de mostrar a força da sertaneja, galgando novos sonhos e construindo uma nova

identidade de uma mulher que além de cuidar da casa, também procura crescimento

educacional;

Logo em seguida, executaremos as músicas “Paraíba”, de Luiz Gonzaga e “Mulher

Rendeira”, de Elba Ramalho, para promovermos o reconhecimento do contexto histórico da

sertaneja, apreciando de tal forma, a representação feminina no cangaço, destacado pela

figura de Maria Bonita e a sua força de mulher valente para o cenário daquela época,

transfigurando para as mulheres nordestinas dos dias atuais.

Posteriormente, exibiremos o vídeo Maria Bonita - A Rainha do Cangaço, disponível no

Youtube, que retrata um pouco da história e valentia de Maria Bonita diante do cangaço e

logo depois, executaremos a música “Maria, Maria”, de Milton Nascimento para refletirmos

sobre a expressividade e importância que existe no nome Maria, nome este, tão comum no

Nordeste brasileiro.

Por fim, realizaremos uma atividade oral intitulada como “batata quente”. O objetivo é

relembrar os principais pontos abordados no quarto e quinto encontros. Para isso,

colocaremos algumas perguntas dentro de uma caixa, e eles deverão repassar um para o

outro, neste momento executaremos a música “Paraíba masculina”, para pausarmos no

momento em que a caixa estiver de mãos em mãos, e o aluno que ficar com a caixa deverá

pegar uma pergunta e responder, dependendo do seu desempenho a partir da argumentação,

ganhará um prêmio surpresa.

6º ENCONTRO: Eu só quero um xodó pra chamar de meu: casamento nordestino e suas

singularidades (13/04)

Ambientação: A sala estará ornamentada com objetos que remetam ao romantismo, como: imagens

de casais, aliança, corações, flores, balões vermelhos e frases românticas, na finalidade de propor

um ambiente de descontração e introdução a subtemática.

Elemento motivador: Dinâmica “Dinâmica dos pares”

Descrição das ações:

Inicialmente, realizaremos a dinâmica dos pares, que será da seguinte maneira: dividiremos

a sala em dois grupos, meninos e meninas, cada grupo terá um saquinho com algumas frases

dentro, e cada frase será enumerada, por exemplo, o primeiro aluno de um grupo que pegar

uma frase de número “1”, terá a resposta completa de sua frase lida pelo integrante do outro

grupo com a mesma enumeração. Ex: 1) Eu sou um relógio sem ponteiro / 1) eu sou o

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ponteiro do seu relógio; 2) Eu sou uma noite sem estrelas / 2) Eu sou as estrelas da sua noite,

e assim sucessivamente. O objetivo dessa dinâmica é propor um momento de descontração,

bem como introduzir a subtemática de forma que todos demonstrem uma afetividade e

espontaneidade uns para com os outros;

Em seguida, realizaremos a leitura do texto “Hábitos dos nordestinos (séc. XIX)”, extraído

do livro “Genealogia sertaneja”– Capítulo IV. Destacaremos as características e costumes

dos nordestinos apresentados nos textos, de modo a resgatar do aluno opiniões e

considerações à cerca do tema abordado no texto.

Logo após, executaremos a música “Eu Só Quero Um Xodó”, de Dominguinhos, na

intenção de aprofundar uma discussão em torno dessa temática, e introduzindo a leitura que

será realizada a seguir;

Por fim, nós professores, faremos a leitura dramatizada do segundo ato (parte da celebração

do casamento) da obra “O casamento suspeitoso”, de Ariano Suassuna, objetivando mostrar

aos alunos possíveis adversidades recorrentes aos costumes e a cultura nordestina, além

disso, possibilitar um contato maior com a caracterização, fala e desenvolvimento de cada

personagem, despertando nos discentes o interesse por participarem de uma apresentação

teatral e, ainda retomaremos uma análise sobre caracterização e figurino dos personagens,

elemento importante na linguagem visual do espetáculo.

7º ENCONTRO: O sertão vai virar mar e o mar vai virar sertão: a força de um povo diante

da seca na região (19/04)

Elemento motivador: “Charges, memes e imagens sobre a seca do nordeste”

Descrição das ações:

Inicialmente, dividiremos a turma em quatro grupos, para distribuirmos cópias de algumas

charges, imagens e memes entre eles. Em seguida, eles serão incentivados e auxiliados a

realizarem a leitura e interpretação dos gêneros que lhes foram entregues, na finalidade de

trabalhar e de explorar a subtemática, assim como a argumentação através da oralidade;

Depois da leitura realizada entre eles, cada grupo deverá selecionar um participante para

expor e explicar o significado temático que os gêneros transmitem. O objetivo da dinâmica,

além de introduzir esta subtemática, é estimular a participação oral e observar as possíveis

formas de interpretação de cada gênero;

Seguidamente, entregaremos letras de duas músicas, sendo elas “Súplica Cearense”, de O

Rappa, e “Sobradinho”, de Biquíni Cavadão, na intenção de analisarmos as letras

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juntamente com os alunos, permitindo que eles percebam que as duas abordam uma mesma

temática, porém de formas diferentes;

Após a análise das músicas, faremos a leitura do cordel “Abc do nordeste flagelado”, de

Patativa do Assaré, essa leitura será realizada de forma dinâmica, por exemplo,

distribuiremos as partes de cada verso entre os alunos, para que cada um leia sua parte,

assim que o “A” terminar de ler seu verso, quem tiver com o “B” dará continuidade, e assim

sucessivamente. Esse cordel tem como tema principal a seca do nordeste, objetivando que

após a leitura, seja feita uma análise e reflexão do cordel, trazendo a discussão para

realidade dos alunos, e através dessa leitura de forma dramatizada e dinâmica, destacaremos

outros importantes aspectos teatrais, que são a organização do espaço, tempo e ordem de

fala de cada personagem, bem como a sintonia entre a fala deles.

Em seguida, realizaremos uma leitura com pausas estratégicas do capítulo “Baleia”, do livro

Vidas Secas, de Graciliano Ramos, enfatizando a seca no Nordeste e a difícil jornada de uma

família em meio a seca, como também o triste estado em que se encontrava a cachorra, xodó

dos filhos de Fabiano e Sinhá Vitória. Além de enfatizar o posicionamento, linguagem e a

forma como o autor faz descrições em sua obra.

Encerraremos com o documentário “A seca no sertão: a terra, a luta, a gente”, que mostra a

realidade das famílias que vivem em extremas condições de vida em decorrência da seca.

Nosso objetivo é mostrar aos alunos que a seca é uma realidade não muito distante de nós,

com isso, o documentário irá resgatar tudo que foi discutido durante a aula e por fim,

colaborará para a reflexão final em torno do tema.

8º ENCONTRO: CINE-CLIC (O quinze) (20/04)

Descrição das ações:

Nesta aula, realizaremos a leitura e discussão da sinopse do filme “O quinze”, baseado na

obra literária de Raquel de Queiroz, destacando os aspectos temáticos, como: seca, e a difícil

jornada em uma região com escassez de chuvas; e estruturais, como: texto expositivo que

apresenta de forma resumida o conteúdo de um objeto cultural, normalmente com a intenção

de antecipar o que é a obra. Ainda nesse quesito, falaremos que esse procedimento também é

utilizado nas peças teatrais, pois é essencial que para divulgação de uma peça, antes seja

elaborado uma sinopse para resumir e anteceder o leitor, ou espectador, do que tal obra irá

retratar;

E logo em seguida, exibiremos o filme “O quinze”, que foi baseado na obra literária da

escritora cearense Raquel de Queiroz. A partir dele, pretendemos aprofundar o tema do

encontro anterior, destacando aspectos enfatizados na obra da escritora, como: a realidade da

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seca, a pobreza através da descrição crítica e, ao mesmo tempo, emocionante a triste

realidade do povo nordestino que, assolado pela seca e a miséria social, é forçado a migrar

da sua região de origem em busca de melhores condições de vida nos grandes centros

urbanos.

9º ENCONTRO: Uma nação dentro de um grande país: orgulho de ser nordestino (26/04)

Elemento motivador: “Jogo de perguntas e respostas”

Descrição das ações:

Primeiramente, colocaremos dentro de alguns balões, algumas perguntas referentes ao

encontro de hoje, para isto, elaboraremos perguntas que estejam relacionadas ao nordeste, e,

assim, comentaremos à cerca de cada resposta de modo que possibilite um momento de

reflexão entre os discentes em relação a grande importância que esta região possui dentro do

Brasil;

Em seguida, ouviremos a música “Orgulho de ser nordestino”, de Flávio José, fazendo uma

relação entre a dinâmica e a letra da música, com a finalidade de despertar nos discentes um

olhar de valorização pela região em que vivem;

Posteriormente, realizaremos a leitura do artigo de opinião “Eu tenho vergonha dos

nordestinos que se envergonham do Nordeste”, de Gerado José, para fazermos um

contraponto com a letra da música anterior, como também, apresentarmos as características

estruturais do gênero, enfatizando que é um texto no qual o autor expõe o seu

posicionamento em relação a algum tema, utilizando-se de argumentos convincentes para

exposição do seu ponto de vista. A leitura é acessível, uma vez que a intenção é atingir todo

tipo de leitor e é comum a circulação em jornais e revistas.

Logo após, apresentaremos em slides, algumas imagens que mostram a exuberância de

lugares que são uma referência dessa região, bem como as festas e comidas que são

referências em todo o Brasil e, a partir da exibição dessas imagens, deixaremos que eles

falem sobre o que estão vendo, se conheciam ou não, os lugares, mitos e cultura que lhes

estão sendo apresentados;

Por fim, solicitaremos a produção de cartazes, em que os discentes serão incentivados a

demonstrarem o quanto sentem orgulho de ser do nordeste. Para isto, levaremos revistas e

jornais, para que eles se utilizem dos materiais necessários para essas produções. OBS: estes

cartazes serão expostos no pátio da escola, no dia da culminância do projeto, na finalidade

de divulgar os trabalhos do projeto CLIC por toda escola.

10º ENCONTRO: Nordestinos famosos na TV, no teatro, na literatura e na música (27/04)

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Elemento motivador: “Quem sou eu?”Descrição das ações:

Inicialmente, realizaremos a dinâmica “Quem sou eu?”, que se realizará da seguinte forma:

espalharemos pela sala de aula, diversos cartazes com imagens de nordestinos famosos,

sendo eles:Romero Britto, artista plástico pernambucano; Tom Cavalcante, humorista e

apresentador cearense; Marco Nanini, ator pernambucano; Chico César, músico paraibano;

Cacá Diegues, cineasta alagoano; Lourdes Ramalho, dramaturga paraibana; Roberta

Miranda, cantora paraibana; Ariano Suassuna, escritor paraibano; Chico Anysio, ator

cearense; Jorge Amado (1912-2001), escritor baiano; Lucy Ramos, atriz pernambucana ;

Luiz Gonzaga (1912-1989), compositor e cantor pernambucano; Mayana Neiva,

paraibana;Hulk, jogador de futebol;Fulô de mandacaru, Banda nordestina; Lucas Veloso,

ator paraibano; eWhindersson Nunes, comediante, blogueiro e youtuber brasileiro conhecido

pelos seus vídeos de humor no Youtube. Após as imagens de todos eles estarem expostas,

dentro de uma caixa, colocaremos a biografia dos respectivos famosos, para que os alunos

colem as descrições na imagem em que achar correspondente a tal famoso;

Em seguida, após verificar o conhecimento deles, iremos relatar sobre os famosos que eles

mais tenham apresentado uma certa dificuldade, e também, pediremos que exponham

outros famosos que não estavam inseridos nos cartazes. O objetivo desta dinâmica é avaliar

o grau de conhecimento dos alunos referente aos famosos nordestinos abordados.

Dando continuidade, exibiremos o vídeo “Bráulio Bessa e João Neto recitam cordel pelo Dia

do Nordestino”, vídeo este que foi exibido no quadro “poesia com rapadura”, do programa

“Encontro com Fátima Bernardes”, a partir dele faremos uma discussão sobre a temática do

vídeo e em seguida, leremos a biografia de Bráulio Bessa, apontando a importância desse

grande representante da região nordeste;

Posteriormente, como o vídeo faz uma rápida introdução sobre Patativa do Assaré, traremos

a biografia dele, para que os alunos, que ainda não o conheceram, passem a tomar

conhecimento de um dos maiores poetas populares do Brasil, e assim, tenham contato com a

vida e obras deste grande poeta;

Logo após, leremos o poema “A terra é nossa”, de Patativa do Assaré, analisando a estrutura

e a temática do poema, mostrando o cuidado e a forma em que ele relata sobre a terra e a

criação dela;

Em seguida, realizaremos a leitura do cordel “O vôodo Patativa”, de Dideus Sales, este

cordel é uma homenagem que descreve sobre a importância dos escritos de Patativa, e nos

permite fazer uma retrospectiva de como ele se portava diante dos seus textos e a

importância dele para os poetas nordestinos;

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Por fim, exibiremos o vídeo “Qual é a senha do wifi”, uma paródia da música da cantora

Adelle, realizada por Windersson Nunes. Após a apresentação do vídeo, falaremos a respeito

deste grande comediante, atualmente renomado como o maior Youtuber do Brasil.A partir

deste vídeo, destacaremos a importância que o figurino, cenário e expressão facial do

humorista possuem para uma reprodução com maior nível de compreensão e objetividade,

estes são fatores essenciais que também devem estar contidos na encenação de uma peça

teatral.

11º ENCONTRO: PASSEIO AO TEATRO (03/05)

Neste encontro, realizaremos uma aula de campo, através de um passeio ao Teatro Facisa,

com o objetivo de:

Apresentar a estrutura do teatro aos alunos;

Seremos conduzidos pela professora de teatro da Instituição, Valquíria Gonçalves,

que nos esclarecerá sobre a origem, a importância do teatro no Nordeste e as

características básicas que compõe a formação de um teatro, como a conceituação do

que é um palco italiano, o que é urdimento, rotunda, ciclorama dentre outros

aspectos relevantes à serem apresentados;

Despertar nos alunos o desejo de escrever a peça, a qual será nosso produto final;

Propor um momento de descontração e aprendizagem.

12º ENCONTRO: Texto Dramático – Características do Gênero (04/05)

Elemento motivador: “Sem pé nem cabeça”

Descrição das ações:

Primeiramente, realizaremos a dinâmica “Sem pé nem cabeça”, que se procederá da seguinte

forma: pegaremos fragmentos de textos dramáticos diversificados, e, distribuiremos para os

alunos, cada fragmento será enumerado, para que eles leiam na ordem em que vamos lhes

propor, e, ao decorrer da leitura perceberão que o texto não apresenta uma ordem

cronológica, e esta completamente sem sentido algum. O objetivo dessa dinâmica é

despertar nos discentes a importância da lógica para o texto dramático, principalmente

quando ele dramatizado como peça teatral;

Em seguida, faremos uma atividade intitulada “jogo dos sentimentos”. Para este jogo,

iremos precisar de duas caixas. Em uma caixa estarão contidas algumas falas de uma peça

teatral, e frases escrita por nós, como por exemplo “Você é a pessoa mais incrível que já

conheci”, nisto, quem pegar tal frase, terá que ver na outra caixa um papel com um

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sentimento escrito, como: raiva, carinho, ódio, e assim por diante, e assim deverá dizer a

frase incorporando a tal sentimento. O objetivo dessa atividade, é desenvolver a

espontaneidade e diminuir a timidez.

Posteriormente, trabalharemos as características gerais do texto dramático em slides,

mostrando que é uma ficção em forma de diálogo, cuja ação não é simplesmente narrada,

mas sim representada, nelas, destacaremos a estrutura dramática e localização espacial: Ato

e cena, e ainda a sinopse, personagens, função/desempenho de cada fala no decorrer do

gênero. Com isto, enfatizaremos todas as partes, mas em especial, traremos a sinopse da

peça “As velhas”, de Lourdes Ramalho, para que eles percebam com mais nitidez a função

da sinopse para o gênero dramático;

Após a leitura da sinopse, leremos a cena 1, da peça “As velhas”, autoria de Lourdes

Ramalho, com isso objetivamos amarrar as discussões realizadas até o momento,

identificando e discutindo no decorrer da leitura as características do gênero através do

contato como mesmo.

Por fim, leremos a biografia de Lourdes Ramalho, mostrando sua grande importância e

influencia na literatura nordestina.

13º ENCONTRO: GINCANA NO CLIC: “Refrescando a memória” (10/05)

Neste encontro, iremos retomar os assuntos estudados em nossas subtemáticas, através da

realização de uma “Gincana”. Nela, realizaremos algumas brincadeiras que incentivarão na

retomada dos conteúdos estudados, destacando, principalmente, as leituras das peças

teatrais, e os demais gêneros trabalhados em sala. Os alunos realizarão diversas atividades

recreativas, como: mímicas, dramatizações, e outras brincadeiras típicas do Nordeste.

Os objetivos principais para a realização da gincana serão:

Refletir sobre as funções da leitura e os aspectos das peças teatrais e demais

gêneros;

Possibilitar um ambiente de troca de conhecimentos de forma atrativa e

participativa por parte dos discentes;

Retomar discussões realizadas com as leituras dos encontros de forma

atraente e estimulante;

Despertar o espírito de liderança, atenção, motivação e criatividade.

14º ENCONTRO: INÍCIO DA PRODUÇÃO DO TEXTO DRAMÁTICO (11/05)

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Nesse encontro,discutiremos sobre os principais pontos da temática, especificamente sobre a

visita ao teatro. Após esse momento de diálogo, sentaremos com eles para orientá-los na

escrita de uma peça teatral, enfatizando uma ideia geral que será fundamental na elaboração

da sinopse da peça. O tema será definido por eles após uma roda de discussão, para isto,

estimularemos os discentes, orientando todo o processo dessa escrita;

Após a apresentação dessa proposta, diremos que a peça deve conter no máximo quatro atos,

e deixaremos que cada grupo escreva sobre um ato, desde que o tema esteja de acordo com

uma temática geral, proposta por eles após a discussão entre todos.

15º ENCONTRO: REESCRITA DO TEXTO DRAMÁTICO (17/05)

Após o início da escrita do texto dramático pelos alunos, iremos avaliar o ATO de cada

grupo, observando questões como: erros de ortografia, coesão e coerência do texto,

adequação ao gênero proposto e o sentido como um todo do texto, incentivando-os na

reescrita e adaptação do que for necessário para que a peça apresente um sentido completo,

de acordo com as ideias descritas na sinopse.

16º ENCONTRO: ESCRITA DA SINOPSE E PRIMEIRO ENSAIO DA PEÇA: leitura de

mesa (18/05)

Nesse encontro, iniciaremos a escrita da sinopse da peça, bem como os ensaios da mesma,

que será nossa atividade final, tendo como base os assuntos discutidos em sala de aula;

Será definido com os alunos, a temática central da peça e logo em seguida, com o auxílio

dos professores, a definição dos personagens, as primeiras leituras acerca do roteiro da peça

e o primeiro ensaio para que os alunos entrem em contato com esse ambiente, tornando-se

aptos para encená-la para toda a escola.

17º ENCONTRO: Segundo ensaio da peça: indumentária e marcações (24/05)

Realizaremos neste dia, alguns exercícios sobre jogos teatrais e como se comportar

em uma apresentação teatral, de modo que os alunos desenvolvam melhor suas encenações;

Neste encontro, daremos continuidade acertando os últimos detalhes do roteiro da

peça, como também um intensivo ensaio e a definição do figurino, para que os alunos no dia

da apresentação diante de toda a comunidade escolar estejam preparados para a encenação.

18º ENCONTRO: Terceiro ensaio da peça: presença de palco (25/05)

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Neste encontro, realizaremos o ensaio final para peça, repassando com os alunos os

ajustes finais, como a marcação de cena e o roteiro. Além disso, estaremos trabalhando com

os demais alunos que não farão parte do elenco, porém, trabalharão nos bastidores.

19º ENCONTRO: CULMINÂNCIA DO PROJETO (31/05)

Neste encontro, iremos fazer a apresentação da peça teatral que foi escrita pelos discentes.

Para esta apresentação, elaboraremos alguns convites e cartazes que estarão espalhados pela

escola, nestes cartazes iremos divulgar o título da peça, como se realmente fôssemos

apresentar em um teatro. O objetivo dessa apresentação é em divulgar o projeto na escola,

assim como encerrar os períodos de aulas, dando a oportunidade de alunos, professores e

funcionários da escola verem o resultado do projeto, além de despertar nos alunos assíduos,

a possibilidade de desenvolverem sua oralidade e criatividade.

20º ENCONTRO: CONFRATERNIZAÇÃO - VIVA O CLIC! (01/06)

Para finalizarmos as atividades de 2017.1, prepararemos, nesse vigésimo encontro,

um momento de descontração com os discentes através de atividades recreativas e lanche

coletivo.

REFERÊNCIAS:

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