SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE...

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS

ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

01328-5 JOSAPAR- JOAQUIM OLIVEIRA S/A PARTICIP 87.456.562/0001-22

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

Legislação Societária

EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS

O REGISTRO NA CVM NÃO IMPLICA QUALQUER APRE CIAÇÃO SOBRE A COMPANHIA , SENDO OS SEUSADMINISTRADORES RESPONSÁVEIS PELA VERACIDADE DAS IN FORMAÇÕES PRESTADAS.

43300009882

4 - NIRE

Data-Base - 30/09/2008

Paulo Ricardo Pinto Alaniz

BDO Trevisan Auditores Independentes 00210-0

369.375.330-04

01.03 - DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES (Ender eço para Correspondência com a Companhia)

AUGUSTO LAURO DE OLIVEIRA JUNIOR

BR 116 KM 512 Nº 4001

96070-560 PELOTAS RS

VILA PRINCESA

053 3284-1000 3284-1150 -

053 3284-1231 3284-1251 -

01.04 - REFERÊNCIA / AUDITOR

EXERCÍCIO SOCIAL EM CURSO

01/01/2008

1 - NOME

2 - ENDEREÇO COMPLETO 3 - BAIRRO OU DISTRITO

4 - CEP 5 - MUNICÍPIO

7 - DDD 8 - TELEFONE 9 - TELEFONE 10 - TELEFONE 11 - TELEX

12 - DDD 13 - FAX 14 - FAX 15 - FAX

01.02 - SEDE

AV. CARLOS GOMES, Nº651 BELA VISTA

90480-003 PORTO ALEGRE

051 3327-3219 - -

- - 3327-3226 051

RS

[email protected]

1 - ENDEREÇO COMPLETO

3 - CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF

6 - DDD 7 - TELEFONE 8 - TELEFONE 9 - TELEFONE 10 - TELEX

11 - DDD 12 - FAX 13 - FAX 14 - FAX

15 - E-MAIL

6 - UF

[email protected]

16 - E-MAIL

2 - BAIRRO OU DISTRITO

1 - INÍCIO 2 - TÉRMINO

TRIMESTRE ATUAL

3 - NÚMERO 4 - INÍCIO 5 - TÉRMINO

TRIMESTRE ANTERIOR

6 - NÚMERO 7 - INÍCIO 8 - TÉRMINO

31/12/2008 01/07/2008 30/09/2008 01/04/2008 30/06/20083 29 - NOME/RAZÃO SOCIAL DO AUDITOR

11 - NOME DO RESPONSÁVEL TÉCNICO

10 - CÓDIGO CVM

12 - CPF DO RESP. TÉCNICO

Pág: 108/02/2011 12:21:13









Data-Base - 30/09/2008

Sem Ressalva

30/09/200730/06/200830/09/2008

01.06 - CARACTERÍSTICAS DA EMPRESA

01.07 - SOCIEDADES NÃO INCLUÍDAS NAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

1 - ITEM 2 - CNPJ 3 - DENOMINAÇÃO SOCIAL

Total

6 - TIPO DE CONSOLIDADO

Empresa Comercial, Industrial e Outras

1 - TIPO DE EMPRESA

Operacional

2 - TIPO DE SITUAÇÃO

Privada Nacional

3 - NATUREZA DO CONTROLE ACIONÁRIO

5 - ATIVIDADE PRINCIPAL

Número de Ações

(Mil)

1 - TRIMESTRE ATUAL 2 - TRIMESTRE ANTERIOR

1 - Ordinárias

2 - Preferenciais

3 - Total

Em Tesouraria

4 - Ordinárias

5 - Preferenciais

6 - Total

Do Capital Integralizado

10.582

131

10.451

01.05 - COMPOSIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL

10.451

131

10.582

0

00

0

0

0

1220 - Alimentos

4 - CÓDIGO ATIVIDADE

3 - IGUAL TRIMESTRE EX. ANTERIOR

10.451

131

10.582

0

0

0

7 - TIPO DO RELATÓRIO DOS AUDITORES

BENEFICIAMENTO DE ARROZ E PARTICIPAÇOES

01.08 - PROVENTOS EM DINHEIRO DELIBERADOS E/OU PAGO S DURANTE E APÓS O TRIMESTRE

1 - ITEM 2 - EVENTO 4 - PROVENTO 5 - INÍCIO PGTO. 6 - ESPÉCIE ECLASSE DEAÇÃO

7 - VALOR DO PROVENTO P/ AÇÃO3 - APROVAÇÃO

01 AGO/E 28/04/2008 Dividendo 08/08/2008 PN 0,3264559600

02 AGO/E 28/04/2008 Dividendo 19/08/2008 ON 0,2967781400

208/02/2011 12:21:14 Pág:

7 - QUANTIDADE DE AÇÕES EMITIDAS






1 - CÓDIGO CVM

-

01.09 - CAPITAL SOCIAL SUBSCRITO E ALTERAÇÕES NO EX ERCÍCIO SOCIAL EM CURSO

1- ITEM 2 - DATA DA

ALTERAÇÃO

3 - VALOR DO CAPITAL SOCIAL

(Reais Mil)

4 - VALOR DA ALTERAÇÃO

(Reais Mil)

5 - ORIGEM DA ALTERAÇÃO

2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL

(Mil)

8 - PREÇO DA AÇÃO NA EMISSÃO

(Reais)

. . / -

3 - CNPJ

Legislação SocietáriaData-Base - 30/09/2008

01.10 - DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES

1 - DATA 2 - ASSINATURA

12/11/2008

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02.01 - BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO (Reais Mil)

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 4 - 30/06/20083 - 30/09/2008

Data-Base - 30/09/2008


1 Ativo Total 538.571 498.554

1.01 Ativo Circulante 413.921 366.009

1.01.01 Disponibilidades 91.648 47.947

1.01.01.01 Caixa e Bancos 1.776 5.037

1.01.01.02 Aplicaçoes Financeiras 89.872 42.910

1.01.02 Créditos 162.182 162.829

1.01.02.01 Clientes 123.220 114.791

1.01.02.02 Créditos Diversos 38.962 48.038

1.01.02.02.01 Adiantamentos a Fornecedores 14.351 18.734

1.01.02.02.02 Impostos a Compensar 24.611 29.304

1.01.03 Estoques 145.756 142.278

1.01.04 Outros 14.335 12.955

1.02 Ativo Não Circulante 124.650 132.545

1.02.01 Ativo Realizável a Longo Prazo 13.139 30.688


1.02.01.01.01 Depositos Judiciais 8.063 8.052

1.02.01.02 Créditos com Pessoas Ligadas 1.454 1.369

1.02.01.02.01 Com Coligadas e Equiparadas 0 0

1.02.01.02.02 Com Controladas 1.454 1.369

1.02.01.02.03 Com Outras Pessoas Ligadas 0 0

1.02.01.03 Outros 3.622 21.267

1.02.01.03.01 Incentivos Fiscais 994 994

1.02.01.03.02 Creditos Fiscais Diferidos 762 829


1.02.01.03.04 Outros Creditos 710 735

1.02.02 Ativo Permanente 111.511 101.857

1.02.02.01 Investimentos 36.789 36.460

1.02.02.01.01 Participações Coligadas/Equiparadas 0 0

1.02.02.01.02 Participações Coligadas/Equiparadas-Ágio 0 0

1.02.02.01.03 Participações em Controladas 36.280 35.951

1.02.02.01.04 Participações em Controladas - Ágio 0 0

1.02.02.01.05 Outros Investimentos 509 509

1.02.02.02 Imobilizado 73.188 63.629

1.02.02.03 Intangível 0 0

1.02.02.04 Diferido 1.534 1.768

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ITR - Informações Trimestrais Legislação Societária

EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Data-Base - 30/09/2008

01328-5 JOSAPAR- JOAQUIM OLIVEIRA S/A PARTICIP 87 .456.562/0001-22

06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

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1 Contexto Operacional A Companhia atua diretamente na pesquisa, produção, industrialização e comercialização de alimentos e, através de sua controlada Real Empreendimentos S.A., na administração de imóveis e no comércio imobiliário.

2 Apresentação das Demonstrações Contábeis

As demonstrações contábeis são elaboradas em observância às disposições contidas na Lei das Sociedades por Ações e normas da Comissão de Valores Imobiliários, consoante às práticas contábeis descritas na Nota 03.

As práticas contábeis adotadas pela Companhia para o registro das operações e para a elaboração das demonstrações contábeis estão de acordo com as disposições contidas na Lei das Sociedades por Ações e normas da Comissão de Valores Mobiliários - CVM.

Em 28 de dezembro de 2007, foi promulgada a Lei nº 11.638/07 que altera e revoga dispositivos existentes e introduz novos dispositivos à Lei 6.404/76 (Lei das S.A.), de 15 de dezembro de 1976, buscando aproximação no sentido da harmonização das práticas contábeis adotadas no Brasil aos padrões contábeis internacionais (IFRS) derivados das normas emitidas pelo International Accounting Standard Board (IASB).

Na Instrução 469/08, de 2 de maio de 2008, a CVM estabeleceu que as Informações Trimestrais – ITR elaboradas no curso deste ano não estão obrigadas a contemplar as alterações aplicáveis às demonstrações contábeis produzidas pela nova Lei, devendo a Companhia divulgar, em nota explicativa, os eventos contemplados que irão influenciar as suas demonstrações contábeis no encerramento do exercício e uma estimativa de seus efeitos no patrimônio e no resultado do período ou os esclarecimentos das razões que temporariamente impedem a apresentação dessa estimativa.

Ainda, conforme Comunicado ao Mercado em 12 de maio de 2008, independentemente da opção da Companhia por divulgar ou contabilizar os ajustes decorrentes da referida Lei, os procedimentos a seguir devem ter aplicação obrigatória a partir do primeiro ITR de 2008 para todas as companhias abertas:

• Introdução do conceito de ajuste a valor presente para as operações ativas e passivas de longo prazo e para as

relevantes de curto prazo: foram analisados os ativos e passivos monetários, sendo a interpretação da Companhia, com base nos pronunciamentos disponíveis até o momento, que não existem efeitos por serem reconhecidos;

• Eliminação do parâmetro de relevância para ajuste do investimento em coligadas e controladas pelo método de

equivalência patrimonial e substituição do parâmetro de 20% do capital social da investida para 20% do capital votante da investida: não aplicável à Companhia já que todas as participações são superiores aos percentuais estabelecidos pela nova legislação, conforme verificado na nota explicativa “5”.

Para as demais alterações introduzidas pela Lei nº 11.638/07, destacamos os seguintes assuntos que, na avaliação da Administração, modificarão a apresentação das demonstrações contábeis a partir do exercício de 2008, e seus respectivos efeitos estimados:

• Substituição da Demonstração de Origens e Aplicações de Recursos (DOAR) pela Demonstração de Fluxo de

Caixa (DFC). A Companhia apresentará a DFC no final do exercício;

• Inclusão da Demonstração do Valor Adicionado (DVA), aplicável para companhias de capital aberto, que tem como objetivo principal informar o valor da riqueza criada pela Companhia e a alocação de tais valores. A Companhia apresentará a DVA no final do exercício;

• Possibilidade de manter em separado a escrituração das transações para atender à legislação tributária e, na

seqüência, os ajustes necessários para adaptação às práticas contábeis. A adoção desta prática ainda depende da emissão de atos normativos contábeis e fiscais específicos emitidos pelos órgãos reguladores;

• Criação de novo subgrupo de contas, intangível, para fins de apresentação no balanço patrimonial. Essa conta

registra os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção das operações da Companhia ou exercidos com essa finalidade, inclusive o fundo de comércio adquirido. A aplicação desta criação não trará efeitos contábeis relevantes para a Companhia;







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• Modificação do conceito para valores registrados no diferido. Somente as despesas pré-operacionais e os gastos

de reestruturação que contribuirão, efetivamente, para o aumento do resultado de mais de um exercício social e que não configurem tão-somente uma redução de custos ou acréscimo na eficiência operacional: a aplicação não trará efeitos contábeis para a Companhia;

• Requerimentos de que as aplicações em instrumentos financeiros, inclusive derivativos, sejam registradas: (i) pelo

seu valor de mercado ou valor equivalente, quando se tratar de aplicações destinadas à negociação ou disponíveis para venda; ou (ii) pelo valor de custo de aquisição ou valor de emissão, atualizado conforme disposições legais ou contratuais, ajustado ao valor provável de realização, quando este for inferior: a aplicação não trará efeitos contábeis para a Companhia;

• Criação de um novo subgrupo de contas, ajustes de avaliação patrimonial, no patrimônio líquido, para permitir: (i)

o registro de determinadas avaliações de ativos a preços de mercado, principalmente instrumentos financeiros; (ii) o registro de variações cambiais de investimento em controladas no exterior, nos termos da Deliberação CVM 534/08; e (iii) os ajustes dos ativos e passivos a valor de mercado, em razão de fusão e incorporação ocorrida entre partes não relacionadas que estiverem vinculadas à efetiva transferência de controle: não foram identificadas situações em que seriam necessários ajustes para estas situações;

• Eliminação da reserva de reavaliação. Os saldos existentes nas reservas de reavaliação deverão ser mantidos até

sua efetiva realização ou estornados até o fim do exercício social em que a Lei entrar em vigor. A Companhia possui reserva de reavaliação em seu patrimônio líquido, no valor de R$ 1.205 mil, em 30.09.2008 (R$ 1.366 mil em 30.06.2008). A Administração da Companhia decidiu por manter a Reavaliação remanescente, realizando-a de acordo com os critérios atuais;

• Requerimento de que os ativos e passivos da Companhia a ser incorporada, decorrentes de transações que

envolvam incorporação, fusão ou cisão entre partes independentes e vinculadas à efetiva transferência de controle, sejam contabilizados pelo seu valor de mercado. Não aplicável à Companhia.

As estimativas elaboradas pela Administração da Companhia sobre os impactos da lei 11.638/07 devem ser consideradas preliminares, uma vez que diversos itens ainda não estão regulamentados. Além disso, certos assuntos estão sendo tratados com base na melhor interpretação da Administração, no entanto, sujeitos a revisão com base em novas informações e entendimentos do mercado.

3 Principais Práticas Contábeis

(a) Apuração do Resultado O resultado é apurado pelo regime de competência de exercício.

(b) Ativos, Circulante e Realizável a Longo Prazo Apresentados ao valor de custo, inferior ao valor de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações cambiais auferidos, combinado com os seguintes aspectos:

A provisão para riscos de crédito foi calculada com base nas perdas estimadas no montante de R$ 835 mil (R$ 866mil em 30.06.2008), que inclui saldos de clientes com processo de falência decretada, concordatários com previsão de desfecho desfavorável e clientes com títulos protestados e sem garantia real. O saldo de clientes está apresentado líquido dessa provisão.

. Os estoques são demonstrados na nota explicativa 4 ao custo médio das compras ou produção, inferior aos custos

de reposição ou aos valores de realização, a exceção dos estoques em poder de terceiros que são avaliados ao preço de mercado.







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(c) Permanente Demonstrado ao custo de aquisição ou construção, reavaliado (imobilizado) e corrigido monetariamente até 31 de dezembro de 1995, combinado com os seguintes aspectos: • Investimentos em empresas controladas avaliados pelo método da equivalência patrimonial. O resultado da

avaliação tem como contrapartida uma conta de resultado operacional ou, quando decorrente de reavaliação de bens, uma conta de reserva de reavaliação reflexa cuja realização ocorre proporcionalmente à da controlada através da depreciação ou baixa dos ativos reavaliados;

• Depreciação do imobilizado, pelo método linear, às taxas anuais mencionadas na nota explicativa 5, que

levam em consideração a vida útil-econômica dos bens; e

• Amortização do diferido, pelo método linear, a taxas anuais entre 10 e 20%.

(d) Passivos, Circulante e Exigível a Longo Prazo

Demonstrados por valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e variações cambiais incorridos.

(e) Demonstrações Financeiras Consolidadas

As demonstrações trimestrais consolidadas abrangem as demonstrações financeiras da Companhia e das sociedades controladas indicadas na nota explicativa 5; foram elaboradas com base nas normas de consolidação de balanços introduzidas pela Instrução CVM n° 247, de 27 de março de 1996, em conformidade com os seguintes principais aspectos:

• . A Companhia e suas sociedades controladas adotam práticas contábeis uniformes para registro de suas operações e avaliação dos elementos patrimoniais;

• . Os saldos de operações entre as empresas consolidadas estão devidamente eliminados, bem como as participações recíprocas, e estão excluídos do patrimônio líquido e da participação dos acionistas controladores; e

• . As participações de acionistas não controladores na Real Empreendimentos S.A. estão destacadas na apresentação das demonstrações financeiras consolidadas.

4 Estoques

Milhares de Reais

30.09.2008 30.06.2008 Produtos Acabados/Semi-Elaborados 34.376 36.785 Mercadorias para Revenda 253 167 Matérias-Primas 106.171 100.422 Produtos com Terceiros 522 299 Outros 4.434 4.605 Total 145.756 142.278







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5 Participações em Controladas

Informações sobre as Controladas

Milhares de Reais 30.09.2008 30.06.2008

Real Empreendimentos S.A. Josapar International Real Empreendimentos S.A. Josapar International Número de ações possuídas 185.692 50 185.692 50 Participação no capital % 54,72 100,00 54,72 100,00 Capital social 49.500 96 49.500 80Patrimônio líquido 66.033 144 65.476 120Lucro líquido do período 4.354 9 2.874 (15)

6 Imobilizado Milhares de Reais

Taxa Anual de

Depreciação (%)

Custo Corrigido

Reavaliado 30.09.2008

Depreciação Acumulada 30.09.2008

Valor Líquido

30.09.2008

Valor Líquido

30.06.2008 Terrenos - 6.907 - 6.907 6.907

Edifícios e Benfeitorias 4 59.097 (35.874)

23.223

23.849 Móveis, Utensílios,

Instalações, Máquinas e Equipamentos 10 107.307 (78.909) 28.398

30.333 Veículos, Sistemas e

Equipamentos 20 5.302 (4.812) 490

377 Adiantamentos/Construções

em Andamento - 12.557 - 12.557

550 Outros - 1.613 - 1.613 1.613 Total 192.782 (119.595) 73.188 63.629

As contas do ativo imobilizado incluem reavaliações líquidas das depreciações acumuladas de R$ 5.435 mil (R$ 5.609 mil em 30.06.2008), e relativas a bens imóveis, prédios e terrenos, decorrentes de laudo de reavaliação datado de 31 de março de 1995, que utilizou como métodos, o valor de mercado para os terrenos e o custo de reposição para os prédios. A realização neste trimestre foi de R$174 mil (R$174 mil em 30.06.2008). As provisões para imposto de renda contribuição social estão constituídas sobre a reserva de reavaliação de ativos próprios, de acordo com as alíquotas vigentes. Em exercícios anteriores ocorreu a capitalização de parte da reserva constituída.







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7 Empréstimos e Financiamentos Controladora, em Milhares de Reais

30.09.2008 30.06.2008

Circulante Longo Prazo Total Circulante

Longo Prazo Total

Em moeda nacional: Capital de giro 180.095 9.864 189.959 106.068 19.220 125.288 Investimentos 5.395 7.186 12.581 6.909 9.003 15.912 185.490 17.050 202.540 112.977 28.223 141.200 Em moeda estrangeira : Capital de giro 21.337 21.337 23.678 - 23.678 Investimentos 6.095 588 6.683 5.084 - 5.084 27.432 588 28.020 28.762 - 28.762 Total 212.922 17.638 230.560 141.739 28.223 169.962

Vencimentos Longo Prazo Em Milhares

de Reais 2009 2.748 2010 13.287 2011 1.428 2012 175 17.638 a) Empréstimos Nacionais:

Os empréstimos em moeda nacional são atualizados de acordo com a variação da Taxa de Juros de Longo Prazo – TJLP, Certificado de Depósito Interbancário – CDI e Unidade Monetária do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico – UMBNDES, acrescido do spread bancário e a taxa pré-fixada de 6,75%aa para as linhas de crédito rural. As garantias oferecidas incluem alienação fiduciária, aval, bens do ativo imobilizado próprio e da sua controlada Real Empreendimentos S.A, caução de recebíveis e penhor mercantil de estoques para as operações de crédito rural.

b) Empréstimos Internacionais:

Os empréstimos em moeda estrangeira no passivo circulante são equivalentes a US$ 14.330 mil (US$ 18.068 mil em 30.06.2008), e estão representados por financiamentos de Investimentos e financiamentos de importação, cujos encargos incluem variação cambial acrescida de spread bancário.

Desde junho de 2003, a Companhia vem pagando os juros do contrato de financiamento junto ao IFC – International Finance Corporation com base nos encargos que haviam sido originalmente pactuados, que seria de LIBOR + 3,25% ao ano, como exigido pelo IFC quando da assinatura do contrato em julho de 2000. O valor divergente entre o cálculo pelo contrato original e o cálculo pelo aditivo em 30.09.2008 é de R$ 5.952 mil (30.06.2008 é de R$ 4.780 mil) e está contabilmente provisionado.

Praticamente desde o início do contrato, a Companhia vinha negociando com o IFC o retorno aos juros originalmente pactuados. Entretanto, em 19 de agosto de 2004 o IFC ingressou com a cobrança das garantias contratuais sobre o saldo do financiamento, por considerar que a diferença de juros não paga caracteriza a inadimplência contratual. O vencimento da dívida previsto no contrato é 15.01.2009 e o financiamento está garantido pelo próprio imóvel financiado.







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A Companhia tomou todas as providências cabíveis em sua defesa, já que não reconhece as razões do IFC para a cobrança e continua inclusive efetuando os pagamentos conforme originalmente contratado. Desta forma, suportada pela opinião de seus consultores jurídicos, não reconheceu como vencidas suas obrigações junto ao IFC, mantendo a classificação das parcelas vincendas conforme os contratos, sem considerar qualquer encargo moratório.

8 Saldos com Partes Relacionadas

Os saldos decorrentes das operações realizadas com as partes relacionadas podem ser sumariados como segue: Milhares de Reais 30.09.2008 30.06.2008 Real Empreendimentos S.A. - Realizável a Longo Prazo 238 153 - Receita Financeira 1.660 1.111 Granjas 4 Irmãos S.A. - Exigível a Longo Prazo (9.894) (14.862) - CPV – Compra de Matéria-Prima (22.919) (22.919) - Despesas Financeiras Sobre Mútuos (511) (360) Outras - Exigível a Longo Prazo (2.128) (417) - Realizável a Longo Prazo 1.216 1.216 Os saldos do exigível a longo prazo referem-se a contratos de mútuo sobre os quais incidem encargos financeiros equivalentes a variação da TJLP. As transações comercias com partes relacionadas seguem políticas de preços e prazos específicos estabelecidos entre as partes, que poderiam ser diferentes se praticadas entre partes não relacionadas.

9 Obrigações Sociais e Tributárias de Longo Prazo

Milhares de Reais 30.09.2008 30.06.2008 IR e CS Sobre Reavaliações e Depreciação Acelerada Incentivada 2.201 2.171 Pis e Cofins (compensação não homologada) 16.199 - Provisão para Contingências Fiscais - 3.544 PAES/REFIS 2.573 3.211 20.973 8.926

As provisões para imposto de renda e contribuição social sobre reavaliações e imposto de renda sobre depreciação acelerada incentivada foram constituídas e ajustadas de acordo com as alíquotas previstas na legislação tributária em vigor.

Os débitos de PIS e COFINS, mais atualizações, no valor de R$16.198(mil) decorrem de processo de compensação com créditos de IPI sobre insumos, cujo processo ainda não transitou em julgado, razão pela qual a companhia optou por reclassificá- los para o longo prazo.







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10 Tributos Diferidos (a) Natureza dos Tributos Diferidos - Ativo Realizá vel a Longo Prazo

Milhares de Reais 30.09.2008 30.06.2008 Contribuição Social Diferida 202 220Imposto de Renda Diferido 560 609 762 829

(b) Composição da Despesa Tributária dos Trimestres

Milhares de Reais

Trimestres Findos em 30.09.2008 30.09.2007Corrente Contribuição Social (963) (714) Imposto de Renda (2.663) (1.973) (3.626) (2.687) Diferida Contribuição Social (18) (317) Imposto de Renda (50) (900) (68) (1.217) (3.694) (3.904)

(c) Conciliação do Imposto de Renda e contribuição social do exercício

Milhares de Reais

Trimestres Findos em 30.09.2008 30.09.2007 Resultado Antes da Contribuição Social e Imposto de Renda 10.597 10.722 Despesa Tributária pela Alíquota Oficial (IR 25%; CS – 9%) (3.603) (3.645) Adições (Exclusões) Permanentes (37) 119 Adições (Exclusões) Temporárias 117 153 Variação Cambial Diferida 49 43 Outros (38) (54) (3.694) (3.904)

A Companhia reconheceu em exercícios anteriores, créditos tributários de imposto de renda e contribuição social sobre prejuízos fiscais, bases negativas de contribuição social e saldos de variação cambial diferidos, conforme termos da Deliberação CVM n° 273/98, fundamentada por projeções orçamentárias aprovadas pela Administração, as quais indicavam lucros tributáveis e realizações futuras. Os saldos residuais de imposto de renda e de contribuição social diferidos sobre prejuízos fiscais e bases negativas registrados no ativo realizável a longo prazo, foram totalmente realizados até 30.06.2008. Os créditos decorrentes do diferimento da variação cambial têm previsão de realização de acordo com os vencimentos dos contratos em moeda estrangeira.







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11 Patrimônio Líquido (a) Capital

O capital social de R$ 62.599.159,57 subscrito e integralizado está representado por 10.582.361 ações, sendo 10.450.993 ações ordinárias e 131.368 ações preferenciais, todas sem valor nominal.

(b) Direito das ações Aos acionistas é assegurada a distribuição anual de dividendos mínimos obrigatórios correspondentes a 30% do lucro líquido ajustado do exercício.

As ações preferenciais têm prioridade no reembolso do capital no caso de liquidação da sociedade e adicional de 10% de dividendos ou juros sobre o capital próprio.

12 Cobertura de Seguros A Companhia e suas controladas mantêm política de contratar cobertura de seguros para os seus ativos sujeitos a riscos e por montantes considerados suficientes, pela administração, para fazer face às eventuais perdas com sinistros. Em 30 de setembro de 2008, o valor em risco declarado foi de R$ 522.704 mil e o ressarcimento máximo em caso de sinistro está limitado a R$ 117.659, e, leva em consideração os riscos inerentes dos ativos.

13 Instrumentos Financeiros

Em atendimento à Instrução Normativa CVM 550/08, a Companhia e suas controladas procederam a uma análise de seus ativos e passivos financeiros em relação aos valores de mercado.

O método de avaliação dos principais ativos e passivos expostos a variações financeiras estão descritos na nota explicativa 3, sendo que seus saldos no balanço patrimonial representam substancialmente os seus valores de realização e de liquidação.

O Endividamento e o resultado das operações são afetados pelo fator de risco de mercado de taxa de câmbio (dólar norte-americano e UMBNDES). O quadro abaixo demonstra a exposição cambial líquida da Companhia:

Milhares de reais

30.09.2008 30.06.2008 Ativos Aplicações Financeiras 4.522 3.718 Contas a receber de clientes 11.637 5.447 16.159 9.165 Passivos

Empréstimos e financiamentos 28.020 28.762 28.020 28.762

Exposição passiva líquida (11.861) (19.597)

Dentre os riscos dos instrumentos financeiros a Companhia está exposta basicamente à variação cambial e flutuação de taxas de juros. Em 30 de setembro 2008, não havia operações em aberto envolvendo instrumentos derivativos.

A Companhia e suas controladas não mantêm instrumentos financeiros não registrados contabilmente em 30 de setembro de 2008.

14 Plano de Readequação Fiscal

A Companhia em 2003, com objetivo de reduzir contingências fiscais, e aproveitando os benefícios oferecidos no programa de recuperação fiscal instituído pelo Governo Federal pela Lei nº. 10.684 de 30 de maio de 2003, efetuou uma nova readequação, migrando seu antigo financiamento do REFIS, parcelamento alternativo em 60 meses, para o PAES (REFIS II), parcelamento alternativo em 120 meses, alongando o prazo de pagamento e incluindo novos débitos vinculados, compensação de créditos tributários pendentes de homologação ou julgamento definitivo e oriundos de desistência no prosseguimento de processos administrativos, montando um débito de R$ 23.881 mil. Em 30 de setembro de 2008, o saldo do PAES atualizado e líquido dos créditos e parcelas pagas, totaliza R$ 3.259 mil (R$ 7.506 mil em 30.06.2008), R$ 686mil (R$ 4.295 mil em 30.06.2008) no circulante e R$ 2.573 mil (R$ 3.211 mil em 30.06.2008) no exigível a longo prazo.







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15 Contingências e Questionamentos Legais

a. A companhia adota o critério de constituir provisão integral para perdas com causas estimas pelos seus

consultores jurídicos como de perda provável, e um percentual, considerado razoável por seus administradores, para as causas de perda classificadas como possíveis. Em 30 de setembro de 2008 as perdas possíveis estavam estimadas em R$ 42.606 mil (30.06.2008: R$ 40.434 mil). O montante constituído de provisões é de R$ 24.355 mil (30.06.2008 R$ 21.911 mil).

Milhares de reais Rubrica contabilizada 30.09.2008 30.06.2008 Passivo Circulante Provisão para contingências 8.156. 18.357 Passivo exigível a longo prazo Provisão para contingências 16.199. 3.544 Total provisões 24.355. 21.911 (-) Depósitos Judiciais (8.063) (8.052 Total provisões líquidas dos depósitos judiciais 16.292 13.859

b. Com base em decisão do Supremo Tribunal Federal, declarando inconstitucionais os Decretos nºs. 2.445/88 e

2.449/88, e no restabelecimento das Leis Complementares nºs. 07/70 e 17/73, mantendo a alíquota do PIS – Programa de Integração Social em 0,75% do faturamento do sexto mês anterior ao da ocorrência do fato gerador, sem atualização monetária, a Companhia recalculou suas contribuições, entre janeiro de 1990 e abril de 1994, apurando um valor recolhido a maior que, em 30 de junho de 2002, representava R$ 12.663 mil, e foi registrado, naquela data, em rubrica relativa à receita não operacional, em contrapartida do ativo realizável a longo prazo. No decorrer de 2007 houve o trânsito em julgado do processo da Josapar no Egrégio Supremo Tribunal de Justiça, e em 19.09.2007 a Secretaria da Receita Federal do Brasil, em Porto Alegre, deferiu pedido de habilitação do crédito, cujo valor atualizado em 30.06.2008 era R$ 17.509mil. Em setembro de 2008 a SRFB deferiu requerimento da companhia, homologando compensação deste crédito em valor atualizado de R$17.673mil, com seus débitos consolidados no PAES.

c. A Companhia pleiteia a manutenção de créditos sobre a aquisição de insumos tributados pelo IPI, e utilizados

para a industrialização de produtos com saídas não tributadas (NT), através de processo iniciado em setembro de 2001, que se encontra no Supremo Tribunal Federal, com decisão favorável, aguardando julgamento de recurso extraordinário interposto pela União. O valor deste crédito, atualizado para 30 de setembro de 2008, é de R$ 16.199 mil (30.06.2008: R$ 15.985 mil) e não está contabilizado, aguardando decisão final.

d. A Companhia também postula, através de processo judicial junto ao STF, impetrado em 2000, a exclusão do ICMS da base de cálculo do PIS e da COFINS, cujo valor atualizado em 31.12.2007, calculado a partir de 1995 até o advento das Leis 10.637/02 e 10.833/04, ainda não contabilizado, está em R$ 25.643 mil (30.06.2008: R$ 25.537 mil). Atualmente esta tese encontra se com julgamento suspenso no Supremo Tribunal Federal, por pedido de vistas de ministros, e está com placar favorável aos contribuintes de seis votos, contra um para o fisco.

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - Informações Trimestrais Legislação Societária EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Data-Base - 30/09/2008


22.01 - COMENTÁRIO DO DESEMPENHO DA CONTROLADA/COLI GADA

Controlada/Coligada : REAL EMPREENDIMENTOS S/A

08/02/2011 12:21:22 Pág: 31

A Real Empreendimentos S/A tem como objetivo a administração de imóveis comerciais, é controlada pela JOSAPAR Joaquim Oliveira S/A Participações, que participa com 54,72% no seu capital. A Companhia neste terceiro trimestre de 2008 apresentou um faturamento de R$ 4.078, representando um crescimento de 18,00% comparado ao mesmo trimestre do ano anterior. O investimento previsto para o Shopping Center em Porto Alegre, ainda se encontra sem data de início definida, em razão de uma melhor avaliação do momento vivido pelo segmento de Shopping Centers no País.

JOSAPAR INTERNACIONAL








22.01 - DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DA CONTROLADA/COL IGADA (Reais Mil)

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 5 - 01/07/2007 a 30/09/20074 - 01/01/2008 a 30/09/20083 - 01/07/2008 a 30/09/2008


6 - 01/01/2007 a 30/09/2007

Data-Base - 30/09/2008

DENOMINAÇÃO SOCIAL

CONTROLADA/COLIGADA

3.01 Receita Bruta de Vendas e/ou Serviços 00 0 0

3.02 Deduções da Receita Bruta 00 0 0

3.03 Receita Líquida de Vendas e/ou Serviços 00 0 0

3.04 Custo de Bens e/ou Serviços Vendidos 00 0 0

3.05 Resultado Bruto 00 0 0

3.06 Despesas/Receitas Operacionais (6)24 9 (28)

3.06.01 Com Vendas 00 0 0

3.06.02 Gerais e Administrativas 00 0 0

3.06.03 Financeiras (6)24 9 (28)

3.06.03.01 Receitas Financeiras 124 9 3

3.06.03.02 Despesas Financeiras (7)0 0 (31)

3.06.04 Outras Receitas Operacionais 00 0 0

3.06.05 Outras Despesas Operacionais 00 0 0

3.06.06 Resultado da Equivalência Patrimonial 00 0 0

3.07 Resultado Operacional (6)24 9 (28)

3.08 Resultado Não Operacional 00 0 0

3.08.01 Receitas 00 0 0

3.08.02 Despesas 00 0 0

3.09 Resultado Antes Tributação/Participações (6)24 9 (28)

3.10 Provisão para IR e Contribuição Social 00 0 0

3.11 IR Diferido 00 0 0

3.12 Participações/Contribuições Estatutárias 00 0 0

Pág: 3208/02/2011 12:21:22

JOSAPAR INTERNACIONAL











6 - 01/01/2007 a 30/09/2007

Data-Base - 30/09/2008


CONTROLADA/COLIGADA

3.12.01 Participações 00 0 0

3.12.02 Contribuições 00 0 0

3.13 Reversão dos Juros sobre Capital Próprio 00 0 0

3.15 Lucro/Prejuízo do Período (6)24 9 (28)

PREJUÍZO POR AÇÃO (Reais)

LUCRO POR AÇÃO (Reais)

NÚMERO AÇÕES, EX-TESOURARIA (Mil)

0,48000 0,18000

(0,12000)

50 50 50 50

(0,56000)

Pág: 3308/02/2011 12:21:22








02.02 - BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO (Reais Mil)


Data-Base - 30/09/2008


2 Passivo Total 538.571 498.554

2.01 Passivo Circulante 299.118 264.347

2.01.01 Empréstimos e Financiamentos 212.922 141.739

2.01.02 Debêntures 0 0

2.01.03 Fornecedores 38.054 39.042

2.01.04 Impostos, Taxas e Contribuições 11.706 28.857

2.01.04.01 Programa de Recup. Fiscal-REFIS/PAES 686 4.295

2.01.04.02 Outras Obrigaçoes Sociais e Tributarias 11.020 24.562

2.01.05 Dividendos a Pagar 3.145 6.290

2.01.06 Provisões 0 0

2.01.07 Dívidas com Pessoas Ligadas 0 0

2.01.08 Outros 33.291 48.419

2.01.08.01 Credores Diversos 12.785 14.773

2.01.08.02 Adiantamento a Clientes 3.136 4.084

2.01.08.03 Comissoes a Pagar 2.837 2.924

2.01.08.04 Provisão para Contingencias 8.156 18.357

2.01.08.05 Mercadorias a Entregar 6.366 8.270

2.01.08.06 Outras Contas 11 11

2.02 Passivo Não Circulante 50.633 52.428

2.02.01 Passivo Exigível a Longo Prazo 50.633 52.428

2.02.01.01 Empréstimos e Financiamentos 17.638 28.223

2.02.01.02 Debêntures 0 0

2.02.01.03 Provisões 0 0

2.02.01.04 Dívidas com Pessoas Ligadas 12.022 15.279

2.02.01.05 Adiantamento para Futuro Aumento Capital 0 0

2.02.01.06 Outros 20.973 8.926

2.02.01.06.01 Obrigaçoes Sociais e Tributarias 18.400 5.715

2.02.01.06.02 Programa de Recup Fiscal-REFIS/PAES 2.573 3.211

2.02.02 Resultados de Exercícios Futuros 0 0

2.04 Patrimônio Líquido 188.820 181.779

2.04.01 Capital Social Realizado 62.599 62.599

2.04.02 Reservas de Capital 35.385 35.385

2.04.03 Reservas de Reavaliação 1.205 1.366

2.04.03.01 Ativos Próprios 1.149 1.228

2.04.03.02 Controladas/Coligadas e Equiparadas 56 138

2.04.04 Reservas de Lucro 59.815 59.815

2.04.04.01 Legal 3.871 3.871

2.04.04.02 Estatutária 55.944 55.944

2.04.04.03 Para Contingências 0 0

2.04.04.04 De Lucros a Realizar 0 0

2.04.04.05 Retenção de Lucros 0 0

08/02/2011 12:21:15 Pág: 5








02.02 - BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO (Reais Mil)

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 4 -30/06/20083 -30/09/2008

Data-Base - 30/09/2008


2.04.04.06 Especial p/ Dividendos Não Distribuídos 0 0

2.04.04.07 Outras Reservas de Lucro 0 0

2.04.05 Lucros/Prejuízos Acumulados 29.816 22.614

2.04.06 Adiantamento para Futuro Aumento Capital 0 0

08/02/2011 12:21:15 Pág: 6








03.01 - DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO (Reais Mil)



6 - 01/01/2007 a 30/09/2007

Data-Base - 30/09/2008

3.01 Receita Bruta de Vendas e/ou Serviços 156.875255.218 668.360 441.783

3.01.01 Mercado Interno 153.575243.616 634.606 433.900

3.01.02 Mercado Externo 3.30011.602 33.754 7.883

3.02 Deduções da Receita Bruta (18.117)(34.179) (89.137) (56.636)

3.02.01 Devoluçoes e Abatimentos (5.250)(13.991) (35.869) (20.569)

3.02.02 Tributos sobre Vendas (12.867)(20.188) (53.268) (36.067)

3.03 Receita Líquida de Vendas e/ou Serviços 138.758221.039 579.223 385.147

3.04 Custo de Bens e/ou Serviços Vendidos (97.821)(164.347) (409.799) (268.166)

3.05 Resultado Bruto 40.93756.692 169.424 116.981

3.06 Despesas/Receitas Operacionais (30.414)(46.319) (123.215) (88.292)

3.06.01 Com Vendas (20.814)(27.298) (80.263) (61.635)

3.06.02 Gerais e Administrativas (7.469)(10.265) (27.872) (21.649)

3.06.02.01 Despesas Administrativas (7.276)(10.087) (27.371) (21.082)

3.06.02.02 Honorarios da Administraçao (193)(178) (501) (567)

3.06.03 Financeiras (2.089)(9.042) (15.818) (5.666)

3.06.03.01 Receitas Financeiras 6.9796.270 16.586 19.618

3.06.03.02 Despesas Financeiras (9.068)(15.312) (32.404) (25.284)

3.06.04 Outras Receitas Operacionais 260 0 378


3.06.06 Resultado da Equivalência Patrimonial (68)286 738 280

3.07 Resultado Operacional 10.52310.373 46.209 28.689


3.08.01 Receitas 205229 549 427

3.08.02 Despesas (7)(5) (7) (6)

3.09 Resultado Antes Tributação/Participações 10.72110.597 46.751 29.110

3.10 Provisão para IR e Contribuição Social (3.904)(3.694) (17.809) (11.525)


Pág: 708/02/2011 12:21:15








03.01 - DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO (Reais Mil)



6 - 01/01/2007 a 30/09/2007

Data-Base - 30/09/2008




3.13 Reversão dos Juros sobre Capital Próprio 00 0 0

3.15 Lucro/Prejuízo do Período 6.8176.903 28.942 17.585




0,65233 2,73502 0,64421

10.582 10.582 10.582 10.582

1,66178

Pág: 808/02/2011 12:21:15








08.01 - BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO CONSOLIDADO (Reai s Mil)


Data-Base - 30/09/2008


1 Ativo Total 580.661 539.860

1.01 Ativo Circulante 444.087 394.624

1.01.01 Disponibilidades 117.761 71.932

1.01.01.01 Caixa e Bancos 2.714 5.947

1.01.01.02 Aplicaçoes Financeiras 115.047 65.985

1.01.02 Créditos 166.067 166.833

1.01.02.01 Clientes 125.022 116.610


1.01.02.02.01 Adiantamentos a Fornecedores 14.351 18.734


1.01.03 Estoques 147.366 143.888

1.01.04 Outros 12.893 11.971

1.02 Ativo Não Circulante 136.574 145.236

1.02.01 Ativo Realizável a Longo Prazo 13.913 31.553


1.02.01.01.01 Depositos Judiciais 8.961 8.950

1.02.01.01.02 Incentivos Fiscais 994 994

1.02.01.01.03 Creditos Fiscais Diferidos 762 829

1.02.01.02 Créditos com Pessoas Ligadas 1.314 1.314

1.02.01.02.01 Com Coligadas e Equiparadas 1.314 1.314

1.02.01.02.02 Com Controladas 0 0

1.02.01.02.03 Com Outras Pessoas Ligadas 0 0

1.02.01.03 Outros 1.882 19.466


1.02.01.03.02 Outros Creditos 710 735

1.02.02 Ativo Permanente 122.661 113.683

1.02.02.01 Investimentos 6.609 6.523

1.02.02.01.01 Participações Coligadas/Equiparadas 0 0

1.02.02.01.02 Participações Coligadas/Equiparadas-Ágio 0 0

1.02.02.01.03 Participações em Controladas 1.946 1.862

1.02.02.01.04 Participações em Controladas - Ágio 0 0

1.02.02.01.05 Outros Investimentos 4.663 4.661

1.02.02.02 Imobilizado 114.066 104.940

1.02.02.03 Intangível 0 0

1.02.02.04 Diferido 1.986 2.220

08/02/2011 12:21:16 Pág: 9








08.02 - BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO CONSOLIDADO (Re ais Mil)


Data-Base - 30/09/2008


2 Passivo Total 580.661 539.860

2.01 Passivo Circulante 306.509 271.195

2.01.01 Empréstimos e Financiamentos 212.922 141.745

2.01.02 Debêntures 0 0

2.01.03 Fornecedores 38.181 39.218

2.01.04 Impostos, Taxas e Contribuições 13.246 30.364

2.01.04.01 Programa de Recup.Fiscal-REFIS/PAES 686 4.295

2.01.04.02 Obrigaçoes Sociais e Tributarias 12.560 26.069

2.01.05 Dividendos a Pagar 6.051 8.813

2.01.06 Provisões 0 0

2.01.07 Dívidas com Pessoas Ligadas 0 0

2.01.08 Outros 36.109 51.055

2.01.08.01 Credores Diversos 15.603 17.409

2.01.08.02 Adiantamento a Clientes 3.136 4.084

2.01.08.03 Comissoes a Pagar 2.837 2.924

2.01.08.04 Provisão para Contingências 8.156 18.357

2.01.08.05 Mercadorias a Entregar 6.366 8.270

2.01.08.06 Outras Contas 11 11

2.02 Passivo Não Circulante 55.434 57.241

2.02.01 Passivo Exigível a Longo Prazo 55.373 57.180

2.02.01.01 Empréstimos e Financiamentos 17.638 28.223

2.02.01.02 Debêntures 0 0

2.02.01.03 Provisões 0 0

2.02.01.04 Dívidas com Pessoas Ligadas 15.605 18.797

2.02.01.05 Adiantamento para Futuro Aumento Capital 0 0

2.02.01.06 Outros 22.130 10.160

2.02.01.06.01 Obrigaçoes Sociais e Tributarias 19.557 6.949

2.02.01.06.02 Programa de Recup. Fiscal-REFIS/PAES 2.573 3.211

2.02.02 Resultados de Exercícios Futuros 61 61

2.03 Part. de Acionistas Não Controladores 29.898 29.645

2.04 Patrimônio Líquido 188.820 181.779

2.04.01 Capital Social Realizado 62.599 62.599

2.04.02 Reservas de Capital 35.385 35.385

2.04.03 Reservas de Reavaliação 1.205 1.366

2.04.03.01 Ativos Próprios 1.149 1.228

2.04.03.02 Controladas/Coligadas e Equiparadas 56 138

2.04.04 Reservas de Lucro 59.815 59.815

2.04.04.01 Legal 3.871 3.871

2.04.04.02 Estatutária 55.944 55.944

2.04.04.03 Para Contingências 0 0

2.04.04.04 De Lucros a Realizar 0 0

08/02/2011 12:21:17 Pág: 10








08.02 - BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO CONSOLIDADO (Re ais Mil)

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 4 -30/06/20083 -30/09/2008

Data-Base - 30/09/2008


2.04.04.05 Retenção de Lucros 0 0

2.04.04.06 Especial p/ Dividendos Não Distribuídos 0 0

2.04.04.07 Outras Reservas de Lucro 0 0

2.04.05 Lucros/Prejuízos Acumulados 29.816 22.614

2.04.06 Adiantamento para Futuro Aumento Capital 0 0

08/02/2011 12:21:17 Pág: 11








09.01 - DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO CONSOLIDADO (Reai s Mil)



6 - 01/01/2007 a 30/09/2007

Data-Base - 30/09/2008


3.01.01 Mercado Interno 157.022247.694 646.869 444.378

3.01.02 Mercado Externo 3.30011.602 33.754 7.883

3.02 Deduções da Receita Bruta (18.436)(34.559) (90.282) (57.605)

3.02.01 Devoluçoes e Abatimentos (5.250)(13.991) (35.869) (20.568)

3.02.02 Tributos s/Vendas (13.186)(20.568) (54.413) (37.037)


3.04 Custo de Bens e/ou Serviços Vendidos (98.403)(164.938) (411.574) (269.927)

3.05 Resultado Bruto 43.48359.799 178.767 124.729


3.06.01 Com Vendas (20.816)(27.312) (80.312) (61.667)




3.06.03 Financeiras (2.909)(9.418) (17.222) (7.855)

3.06.03.01 Receitas Financeiras 6.9946.533 17.049 19.527


3.06.04 Outras Receitas Operacionais 5730 0 2.047



3.07 Resultado Operacional 10.49710.948 47.865 29.300


3.08.01 Receitas 202259 674 424

3.08.02 Despesas 0(5) (7) 0

3.09 Resultado Antes Tributação/Participações 10.69911.202 48.532 29.724

3.10 Provisão para IR e Contribuição Social (3.934)(4.081) (18.986) (11.885)


Pág: 1208/02/2011 12:21:17








09.01 - DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO CONSOLIDADO (Reai s Mil)



6 - 01/01/2007 a 30/09/2007

Data-Base - 30/09/2008




3.13 Reversão dos Juros sobre Capital Próprio 443450 1.362 1.371

3.14 Part. de Acionistas Não Controladores (392)(668) (1.966) (1.626)

3.15 Lucro/Prejuízo do Período 6.8166.903 28.942 17.584




0,65233 2,73502 0,64411

10.582 10.582 10.582 10.582

1,66169

Pág: 1308/02/2011 12:21:17



07.01 - COMENTÁRIO DO DESEMPENHO DA COMPANHIA NO TR IMESTRE

08/02/2011 12:21:19 Pág: 23

Mercado

O preço médio do saco de 50 kg do arroz em casca neste trimestre foi de R$ 32,93 e no ano até setembro foi de R$ 29,32,

representando uma variação sobre os mesmos períodos do ano anterior de 54,09 % e 43,94 %, respectivamente. (fonte:

IRGA – Média anual dos preços de matéria-prima arroz – base produtor).

A safra de 2007/2008 (fonte: CONAB – 2º Levantamento Safra 2008/2009: Nov/2008 ) apresentou uma produção de

12.059,60 milhões de toneladas, respondendo o estado do Rio Grande do Sul com a parcela de 7.361,70 milhões de

toneladas. A produção de arroz no Brasil foi superior em 6,57 % em relação ao ano anterior. A produtividade média no

Brasil passou de 4.203 kg/há para 4.195 kg/há, representando uma redução de 0,19 % com relação a safra anterior.

Analisando particularmente o Estado do Estado do Rio Grande do Sul, a sua participação na produção brasileira foi de

61,04 %, apresentando uma incremento na área plantada de 11,76 %, passando de 954,40 mil há para 1.066,60 mil ha. A

produtividade desta safra foi de 6.902 kg/há, representando um crescimento de 2,62 % sobre o ano anterior.

A produção desta safra de 12.059,60 milhões de toneladas que somadas ao estoque inicial de 2.022,60 milhões de

toneladas e as prováveis importações do Mercosul, em torno de 600 mil toneladas, deduzidas das estimativas de

exportações brasileiras da ordem 700 mil toneladas, totalizará uma oferta de 13.982,20 milhões de toneladas, para uma

demanda interna estimada de 12.900 milhões de toneladas sendo que o estoque de passagem em 28/02/2009 é estimado

em 1.082,20 milhões de toneladas que será o menor estoque de passagem da década.

Com relação às expectativas para o plantio da Safra de Arroz de 2008/2007, foi divulgada pela CONAB uma previsão

12.374,70 milhões de toneladas, com base no segundo levantamento de intenção de plantio, divulgado em Novembro de

2008.

O plantio de Arroz no Estado do Rio Grande do Sul segue em ritmo acelerado, informa o IRGA. A expectativa no Estado do

RS é que a área total plantada seja de 1.082,70 mil hectares conforme acompanhamento de semeadura do IRGA de 24

Outubro de 2008.




08/02/2011 12:21:19 Pág: 24

Desempenho Operacional

Quadro Resumo do Desempenho Operacional - Acumulado do Exercício (Janeiro a Setembro) 2008 e 2007

2008 (R$ Mil) 2007 (R$ Mil) Variação (R$) Variação %

Vendas Brutas 668.360 441.783 226.577 51,3%

Vendas Líquidas 579.223 385.147 194.076 50,4%

Margem Bruta 169.424 116.981 52.443 44,8%

% MB s/VL 29,3% 30,4%

Desp.Vendas 80.263 61.635 18.628 30,2%

% DV s/VL 13,9% 16,0%

Margem Líquida 89.161 55.346 33.815 61,1%

% ML s/VL 15,4% 14,4%

Ebitda 69.545 42.048 27.497 65,4%

% Ebitda s/VL 12,0% 10,9%

Lucro Líquido 28.942 17.585 11.357 64,6%

% LL s/VL 5,0% 4,6%

Obs. Margem Líquida = (Margem Bruta – Despesas com Vendas).

Highlights das principais contas patrimoniais – Valores em Milhares de Reais

Contas 30.09.2008 30.09.2007

Ativo Circulante 413.921 244.857

Disponibilidades 91.648 73.737

Clientes 123.220 77.696

Estoques + Adiantamento Fornecedores 160.107 64.731

Passivo Circulante 299.118 153.798

Fornecedores 38.054 12.858

Instituições Financeiras CP e LP 230.560 122.950

Patrimônio Líquido 188.820 161.082

Desempenho

O faturamento da companhia no trimestre foi de R$ 255,2 milhões, contra R$ 156,8 milhões do mesmo trimestre do ano

anterior, representando um crescimento de 62,7%. O faturamento acumulado do exercício foi de R$ 668,4 milhões,

representando um crescimento de 51,3% sobre o faturamento do mesmo período do ano anterior que foi de R$ 441,8

milhões.

As vendas para o mercado externo no trimestre foram de R$ 11,6 milhões, contra R$ 3,3 milhões do mesmo trimestre do

ano anterior, representando um crescimento de 251,6%. No exercício em andamento (até setembro) as exportações foram

de R$ 33,7 milhões, representando um crescimento de 328,2% sobre o mesmo período do ano anterior que foi de R$ 7,9

milhões. O dólar médio dos primeiro nove meses de 2008 em relação ao mesmo período de 2007 apresentou uma

desvalorização de 15,67% frente ao Real (R$).




08/02/2011 12:21:19 Pág: 25

A margem operacional bruta da companhia no acumulado do exercício (até setembro/2009) foi de R$ 169,4 milhões ou

29,3% das vendas líquidas representando um crescimento de R$ 52,4 milhões sobre o mesmo período do ano anterior, que

foi de R$ 116,9 milhões. Neste trimestre a margem bruta foi de R$ 56,6 milhões contra R$ 40,9 milhões do mesmo trimestre

do ano anterior.

As despesas operacionais (vendas e administrativas) no acumulado do exercício foram de R$ 108,1 milhões (18,6% das

vendas líquidas), no mesmo período de 2007 estas mesmas despesas foram de R$ 83,2 milhões (21,6% das vendas

líquidas), representando uma redução de 3,0% pontos percentuais sobre as vendas líquidas.

No trimestre as despesas operacionais (vendas e administrativas) foram de R$ 37,5, milhões, representando 16,9% das

vendas líquidas. No mesmo trimestre de 2007 estas mesmas despesas representaram 20,3% das vendas liquidas,

representando uma redução de 3,4% pontos percentuais.

A geração líquida de caixa de acordo com o conceito EBITDA (LAJIDA) neste trimestre foi de R$ 21,9 milhões (9,9% das

vendas líquidas). No acumulado do exercício foi de R$ 69,5 milhões (12,0% das vendas líquidas), representando um

crescimento sobre os mesmos períodos do ano anterior de R$ 7 milhões no trimestre e R$ 27,5 milhões no acumulado do

ano.

As despesas financeiras líquidas deste trimestre foram de R$ 9,0 milhões e no acumulado do ano foram de R$ 15,8 milhões

(2,7% das vendas líquidas).

O lucro líquido do trimestre foi de R$ 6,9 milhões contra R$ 6,8 milhões do mesmo período do ano anterior. No acumulado

do ano foi de R$ 28,9 milhões contra R$ 17,5 milhões no acumulado de 2007, representando um crescimento financeiro de

R$ 11,4 milhões e percentual de 64,6%. Os resultados obtidos estão sendo construídos através das: ações operacionais, da

eficiência operacional e do rígido controle de custos.

Investimentos

Em 29 de agosto de 2008 a companhia celebrou um contrato de financiamento junto ao BNDES – Banco Nacional de

Desenvolvimento Econômico e Social, no valor de R$ 27.9 milhões. Este financiamento tem como finalidade custear os

investimentos da JOSAPAR nos projetos de ampliação (armazenagem, secagem e produção) da unidade industrial de

Itaqui e da ampliação da indústria de Arroz Parboilizado da Unidade Industrial da Vila Princesa..

Ainda em agosto foram iniciadas as obras da Unidade Industrial de Itaqui, cujo investimento aumentará a capacidade de

armazenamento e secagem de grãos em 220% e 230% respectivamente. Os valores destes investimentos serão de R$ 30

milhões e deverão estar concluídos até o início da próxima safra. Estes investimentos serão financiados através do

financiamento contratado junto ao BNDES e linhas adicionais de FINAME.

Em outubro de 2008, a companhia deu início aos investimentos da nova filial de abastecimento no interior do município de

Santa Vitória do Palmar – RS. Esta unidade terá capacidade de armazenamento e de secagem de 500.000 sacas. Este

investimento tem previsão de conclusão para o início da próxima safra e valor estimado de R$ 10 milhões, que será

financiado através de linhas de FINAME.



12.01 - COMENTÁRIO DO DESEMPENHO CONSOLIDADO NO TRI MESTRE

08/02/2011 12:21:19 Pág: 26

Vide comentários nos quadros “Comentário do desempenho da Companhia no Trimestre” e “Comentário do desempenho da Controlada/coligada”.






1 - CÓDIGO CVM

01328-5

09.01 - PARTICIPAÇÕES EM SOCIEDADES CONTROLADAS E/O U COLIGADAS

1- ITEM 2 - RAZÃO SOCIAL DA CONTROLADA/COLIGADA 3 - CNPJ

JOSAPAR- JOAQUIM OLIVEIRA S/A PARTICIP

2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL

87.456.562/0001-22

3 - CNPJ


4 - CLASSIFICAÇÃO 5 - % PARTICIPAÇÃO NO CAPITAL DAINVESTIDA

6 - % PATRIMÔNIOLÍQUIDO DA INVESTIDORA

7 - TIPO DE EMPRESA 8 - NÚMERO DE AÇÕES DETIDAS NO TRIMESTRE ATUAL

Data-Base - 30/09/2008

9 - NÚMERO DE AÇÕES DETIDAS NO TRIMESTRE ANTERIOR

(Mil) (Mil)

01 REAL EMPREENDIMENTOS S/A 92.213.552/0001-04 FECHADA CONTROLADA 54,72 54,72

EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 185.692 185.692

02 JOSAPAR INTERNACIONAL . . / - FECHADA CONTROLADA 100,00 100,00

EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 50 50

08/02/2011 12:21:19 Pág: 27



21.01 - RELATÓRIO DA REVISÃO ESPECIAL - SEM RESSALV A

08/02/2011 12:21:20 Pág: 28

RELATÓRIO DA REVISÃO ESPECIAL Aos administradores e acionistas Josapar – Joaquim Oliveira S/A Participações Pelotas - RS 1. Revisamos as informações contábeis contidas nas Informações Trimestrais – ITR da Josapar –

Joaquim Oliveira S/A Participações, referentes ao trimestre findo em 30 de setembro de 2008, compreendendo o balanço patrimonial e a demonstração do resultado, o relatório de desempenho e as notas explicativas, elaborados sob a responsabilidade de sua administração.

2. Nossa revisão foi efetuada de acordo com as normas específicas estabelecidas pelo IBRACON -

Instituto dos Auditores Independentes do Brasil, em conjunto com o Conselho Federal de Contabilidade - CFC, e consistiu, principalmente, em: (a) indagação e discussão com os administradores responsáveis pelas áreas contábil, financeira e operacional da Companhia quanto aos principais critérios adotados na elaboração das Informações Trimestrais; e (b) revisão das informações e dos eventos subseqüentes que tenham, ou possam vir a ter, efeitos relevantes sobre a posição financeira e as operações da Companhia.

3. Com base em nossa revisão, não temos conhecimento de nenhuma modificação relevante que deva

ser feita nas informações contábeis contidas nas Informações Trimestrais acima referidas, para que estejam de acordo com as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), aplicáveis à elaboração das Informações Trimestrais, incluindo a Instrução CVM 469/08.

4. Conforme mencionado na nota explicativa 2, em 28 de dezembro de 2007 foi promulgada a Lei n˚.

11.638, com vigência a partir de 1º. de janeiro de 2008. Essa Lei alterou, revogou e introduziu novos dispositivos à Lei n° 6.404/76 (Lei das Sociedades por Ações) e provocou mudanças nas práticas contábeis adotadas no Brasil. Embora a referida Lei já tenha entrado em vigor, algumas alterações por ela introduzidas dependem de normatização por parte dos órgãos reguladores para serem aplicadas pelas companhias. Dessa forma, nessa fase de transição, a CVM, por meio da Instrução CVM n° 469/08, facultou a não-aplicação de todas as disposições da Lei n° 11.638/07 na preparação das Informações Trimestrais (ITR). Assim, as informações contábeis contidas nas ITR do trimestre findo em 31 de setembro de 2008, foram elaboradas de acordo com instruções específicas da CVM e não contemplam todas as modificações nas práticas contábeis introduzidas pela Lei n° 11.638/07. As informações referentes aos períodos anteriores, apresentadas para fins de comparação, foram ajustadas para incluir as mudanças das práticas contábeis introduzidas em 2008.

Porto Alegre, 07 de novembro de 2008. Paulo Ricardo Pinto Alaniz Sócio-contador CRC 1RS042460/O-3 BDO Trevisan Auditores Independentes CRC 2 SP013439/O-5 “S” RS

REAL EMPREENDIMENTOS S/A











6 - 01/01/2007 a 30/09/2007

Data-Base - 30/09/2008


CONTROLADA/COLIGADA


3.02 Deduções da Receita Bruta (320)(380) (1.146) (970)


3.04 Custo de Bens e/ou Serviços Vendidos (581)(591) (1.775) (1.761)

3.05 Resultado Bruto 2.5473.107 9.342 7.748


3.06.01 Com Vendas (2)(14) (49) (32)




3.06.03 Financeiras (814)(400) (1.413) (2.162)

3.06.03.01 Receitas Financeiras 558812 2.122 1.646


3.06.04 Outras Receitas Operacionais 5470 0 1.669



3.07 Resultado Operacional (88)837 2.384 919


3.08.01 Receitas 40 0 3

3.08.02 Despesas 00 0 0

3.09 Resultado Antes Tributação/Participações (84)867 2.509 922

3.10 Provisão para IR e Contribuição Social (29)(387) (1.177) (359)

Pág: 2908/02/2011 12:21:21

REAL EMPREENDIMENTOS S/A











6 - 01/01/2007 a 30/09/2007

Data-Base - 30/09/2008


CONTROLADA/COLIGADA





3.13 Reversão dos Juros sobre Capital Próprio 9791.000 3.022 3.029

3.15 Lucro/Prejuízo do Período 8661.480 4.354 3.592




0,00436 0,01283 0,00255

339.409 339.409 339.409 339.409

0,01058

Pág: 3008/02/2011 12:21:21



22.01 - COMENTÁRIO DO DESEMPENHO DA CONTROLADA/COLI GADA

Controlada/Coligada : JOSAPAR INTERNACIONAL

08/02/2011 12:21:23 Pág: 34

Empresa da qual a JOSAPAR – Joaquim Oliveira S/A Participações detém 100% do controle acionário, criada com o objetivo de captar recursos, em 1997 preparou e formalizou “Oferring Circular”, referente a “Euro Paper Program”, em limite autorizado de U$ 100,00 , neste mesmo ano, investidores subscreveram o montante de U$ 20,500 correspondente naquela data a R$ 22.470, valor este repassado para a Josapar Brasil com encargos de variação cambial mais 12,19% aa conforme estabelece o contrato de mútuo liquidado em fevereiro de 1999. Apartir desta data, com a alteração na política de câmbio, a captação de recursos no mercado externo tornou-se inviável, motivo pelo qual a Josapar Internacional não tem utilizado o limite autorizado de seu “Commercial Papaer”.








ÍNDICE

GRUPO QUADRO DESCRIÇÃO

Data-Base - 30/09/2008


PÁGINA

01 01 IDENTIFICAÇÃO 1

01 02 SEDE 1

01 03 DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES (Endereço para Correspondência com a Companhia) 1

01 04 REFERÊNCIA DO ITR 1

01 05 COMPOSIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL 2

01 06 CARACTERÍSTICAS DA EMPRESA 2

01 07 SOCIEDADES NÃO INCLUÍDAS NAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS 2

01 08 PROVENTOS EM DINHEIRO 2

01 09 CAPITAL SOCIAL SUBSCRITO E ALTERAÇÕES NO EXERCÍCIO SOCIAL EM CURSO 3

01 10 DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES 3

02 01 BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO 4

02 02 BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO 5

03 01 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO 7

08 01 BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO CONSOLIDADO 9

08 02 BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO CONSOLIDADO 10

09 01 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO CONSOLIDADO 12

06 01 NOTAS EXPLICATIVAS 14

07 01 COMENTÁRIO DO DESEMPENHO DA COMPANHIA NO TRIMESTRE 23

12 01 COMENTÁRIO DO DESEMPENHO CONSOLIDADO NO TRIMESTRE 26

13 01 PARTICIPAÇÃO EM SOCIEDADES CONTROLADAS E/OU COLIGADAS 27

21 01 RELATÓRIO DA REVISÃO ESPECIAL 28 REAL EMPREENDIMENTOS S/A

22 01 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DA CONTROLADA/COLIGADA 29

22 02 COMENTÁRIO DO DESEMPENHO DA CONTROLADA/COLIGADA 31JOSAPAR INTERNACIONAL

22 01 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DA CONTROLADA/COLIGADA 32

22 02 COMENTÁRIO DO DESEMPENHO DA CONTROLADA/COLIGADA 34

Pág: 3508/02/2011 12:21:24

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE...

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