Sermão sobre o orgulho.

Título: Saulo X PauloTema: O “espinho na carne” é algo internoTexto: : 2 Coríntios 12:7: Tese: Qual é o espinho na carne de Paulo?

Introdução:

O que é e o que significa o nome Saulo?O nome Saulo é uma variação do nome Saul, primeiro rei de Israel e que Situação Texto Status ou Papel Seres envolvidosMiguel X satanás Ap. 12:7 inveja e cobiça Seres celestiaisEva X Serpente Gn. 3:1-5 mentira e desconfiança Seres criadosMoisés X Miriã Nú. 12:5-10 murmuração e intriga Seres humanos

Divisão de alguns livros de Paulo:

IV. A SANTIFICAÇÃO DO HOMEM EM CRISTO (Romanos 6: 1-8:1-39)

A) Noção de espinho (consciência de si mesmo) a metáfora.Diversos teóricos qualificam o espinho na carne como vindo de Deus, porque o próprio apóstolo afirma isso: 2 Coríntios 12:7: “E, para que não me ensoberbecesse com a grandeza das revelações, foi-me posto um espinho na carne, mensageiro de Satanás, para me esbofetear, a fim de que não me exalte.” Verifica-se que a atribuição a Deus um fato nem sempre ocorre pelo canal simples de ser entendido, mas percebe-se que há uma contraposição ao que Paulo afirma, pois Deus não trabalha com a maldade ou quaisquer umas de suas vertentes para auxiliar o homem, porém trabalha com a circunstancia a qual o homem se mete e dela tira proveito para ajudar o homem (sua onisciência) conseguindo assim cumprir o seu plano independente do homem.Vejamos o exemplo a seguir.

Assim como encontramos o texto de que Deus endureceu o coração de Faraó para não deixar o povo sair do Egito Deus não predestina para a perdição Em que sentido “o Senhor endureceu o coração de Faraó”?

Ezequiel 33:11 afirma que o Senhor não tem “prazer na morte do perverso, mas que o perverso se converta do seu caminho e viva”.

Pedro acrescenta que o Senhor não quer “que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento” (2Pe 3:9). Sendo assim, só podemos concluir que o endurecimento do coração de Faraó não derivou de um arbitrário decreto divino de predestinação para a perdição, e sim de uma atitude de obstinada rebeldia por parte do próprio Faraó.

No mundo natural, “o mesmo sol que derrete a cera endurece o barro”. O problema não está no sol, mas na forma diferente com que a cera e o barro reagem ao calor. De modo semelhante, o problema de Faraó não estava em Deus, mas na forma como o próprio Faraó reagia às mensagens divinas de admoestação e arrependimento. Em vez de se humilhar e arrepender, Faraó se fechava cada vez mais aos apelos divinos. Cada novo apelo para abrandar o coração acabava gerando o efeito contrário, de endurecimento.

É nesse sentido que Deus é descrito como causando a Faraó o que Ele apenas permitiu que ocorresse. É preciso reconhecer também que chegou um ponto na vida de Faraó em que ele acabou extrapolando os limites da misericórdia divina. A partir desse ponto, os apelos ao arrependimento cessaram e os juízos divinos tomaram lugar (Êx 7 a 12), culminando na destruição final de Faraó e do seu exército (Êx 14). Em tudo isso, Faraó simplesmente colheu o fruto de sua própria obstinação (ver Gl 6:7).

Alberto R. Timm

Vimos que Deus não trabalha com a maldade para corrigir o homem, mas a partir de seu próprio comportamento e de seu próprio estado natural que adquiriu durante os anos, Deus trabalha apesar de tal situação humano.

Percebe-se que no texto onde se fala do espinho se fala da soberba, algo comum nos escritos de Paulo

"E para que não me ensoberbecesse com a grandeza das revelações, foi-me posto um espinho na carne, mensageiro de Satanás, para me esbofetear, a fim de que não me exalte. Por causa disto, três vezes pedi ao Senhor que o afastasse de mim. Então, ele me disse: A minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, mais me gloriarei nas fraquezas, para que sobre mim repouse o poder de Cristo" (2 Coríntios 12:7-9).

Os capítulos que vemos em romanos 6 a 8 não são separados. Se espinho é uma metáfora usada para problema na visão, mas ela deixa a desejar quando vemos que é uma metáfora, pois a metáfora pode ter vários significados, então rever o texto e ir mais fundo na psique humana e chegarmos até o centro do ser humano e falar de sua miserabilidade de achar que sabe tudo.

B) Espinho é algo que fere (a dor de conhecer a si mesmo)

Algumas coisas incomodavam Paulo de Tarso e após seu encontro com Cristo sua consciência de si mesmo era seu espinho e isso o incomodava continuamente, pois ter títulos e saber quais são eles e saber que estes títulos, não conseguiriam dar-lhe a tão sonhada salvação, algo esperado pelos religiosos,

judeus e cristãos, assim como o rei Saul possuía e não sou usar poderia leva-lo a sua perdição.

C) Equiparar espinho a uma metáfora (Orgulho X Problema de vista)

O espinho usado por Paulo é uma metáfora (todos estudiosos da bíblia, alta e baixa crítica, consideram isso).Outros profetas tiveram encontro com a luz da presença de Cristo ou com a Luz que emana de Sua presença nem por isso tiveram problemas de vista: Moisés e a sarça ardente e a glória de Deus passando em sua frente Eliseu ao ver o carro de fogo (o fogo é algo brilhante) arrebatando Elias Elias e o fogo que desce do céu para consumir o sacrifício Os discípulos na transfiguração

Exemplo de minha vida

Formado em Teologia2 anos de estudos de administração2 anos de LetrasTécnico em contabilidadeCursos diversosAprovado em 3 mestradosCursando mestrado ainda.Estudos avançados sobre o Espírito Santo e Psicologia.