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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 00417-0 CIA VALE DO RIO DOCE 33.592.510/0001-54 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ Legislação Societária EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Reapresentação Espontânea Divulgação Externa O REGISTRO NA CVM NÃO IMPLICA QUALQUER APRECIAÇÃO SOBRE A COMPANHIA , SENDO OS SEUS ADMINISTRADORES RESPONSÁVEIS PELA VERACIDADE DAS INFORMAÇÕES PRESTADAS. 33300019766 4 - NIRE Data-Base - 30/06/2010 Marcos Donizete Panassol PriceEaterHouseCoopers Auditores Independentes 00287-9 063.702.238-67 01.03 - DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES (Endereço para Correspondência com a Companhia) Roger Agnelli Av. Graça Aranha 26 20030-900 Rio de Janeiro RJ Castelo 021 3814-8888 - - 021 3814-8820 - - 01.04 - REFERÊNCIA / AUDITOR EXERCÍCIO SOCIAL EM CURSO 01/01/2010 1 - NOME 2 - ENDEREÇO COMPLETO 3 - BAIRRO OU DISTRITO 4 - CEP 5 - MUNICÍPIO 7 - DDD 8 - TELEFONE 9 - TELEFONE 10 - TELEFONE 11 - TELEX 12 - DDD 13 - FAX 14 - FAX 15 - FAX 01.02 - SEDE Av. Graça Aranha 26 Castelo 20030-900 Rio de Janeiro 021 3814-9631 - - - - 3814-4057 021 RJ 1 - ENDEREÇO COMPLETO 3 - CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF 6 - DDD 7 - TELEFONE 8 - TELEFONE 9 - TELEFONE 10 - TELEX 11 - DDD 12 - FAX 13 - FAX 14 - FAX 15 - E-MAIL 6 - UF [email protected] 16 - E-MAIL 2 - BAIRRO OU DISTRITO 1 - INÍCIO 2 - TÉRMINO TRIMESTRE ATUAL 3 - NÚMERO 4 - INÍCIO 5 - TÉRMINO TRIMESTRE ANTERIOR 6 - NÚMERO 7 - INÍCIO 8 - TÉRMINO 31/12/2010 01/04/2010 30/06/2010 01/10/2009 31/12/2009 2 2 9 - NOME/RAZÃO SOCIAL DO AUDITOR 11 - NOME DO RESPONSÁVEL TÉCNICO 10 - CÓDIGO CVM 12 - CPF DO RESP. TÉCNICO Pág: 1 11/12/2013 13:48:15

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS

ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

00417-0 CIA VALE DO RIO DOCE 33.592.510/0001-54

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

Legislação Societária

EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS

Reapresentação Espontânea

Divulgação Externa

O REGISTRO NA CVM NÃO IMPLICA QUALQUER APRE CIAÇÃO SOBRE A COMPANHIA , SENDO OS SEUSADMINISTRADORES RESPONSÁVEIS PELA VERACIDADE DAS IN FORMAÇÕES PRESTADAS.

33300019766

4 - NIRE

Data-Base - 30/06/2010

Marcos Donizete Panassol

PriceEaterHouseCoopers Auditores Independentes 00287-9

063.702.238-67

01.03 - DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES (Ender eço para Correspondência com a Companhia)

Roger Agnelli

Av. Graça Aranha 26

20030-900 Rio de Janeiro RJ

Castelo

021 3814-8888 - -

021 3814-8820 - -

01.04 - REFERÊNCIA / AUDITOR

EXERCÍCIO SOCIAL EM CURSO

01/01/2010

1 - NOME

2 - ENDEREÇO COMPLETO 3 - BAIRRO OU DISTRITO

4 - CEP 5 - MUNICÍPIO

7 - DDD 8 - TELEFONE 9 - TELEFONE 10 - TELEFONE 11 - TELEX

12 - DDD 13 - FAX 14 - FAX 15 - FAX

01.02 - SEDE

Av. Graça Aranha 26 Castelo

20030-900 Rio de Janeiro

021 3814-9631 - -

- - 3814-4057 021

RJ

1 - ENDEREÇO COMPLETO

3 - CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF

6 - DDD 7 - TELEFONE 8 - TELEFONE 9 - TELEFONE 10 - TELEX

11 - DDD 12 - FAX 13 - FAX 14 - FAX

15 - E-MAIL

6 - UF

[email protected]

16 - E-MAIL

2 - BAIRRO OU DISTRITO

1 - INÍCIO 2 - TÉRMINO

TRIMESTRE ATUAL

3 - NÚMERO 4 - INÍCIO 5 - TÉRMINO

TRIMESTRE ANTERIOR

6 - NÚMERO 7 - INÍCIO 8 - TÉRMINO

31/12/2010 01/04/2010 30/06/2010 01/10/2009 31/12/20092 29 - NOME/RAZÃO SOCIAL DO AUDITOR

11 - NOME DO RESPONSÁVEL TÉCNICO

10 - CÓDIGO CVM

12 - CPF DO RESP. TÉCNICO

Pág: 111/12/2013 13:48:15

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CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS

ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

00417-0 CIA VALE DO RIO DOCE 33.592.510/0001-54

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

Legislação Societária

EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

Reapresentação Espontânea

Divulgação Externa

Data-Base - 30/06/2010

Sem Ressalva

30/06/200931/12/200930/06/2010

01.06 - CARACTERÍSTICAS DA EMPRESA

01.07 - SOCIEDADES NÃO INCLUÍDAS NAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

1 - ITEM 2 - CNPJ 3 - DENOMINAÇÃO SOCIAL

Total

6 - TIPO DE CONSOLIDADO

Empresa Comercial, Industrial e Outras

1 - TIPO DE EMPRESA

Operacional

2 - TIPO DE SITUAÇÃO

Privada Nacional

3 - NATUREZA DO CONTROLE ACIONÁRIO

5 - ATIVIDADE PRINCIPAL

Número de Ações

(Mil)

1 - TRIMESTRE ATUAL 2 - TRIMESTRE ANTERIOR

1 - Ordinárias

2 - Preferenciais

3 - Total

Em Tesouraria

4 - Ordinárias

5 - Preferenciais

6 - Total

Do Capital Integralizado

5.365.305

2.108.580

3.256.725

01.05 - COMPOSIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL

3.256.725

2.108.580

5.365.305

25.693

51.45277.145

74.998

77.582

152.580

1030 - Extração Mineral

4 - CÓDIGO ATIVIDADE

3 - IGUAL TRIMESTRE EX. ANTERIOR

3.256.725

2.108.590

5.365.315

74.998

77.626

152.624

7 - TIPO DO RELATÓRIO DOS AUDITORES

Extração, beneficiamento e comércio de minério de ferro

01.08 - PROVENTOS EM DINHEIRO DELIBERADOS E/OU PAGO S DURANTE E APÓS O TRIMESTRE

1 - ITEM 2 - EVENTO 4 - PROVENTO 5 - INÍCIO PGTO. 6 - ESPÉCIE ECLASSE DEAÇÃO

7 - VALOR DO PROVENTO P/ AÇÃO3 - APROVAÇÃO

01 RCA 14/04/2010 Juros Sobre Capital Próprio 30/04/2010 ON 0,4216605130

02 RCA 14/04/2010 Juros Sobre Capital Próprio 30/04/2010 PNA 0,4216605130

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7 - QUANTIDADE DE AÇÕES EMITIDAS

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS

ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS

EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS

Reapresentação Espontânea

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

1 - CÓDIGO CVM

00417-0

01.09 - CAPITAL SOCIAL SUBSCRITO E ALTERAÇÕES NO EX ERCÍCIO SOCIAL EM CURSO

1- ITEM 2 - DATA DA

ALTERAÇÃO

3 - VALOR DO CAPITAL SOCIAL

(Reais Mil)

4 - VALOR DA ALTERAÇÃO

(Reais Mil)

5 - ORIGEM DA ALTERAÇÃO

CIA VALE DO RIO DOCE

2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL

(Mil)

8 - PREÇO DA AÇÃO NA EMISSÃO

(Reais)

33.592.510/0001-54

3 - CNPJ

Legislação Societária

Divulgação Externa

Data-Base - 30/06/2010

19/05/201001 50.000.000 2.565.807 Reserva de Lucro 0 0,0000000000

01.10 - DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES

1 - DATA 2 - ASSINATURA

29/07/2010

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS

ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

Legislação Societária

00417-0 CIA VALE DO RIO DOCE 33.592.510/0001-54

EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS

02.01 - BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO (Reais Mil)

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 4 - 31/12/20093 - 30/06/2010

Reapresentação Espontânea

Data-Base - 30/06/2010

Divulgação Externa

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

1 Ativo Total 169.875.759 161.088.652

1.01 Ativo Circulante 19.253.822 13.638.909

1.01.01 Disponibilidades 3.510.346 1.249.980

1.01.02 Créditos 9.104.880 7.720.233

1.01.02.01 Clientes 7.110.596 3.360.426

1.01.02.02 Créditos Diversos 1.994.284 4.359.807

1.01.03 Estoques 1.960.518 1.881.583

1.01.04 Outros 4.678.078 2.787.113

1.02 Ativo Não Circulante 150.621.937 147.449.743

1.02.01 Ativo Realizável a Longo Prazo 7.644.676 8.074.419

1.02.01.01 Créditos Diversos 157.289 135.906

1.02.01.02 Créditos com Pessoas Ligadas 2.154.481 1.842.485

1.02.01.02.01 Com Coligadas e Equiparadas 0 0

1.02.01.02.02 Com Controladas 0 0

1.02.01.02.03 Com Outras Pessoas Ligadas 2.154.481 1.842.485

1.02.01.03 Outros 5.332.906 6.096.028

1.02.02 Ativo Permanente 142.977.261 139.375.324

1.02.02.01 Investimentos 89.988.292 87.894.653

1.02.02.01.01 Participações Coligadas/Equiparadas 0 0

1.02.02.01.02 Participações Coligadas/Equiparadas-Ágio 0 0

1.02.02.01.03 Participações em Controladas 0 0

1.02.02.01.04 Participações em Controladas - Ágio 0 0

1.02.02.01.05 Outros Investimentos 0 0

1.02.02.02 Imobilizado 34.290.121 34.167.701

1.02.02.03 Intangível 18.698.848 17.312.970

1.02.02.04 Diferido 0 0

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS

ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

Legislação Societária

00417-0 CIA VALE DO RIO DOCE 33.592.510/0001-54

EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS

02.02 - BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO (Reais Mil)

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 4 - 31/12/20093 - 30/06/2010

Reapresentação Espontânea

Data-Base - 30/06/2010

Divulgação Externa

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

2 Passivo Total 169.875.759 161.088.652

2.01 Passivo Circulante 13.308.523 16.541.725

2.01.01 Empréstimos e Financiamentos 2.085.660 2.053.280

2.01.02 Debêntures 0 0

2.01.03 Fornecedores 2.637.424 2.382.899

2.01.04 Impostos, Taxas e Contribuições 41.906 97.317

2.01.05 Dividendos a Pagar 711.148 2.907.283

2.01.06 Provisões 1.003.408 1.170.652

2.01.07 Dívidas com Pessoas Ligadas 6.183.637 7.342.680

2.01.08 Outros 645.340 587.614

2.02 Passivo Não Circulante 50.955.060 48.788.812

2.02.01 Passivo Exigível a Longo Prazo 50.955.060 48.788.812

2.02.01.01 Empréstimos e Financiamentos 14.583.469 12.071.905

2.02.01.02 Debêntures 0 0

2.02.01.03 Provisões 3.652.513 4.091.093

2.02.01.04 Dívidas com Pessoas Ligadas 27.550.586 28.110.935

2.02.01.05 Adiantamento para Futuro Aumento Capital 0 0

2.02.01.06 Outros 5.168.492 4.514.879

2.03 Resultados de Exercícios Futuros 0 0

2.05 Patrimônio Líquido 105.612.176 95.758.115

2.05.01 Capital Social Realizado 50.000.000 47.434.193

2.05.02 Reservas de Capital 3.337.657 4.426.240

2.05.02.01 Custo de captação de recursos (160.771) (160.771)

2.05.02.02 Recursos vinc. futura conversão em ações 1.470.447 4.587.011

2.05.02.03 Capital integralizado adicional 2.027.981 0

2.05.03 Reservas de Reavaliação 0 0

2.05.03.01 Ativos Próprios 0 0

2.05.03.02 Controladas/Coligadas e Equiparadas 0 0

2.05.04 Reservas de Lucro 45.271.557 46.801.512

2.05.04.01 Legal 3.896.125 3.896.124

2.05.04.02 Estatutária 0 0

2.05.04.03 Para Contingências 0 0

2.05.04.04 De Lucros a Realizar 0 0

2.05.04.05 Retenção de Lucros 41.296.918 42.695.891

2.05.04.05.01 Reserva de Expansão 42.731.765 45.166.589

2.05.04.05.02 Ações em Tesouraria (1.434.847) (2.470.698)

2.05.04.06 Especial p/ Dividendos Não Distribuídos 0 0

2.05.04.07 Outras Reservas de Lucro 78.514 209.497

2.05.05 Ajustes de Avaliação Patrimonial (8.574.801) (8.804.895)

2.05.05.01 Ajustes de Títulos e Valores Mobiliários 0 0

2.05.05.02 Ajustes Acumulados de Conversão (8.730.656) (8.886.380)

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS

ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

Legislação Societária

00417-0 CIA VALE DO RIO DOCE 33.592.510/0001-54

EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS

02.02 - BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO (Reais Mil)

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 4 -31/12/20093 -30/06/2010

Reapresentação Espontânea

Data-Base - 30/06/2010

Divulgação Externa

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

2.05.05.03 Ajustes de Combinação de Negócios 155.855 81.485

2.05.06 Lucros/Prejuízos Acumulados 15.577.763 5.901.065

2.05.07 Adiantamento para Futuro Aumento Capital 0 0

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS

ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

Legislação Societária

00417-0 CIA VALE DO RIO DOCE 33.592.510/0001-54

EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS

03.01 - DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO (Reais Mil)

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 5 - 01/04/2009 a 30/06/20094 - 01/01/2010 a 30/06/20103 - 01/04/2010 a 30/06/2010

Reapresentação Espontânea

Divulgação Externa

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

6 - 01/01/2009 a 30/06/2009

Data-Base - 30/06/2010

3.01 Receita Bruta de Vendas e/ou Serviços 6.839.67412.531.526 19.502.872 14.307.624

3.02 Deduções da Receita Bruta (183.404)(389.123) (729.932) (356.214)

3.03 Receita Líquida de Vendas e/ou Serviços 6.656.27012.142.403 18.772.940 13.951.410

3.04 Custo de Bens e/ou Serviços Vendidos (3.140.161)(4.310.765) (7.982.187) (6.023.577)

3.05 Resultado Bruto 3.516.1097.831.638 10.790.753 7.927.833

3.06 Despesas/Receitas Operacionais 992.935192.727 1.451 770.354

3.06.01 Com Vendas (3.142)(4.004) (9.104) (12.922)

3.06.02 Gerais e Administrativas (281.220)(338.350) (639.446) (543.782)

3.06.03 Financeiras 6.915.810(899.976) (2.477.222) 6.698.522

3.06.03.01 Receitas Financeiras (5.590.506)629.251 740.434 712.906

3.06.03.02 Despesas Financeiras 12.506.316(1.529.227) (3.217.656) 5.985.616

3.06.04 Outras Receitas Operacionais 041.698 350.630 (115.242)

3.06.05 Outras Despesas Operacionais (584.361)(400.903) (1.278.363) (1.088.046)

3.06.05.01 Pesquisa e Desenvolvimento (358.919)(291.861) (503.807) (627.020)

3.06.05.02 Outras (225.442)(109.042) (774.556) (461.026)

3.06.06 Resultado da Equivalência Patrimonial (5.054.152)1.794.262 4.054.956 (4.168.176)

3.07 Resultado Operacional 4.509.0448.024.365 10.792.204 8.698.187

3.08 Resultado Não Operacional 295.722(123.813) (236.318) 295.722

3.08.01 Receitas 295.722(123.813) (236.318) 295.722

3.08.02 Despesas 00 0 0

3.09 Resultado Antes Tributação/Participações 4.804.7667.900.552 10.555.886 8.993.909

3.10 Provisão para IR e Contribuição Social (3.338.014)(1.265.769) (1.041.759) (4.376.254)

3.11 IR Diferido 00 0 0

3.12 Participações/Contribuições Estatutárias 00 0 0

3.12.01 Participações 00 0 0

3.12.02 Contribuições 00 0 0

3.13 Reversão dos Juros sobre Capital Próprio 00 0 0

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS

ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

Legislação Societária

00417-0 CIA VALE DO RIO DOCE 33.592.510/0001-54

EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS

03.01 - DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO (Reais Mil)

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 5 - 01/04/2009 a 30/06/20094 - 01/01/2010 a 30/06/20103 - 01/04/2010 a 30/06/2010

Reapresentação Espontânea

Divulgação Externa

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

6 - 01/01/2009 a 30/06/2009

Data-Base - 30/06/2010

3.15 Lucro/Prejuízo do Período 1.466.7526.634.783 9.514.127 4.617.655

PREJUÍZO POR AÇÃO (Reais)

LUCRO POR AÇÃO (Reais)

NÚMERO AÇÕES, EX-TESOURARIA (Mil)

1,25465 1,79914 0,28138

5.288.160 5.288.160 5.212.691 5.212.691

0,88585

Pág: 811/12/2013 13:48:16

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS

ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

Legislação Societária

00417-0 CIA VALE DO RIO DOCE 33.592.510/0001-54

EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS

04.01 - DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA - METODO IND IRETO (Reais Mil)

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 4 - 01/01/2010 a 30/06/20103 - 01/04/2010 a 30/06/2010

Reapresentação Espontânea

Data-Base - 30/06/2010

Divulgação Externa

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

5 - 01/04/2009 a 30/06/2009 6 - 01/01/2009 a 30/06/2009

4.01 Caixa Líquido Atividades Operacionais 4.126.332 5.973.025 2.142.060 8.384.553

4.01.01 Caixa Gerado nas Operações 6.559.453 8.627.119 (327.543) 2.236.722

4.01.01.01 Lucro líquido do período 6.634.783 9.514.127 1.493.691 4.642.950

4.01.01.02 Resultado de participações societárias (1.794.262) (4.054.956) 5.051.008 4.153.194

4.01.01.03 Resultado na venda de ativos 123.813 236.318 (295.722) (295.722)

4.01.01.04 Depreciacao, amortizacao e exaustao 497.272 990.522 537.326 978.519

4.01.01.05 IR e CS diferidos 218.716 (344.358) 341.700 291.054

4.01.01.06 Var. monet. e camb. liquidas 303.915 967.035 (5.823.944) (6.202.776)

4.01.01.07 Baixa na alienacao de bens 108.753 284.630 41.020 111.793

4.01.01.08 Perdas(ganhos) liquidos derivativos 386.416 464.672 (1.640.856) (1.578.872)

4.01.01.09 Div/JCP recebidos 266.045 357.285 198.893 293.817

4.01.01.10 Outros (185.998) 211.844 (230.659) (157.235)

4.01.02 Variações nos Ativos e Passivos (2.433.121) (2.654.094) 2.469.603 6.147.831

4.01.02.01 Clientes (2.999.482) (3.335.165) (557.665) 2.430.933

4.01.02.02 Estoques 56.854 51.263 108.136 171.757

4.01.02.03 Tributos a recuperar (160.353) (92.349) 2.478.039 2.478.039

4.01.02.04 Outros ativos 250.969 302.907 166.404 286.598

4.01.02.05 Fornecedores 227.771 262.461 177.578 98.207

4.01.02.06 Salarios e encargos sociais 197.053 (182.472) 158.547 (187.662)

4.01.02.07 Tributos e contribuicoes 21.880 185.981 (787.077) (10.591)

4.01.02.08 Outros passivos (27.813) 153.280 725.641 880.550

4.01.03 Outros 0 0 0 0

4.02 Caixa Líquido Atividades de Investimento 731.145 (1.280.011) (3.018.130) (7.249.098)

4.02.01 Emprestimos e adiantamentos a receber 3.038.026 3.129.434 11.169 (38.733)

4.02.02 Depositos e garantias (72.286) (260.312) (46.645) (68.141)

4.02.03 Adicoes em investimentos (448.394) (986.427) (1.674.430) (4.186.179)

4.02.04 Adicoes ao imobilizado (1.786.201) (3.162.706) (1.910.907) (3.558.728)

11/12/2013 13:48:16 Pág: 9

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS

ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

Legislação Societária

00417-0 CIA VALE DO RIO DOCE 33.592.510/0001-54

EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS

04.01 - DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA - METODO IND IRETO (Reais Mil)

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 4 -01/01/2010 a 30/06/20103 -01/04/2010 a 30/06/2010

Reapresentação Espontânea

Data-Base - 30/06/2010

Divulgação Externa

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

5 - 01/04/2009 a 30/06/200901/04/2009 a 30/06/20096 - 01/01/2009 a 30/06/200901/01/2009 a 30/06/2009

4.02.05 Recursos rec. alienação invest/imobil 0 0 602.683 602.683

4.02.06 Cx liquido aquisicao subsidiaria 0 0 0 0

4.03 Caixa Líquido Atividades Financiamento (3.683.049) (2.432.656) (3.489.029) (5.970.470)

4.03.01 Emprestimos de curto prazo adicoes 680.370 1.059.814 87.640 87.640

4.03.02 Emprestimos de curto prazo baixas (3.008.941) (3.788.701) (1.366.489) (4.058.003)

4.03.03 Emprestimos captados a longo prazo 913.117 2.729.038 647.701 1.076.773

4.03.04 Pagamentos partes relacionadas 0 0 (76.198) (80.993)

4.03.05 Pagamentos instituicoes financeiras (69.595) (234.807) (47.183) (237.745)

4.03.06 JCP e dividendos pagos (2.198.000) (2.198.000) (2.734.500) (2.734.500)

4.03.07 Ações em tesouraria 0 0 0 (23.642)

4.04 Variação Cambial s/ Caixa e Equivalentes 0 0 0 0

4.05 Aumento(Redução) de Caixa e Equivalentes 1.174.428 2.260.358 (4.365.099) (4.835.015)

4.05.01 Saldo Inicial de Caixa e Equivalentes 2.335.918 1.249.988 6.242.789 6.712.705

4.05.02 Saldo Final de Caixa e Equivalentes 3.510.346 3.510.346 1.877.690 1.877.690

11/12/2013 13:48:16 Pág: 10

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS

ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

Legislação Societária

00417-0 CIA VALE DO RIO DOCE 33.592.510/0001-54

EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS

05.01 - DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQ UIDO DE 01/04/2010 a 30/06/2010 (Reais Mil)

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 5 - RESERVAS DEREAVALIAÇÃO

4 - RESERVAS DECAPITAL

6 - RESERVAS DELUCRO

7 - LUCROS/ PREJUÍZOSACUMULADOS

3 - CAPITAL SOCIAL 9 - TOTAL PATRIMÔNIOLÍQUIDO

Reapresentação Espontânea

Data-Base - 30/06/2010

Divulgação Externa

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

8 - AJUSTES DEAVALIAÇÃOPATRIMONIAL

5.01 Saldo Inicial 4.587.01147.434.193 (160.771) 46.801.512 8.780.409 100.005.853(7.436.501)

5.02 Ajustes de Exercícios Anteriores 00 0 0 0 00

5.03 Saldo Ajustado 4.587.01147.434.193 (160.771) 46.801.512 8.780.409 100.005.853(7.436.501)

5.04 Lucro / Prejuízo do Período 00 0 0 6.634.783 6.634.7830

5.05 Destinações 00 0 0 0 00

5.05.01 Dividendos 00 0 0 0 00

5.05.02 Juros sobre Capital Próprio 00 0 0 0 00

5.05.03 Outras Destinações 00 0 0 0 00

5.06 Realização de Reservas de Lucros 02.565.807 0 (2.565.807) 0 00

5.07 Ajustes de Avaliação Patrimonial 00 0 0 0 (975.729)(975.729)

5.07.01 Ajustes de Títulos e Valores Mobiliários 00 0 0 0 00

5.07.02 Ajustes Acumulados de Conversão 00 0 0 0 (1.245.932)(1.245.932)

5.07.03 Ajustes de Combinação de Negócios 00 0 0 0 270.203270.203

5.08 Aumento/Redução do Capital Social 00 0 0 0 00

5.09 Constituição/Realização Reservas Capital 00 0 0 0 00

5.10 Ações em Tesouraria 00 0 0 0 00

5.11 Outras Transações de Capital 00 0 0 0 00

5.12 Outros (3.116.564)0 2.027.981 1.035.852 0 (52.731)0

5.13 Saldo Final 1.470.44750.000.000 1.867.210 45.271.557 15.415.192 105.612.176(8.412.230)

11Pág:11/12/2013 13:48:16

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS

ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

Legislação Societária

00417-0 CIA VALE DO RIO DOCE 33.592.510/0001-54

EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS

05.02 - DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQ UIDO DE 01/01/2010 a 30/06/2010 (Reais Mil)

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 5 - RESERVAS DEREAVALIAÇÃO

4 - RESERVAS DECAPITAL

6 - RESERVAS DELUCRO

7 - LUCROS/ PREJUÍZOSACUMULADOS

3 - CAPITAL SOCIAL 9 - TOTAL PATRIMÔNIOLÍQUIDO

Reapresentação Espontânea

Data-Base - 30/06/2010

Divulgação Externa

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

8 - AJUSTES DEAVALIAÇÃOPATRIMONIAL

5.01 Saldo Inicial 4.587.01147.434.193 (160.771) 46.801.512 0 95.736.973(2.924.972)

5.02 Ajustes de Exercícios Anteriores 00 0 0 5.901.065 21.142(5.879.923)

5.03 Saldo Ajustado 4.587.01147.434.193 (160.771) 46.801.512 5.901.065 95.758.115(8.804.895)

5.04 Lucro / Prejuízo do Período 00 0 0 9.514.127 9.514.1270

5.05 Destinações 00 0 0 0 00

5.05.01 Dividendos 00 0 0 0 00

5.05.02 Juros sobre Capital Próprio 00 0 0 0 00

5.05.03 Outras Destinações 00 0 0 0 00

5.06 Realização de Reservas de Lucros 02.565.807 0 (2.565.807) 0 00

5.07 Ajustes de Avaliação Patrimonial 00 0 0 0 392.665392.665

5.07.01 Ajustes de Títulos e Valores Mobiliários 00 0 0 0 00

5.07.02 Ajustes Acumulados de Conversão 00 0 0 0 155.724155.724

5.07.03 Ajustes de Combinação de Negócios 00 0 0 0 236.941236.941

5.08 Aumento/Redução do Capital Social 00 0 0 0 00

5.09 Constituição/Realização Reservas Capital 00 0 0 0 00

5.10 Ações em Tesouraria 00 0 0 0 00

5.11 Outras Transações de Capital 00 0 0 0 00

5.12 Outros (3.116.564)0 2.027.981 1.035.852 0 (52.731)0

5.13 Saldo Final 1.470.44750.000.000 1.867.210 45.271.557 15.415.192 105.612.176(8.412.230)

12Pág:11/12/2013 13:48:16

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS

ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

Legislação Societária

00417-0 CIA VALE DO RIO DOCE 33.592.510/0001-54

EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS

08.01 - BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO CONSOLIDADO (Reai s Mil)

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 4 - 31/12/20093 - 30/06/2010

Reapresentação Espontânea

Data-Base - 30/06/2010

Divulgação Externa

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

1 Ativo Total 199.471.963 177.738.189

1.01 Ativo Circulante 46.563.696 36.764.946

1.01.01 Disponibilidades 11.847.271 13.220.599

1.01.02 Créditos 11.057.997 5.786.849

1.01.02.01 Clientes 10.942.909 5.642.820

1.01.02.02 Créditos Diversos 115.088 144.029

1.01.03 Estoques 7.369.145 5.913.024

1.01.04 Outros 16.289.283 11.844.474

1.02 Ativo Não Circulante 152.908.267 140.973.243

1.02.01 Ativo Realizável a Longo Prazo 8.857.529 10.995.056

1.02.01.01 Créditos Diversos 248.713 285.894

1.02.01.02 Créditos com Pessoas Ligadas 24.735 63.710

1.02.01.02.01 Com Coligadas e Equiparadas 0 0

1.02.01.02.02 Com Controladas 24.735 63.710

1.02.01.02.03 Com Outras Pessoas Ligadas 0 0

1.02.01.03 Outros 8.584.081 10.645.452

1.02.02 Ativo Permanente 144.050.738 129.978.187

1.02.02.01 Investimentos 4.147.641 4.589.890

1.02.02.01.01 Participações Coligadas/Equiparadas 0 0

1.02.02.01.02 Participações em Controladas 0 0

1.02.02.01.03 Outros Investimentos 0 0

1.02.02.02 Imobilizado 115.799.466 102.783.719

1.02.02.03 Intangível 24.103.631 22.604.578

1.02.02.04 Diferido 0 0

11/12/2013 13:48:17 Pág: 13

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS

ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

Legislação Societária

00417-0 CIA VALE DO RIO DOCE 33.592.510/0001-54

EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS

08.02 - BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO CONSOLIDADO (Re ais Mil)

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 4 - 31/12/20093 - 30/06/2010

Reapresentação Espontânea

Data-Base - 30/06/2010

Divulgação Externa

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

2 Passivo Total 199.471.963 177.738.189

2.01 Passivo Circulante 23.652.801 17.473.277

2.01.01 Empréstimos e Financiamentos 8.120.791 5.956.931

2.01.02 Debêntures 0 0

2.01.03 Fornecedores 5.196.466 3.848.855

2.01.04 Impostos, Taxas e Contribuições 573.110 622.047

2.01.05 Dividendos a Pagar 711.148 2.907.283

2.01.06 Provisões 1.666.678 1.849.116

2.01.07 Dívidas com Pessoas Ligadas 35.844 33.468

2.01.08 Outros 7.348.764 2.255.577

2.02 Passivo Não Circulante 64.491.935 58.699.371

2.02.01 Passivo Exigível a Longo Prazo 64.491.935 58.699.371

2.02.01.01 Empréstimos e Financiamentos 36.004.586 36.132.427

2.02.01.02 Debêntures 0 0

2.02.01.03 Provisões 9.404.588 9.271.358

2.02.01.04 Dívidas com Pessoas Ligadas 103.000 103.164

2.02.01.05 Adiantamento para Futuro Aumento Capital 0 0

2.02.01.06 Outros 18.979.761 13.192.422

2.03 Resultados de Exercícios Futuros 0 0

2.04 Part. de Acionistas Não Controladores 5.715.051 5.807.426

2.05 Patrimônio Líquido 105.612.176 95.758.115

2.05.01 Capital Social Realizado 50.000.000 47.434.193

2.05.02 Reservas de Capital 3.337.657 4.426.240

2.05.02.01 Custo de captação de recursos (160.771) (160.771)

2.05.02.02 Recursos vinc. futura conversão em ações 1.470.447 4.587.011

2.05.02.03 Capital integralizado adicional 2.027.981 0

2.05.03 Reservas de Reavaliação 0 0

2.05.03.01 Ativos Próprios 0 0

2.05.03.02 Controladas/Coligadas e Equiparadas 0 0

2.05.04 Reservas de Lucro 45.271.557 46.801.512

2.05.04.01 Legal 3.896.125 3.896.124

2.05.04.02 Estatutária 0 0

2.05.04.03 Para Contingências 0 0

2.05.04.04 De Lucros a Realizar 0 0

2.05.04.05 Retenção de Lucros 41.296.918 42.695.891

2.05.04.05.01 Reserva de Expansão 42.731.765 45.166.589

2.05.04.05.02 Ações em Tesouraria (1.434.847) (2.470.698)

2.05.04.06 Especial p/ Dividendos Não Distribuídos 0 0

2.05.04.07 Outras Reservas de Lucro 78.514 209.497

2.05.05 Ajustes de Avaliação Patrimonial (8.574.801) (8.804.895)

2.05.05.01 Ajustes de Títulos e Valores Mobiliários 0 0

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS

ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

Legislação Societária

00417-0 CIA VALE DO RIO DOCE 33.592.510/0001-54

EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS

08.02 - BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO CONSOLIDADO (Re ais Mil)

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 4 -31/12/20093 -30/06/2010

Reapresentação Espontânea

Data-Base - 30/06/2010

Divulgação Externa

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

2.05.05.02 Ajustes Acumulados de Conversão (8.730.656) (8.886.380)

2.05.05.03 Ajustes de Combinação de Negócios 155.855 81.485

2.05.06 Lucros/Prejuízos Acumulados 15.577.763 5.901.065

2.05.07 Adiantamento para Futuro Aumento Capital 0 0

11/12/2013 13:48:17 Pág: 15

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS

ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

Legislação Societária

00417-0 CIA VALE DO RIO DOCE 33.592.510/0001-54

EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS

09.01 - DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO CONSOLIDADO (Reai s Mil)

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 5 - 01/04/2009 a 30/06/20094 - 01/01/2010 a 30/06/20103 - 01/04/2010 a 30/06/2010

Reapresentação Espontânea

Divulgação Externa

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

6 - 01/01/2009 a 30/06/2009

Data-Base - 30/06/2010

3.01 Receita Bruta de Vendas e/ou Serviços 11.003.48518.980.977 32.010.326 24.182.008

3.02 Deduções da Receita Bruta (311.981)(510.862) (956.889) (574.664)

3.03 Receita Líquida de Vendas e/ou Serviços 10.691.50418.470.115 31.053.437 23.607.344

3.04 Custo de Bens e/ou Serviços Vendidos (6.691.408)(7.732.374) (14.367.574) (13.558.175)

3.05 Resultado Bruto 4.000.09610.737.741 16.685.863 10.049.169

3.06 Despesas/Receitas Operacionais 813.774(2.708.712) (5.961.770) (1.434.266)

3.06.01 Com Vendas (75.055)(123.359) (210.214) (204.501)

3.06.02 Gerais e Administrativas (438.588)(540.494) (1.019.126) (883.632)

3.06.03 Financeiras 2.574.281(1.015.797) (2.352.497) 2.213.025

3.06.03.01 Receitas Financeiras (3.362.091)642.565 1.010.407 (3.362.091)

3.06.03.02 Despesas Financeiras 5.936.372(1.658.362) (3.362.904) 5.575.116

3.06.04 Outras Receitas Operacionais (306.350)(407.397) (663.838) (393.648)

3.06.05 Outras Despesas Operacionais (990.535)(658.619) (1.760.263) (2.228.981)

3.06.05.01 Pesquisa e desenvolvimento (561.930)(358.929) (672.571) (1.003.159)

3.06.05.02 Outras (428.605)(299.690) (1.087.692) (1.225.822)

3.06.06 Resultado da Equivalência Patrimonial 50.02136.954 44.168 63.471

3.07 Resultado Operacional 4.813.8708.029.029 10.724.093 8.614.903

3.08 Resultado Não Operacional 295.722(11.870) (236.318) 295.722

3.08.01 Receitas 295.722(11.870) (236.318) 295.722

3.08.02 Despesas 00 0 0

3.09 Resultado Antes Tributação/Participações 5.109.5928.017.159 10.487.775 8.910.625

3.10 Provisão para IR e Contribuição Social (3.533.597)(1.298.342) (944.895) (4.291.579)

3.11 IR Diferido 00 0 0

3.12 Participações/Contribuições Estatutárias 00 0 0

3.12.01 Participações 00 0 0

3.12.02 Contribuições 00 0 0

3.13 Reversão dos Juros sobre Capital Próprio 00 0 0

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS

ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

Legislação Societária

00417-0 CIA VALE DO RIO DOCE 33.592.510/0001-54

EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS

09.01 - DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO CONSOLIDADO (Reai s Mil)

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 5 - 01/04/2009 a 30/06/20094 - 01/01/2010 a 30/06/20103 - 01/04/2010 a 30/06/2010

Reapresentação Espontânea

Divulgação Externa

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

6 - 01/01/2009 a 30/06/2009

Data-Base - 30/06/2010

3.14 Part. de Acionistas Não Controladores (109.343)(84.034) (28.753) (1.491)

3.15 Lucro/Prejuízo do Período 1.466.6526.634.783 9.514.127 4.617.555

PREJUÍZO POR AÇÃO (Reais)

LUCRO POR AÇÃO (Reais)

NÚMERO AÇÕES, EX-TESOURARIA (Mil)

1,25465 1,79914 0,28136

5.288.160 5.288.160 5.212.691 5.212.691

0,88583

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS

ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

Legislação Societária

00417-0 CIA VALE DO RIO DOCE 33.592.510/0001-54

EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS

10.01 - DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA CONSOLIDADO - METODO INDIRETO (Reais Mil)

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 4 - 01/01/2010 a 30/06/20103 - 01/04/2010 a 30/06/2010

Reapresentação Espontânea

Data-Base - 30/06/2010

Divulgação Externa

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

5 - 01/04/2009 a 30/06/2009 6 - 01/01/2009 a 30/06/2009

4.01 Caixa Líquido Atividades Operacionais 6.764.005 9.229.131 1.583.932 6.196.936

4.01.01 Caixa Gerado nas Operações 8.296.805 12.483.647 (3.074.585) 1.295.440

4.01.01.01 Lucro liquido do periodo 6.718.817 9.542.880 1.466.652 4.644.441

4.01.01.02 Resultado de participacoes societarias (36.954) (44.168) (50.021) (63.471)

4.01.01.03 Resultado na venda de ativos 11.870 236.318 (295.722) (295.722)

4.01.01.04 Depreciacao, amortizacao e exaustao 1.355.861 2.716.166 1.253.422 2.550.187

4.01.01.05 IR e CS diferidos 75.704 (789.673) 246.809 (150.826)

4.01.01.06 Var. monet. camb liquidas (333.911) (522.252) (4.007.311) (3.686.962)

4.01.01.07 Baixa na alienacao de bens 93.649 287.366 140.663 303.094

4.01.01.08 Perdas(ganhos) liquidos derivativos 398.699 799.547 (1.814.648) (1.858.423)

4.01.01.09 Div/JCP recebidos 70.455 70.455 21.318 21.318

4.01.01.10 Outros (57.385) 187.008 (35.747) (168.196)

4.01.02 Variações nos Ativos e Passivos (1.532.800) (3.254.516) 4.658.517 4.901.496

4.01.02.01 Clientes (2.560.891) (4.042.960) 1.243.549 2.250.740

4.01.02.02 Estoques (361.086) (796.796) 1.230.727 1.735.185

4.01.02.03 Tributos a recuperar (101.628) (111.647) 2.577.021 2.412.217

4.01.02.04 Outros ativos (121.943) 444.840 (402.417) (644.909)

4.01.02.05 Fornecedores 785.557 931.582 (455.329) (1.183.354)

4.01.02.06 Salarios e encargos sociais 236.666 (284.542) 82.107 (259.297)

4.01.02.07 Tributos e contribuicoes 617.486 459.763 (422.690) (110.483)

4.01.02.08 Outros passivos (26.961) 145.244 805.549 701.397

4.01.03 Outros 0 0 0 0

4.02 Caixa Líquido Atividades de Investimento (13.877.978) (10.845.107) (3.904.226) (12.058.091)

4.02.01 Emprestimos e adiantamentos a receber 27.890 44.450 (591.957) (657.341)

4.02.02 Depositos e garantias (88.071) (170.690) (59.388) (111.116)

4.02.03 Adicoes em investimentos (48.369) (98.369) (622.555) (788.632)

4.02.04 Adicoes ao imobilizado (4.153.442) (7.507.775) (4.165.787) (7.848.540)

11/12/2013 13:48:17 Pág: 18

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS

ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

Legislação Societária

00417-0 CIA VALE DO RIO DOCE 33.592.510/0001-54

EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS

10.01 - DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA CONSOLIDADO - METODO INDIRETO (Reais Mil)

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 4 -01/01/2010 a 30/06/20103 -01/04/2010 a 30/06/2010

Reapresentação Espontânea

Data-Base - 30/06/2010

Divulgação Externa

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

5 - 01/04/2009 a 30/06/200901/04/2009 a 30/06/20096 - 01/01/2009 a 30/06/200901/01/2009 a 30/06/2009

4.02.05 Recursos rc. alienação invest/imobil 0 0 602.683 602.683

4.02.06 Cx liquido aquisicao subsidiarias (9.637.629) (9.637.629) (660.420) (2.794.141)

4.02.07 Investimentos curto prazo 21.643 6.524.906 1.593.198 (461.004)

4.03 Caixa Líquido Atividades Financiamento (1.315.573) 193.338 (2.523.168) (2.292.759)

4.03.01 Emprestimos de curto prazo adicoes 461.373 3.537.143 695.738 1.051.839

4.03.02 Emprestimos de curto prazo baixas (417.615) (3.524.416) (1.102.714) (1.504.433)

4.03.03 Emprestimos captados a longo prazo 1.071.029 3.076.528 802.672 1.343.608

4.03.04 Pagamentos a partes relacionadas 0 0 0 0

4.03.05 Pagamentos a intituicoes financeiras (128.949) (592.279) (184.364) (425.631)

4.03.06 JCP e dividendos pagos (2.301.411) (2.303.638) (2.734.500) (2.734.500)

4.03.07 Ações em tesouraria 0 0 0 (23.642)

4.04 Variação Cambial s/ Caixa e Equivalentes 9.946 49.310 (143.677) (152.474)

4.05 Aumento(Redução) de Caixa e Equivalentes (8.419.600) (1.373.328) (4.987.139) (8.306.388)

4.05.01 Saldo Inicial de Caixa e Equivalentes 20.266.871 13.220.599 21.319.996 24.639.245

4.05.02 Saldo Final de Caixa e Equivalentes 11.847.271 11.847.271 16.332.857 16.332.857

11/12/2013 13:48:17 Pág: 19

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS

ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

Legislação Societária

00417-0 CIA VALE DO RIO DOCE 33.592.510/0001-54

EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS

11.01 - DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQ UIDO CONSOLIDADO DE 01/04/2010 a 30/06/2010 (Reais Mil)

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 5 - RESERVAS DEREAVALIAÇÃO

4 - RESERVAS DECAPITAL

6 - RESERVAS DELUCRO

7 - LUCROS/ PREJUÍZOSACUMULADOS

3 - CAPITAL SOCIAL 9 - TOTAL PATRIMÔNIOLÍQUIDO

Reapresentação Espontânea

Data-Base - 30/06/2010

Divulgação Externa

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

8 - AJUSTES DEAVALIAÇÃOPATRIMONIAL

5.01 Saldo Inicial 4.587.01147.434.193 (160.771) 46.801.512 8.780.409 100.005.853(7.436.501)

5.02 Ajustes de Exercícios Anteriores 00 0 0 0 00

5.03 Saldo Ajustado 4.587.01147.434.193 (160.771) 46.801.512 8.780.409 100.005.853(7.436.501)

5.04 Lucro / Prejuízo do Período 00 0 0 6.634.783 6.634.7830

5.05 Destinações 00 0 0 0 00

5.05.01 Dividendos 00 0 0 0 00

5.05.02 Juros sobre Capital Próprio 00 0 0 0 00

5.05.03 Outras Destinações 00 0 0 0 00

5.06 Realização de Reservas de Lucros 02.565.807 0 (2.565.807) 0 00

5.07 Ajustes de Avaliação Patrimonial 00 0 0 0 (975.729)(975.729)

5.07.01 Ajustes de Títulos e Valores Mobiliários 00 0 0 0 00

5.07.02 Ajustes Acumulados de Conversão 00 0 0 0 (1.245.932)(1.245.932)

5.07.03 Ajustes de Combinação de Negócios 00 0 0 0 270.203270.203

5.08 Aumento/Redução do Capital Social 00 0 0 0 00

5.09 Constituição/Realização Reservas Capital 00 0 0 0 00

5.10 Ações em Tesouraria 00 0 0 0 00

5.11 Outras Transações de Capital 00 0 0 0 00

5.12 Outros (3.116.564)0 2.027.981 1.035.852 0 (52.731)0

5.13 Saldo Final 1.470.44750.000.000 1.867.210 45.271.557 15.415.192 105.612.176(8.412.230)

20Pág:11/12/2013 13:48:17

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS

ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

Legislação Societária

00417-0 CIA VALE DO RIO DOCE 33.592.510/0001-54

EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS

11.02 - DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQ UIDO CONSOLIDADO DE 01/01/2010 a 30/06/2010 (Reais Mil)

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 5 - RESERVAS DEREAVALIAÇÃO

4 - RESERVAS DECAPITAL

6 - RESERVAS DELUCRO

7 - LUCROS/ PREJUÍZOSACUMULADOS

3 - CAPITAL SOCIAL 9 - TOTAL PATRIMÔNIOLÍQUIDO

Reapresentação Espontânea

Data-Base - 30/06/2010

Divulgação Externa

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

8 - AJUSTES DEAVALIAÇÃOPATRIMONIAL

5.01 Saldo Inicial 4.587.01147.434.193 (160.771) 46.801.512 0 95.736.973(2.924.972)

5.02 Ajustes de Exercícios Anteriores 00 0 0 5.901.065 21.142(5.879.923)

5.03 Saldo Ajustado 4.587.01147.434.193 (160.771) 46.801.512 5.901.065 95.758.115(8.804.895)

5.04 Lucro / Prejuízo do Período 00 0 0 9.514.127 9.514.1270

5.05 Destinações 00 0 0 0 00

5.05.01 Dividendos 00 0 0 0 00

5.05.02 Juros sobre Capital Próprio 00 0 0 0 00

5.05.03 Outras Destinações 00 0 0 0 00

5.06 Realização de Reservas de Lucros 02.565.807 0 (2.565.807) 0 00

5.07 Ajustes de Avaliação Patrimonial 00 0 0 0 392.665392.665

5.07.01 Ajustes de Títulos e Valores Mobiliários 00 0 0 0 00

5.07.02 Ajustes Acumulados de Conversão 00 0 0 0 155.724155.724

5.07.03 Ajustes de Combinação de Negócios 00 0 0 0 236.941236.941

5.08 Aumento/Redução do Capital Social 00 0 0 0 00

5.09 Constituição/Realização Reservas Capital 00 0 0 0 00

5.10 Ações em Tesouraria 00 0 0 0 00

5.11 Outras Transações de Capital 00 0 0 0 00

5.12 Outros (3.116.564)0 2.027.981 1.035.852 0 (52.731)0

5.13 Saldo Final 1.470.44750.000.000 1.867.210 45.271.557 15.415.192 105.612.176(8.412.230)

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06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

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7 - NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS CONDENSADAS

INTERMEDIÁRIAS (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)

7.1- Contexto Operacional A Vale S.A, (“Vale”, a “Companhia”) é uma sociedade anônima de capital aberto com sede na cidade do Rio de Janeiro, estado do Rio de Janeiro, Brasil, e tem como atividades preponderantes através da Vale, de suas controladas diretas, indiretas e de controle compartilhado, extração mineral, produção de metais básicos, fertilizantes, logísticas e atividades siderúrgicas. Em 30 de junho de 2010, as principais controladas operacionais consolidadas são:

Em presas % p artic ipação % capital votante L oca liz ação Atividade p r inc ip al

Con tro ladas

A lum ina do Norte do Brasil S.A. - Alunorte (*) 57,03 59,02 Bras il A lumina

Alum ínio Brasileiro S.A. - Alb ras (*) 51,00 51,00 Bras il A lum ínio

CVRD Overseas L td 100,00 100,00 Ilhas Cayman Com ercia lização

F errovia Centro -Atlânt ica S. A 99,99 99,99 Bras il Logística

F errovia Norte S ul S.A 100,00 100,00 Bras il Logística F ertil izantes F os fatados S.A - Fos fértil 58,60 72,60 Bras il Fert ilizan tes M ineração Corumbaense Reunida S.A 100,00 100,00 Bras il Minério de ferro

PT Inte rnat ional Nicke l Indonesia T bk 59,09 59,09 Indonés ia N íquel

Vale A ustralia Pty Ltd. 100,00 100,00 Austrália Carvão

Vale Colomb ia Ltd 100,00 100,00 Colômbia Carvão

Vale Fosfatados S.A 100,00 100,00 Bras il Fert ilizan tes

Vale Inco Limited 100,00 100,00 Canadá N íquel

Vale Inte rnational S.A 100,00 100,00 Suíça Com ercia lização

Vale Manganês S.A . 100,00 100,00 Bras il Manganês e Ferroligas

Vale Manganèse France 100,00 100,00 França Ferro ligas

Vale Manganèse Norway 100,00 100,00 Noruega Ferro ligas

Vale Nouvelle-Caledonie SAS 74,00 74,00 Nova Caledônia N íquel

Con tro ladas de con trole com p artilhado Cali forn ia Steel Industries, Inc. 50,00 50,00 Estados Unidos Sideru rgia

M ineração Rio do N orte S.A. 40,00 40,00 Bras il Bauxita

MRS Logística S.A 41,50 37,86 Bras il Logística Samarco Mineração S.A. 50,00 50,00 Bras il Minério de ferro (*) At ivos m an tidos para venda 7.2- Sumário das Demonstrações Contábeis Condensada s e das Principais Práticas Contábeis

As demonstrações contábeis condensadas trimestrais foram elaboradas de acordo com o CPC 21 - Demonstrações

Contábeis Intermediárias e tomaram como base a Lei das Sociedades por Ações (com nova redação dada pela Lei 11.638),

Lei 11.941, os pronunciamentos, orientações e interpretações do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e da

Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

A Companhia adotou a partir de 1º de janeiro de 2010, retroativamente a 1 de janeiro de 2009, para fins de comparação,

todos os pronunciamentos emitidos pelo CPC e aprovados pela CVM. Dessa forma, certos saldos e classificações

anteriormente apresentados, estão sendo reapresentados em bases comparativas. Exceto quanto ao descrito na nota 7.3,

as demonstrações trimestrais seguiram os princípios, métodos e critérios uniformes em relação àqueles adotados no

encerramento do último exercício social findo em 31 de dezembro de 2009 e, consequentemente, devem ser lidas em

conjunto com estas.

No preparo das demonstrações contábeis condensadas, o uso de estimativas é requerido para contabilizar certos ativos,

passivos e transações. Consequentemente, as demonstrações contábeis condensadas da Vale incluem certas estimativas

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06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

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referentes às vidas úteis de ativos imobilizados, provisões para perdas em ativos, contingências, provisões operacionais e

outras avaliações similares. Os resultados reais das operações para os períodos trimestrais não representam,

necessariamente, uma indicação dos resultados esperados para o exercício fiscal a encerrar-se em 31 de dezembro de

2010.

Os direitos e obrigações em moedas estrangeiras são demonstrados às taxas de câmbio vigentes na data das

demonstrações contábeis, sendo US$1,00 equivalente a R$1,8015 em 30 de junho de 2010 (US$1,00 equivalente a

R$1,7412 em 31 de dezembro de 2009), para os itens monetários. Para os itens não-monetários avaliados pelo custo,

tomamos por base a taxa de câmbio à data da transação ou a taxa de câmbio média mensal e para os itens não-monetários

avaliados pelo valor justo, tomarmos por base a taxa de câmbio na data da determinação do valor. Os direitos e obrigações

em moeda nacional, quando aplicável, são atualizados monetariamente segundo os índices contratuais.

A Vale avaliou os eventos subsequentes até 29 de julho de 2010, que é a data das demonstrações contábeis condensadas

intermediárias.

7.3- Adoção de Novas Práticas e Estimativas Contábe is

A Companhia adotou os pronunciamentos emitidos durante o ano de 2009 nas demonstrações contábeis condensadas

consolidadas e da controladora a partir do primeiro trimestre de 2010, e procedeu aos ajustes necessários nas

demonstrações dos trimestres findos em 30 de junho de 2010 e 31 de dezembro de 2009.

Os pronunciamentos emitidos pelo CPC e aprovados pela CVM, adotados pela Companhia, para vigorar a partir do

exercício encerrado em dezembro de 2010, são:

• CPC 15 Combinação de Negócios, que tem por objetivo melhorar a relevância, a confiabilidade e a comparabilidade das informações que uma entidade fornece em suas demonstrações contábeis acerca de uma combinação de negócios e sobre seus efeitos dos ativos adquiridos e passivos assumidos. Durante o processo inicial de adoção não identificamos nenhum ajuste relevante.

• CPC 16 Estoques, o objetivo deste pronunciamento é determinar a forma de avaliação dos estoques adquiridos

para revenda, dos mantidos para consumo ou utilização industrial ou na prestação de serviços, dos em processamento e dos produtos acabados prontos para a venda. Durante o processo inicial de adoção não identificamos nenhum ajuste relevante.

• CPC 18 Investimento em Coligada e Controlada, o objetivo deste pronunciamento é especificar como devem ser

contabilizados os investimentos em coligadas nas demonstrações contábeis individuais e consolidadas do investidor e em controladas nas demonstrações contábeis da controladora. Durante o processo inicial de adoção não identificamos nenhum ajuste relevante.

• CPC 19 Investimento em Empreendimento Controlado em Conjunto, o objetivo do pronunciamento é especificar

como contabilizar as participações em empreendimentos controlados em conjunto (joint ventures) e na divulgação dos ativos, passivos, receitas e despesas desses empreendimentos nas demonstrações contábeis dos investidores. Durante o processo inicial de adoção não identificamos nenhum ajuste relevante.

• CPC 20 Custo de Empréstimos, o objetivo deste pronunciamento é o reconhecimento dos custos de empréstimos

que são diretamente atribuídos à aquisição, à construção ou à produção de ativos qualificáveis para a sua capitalização, formando parte do custo de tais ativos. Durante o processo inicial de adoção não identificamos nenhum ajuste relevante.

• CPC 21 Demonstração Intermediárias, o objetivo deste pronunciamento é estabelecer o conteúdo mínimo de uma

demonstração contábil intermediária e os princípios para reconhecimento e mensuração para demonstrações completas ou condensadas de período intermediário. A Companhia adotou este pronunciamento a partir de 1 de janeiro de 2010, conforme nota 7.2.

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• CPC 22 Informações por Segmentos, o objetivo deste pronunciamento é de proporcionar a divulgação de informações que permitam aos usuários das demonstrações contábeis avaliarem a natureza e os efeitos financeiros das atividades de negócio nos quais está envolvida e os ambientes econômicos em que opera. A Companhia divulga em suas demonstrações anuais as informações por segmento e passou a divulgar nos trimestres, a partir de 31 de março de 2010, comparativos, não tendo nenhuma alteração em relação aos registros contábeis.

• CPC 23 Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro, o objetivo deste pronunciamento é

definir critérios para a seleção e mudança de políticas contábeis, juntamente com o tratamento contábil e

divulgação de mudança nas políticas contábeis, mudança nas estimativas contábeis e a retificação de erro, bem

como melhorar a relevância e a confiabilidade das demonstrações contábeis da entidade e permitir sua

comparabilidade ao longo do tempo com as demonstrações contábeis de outras entidades. A Companhia divulga

em suas demonstrações contábeis ao final dos exercícios, todas as políticas contábeis por ela adotadas, e em

uma eventual mudança ou novo pronunciamento, segue todas as determinações e orientações de adoção.

Portanto, em linha com o CPC 21 e CPC 23, a Companhia está divulgando todas as políticas que são alteradas

com a adoção dos CPCs.

• CPC 24 Evento Subsequente, o objetivo deste pronunciamento é determinar quando a entidade deve ajustar suas

demonstrações contábeis com respeito a eventos subsequentes ao período contábil a que se referem essas

demonstrações, as informações que a entidade deve divulgar sobre a data em que é concedida a autorização

para emissão das demonstrações contábeis e sobre os eventos subsequentes ao período contábil a que se

referem essas demonstrações, e estabelecer que a entidade não deva elaborar suas demonstrações contábeis

segundo o pressuposto da continuidade se os eventos subsequentes ao período contábil das demonstrações

indicarem que o pressuposto da continuidade não é apropriado. A Companhia adotou este pronunciamento em

suas demonstrações.

• CPC 25 Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes, o objetivo é estabelecer que sejam aplicados

critérios de reconhecimento e bases de mensuração apropriada a provisões e a passivos e ativos contingentes e

que seja divulgada informação suficiente nas notas explicativas para permitir que os usuários entendam a sua

natureza, oportunidade e valor. A Companhia adotou este pronunciamento em suas demonstrações.

• CPC 26 Apresentação das Demonstrações Contábeis, o objetivo deste pronunciamento é definir a base para a

apresentação das demonstrações contábeis, para assegurar a comparabilidade tanto com as de períodos

anteriores da mesma entidade quanto com as de outras entidades. Nesse cenário, este pronunciamento

estabelece requisitos gerais para a apresentação, estabelece diretrizes da sua estrutura e os requisitos mínimos

de conteúdo. A Companhia deverá adotar este pronunciamento para as demonstrações contábeis completas

anuais em 31 de dezembro de 2010.

• CPC 27 Ativo Imobilizado, o objetivo é estabelecer o tratamento contábil para ativos imobilizados, de forma que

os usuários das demonstrações contábeis possam discernir a informação sobre o investimento da entidade em

seus ativos imobilizados, bem como suas mutações. Os principais pontos a serem considerados na contabilização

do ativo imobilizado são o reconhecimento dos ativos, a determinação dos seus valores contábeis, sua

depreciação (vida útil) e a avaliação da necessidade de reconhecimento de perda por desvalorização em relação

aos mesmos, conforme CPC 01. Durante o processo inicial de adoção não identificamos nenhum ajuste relevante.

• CPC 29 Ativo Biológico e Produto Agrícola, o objetivo é estabelecer o tratamento contábil a valor justo, e as

respectivas divulgações, relacionadas aos ativos biológicos. A Companhia possui em suas demonstrações

registros destes ativos e durante o processo inicial de adoção não identifica ajuste relevante para estes ativos.

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• CPC 31 Ativo Não Circulante Mantido para Venda e Operação Descontinuada, o objetivo deste pronunciamento é

estabelecer a contabilização de ativos não circulantes mantidos para venda (colocados à venda) e a

apresentação e a divulgação de operações descontinuadas. Em particular, o pronunciamento exige que os ativos

que satisfazem aos critérios de classificação como mantidos para venda sejam mensurados pelo menor entre o

valor contábil até então registrado e o valor justo menos as despesas de venda, que a depreciação ou a

amortização desses ativos cesse e que sejam apresentados separadamente no balanço patrimonial e os

resultados das operações descontinuadas sejam apresentados separadamente na demonstração do resultado. A

Companhia adotou este pronunciamento em suas demonstrações.

• CPC 32 Tributos sobre o Lucro, o objetivo deste pronunciamento é prescrever o tratamento contábil para os

tributos sobre o lucro. Neste, o termo tributo sobre o lucro inclui todos os impostos e contribuições nacionais e

estrangeiros que são baseados em lucros tributáveis. Também inclui impostos, tais como os retidos na fonte, que

são devidos pela própria entidade, por uma controlada, coligada ou empreendimento conjunto nas quais participe.

Os efeitos referentes à mudança do pronunciamento estão destacados no quadro de ajuste da adoção de novas

práticas e estimativas contábeis.

• CPC 33 Benefícios a Empregados, o objetivo deste pronunciamento é tratar a contabilização e a divulgação dos

benefícios concedidos aos empregados. Este requer que a entidade reconheça um passivo, quando o empregado

presta o serviço em troca dos benefícios a serem pagos no futuro, e uma despesa, quando a entidade se utiliza

do benefício econômico proveniente do serviço recebido do empregado. A Companhia possui, em suas

demonstrações, registros contábeis referentes a eventos relacionados aos benefícios a empregados, incluindo os

relacionados a benefícios pós-emprego e outros benefícios pós-emprego. Os efeitos referentes à mudança do

pronunciamento estão destacados no quadro de ajuste da adoção de novas práticas e estimativas contábeis.

• CPC 36 Demonstrações Consolidadas, o objetivo do pronunciamento é aumentar a relevância, a confiabilidade e

a comparabilidade das informações que a controladora fornece em suas demonstrações contábeis, por essas

integrarem as entidades que estão sob seu controle. Especifica as circunstâncias em que a entidade deve

consolidar outra (controlada), tratamento na mudança de participação, na perda de controle e a informação que

deve ser evidenciada para permitir que os usuários avaliem a natureza da relação entre a entidade e suas

controladas. Os efeitos referentes à mudança do pronunciamento estão destacados no quadro de ajuste da

adoção de novas práticas e estimativas contábeis.

• CPC 37 Adoção Inicial das Normas Internacionais de Contabilidade. O objetivo do pronunciamento, aplicável

basicamente às demonstrações contábeis consolidadas, é garantir que as primeiras demonstrações contábeis

consolidadas de uma entidade de acordo com as Normas Internacionais de Contabilidade emitidas pelo IASB –

International Accounting Standards Board (IFRS - International Financial Reporting Standards) e as divulgações

contábeis intermediárias para os períodos parciais cobertos por essas demonstrações contábeis contenham

informações de alta qualidade e apresentem o mesmo resultado líquido e patrimônio líquido, a não ser em

situações excepcionais. A Companhia está adotando esse pronunciamento em 1º de janeiro de 2010, com

comparativo a partir de 1º de janeiro de 2009 a norma. Os demonstrativos (nota de primeira adoção, com as

devidas reconciliações), serão divulgados em 31 de dezembro de 2010 com comparativo para 2009.

• CPC 38 Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração, CPC 39 Instrumentos Financeiros:

Apresentação e o CPC 40 Instrumentos Financeiros: Evidenciação. O objetivo do CPC 38 é estabelecer princípios

para reconhecer e mensurar ativos financeiros, passivos financeiros e alguns contratos de compra e venda de

itens não financeiros. O objetivo do CPC 39 é estabelecer princípios para a apresentação de instrumentos

financeiros como passivo ou patrimônio líquido e para compensação de ativos financeiros e passivos financeiros.

Aplica-se à classificação de instrumentos financeiros, na perspectiva do emitente, em ativos financeiros, passivos

financeiros e instrumentos patrimoniais; a classificação de juros respectivos, dividendos, perdas e ganhos; e as

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06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

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circunstâncias em que ativos financeiros e passivos financeiros devem ser compensados. O objetivo do CPC 40 é

exigir que a entidade divulgue nas suas demonstrações contábeis aquilo que permita que os usuários avaliem a

significância do instrumento financeiro para a posição patrimonial e financeira e para o desempenho da entidade,

e a natureza e a extensão dos riscos resultantes de instrumentos financeiros a que a entidade está exposta

durante o período e ao fim do período contábil, e como a entidade administra esses riscos. A Companhia já adota

os conceitos e requerimentos de acordo com este pronunciamento. Durante o processo inicial de adoção, os

efeitos relevantes identificados foram realizados, conforme demonstrado no quadro de ajuste da adoção de novas

práticas e estimativas contábeis.

Além destes pronunciamentos adotamos também as respectivas interpretações e orientações aplicáveis principalmente o

ICPC 01 que trata de Contratos de Concessão. O objetivo desta Interpretação é orientar os Concessionários sobre a forma

de contabilização de concessões de serviços públicos a entidades privadas. Este normativo se aplica a concessões caso a

Concedente tenha o controle sobre quais serviços o Concessionário deve prestar com a infra-estrutura, a quem os serviços

devem ser prestados, seu preço ou qualquer participação residual significativa existente ao final do prazo da concessão.

Também é aplicado à infra-estrutura já existente ou adquirida junto a terceiros pelo Concessionário. A Companhia passou a

reconhecer no intangível os ativos dessa categoria, não registrando, no momento, nenhum ativo financeiro por entender que

não existe evidência de forma incondicional de receber, do concedente, por esses ativos.

Pronunciamentos técnicos e instruções em audiência pública

• CPC 01 (R1) Redução ao Valor Recuperável de Ativos. A CVM através do edital nº 05/10, colocou em audiência

pública, até 23 de julho de 2010, a revisão deste pronunciamento. As principais alterações propostas estão no alcance da norma, na aplicação em ativos sobre a abrangência de outros pronunciamentos, nas definições e detalhamento sobre termos utilizados pelo pronunciamento, maiores orientações sobre a aplicação, com a introdução de exemplos, e maiores detalhamentos nas divulgações sobre o pronunciamento. A Companhia não identifica nenhuma alteração com relação à revisão deste pronunciamento.

• CPC 41 Resultado por Ação. Em 5 de abril de 2010, a CVM submeteu edital sobre o pronunciamento a audiência

pública, já encerradas, entretanto não deliberadas. O objetivo dessa audiência foi fornecer as diretrizes necessárias para a determinação e a apresentação do resultado por ação, a fim de melhorar as comparações de desempenho entre diferentes companhias no mesmo período, bem como para a mesma companhia em períodos diferentes. O foco do pronunciamento está na determinação do denominador no cálculo do resultado por ação. A aplicação dos pronunciamentos não afetará a Companhia, quando da sua deliberação.

Alteração da Instrução CVM nº 457. O objetivo dessa alteração é estabelecer que as demonstrações contábeis

consolidadas a serem apresentadas a partir do exercício de 2010, em IFRS, sejam elaboradas com base nos

pronunciamentos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). A Companhia espera não haver diferenças com relação

aos pronunciamentos.

Para os períodos cobertos pelas primeiras demonstrações contábeis, de acordo com os novos princípios, a Companhia avaliou as novas regras e como resultado da adoção dos pronunciamentos pertinentes às suas demonstrações efetuou os ajustes iniciais nas demonstrações intermediárias e comparativas conforme a seguir:

• Benefícios a Empregados (CPC 33). A Companhia efetuou registros iniciais nos planos de benefícios a empregados de forma imediata, reconheceu um aumento no passivo com contrapartida no ativo de imposto de renda diferido e no patrimônio líquido. Nestes ajustes também estão contemplados os ganhos e perdas atuariais referentes a política contábil anterior, que se situavam dentro dos limites do ”corredor”, prática adotada pela Companhia para o reconhecimento dos ganhos e perdas atuariais dos planos de benefícios a empregados nos princípios anteriores, que continuará sendo adotada para os novos princípios.

• Provisão para Desmobilização de Ativos (CPC 25), os registros realizados para adoção inicial deste

pronunciamento, referem-se às diferenças entre as taxas históricas de juros de longo prazo utilizadas

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nos princípios anteriores e as utilizadas nos novos princípios, para o cálculo do desconto a valor presente das obrigações com a desmobilização de ativos.

• Instrumentos Financeiros (CPC 38), os ajustes referentes a esse pronunciamento estão relacionados

à remuneração adicional de títulos mandatoriamente conversíveis em ações, remuneração de dívida e dividendos adicionais.

• Arrendamento mercantil, a Companhia reconheceu como ativo imobilizado com contrapartida em empréstimos e financiamentos o montante de contratos de arrendamento classificados como financeiros anteriormente tratados como arrendamento operacional.

• Imposto de renda diferido, os ajustes nesta conta referem-se basicamente a transferência das parcelas

registradas como corrente para o não corrente, de acordo com o CPC 26. O montante contém um prejuízo fiscal da controladora de R$397.109 em 30 de junho de 2010, contra R$799.243 em 31 de dezembro de 2009 e tem expectativa de realização ainda em 2010.

• Investimentos, registros necessários a controladora pela adoção dos novos princípios contábeis pelas

controladas. Os efeitos dos ajustes estão relacionados no quadro a seguir.

• Participação minoritária, esta rubrica contábil passou a denominar-se Participação dos Acionistas não Controladores e foi realocada para o Patrimônio Líquido, de acordo com o pronunciamento Técnico CPC 26 e 36. A participação dos acionistas não controladores, registrada contabilmente de forma destacada no patrimônio líquido requer que as movimentações das rubricas de composição do patrimônio destes acionistas, ocorram de forma similar às apresentadas para os acionistas controladores.

• Ações resgatáveis de acionistas não controladores, a participação dos acionistas não controladores que é

resgatável após a ocorrência de certos eventos fora do controle da Companhia, foi classificada como Ações resgatáveis de acionistas não controladores no passivo não corrente.

Ajustes da Adoção de Novas Práticas, Estimativas Co ntábeis e Reclassificações

Consolidado Controladora

Ativos Passivos Participação Minoritária

Patrimônio líquido Ativos Passivos

Patrimônio líquido

Balanço de abertura das novas práticas em 01 de jan eiro de 2009 Saldo anterior à adoção das novas práticas 184.845.948 82.489.987 6.081.319 96.274.640 171.759.376 75.484.736 96.274.640 Benefícios a Empregados 102.817 108.208 - (5 .391) 102.817 302.402 (199.585) Provisão para desmobilização de ativos (48.169) (87.843) - 39.674 - - - Arrendamento Mercantil 18 .437 19.289 - (852) - - - Imposto de Renda Diferido (429.936) (429.936) - - - - - Investimentos - - - - 233.016 - 233.016 Depósi to Judicial 1.126.238 1.126.238 - - 861.791 861.791 - Ajustes das novas práticas em 01 de janeiro de 2009 769.387 735.956 - 33.431 1.197.624 1.164.193 33.431 Patrimônio líquido dos acionistas cont roladores 96.308.071 Participação dos acionistas não controladores - PL - - (4.691.278) 4.691.278 - - - Ações resgatáveis dos acionistas não controladores - 1.390.041 (1.390.041) - - - - Saldo em em 01de janeiro de 2009 com as novas práti cas 185.615.335 84.615.984 - 100.999.349 172.957.000 76.648.929 96.308.071

Consolidado Controladora

Ativos Passivos Participação Minoritária

Patrimônio líquido Ativos Passivos

Patrimônio líquido

Balanço de abertura das novas práticas em 01 de jan eiro de 2009 Saldo anterior à adoção das novas práticas 184.845.948 82.489.987 6.081.319 96.274.640 171.759.376 75.484.736 96.274.640 Benefícios a Empregados 102.817 108.208 - (5 .391) 102.817 302.402 (199.585) Provisão para desmobilização de ativos (48.169) (87.843) - 39.674 - - - Arrendamento Mercantil 18 .437 19.289 - (852) - - - Imposto de Renda Diferido (429.936) (429.936) - - - - - Investimentos - - - - 233.016 - 233.016 Depósi to Judicial 1.126.238 1.126.238 - - 861.791 861.791 - Ajustes das novas práticas em 01 de janeiro de 2009 769.387 735.956 - 33.431 1.197.624 1.164.193 33.431 Patrimônio líquido dos acionistas cont roladores 96.308.071 Participação dos acionistas não controladores - PL - - (4.691.278) 4.691.278 - - - Ações resgatáveis dos acionistas não controladores - 1.390.041 (1.390.041) - - - - Saldo em em 01de janeiro de 2009 com as novas práti cas 185.615.335 84.615.984 - 100.999.349 172.957.000 76.648.929 96.308.071

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06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

11/12/2013 13:48:19 Pág: 28

Consolidado Controladora

Em 31 de dezembro 2009 - 4º Trimestre de 2009 Ativos Passivos Partic ipação

Minoritária Patrimônio

líquido Resultado

líquido Ativos Passivos Patrimônio

líquido Resultado

líquido

Saldo anterior à adoção das novas práticas 175.738.728 74.194.328 5.807.426 95.736.974 2.628.094 159.757.929 64.020.955 95.736.974 2.628.094 Ajustes acumulados de periodos anteriores 1.077.950 1.136.953 - (59.003) - 1.266.104 1.325.107 (59.003) -

176.816.678 75.331.281 5.807.426 95.677.971 2.628.094 161.024.033 65.346.062 95.677.971 2.628.094 Benefícios a Empregados (11.537) (108.509) - 96.972 3.824 (11.537) (33.932) 22.395 22.395 Provisão para desmobilização de ativos (67.200) (49.846) - (17.354) 16.651 - - - - Remuneração adicional de título mandatoriamente conversível - - - - 59.062 - - - - Arrendamento Mercantil (1.323) (1.849) - 526 (25) - - - - Imposto de Renda Diferido 1.537.654 1.537.654 - - - - - - - Investimentos - - - - - 57.749 - 57.749 57.117

Depósi to Judicial (536.083) (536.083) - - - 18.407 18.407 - - Ajustes das novas práticas no 4T09 921.511 841.367 - 80.144 79.512 64.619 (15.525) 80.144 79.512

Patrimônio líquido dos acionistas cont roladores 95.758.115 2.707.606

Ajustes acumulados dos periodos anteriores - - (3.416.404) 3.416.404 - - - - - Participação dos acionistas não controladores - PL - - (1.118.708) 1.118.708 68.489 - - - - Ações resgatáveis dos acionistas não controladores - 1.272.314 (1.272.314) - - - - - -

Saldo em 31/12/09 com as novas práticas 177.738.189 77.444.962 - 100.293.227 2.776.095 161.088.652 65.330.537 95.758.115 2.707.606

7.4 Princípios e Práticas de Consolidação As demonstrações contábeis condensadas consolidadas intermediárias refletem os saldos de ativos, passivos e patrimônio

líquido em 30 de junho de 2010 e em 31 de dezembro de 2009 e as operações dos trimestres findos em 30 de junho de

2010 e de 2009 da Controladora, de suas controladas diretas e indiretas e de controle compartilhado. As operações no

exterior são convertidas para a moeda de apresentação das demonstrações contábeis no Brasil para fins de registro da

equivalência patrimonial, de consolidação integral ou proporcional das demonstrações contábeis.

A participação da Vale em projetos hidrelétricos é feita através de contratos de consórcio sob os quais a Companhia

participa nos ativos e passivos dos empreendimentos na proporção da cota que detém sobre a energia gerada. A

Companhia não possui responsabilidade conjunta por nenhuma obrigação. Uma vez que não existe entidade legal para o

projeto, não há demonstrações financeiras, declaração de imposto de renda, lucro líquido e patrimônio líquido separados. A

legislação brasileira claramente estabelece que não existe entidade separada em virtude de contrato de consórcio. Dessa

forma a Vale reconhece a participação proporcional dos custos e das participações não divisíveis nos ativos relacionados

aos projetos hidrelétricos.

7.5- Aquisições e Desinvestimentos a) Fertilizantes Fosfatados S.A e Vale Fosfatados S .A Alinhados com a estratégia da Companhia de se tornar líder no mercado de fertilizantes, a Vale adquiriu em maio, 58,6% de

participação no capital da Fertilizantes Fosfatados S.A – Fosfértil (Fosfértil) e os ativos de fertilizantes da Bunge

Participações e Investimentos (BPI), atualmente Vale Fosfatados S.A pelo valor total de R$ 8.692.537. Como parte dessa

aquisição, a Companhia mantém um contrato de opção para adquirir uma participação adicional de 20,27% do capital da

Fosfértil por US$ 1.029 milhões (equivalentes em 30 de junho de 2010 a R$ 1.854 milhões) e que deverá ser concluída num

futuro próximo, bem como, realizará oferta pública para adquirir 0,19% das ações ordinárias detidas pelos acionistas não

controladores.

Em virtude do fechamento recente dessa transação, as informações referentes à alocação do preço de compra

apresentadas abaixo baseada no valor justo de ativos identificáveis e passivos assumidos são preliminares. Essa alocação

atualmente está sendo feita internamente pela Companhia e será finalizada durante os próximos períodos e, por

consequência, os valores referentes à alocação descritos abaixo estão sujeitas a revisão que pode ser material.

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06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

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Preço de compra 8.692.537 Parcela atribuída aos acionistas não controladores (*) 3.316.930 Valor de custo dos ativos e passivos assumidos, líquido (4.395.902) Ajuste ao valor justo do imobilizado (9.307.406) Ajuste ao valor justo dos estoques (180.761) Imposto de renda diferido sobre os ajustes acima 3.225.977 Ágio 1.351.375

(*) A parcela atribuída aos acionistas não controladores foi calculada com base no contrato de opção e preços de mercado para os principais acionistas não controladores.

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06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

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Se a aquisição desses bens fosse concluída em 1º de janeiro de 2010, nosso lucro líquido seria aumentado em R$ 80.159 e a nossa receita líquida aumentaria em R$ 829.010. O saldo do ágio deriva, primariamente, das sinergias entre ativos adquiridos e operações de potássio em Taquari Vassouras, Caranalita, Rio Colorado e Neuquém e fosfato em Bayóvar I e II, no Peru, e Evate, em Moçambique. O desenvolvimento de nossos projetos e aquisição da carteira de ativos de fertilizantes permitirá que a Companhia seja um dos líderes no negócio mundial de fertilizantes. b) Outras transações Como parte dos esforços da Companhia para atingir os objetivos de produção futura, a Vale adquiriu 51% de participação

na BSG Resources (Guinea) Ltd, que detém concessões de minério de ferro em Simandou Sul (Zogota) e licença de

exploração em Simandou Norte. Desse montante, R$ 900.750 foram pagáveis imediatamente e os restantes US$ 2 bilhões

(equivalentes em 30 de junho de 2010 a R$ 3.603 milhões) serão pagos mediante ao cumprimento de metas específicas.

Esse empreendimento tem o compromisso de renovar 660 km da ferrovia Trans-Guiné.

Em maio, a Vale realizou um acordo com a Oman Oil Company SAOC (OOC), uma empresa controlada pelo Governo do

Sultanato de Oman, para vender 30% da Vale Oman Pelletizing Company LLC (VOPC), por US$ 125 milhões (equivalentes

em 30 de junho de 2010 a R$ 225 milhões). A transação ainda está sujeita aos termos estabelecidos no acordo definitivo de

compra de ações a ser assinado após o cumprimento de condições precedentes.

Em junho, a Vale adquiriu uma participação adicional de 24,5% no projeto de carvão Belvedere (Belvedere) por R$ 167.946

da AMCI Investments Pty Ltd (AMCI). Como resultado desta transação, a Companhia aumentou sua participação no

Belvedere de 51,0% para 75,5%.

Em julho, a Vale concluiu a venda de participações minoritárias no projeto Bayóvar, no Peru por meio da Companhia recém-

formada MVM Resources International BV (MVM). A Companhia vendeu 35% do capital total da MVM para a Mosaic por

US$ 385 milhões (equivalente em 30 de junho de 2010 a R$ 694 milhões) e 25% para a Mitsui por US$ 275 milhões

(equivalente em 30 de junho de 2010 a R$ 495 milhões). A Vale detém o controle do projeto Bayóvar, mantendo

participação de 40% do capital total da Companhia recém-formada. O montante de capital investido até 30 de junho de

2010 foi, aproximadamente, US$ 400 milhões (equivalentes a R$ 721 milhões). O ganho nessa transação será

contabilizado no patrimônio líquido de acordo com as regras de ganho/perda quando o controle é mantido.

A Vale celebrou acordos e entrou em negociações para vender os ativos de caulim, alumínio e alumina. Para maiores

detalhes ver nota 7.10.

7.6- Caixa e Equivalentes de caixa Consolidado Controladora

30 de junho de 2010

(não auditado) 31 de dezembro de

2009 30 de junho de 2010

(não auditado) 31 de dezembro de

2009 Caixa e banco 2.754.454 1.405.352 940.196 85.693 Aplicações financeiras 9.092.817 11.815.247 2.570.150 1.164.287 11.847.271 13.220.599 3.510.346 1.249.980

Todas as aplicações financeiras acima foram efetuadas em investimento de baixo risco com vencimento original inferior a três meses. Sendo parte em reais indexadas ao CDI e parte em Dólares em Time deposits. 7.7- Investimentos a Curto Prazo

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06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

11/12/2013 13:48:19 Pág: 31

Consolidado 30 de junho de 2010 (não auditado) 31 de dezembro de 2009 Time deposits (*) - 6.524.906 (*) representam aplicações de baixo risco, com data de resgate entre 91 e 360 dias, as aplicações com prazos inferiores

estão classificadas como caixa e equivalentes de caixa.

7.8- Partes Relacionadas

No curso normal das operações, a Vale contrai direitos e obrigações com partes relacionadas, oriundas de operações de venda e compra de produtos e serviços, arrendamento de ativos, operações de mútuos pactuados em condições normais de mercado, comercialização de matéria-prima, assim como de serviços de transporte ferroviário. Os saldos dessas operações com partes relacionadas e seus efeitos nas informações trimestrais podem ser

identificados como segue: Consolidado Ativos 30 de junho de 2010 (não auditado) 31 de dezembro de 2009

Clientes Partes

relacionadas Clientes Partes

relacionadas Baovale Mineração S.A 3.057 - - - Companhia Coreano-Brasileira de Pelotização - KOBRASCO 399 - - - Companhia Hispano-Brasileira de Pelotização - HISPANOBRÁS 41.614 137 29.297 136 Companhia Ítalo-Brasileira de Pelotização - ITABRASCO 342 - 1.042 - Companhia Nipo-Brasileira de Pelotização - NIBRASCO - 210 - - Korea Nickel Corporation - - 18.922 - Mineração Rio do Norte S.A. 214 16 - - MRS Logistica S.A. 828 360 - - Samarco Mineração S.A 36.357 21.903 10.298 37.418 Outros - 117.197 32.431 170.185 Total 82.811 139.823 91.990 207.739

Registrado no: Circulante 82.811 115.088 91.990 144.029 Não Circulante - 24.735 - 63.710 82.811 139.823 91.990 207.739 Consolidado Passivos 30 de junho de 2010 (não auditado) 31 de dezembro de 2009

Fornecedores Partes

relacionadas Fornecedores Partes

relacionadas Baovale Mineração S.A 23.741 - - - Companhia Coreano-Brasileira de Pelotização - KOBRASCO 19.144 1.069 4.712 1.912 Companhia Hispano-Brasileira de Pelotização - HISPANOBRÁS 80.334 5.259 27.861 1.051 Companhia Ítalo-Brasileira de Pelotização - ITABRASCO 3.487 - 4.783 - Companhia Nipo-Brasileira de Pelotização - NIBRASCO 25.023 - 8.307 9.518 Minas da Serra Geral 2.689 11.714 8.068 14.236 Mineração Rio do Norte S.A. 15.143 - 25.839 - MRS Logistica S.A. 261.491 109.376 309.783 109.376 Outros 35.835 11.426 119.496 539 Total 466.887 138.844 508.849 136.632 Circulante 466.887 35.844 508.849 33.468 Não Circulante - 103.000 - 103.164 466.887 138.844 508.849 136.632

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Controladora Ativo 30 de junho de 2010 (não auditado) 31 de dezembro de 2009

Clientes Partes

relacionad as Clientes Partes

relacionadas ALUNORTE - Alumina do Norte do Brasil S.A. 36.439 67.276 33.071 71.526 Baovale Mineração S.A 6.114 3.322 - - Companhia Portuária Baía de Sepetiba - CPBS 1.120 152.554 - - CVRD OVERSEAS Ltd. 1.160.908 287 544.802 174 Ferrovia Centro - Atlântica S.A. 30.073 102.739 59.134 68.075 Companhia Coreano-Brasileira de Pelotização - KOBRASCO 794 18.420 709 421 Companhia Hispano-Brasileira de Pelotização - HISPANOBRÁS - - 59.555 12 Minerações Brasileiras Reunidas S.A. - MBR 752 570.926 6.033 686.804 MRS Logistica S.A. 1.064 22.317 1.277 6.018 Companhia Nipo-Brasileira de Pelotização - NIBRASCO 35 5.344 - - Salobo Metais S.A. 4.822 233.555 3.499 233.555 Samarco Mineração S.A 72.714 591.367 20.596 74.836 Vale International S.A. 4.491.720 1.590.978 1.672.019 4.652.712 Vale Manganês S.A. 28.925 181.709 36.022 181.205 Outros 252.215 607.971 169.083 226.954 Total 6.087.695 4.148.765 2.605.800 6.202.292 Curto Prazo 6.087.695 1.994.284 2.605.800 4.359.807 Não circulante - 2.154.481 - 1.842.485 6.087.695 4.148.765 2.605.800 6.202.292

Controladora Passivo 30 de junho de 2010 (não auditado) 31 de dezembro de 2009

Fornecedores Partes

relacionadas Fornecedores Partes

relacionadas ALUNORTE - Alumina do Norte do Brasil S.A. 13.626 - 15.732 - Baovale Mineração S.A 47.482 - 38.790 - Companhia Portuária Baía de Sepetiba - CPBS 183.883 2.459 30.185 2.319 CVRD OVERSEAS Ltd. 4 234.783 4 490.955 Ferrovia Centro - Atlântica S.A. 17.294 - 14.101 1.583 Companhia Coreano-Brasileira de Pelotização - KOBRASCO 38.288 - 9.424 - Companhia Hispano-Brasileira de Pelotização - HISPANOBRÁS - - 56.732 2.140 Minerações Brasileiras Reunidas S.A. - MBR 28.248 214.728 30.203 87.628 MRS Logistica S.A. 337.376 - 433.122 - Companhia Nipo-Brasileira de Pelotização - NIBRASCO 51.067 21.203 16.953 21.199 Salobo Metais S.A. 14.000 - 16.200 - Vale International S.A. 5.464 33.228.211 41.740 34.807.832 Vale Manganês S.A. - - - 8 Outros 234.444 32.839 142.400 39.951 Total 971.176 33.734.223 845.586 35.453.615

Circulante 971.176 6.183.637 845.586 7.342.680 Não circulante - 27.550.586 - 28.110.935

971.176 33.734.223 845.586 35.453.615

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06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

11/12/2013 13:48:19 Pág: 33

Consolidado

Trimestre (não auditado)

Receitas Custos e despesas Financeiro

30 de junho de

2010 30 de junho de

2009 30 de junho de

2010 30 de junho de

2009 30 de junho de

2010 30 de junho de

2009

Baovale Mineração S.A. 2.436 3.054 4.523 4.584 - -

Companhia Coreano-Brasileira de Pelotização - KOBRASCO - - 7.439 - 45 (263)

Companhia Hispano-Brasileira de Pelotização - HISPANOBRÁS 59.914 4.146 60.080 492 (656) 40

Companhia Ítalo-Brasileira de Pelotização - ITABRASCO - - 3.502 97 86 (110) Companhia Nipo-Brasileira de Pelotização - NIBRASCO - 64 10.985 6.819 83 2.588

Log-in S.A. 2.507 13.691 - - (21) 382

Mineração Rio do Norte S.A 17 - 40.225 65.018 (44) (105) MRS Logistica S.A. 5.098 2.988 157.427 140.479 (9.232) -

Samarco Mineração S.A. 93.243 14.049 - - 49 (61)

Outras 147 - 17.404 2.024 11.355 20.471

163.362 37.992 301.585 219.513 1.665 22.942

Consolidado

Acumulado (não auditado)

Receitas Custos e despesas Financeiro

30 de junho de

2010 30 de junho de

2009 30 de junho de

2010 30 de junho de

2009 30 de junho de

2010 30 de junho de

2009

Baovale Mineração S.A. 3.988 3.054 9.046 9.168 - -

Companhia Coreano-Brasileira de Pelotização - KOBRASCO - - 18.070 35.534 73 (638) Companhia Hispano-Brasileira de Pelotização - HISPANOBRÁS 125.131 8.772 164.225 1.707 733 (1.857)

Companhia Ítalo-Brasileira de Pelotização - ITABRASCO - - 8.755 6.973 76 (666)

Companhia Nipo-Brasileira de Pelotização - NIBRASCO - 64 20.198 25.339 110 (452) Log-in S.A. 7.475 13.691 - - (63) 382

Mineração Rio do Norte S.A 17 - 74.469 136.472 (145) 39

MRS Logistica S.A. 7.852 5.276 276.763 237.752 (12.933) - Samarco Mineração S.A. 152.561 29.567 - - 49 (65)

Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais S.A. - USIMINAS (*) - 108.982 - - - -

Outras 147 7.915 25.120 26.866 12.526 (1.499)

297.171 177.321 596.646 479.811 426 (4.756)

Cont roladora

Acumulado (não auditado)

Receitas Custos e despesas Financeiro

30 de junho de

2010 30 de junho de

2009 30 de junho de

2010 30 de junho de

2009 30 de junho de

2010 30 de junho de

2009

ALBRAS - Alumínio Brasileiro S.A. 46.273 52.132 - - - - ALUNORTE - Alumina do Norte do Brasil S.A. 102.117 180.405 39.151 49.739 (317) (14.462)

Baovale Mineração S.A. 5.370 6 .108 9.047 18.335 - -

Companhia Coreano-Brasileira de Pelotização - KOBRASCO - 35 14.879 66.861 92 (1.276) Companhia Hispano-Brasileira de Pelotização - HISPANOBRÁS 125.469 17.542 122.338 3.477 1 .573 (3.372)

Companhia Ítalo-Brasileira de Pelotização - ITABRASCO - - 7.133 14.201 174 (1.353)

Companhia Nipo-Brasileira de Pelotização - NIBRASCO - 63.325 22.420 56.773 169 57.212 Companhia Portuária Baia de Sepetiba - CPBS - - 78.196 120.758 (111) (4.529)

CVRD Overseas Ltd. 1.751.192 1.404.159 - 11.236 3 .181 87.439

Ferrovia Centro - Atlântica S.A. 70.578 105.278 18.537 4.865 (1.399) 4.844 MRS Logistica S.A. 7.857 7 .405 265.704 406.413 (9.650) -

Samarco Mineração S.A. 186.485 59.134 - - 110 (130)

Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais S.A. - USIMINAS (*) - 89.381 - - - - Vale Energia S.A. 435 - 117.513 62.618 (1) -

Vale International S.A. 8.190.287 16.810.692 - 756.444 (782.917) 5.483.148 Vale Ma nganês S.A. 27.709 24.075 - 1.432 (2) -

Outras 5.389 28.964 5.379 39.440 637 (7.090)

10.519.161 18.848.635 700.297 1.612.592 (788.461) 5.600.431

Adicionalmente, a Vale tem com o Banco Nacional de Desenvolvimento Social e o BNDES Participações S. A. os valores de R$ 3.000.026 e R$ 1.191.332 em 30 de junho de 2010, respectivamente, relativos a operações de empréstimos remunerados a juros de mercado, cujo maior prazo de vencimento é setembro de 2029. Estes valores estão registrados na rubrica empréstimos e financiamentos. A Vale tem ainda operações de aplicações financeiras com o Bradesco no valor de R$ 266.962 em 30 de

junho de 2010.

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06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

11/12/2013 13:48:19 Pág: 34

Remuneração de pessoal chave da administração 30 de junho de 2010

(não auditado) Benefícios de curto prazo a administradores 60.407 Outros benefícios de longo prazo a administradores 13.667 Total 74.074 7.9- Estoques Consolidado Controladora

30 de junho de 2010

(não auditado) 31 de dezembro de

2009 30 de junho de 2010

(não auditado) 31 de dezembro de

2009

Produtos acabados Níquel (co-produtos e subprodutos) 2.783.348 1.885.788 71.744 56.531 Minério de ferro e pelotas 1.344.567 1.324.230 1.044.221 999.797 Manganês e ferroligas 298.609 289.538 - - Fertilizantes 774.051 - 36.875 - Produtos de alumínio 13.697 251.169 - 1.094 Caulim - 73.402 - - Carvão 118.708 89.187 - - Concentrado de cobre 49.597 60.754 49.597 60.754 Produtos siderúrgicos 64.191 24.776 - - Outros 67.213 13.528 69.327 29.782

5.513.981 4.012.372 1.271.764 1.147.958 Peças de reposição e manutenção 1.855.164 1.900.652 688.754 733.625

7.369.145 5.913.024 1.960.518 1.881.583

7.10- Ativos Mantidos para Venda • Alumínio Em conexão com a estratégia de gestão da carteira de ativos, a Vale realizou um acordo com a Norsk Hydro ASA (Hydro)

para a venda de todas as participações na Albras - Alumínio Brasileiro SA (Albras), Alunorte - Alumina do Norte do Brasil SA

(Alunorte), Companhia de Alumina do Pará (CAP), 60% da mina de bauxita de Paragominas e todos os direitos minerários

de bauxita no Brasil (“Negócio de Alumínio”).

Para estas operações a Companhia receberá US$ 1.005 milhões (equivalentes em 30 de junho de 2010 a R$ 1.811

milhões) em espécie e 22% do capital da Hydro. Adicionalmente, a Hydro irá assumir uma dívida de US$ 700 milhões

(equivalentes em 30 de junho de 2010 a R$ 1.261 milhões). Em 2013 e 2015, a Vale venderá os restantes 40% da mina de

bauxita e outros direitos minerários de bauxita no Brasil, por US$ 400 milhões (equivalentes em 30 de junho de 2010 a R$

721 milhões).

A companhia concluiu que o valor justo esperado da transação é maior do que o valor contábil líquido, mantendo, portanto,

os valores originais. Além disso, devido a influência significativa que a empresa manterá na Hydro, o alumínio não foi

considerado uma operação descontinuada.

• Caulim Como parte da gestão de portifólio de ativos, a Vale está em negociação visando a venda dos ativos líquidos vinculados a

atividade de caulim. A Companhia avaliou esses ativos a valor justo e reconheceu no resultado do 1T10, uma perda

estimada no valor de R$224.448.

Em 30 de junho de 2010, o montante detalhado dos ativos e passivos classificados como mantidos para venda estão

incluídos, como segue:

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06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

11/12/2013 13:48:19 Pág: 35

Consolidado Ativos mantidos para venda Imobilizado 8.478.275 Adiantamento a fornecedores - energia 857.469 Estoques 729.625 Impostos a recuperar 68.487 Outros ativos 1.404.701 Total 11.538.557 Passivos associados à ativos mantidos para venda Participação dos acionistas não controladores 3.151.732 Dívida de longo prazo 1.125.863 Dívida a curto prazo 212.794 Outros 422.494 Total 4.912.883

Na controladora, os ativos mantidos para a venda referem-se os investimentos vinculados a operação descontinuada do

caulim e aos ativos de alumínio da controladora vinculados a operação descrita acima.

7.11- Imposto de Renda e Contribuição Social O imposto de renda no Brasil compreende o imposto sobre a renda e a contribuição social sobre o lucro. A alíquota

estatutária aplicável nos períodos apresentados é de 34%. Em outros países, onde temos operações, a tributação aplicável

varia entre 1,67% e 40%.

O total demonstrado como resultado de imposto de renda e contribuição social nas demonstrações contábeis consolidadas

está reconciliado com as alíquotas estabelecidas pela legislação, como segue: Consolidado Controladora

Período de três meses findos

em (não auditado) Acumulado (não auditado) Acumulado (não auditado)

30 de junho de

2010 30 de junho de

2009 (I) 30 de junho de

2010 30 de ju nho de

2009 (I) 30 de junho de

2010 30 de junho de

2009 (I)

Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social 8.029.029 5.136.923 10.724.093 8 .937.453 10.792.204 9.024 .667

Resul tado de participações societárias (36.954) (50.021) (44.168) (63.471) (4.054.956) 4.153 .194

Efeito decorrente de moeda funcional não tributada (319.318) 6.822.356 (1.087.800) 8 .253.650 - -

7.672.757 11.909.258 9.592.125 17.127.632 6.737.248 13.177 .861

Alíquota combinada do imposto de renda e da contribuição social 34% 34% 34% 34% 34% 34%

Imposto de renda e contribuição social às alíquotas da legislação (2.608.738) (4.049.148) (3.261.323) (5.823.395) (2.290.664) (4.480.473)

Ajustes que afetaram o cálculo dos tributos: Imposto de renda e contribuição social de juros sobre o capital próprio 373.320 - 747.320 - 747.320 -

Incentivos fiscais 461.354 129.218 509.666 192.690 391.627 158.424

Resul tados de empresas no exterior tributadas à aliquotas diferentes a da controladora 433.713 361.304 1.001.974 1 .083.247 - -

Outros 42.009 24.737 57.468 254.446 109.959 (59.668)

Imposto de renda e contribuição social no resultado do pe ríodo (1.298.342) (3.533.889) (944.895) (4.293.012) (1.041.759) (4.381.717)

(I) período ajustado pelos novos pronunciamentos contábeis dos CPC's para efeito de comparativos, conforme nota 7.3.

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06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

11/12/2013 13:48:19 Pág: 36

7.12- Intangíveis Consolidado Controladora

Intangíveis 30 de junho de 2010

(não auditado) 31 de dezembro de

2009 30 de junho de 2010

(não auditado) 31 de dezembro de

2009 Concessões e Subconcessão 14.229.587 14.143.035 9.448.375 9.460.707 Ágio na aquisição de empresas 8.594.821 7.180.763 8.594.821 7.180.763 Direito de uso 642.747 654.723 642.747 654.723 Outros 636.476 626.057 12.905 16.777 24.103.631 22.604.578 18.698.848 17.312.970

7.13- Imobilizado Consolidado Controladora

30 de junho de 2010 (não auditado)

31 de dezembro de

2009 (I) 30 de junho de 2010 (não auditado)

31 de dezembro de

2009 (I)

Taxas médias de

depreciação Custo Deprec iação

acumulada Líquido Líquido Custo Depreciação

acumulada Líquido Líquido

Terrenos - 512.256 - 512.256 477.304 304.043 - 304.043 272.174

Imóveis 2% 9.344.109 (1.692.650) 7.651.459 6.062.720 3.093.108 (815.427) 2.277.681 2.331.492 Instalações 4% 26.677.012 (8.777.753) 17.899.259 19.340.065 13.698.426 (4.507.711) 9.190.715 9.752.380 Equipamentos 8% 16.566.094 (6.464.202) 10.101.892 8.918.026 5.300.078 (1.983.712) 3.316.366 3.442.026

Equipamentos de informática 20% 2.531.458 (1.487.609) 1.043.849 812.992 1.918.962 (1.284.859) 634.103 667.047 Ativos minerários 5% 44.477.906 (4.603.714) 39.874.192 23.967.860 3.345.703 (445.668) 2.900.035 1.531.351 Outros 7% 13.868.792 (2.739.559) 11.129.233 11.232.093 3.333.185 (1.619.371) 1.713.814 1.548.349

113.977.627 (25 .765.487) 88.212.140 70.811.060 30.993.505 (10.656.748) 20.336.757 19.544.819 Imobilizações em curso 27.333.927 - 27.333.927 31.684.373 13.703.134 - 13.703.134 14.337.765

Total 141.311.554 (25 .765.487) 115.546.067 102.495.433 44.696.639 (10.656.748) 34.039.891 33.882.584

(I) período ajustado pelos novos pronunciamentos contábeis dos CPC's para efeito de comparativos, conforme nota 7.3.

7.14- Empréstimos e Financiamentos Captados a curto prazo

Consolidado

30 de junho de 2010 (não

auditado) 31 de dezembro de 2009 Financiamento de comércio exterior 736.411 545.851 Capital de giro 100.186 100.474 836.597 646.325

Referem-se a financiamentos a curto prazo, denominados em dólares norte-americanos, com taxa média de juros de 1,56% ao ano. Captados a longo prazo Consolidado Controladora Passivo circulante Não circulante Passivo circulante Não circulante

30 de junho de 2010 (não auditado)

31 de dezembro de

2009 (I)

30 de junho de 2010 (não auditado)

31 de dezembro de

2009 (I)

30 de junho de 2010 (não auditado)

31 de dezembro de

2009 (I)

30 de junho de 2010 (não auditado)

31 de dezembro de

2009 ( I)

Contratados no exterior Dólares norte-americanos 4.990.387 2.850.615 6.322.441 10.688.409 277.691 276.267 1.864.710 1.095.104 Outras moedas 116.061 50.963 457.767 715.112 5.259 5.982 2.630 5.982 Dólares norte-americanos - - 15.303.613 12.851.649 - - - - Euro - - 1.653.225 - - - 1.653.224 - Securitização de exportações (*) - 261.173 - - - - - - Notas perpétuas - - 140.834 136.120 - - - - Encargos decorridos 355.798 346.128 - - 24.804 6.644 - - 5.462.246 3.508.879 23.877.880 24.391.290 307.754 288.893 3.520.564 1.101.086 Indexados por TJLP, TR, IGP-M e CDI 152.260 145.231 6.531.089 6.233.293 108.218 107.891 6.034.845 5.975.944 Cesta de moedas 2.535 2.450 4.013 5.104 2.535 2.450 4.013 5.105 Empréstimos em dólares norte-americanos - - 1.030.281 989.770 - - 1.024.047 989.770 Debêntures não conversíveis em ações 1.500.000 1.500.000 4.561.323 4.512.970 1.500.000 1.500.000 4.000.000 4.000.000 Encargos decorridos 167.153 154.046 - - 167.153 154.046 - - 1.821.948 1.801.727 12.126.706 11.741.137 1.777.906 1.764.387 11.062.905 10.970.819 Total 7.284.194 5.310.606 36.004.586 36.132.427 2.085.660 2.053.280 14.583.469 12.071.905 (I) período ajustado pelos novos pronunciamentos co ntábeis dos CPC's para efeito de comparativos, conf orme nota 7.3. (*) Títulos da dívida securitizados por recebíveis futuros oriundos de determinadas vendas de exportações.

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06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

11/12/2013 13:48:19 Pág: 37

As parcelas a longo prazo em 30 de junho de 2010 têm vencimento nos seguintes anos:

2011 1.966.812 5% 173.835 1%2012 2.340.625 6% 444.968 3%2013 5.736.682 17% 4.440.970 30%2014 1.795.638 5% 1.489.093 10%2015 em diante 23.462.671 65% 8.034.603 56%Sem data de vencimento (Notas perpétuas e debêntures não conversíveis em ações) 702.158 2% - 0%

36.004.586 100% 14.583.469 100%

Consolidado Controladora

Em 30 de junho de 2010, as taxas de juros anuais sobre as dívidas a longo prazo eram como segue: Consolidado Controladora Até 3% 11.513.549 3.175.667 3,1% até 5% (*) 1.938.448 1.681.991 5,1% até 7% 15.441.184 1.202.775 7,1% até 9% (**) 5.373.910 1.959.549 9,1% até 11% (**) 6.790.440 6.572.635 Acima de 11% (**) 2.083.420 2.076.512 Variáveis (Notas perpétuas) 147.829 - 43.288.780 16.669.129

(*) Inclui a operação de eurobonds, para a qual foi contratado instrumento financeiro a um custo de 4,71% a.a em US dólar. (**) Inclui debêntures não conversíveis e outros empréstimos em reais, cuja remuneração é igual à variação acumulada da taxa do CDI e TJLP mais spread. Para estas operações foram contratados instrumentos financeiros derivativos a fim de proteger a exposição da Companhia às variações da dívida flutuante em reais. O total contratado para estas operações é de R$11.484.342, dos quais R$11.043.280 têm taxas de juros originais acima de 7.1% a.a.. Após a contratação dos derivativos o custo médio destas operações é de 4,42% a.a. em US dólar. O custo médio total de todas as operações com derivativos é de 4,46% a.a em US dólar. Em junho de 2010 foi captado Pré-pagamento de Exportação com um banco brasileiro no valor de US$500 milhões, equivalentes a R$900.750, com vencimento em 10 anos. Em março de 2010, a Vale captou €750 milhões, equivalentes a R$1.805.700, eurobônus de 8 anos ao preço de 99,564% do valor de face do título. As notas com vencimento em março de 2018, terão cupom de 4,375% por ano, pagos anualmente. Em janeiro de 2010, a Vale realizou o resgate antecipado da totalidade das notas de securitização de recebíveis de exportações emitidas em Setembro de 2000 (com vencimento em 2010 e taxa de juros de 8,926% por ano), e Julho de 2003 (com vencimento em 2013 e taxa de juros de 4,43% por ano). O valor total do principal era de R$48 milhões para as notas de Setembro de 2000 e R$213 milhões para as notas de Julho de 2003, totalizando o resgate antecipado de dívida de R$261 milhões. Garantias Em 30 de junho de 2010, R$339.840 (31 de dezembro de 2009 - R$1.310.316) do saldo devido eram garantidos, sendo R$3.224 (31 de dezembro de 2009 R$58.651) pelo Governo Federal Brasileiro e R$336.616 (31 de dezembro de 2009 R$987.301) por outros recebíveis. Em 31 de dezembro de 2009 R$264.364 eram garantidos por recebíveis da CVRD Overseas Ltd., liquidados em Janeiro de 2010. O saldo devido restantes de R$42.948.940 (31 de dezembro de 2009 R$40.132.717) não possui garantias. Alguns dos instrumentos financeiros de longo prazo contêm obrigações relacionadas a indicadores financeiros. Os principais indicadores são dívida sobre patrimônio líquido, dívidas versus EBITDA e cobertura de juros. A Vale está em conformidade com os níveis requeridos para os indicadores. 7.15- Passivos Contingentes e Compromissos A Vale e suas controladas são partes envolvidas em ações trabalhistas, cíveis, tributárias e outras em andamento e que estão sendo discutidas tanto na esfera administrativa quanto na judicial, as quais, quando aplicável, são amparadas por depósitos judiciais. As provisões para as perdas decorrentes destes processos

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06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

11/12/2013 13:48:19 Pág: 38

são estimadas e atualizadas pela Administração, amparada pela opinião da diretoria jurídica da Empresa e de seus consultores legais externos. Adicionalmente às provisões registradas, existem outros passivos contingentes, distribuídos entre processos tributários, cíveis e trabalhistas, considerados como perda possível no montante de R$ 8.896.446 no consolidado (R$ 3.760.195 na controladora). Provisão para Contingências As provisões, consideradas pela Administração e por seus consultores jurídicos como suficientes para cobrir eventuais perdas em processos judiciais de qualquer natureza são detalhadas, como segue: Consolidado Controladora

30 de junho de 2010

(não auditado) 31 de dezembro de

2009 30 de junho de 2010

(não auditado) 31 de dezembro de

2009 Contingências tributárias ( I ) 1.695.013 1.932.701 438.596 1.171.861 Contingências cíveis ( II ) 1.020.871 934.609 652.211 539.429 Contingências trabalhistas ( III ) 1.108.083 1.273.181 1.072.062 993.335 Contingências ambientais ( IV ) 41.033 61.126 28.512 25.935 Total de passivos provisionados 3.865.000 4.201.617 2.191.381 2.730.560

30 de junho de 2010

(não auditado) 31 de dezembro de

2009 30 de junho de 2010

(não auditado) 31 de dezembro de

2009 Saldo no início do período 4.201.617 4.053.294 2.730.560 2.592.278 Reversões líquidas de provisões (251.973) 535.621 (441.733) 191.536 Pagamentos (137.353) (377.380) (130.145) (237.103) Atualização monetária 52.709 (9.918) 32.699 183.849 Saldo no final do período 3.865.000 4.201.617 2.191.381 2.730.560

I) Contingências Tributárias

As principais naturezas das causas tributárias referem-se substancialmente a discussões sobre a base de cálculo da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais - CFEM e sobre indeferimentos de pedidos de compensação de créditos na liquidação de tributos federais. As demais se referem a cobranças de Adicional de Indenização do Trabalhador Portuário - AITP e questionamentos sobre a localidade de incidência para fins de Imposto sobre Serviços - ISS.

Em 2009, procedeu-se a baixa dos valores provisionados referentes à discussão sobre a compensação de prejuízos fiscais e bases negativas de contribuição social acima de 30%, devido à desistência da ação e consequente extinção do processo com liberação dos recursos depositados judicialmente em favor da União.

II) Contingências Cíveis

As ações cíveis estão relacionadas às reclamações de Companhias contratadas por perdas que supostamente teriam ocorrido como resultado de vários planos econômicos, acidentes e ação reivindicatória solicitando devolução de terreno.

III) Contingências Trabalhistas

Contingências trabalhistas e previdenciárias consistem principalmente de: (a) horas “itinere”, (b)

adicional de periculosidade e insalubridade, (c) reclamações vinculadas a disputas sobre o montante de compensação pago sobre demissões e ao terço constitucional de férias.

Adicionalmente às provisões, existem depósitos judiciais que em 30 de junho de 2010 totalizam R$

2.704.596 (R$ 3.108.522 em 31 de dezembro de 2009) no Consolidado e R$ 1.998.372 (R$ 2.433.036 em 31 de dezembro de 2009) na Controladora.

Outros compromissos

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06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

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Em relação ao acordo de benefício fiscal para financiamento sobre arrendamento patrocinado pelo Governo Francês, a Vale fornece algumas garantias em dezembro de 2004 em favor da Vale New Caledonia S.A.S.(“VNC”) para as quais garante pagamentos devidos da VNC até o máximo de US$100 milhões (“Montante Máximo”) em relação à indenização. Esta garantia foi fornecida pela BNP Paribas em benefício de investidores de impostos da GniFi, uma entidade de propósito especial que possui uma parte dos ativos em nossa planta de processamento de níquel cobalto em New Caledônia (Ativos Girardin). Também fornece uma garantia adicional que cobre pagamentos devidos a VNC de (a) valores que excedem o Montante Máximo em relação à indenização e (b) certos outros valores pagáveis pela VNC sob o acordo de arrendamento que cobre os Ativos Girardin. Esta garantia foi fornecida pela BNP Paribas em benefício da GniFi. Outro compromisso incorporado no benefício fiscal do acordo de financiamento do arrendamento foi que os Ativos Girardin seriam substancialmente completados em 31 de dezembro de 2009. Em virtude do atraso no inicio das instalações de processamento da VNC em dezembro de 2009, a data de conclusão substancial não foi atingida. A Administração propôs uma extensão da conclusão substancial de 31 de dezembro de 2009 para dezembro de 2010. Ambas as autoridades governamentais e os investidores de impostos concordaram com extensão embora o adiamento assinado ainda não houvesse sido recebido pelos investidores de impostos. As autoridades fiscais francesas emitiram suas extensões assinadas em 12 de marco de 2010. Consequentemente, os benefícios da estrutura de financiamento são altamente esperados em ser mantidas e a Vale antecipa que não haverá recaptura das vantagens fiscais fornecidas sob essa estrutura de financiamento. Em 2009 duas novas garantias bancárias totalizando US$53 (€43) milhões para 30 de Junho de 2010 foram constituídas pela Vale em benefício da VNC e em favor da South Province of New Caledonia de maneira a garantir a realização da VNC relativa a certas obrigações ambientais em respeito a sua planta metalúrgica e a instalação de armazenamento de resíduos de Kwe West. Sumic Nickel Netherlands B.V. (Sumic), que detém 21% das ações da VNC, tem opção de vender para a Vale 25%, 50%, ou 100% de suas ações de VNC. Esta opção poderá ser exercida se o custo inicial definido do projeto de desenvolvimento inicial de níquel-cobalto conforme medido pelo financiamento fornecido pela VNC, em moeda local e convertido para dólares norte-americanos a taxas de cambio especificas, sob a forma de financiamento Girardin, empréstimos do acionista e contribuições de capital dos acionistas para VNC exceder U$4,2 bilhões e um acordo não for alcançado sobre como proceder com relação ao projeto. Em 15 de fevereiro de 2010, a Vale formalmente aditou o acordo com Sumic para aumentar o limite para aproximadamente U$4,6 bilhões a taxas de cambio especificas. Em 27 de maio de 2010 o limite foi atingido e a Companhia atualmente está discutindo com a Sumic uma prorrogação da data de opção de venda para o primeiro semestre de 2011. A Vale concedeu garantia cobrindo pagamentos indenizatórios da VNC (Vale New Caledônia) devidos ao fornecedor, no âmbito de um acordo de fornecimento de energia elétrica ("ESA"), celebrado em outubro de 2004 para o projeto VNC. O montante da indenização depende de uma série de fatores, incluindo se a eventual rescisão for resultado de descumprimento contratual pela VNC e a data prematura do término do contrato. Durante o primeiro trimestre de 2010 o início do fornecimento de energia elétrica no âmbito da ESA começou e os montantes garantidos foram reduzidos ao longo do período do Contrato deste valor máximo. Em 30 de junho de 2010, a garantia era de US$160 milhões (€131 milhões). Em fevereiro de 2009, a Vale e a subsidiária, Vale Newfoundland e Labrador Limited (“VNL”) celebrou um 4º aditivo no acordo de Desenvolvimento de Voisey´s Bay com o Governo de Newfoundland e Labrador Limited (“VNL”), Canadá, que permite a VINL a embarcar até 55.000 toneladas métricas de níquel concentrado das minas da área de Voisey´s Bay. Como parte do acordo, VNL concordou em fornecer ao Governo de Newfoundland e Labrador segurança financeira na forma de cartas de crédito, cada no montante de US$16 milhões (CAD$16 milhões) para cada embarque de níquel concentrado saído da província de 1º de janeiro de 2009 até 31 de agosto de 2009. O valor máximo desta garantia financeira foi de US$110 milhões (CAD$112 milhões) com base no sétimo embarque de níquel concentrado e em 30 de junho de 2010, permanecendo US$11 milhões (CAD$11 milhões). Em 30 junho de 2010 houve um adicional de US$108 milhões de cartas de crédito emitidas e não liquidadas relativas ao crédito sindicalizado rotativo da Vale como também um adicional de US$40 milhões em letras de crédito e US$42 milhões em garantias bancárias emitidas e não liquidadas. Estas estão associadas com as reclamações ambientais e outros itens associados, como os seguros, os compromissos de eletricidade e direitos de importação e exportação. Em abril de 2010, a Vale efetuou pagamento de remuneração das debêntures participativas no valor de R$ 8.658.

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06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

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7.16- Provisão com Obrigações para Desmobilização d e Ativos Consolidado Controladora

30 de junho de 2010

(não auditado) 31 de dezembro de

2009 (I) 30 de junho de 2010

(não auditado) 31 de dezembro de

2009 (I) Provisão no início do período 2.189.599 2.109.697 864.121 891.450 Acréscimo de despesas 57.188 136.210 34.469 90.407 Liquidação financeira no período corrente (3.011) (85.842) (3.011) (74.419) Revisões estimadas nos f luxos de caixa (*) 52.991 38.632 - (61.916) Ajustes acumulados de conversão (23.097) (110.897) - - Provisão no final do período 2.273.670 2.087.800 895.579 845.522 Circulante 147.443 157.048 104.592 121.485 Não circulante 2.126.227 1.930.752 790.987 724.037

2.273.670 2.087.800 895.579 845.522 (I) período ajustado pelos novos pronunciamentos co ntábeis dos CPC's para efeito de comparativos, conf orme nota 7.3. (*) inclui R$ 79.999 referente à aquisição da Fosfértil e Vale fosfatados S.A.

7.17- Fundo de Pensão

As informações a seguir resumem os custos relacionados aos planos de pensão que incluem as obrigações do abono

complementação e o plano de assistência médica.

O abono complementação e o plano de assistência médica referem-se à responsabilidade da Vale na complementação de

aposentadorias, pensões e assistência médica relacionadas ao incentivo ao desligamento de funcionários nos períodos de

1987 e 1989.

A Companhia não registrou em seu balanço patrimonial os planos de pensão com posição ativa “superávit” por não ter

acesso aos benefícios econômicos futuros, na forma de redução ou restituição de contribuição, conforme CPC 33 parágrafo

59. Ficando apenas registrado em nota explicativa.

Nas demonstrações anuais de 2009 a Vale divulgou que espera desembolsar em 2010, com os planos de pensão e outros

benefícios, R$521.526 (consolidado) e R$209.851 (controladora). Até 30 de junho de 2010, as contribuições somaram

R$213.336 (consolidado) e R$71.524 (controladora). A Vale não espera mudanças significativas nas estimativas divulgadas

em 2009.

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06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

11/12/2013 13:48:19 Pág: 41

Consolidado

Período de três meses findos em (não auditado)

30 de junho de 2010 30 de junho de 2009

Planos

superavitários Planos

deficitários

Outros benefícios

deficitários Planos

superavitários Planos

deficitários

Outros benefícios

deficitários

Custo do serviço - benefício adquirido no período - 30.191 11.786 3.570 25.452 9.873

Custo de juros sobre o benefício obrigatório projetado 126.046 159.094 42.804 102.346 124.021 44.726 Retorno esperado sobre os ativos do plano (209.838) (145.719) - (140.992) (100.114) -

Amortização das obrigações - - - - 18.511 (16.161)

Custo de aposentadoria líquido (83.792) 43.566 54.590 (35.076) 67.870 38.438

Acumulado (não auditado)

30 de junho de 2010 30 de junho de 2009

Planos

superavitários Planos

deficitários

Outros benefícios

deficitários Planos

superavitários Planos

deficitários

Outros bene fícios

deficitários

Custo do serviço - benefício adquirido no período 46 58.444 21.733 8.925 46.985 18.631

Custo de juros sobre o benefício obrigatório projetado 252.093 319.573 85.462 255.864 253.425 92.408

Retorno esperado sobre os ativos do plano (419.677) (291.055) - (360.819) (195.630) -

Amortização das obrigações - - - 11.309 20.469 (27.855)

Custo de aposentadoria líquido (167.538) 86.962 107.195 (84.721) 125.249 83.184 Controladora

Acumulado (não auditado)

30 de junho de 2010 30 de junho de 2009

Planos

superavitários Planos

deficitários

Outros benefícios

deficitários Planos

superavitários Planos

deficitários

Outros benefícios

deficitários

Custo do serviço - benefício adquirido no período 46 13.528 1.968 8.925 - 1.546 Custo de juros sobre o benefício obrigatório projetado 252.093 127.351 17.195 255.864 32.391 13.476 Retorno esperado sobre os ativos do plano (419.677) (111.405) - (352.479) (18.902) - Amortização da obrigação transitória inicial - - - 11.309 - 86

Custo de aposentadoria líquido (167.538) 29.474 19.163 (76.381) 13.489 15.108 7.18- Incentivo de Longo Prazo Em 2008, com o objetivo de incentivar a visão de “acionista”, e elevar a capacidade de retenção dos executivos e reforçar a

cultura de performance sustentada, o Conselho de Administração aprovou um Plano de Remuneração a Longo Prazo, para

alguns dos executivos da Companhia, que foi implementado para ciclos de 3 anos.

Em 30 de junho de 2010, haviam 2.896.038 ações (1.809.117 ações em 31 de dezembro de 2009) vinculadas a esse

beneficio, com um valor total provisionado para atender aos incentivos de R$134.490 (R$124.517 em 31 de dezembro de

2009), integralmente reconhecido no resultado.

7.19- Capital Social As ações preferenciais classe A possuem os mesmos direitos das ações ordinárias, com exceção do voto para eleição de

membros do Conselho de Administração, e têm prioridade no recebimento de um dividendo mínimo anual de 6%, calculado

sobre a parcela de capital constituída por esta classe de ações ou de 3% do valor do patrimônio líquido da ação, o que for

maior entre eles.

Em 30 de junho de 2010 o capital social é de R$50.000.000, correspondendo a 5.365.304.100 ações escriturais, sem valor

nominal.

Os conselheiros e diretores, como grupo, detêm 141.095 ações ordinárias e 1.109.077 ações preferenciais.

O Conselho de Administração poderá, independentemente de reforma estatutária, deliberar a emissão de novas ações

(capital autorizado), inclusive mediante a capitalização de lucros e reservas até o limite autorizado de 3.600.000.000 ações

ordinárias e 7.200.000.000 ações preferenciais, todas sem valor nominal.

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06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

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Em abril de 2010 a Vale remunerou seus acionistas no valor de R$2.198.000, sob a forma de Juros sobre capital próprio,

correspondentes a R$ 0,421660513 por ação.

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06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

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7.20- Recursos vinculados à Futura Conversão Mandat ória em Ações A Vale emitiu títulos mandatoriamente conversíveis em ações, conforme tabela abaixo:

Data Valor (em milhares de reais)

Séries Emissão Vencimento Bruto Líquido de

encargos Cupom Séries VALE e VALE P - 2012 Julho/2009 Junho/2012 1.858 1.523 6,75% a.a.

Os títulos têm cupons pagos trimestralmente e direito ao recebimento de remuneração adicional equivalente a distribuição

em dinheiro paga aos detentores das ADSs. Estes se enquadram como instrumento de capital, principalmente pelo fato de

que não há opção, tanto por parte da Vale quanto por parte dos titulares de liquidar, total ou parcialmente, as operações

com recursos financeiros, sendo portanto, a conversão em ações compulsórias e consequentemente foram reconhecidos

contabilmente, líquidos dos encargos financeiros, como componente específico do Patrimônio Líquido.

Os recursos vinculados à futura conversão, líquidos dos encargos, são equivalentes a quantidade máxima das ações

ordinárias e preferenciais, conforme demonstrado abaixo. Todas as ações estão atualmente em tesouraria (vide nota

explicativa 7.20). Quantidade máxima de ações Valor (em milhares de reais)

Séries Ordinárias Preferenciais Ordinárias Preferenciais

Séries VALE e VALE P - 2012 18.415.859 47.284.800 473 1.050

Em junho de 2010, as notas de série Rio e Rio P foram convertidas em ADS e representam um total de 49.305.205 ações

ordinárias e 26.130.033 ações preferenciais de classe A respectivamente. A conversão foi realizada utilizando 75.435.238

ações em tesouraria mantidas pela Companhia. A diferença entre o montante convertido e o valor contábil das ações de R$

2.027.981 foi reconhecido como reserva de capital no patrimônio líquido.

Em abril de 2010 pagou juros adicionais aos detentores das notas obrigatoriamente conversíveis: séries RIO e RIO P, R$

0,722861 e R$ 0,857938 por nota, respectivamente e séries VALE-2012 e VALE.P-2012, R$ 1,042411 e R$ 1,205663 por

nota, respectivamente.

Em 30 de abril de 2009 a Vale pagou remuneração adicional aos detentores de notas obrigatoriamente conversíveis, das

séries VALE (anteriormente, RIO) e VALE P (anteriormente, RIO P), no valor de R$ 1,073721 e R$ 1,274361 por nota,

respectivamente.

Em 30 de outubro 2009 a Vale pagou remuneração adicionais aos detentores de notas obrigatoriamente conversíveis das

séries RIO, RIO-P, VALE-2012 e VALE.P-2012 no montante de R$ 0,857161, R$ 1,017334, R$ 1,236080 e R$ 1,429662

por nota, respectivamente.

7.21- Ações em Tesouraria

Em 27 de maio de 2009, o Conselho de Administração aprovou o encerramento do programa de recompra de ações

aprovado em 16 de outubro de 2008, envolvendo até 69.944.380 ações ordinárias e até 169.210.249 ações preferenciais.

Quando do encerramento do programa haviam sido adquiridas 18.415.859 ações ordinárias e 47.284.800 ações

preferencias.

Em 30 de junho de 2010, estavam em tesouraria 77.144.565 ações, no montante de R$1.434.846, como segue:

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06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

11/12/2013 13:48:19 Pág: 44

Classes Quantidade Custo de aquisição unitário Cotação média em

30 de junho de

2010 31 de dezembro de

2009 Médio Mínimo Máximo 30 de junho de

2010 31 de dezembro de

2009 Preferenciais 51.451.871 77.581.904 23,66 1,98 23,36 44,18 33,22 Ordinárias 25.692.694 74.997.899 8,47 1,67 32,70 51,04 38,23

77.144.565 152.579.803

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06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

11/12/2013 13:48:19 Pág: 45

7.22- Ganhos básicos e diluídos por ação

Os valores dos ganhos básicos e diluídos por ação foram calculados como segue:

Consolidado Trimestre (não auditado) Acumulado (não auditado)

30 de junho de 2010 (não auditado)

30 de junho de 2009 (I)

30 de junho de 2010 (não auditado)

30 de junho de 2009 (I)

Lucro líquido de operações continuadas atribuídos aos acionistas da Companhia 6.646.653 1.493.691 9.750.445 4.642.950 Operações descontinuadas, líquido de imposto (11.870) - (236.318) - Lucro líquido atribuído aos acionistas da companhia 6.634.783 1.493.691 9.514.127 4.642.950 Lucro líquido do período ajustado 6.634.783 1.493.691 9.514.127 4.642.950 Ganhos básicos e diluídos por ação Lucro disponível aos acionistas preferencialistas 2.552.229 572.428 3.660.330 1.779.245 Lucro disponível aos acionistas ordinários 4.000.184 896.776 5.735.522 2.787.590 Lucro disponível aos títulos conversíveis vinculados às ações preferenciais 59.281 8.539 85.123 26.542 Lucro disponível aos títulos conversíveis vinculados às ações ordinárias 23.088 15.948 33.153 49.573 Média ponderada de número de ações em circulação (em milhares de ações) - ações preferenciais 2.035.740 2.030.954 2.033.272 2.030.805 Média ponderada de número de ações em circulação (em milhares de ações) - ações ordinárias 3.190.675 3.181.727 3.186.018 3.181.715 Ações preferenciais em tesouraria vinculadas aos títulos conversíveis 47.285 30.295 47.285 30.295 Ações ordinárias em tesouraria vinculadas aos títulos conversíveis 18.416 56.582 18.416 56.582 Total 5.292.116 5.299.558 5.284.991 5.299.397 Ganhos por ação preferencial 1,25 0,28 1,79 0,88 Ganhos por ação ordinária 1,25 0,28 1,79 0,88 Ganhos por títulos conversíveis vinculados a ações preferenciais (*) 1,25 0,28 1,79 0,88 Ganhos por títulos conversíveis vinculados a ações ordinárias (*) 1,25 0,28 1,79 0,88 Operações continuadas Ganhos por ação preferencial 1,26 - 1,84 - Ganhos por ação ordinária 1,26 - 1,84 - Ganhos por títulos conversíveis vinculados a ações preferenciais (*) 1,26 - 1,84 - Ganhos por títulos conversíveis vinculados a ações ordinárias (*) 1,26 - 1,84 - Operações descontinuadas Ganhos por ação preferencial (0,01) - (0,05) - Ganhos por ação ordinária (0,01) - (0,05) - Ganhos por títulos conversíveis vinculados a ações preferenciais (*) (0,01) - (0,05) - Ganhos por títulos conversíveis vinculados a ações ordinárias (*) (0,01) - (0,05) -

(*) Lucro básico por ação assumido a diluição pela conversão

Se a conversão dos títulos conversíveis fosse considerada no cálculo dos ganhos diluídos, os valores seriam:

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06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

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Consolidado Trimestre Acumulado

30 de junho de 2010 (não auditado)

30 de junho de 2009

30 de junho de 2010 (não auditado)

30 de junho de 2009

Lucro disponível aos acionistas preferencialistas 2.611.511 580.967 3.745.453 1.805.787 Lucro disponível aos acionistas ordinários 4.023.272 912.724 5.768.674 2.837.163 Média ponderada de número de ações em circulação (em milhares de ações) - ações preferenciais 2.083.025 2.061.249 2.080.557 2.061.100 Média ponderada de número de ações em circulação (em milhares de ações) - ações ordinárias 3.209.091 3.238.309 3.204.434 3.238.297 Ganhos por ação preferencial 1,25 0,28 1,79 0,88 Ganhos por ação ordinária 1,25 0,28 1,79 0,88 Operações continuadas Ganhos por ação preferencial 1,26 - 1,84 - Ganhos por ação ordinária 1,26 - 1,84 - Operações descontinuadas Ganhos por ação preferencial (0,01) - (0,05) - Ganhos por ação ordinária (0,01) - (0,05) -

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06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

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7.23- Informações por segmento de negócios

A Vale, adota para divulgação intermediária dos nossos segmentos operacionais consolidados, o pronunciamento contábil

CPC 22 que introduziu um conceito de “principal gestor das operações” nas informações por segmento reportadas, pelo

qual as informações financeiras devem ser apresentadas nas bases internas utilizadas pelos tomadores de decisão para

avaliação de performance dos segmentos e para decidir como alocar recursos aos segmentos. A segmentação após a

aquisição do novo negócio de fertilizantes é apresentada da seguinte forma: 1) Bulk Materials representados por minério de

ferro, pelotas, manganês, ligas de ferro e carvão; 2) Metais básicos representados por níquel, alumínio e cobre; 3)

Fertilizantes e 4) Serviços de logística. A informação foi analisada por segmento como segue:

Resultado por segmento – antes das eliminações (seg mento)

Bulk Materials Metais Básicos Fertilizantes Logística Outras Eliminaçã o Consolidado

RESULTADO Receita Bruta - Mercado Externo 22.413.476 3.987.570 - - 287.071 (10.916.293) 15.771.824 Receita Bruta - Mercado Interno 2.103.944 332.231 377.895 1.082.400 258.899 (946.216) 3.209.153 Custos e despesas (15.280.889) (3.466.745) (364.793) (820.630) (546.696) 11.862.509 (8.617.244) Depreciação, exaustão e amortização (624.126) (607.765) (30.350) (86.002) (7.618) - (1.355.861) Lucro (prejuízo) operacional 8.612.405 245.291 (17.248) 175.768 (8.344) - 9.007.872 Resultado financeiro (571.426) (425.146) 2.225 (17.261) (4.189) - (1.015.797) Ganho na venda de ativos - - - - - - - Resultado de participações societárias (1.010) 108 - 1.125 36.731 - 36.954 Imposto de renda (1.316.541) 132.348 8.805 (22.199) (100.755) - (1.298.342) Resultado das operações descontinuadas - (11.870) - - - - (11.870) Participação dos acionistas não controladores 586 (81.485) - - (3.135) - (84.034) Lucro líquido atribuído aos acionistas da Companhia 6.724.014 (140.754) (6.218) 137.433 (79.692) - 6.634.783

Vendas classi ficadas por área geográfica: Mercado externo América, exceto Estados Unidos 695.907 525.451 - - 19.778 (486.277) 754.859 Estados Unidos 34.379 387.124 - - 251.305 (31.195) 641.613 Europa 6.483.256 1.436.232 - - 15.988 (3.497.906) 4.437.570 Oriente Médio/África/Oceania 1.335.743 99.286 - - - (416.985) 1.018.044 Japão 2.291.862 578.718 - - - (927.539) 1.943.041 China 9.669.407 310.289 - - - (4.811.364) 5.168.332 Ásia, exceto Japão e China 1.902.922 650.470 - - - (745.027) 1.808.365 22.413.476 3.987.570 - - 287.071 (10.916.293) 15.771.824 Mercado Interno 2.103.944 332.231 377.895 1.082.400 258.899 (946.216) 3.209.153

24.517.420 4.319.801 377.895 1.082.400 545.970 (11.862.509) 18.980.977

Imobilizado, intangíveis e ativos biológicos 54.895.439 58.037.141 17.039.243 5.219.955 4.711.319 - 139.903.097 Investimentos 443.162 39.896 34.789 217.732 3.412.062 - 4.147.641

30 de junho de 2010Período de três meses findos em (não auditado)

Bulk Materials Metais Básicos Fertilizantes Logística Outras Eliminaçã o Consolidado

RESULTADO Receita Bruta - Mercado Externo 10.969.462 4.379.476 - 21.645 107.718 (6.280.743) 9.197.558 Receita Bruta - Mercado Interno 732.809 411.303 251.841 809.102 89.877 (489.005) 1.805.927 Custos e despesas (8.907.435) (4.171.796) (89.745) (556.744) (620.727) 6.769.748 (7.576.699) Depreciação, exaustão e amortização (528.539) (626.064) (1.125) (89.297) (8.397) - (1.253.422) Lucro (prejuízo) operacional 2.266.297 (7.081) 160.971 184.706 (431.529) - 2.173.364 Resultado financeiro 2.608.285 146.380 - (43.473) (93.376) - 2.617.816 Ganho na venda de ativos 287.814 7.908 - - - - 295.722 Resultado de participações societárias 5.836 (3.316) - (1.051) 48.552 - 50.021 Imposto de renda (3.467.334) (1.835) - (36.059) (28.661) - (3.533.889) Resultado das operações descontinuadas - - - - - - - Participação dos acionistas não controladores 22.881 (117.470) - - (14.754) - (109.343) Lucro líquido atribuído aos acionistas da Companhia 1.723.779 24.586 160.971 104.123 (519.768) - 1.493.691

Vendas classificadas por área geográfica: Mercado externo América, exceto Estados Unidos 170.129 1.055.862 - - - (478.595) 747.396 Estados Unidos 52.361 444.192 - - 107.112 (76.330) 527.335 Europa 2.890.408 1.051.375 - - 606 (2.512.554) 1.429.835 Oriente Médio/África/Oceania 548.203 216.977 - - - (313.673) 451.507 Japão 799.665 345.583 - - - (369.730) 775.518 China 5.644.068 552.774 - 21.645 - (2.079.254) 4.139.233 Ásia, exceto Japão e China 864.628 712.713 - - - (450.607) 1.126.734 10.969.462 4.379.476 - 21.645 107.718 (6.280.743) 9.197.558 Mercado Interno 732.809 411.303 251.841 809.102 89.877 (489.005) 1.805.927

11.702.271 4.790.779 251.841 830.747 197.595 (6.769.748) 11.003.485

Imobilizado, intangíveis e ativos biológicos 42.043.833 64.966.373 2.741.364 6.255.513 5.373.964 - 121.381.047 Investimentos 436.701 212.191 - 217.713 1.533.194 - 2.399.799

30 de junho de 2009 (I)

(I) período ajustado pelos novos pronunciamentos co ntábeis dos CPC's para efeito de comparativos, conf orme nota 7.3.

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00417-0 CIA VALE DO RIO DOCE 33.592.510/0001-54

06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

11/12/2013 13:48:19 Pág: 48

Resultado por segmento – antes das eliminações (seg mento)

Bulk Materials Metais Básicos Ferti lizantes Logística Outras Eliminaçã o ConsolidadoRESULTADO Receita Bruta - Mercado Exte rno 35.181.294 7.528.338 - 20.504 486.461 (16.750.393 ) 26.466.204 Receita Bruta - Mercado Interno 3.744.649 740.421 495.707 1.938.189 373.332 (1.748.176 ) 5.544.122 Custos e despesas (24.838.293) (6.978.896) (456.280) (1.551.352) (935.486) 18.498.569 (16.261.738) Depreciação, exaustão e amortização (1.282.426) (1.213.961) (43.066) (163.625) (13.088) - (2.716.166) Lucro (prejuízo) operacional 12.805.224 75.902 (3.639) 243.716 (88.781) - 13.032.422 Resultado financeiro (1.482.121) (835.734) 2.225 (30.706) (6.161) - (2.352.497) Ganho na venda de ativos - - - - - - - Resultado de participações socie tárias (13.186) 700 - (331) 56.985 - 44.168 Imposto de renda (1.068.684) 264.105 8.805 (31.490) (117.631) - (944.895) Resultado das ope rações descontinuadas - (236.318) - - - - (236.318) Participação dos acionistas não controladores (2.424) (26.324) - - (5) - (28.753) Lucro líquido atribuído aos acionistas da Companhia 10.238.809 (757.669) 7.391 181.189 (155.593) - 9.514.127

Vendas classificadas por área geográfica: Mercado externo América, exceto Estados Unidos 1.095.186 1.099.693 - 20.504 25.298 (750.369 ) 1.490.312 Estados Unidos 52.181 601.185 - - 445.000 (70.885 ) 1.027.481 Europa 10.137.763 2.640.869 - - 16.163 (5.820.507 ) 6.974.288 Oriente Médio/África/Oceania 1.959.388 210.795 - - - (648.332 ) 1.521.851 Japão 4.490.800 1.085.847 - - - (2.107.514 ) 3.469.133 China 14.640.982 673.839 - - - (6.187.127 ) 9.127.694 Ásia, exceto Japão e China 2.804.994 1.216.110 - - - (1.165.659 ) 2.855.445

35.181.294 7.528.338 - 20.504 486.461 (16.750.393 ) 26.466.204 Mercado Externo 3.744.649 740.421 495.707 1.938.189 373.332 (1.748.176 ) 5.544.122

38.925.943 8.268.759 495.707 1.958.693 859.793 (18.498.569 ) 32.010.326

Imobilizado, intangíveis e ativos biológ icos 54.895.439 58.037.141 17.039.243 5.219.955 4.711.319 - 139.903.097 Investimentos 443.162 39.896 34.789 217.732 3.412.062 - 4.147.641

30 de junho de 2010Período de se is meses findos em (não auditado)

Bulk Materials Metais Básicos Fertilizantes Logística Outras Eliminaçã o ConsolidadoRESULTADO Receita Bruta - Mercado Externo 25.413.674 8.263.616 - 34.193 277.633 (13.185.801) 20.803.315 Receita Bruta - Mercado Interno 1.446.715 876.942 402.333 1.495.398 165.989 (1 .008.684) 3.378.693 Custos e despesas (18.789.673) (8.430.779) (142.169) (1.134.595) (1.004.922) 14.194.485 (15.307.653) Depreciação, exaustão e amortização (944.799) (1.405.097) (5.576) (174.197) (20.518) - (2.550.187) Lucro (prejuízo) operacional 7.125.917 (695.318) 254.588 220.799 (581.818) - 6.324.168 Resultado financeiro 2.664.351 (253.606) - (61.425) (95.228) - 2.254.092 Ganho na venda de ativos 287.814 7.908 - - - - 295.722 Resultado de participações socie tárias (15.143) (176) - 3.749 75.041 - 63.471 Imposto de renda (4.590.774) 386.657 - (53.476) (35.419) - (4.293.012) Resultado das operações descontinuadas - - - - - - - Participação dos acionistas não controladores 16.734 (5.328) - - (12.897) - (1.491) Lucro líquido atribuído aos acionistas da Companhia 5.488.899 (559.863) 254.588 109.647 (650.321) - 4.642.950

Vendas classificadas por área geográfica: Mercado externo América, exceto Estados Unidos 274.345 1.732.103 - - - (652.783) 1.353.665 Estados Unidos 56.343 974.744 - - 277.027 (87.723) 1.220.391 Europa 5.675.673 2.278.215 - - 606 (4 .621.588) 3.332.906 Oriente Médio/África/Oceania 1.274.882 382.576 - - - (834.002) 823.456 Japão 2.137.117 696.484 - - - (925.016) 1.908.585 China 13.844.006 1.013.623 - 34.193 - (5 .004.111) 9.887.711 Ásia, exceto Japão e China 2.151.308 1.185.871 - - - (1 .060.578) 2.276.601

25.413.674 8.263.616 - 34.193 277.633 (13.185.801) 20.803.315 Mercado Externo 1.446.715 876.942 402.333 1.495.398 165.989 (1 .008.684) 3.378.693

26.860.389 9.140.558 402.333 1.529.591 443.622 (14.194.485) 24.182.008

Imobilizado, intangíveis e ativos biológ icos 42.043.833 64.966.373 2.741.364 6.255.513 5.373.964 - 121.381.047 Investimentos 436.701 212.191 - 217.713 1.533.194 - 2.399.799

30 de junho de 2009 (I)

(I) período ajustado pelos novos pronunciamentos contábeis dos CPC's para efeito de comparativos, conforme nota 7.3.

7.24- Outras despesas A linha "Outras despesas/receitas líquidas" totalizou R$1.751.530 em 30 de junho de 2010, devido principalmente às

despesas pré-operacionais que corresponderam a R$228.991; e às despesas com parada de usinas e capacidade ociosa

que corresponderam a R$645.383.

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06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

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7.25- Instrumentos Financeiros – Derivativos a) Política de gestão de risco

A Vale desenvolveu sua estratégia de gestão de riscos com o objetivo de prover uma visão integrada dos riscos aos quais

está exposta. Para tal, avalia não apenas o impacto das variáveis negociadas no mercado financeiro sobre os resultados do

negócio (risco de mercado), como também o risco proveniente de obrigações assumidas por terceiros para com a

Companhia (risco de crédito) e aqueles inerentes aos processos produtivos (risco operacional).

A gestão integrada de riscos, que incorpora os diversos tipos de risco, bem como, as relações entre os diversos fatores de

risco de mercado (correlações), busca avaliar o impacto que tais eventos trariam, considerando os chamados hedges

naturais presentes no portfólio da Companhia. Desta forma, ao avaliar o risco associado aos negócios Vale, pode-se

observar o efeito positivo associado à diversificação do seu portfólio de produtos e moedas. Esta diversificação implica em

uma redução natural dos níveis de risco da Companhia. Qualquer estratégia de mitigação de risco, quando necessária, será

implementada quando contribuir de forma significativa para a redução da volatilidade do fluxo de caixa além dos níveis

inicialmente observados e desejados.

A Vale entende que o gerenciamento de risco é fundamental para apoiar sua estratégia de crescimento e flexibilidade

financeira. A redução do risco quanto aos fluxos de caixa futuros melhora a capacidade de crédito da Companhia,

facilitando o acesso aos diversos mercados e reduzindo o custo relativo de eventuais captações. Em decorrência disso, o

Conselho de Administração estabeleceu uma política de gestão de risco corporativo e um comitê executivo de gestão de

risco.

A política de gestão de risco corporativo determina que a Vale avalie regularmente o risco associado ao seu fluxo de caixa,

bem como, propostas de mitigação de risco. Conforme já destacado, estas, quando necessárias, serão executadas com o

objetivo de reduzir os riscos com relação ao cumprimento dos compromissos assumidos pela Companhia, tanto com

terceiros, como com seus acionistas.

A Diretoria Executiva é responsável pela avaliação e aprovação das estratégias de mitigação de risco que foram

recomendadas pelo comitê executivo de gestão de riscos. O comitê é responsável por emitir parecer sobre os princípios e

instrumentos de gerenciamento de risco, além de comunicar periodicamente a Diretoria Executiva sobre o processo de

gestão e monitoramento dos riscos e os principais riscos aos quais a Companhia está exposta, bem como, o impacto destes

sobre o fluxo de caixa.

A política e as normas de gestão de risco, que complementam os normativos de governança corporativa de gestão de

riscos, determinam a diversificação de operações e contrapartes e a proibição de operações de derivativos de caráter

especulativo.

Além da estrutura normativa de gestão de risco, a Vale conta ainda com uma estrutura corporativa com responsabilidades

bem definidas. A recomendação e a execução das operações são feitas por áreas independentes. É responsabilidade da

área de gestão de riscos definir e propor ao comitê executivo de gestão de risco operações ou medidas de mitigação de

riscos de mercado consistentes com a estratégia da Vale e suas Companhias consolidadas. É responsabilidade da área

financeira a execução das operações que envolvam contratação de derivativos. A independência entre as áreas garante um

controle efetivo sobre estas operações.

O monitoramento e a avaliação mensal de nossa posição consolidada permitem acompanhar os resultados financeiros e o

impacto no fluxo de caixa, bem como, garantir que os objetivos inicialmente traçados sejam atingidos. O cálculo do valor

justo das posições é disponibilizado semanalmente para acompanhamento gerencial.

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06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

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Todas as operações de derivativos foram apresentadas no balanço de acordo com o valor de mercado e os ganhos ou

perdas foram devidamente contabilizados no resultado do exercício.

Considerando a natureza dos negócios e operações da Vale, os principais fatores de risco de mercado aos quais estamos

expostos são:

• Taxas de juros;

• Taxas de câmbio;

• Preços de produtos;

• Insumos e outros custos.

b) Metodologia de cálculo do valor justo das posiçõ es

Foram utilizadas metodologias de avaliação comumente empregadas por participantes de mercado de derivativos para o

cálculo do valor justo. Os instrumentos financeiros foram avaliados calculando o seu valor presente por meio da utilização

das curvas de mercado que impactam o instrumento nas datas de apuração. As curvas e preços utilizados no cálculo para

cada grupo de instrumentos estão detalhados no tópico “curvas de mercado”.

O método de precificação utilizado no caso de opções européias é o modelo Black & Scholes, amplamente utilizado pelos

participantes do mercado para avaliação de opções. Neste modelo, o valor justo do derivativo é função da volatilidade e

preço do ativo subjacente, do preço de exercício da opção, da taxa de juros e do período até o vencimento. No caso das

opções em que o resultado é função da média do preço do ativo subjacente em um período da vida da opção, denominadas

asiáticas, utilizamos o modelo de Turnbull & Wakeman, também amplamente utilizado para apreçar este tipo de opção.

Neste modelo, além dos fatores que influenciam o preço da opção no modelo de Black & Scholes, é considerado o período

de formação do preço médio.

No caso de swaps, tanto o valor presente da ponta ativa quanto da ponta passiva são estimados através do desconto dos

fluxos de caixa pela taxa de juros da moeda em que o swap é denominado. A diferença entre o valor presente da ponta

ativa e da ponta passiva do swap gera seu valor justo.

No caso de swaps atrelados à TJLP, após mudança no sistema utilizado para precificação, o cálculo do valor justo

considera a TJLP constante, ou seja, as projeções dos fluxos futuros de caixa em reais são feitas considerando a última

TJLP divulgada.

Os contratos de compra ou venda de produtos, insumos e custos de venda com liquidação futura são precificados utilizando

as curvas futuras de cada produto. Normalmente, estas curvas são obtidas nas bolsas onde os produtos são

comercializados, como a London Metals Exchange (LME), a COMEX (Commodities Exchange) ou outros provedores de

preços de mercado. Quando não há preço para o vencimento desejado, utilizamos interpolações entre os vencimentos

disponíveis.

c) Metodologia de cálculo do valor em risco das pos ições

Para a mensuração do valor em risco das posições com derivativos foi utilizado o método paramétrico delta-Normal, que

considera que a distribuição futura dos fatores de risco - e suas correlações - tenderá a apresentar as mesmas

propriedades estatísticas verificadas nas observações históricas. Desta forma, estima-se o valor em risco das posições

atuais dos derivativos da Vale utilizando-se o nível de confiança de 95% para o horizonte de um dia útil.

d) Metodologia para análise de sensibilidade

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No tópico “Análise de Sensibilidade” será apresentado quadro com os ganhos/perdas potenciais de todas as posições em

aberto em 30 de junho de 2010 considerando cenários pré-definidos de stress para seus principais fatores de risco de

mercado.

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06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

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e) Contratos sujeitos à chamada de margem

Os contratos com chamadas de margem referem-se apenas a parte das operações de cobre e níquel contratadas e o valor

total de margem depositada em junho de 2010 é irrelevante.

f) Custo Inicial dos Contratos Os derivativos financeiros descritos neste documento negociados pela Vale e por suas controladas não tiveram custo inicial

associado. Mesmo as operações com opções foram negociadas em estruturas de custo zero (zero cost collars).

g) Risco de câmbio e de taxa de juros O fluxo de caixa da Companhia está sujeito a volatilidade de diversas moedas. Enquanto os preços de nossos produtos são

predominantemente indexados ao dólar norte-americano, a maioria de nossos custos, despesas e investimentos são

indexados a moedas diferentes do dólar norte-americano, principalmente reais e dólares canadenses.

A fim de reduzir a volatilidade potencial do fluxo de caixa da Companhia proveniente do descasamento de moedas são

utilizados instrumentos de derivativos. A principal estratégia utilizada pela Vale é realizar o swap da dívida atrelada a reais

para dólares norte-americanos de maneira à atenuar o impacto da variação cambial no fluxo de caixa da Vale já que a

maioria das receitas é denominada em dólares norte-americanos.

As operações de swap para converter para dólares as dívidas atreladas a reais têm vencimentos semelhantes - e, em

alguns casos, inferiores - ao vencimento final das dívidas. Seus valores são similares aos pagamentos de juros e principal,

sujeitos às condições de liquidez de mercado. Os swaps com vencimento inferior ao vencimento final das dívidas são ao

longo do tempo renegociados de forma que seus vencimentos finais se igualem - ou se aproximem - do vencimento final da

dívida na medida em que a liquidez de mercado permitir. Sendo assim, na data de liquidação, o resultado do swap

compensará parte do impacto da variação cambial do real frente ao dólar norte-americano sobre as obrigações da Vale,

contribuindo para estabilizar o fluxo de caixa em dólares norte-americanos.

Caso ocorra apreciação (depreciação) do Real contra o dólar norte-americano, o impacto negativo (positivo) no serviço da

dívida da Vale (juros e/ou pagamento de principal) medidos em dólares norte-americanos será parcialmente anulada pelo

efeito positivo (negativo) das operações de swap, independentemente da taxa de câmbio USD/BRL na data de pagamento.

A Vale também tem exposição de fluxo de caixa à taxa de juros sobre os empréstimos e financiamentos. A dívida de taxa

de juros variável em dólares norte-americanos consiste principalmente em empréstimos incluindo: operações de pré-

pagamento de exportações, empréstimos em bancos comerciais e organizações multilaterais. Em geral, as dívidas de taxa

variável em dólares norte-americanos são indexadas à Libor. Para atenuar os efeitos da volatilidade das taxas de juros no

fluxo de caixa, a Vale considera o hedge natural entre a flutuação das taxas de juros norte-americanas e dos preços dos

metais. Na ausência de hedge natural, a Vale analisa a contratação de instrumentos financeiros para obter a proteção

desejada.

Em 30 de junho de 2010, o valor do principal e dos juros da dívida denominada em reais e convertida através de swaps em

dólares norte-americanos era de R$11,5 bilhões (US$ 6,4 bilhões) e o valor de principal e juros da dívida denominada em

euros e convertida através de swaps em dólares norte-americanos era de € 500 milhões (US$ 612 milhões). O custo médio

destas operações foi de 4,46% após as operações de swaps.

As tabelas a seguir apresentam as posições de derivativos da Vale e Companhias controladas em 30 de junho de 2010 com

as seguintes informações: valor nominal, valor justo, valor em risco, ganhos ou perdas no período e valor justo por data de

pagamento para cada grupo de instrumentos.

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Programa de proteção dos empréstimos e financiament os em reais indexados a CDI

• Swap CDI vs. taxa fixa em USD – com o objetivo de reduzir a volatilidade do fluxo de caixa, foram realizadas operações de swap para converter o fluxo de caixa das dívidas indexadas ao CDI para dólares norte-americanos nos contratos de empréstimos e financiamentos. Nestas operações, a Vale paga taxas fixas em dólares norte-americanos e recebe remuneração atrelada ao CDI.

• Swap CDI vs. taxa flutuante em USD – com o objetivo de reduzir a volatilidade do fluxo de caixa foram

implementadas operações de swap para converter o fluxo de caixa de dívidas indexadas ao CDI para dólares norte-americanos nos contratos de empréstimos e financiamentos. Nestas operações, a Vale paga taxas flutuantes em dólares norte-americanos (Libor - London Interbank Offered Rate) e recebe remuneração atrelada ao CDI.

Estes instrumentos foram utilizados para converter o fluxo das debêntures emitidas em 2006 com valor nominal de R$ 5,5

bilhões, da NCE (Nota de Crédito de Exportação) emitida em 2008 com valor nominal de R$ 2 bilhões e de financiamentos

para aquisição de bens e serviços, com valor nominal de R$ 1 bilhão, realizados em 2006 e 2007.

Tipo de contrato: balcão (over-the-counter) Item protegido: dívidas atreladas a reais Os itens protegidos são as dívidas atreladas a reais já que o objetivo desse programa é transformar as obrigações atreladas a reais em obrigações atreladas ao dólar norte-americano e com isso atingir o equilíbrio de moedas contrabalançando os recebíveis (que são basicamente atrelados ao dólar norte-americano) com os pagamentos da Vale. Programa de proteção dos empréstimos e financiament os em reais indexados a TJLP

• Swap TJLP vs. taxa fixa em USD – com o objetivo de reduzir a volatilidade do fluxo de caixa, foram realizadas operações de swap para converter o fluxo de caixa de dívidas indexadas a TJLP1 para dólares norte-americanos nos contratos de empréstimos junto ao BNDES. Nestas operações, a Vale paga taxas fixas em dólares norte-americanos e recebe remuneração atrelada à TJLP.

• Swap TJLP vs. taxa flutuante em USD – com o objetivo de reduzir a volatilidade do fluxo de caixa,

foram realizadas operações de swap para converter o fluxo de caixa de dívidas indexadas a TJLP para dólares norte-americanos nos contratos de empréstimos junto ao BNDES. Nestas operações, a Vale paga taxas flutuantes em dólares norte-americanos (Libor) e recebe remuneração atrelada à TJLP.

1 Devido a restrições de liquidez do mercado de derivativos de TJLP, algumas operações de swaps foram contratadas via equivalência com CDI.

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Tipo de contrato : balcão (over-the-counter) Item protegido: dívidas atreladas a reais Os itens protegidos são as dívidas atreladas a reais já que o objetivo desse programa é transformar as obrigações atreladas a reais em obrigações atreladas ao dólar norte-americano e com isso atingir o equilíbrio de moedas contrabalançando os recebíveis (que são basicamente atrelados ao dólar norte-americano) com os pagamentos da Vale. Programas de proteção cambial no primeiro semestre de 2010 Entre maio e junho, foram realizadas operações de swaps para proteger o risco de mercado advindo da variação cambial entre dólares norte-americanos e reais com o objetivo de reduzir a volatilidade do fluxo de caixa devido ao fechamento de câmbio referente à permuta de notas conversíveis. Nestas operações, a Vale pagou taxa fixa em dólares e recebeu taxas fixas em reais. No vencimento das operações, em 14 de junho, a Vale recebeu R$ 67 milhões. Em março, foram realizadas operações similares de swap com o objetivo de reduzir a volatilidade do fluxo de caixa devido ao fechamento de câmbio referente à emissão de título indexado a Euros. Estes swaps foram contratados e liquidados em março, quando a Vale recebeu R$ 3,6 milhões. Hedge cambial de fluxo de caixa - Vale

• Swap taxa fixa em BRL vs. Taxa fixa em USD – Com o objetivo de reduzir a volatilidade do fluxo de caixa, foram realizadas transações de swaps para mitigar a exposição cambial originada pelo descasamento de moedas entre receitas em dólares norte-americanos e custeio e investimentos em reais.

Tipo de contrato: balcão (over-the-counter) Item protegido: parte das receitas denominadas em dólares norte-americanos. O resultado de perda/ganho apresentado é anulado pelo resultado de perda/ganho do item protegido devido à variação cambial USD/BRL Novamente, o objetivo final desse programa, de acordo com a estratégia de proteção de moeda da Vale, é contrabalançar a exposição a moedas dos recebíveis com as dos pagamentos.

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Hedge cambial de fluxo de caixa - Albras

• Swap taxa fixa em BRL vs. Taxa fixa em USD – Com o objetivo de reduzir a volatilidade do fluxo de caixa, foram realizadas transações de swaps para mitigar a exposição cambial originada pelo descasamento de moedas entre receitas em dólares norte-americanos e custeio e investimentos em reais.

Tipo de contrato: balcão (over-the-counter) Item protegido: parte das receitas denominadas em dólares norte-americanos. O resultado de perda/ganho apresentado é anulado pelo resultado de perda/ganho do item protegido devido à variação cambial USD/BRL Novamente, o objetivo final desse programa, de acordo com a estratégia de proteção de moeda da Vale, é contrabalançar a exposição a moedas dos recebíveis com as dos pagamentos.

As operações do negócio de Alumínio se encontram mantidos para venda a partir de junho de 2010. Programa de proteção cambial de fluxo de caixa

• NDFs (Non-Deliverable Forward) : Com o objetivo de reduzir a volatilidade do fluxo de caixa, foram realizadas transações de NDFs para mitigar a exposição cambial originada pelo descasamento de moedas entre receitas em dólares norte-americanos e custeio e investimentos em reais.

Tipo de contrato: balcão (over-the-counter) Item protegido: parte das receitas denominadas em dólares norte-americanos. O resultado de perda/ganho apresentado é anulado pelo resultado de perda/ganho do item protegido devido à variação cambial USD/BRL Novamente, o objetivo final desse programa, de acordo com a estratégia de proteção de moeda da Vale, é contrabalançar a exposição à moedas dos recebíveis com a dos pagamentos. Programa de proteção para os empréstimos e financia mentos em euros

• Swap taxa flutuante em EUR vs. taxa flutuante em US D: Com o objetivo de reduzir a volatilidade do fluxo de caixa, foi realizada uma operação de swap para converter o fluxo de caixa de dívidas em euros indexadas à Euribor para dólares norte-americanos indexados à Libor. Esta operação foi utilizada para converter o fluxo de uma dívida em euros, com valor nominal remanescente de € 3,6 milhões, emitida em 2003 pela Vale. Nesta operação a Vale recebe taxas flutuantes em euros (Euribor) e paga remuneração atrelada a taxas flutuantes em dólares norte-americanos (Libor).

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Tipo de contrato: balcão (over-the-counter) Item protegido: parte das dívidas atrelada a Euro. O resultado de perda/ganho apresentado é anulado pelo resultado de perda/ganho do item protegido devido à variação cambial EUR/USD. Novamente, o objetivo final desse programa, de acordo com a estratégia de proteção de moeda da Vale, é contrabalançar a exposição à moedas dos recebíveis com as dos pagamentos. Programa de hedge de valor justo para os empréstimos e financiamento s em euros

• Swap taxa fixa em EUR vs. taxa fixa em USD: Com o objetivo de reduzir a volatilidade do custo da dívida em Dólares, foi realizada uma operação de swap para converter o fluxo de caixa de dívidas em Euros para dólares norte-americanos. Esta operação foi utilizada para converter o fluxo de parte da dívida em Euros, com valor nominal € 750 milhões, emitida em 2010 pela Vale. Nesta operação, a Vale recebe taxas fixas em Euros e paga remuneração atrelada a taxas fixas em dólares norte-americanos.

Tipo de contrato: balcão (over-the-counter) Item protegido: parte das dívidas atrelada a Euro. O resultado de perda/ganho apresentado é anulado pelo resultado de perda/ganho do item protegido devido à variação cambial EUR/USD. Novamente, o objetivo final desse programa, de acordo com a estratégia de proteção de moeda da Vale, é contrabalançar a exposição à moedas dos recebíveis com as dos pagamentos. Programa de proteção para os empréstimos e financia mentos sujeitos à taxa flutuante em dólares norte-americanos Com o objetivo de reduzir a volatilidade do fluxo de caixa, foi realizada uma operação de swap para converter o fluxo de caixa de uma dívida sindicalizada emitida pela Vale Inco Ltd.,subsidiária integral da Vale, no ano de 2004, com valor nominal inicial de USD 200 milhões indexada a taxa flutuante (Libor) para taxa fixas. Na operação de proteção, a Vale paga à contraparte taxa fixa e recebe remuneração atrelada a taxa flutuante (Libor).

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06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

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Tipo de contrato: balcão (over-the-counter) Item protegido: dívida flutuante da Vale Inco. O resultado de perda/ganho apresentado é anulado pelo resultado de perda/ganho do item protegido devido à variação da Libor. Programa de proteção cambial para venda de carvão a preço fixo Com o objetivo de reduzir a volatilidade do fluxo de caixa associada a contratos de venda de carvão a preço fixo, a Vale realizou operações a termo de compra de dólares australianos de forma a equalizar as moedas de custeio e de receita.

Tipo de contrato: balcão (over-the-counter) Item protegido: parte dos custos da Vale em dólares australianos. O resultado de perda/ganho apresentado é anulado pelo resultado de perda/ganho do item protegido devido à variação cambial AUD/USD. h) Posições em derivativos de commodities O fluxo de caixa da Companhia também está exposto a diferentes riscos de mercado associados à volatilidade dos preços de commodities globais. Com objetivo de reduzir o efeito dessa volatilidade, a Vale contratou as seguintes operações com derivativos: Programa de hedge estratégico de fluxo de caixa de alumínio Com o objetivo de proteção do fluxo de caixa em 2010, a Vale realizou operações de hedge onde fixa o preço de parte das vendas de alumínio no período.

Tipo de contrato: balcão (over-the-counter) Item protegido: parte das receitas da Vale atrelada ao preço do alumínio. O resultado de perda/ganho para as operações de forwards é anulado pelo resultado de perda/ganho do item protegido devido à variação do preço do alumínio. No entanto, no caso das opções, por se tratar de instrumentos não-lineares, os resultados desses instrumentos compensam parcialmente o resultado do item protegido (ver quadro de sensibilidade). As operações do negócio de Alumínio se encontram mantidos para venda a partir de junho de 2010.

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Programa de proteção estratégica de fluxo de caixa de níquel Com o objetivo de proteção de fluxo de caixa em 2010, a Vale realizou operações de proteção onde fixa o preço de parte das vendas de níquel no período.

Tipo de contrato: balcão (over-the-counter) e contratos negociados na London Metal Exchange Item protegido: parte das receitas da Vale atrelada ao preço do níquel. O resultado de perda/ganho apresentado é anulado pelo resultado de perda/ganho do item protegido devido à variação do preço do níquel. Programa de hedge para operações de venda de níquel Com o objetivo de proteção de fluxo de caixa para os anos de 2010 e 2011, a Vale realizou operações de hedge onde fixa o preço de parte das vendas no período.

Tipo de contrato: balcão (over-the-counter) Item protegido: parte das receitas da Vale atrelada ao preço do níquel. O resultado de perda/ganho apresentado é anulado pelo resultado de perda/ganho do item protegido devido à variação do preço do níquel. Programa de venda de níquel a preço fixo Com o objetivo de manter a exposição a flutuações de preço do níquel, foram realizadas operações de derivativos para converter para preço flutuante os contratos comerciais de Níquel com clientes que solicitam a fixação do preço. As operações têm como objetivo garantir que os preços relativos a estas vendas sejam equivalentes à média de preços da LME no momento da entrega física do produto para o cliente. As operações usualmente realizadas neste programa são compras de níquel para liquidação futura, seja em bolsa (LME) ou em mercado de balcão. Estas operações são revertidas antes do vencimento original de forma a casar com as datas de liquidação dos contratos comerciais que tiveram o preço fixado. Quando o ‘Programa de proteção estratégica de fluxo de caixa de níquel’ ou o ‘Programa de hedge para operações de venda de níquel’ são executados, o ‘Programa de venda a preço fixo’ é interrompido.

Tipo de contrato: contratos negociados na London Metal Exchange Item protegido: parte das receitas da Vale fixadas a um preço pré-determinado para clientes finais O resultado de perda/ganho é anulado pelo resultado de perda/ganho do item protegido devido à variação do preço do níquel.

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Programa de proteção para operações de compra de ní quel Com o objetivo de reduzir a volatilidade do fluxo de caixa e eliminar o descasamento entre o período de precificação da compra de Níquel (concentrado, catodo, sínter e outros tipos) e o período da revenda do produto processado, foram realizadas operações de proteção. Os itens comprados são matérias-primas utilizadas no processo de produção de níquel refinado. As operações usualmente realizadas neste caso são vendas de níquel para liquidação futura, seja em bolsa (LME) ou em mercado de balcão.

Tipo de contrato: contratos negociados na London Metal Exchange Item protegido: parte das receitas da Vale atrelada ao preço do níquel. O resultado de perda/ganho é anulado pelo resultado de perda/ganho do item protegido devido à variação do preço do níquel. Programa de proteção para compra de óleo combustíve l – Bunker Oil Com o objetivo de reduzir o impacto das oscilações dos preços do óleo combustível (Bunker Oil) na contratação de frete e, consequentemente, reduzir a volatilidade do fluxo de caixa da Companhia, foram realizadas operações de proteção deste insumo. As operações são feitas geralmente através da contratação de compra a termo ou swaps.

Tipo de contrato: balcão (over-the-counter) Item protegido: parte do custo da Vale atrelada ao preço do óleo combustível. O resultado de perda/ganho é anulado pelo resultado de perda/ganho do item protegido devido à variação do preço do óleo combustível. Programa de proteção para contratação de frete marí timo Com o objetivo de reduzir o impacto das oscilações dos preços de frete marítimo contratado para viabilizar a venda de produtos nas modalidades CIF e CFR e, consequentemente, reduzir a volatilidade do fluxo de caixa da Companhia, foram realizadas operações de proteção de frete (FFA - Forward Freight Agreement). As operações são feitas geralmente através da contratação de compra a termo.

Tipo de contrato: balcão (over-the-counter) Item protegido: parte do custo da Vale atrelado ao preço de frete marítimo. O resultado de perda/ganho é anulado pelo resultado de perda/ganho do item protegido devido à variação do preço frete marítimo.

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Programa de proteção para operações de venda de car vão Com o objetivo de proteção de fluxo de caixa para o ano de 2010, a Vale realizou operações de proteção onde fixa o preço de parte das vendas no período.

Tipo de contrato: balcão (over-the-counter) Item protegido: parte das receitas da Vale atrelada ao preço do carvão. O resultado de perda/ganho é anulado pelo resultado de perda/ganho do item protegido devido à variação do preço do carvão. Programa de proteção para operações de compra de su cata de cobre Com o objetivo de reduzir a volatilidade do fluxo de caixa e eliminar o descasamento entre o período de cotação da compra de sucata de cobre e o período de cotação da venda do produto final foram realizadas operações de hedge. A sucata comprada é combinada com outros insumos para produzir cobre para nossos clientes finais. Neste caso, normalmente as operações realizadas são vendas com liquidação futura na bolsa (LME) ou em mercado de balcão.

Tipo de contrato: contratos negociados na London Metal Exchange Item protegido: parte das receitas da Vale atrelada ao preço do cobre. O resultado de perda/ganho é anulado pelo resultado de perda/ganho do item protegido devido à variação do preço do cobre. i) Posições em Derivativos embutidos O fluxo de caixa da Companhia também está exposto à diversos riscos de mercado associados a contratos que contem derivativos embutidos ou funcionam como derivativos. Da perspectiva da Vale, podem incluir mas não estão limitados à contratos comerciais, contratos de compra, contratos de aluguel, títulos, apólices de seguros e empréstimos. Os derivativos embutidos observados em 2010 são os seguintes: Compra de Energia Contrato de compra de energia entre a Albras, controlada da Vale, e a Eletronorte, que contém uma cláusula que define a cobrança de prêmio sobre o valor da energia caso o preço do alumínio seja negociado entre US$ 1.450/ton e US$ 2.773/ton. Esta cláusula é considerada um derivativo embutido.

As operações do negócio de Alumínio se encontram mantidos para venda a partir de junho de 2010.

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Compra de produtos intermediários e matérias-primas Contratos de compra de matérias-primas e concentrado de níquel que contêm provisões de preço baseadas no preço futuro de cobre e níquel. Estas provisões são consideradas derivativos embutidos.

j) Posições de Companhias de controle compartilhado Apresentamos a seguir os valores justos dos derivativos de Companhias de controle compartilhado. Esses instrumentos são gerenciados sob as políticas de risco próprias de cada uma dessas Companhias. Contudo os valores nominais e os efeitos das marcações a mercado são reconhecidos nas demonstrações contábeis na proporção da participação da Vale em cada uma dessas Companhias. Programa de proteção cambial A fim de reduzir a volatilidade do fluxo de caixa, foram contratadas operações de swaps para converter para reais os fluxos de caixa de dívidas indexadas ao dólar norte-americano. Neste swap, é recebida uma taxa fixa em dólares norte-americanos e executado pagamentos em reais, indexados ao CDI.

Tipo de contrato: balcão (over-the-counter) Item protegido: Dívidas atreladas ao USD O resultado de perda/ganho é anulado pelo resultado de perda/ganho do item protegido devido à variação da cotação do USD/BRL. Programa de hedge Foram contratadas operações de swaps para transformar parte dos pagamentos de dívidas atreladas a Libor USD em pagamentos em taxa fixa em dólares norte-americanos. Neste swap, são recebidas taxas flutuantes (Libor USD) em dólares norte-americanos e executado pagamentos em taxas fixas em dólares norte-americanos.

Tipo de contrato: balcão (over-the-counter) Item hedgeado : Dívidas atreladas a Libor USD

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O resultado de perda/ganho apresentado é anulado pelo resultado de perda/ganho do item protegido devido à variação da Libor USD.

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k) Análise de Sensibilidade – Derivativos da Contro ladora e Controladas Os quadros a seguir apresentam os ganhos/perdas potenciais de todas as posições em aberto em 30 de junho de 2010 considerando os seguintes cenários de stress:

• Precificação à mercado: cálculo do valor justo considerando as curvas de mercado de 30 de junho de 2010;

• Cenário I: deterioração de 25% - perdas potenciais considerando um choque de 25% nas curvas de mercado utilizadas para precificação à mercado, impactando negativamente o valor justo das posições de derivativos da Vale;

• Cenário II: evolução de 25% - ganhos potenciais considerando um choque de 25% nas curvas de mercado utilizadas para precificação à mercado impactando positivamente o valor justo das posições de derivativos da Vale;

• Cenário III: deterioração de 50% - perdas potenciais considerando um choque de 50% nas curvas de mercado utilizadas para precificação à mercado, impactando negativamente o valor justo das posições de derivativos da Vale;

• Cenário IV: evolução de 50% - ganhos potenciais considerando um choque de 50% nas curvas de mercado utilizadas para precificação à mercado, impactando positivamente o valor justo das posições de derivativos da Vale.

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l) Análise de Sensibilidade - Derivativos de Compan hias de Controle Compartilhado

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m) Análise de Sensibilidade - Dívida e Investimento s de Caixa Os programas de investimento de caixa e captação atrelados a moedas diferentes de reais estão sujeitos à variação da taxa de câmbio, tais como EUR/USD e USD/BRL.

n) Risco de crédito nas operações e ratings das instituições financeiras As operações de derivativos são realizadas com instituições financeiras de primeira linha. Os limites de exposição a instituições financeiras são propostos anualmente para o comitê executivo de gestão de riscos e aprovados pela diretoria executiva. O acompanhamento do risco de crédito das instituições financeiras é feito utilizando uma metodologia de avaliação de risco de crédito que considera, dentre outras informações, os ratings divulgados pelas agências internacionais de rating. No quadro abaixo, apresentamos os ratings em moeda estrangeira publicados pelas agências Moody’s e S&P para as principais instituições financeiras com as quais tínhamos operações em aberto em 30 de junho de 2010.

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o) Curvas de Mercado Na construção das curvas utilizadas para a precificação dos derivativos foram utilizados dados públicos da BM&F, Banco Central do Brasil, London Metals Exchange (LME) e dados proprietários de Thomson Reuters, Bloomberg L.P. e Enerdata.

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Consolidado Controladora

Ativos Passivos Ativos Passivos

30 de junho d e 2010 (não

auditado) 31 de dezembro de 2009 30 de junho de 2010 (não

auditado) 31 de dezembro de 2009

30 de junho de 2010 (não

auditado)

31 de dezembro de

2009

30 de junho de 2010 (não

auditado)

Circulante Não

circulante Circulante Não

circulante Ci rculante Não

circulante Ci rculante Não

circulante Não

circulante Não

circulante Não

Circulante

Derivativos não designados como hedge

Risco de câmbio e de taxas de juros Swaps CDI & TJLP vs. taxa f ixa e flutuante em USD - 883.566 - 1.383.611 - 114.441 - - 710.014 1.058.303 114.442 Swap taxa flutuante em EUR vs. taxa flutuante em USD - 619 - 2.559 - - - - 619 2.559 - Swap taxa fixa em USD v s.CDI - - - - 26.047 4.607 38.829 23.364 - - - Swap USD flutuante vs. pré - - - - 556 265 926 - - - - Swap NDF 841 - - - - - 160 - - - - Swap taxa flutuante em USD vs. taxa fixa em USD - - - - - 10.845 12.003 2.159 - - - Swap EuroBonds - - - - - 141.088 - - - - - Compra a termo de Dólares Australianos 3.930 - - 14.946 - - - - - - - 4.771 884.185 - 1.401.116 26.603 271.246 51.918 25.523 710.633 1.060.862 114.442 Compra/ Venda de níquel a preço f ixo 33.518 47 21.780 2.909 6.867 - 4.495 13.687 - - - Programa est ratégico (2) - - - - - - 55.553 - - - - Frete marítimo (5) - - 50.448 - 18.646 - - - - - - Alumínio (3) - - - - - - 27.640 466 - - - Óleo combustível (1) - 18.677 84.573 - - - - - - - - Carvão (4) - - - - 5.097 - - - - - - Cobre 546 - - - - - - - - - - 34.064 18.724 156.801 2.909 30.610 - 87.688 14.153 - - - Derivativos designados como hedge Hedge cambial de fluxo de caixa - 171.801 26.131 102.059 - - - - 171.802 36.828 - Niquel estratégico - 75.468 - - 55.254 - - - - - - Alumínio (3) - - - - - - 123.989 - - - -

- 247.269 26.131 102.059 55.254 - 123.989 - 171.802 36.828 - Total 38.835 1.150.178 182.932 1.506.084 112.467 271.246 263.595 39.676 882.435 1.097.690 114.442

(1) Inclui derivativos realizados no valor de R$ 2.691 e R$ (16.431) em 30/06/10 e 31/12/09 respectivamente. (2) Inclui derivativos realizados no valor de R$ (6.558) e R$ 6.767 em 30/06/10 e 31/12/09 respectivamente. (3) Inclui derivativos realizados no valor de R$ (39.197) em 31/12/09. (4) Inclui derivativos realizados no valor de R$ (605) em 30/06/10. (5) Inclui derivativos realizados no valor de R$ 7.701 em 30/06/10. Efeitos dos derivativos no patrimônio líquido Os reflexos da contabilidade de hedge que afetam o Patrimônio Líquido são demonstrados a seguir:

Consolidado

(Trimestre)

Moeda Alumínio Niquel Total

Saldo em 31 de dezembro de 2008 - - - -

Atualização do valor justo 1.999 - - 1.999

Total da movimentação do período 1.999 - - 1.999 Saldo final em 30 de junho de 2009 1.999 - - 1.999

Consolidado (Acumulado)

Moeda Alumínio Niquel Total Saldo em 31 de dezembro de 2009 68.603 (63.235) - 5.368

Atualização do valor justo 101.504 15.823 75.467 192.794

Transf. para o resultado por realização (21.341) 46.340 - 24.999

Total da movimentação do período 80.163 62.163 75.467 217.793 Saldo final em 30 de junho de 2010 148.766 (1.072) 75.467 223.161

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Efeitos dos derivativos no resultado Ganho/ (perda) reconhecido no resultado/ (despesa) financeira Consolidado Controladora

Para o período de três meses findos e em (não

auditado) Acumulado (não auditado) Acumulado (não auditado)

30 de junho

de 2010 30 de junho

de 2009 30 de junho

de 2010 30 de junho

de 2009 30 de junho

de 2010 30 de junho

de 2009 Derivatives not designated as hedge Foreign exchange and interest rate risk CDI & TJLP vs. USD fixed and floating rate swaps (352.893) 1.917.858 (429.177) 1.994.505 (327.387) 1.560.612 USD floating rate vs. USD fixed rate swap (2.711) 119 (1.211) (1.164) - - Euro floating rate vs. USD floating rate swap (970) 817 (1.720) (556) (1.720) (557) AUD forward purchase (1.262) 12.740 1.572 18.829 - - USD floating rate vs. CDI (354) - (608) - - - NDF swap 1.317 - 1.000 - - - Floating Libor vs. fixed Libor swap (553) - (2.357) - - - EuroBonds swap (141.088) - (141.088) - - - Swap Convertibles 67.111 - 67.111 - 67.111 - Commodities price risk Nickel Fixed price purchase/ sale 33.182 83.559 17.259 64.847 - - Nickel purchase program - (63.481) - (63.481) - - Strategic program 157.593 (82.825) (91.778) (82.825) - - Copper scraps/ strategic copper 541 (237) 549 (558) - - Strategic copper - - - - - - Natural gas - (1.699) - (8.052) - - Maritime freight hiring protection program (28.921) 69.573 (33.999) 69.573 - 18.817 Bunker oil (13.510) 24.841 (24.620) 24.841 - - Coal (3.612) - (5.671) - - - Embedded derivatives Fixed price nickel sales - (111.392) - (126.961) - - Custom er raw material purchase - (35.225) - (30.575) - - Energy purchase - aluminum options 41.409 - 466 - - - Derivatives designated as hedge Cash flow hedge 33.374 - 33.374 - 33.374 - (211.347) 1.814.648 634.545 1.858.423 (228.622) 1.578.872

Liquidação financeira Consolidado Controladora

Para o perí odo de três meses findos e em (não

auditado) Acumulado (não auditado) Acumulado (não auditado)

30 de junho

de 2010 30 de junho

de 2009 30 de junho

de 2010 30 de junho

de 2009 30 de junho

de 2010 30 de junho

de 2009 Derivativos não designados como hedge CDI & TJLP vs. USD fixed and floating rate swaps (133.864) 209.237 (185.310) 258.492 (135.343) (211.751) USD floating rate vs. USD fixed rate swap 3.062 (3.538) 6.131 (7.397) - - Euro floating rate vs. USD floating rate swap (221) 894 (221) 894 (221) (894) AUD forward purchase (10.592) 2.838 (12.588) 2.838 - - USD floating rate vs. CDI 14.027 - 32.749 - - - Floating Libor vs. fixed Libor swap 228 - 474 - - - Swap Convertibles (67.110) - (67.110) - (67.111) - Commodities price risk Nickel Fixed price purchase/ sale 3.770 (80.958) 2.308 (72.100) - - Strategic program 64.497 - 89.350 - - - Copper scraps/ strategic copper - (263) - 228 - - Natural gas - (2.992) - (7.611) - - Maritime freight hiring protection program (16.990) 10.129 (35.095) 10.129 - (4.003) Bunker oil (18.376) 1.631 (41.276) 1.463 - - Alum inum - - 27.640 - - - Coal 574 - 574 - - - Embedded derivatives Derivatives designated as hedge Cash flow hedge (48.312) - (54.715) - (33.374) - Alum inium 22.671 - 46.341 - - - (186.636) 136.978 (190.748) 186.936 (236.049) (216.648)

As datas de vencimento dos instrumentos financeiros consolidados são como segue:

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06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

11/12/2013 13:48:19 Pág: 73

J U R OS / M OE D AS DE ZE M BR O DE 2 019 A LU M ÍN I O DE ZE M BR O DE 2 010 Ó L EO CO M BU ST ÍV EL DE ZE M BR O DE 2 011 F R ET E DE ZE M BR O DE 2 010 N ÍQU E L DE ZE M BR O DE 2 011

C AR VÃO DE ZE M BR O DE 2 010 C OBR E O U T UB R O D E 20 10

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06.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

11/12/2013 13:48:19 Pág: 74

7.26- Eventos Subsequentes Em 29 de julho de 2010, a Companhia informou que publicará Edital de oferta pública voluntária para a aquisição de até 100% das ações ordinárias de emissão da Paranapanema S.A., sujeita, para sua eficácia, à aquisição de pelo menos 50% mais uma ação ordinária. O preço da ação ordinária a ser pago é de R$ 6,30 e será ajustado no caso de eventual pagamento de remuneração sobre essas ações.

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07.01 - COMENTÁRIO DO DESEMPENHO DA COMPANHIA NO TRIMESTRE

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Comentários Sobre o Resultado das Operações da Cont roladora

Receita de vendas

O acréscimo na receita de vendas (R$18.772.940 em 30 de junho de 2010 contra R$13.951.410 em 30 de junho de 2009) é

reflexo do aumento no volume e preço médio dos produtos vendidos compensados parcialmente pelo efeito da

desvalorização de 18% do dólar médio frente ao real entre períodos.

Custos dos produtos e serviços O custo de produtos e serviços vendidos apurados em 30 de junho de 2010 foram de R$7.982.187, contra R$6.023.577 em

30 de junho de 2009 em decorrência do maior volume comercializado e dos maiores gastos operacionais em função da

retomada de algumas operações que estavam parcialmente paralisadas em 2009.

Resultado de participações societárias

O resultado de participações societárias saiu de uma perda de R$ 4.153.194 em 30 de junho de 2010 para um ganho de

R$4.054.966 em 30 de junho de 2009 tendo como principais fatores o impacto da variação do dólar no período e melhora

do resultado operacional de nossas investidas.

Despesas com vendas e administrativas As despesas com vendas e administrativas aumentaram 16,5%, de R$556.704 em 30 de junho de 2009 para R$648.550

em 30 de junho de 2010, devido à aumento das despesas com pessoal conforme acordo salarial de novembro de 2009 e de

serviços de consultoria técnica.

Pesquisa e desenvolvimento

As despesas com pesquisa e desenvolvimento reduziram 19,7%, de R$627.020 em 30 de junho de 2009 para R$503.807

em 30 de junho de 2010, refletindo redução dos estudos e pesquisas na área de ferrosos e gás e energia.

Outras despesas / receitas operacionais líquidas As despesas operacionais reduziram 26,4% de R$576.270 em 30 de junho de 2009, para R$423.926 em 30 de junho de

2010, devido a retomada total das atividades operacionais nas usinas e fábricas, reduzindo assim as despesas com

ociosidade e parada de usinas.

Resultado financeiro líquido O resultado financeiro líquido variou de receita R$ 6.714.300 em 30 de junho de 2009 para despesa R$ 2.477.222 em 30 de

junho de 2010, devido basicamente as flutuações do dólar frente ao real sobre a dívida com partes relacionadas (31 de

dezembro de 2008 de R$2,3370 para 30 junho de 2009 R$ 1,9516 e 31 de dezembro de 2009 de R$ 1,7412 para 30 de

junho de 2010 R$ 1,8015).

Resultado das operações descontinuadas Nessa rubrica foi registrado provisão para perdas na realização dos investimentos nas empresas do segmento descontinuado de caulim.

Imposto de renda e contribuição social

O imposto de renda e a contribuição social variaram de uma despesa de R$ 4.381.717 em 30 de junho de 2009 para uma

receita de R$ 1.041.759 em 30 de junho de 2010, em decorrência principalmente da redução de 48,9% do lucro tributável

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07.01 - COMENTÁRIO DO DESEMPENHO DA COMPANHIA NO TRIMESTRE

11/12/2013 13:48:23 Pág: 76

(em função principalmente dos efeitos de câmbio refletidos no resultado financeiro), do benefício do juros sobre capital

próprio de R$ 747.320 e do incentivo fiscal de R$ 391.627, desse valor R$240.253 refere-se a isenção da SUDAM relativo

ao minério de ferro retroativo ao ano de 2009.

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12.01 - COMENTÁRIO DO DESEMPENHO CONSOLIDADO NO TRIMESTRE

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ACELERANDO A CRIAÇÃO DE VALOR

Desempenho da Vale no 2T10 Rio de Janeiro, 29 de julho de 2010 – Vale S.A. (Vale) apresentou excelente desempenho operacional e financeiro no segundo trimestre de 2010 (2T10), o melhor desde o choque financeiro global no 3T08, sinalizando que a criação de valor está ganhando momento. Estes resultados refletem a crescente demanda global por minérios e metais, custos operacionais sob controle e os nossos esforços para aumentar a produção. O 2T10 marca o primeiro trimestre de implementação do novo regime de precificação do minério de ferro. A maior flexibilidade traz mais eficiência e transparência aos preços de minério de ferro, premia a qualidade e permite aos clientes saber antecipadamente o preço a ser pago no trimestre seguinte, facilitando assim o controle dos custos e gestão de estoques. Acreditamos firmemente que a busca contínua de crescimento manterá a Vale no caminho da criação significativa de valor para os acionistas. Os principais passos para a aquisição dos ativos de fertilizantes no Brasil foram concluídos e um mês do desempenho dos ativos recém-adquiridos já estão refletidos no resultado do 2T101. Bayóvar, o nosso primeiro projeto greenfield no negócio de fertilizantes, foi entregue este mês, no prazo previsto e dentro do orçamento. Este foi o terceiro projeto a ser entregue dos sete programados a serem concluídos neste ano. Na medida em que muitos dos projetos greenfield programados para entrar em operação no futuro próximo sejam concluídos, eles darão origem a novas plataformas de crescimento através do desenvolvimento de projetos brownfield de baixo capex para atender a ampliação da demanda global, proporcionando uma linha adicional de criação de valor para o acionista. Os principais destaques do desempenho da Vale no 2T10 foram:

• Receita operacional de R$ 19,0 bilhões no 2T10, 45,7% acima dos R$ 13,0 bilhões no 1T10.

1 A partir de 27 de maio de 2010, anunciamos a conclusão da aquisição de US$ 4,7 bilhões de 58,6% da Fosfertil - 72,6% das ações com direito a voto - e os ativos de fertilizantes da Bunge no Brasil.

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12.01 - COMENTÁRIO DO DESEMPENHO CONSOLIDADO NO TRIMESTRE

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• Lucro operacional, medido pelo EBIT (lucro antes de juros e impostos), de R$ 9,0 bilhões no 2T10, 123,8% superior ao 1T10.

• Margem operacional, medida pela margem EBIT, aumentou para 48,8% no 2T10, de 32,0% no 1T10.

• Geração de caixa, medida pelo EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), subiu para R$ 10,4 bilhões no 2T10 – o terceiro maior EBITDA trimestral histórico – de R$ 5,4 bilhões no 1T10.

• Lucro líquido de R$ 6,6 bilhões, equivalente a R$ 1,25 por ação diluído, contra R$ 2,9 bilhões no 1T10.

• Investimentos – excluindo aquisições – alcançaram US$ 2,4 bilhões, com US$ 2,0 bilhões gastos em crescimento orgânico.

• Primeira parcela da remuneração mínima ao acionista em 2010 de R$ 2,198 bilhões, ou R$ 0,42 por ação, paga em 30 de abril.

• Indicador dívida bruta/LTM EBITDA ajustado abaixo de 2x, atingindo 1,8x.

INDICADORES FINANCEIROS SELECIONADOS

R$ milhões 2T09(a) 1T10 2T10 % % (A) (B) (C) (C/A) (C/B) Receita operacional 11.003 13.029 18.981 72,5 45,7 EBIT 2.173 4.025 9.008 314,4 123,8 Margem EBIT (%) 20,3 32,0 48,8 EBITDA 3.448 5.385 10.434 202,6 93,8 Lucro líquido 1.494 2.879 6.635 344,2 130,4 Lucro líquido por ação (R$) 0,28 0,54 1,25 346,4 131,5 Exportações (US$ milhões) 3.305 4.510 5.785 75,0 28,3 Exportações líquidas (US$ milhões) 3.120 4.246 5.630 80,4 32,6 R$ milhões 1S09(a) 1S10 % (A) (B) (B/A) Receita operacional 24.182 32.010 32,4 EBIT 6.322 13.032 106,1 Margem EBIT (%) 26,8 42,0 EBITDA 8.896 15.819 77,8 Lucro líquido 4.644 9.514 104,9 Exportações (US$ milhões) 6.644 10.295 55,0 Exportações líquidas (US$ milhões) 6.188 9.876 59,6

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BR GAAP 2T10

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As informações financeiras e operacionais contidas neste press release, exceto quando de outra forma indicado, foram consolidadas de acordo com os princípios de contabilidade geralmente aceitos no Brasil (BR GAAP). De acordo com os critérios do BR GAAP, são consolidadas as empresas nas quais a Vale tem controle efetivo ou controle compartilhado definido por acordo de acionistas. No caso das empresas onde a Vale possui controle efetivo, a consolidação é feita em base 100% e a diferença entre este valor e o percentual da participação da Vale no capital da controlada é descontado através da linha de participações minoritárias. As principais empresas controladas da Vale são: Vale Inco, MBR, Alunorte, Albras, Vale Manganês S.A., Vale Manganèse France, Vale Manganese Norway AS, Urucum Mineração S.A., Mineração Corumbaense Reunidas, Ferrovia Centro Atlântica (FCA), Ferrovia Norte Sul, Vale Austrália, Vale Colômbia, Vale International e CVRD Overseas. No caso das empresas onde o controle é compartilhado, a consolidação é proporcional à participação que a Vale possui no capital de cada empresa. As principais empresas onde a Vale detém controle compartilhado são MRN, MRS, Hispanobras, Samarco e CSI.

(a) Período ajustado pelos novos pronunciamentos contábeis dos CPC’s para efeito comparativo. Para maiores esclarecimentos, favor verificar as Demonstrações Contábeis em 30/06/2010, na CVM em nosso website www.vale.com/Investidores/Resultados e Informações Financeiras/Relatórios CVM.

� PERSPECTIVAS DOS NEGÓCIOS No período de doze meses encerrado em junho de 2010, o PIB global cresceu acima de sua tendência histórica, ao mesmo tempo em que a produção industrial apresentou o maior ritmo de expansão desde o início dos anos setenta. A retomada da expansão da indústria global de transformação já compensou grande parte da perda de produto causada pela recessão e tem contribuído para impulsionar significativamente o crescimento da demanda por minérios e metais, o que resultou também na mais forte elevação de preços ocorrida nas recuperações das últimas cinco recessões globais.

Recuperações de recessões tendem a começar com altas taxas de expansão, seguidas posteriormente por uma fase de crescimento mais moderado, na medida em que se processa convergência para um ritmo sustentável. Durante os últimos quatro trimestres, a produção industrial global cresceu acima de 10% ao ano, taxa não sustentável ao longo do tempo. Assim, o início de um período de desaceleração é um fenômeno esperado.

De fato, existem sinais de que o crescimento da produção industrial começa a se desacelerar. Apesar de ainda estar em nível elevado – mais alto do que as médias apresentadas no período de 2003-2007, quando a economia global se expandia em ritmo acelerado – o global manufacturing PMI, computado pelo J.P. Morgan, caiu em junho, sugerindo o fim de um ciclo de estoques, o qual contribuiu para que

tivesse lugar uma fase de aceleração do crescimento da produção industrial em resposta ao aumento da demanda final. Se por um lado, não há evidência de excesso de estoques, por outro, com o provável término da recomposição a expansão da produção industrial passará a depender muito mais do comportamento da demanda final. Até o momento, as vendas no varejo continuam a crescer e os investimentos das empresas se recuperam a partir de níveis muito baixos.

Os últimos dados mostram que a desaceleração tem sido puxada principalmente pela Ásia emergente, refletindo o fim dos estímulos de política monetária de vários bancos centrais, e em particular, em decorrência do aperto do crédito e das medidas para restringir a demanda por imóveis na China.

Preocupações com respeito à capacidade de alguns países da zona do euro em administrar grandes déficits orçamentários e elevados níveis de dívida pública geraram mudanças do apetite por risco, o que conduziu à elevação da volatilidade dos preços dos ativos financeiros e a tensões no mercado interbancário. Conseqüentemente, as condições financeiras tornaram-se menos favoráveis ao crescimento econômico nos últimos meses, aumentando temores de que o crescimento global se enfraqueça mais acentuadamente do que o que seria natural num processo de convergência cíclica para

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BR GAAP 2T10

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ritmos mais sustentáveis de expansão econômica global.

As perspectivas de crescimento também têm sido influenciadas por expectativas de efeitos negativos gerados pelas mudanças na direção da política fiscal dos países desenvolvidos, de expansionista para contracionista, e por preocupações sobre riscos de desaceleração da economia da China. A combinação desses fatores foi fundamental para determinar a correção dos preços de minerais e metais desde abril deste ano.

Por enquanto, os problemas com dívidas soberanas na Europa têm essencialmente se mantido no âmbito regional, não assumindo dimensão global. Tal questão tem se limitado a economias européias periféricas, não se difundido para os chamados “core countries” da zona do Euro nem para outras regiões no mundo. A criação da European Financial Stability Facility, as iniciativas do Banco Central Europeu para dar liquidez aos mercados monetário e de dívida e as medidas de corte de gastos de vários governos promoveram a mitigação dos riscos de default e devem melhorar a percepção de risco. De fato, as tensões nos mercados financeiros já mostram alguma diminuição, o que é sugerido pela redução simultânea nos spreads interbancários e da volatilidade dos preços de ações e pela apreciação do euro desde o início de junho.

Apesar da visão de que a decisão de aperto fiscal está sendo realizada numa fase errada do ciclo, justamente quando a economia mundial está se recuperando, experiências passadas de economias desenvolvidas sugerem que o crescimento econômico apresentou melhor desempenho durante correções fiscais que se basearam em cortes de gastos correntes do governo. A mudança nas expectativas de aumento futuro de impostos, a contribuição para queda dos salários reais – necessária para restaurar a competitividade de algumas economias da Europa – e a redução das taxas de juros reais decorrentes da melhora da percepção de risco são fatores importantes para estimular a recuperação do crescimento. Ao

contrário, políticas fiscais expansionistas na presença de grandes déficits orçamentários e dívida pública elevada geram riscos de mudanças abruptas no sentimento dos mercados, o que pode acabar resultando na interrupção repentina dos fluxos de financiamentos.

Expectativas sobre o desempenho da economia chinesa têm sido fonte de volatilidade dos preços nos últimos meses. Inicialmente, ocorreu a difusão de preocupações infundadas sobre bolhas de preços de ativos, que foram seguidas por temores a respeito de uma desaceleração acentuada da atividade econômica.

A economia chinesa cresceu à taxa anual de 8% no 2T10, em bases desssazonalizadas – 10,3% no 2T10 em relação ao 2T09 – o que foi a menor taxa de crescimento trimestral desde o 1T09 mas ainda assim revelou desempenho bastante robusto. O desaquecimento foi liderado pelo investimento em ativos fixos, influenciado pelo efeito da contenção de crédito sobre os investimentos em infraestrutura, o que foi parcialmente compensado pelo aumento do investimento no setor imobiliário, à medida que as compras de terrenos e novas construções continuaram a crescer.

As medidas contracionistas na China foram necessárias para que se evitasse uma situação de superaquecimento e, em nossa visão, a desaceleração corrente na atividade econômica é consistente com a convergência para uma trajetória de crescimento sustentado. Não antecipamos no curto prazo relaxamento nas medidas tomadas para arrefecer o mercado imobiliário – aparentemente os formuladores de política econômica deverão esperar por uma avaliação do impacto das restrições antes de tomar novas decisões e está envolvida também uma questão de credibilidade de política econômica. Ao mesmo tempo, não antevemos o estabelecimento de medidas adicionais de restrição ao crédito nem alta da taxa de juros. Nesse sentido, é importante notar que a meta de expansão do crédito

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BR GAAP 2T10

81

bancário para esse ano é de 18%, o que compreende ainda aumento considerável, ainda que em ritmo bem mais lento do que o verificado no ano passado.

Esperamos que a demanda chinesa por aço e minério de ferro se acelere novamente no quarto trimestre, à medida que a correção dos estoques - que produziu um mini ciclo de preços declinantes de aço dentro de um ciclo de expansão - vai chegando ao fim e o panorama do mercado imobiliário se torne mais claro. Nesse sentido, esperamos que a construção de habitações populares para famílias de baixa renda proporcione força adicional ao setor de construção, mitigando os impactos negativos sobre a demanda por aço.

Após atingir um pico em abril, de 121 Mt em termos dessazonalizados, a produção global de aço carbono somou 117 Mt em junho, voltando ao pico pré-crise de julho de 2008. A demanda pelo minério de ferro da Vale permaneceu forte e as os embarques para nossos clientes foram limitados por nossa própria capacidade e não por insuficiência de pedidos de clientes. Após seu lançamento em março deste ano, a fórmula de precificação trimestral do minério de ferro e de pelotas está sendo consolidada com todos os clientes ao redor do mundo.

Durante o verão do hemisfério norte, o nível de atividade no setor de aço tende a ser mais fraco. Para o 4T10, adicionalmente à esperada recuperação chinesa, é provável que a demanda por aço no resto do mundo se aqueça, na medida em os estoques sejam recompostos.

Há crescente preocupação do governo chinês com o aumento das emissões de carbono e o alto nível de consumo de energia por US$ de PIB, que, de acordo com estimativas da Agência Internacional de Energia, é duas vezes mais alto do que o dos EUA e o triplo do prevalecente na União Européia. Nesse contexto, a siderurgia é uma das seis indústrias que ainda apresentaram aumentos do consumo de energia neste ano e que foram escolhidas

como alvos de esforços governamentais para melhoria de desempenho2.

Ao mesmo tempo, o Ministério da Indústria e da Tecnologia da Informação apresentou novos planos para reduzir o número de produtores de aço e acelerar a consolidação da indústria através do fechamento de alto-fornos obsoletos e do incentivo a fusões e aquisições.

Um dos resultados prováveis dessas iniciativas é a mudança estrutural em favor do consumo mais intensivo de minérios de ferro com alto valor em uso produzidos pela Vale, na medida em que contribuem para a redução tanto do consumo de energia quanto das emissões de dióxido de carbono, considerando-se também que os alto-fornos modernos requerem o uso de matérias primas de alta qualidade.

A China retomou a adoção da política cambial mais flexível que havia lançado em julho de 2005, após um interlúdio que durou de junho de 2008 a junho de 2010. Essa iniciativa será promissora caso represente o primeiro passo na direção de um regime de câmbio flutuante, já que a ausência da flexibilidade cambial não só reduz a independência da política monetária, mas também contribui para a existência de um sistema de intermediação financeira pouco eficiente. A incapacidade do banco central chinês em empregar a taxa de juros como instrumento primário de política monetária implica que o controle do crédito tem que ser implantado via restrições quantitativas, em lugar das decisões serem guiadas por sinais emitidos pelos preços de mercado.

O uso de instrumentos dessa natureza distorce a alocação de crédito e conduz à taxas de juros reais muito baixas para remunerar os poupadores. A má alocação de capital é sempre uma ameaça à sustentabilidade de longo prazo do crescimento, e o subdesenvolvimento de

2 Indústrias de geração de energia, aço, alumínio, cimento, petroquímica e química.

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instrumentos financeiros tem estimulado movimentos exagerados de expansão e contração nos mercados de ações e imobiliário na China, o que contribui para a volatilidade macroeconômica e para a instabilidade na demanda por aço.

De acordo com nossas estimativas, a produção global de aço inoxidável permaneceu em bom ritmo pelo segundo trimestre consecutivo, alcançando 7,7 Mt em 2T10 em termos dessazonalizados, e a taxa austenítica se manteve em 73%. Os estoques de níquel na London Metal Exchange (LME) têm se reduzido continuamente desde o início de fevereiro desse ano, tendo se contraído em 30% nesses últimos cinco meses.

Entretanto, após ter aumentado de fevereiro a abril, o preço do níquel recuou até a primeira semana de junho, tendo flutuado desde então em torno de US$ 19.500,00 por tonelada métrica. O comportamento recente no preço do níquel se deveu provavelmente à precificação dos temores de desaceleração no crescimento global e por uma antecipação parcial dos efeitos do fim da greve em nossas operações de Sudbury e de Voisey’s Bay na oferta global.

No dia 9 de julho, a Vale ratificou novos acordos coletivos de cinco anos com o sindicato que representa os empregados de produção e manutenção em Sudbury e em Port Colborne, Ontário, Canadá. Espera-se que, num espaço de tempo de quatro a seis semanas a contar do final da greve, todos os empregados tenham retornado ao trabalho.

Além da normalização de nossas operações de níquel, os acordos foram positivos na medida em que permitirão a introdução de um plano de pensão para os novos empregados com contribuição definida e a adoção de um sistema de remuneração variável mais meritocrático, solidificando, assim, as bases do crescimento sustentado.

A demanda por níquel para usos fora da produção de aço inoxidável tem apresentado bom desempenho ao redor do mundo, e esperamos que permaneça estável em 2S10. Já

a demanda por aço inoxidável deverá sofrer desaceleração sazonal no 3S10, reaquecendo-se ao final do ano.

Apesar dos riscos de curto prazo para a recuperação econômica global, não acreditamos numa reversão desse processo, ainda que um ritmo mais lento de expansão seja esperado para os próximos trimestres. À luz de uma visão positiva sobre os fundamentos de longo prazo para o mercado de minerais e metais, continuaremos a desenvolver nossa carteira de projetos, ajustando o portfólio de ativos de modo a otimizar a alocação de capital e a buscar aquisições que se constituam em boas oportunidades para a criação de valor.

Nos primeiros sete meses do ano, a Vale entregou três dos sete projetos programados para entrada em operação em 2010: (a) Adicional 20 Mtpa, um projeto brownfield de minério de ferro com baixo custo de investimento e operacional e alta qualidade em Carajás; (b) Bayóvar, uma das minas de rocha fosfática de menor custo do mundo, localizada no Peru; (c) TK CSA, uma planta de placas de aço, no estado do Rio de Janeiro, com capacidade de produção de 5 Mt por ano, na qual a Vale tem participação de 26,87% para a qual é fornecedora exclusiva de minério de ferro e de pelotas. Para o 2S10 está programada a conclusão de quatro projetos: Onça Puma (ferro-níquel), Tres Valle (cobre), Omã (pelotizadora e centro de distribuição) e Estreito (usina hidrelétrica).

A entrega de uma série de projetos acelera o crescimento da produção, a geração de caixa e a criação de valor para os acionistas, após uma fase transitória caracterizada por necessidades de financiamento para desenvolver iniciativas de crescimento e de pressão sobre os retornos do capital investido. Alguns projetos já concluídos, como Bayóvar, e outros a serem concluídos no futuro próximo, como Moatize e Salobo, contém oportunidades para expansões brownfield de baixo custo, magnificando seu

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impacto no fluxo de caixa e o retorno aos acionistas.

Recentemente, demos passos importantes à conclusão da aquisição de ativos de fertilizantes no Brasil. Junto com a contribuição esperada à criação de valor de longo prazo ao acionista, o desenvolvimento de uma base de ativos de fertilizantes é um movimento que leva a uma interessante diversificação adicional em nosso portfólio, já que esse negócio está exposto a mudanças cíclicas determinadas por fatores diferentes daqueles que geralmente ocasionam os ciclos de minerais e metais.

Ao mesmo tempo, a decisão de investir em operações no Brasil e com foco no mercado brasileiro implica em diversificação geográfica nas fontes de aumento de receitas, reduzindo a dependência ao crescimento da demanda asiática. A agricultura brasileira possui elevado potencial de crescimento, proporcionando boas perspectivas para a demanda por fertilizantes. A destacar esse potencial, as projeções de um estudo recente, preparado conjuntamente pela OECD e FAO, apontam o Brasil como o país com a produção agrícola que deverá crescer mais rapidamente no mundo, com aumento esperado de 40% até 2019 em comparação ao período de 2007 a 2009.

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� RECEITA A receita operacional totalizou R$ 18,981 bilhões no 2T10, com um aumento de 45,7% sobre os R$ 13,029 bilhões no 1T10.

O aumento dos preços de venda gerou um efeito positivo de R$ 4,501 bilhões na receita operacional do 2T10, enquanto que o crescimento do volume contribuiu com R$ 1,523 bilhão. A implementação do sistema trimestral de preços de minério de ferro e pelotas começou a ser refletido na receita no 2T10. A elevação dos preços de minério de ferro e pelotas concorreu com R$ 4,444 bilhões, enquanto que a variação dos preços dos outros produtos representou R$ 57 milhões.

A participação de bulk materials – minério de ferro, pelotas, minério de manganês, ferro ligas e carvão metalúrgico e térmico – na receita total subiu de 69,2% no 1T10 para 74,6% no 2T10, enquanto os metais base tiveram declínio em sua contribuição para a receita para 16,6%, contra 21,4% no 1T10. Serviços de logística representaram 4,7% do total da receita operacional, fertilizantes 2,0% e outros produtos 2,1%. Como a aquisição dos ativos de fertilizantes no Brasil foi parcialmente concluída no final de maio de 2010, o seu desempenho financeiro de junho foi consolidado no resultado da Vale no 2T10.

As vendas para a Ásia representaram 47,0% da receita total, enquanto que as Américas representaram 24,3%, Europa 23,4% e o resto do mundo 5,3%. A participação da China na nossa receita de vendas caiu para 27,2% no 2T10, ante 37,6% no 2T09, refletindo crescimento mais equilibrado da demanda global por minérios e metais.

COMPOSIÇÃO DA RECEITA OPERACIONAL

R$ milhões 2T09 % 1T10 % 2T10 % Bulk materials 6.007 54,6 9.022 69,2 14.167 74,6 Minerais ferrosos 5.805 52,8 8.794 67,5 13.835 72,9 Minério de ferro 4.937 44,9 6.661 51,1 9.621 50,7 Serviços de operação de usinas de pelotização 3 0,0 6 0,0 6 0,0 Pelotas 632 5,7 1.767 13,6 3.729 19,6 Manganês 87 0,8 104 0,8 160 0,8 Ferro ligas 143 1,3 236 1,8 286 1,5 Outros 3 0,0 20 0,2 33 0,2 Carvão 202 1,8 228 1,7 332 1,7 Carvão Térmico 106 1,0 112 0,9 130 0,7 Carvão Metalúrgico 96 0,9 116 0,9 202 1,1 Metais base 3.664 33,3 2.787 21,4 3.144 16,6 Níquel 1.894 17,2 1.236 9,5 1.467 7,7 Cobre 567 5,2 410 3,1 419 2,2 PGMs 113 1,0 1 0,0 25 0,1 Metais preciosos 54 0,5 14 0,1 15 0,1 Cobalto 25 0,2 9 0,1 10 0,1 Alumínio primário 398 3,6 475 3,6 439 2,3 Alumina 568 5,2 595 4,6 724 3,8 Bauxita 45 0,4 47 0,4 45 0,2

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Fertilizantes 252 2,3 118 0,9 378 2,0 Potássio 252 2,3 118 0,9 98 0,5 Fosfatados - 0,0 - 0,0 193 1,0 Nitrogenados - 0,0 - 0,0 64 0,3 Outros - 0,0 - 0,0 23 0,1 Serviços de logística 716 6,5 725 5,6 895 4,7 Ferrovias 596 5,4 588 4,5 703 3,7 Portos 120 1,1 137 1,1 192 1,0 Outros 364 3,3 377 2,9 397 2,1 Total 11.003 100,0 13.029 100,0 18.981 100,0

RECEITA BRUTA POR DESTINO R$ milhões 2T09 % 1T10 % 2T10 % América do Norte 1.194 10,9 838 6,4 904 4,8 EUA 527 4,8 461 3,5 567 3,0 Canadá 667 6,1 377 2,9 337 1,8 América do Sul 1.886 17,1 2.618 20,1 3.702 19,5 Brasil 1.806 16,4 2.335 17,9 3.209 16,9 Outros 80 0,7 283 2,2 493 2,6 Ásia 6.148 55,9 6.553 50,3 8.919 47,0 China 4.142 37,6 3.959 30,4 5.168 27,2 Japão 776 7,1 1.526 11,7 1.943 10,2 Coréia do Sul 356 3,2 418 3,2 567 3,0 Taiwan 399 3,6 333 2,6 508 2,7 Outros 475 4,3 317 2,4 733 3,9 Europa 1.429 13,0 2.537 19,5 4.438 23,4 Alemanha 276 2,5 792 6,1 1.385 7,3 Bélgica 175 1,6 59 0,5 121 0,6 França 85 0,8 172 1,3 201 1,1 Reino Unido 339 3,1 262 2,0 698 3,7 Itália 91 0,8 249 1,9 534 2,8 Outros 464 4,2 1.003 7,7 1.499 7,9 Resto do mundo 346 3,1 483 3,7 1.018 5,3 Total 11.003 100,0 13.029 100,0 18.981 100,0 � CUSTOS Os custos operacionais permaneceram sob controle, tendo o custo dos produtos vendidos (CPV) aumentado em apenas 2% em relação ao 1T10, após ajuste considerando a ampliação do volume vendido e o efeito da apreciação do real. Maiores embarques e o efeito da variação do câmbio3

3 A composição do CPV por moeda no 2T10 foi: 71% em reais, 18% em dólares americanos, 6% em dólares canadenses e 5% em outras moedas.

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causaram aumento no custo total de R$ 957 milhões e R$ 11 milhões, respectivamente, enquanto que o CPV subiu em R$ 1,097 bilhão.

No 2T10, o custo com materiais foi o principal item do CPV, representando 19,1%, e somando R$ 1,478 bilhão, ante R$ 1,336 bilhão no 1T10. O incremento dos custos de insumos totalizou R$ 117 milhões devido ao maior volume de vendas neste trimestre e foi o item que mais impactou o desempenho desta linha do CPV.

Os gastos com energia representaram 18,7% do CPV no 2T10. Estes custos atingiram R$ 1,445 bilhão, aumentando em R$ 231 milhões quando comparados com o 1T10.

As despesas com combustíveis e gases alcançaram R$ 912 milhões, subindo 17,8% na comparação trimestre a trimestre. Do acréscimo total de R$ 138 milhões, R$ 118 milhões se devem à ampliação de nossas operações. O custo com eletricidade foi de R$ 533 milhões, comparado com R$ 441 milhões no 1T10, representando aumento de 20,9%, ocasionado principalmente pelo maior consumo (R$ 77 milhões).

O custo de serviços, 14,0% do CPV, totalizou R$ 1,080 bilhão no 2T10, ante R$ 933 milhões no 1T10. O principal fator que contribuiu para o aumento no custo foi o maior volume de vendas (R$ 135 milhões).

As despesas com frete ferroviário subiram de R$ 121 milhões no 1T10 para R$ 161 milhões no 2T10, adicionando R$ 40 milhões ao custo de serviços contratados. O volume de minério de ferro proveniente das minas do Sistema Sul transportado para os terminais marítimos de Ilha Guaíba e Itaguaí pela MRS, empresa coligada cujo resultado é consolidado proporcionalmente à participação da Vale, cresceram em 20%.

As despesas com pessoal alcançaram R$ 870 milhões, representando 11,3% do CPV. O aumento de R$ 47 milhões em comparação ao 1T10 reflete maiores volumes de vendas.

O custo de aquisição de produtos totalizou R$ 441 milhões – 5,7% do CPV – contra R$ 414 milhões no 1T10.

O gasto com compras de minério de ferro e pelotas foi de R$ 199 milhões, contra R$ 110 milhões no 1T10. O volume de minério de ferro adquirido de pequenas mineradoras somou 1,8 Mt no 2T10 comparado com 937.000 toneladas métricas no 1T10.

O montante de dispêndio com a compra de produtos de níquel diminuiu de R$ 163 milhões no 1T10 para R$ 122 milhões devido à redução dos volumes, o que mais do que compensou o efeito da alta dos preços médios.

A depreciação e amortização – 14,8% do CPV – atingiu R$ 1,146 bilhão, nos mesmos níveis do 1T10 em R$ 1,154 bilhão.

Outros custos operacionais alcançaram R$ 1,272 bilhão, comparados com R$ 761 milhões no 1T10. O aumento de R$ 511 milhões foi resultado de mudanças em vários itens: (a) aumento de “royalties” de R$ 66 milhões; (b) a alocação dos custos operacionais da Vale Fosfatados4, R$ 74 milhões; (c) a baixa contábil de estoques de minerais ferrosos, R$ 86 milhões; (d) o efeito não caixa do ajuste dos estoques a valor justo dos ativos de fertilizantes adquiridos, conforme requerido pelos

4 Os ativos de fertilizantes adquiridos da Bunge foram incorporados sob Vale Fosfatados.

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pronunciamentos contábeis, de R$ 37 milhões; (e) demurrage subiram para R$ 106 milhões, contra R$ 34 milhões no 1T10.

Os ajustes dos estoques são referentes à alocação do preço de compra preliminar baseado no valor justo de ativos identificáveis e passivos assumidos. Tal alocação resultou em ajuste ao valor justo dos estoques de R$ 119 milhões para a Fosfertil e R$ 62 milhões para a Vale Fosfatados, totalizando impacto de R$ 181 milhões no valor contábil dos ativos em nosso balanço. No 2T10, esses ajustes produziram efeito não caixa nos custos de R$ 37 milhões, R$ 28 milhões da Fosfertil e R$ 9 milhões da Vale Fosfatados. O saldo remanescente do ajuste dos estoques será levado a resultado nos próximos trimestres, conforme a realização das vendas.

No 2T10, os gastos com demurrage totalizaram R$ 106 milhões, equivalente a R$ 1,72 por tonelada métrica de minério de ferro embarcada, contra R$ 34 milhões no trimestre anterior, R$ 0,58 por tonelada métrica embarcada, principalmente devido a problemas operacionais no terminal marítimo de Ponta da Madeira.

As despesas com vendas, gerais e administrativas (SG&A) somaram R$ 664 milhões, contra R$ 565 milhões no 1T10. O crescimento do SG&A é explicado principalmente pela elevação nos custos com serviços de consultoria (R$ 18 milhões) e pelo menor ajuste nos preços provisórios do cobre no sistema de precificação do concentrado de cobre MAMA (month after month of arrival) de R$ 7 milhões versus R$ 20 milhões no 1T10.

Os gastos com pesquisa e desenvolvimento (P&D)5, que refletem nosso investimento para criar oportunidades de crescimento de longo prazo, somaram R$ 359 milhões no trimestre, comparado aos R$ 314 milhões investidos no 1T10.

Outras despesas operacionais alcançaram R$ 707 milhões, contra R$ 1,044 bilhão no 1T10. Despesas relacionadas a paradas da operação e capacidade ociosa totalizaram R$ 270 milhões, R$ 106 milhões menores que no trimestre anterior. Com a retomada das operações, estas despesas vêm diminuindo desde que atingiram a máxima de R$ 525 milhões no 2T09.

COMPOSIÇÃO DO CPV

R$ milhões 2T09(a) % 1T10 % 2T10 % Serviços contratados 1.029 15,4 933 14,1 1.080 14,0 Transportes 278 4,1 219 3,3 279 3,6 Manutenção 219 3,3 244 3,7 263 3,4 Serviços operacionais 286 4,3 253 3,8 297 3,8 Outros 246 3,7 217 3,3 241 3,1 Material 1.478 22,1 1.336 20,1 1.478 19,1 Peças sobressalentes e equipamentos de manutenção 467 7,0 514 7,7 550 7,1 Insumos 630 9,4 495 7,5 612 7,9 Pneus e correias transportadoras 70 1,0 103 1,6 75 1,0 Outros 311 4,6 224 3,4 241 3,1 Energia 1.036 15,5 1.214 18,3 1.445 18,7

5 O valor das despesas com pesquisa e desenvolvimento é contábil pelo critério BR GAAP. Apresentamos na seção Investimentos o valor de US$ 273 milhões para investimentos em pesquisa e desenvolvimento no 2T10, computado de acordo com o efetivo desembolso financeiro no ano pelo critério US GAAP

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Óleo combustível e gases 637 9,5 774 11,7 912 11,8 Energia elétrica 399 5,9 441 6,6 533 6,9 Aquisição de produtos 274 4,1 414 6,2 441 5,7 Pessoal 982 14,7 823 12,4 870 11,3 Depreciação e exaustão 1.189 17,7 1.154 17,4 1.146 14,8 Outros 715 10,7 761 11,5 1.272 16,4 Total 6.703 100,0 6.635 100,0 7.732 100,0 � LUCRO OPERACIONAL O lucro operacional, medido pelo EBIT foi de R$ 9,008 bilhões no 2T10, substancialmente maior do que os R$ 4,025 bilhões obtidos no 1T10, e mais de quatro vezes o valor registrado no 2T09, R$ 2,173 bilhões. O aumento no EBIT de R$ 4,983 bilhões no trimestre foi consequência do impacto positivo da receita operacional, impulsionado pelo aumento dos preços de venda de minério de ferro e pelotas (R$ 4,444 bilhões), maiores volumes de embarque em quase todos os nossos produtos (R$ 1,523 bilhão) e menores despesas (R$ 194 milhões), parcialmente compensado pelo maior CPV (R$ 1,097 bilhão), que, como comentado anteriormente, foi ocasionado principalmente pela expansão do volume de vendas. A margem operacional foi de 48,8% no 2T10 e 1.679 pontos base acima da margem do 1T10, em 32,0%, sendo a terceira maior da história. � LUCRO LÍQUIDO No 2T10, o lucro líquido alcançou R$ 6,635 bilhões, ante R$ 2,879 bilhões no 1T10, com substancial variação de 130,5%, relativamente ao 1T10. Esse aumento é ainda mais expressivo quando comparado ao lucro líquido do 2T09, registrando uma variação de 344%.

O lucro líquido por ação diluída foi de R$ 1,25.

A qualidade do lucro no 2T10 é ainda evidenciada pelo fato de ter sido totalmente derivado do lucro operacional, que representou 136% do lucro líquido.

A receita financeira totalizou R$ 114 milhões, acima dos R$ 99 milhões no 1T10.

As despesas financeiras alcançaram R$ 931 milhões, ante os R$ 878 milhões gastos no 1T10. Foram impactadas principalmente por despesas com impostos sobre operações financeiras (IOF) referentes à conversão de duas séries de notas obrigatoriamente conversíveis em ADRs em 15 de junho de 2010, representando respectivamente, 1,5% e 1,3% do total de ações ordinárias e preferenciais.

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A marcação a mercado das debêntures participativas resultou em efeito negativo não caixa de R$ 55 milhões.

No 2T10, a marcação a mercado das operações com derivativos resultou em perda contábil de R$ 211 milhões, contra R$ 400 milhões no 1T10. No entanto, essas transações produziram impacto positivo no fluxo de caixa de R$ 187 milhões.

O efeito líquido dos “swaps” de moedas e taxas de juros, estruturados principalmente para converter a dívida em reais para dólares americanos de modo a proteger nosso fluxo de caixa da volatilidade cambial, produziu efeito negativo não caixa de R$ 398 milhões no 2T10, e impacto positivo no caixa de R$ 243 milhões.

Com a queda nos preços do níquel, nossas posições em derivativos de níquel produziram um efeito não caixa positivo de R$ 190 milhões e contribuíram para reduzir o fluxo de caixa em R$ 68 milhões.

As transações com derivativos relacionados a bunker oil (combustível utilizado em navios) e frete, estruturados para minimizar a volatilidade do custo de frete marítimo do Brasil para Ásia, tiveram impacto não caixa negativo de R$ 42 milhões e efeito caixa positivo de R$ 35 milhões.

Como conseqüência da ligeira depreciação de nossa moeda funcional, o real, em relação ao dólar americano6, a variação monetária e cambial líquida causou impacto positivo em nosso lucro líquido de R$ 46 milhões, contra um impacto negativo de R$ 157 milhões no 1T10.

No 2T10, tivemos perdas não caixa de R$ 12 milhões referentes à descontinuação das operações de caulim.

O resultado de participações societárias foi de R$ 37 milhões no 2T10, contra R$ 7 milhões no 1T10. � GERAÇÃO DE CAIXA A geração de caixa medida pelo EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) alcançou R$ 10,434 bilhões no 2T10, sendo 93,8% acima do 1T10, de R$ 5,385 bilhões, e o terceiro maior da nossa história. O acréscimo de R$ 5,049 bilhões deveu-se principalmente ao melhor desempenho da receita operacional.

O segmento de bulk materials diminuiu sua participação na composição do EBITDA de 92,1% no 1T10 para 89,6%. A participação dos metais base foi de 8,9% do total, enquanto que a logística representou 2,9%. Os fertilizantes contribuiram com 0,2%. Outros produtos e as despesas com P&D contribuíram para a redução do EBITDA em 1,6%.

6 Do início ao término do 2T10, o real depreciou 1,2% em relação ao dólar americano.

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EBITDA R$ milhões 2T09(a) 1T10 2T10 Receita operacional líquida 10.692 12.583 18.470 CPV (6.703) (6.635) (7.732) Despesas com vendas, gerais e administrativas (518) (565) (664) Pesquisa e desenvolvimento (562) (314) (359) Outras despesas operacionais (735) (1.044) (707) EBIT 2.173 4.025 9.008 Depreciaçao, amortização e exaustão 1.253 1.360 1.356 Dividendos recebidos 21 - 70 EBITDA 3.448 5.385 10.434 � INDICADORES DE ENDIVIDAMENTO Em 30 de junho de 2010, nossa dívida bruta era de US$ 23,959 bilhões, com prazo médio de 8,8 anos e custo médio de 5,25% ao ano, com dívida líquida de US$ 17,724 bilhões.

A posição de caixa reduziu-se de US$ 11,136 bilhões para US$ 6,235 bilhões, em razão de dispêndios associados às aquisições – US$ 4,7 bilhões para os ativos de fertilizantes e US$ 500 milhões para Simandou.

Neste trimestre, pagamos também a primeira parcela da remuneração mínima ao acionista em 2010, que totalizou US$ 1,25 bilhão.

A alavancagem, medida pela relação dívida total/LTM EBITDA ajustado, diminuiu para 1,8x em 30 de junho de 2010, contra 2,4x em 31 de março de 2010, como consequência do melhor desempenho da geração de caixa.

A relação dívida total/enterprise value era 17,0% em 30 de junho de 2010, ante 13,4% em 31 de março de 2010.

O índice de cobertura de juros, medido pelo indicador LTM EBITDA ajustado/LTM pagamento de juros, passou para 12,7x em relação a 9,0x em 31 de março de 2010.

Considerando as posições de hedge, 35% da dívida total em 30 de junho de 2010 era atrelada a taxas de juros flutuantes e 65% a taxas fixas, enquanto 98% era denominada em dólares americanos e o restante em outras moedas.

Apesar do aumento das tensões no mercado, os nossos bônus têm tido um bom desempenho, refletindo a confiança dos investidores nos sólidos fundamentos da Vale. Por exemplo, os spreads do Vale 2018 @ 4.375% por ano, o nosso primeiro bônus em euros emitido em março de 2010, têm permanecido em torno de 130 pontos base, refletindo um aumento no preço desde a sua colocação.

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INDICADORES DE ENDIVIDAMENTO US$ milhões 2T09 1T10 2T10 Dívida bruta 19.493 23.569 23.959 Dívida líquida 8.301 12.433 17.724 Dívida bruta / LTM EBITDA ajustado(x) 1,5 2,4 1,8 LTM EBITDA ajustado/ LTM pagamento de juros (x) 10,8 9,0 12,7 Dívida bruta / EV (%) 19,9 13,4 17,0 � INVESTIMENTOS

No 2T10, a Vale realizou investimentos, excluindo aquisições, de US$ 2,375 bilhões, dos quais US$ 1,694 bilhão para desenvolvimentos de projetos de crescimento orgânico, US$ 273 milhões em P&D, e US$ 407 milhões para manutenção das operações existentes

O capex no primeiro semestre do ano totalizou US$ 4,533 bilhões, enquanto no mesmo período do ano passado foi de US$ 3,794 bilhões. Do total desembolsado no primeiro semestre, 81,5% foi destinado para financiar o crescimento através da execução de projetos e P&D.

No 2T10, os investimentos em P&D compreenderam US$ 79 milhões aplicados no programa de exploração mineral, US$ 75 milhões na exploração de gás natural, US$ 102 milhões em estudos conceituais, de pré-viabilidade e de viabilidade, e US$ 17 milhões para desenvolver novos processos, inovações tecnológicas e adaptações de tecnologias.

Para apoiar nossa estratégia de crescimento, continuamos a investir na exploração mineral greenfield com o objetivo de descobrir novos depósitos minerais e criar opções adicionais de crescimento para a Vale, buscando metais base, fertilizantes e bulk materials na América do Norte, América do Sul, Ásia e Oceania.

Como resultado dos investimentos de exploração de gás natural, a Vale recebeu a certificação pelos seus recursos de óleo e gás, que indicam 210 milhões de barris de óleo equivalente (boe), com o potencial de produzir 58.000 boe por dia em 2017. A base de recursos inclui quantidades de óleo e gás, que não são classificadas como reservas provadas, mas é esperado que estas sejam alocadas como reservas provadas e produzidas no futuro.

Investimentos em metais base foram de US$ 655 milhões, enquanto US$ 806 milhões foram gastos com bulk materials, incluindo os projetos brownfield de minério de ferro Carajás adicional 30Mtpa, Tubarão VIII, Conceição Itabiritos e o projeto de carvão de Moatize, US$ 422 milhões em logística, US$ 174 milhões em fertilizantes, US$ 164 milhões em energia, US$ 41 milhões em projetos siderúrgicos e US$ 113 milhões em atividades corporativas e outros segmentos de negócios.

Nos primeiros sete meses do ano de 2010, a Vale entregou três dos sete projetos programados para este ano: (a) Adicional 20 Mtpa, um projeto brownfield de baixo custo com minério de ferro de alta qualidade em Carajás; (b) TKCSA, usina para produção de placas de aço no Rio de Janeiro, com a capacidade de 5 Mt por ano, na qual a Vale tem participação de 26,87% e é fornecedora exclusiva de minério de ferro e pelotas; (c) Bayóvar, uma mina de rocha fosfática no Peru, com uma capacidade de produção de 3,9 Mt por ano. Bayóvar entrou em operação dentro do prazo e com o

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orçamento planejado, e é uma das minas de rocha fosfática com menor custo no mundo. Além disso, é o nosso primeiro projeto greenfield de mineração de fertilizantes, e também, nosso primeiro projeto greenfield concluído fora do Brasil.

Onça Puma (ferro-níquel), Tres Valles (cobre), Omã (usina pelotizadora e centro de distribuição) e Estreito (hidrelétrica) estão programados para entrar em operação no segundo semestre deste ano.

A entrega de novos projetos proporciona o aumento da produção, da geração de caixa e a criação do valor aos acionistas, após uma fase transitória caracterizada pela grande necessidade de financiamento para desenvolver iniciativas de crescimento e pressões no retorno no capital investido. Alguns dos projetos já concluídos como Bayóvar, e outros que serão finalizados no futuro próximo, como Moatize e Salobo, também trazem oportunidades para expansões brownfield de baixo custo de capex, magnificando seu efeito positivo sobre o fluxo de caixa e retorno aos acionistas.

No primeiro semestre de 2010, a Vale investiu US$ 5,33 bilhões em aquisições, envolvendo fertilizantes (US$ 4,74 bilhões), minério de ferro (US$ 500 milhões) e ativos de carvão (US$ 92 milhões).

Em 27 de maio, os principais passos da aquisição dos ativos de fertilizantes no Brasil foram concluídos. A Vale adquiriu 58,6% da Fosfertil por US$ 3,0 bilhões, sendo 72,6% das ações ordinárias e 51,4% das ações preferenciais. O US$ 1,7 bilhão restante é referente à aquisição dos ativos de fosfato que agora pertencem a Vale Fosfatados7.

Em 30 de abril, a Vale adquiriu participação de 51% em Simandou, Guiné, um dos melhores depósitos de minério de ferro ainda não explorados do mundo em termos de tamanho e qualidade. Numa transação 100% caixa, a Vale pagará US$ 2,5 bilhões, dos quais US$ 500 milhões foram pagos imediatamente e os US$ 2 bilhões restantes em etapas sujeitas ao cumprimento de metas específicas. Em 01 de junho, adquirimos uma participação adicional de 24,5% no projeto de carvão Belvedere na Austrália por US$ 92 milhões. Como resultado da transação, a Vale aumentará sua participação de 51% para 75,5%. Como parte da estratégia de administração do portfólio de ativos, concluímos operações de desinvestimento no montante de US$ 886 milhões.

Nossa subsidiária integral Valesul concluiu a venda dos ativos de alumínio por US$ 31 milhões. Entramos em acordo com a Oman Oil Company S.A.O.C., para vender 30% do nosso projeto de usina de pelotização, por US$ 125 milhões.

A Vale vendeu participações minoritárias no projeto Bayóvar no Peru através da empresa recém incorporada MVM Resources International B.V. (MVM). Vendemos 35% do capital total da MVM para Mosaic por US$ 385 milhões e 25% para a Mitsui por US$ 275 milhões. A Vale manterá o controle do Projeto Bayóvar, detendo participação de 51% das ações ordinárias e 40% do capital total da nova empresa. A aliança da Vale, Mosaic e Mitsui nesta nova empresa cria valor

7 Veja “Vale conclui etapas importantes da aquisição de ativos de fertilizantes”. 27 de maio de 2010, em www.vale.com.

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significativo para nossos acionistas proporcionando a Bayóvar acesso a conhecimento técnico, off-take garantido e maior capacidade de distribuição.

A Vale vendeu 86,2% de sua participação na Pará Pigmentos S.A. (PPSA), e outros direitos minerários de caulim localizados no Pará. Os ativos foram vendidos para a Imerys S.A., uma empresa listada na Euronext, por US$ 70 milhões.

Principais programas greenfield de exploração mineral

Países Cobre Angola, Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, Chile, China, República Democrática do

Congo, Cazaquistão, Mongólia, Peru Potássio Argentina, Brasil, Canadá Níquel Angola, Austrália, Brasil, Canadá, China, Mongólia, África do Sul Carvão Austrália, Canadá, Colômbia, Moçambique Minério de ferro Austrália, Brasil, Guiné Fosfatados Brasil, Moçambique Manganês Brasil

INVESTIMENTO REALIZADO POR CATEGORIA

US$ milhões 2T09 % 1T10 % 2T10 % Crescimento orgânico 1.617 77,7 1.725 79,9 1.968 82,9 Projetos 1.363 65,5 1.540 71,4 1.694 71,3 P&D 254 12,2 185 8,6 273 11,5 Sustentação das operações existentes 463 22,3 433 20,1 407 17,1 Total 2.080 100,0 2.158 100,0 2.375 100,0

INVESTIMENTO REALIZADO POR ÁREA DE NEGÓCIO US$ milhões 2T09 % 1T10 % 2T10 % Bulk materials 557 26,8 771 35,7 806 33,9 Minerais ferrosos 420 20,2 565 26,2 628 26,4 Carvão 137 6,6 206 9,5 178 7,5 Metais base 604 29,0 521 24,1 655 27,6 Fertilizantes 91 4,4 103 4,8 174 7,3 Logística 585 28,1 471 21,8 422 17,8 Energia 155 7,4 131 6,1 164 6,9 Aço 50 2,4 30 1,4 41 1,7 Outros 38 1,8 131 6,1 113 4,8 Total 2.080 100,0 2.158 100,0 2.375 100,0 � Descrição dos principais projetos

Área Projeto Orçamento US$ milhões Status

2010 Total

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Bulk Materials/Logística

Carajás - adicional 30 Mtpa

362 2.478 Este projeto adicionará 30 Mtpa à capacidade atual. O projeto compreende investimentos na instalação de uma nova planta composta por nova usina de britagem primária, unidades de beneficiamento e classificação e investimentos significativos em logística. Autorização de supressão vegetal (ASV) e licença de instalação obtidas. Previsão de start-up para 1S12.

Vargem Grande - Itabiritos

139 1.521 Projeto do Sistema Sul que adicionará 10 Mtpa de minério de ferro à capacidade atual. Compreende investimentos numa nova planta de beneficiamento, que receberá minério de baixo teor das minas de Abóboras. O orçamento total incluí investimentos para aumento de capacidade no Terminal Ferroviário de Andaime. Previsão de start-up para 2S13.

Conceição - Itabiritos

184 1.174 Projeto do Sistema Sudeste que adicionará 12 Mtpa de minério de ferro à capacidade atual. Compreende investimentos numa nova planta de concentração, que receberá ROM da mina de Conceição. Previsão de start-up para 2S13.

Carajás Serra Sul (mina S11D)

1.126 11.297 Localizado na serra sul de Carajás, no estado do Pará, este projeto terá capacidade de produzir 90 Mtpa. Conclusão prevista para 2S13 sujeita a obtenção de licenças ambientais. O projeto ainda está sujeito à aprovação do Conselho de Administração.

Apolo 38 2.509 Projeto no Sistema Sudeste com capacidade de produção de 24 Mtpa de minério de ferro. Start-up previsto para 1S14. O projeto ainda está sujeito à aprovação do Conselho de Administração.

Omã 484 1.356 Projeto de construção de uma usina de pelotização no distrito industrial de Sohar, Omã, no Oriente Médio, para a produção de 9 Mtpa de pelotas de redução direta e centro de distribuição com capacidade de movimentação de 40 Mtpa. O início de operação está previsto para o 2S10.

Tubarão VIII 151 833 Planta de pelotização a ser construída no complexo de Tubarão, no estado do Espírito Santo, com capacidade de produção de 7,5 Mtpa. Previsão de start-up para 2S12.

Moatize 722 1.658 O projeto localiza-se em Moçambique e terá capacidade de produção de 11 Mtpa, sendo 8,5 milhões de carvão metalúrgico e 2,5 milhões de carvão térmico. Conclusão atualmente prevista para o 1S11.

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Teluk Rubiah 98 900 Projeto que compreende a construção de terminal marítimo que receberá navios de 400.000 dwt e centro de distribuição com capacidade de movimentação de até 30 Mtpa de minério de ferro em sua primeira fase, com possibilidade de expansão para até 90 Mtpa no futuro. O start-up está previsto para o 1S13. O projeto está sujeito à aprovação do Conselho de Administração.

Metais Base

Onça Puma 510 2.646 Projeto com capacidade nominal de produção de 58.000 tpa de níquel contido em ferro-níquel, seu produto final. Previsão de start-up para 2S10.

Totten 146 362 Mina em Sudbury, Canadá, que visa produzir 8.200 tpa de níquel, além de cobre e metais preciosos como subprodutos. O projeto está sendo implantado e a conclusão está prevista para 1S11.

Long-Harbour 441 2.821 Planta de processamento de níquel na província de Newfoundland and Labrador, Canadá, para produzir 50.000 toneladas métricas de níquel refinado por ano, e até 5.000 toneladas métricas de cobre e 2.500 toneladas métricas de cobalto, utilizando o concentrado da mina Ovoid no complexo de Voisey’s Bay. O start-up está programado para 1S13.

Tres Valles 54 140 Localizado na região de Coquimbo, no Chile, tem capacidade de produção de 18.000 tpa de cobre catodo. Conclusão prevista para o 2S10.

Salobo 600 1.808 O projeto terá capacidade de produção anual de 100.000 toneladas métricas de cobre contido em concentrado. Implantação em andamento, com obras civis iniciadas. Conclusão prevista para o 2S11.

Expansão Salobo

66 1.025 O projeto ampliará capacidade de produção anual da mina de Salobo de 100.000 para 200.000 toneladas métricas de cobre contido em concentrado. Conclusão estimada para 2S13.

Konkola North 50 145 Mina subterrânea, localizada no cinturão do cobre na Zâmbia, com capacidade nominal de produção estimada em 44.000 tpa de cobre contido em concentrado. Este projeto é parte de uma parceria 50/50 com a ARM na África. Nós iniciaremos seu desenvolvimento no 2S10 e a conclusão deste projeto, ainda sujeito à aprovação do Conselho de Administração, está prevista para 2013.

Fertilizantes

Rio Colorado 304 4.118 O projeto compreende o desenvolvimento de uma mina com capacidade nominal inicial de 2,4 Mtpa de potássio – KCl, com potencial de expansão para 4,35 Mtpa, construção de ramal ferroviário de 350 km, instalação portuária e termoelétrica. A previsão de start-up é para 2S13. Este projeto está sujeito à aprovação do Conselho de Administração.

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Energia

Estreito 186 703 A usina hidrelétrica do Estreito, no rio Tocantins, entre os estados do Maranhão e Tocantins, já obteve licença de implantação e encontra-se em construção. A Vale possui participação de 30% no consórcio que construirá e operará a usina que terá capacidade instalada de 1.087 MW. A conclusão está prevista para 2S10.

Karebbe 126 410 Usina hidrelétrica de Karebbe na Indonésia tem como objetivo o suprimento de130 MW para as operações da Indonésia, visando redução de custo de produção por substituição do uso de óleo e permitindo a potencial expansão da produção para 90.000 tpa de níquel em matte. Obras iniciadas e principais equipamentos adquiridos. A previsão de início de operação é 2S11.

Biocombustível 55 407 Consórcio com Biopalma para investir em biodiesel para suprir nossas operações de mineração e logística na região Norte do Brasil, usando a mistura B20 (20% de biodiesel e 80% de diesel), a partir de 2014. A participação da Vale no consórcio é de 41%. Nosso take na produção de óleo será consumido pela nossa planta de biodiesel, com capacidade estimada em 160.000 tpa de biodiesel.

� O DESEMPENHO DOS SEGMENTOS DE NEGÓCIOS � Bulk materials

• Minerais ferrosos Os embarques de minério de ferro e pelotas alcançaram 70,027 milhões de toneladas métricas (Mt) no 2T10, sendo 4,8% acima do último trimestre. O volume de vendas de minério de ferro somou 57,081 Mt, em linha com o 1T10, enquanto o de pelotas, apoiado por um bom desempenho da produção, atingiu 12,946 Mt, crescendo 27,3%.

Os embarques tiveram desempenho inferior ao programado, devido a problemas operacionais de descarga no terminal marítimo de Ponta da Madeira. Nesse terminal, os embarques seguiram tendência decrescente de novembro de 2009 até abril deste ano, quando atingiram menos de 4,9 Mt, devido à paralisação provocada por um acidente com uma correia transportadora. Desde então, e como resultado de nossos esforços, os problemas estão sendo resolvidos e as quantidades embarcadas têm crescido gradualmente.

Como resultado da ampliação da recuperação na demanda global de minério de ferro, houve um rebalanceamento da composição de nossas vendas de minério de ferro por destino, com a China reduzindo sua participação para 39,5% no 2T10 contra o pico de 66,3% atingido no 1T09.

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A receita gerada com a venda de minério de ferro totalizou R$ 9,621 bilhões, 44,4% acima do 1T10, influenciada pelo aumento nos preços de venda. Os preços no 2T10 resultaram da aplicação do novo sistema de precificação, apesar de algumas vendas ainda serem precificadas com os preços do 1T10. Isto se deveu ao fato dessas vendas terem sido realizadas no 1T10, mas embarcadas e contabilizadas no 2T10.

A receita com embarque de pelotas foi de R$ 3,729 bilhão, 111,0% acima do 1T10. O aumento no volume vendido e nos preços de venda contribuíram para este aumento.

Vale ressaltar que as receitas são líquidas de custo de frete marítimo, com isso os preços CFR são comparáveis com a média dos preços FOB. No 2T10, a Vale vendeu 13,8 milhões de toneladas métricas de minério de ferro e pelotas na base CFR, contra 11,8 milhões no 1T10.

O volume vendido de manganês no 2T10 atingiu 345.000 toneladas métricas, com um aumento de 82,5% em relação ao 1T10, de 189.000 toneladas métricas. A receita com a venda de manganês atingiu R$ 160 milhões ante R$ 104 milhões no 1T10.

As vendas de ferro ligas totalizaram 105.000 toneladas métricas, acima do volume vendido no 1T10 de 97.000 toneladas métricas. A receita com a venda de ferro ligas somou R$ 286 milhões, contra R$ 236 milhões no último trimestre.

As vendas de minerais ferrosos – minério de ferro, pelotas, manganês e ferro ligas – geraram uma receita de R$ 13,835 bilhões no 2T10, um acréscimo de 57,3% em relação aos R$ 8,794 bilhões no 1T10, sendo o segundo maior em nossa história.

A margem EBIT para o segmento de minerais ferrosos subiu para 64,4% no 2T10, ante 50,6% no 1T10.

O EBITDA no 2T10 alcançou R$ 9,368 bilhões, com um aumento de 87,2% trimestre a trimestre. O acréscimo de R$ 4,363 bilhões foi causado principalmente pelos maiores preços de venda.

BULK MATERIALS: DESEMPENHO DO SEGMENTO DE MINERAIS FERROSOS

VOLUME VENDIDO mil toneladas 2T09 1T10 2T10 Minério de ferro 50.442 56.636 57.081 Pelotas 4.809 10.166 12.946 Total 55.251 66.802 70.027 Manganês 297 189 345 Ferro ligas 71 97 105

VENDAS DE MINÉRIO DE FERRO E PELOTAS POR DESTINO milhões de toneladas 2T09 % 1T10 % 2T10 % Ásia 43,6 78,8 41,6 62,2 39,6 56,6

China 36,3 65,7 28,1 42,1 27,7 39,5

Japão 3,3 6,0 8,7 13,0 6,5 9,3

Coréia do Sul 2,3 4,1 2,8 4,1 2,9 4,2

Asia Emergente (ex China) 1,7 3,0 2,0 3,0 2,5 3,5

Europa 4,9 8,9 13,4 20,1 17,4 24,8

Alemanha 1,4 2,6 4,7 7,1 6,4 9,2

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Reino Unido 1,3 2,4 1,8 2,8 3,0 4,3

França 0,5 0,9 1,1 1,7 0,8 1,2

Itália 0,6 1,1 1,8 2,7 2,6 3,7

Outros 1,1 2,0 3,9 5,9 4,6 6,5

Brasil 4,0 7,3 8,2 12,2 8,5 12,1

EUA 0,1 0,1 - 0,0 - 0,0

Resto do Mundo 2,6 4,8 3,7 5,5 4,5 6,5

Total 55,3 100,0 66,8 100,0 70,0 100,0

RECEITA OPERACIONAL POR PRODUTO R$ milhões 2T09 1T10 2T10 Minério de ferro 4.937 6.661 9.621 Serviços de operação de usinas de pelotização 3 6 6 Pelotas 632 1.767 3.729 Manganês 87 104 160 Ferro ligas 143 236 286 Outros 3 20 33 Total 5.805 8.794 13.835

• Carvão A receita com as operações de carvão alcançou R$ 332 milhões no 2T10, 45,6% acima dos R$ 228 milhões no 1T10. R$ 130 milhões foram originados dos embarques de carvão térmico e R$ 202 milhões de carvão metalúrgico.

As vendas de carvão totalizaram 2,245 milhões de toneladas métricas, sendo 46,2% maiores que no 1T10, de 1,536 milhão de toneladas métricas. Os embarques de carvão no 2T10 foram compostos por 1,390 Mt de carvão térmico – vs. 912.000 t no 1T10 – e 855.000 toneladas métricas de carvão metalúrgico – vs. 624.000 t no 1T10.

BULK MATERIALS: DESEMPENHO DO SEGMENTO DE CARVÃO

VOLUME VENDIDO mil toneladas 2T09 1T10 2T10 Carvão térmico 692 912 1.390 Carvão metalúrgico 425 624 855

RECEITA OPERACIONAL POR PRODUTO R$ milhões 2T09 1T10 2T10 Carvão térmico 106 112 130 Carvão metalúrgico 96 116 202

BULK MATERIALS - INDICADORES FINANCEIROS SELECIONAD OS 2T09 1T10 2T10 Margem EBIT (%) Bulk materials 38,3 48,2 62,3 Minerais ferrosos 40,7 50,6 64,4 Carvão (29,7) (31,9) (22,9) EBITDA (R$ milhões)

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Bulk materials 2.953 4.957 9.351 Minerais ferrosos 2.963 5.005 9.368 Carvão (10) (48) (17) � Metais base

A receita total do segmento de metais base alcançou R$ 3,144 bilhões no 2T10, apresentando um aumento de R$ 356 milhões com relação ao 1T108. O crescimento da receita foi determinado principalmente pelo aumento do volume de vendas, que contribuiu com R$ 152 milhões, enquanto que maiores preços, decorrentes da correção ocorrida de abril a junho de 2010, acrescentaram R$ 139 milhões.

Embora a greve nas operações em Sudbury e Voisey Bay tenha afetado negativamente o desempenho do segmento de metais base no 2T10, a normalização gradual de sua produção já foi iniciada. Após a recuperação parcial das operações em Sudbury e Voisey Bay, a refinaria Clydach atingiu capacidade máxima de operação – 40.000 toneladas métricas por ano – e a greve em Sudbury foi finalizada em julho.

As vendas de níquel produziram uma receita de R$ 1,467 bilhão no 2T10, contra R$ 1,236 bilhão no 1T10. Maiores preços foram responsáveis por um aumento de R$ 164 milhões, enquanto que o volume de vendas acrescentou R$ 73 milhões.

O total de embarques de níquel refinado alcançou 36.000 toneladas métricas no 2T10, registrando aumento de 5,9% contra 1T10. Vendas para Ásia totalizaram 27.000 toneladas métricas, representando 74,0% do volume total, contra 78,0% no trimestre anterior. A América do Norte representou 18,4% e a Europa 7,3%.

As vendas de cobre tiveram um leve aumento de R$ 410 milhões no 1T10 para R$ 419 milhões. O efeito positivo do aumento dos volumes vendidos – R$ 54 milhões – foi quase totalmente compensado pela queda de preço, R$ 43 milhões.

As receitas dos metais do grupo da platina (PGMs) aumentaram para R$ 25 milhões no 2T10 de R$ 1 milhão no 1T10, devido a maiores volumes de venda. As receitas das vendas de cobalto foram de R$ 10 milhões no 2T10.

As receitas com as vendas de bauxita, alumina e alumínio totalizaram R$ 1,208 bilhão, 8,1% maior que no 1T10. Este aumento foi quase que totalmente causado pelo crescimento nos embarques.

No 2T10, a Vale embarcou 112.000 toneladas métricas de alumínio primário contra 114.000 toneladas métricas no 1T10.

A margem EBIT do segmento de metais base ficou positiva após dois trimestres negativos, subindo de -5,2% no 1T10 para 6,9%. Maiores volumes de venda de níquel e cobre e a redução das despesas relacionadas à capacidade ociosa foram fundamentais para a melhora da margem.

8 Até o 1T10, os resultados do segmento de metais base eram agregados dentro de minerais não ferrosos juntamente com potássio e caulim.

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BR GAAP 2T10

100

O EBITDA de metais base no 2T10 foi de R$ 928 milhões, o maior desde o valor de R$ 2,3 bilhões, alcançado no 3T08, e aumentou 69,3% com relação ao último trimestre.

DESEMPENHO DO SEGMENTO DE METAIS BASE VOLUME VENDIDO

mil toneladas 2T09 1T10 2T10 Cobre 54 33 38 Níquel 69 34 36 Cobalto 676 151 178 Metais preciosos (onça troy) 522 142 110 PGMs (onça troy) 97 0 15 Bauxita 686 1.027 950 Alumina 1.403 1.181 1.408 Alumínio 124 114 112

RECEITA OPERACIONAL POR PRODUTO R$ milhões 2T09 1T10 2T10 Níquel 1.894 1.236 1.467 Cobre 567 410 419 PGMs 113 1 25 Metais preciosos 54 14 15 Cobalto 25 9 10 Alumínio 398 475 439 Alumina 568 595 724 Bauxita 45 47 45 Total 3.664 2.787 3.144

INDICADORES FINANCEIROS SELECIONADOS 2T09 1T10 2T10 Margem EBIT (%) (1,4) (5,2) 6,9 EBITDA (R$ milhões) 791 548 928 � Fertilizantes A receita total das vendas de fertilizantes alcançou R$ 378 milhões no 2T10, dos quais R$ 280 milhões resultaram da consolidação da receita proveniente das vendas de fertilizantes fosfatados e de nitrogenados em junho referentes aos ativos recém adquiridos.

Como resposta ao colapso na demanda de potássio no 2S08, houve redução sem precedentes na produção e uma fase de consumo de estoques durante 2009. Dada a conclusão do ajuste de estoques e a necessidade de repor os níveis de nutrientes no solo, a demanda por potássio está começando a normalizar. Portanto, esperamos demanda crescente no 2S10, quando as vendas no mercado brasileiro são sazonalmente mais fortes.

As vendas de potássio resultaram na receita de R$ 98 milhões no 2T10, contra R$ 118 milhões no ultimo trimestre. Menores volumes de vendas – 133.000 no 2T10 vis-à-vis 157.000 toneladas métricas no 1T10 – foram responsáveis pela maior parte do decréscimo da receita.

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BR GAAP 2T10

101

A receita de fertilizantes fosfatados somou R$ 193 milhões em junho. Os embarques de MAP (fosfato monoamônio) alcançaram 47.000 toneladas métricas, TSP (superfosfato triplo) 71.000 t, SSP (superfosfato simples) 215.000 t, e DCP (fosfato bicálcico) 37.000 t.

As vendas de fertilizantes nitrogenados alcançaram R$ 64 milhões neste trimestre, enquanto que as vendas de outros produtos relacionados resultaram em R$ 23 milhões no 2T10.

A margem EBIT do negócio de fertilizantes diminuiu de 11,6% no 1T10 para -4,6%. Se o efeito do ajuste dos estoques de R$ 37 milhões descrito na seção “Custos”, for desconsiderado, a margem operacional seria de 6,1%.

O EBITDA do negócio de fertilizantes totalizou R$ 19 milhões no 2T10 versus R$ 40 milhões no 1T10. Excluindo o efeito do ajuste do estoque, o EBITDA seria de R$ 56 milhões.

DESEMPENHO DO SEGMENTO DE FERTILIZANTES

VOLUME VENDIDO mil toneladas 2T09 1T10 2T10 Potássio 192 157 133 MAP - - 47 TSP - - 71 SSP - - 215 DCP - - 37 Nitrogenados - - 88

RECEITA OPERACIONAL POR PRODUTO R$ milhões 2T09 1T10 2T10 Potássio 252 118 98 Fosfatados - - 193 Nitrogenados - - 64 Outros - - 23 Total 252 118 378

INDICADORES FINANCEIROS SELECIONADOS 2T09 1T10 2T10 Margem EBIT (%) 63,9 11,6 (4,6) EBITDA (R$ milhões) 176 40 19 � Serviços de logística Os serviços de logística geraram receita de R$ 895 milhões no 2T10, contra R$ 725 milhões no 1T10 e R$ 716 milhões no 2T09.

Receitas de transporte ferroviário de carga geral totalizaram R$ 703 milhões e serviços de operação portuária contribuíram com receita de R$ 192 milhões, vis-à-vis R$ 588 milhões e R$ 137 milhões no 1T10, respectivamente.

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BR GAAP 2T10

102

Nossas ferrovias – Carajás (EFC), Vitória a Minas (EFVM), Centro-Atlântica (FCA), Norte-Sul (FNS) –, bem como a participação proporcional em nossa coligada MRS, transportaram 7,474 bilhões de toneladas por quilômetro útil (tku) de carga geral para clientes no 2T10, contra 6,166 tku no 1T10. O acréscimo foi influenciado principalmente pelo aumento no transporte de produtos agrícolas e produtos siderúrgicos.

Nossos portos e terminais marítimos movimentaram 7,099 milhões de toneladas métricas de carga geral, contra 4,609 milhões no trimestre anterior.

Houve uma melhoria significativa da margem operacional no 2T10, quando a margem EBIT subiu para 23,5%, ante 7,4% no 1T10. Este resultado foi impulsionado pela melhoria nos serviços portuários para lidar com o carregamento e descarregamento de carvão e grãos de soja, associados a redução dos custos e despesas.

O EBITDA alcançou R$ 306 milhões no 2T10, ante R$ 142 milhões no 1T10, devido principalmente a ampliação dos serviços fornecidos.

DESEMPENHO DO SEGMENTO DE LOGÍSTICA SERVIÇOS DE LOGÍSTICA

2T09 1T10 2T10 Ferrovias ( milhões de tku) 7.304 6.166 7.474 Portos 5.238 4.609 7.099

RECEITA OPERACIONAL POR PRODUTO R$ milhões 2T09 1T10 2T10 Ferrovias 596 588 703 Portos 120 137 192 Total 716 725 895

INDICADORES FINANCEIROS SELECIONADOS 2T09 1T10 2T10 Margem EBIT (%) 14,5 7,4 23,5 EBITDA (R$ milhões) 305 142 306

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BR GAAP 2T10

103

� INDICADORES FINANCEIROS SELECIONADOS DAS PRINCIPAIS

EMPRESAS NÃO CONSOLIDADAS Indicadores financeiros selecionados das principais empresas não consolidadas estão disponíveis nas demonstrações contábeis trimestrais da Vale, no website da Companhia, www.vale.com/investidores/resultados e informações financeiras.

� TELECONFERÊNCIA / WEBCAST No dia 30 de julho de 2010, sexta-feira, será realizada conferência telefônica e webcast às 11:00 horas, horário do Rio de Janeiro, 10:00 horas Nova Iorque, 15:00 horas de Londres e às 14:00 horas de Paris. Os telefones para conexão são: Participantes do Brasil: (55 11) 4688-6341 Participantes dos EUA: (1-800) 860-2442 Participantes de outros países: (1-412) 858-4600 Código de acesso: VALE A instrução para participação nesses eventos está disponível no website da Vale, www.vale.com/investidores. Uma gravação da teleconferência/ webcast estará disponível no website da Vale durante o período de 90 dias posteriores ao dia 30 de julho de 2010.

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BR GAAP 2T10

104

� INFORMAÇÕES CONTÁBEIS

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO R$ milhões 2T09(a) 1T10 2T10 Receita operacional 11.003 13.029 18.981 Impostos (312) (446) 511 Receita operacional líquida 10.692 12.583 18.470 Custo dos produtos vendidos (6.703) (6.635) (7.732) Lucro bruto 3.988 5.948 10.738 Margem bruta (%) 37,3% 47,3% 58,1% Despesas operacionais (1.815) (1.924) (1.730) Vendas (75) (87) (123) Administrativas (443) (479) (540) Pesquisa e desenvolvimento (562) (314) (359) Outras despesas operacionais, líquidas (735) (1.044) (707)

Lucro operacional antes do resultado financeiro e de participações societárias 2.173 4.025 9.008 Resultado de participações societárias 50 7 37 Equivalência patrimonial 50 7 37 Resultado financeiro líquido 2.618 (1.337) (1.016) Lucro operacional 4.841 2.695 8.062 Ganho na venda de ativos 296 - - Lucro antes do Imposto de Renda e Contribuição Social 5.137 2.695 8.029 IR e contribuição Social (3.534) 353 (1.298) Resultado das operações descontinuadas - (224) (12) Participações minoritárias (109) 55 (84) Lucro líquido 1.494 2.879 6.635 Lucro por ação (R$) 0,28 0,54 1,25

BALANÇO PATRIMONIAL - CONSOLIDADO R$ milhões 1T10 2T10 Ativo Circulante 39.787 46.564 Realizável a longo prazo 10.770 8.858 Permanente 133.781 144.051 Total 184.338 199.472 Passivo Circulante 19.465 23.653 Exigível a longo prazo 59.074 63.188 Outros 5.793 7.019 Patrimônio líquido 100.006 105.612 Capital social 47.434 50.000 Reservas 55.421 62.554 Notas obrigatóriamente conversíveis em ADRs 4.587 1.470 Ajustes de avaliação patrimonial (7.437) (8.412) Total 184.338 199.472

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BR GAAP 2T10

105

FLUXO DE CAIXA

R$ milhões 2T09(a) 1T10 2T10

Fluxos de caixa provenientes das operações:

Lucro líquido do período 1,467 2,824 6,719 Ajustes para reconciliar o lucro líquido do período com recursos provenientes das atividades operacionais:

Resultado de participações societárias (50) (7) (37)

Resultado na venda de ativos (296) - -

Resultado das operações decontinuadas - 224 12

Depreciação, exaustão e amortização 1,253 1,360 1,356

Imposto de renda e contribuição social diferidos 247 (865) 76

Despesas financeiras e variações monetárias e cambiais líquidas (4,007) (188) (334)

Baixana alienação de bens do imobilizado 141 194 94

Perdas líquidas não realizadas com derivativos (1,678) 401 399

Dividendos/juros sobre capital próprio recebidos 21 - 70

Outros (145) 244 (57)

Contas a receber 1,244 (1,482) (2,561)

Estoques 1,231 (436) (361)

Tributos a Recuperar 2,577 (10) (102)

Outros (402) 567 (122)

Fornecedores e empreiteiros (455) 146 786

Salários e encargos sociais 82 (521) 237

Tributos e Contribuições (423) (158) 617

Outros 669 172 (27)

Recursos líquidos provenientes das atividades operacionais 1,475 2,465 6,764

Fluxos de caixa provenientes das atividades de investimento:

Aplicações financeiras 1,593 6,503 22

Empréstimos e adiantamentos (592) 17 28

Garantias e depósitos (59) (83) (88)

Adições em investimentos (623) (50) (48)

Adições ao imobilizado (4,166) (3,354) (4,153)

Caixa líquido utilizado na aquisição e aporte em subsidiárias (660) - (9,638)

Recursos provenientes da alienação de bens do imobilizado/investimentos 603 - -

Recursos líquidos utilizados nas atividades de investimento (3,904) 3,033 (13,878)

Fluxos de caixa provenientes das atividades de financiamento:

Empréstimos e financiamentos de curto prazo (captações líquidas) (407) (31) 44

Empréstimos e financiamentos de longo prazo 803 2,005 1,071

Pagamentos:

Instituições financeiras (184) (463) (129)

Juros sobre capital próprio pagos a acionistas (2,735) (2) (2,301)

Recursos líquidos utilizados nas atividades de financiamento (2,523) 1,509 (1,316)

Aumento (diminuição) de caixa e equivalentes (4,843) 7,007 (8,430)

Caixa e equivalentes no início do período 21,320 13,221 20,267

Efeito de variações da taxa de câmbio no caixa e equivalentes (144) 39 10

Caixa e equivalentes no final do período 16,333 20,267 11,847

Juros de curto prazo (24) (8) (12) Juros de longo prazo (654) (449) (548)

Imposto de renda e contribuição social pagos (283) (252) (121)

Adições ao imobilizado com capitalização de juros (57) (83) (102)

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BR GAAP 2T10

106

Esse comunicado pode incluir declarações que apresentem expectativas da Vale sobre eventos ou resultados futuros. Todas as declarações quando baseadas em expectativas futuras, e não em fatos históricos, envolvem vários riscos e incertezas. A Vale não pode garantir que tais declarações venham a ser corretas. Tais riscos e incertezas incluem fatores relacionados a: (a) países onde temos operações, principalmente Brasil e Canadá, (b) economia global, (c) mercado de capitais, (d) negócio de minérios e metais e sua dependência à produção industrial global, que é cíclica por natureza, e (e) elevado grau de competição global nos mercados onde a Vale opera. Para obter informações adicionais sobre fatores que possam originar resultados diferentes daqueles estimados pela Vale, favor consultar os relatórios arquivados na Comissão de Valores Mobiliários – CVM, na Autorité des Marchés Financiers (AMF), e na U.S. Securities and Exchange Commission - SEC, inclusive o mais recente Relatório Anual - Form 20F da Vale e os formulários 6K.

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00417-0

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS

ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS

EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS

Reapresentação Espontânea

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

1 - CÓDIGO CVM

14.01 - CARACTERÍSTICAS DA EMISSÃO PÚBLICA OU PARTI CULAR DE DEBÊNTURES

CIA VALE DO RIO DOCE

2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL

33.592.510/0001-54

3 - CNPJ

Legislação Societária

Divulgação Externa

Data-Base - 30/06/2010

UN

22 - DATA DO PRÓXIMO EVENTO

21 - DATA DA ÚLTIMA REPACTUAÇÃO

14 - MONTANTE EMITIDO

20 - TÍTULO A COLOCAR

16 - TÍTULO CIRCULAÇÃO

17 - TÍTULO TESOURARIA

18 - TÍTULO RESGATADO

19 - TÍTULO CONVERTIDO

13 - VALOR NOMINAL

11 - CONDIÇÃO DE REMUNERAÇÃO VIGENTE

12 - PRÊMIO/DESÁGIO

15 - Q. TÍTULOS EMITIDOS

10 - ESPÉCIE DA DEBÊNTURE

9 - DATA DE VENCIMENTO

8 - DATA DA EMISSÃO

6 - TIPO DE EMISSÃO

7 - NATUREZA EMISSÃO

5 - SÉRIE EMITIDA

4 - DATA DO REGISTRO CVM

3 - Nº REGISTRO NA CVM

2 - Nº ORDEM

1- ITEM

04/10/2002

02

06

CVM/SRE/SEC/220/040

SIMPLES

PÚBLICA

SUBORDINADA

3.885.590

388.559.056

388.559.056

0

0

0

0

(Reais Mil)

(Reais)

08/07/1997

30/09/2010

(UNIDADE)

(UNIDADE)

(UNIDADE)

(UNIDADE)

(UNIDADE)

(UNIDADE)

0,03

11/12/2013 13:48:24 Pág: 107

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00417-0

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS

ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS

EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS

Reapresentação Espontânea

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

1 - CÓDIGO CVM

14.01 - CARACTERÍSTICAS DA EMISSÃO PÚBLICA OU PARTI CULAR DE DEBÊNTURES

CIA VALE DO RIO DOCE

2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL

33.592.510/0001-54

3 - CNPJ

Legislação Societária

Divulgação Externa

Data-Base - 30/06/2010

UN

22 - DATA DO PRÓXIMO EVENTO

21 - DATA DA ÚLTIMA REPACTUAÇÃO

14 - MONTANTE EMITIDO

20 - TÍTULO A COLOCAR

16 - TÍTULO CIRCULAÇÃO

17 - TÍTULO TESOURARIA

18 - TÍTULO RESGATADO

19 - TÍTULO CONVERTIDO

13 - VALOR NOMINAL

11 - CONDIÇÃO DE REMUNERAÇÃO VIGENTE

12 - PRÊMIO/DESÁGIO

15 - Q. TÍTULOS EMITIDOS

10 - ESPÉCIE DA DEBÊNTURE

9 - DATA DE VENCIMENTO

8 - DATA DA EMISSÃO

6 - TIPO DE EMISSÃO

7 - NATUREZA EMISSÃO

5 - SÉRIE EMITIDA

4 - DATA DO REGISTRO CVM

3 - Nº REGISTRO NA CVM

2 - Nº ORDEM

1- ITEM

13/12/2006

03

07

CVM/SRE/DEB/2006/044

SIMPLES

PÚBLICA

SEM PREFERENCIA

1.500.000.000

150.000

150.000

0

0

0

0

(Reais Mil)

(Reais)

20/11/2006

20/11/2010

22/11/2010

(UNIDADE)

(UNIDADE)

(UNIDADE)

(UNIDADE)

(UNIDADE)

(UNIDADE)

10.000,00

11/12/2013 13:48:24 Pág: 108

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00417-0

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS

ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS

EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS

Reapresentação Espontânea

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

1 - CÓDIGO CVM

14.01 - CARACTERÍSTICAS DA EMISSÃO PÚBLICA OU PARTI CULAR DE DEBÊNTURES

CIA VALE DO RIO DOCE

2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL

33.592.510/0001-54

3 - CNPJ

Legislação Societária

Divulgação Externa

Data-Base - 30/06/2010

UN

22 - DATA DO PRÓXIMO EVENTO

21 - DATA DA ÚLTIMA REPACTUAÇÃO

14 - MONTANTE EMITIDO

20 - TÍTULO A COLOCAR

16 - TÍTULO CIRCULAÇÃO

17 - TÍTULO TESOURARIA

18 - TÍTULO RESGATADO

19 - TÍTULO CONVERTIDO

13 - VALOR NOMINAL

11 - CONDIÇÃO DE REMUNERAÇÃO VIGENTE

12 - PRÊMIO/DESÁGIO

15 - Q. TÍTULOS EMITIDOS

10 - ESPÉCIE DA DEBÊNTURE

9 - DATA DE VENCIMENTO

8 - DATA DA EMISSÃO

6 - TIPO DE EMISSÃO

7 - NATUREZA EMISSÃO

5 - SÉRIE EMITIDA

4 - DATA DO REGISTRO CVM

3 - Nº REGISTRO NA CVM

2 - Nº ORDEM

1- ITEM

13/12/2006

04

08

CVM/SRE/DEB/2006/045

CONVERSÍVEL

PARTICULAR

SEM PREFERENCIA

4.000.000.000

400.000

400.000

0

0

0

0

(Reais Mil)

(Reais)

20/11/2006

20/11/2013

22/11/2010

(UNIDADE)

(UNIDADE)

(UNIDADE)

(UNIDADE)

(UNIDADE)

(UNIDADE)

10.000,00

11/12/2013 13:48:24 Pág: 109

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - Informações Trimestrais Legislação Societária EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS DATA-BASE - 30/06/2010

00417-0 CIA VALE DO RIO DOCE 33.592.510/0001-54

19.01 - PROJETOS DE INVESTIMENTO

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Vale investirá US$ 12,9 bilhões em 2010 Rio de Janeiro, 19 de outubro de 2009 – A Vale S.A. (Vale) informa que o Conselho de Administração aprovou o orçamento de investimentos de 2010, compreendendo dispêndios de US$ 12,9 bilhões1 dedicados à sustentação das operações existentes e à promoção de crescimento através de pesquisa e desenvolvimento (P&D) e execução de projetos. O orçamento de investimentos para 2010 representa aumento de 29,3%, em relação aos US$ 10 bilhões investidos nos últimos doze meses terminados em 30 de junho de 20092. O plano de investimentos continua refletindo nosso foco em crescimento orgânico como prioridade da estratégia de crescimento: 76,6% do orçamento está alocado para financiar P&D, projetos greenfield e brownfield, contra uma média de 71,1% nos últimos cinco anos. Com os ativos existentes e os que entrarão em operação futuramente, esperamos que a produção continue crescendo em ritmo acelerado. Nosso índice de produção, que inclui a performance operacional de todos minerais e metais produzidos pela Vale, está previsto crescer a uma taxa média anual de 12,6% no período de 2010-2014, superior ao já elevado ritmo de 11,2% por ano para o período de 2003-2008. Apesar do minério de ferro e níquel continuarem sendo nossos principais negócios, planejamos impulsionar nossa capacidade de produção de cobre, carvão e fertilizantes, criando um portfólio mais diversificado de ativos de classe mundial. Dado nosso pipeline de projetos, esperamos alcançar os seguintes fluxos de produção em 2014: 450 milhões de toneladas métricas de minério de ferro, 380.000 toneladas métricas de níquel, 650.000 toneladas métricas de cobre, 30 milhões de toneladas métricas de carvão, 3,1 milhões de toneladas métricas de potássio e 6,6 milhões de toneladas métricas de rocha fosfática3. Para aumentar a competitividade de nossas operações, continuaremos investindo volume considerável de recursos em ferrovias, terminais marítimos, navegação e geração de energia. � Nossa visão de longo prazo Com base numa visão de longo prazo dos fundamentos do mercado para minerais e metais e rigorosa disciplina de alocação de capital, a Vale investiu US$ 59,5 bilhões4 nos últimos cinco anos, criando valor significativo para seus acionistas. Acreditamos firmemente que a recessão global não afetou os fundamentos do mercado, e continuaremos buscando crescimento e criação de valor através de investimentos nas nossas diversas opções de crescimento orgânico.

1 O orçamento de investimento contempla desembolsos financeiros de forma consolidada segundo os princípios de contabilidade geralmente aceitos nos Estados Unidos (US GAAP). As principais subsidiária da Vale consolidadas de acordo com o US GAAP são: Vale Inco, MBR, Cadam, PPSA, Alunorte, Albras, Valesul, Vale Manganês S.A., Vale Manganèse France, Vale Manganese Norway AS, Urucum Mineração S.A., Ferrovia Centro-Atlântica (FCA), Vale Australia, Vale International, e CVRD Overseas. 2 Os US$ 10 bilhões não incluem desembolsos de US$ 1,5 bilhão usados para adquirir ativos de cobre, carvão, potássio e minério de ferro. 3 Mudanças inesperadas na demanda e atrasos involuntários no desenvolvimento de projetos podem causar desvios significativaos da produção relativamente aos volumes projetados. 4 Incluem US$ 23,7 bilhões gastos em aquisições.

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Um dos aspectos marcantes do último ciclo econômico global foi a alta taxa de crescimento das economias emergentes, 6,1% ao ano, bem mais elevada do que a das economias desenvolvidas, onde o PIB cresceu 2,4% ao ano. A expansão mais rápida da economia e a utilização mais intensa fez com que as economias emergentes se tornassem os maiores drivers do consumo de minerais e metais. Por exemplo, nesta década as economias emergentes foram responsáveis por quase todo crescimento do consumo global de minério de ferro, aço carbono, alumínio, cobre e níquel. A participação das economias emergentes no consumo global de metais básicos aumentou de 32% em 1993 para 59% em 2008. A China, a maior e mais dinâmica economia emergente, aumentou sua participação no mercado transoceânico de minério de ferro para 53,8% no ano passado, ante 9,7% quinze anos atrás. Economias emergentes com alto crescimento tendem a fazer altos investimentos em habitação, infra-estrutura e industrialização, que consomem intensivamente minerais e metais. O crescimento a partir de níveis baixos de renda real per capita resulta em mudanças expressivas dos padrões de consumo, implicando em maior demanda por bens duráveis, os quais são intensivos em metais. Ao mesmo tempo, o aumento da renda per capita nas economias emergentes provoca mudanças na alimentação, resultando num maior consumo de proteínas, que estimula a demanda por fertilizantes, principal ingrediente na plantação de grãos. No longo prazo, as economias emergentes tendem a crescer mais rápido que as economias desenvolvidas, fazendo com que a renda per capita convirja para os níveis das economias mais ricas. A convergência é principalmente determinada pelas taxas mais elevadas de retorno do capital físico e humano, pelo rápido aumento da força de trabalho e pelo forte crescimento da produtividade nas economias emergentes. Na realidade, a convergência vem ocorrendo desde o período pós Segunda Guerra Mundial, mais especificamente nos anos 60 e 70 e, mais recentemente, nos anos 90 até agora. As economias emergentes enfrentaram a crise financeira bem melhor que o esperado. Com a economia global iniciando um processo de recuperação sincronizada, as economias emergentes estão na dianteira do caminho para recuperação. A retomada é impulsionada principalmente pela China, Índia, Indonésia, outras economias emergentes da Ásia e Brasil. A menos que haja deterioração na qualidade das políticas macroeconômicas, esperamos que a convergência se mantenha no futuro próximo, com as economias emergentes continuando a ter um papel importante na demanda dos minerais e metais. Além dos fatores diretamente ligados ao crescimento econômico, as iniciativas para modificar a matriz energética no sentido de aumentar a participação de fontes de energia mais limpas também devem causar impacto positivo na demanda de longo prazo por minerais e metais. O movimento em direção ao aumento da produção de biocombustíveis cria outra fonte de crescimento de demanda para o potássio, dada sua importância para produção de cana de açúcar, milho e palma. Energia solar, eólica e nuclear, que são livres de emissão de CO2, devem aumentar suas participações na matriz energética global, e a construção de uma capacidade significativa deve contribuir para o aumento da demanda por metais.

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A indústria automobilística parece estar entrando no estágio inicial de uma nova era, na qual carros elétricos devem se tornar os produtos dominantes. As vendas de veículos elétricos híbridos (hibrid eletric vevehicles - HEV) vêm se expandindo rapidamente e a Vale é a principal fornecedora de níquel para suas baterias. Este ainda é um pequeno mercado para o níquel, mas com um alto potencial de expansão no futuro. No lado da oferta, fatores geológicos tornam a disponibilidade de ativos de classe mundial cada vez mais escassa, enquanto que fatores institucionais impõem barreiras para investimentos em mineração, tornando a expansão de capacidade menos sensível a incentivos de preço. As perspectivas da demanda por minérios e metais dependem de maneira crescente da expansão das economias emergentes, dada a expressiva participação destas no consumo global desses produtos. Isso é particularmente importante na medida em que as economias emergentes não só deverão continuar a se expandir mais rapidamente do que as economias desenvolvidas, mas também é onde o consumo de minérios e metais é bem mais sensível a aumentos da renda. Ao mesmo tempo, acreditamos que o emprego de novas tecnologias destinadas a promover o emprego de fontes de energia mais limpa deva contribuir para a ampliação da demanda por metais. O atendimento à expansão contínua da demanda requererá considerável aumento de capacidade de produção da indústria de minérios e metais. Entretanto, fatores geológicos e institucionais devem concorrer para dificultar o ajuste dos mercados e estimular a exploração de fontes de oferta de custo mais elevado e de qualidade sofrível. A Vale está melhor posicionada para se beneficiar dos sólidos fundamentos de longo prazo de minerais e metais, com portfólio de ativos de classe mundial, vida longa e baixo custo, com opções de crescimento nos vários segmentos da indústria, supridas pelo pipeline existente de projetos e um programa global de exploração mineral, uma longa e bem sucedida experiência no desenvolvimento de projetos, disciplina na alocação de capital e sólida posição financeira. A implementação no futuro próximo de um plano de investimentos, ancorado nos nossos valores e extensa vantagem competitiva, deve gerar valor significativo para os acionistas ao longo dos ciclos econômicos e múltiplas oportunidades para mobilidade econômica e social para as comunidades onde desenvolvemos nossas operações. � Orçamento de investimentos para 2010 O programa de 2010 contempla investimentos de US$ 12,894 bilhões, dos quais estão previstos US$ 9,876 bilhões para crescimento orgânico, o que corresponde a 76,6% dos dispêndios totais, sendo que US$ 8,647 bilhões serão alocados na execução de projetos e US$ 1,228 bilhão em P&D. Dos gastos orçados de P&D, US$ 621 milhões serão investidos no nosso programa de exploração mineral, US$ 488 milhões em estudos conceituais, de pré-viabilidade e de viabilidade, com o objetivo de desenvolver os depósitos minerais já identificados, e US$ 119 milhões que serão investidos em novos processos e inovações e adaptações tecnológicas. Os investimentos para sustentar as operações existentes estão orçados em US$ 3,019 bilhões, o que representa 4,8% da nossa base de ativos de junho de 2009.

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Os maiores desembolsos financeiros em 2010 são dedicados aos seguintes projetos: Carajás Serra Sul - mina S11D (US$ 1,126 bilhão), Salobo (US$ 600 milhões), Moatize (US$ 595 milhões), Onça Puma (US$ 510 milhões), Omã (US$ 484 milhões), Carajás - adicional 30 Mtpa (US$ 480 milhões), Long-Harbour (US$ 441 milhões) e Rio Colorado (US$ 304 milhões). A conclusão de diversos projetos está prevista para 2010: Carajás - adicional 10 Mtpa (minério de ferro), Omã (usina de pelotização e centro de distribuição de minério de ferro), Onça Puma (níquel), Bayóvar (fosfato), Tres Valles (cobre), Estreito (geração de energia) e CSA (aço). Em 2009, concluímos a planta de pelotização de Vargem Grande e já estamos em estágio inicial de ramp up do Goro, projeto de níquel na Nova Caledônia. Por outro lado, estamos dando início ao desenvolvimento de vários projetos em 2010: Conceição Itabiritos (minério de ferro), Vargem Grande Itabiritos (minério de ferro), Long-Harbour (níquel), Konkola North (cobre), Rio Colorado (potássio), Teluk Rubiah (centro de distribuição na Malásia), ALPA (aço) e Biocombustíveis (energia). Em 2010, serão investidos US$ 4,075 bilhões em minerais não-ferrosos, o que representa 31,6% do capex total de 2010, enquanto os minerais ferrosos demandarão US$ 3,863 bilhões, 30,0% do capex total. Em infra-estrutura serão investidos US$ 834 milhões em geração de energia e exploração de gás natural, e US$ 2,654 bilhões em logística para suportar o plano de expansão de capacidade de minério de ferro. Em 2010, planejamos investir US$ 892 milhões no negócio de carvão e US$ 343 milhões em projetos siderúrgicos.

ORÇAMENTO DE INVESTIMENTOS - US$ milhões Por categoria 2010 % Crescimento orgânico 9.876 76,6% Projetos 8.647 67,1% P&D 1.228 9,5% Sustentação das operações 3.019 23,4% Total 12.894 100.0% Por área de negócio 2010 % Minerais ferrosos 3.863 30,0% Minerais não-ferrosos 4.075 31,6% Logística 2.654 20,6% Carvão 892 6,9% Energia 834 6,5% Siderurgia 343 2,7% Outros 235 1,8% Total 12.894 100,0%

Grande parte do orçamento de capex, US$ 8,165 bilhões, ou 63,3%, será investida no Brasil e US$ 1,153 bilhão no Canadá. O programa de 2010 também compreende investimentos na Argentina, Austrália, Chile, China, Indonésia, Malásia, Moçambique, Omã, e Peru, entre outros.

� A ênfase na responsabilidade social corporativa

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Em linha com nossas prioridades estratégicas, os investimentos em responsabilidade social corporativa para 2010 estão orçados em US$ 999 milhões, dos quais US$ 829 milhões serão investidos em proteção e conservação do meio ambiente e US$ 170 milhões em projetos sociais

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Novas plataformas de criação de valor � Minerais ferrosos – alavancando a riqueza de Carajá s O futuro do crescimento da nossa capacidade de produção de minério de ferro se concentra em Carajás, que é uma das províncias minerais mais ricas do mundo, com 7,2 bilhões de toneladas métricas de reservas provadas e prováveis, e volume substancial de recursos minerais, com alto teor de ferro e reduzido grau de impurezas. O foco em Carajás é um movimento importante na direção da maximização da rentabilidade das operações de minerais ferrosos, dados os menores custos operacionais e prêmio em relação a outros minérios, uma vez que seu “valor-em-uso” para a indústria do aço é superior. Nossos planos de investimento para o minério de ferro contemplam expansão de capacidade em 176 milhões de toneladas métricas por ano (Mtpa) a ser concluída ao longo dos próximos cinco anos. A maior parte desta expansão, 130 Mtpa, será proveniente de Carajás. Isto requer o desenvolvimento de novas minas, construção de plantas de processamento e a ampliação da infra-estrutura de logística. Dada a movimentação de grandes volumes, é extremamente importante um sistema eficiente de logística para garantir a competitividade das operações de minério de ferro. Estamos aproveitando a tendência de longo prazo de aumento do consumo de pelotas, que é impulsionada pela preocupação ambiental – redução de emissões de CO2 -, crescente escassez de granulados e aumento de capacidade de redução direta. Isto será realizado através da construção de plantas de pelotização próximas às nossas minas de minério de ferro no Brasil ou dos consumidores, no Oriente Médio e Ásia, sendo estes abastecidos por produção crescente de minérios ultrafinos dos sistemas Sudeste e Sul. Atualmente estamos construindo duas novas usinas, Tubarão VIII e Omã, que aumentarão em 16,5 Mtpa nossa capacidade de 43,5 Mtpa – excluindo a capacidade das nossas joint ventures, 21,0 Mtpa de Samarco, 4,5 Mtpa de Hispanobrás e 1,2 Mtpa de Zhuhai5. Carajás – adicional 10 Mtpa é um projeto brownfield com baixo capex por tonelada, US$ 29. O projeto está sendo desenvolvido na serra norte de Carajás e o começo da operação está programado para o primeiro semestre de 2010. Em 2010 serão investidos US$ 90 milhões. Carajás – adicional 30 Mtpa, também sendo desenvolvido na serra norte de Carajás, com capex estimado de US$ 2,478 bilhões. A previsão do início de operação é no primeiro semestre de 2012, ainda dependendo de licença ambiental. O projeto compreende uma nova usina de beneficiamento e investimentos em ativos de logística para aumentar capacidade de descarga, estocagem e carregamento do terminal marítimo de Ponta da Madeira. O orçamento de investimento para 2010 é de US$ 480 milhões. Carajás Serra Sul (mina S11D) é o maior projeto da história da Vale e também o maior da indústria de minério de ferro. Em sua fase inicial o projeto adicionará 90 Mtpa à nossa capacidade de produção e o seu capex estimado é de US$ 11,297 bilhões. Grande parte dos custos, cerca de US$ 7,8 bilhões, refere-se a expansão da infra-estrutura de logística – ferrovia e terminal marítimo – para aumentar a capacidade de embarque do Sistema Norte para 230 Mtpa até 2015. A ferrovia de Carajás será ampliada em 100 km para se conectar à serra sul de Carajás, 605 km de trilhos serão duplicados e haverá a construção do quarto píer no terminal marítimo de Ponta

5 Vale possui 50% da Samarco, 50,9% da Hispanobras e 25% de Zuhai.

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Madeira. O investimento estimado no terminal marítimo é de US$ 2,6 bilhões, o maior investimento em infra-estrutura portuária da América Latina. Os grandes investimentos em infra-estrutura são responsáveis pelo custo relativamente alto do capex por tonelada do projeto Serra Sul. Entretanto, ele trará oportunidade de projetos futuros brownfield de baixo capex, contribuindo ao mesmo tempo para reduzir a média de nosso custo operacional, uma vez que sua relação estéril/minério é de apenas 0,4 e seu alto teor elimina necessidade de concentração. A previsão de conclusão de Carajás Serra Sul (mina S11D) é no segundo semestre de 2013. Em 2010, os investimentos totalizarão US$ 1,126 bilhão, dos quais US$ 360 milhões serão investidos na mina e usina de beneficiamento e US$ 766 milhões em logística. O projeto está sujeito à aprovação pelo Conselho de Administração. Nos Sistemas Sudeste e Sul, a Vale está desenvolvendo Apolo, projeto greenfield, e também iniciará o desenvolvimento de dois projetos brownfield, Conceição Itabiritos e Vargem Grande Itabiritos. Conceição Itabiritos e Vargem Grande Itabiritos têm objetivo de aumentar a capacidade de ultra finos (pellet feed) através do processamento de itabiritos de baixo teor. Apolo tem capacidade nominal de 24 Mtpa e o início das operações está previsto para o 1S14. O capex total estimado é de US$ 2,509 bilhões, sendo que US$ 38 milhões serão desembolsados em 2010. O projeto ainda está sujeito à aprovação do Conselho de Administração. Conceição Itabiritos compreende a construção de uma planta de concentração, que aumentará em 12 Mtpa a capacidade nominal atual de pellet feed, utilizando como insumo run-of-mine (ROM) da mina de Conceição, no complexo de Itabira, Sistema Sudeste. O capex total estimado é de US$ 1,170 bilhão, dos quais US$ 184 milhões estão orçados para 2010. O start-up está previsto para o segundo semestre de 2012. O projeto ainda está sujeito a aprovação do Conselho de Administração. Vargem Grande Itabiritos, no Sistema Sul, também contempla a construção de uma planta de concentração, que será abastecida por itabiritos provenientes de mina de Aboboras, com capacidade nominal de 10 Mtpa de pellet feed. O capex total estimado para Vargem Grande Itabiritos é US$ 975 milhões, dos quais US$ 79 milhões em 2010. O start-up está previsto para o 2S12. O projeto ainda está sujeito a aprovação do Conselho de Administração. Estamos analisando a expansão da capacidade dos ativos recém adquiridos em Corumbá, que possuem reservas com alto teor de ferro e um volume substancial de granulado, que pode ser utilizado no processo de redução direta. O projeto poderá aumentar a capacidade de Corumbá até 15,0 Mtpa, dos atuais 2,5 Mtpa. O projeto ainda está sujeito a aprovação do Conselho de Administração. Tubarão VIII será a oitava planta de pelotização no porto de Tubarão, em Vitória, estado do Espírito Santo. O início das operações está previsto para o 2S12, com uma capacidade nominal de produção de 7,5 Mtpa. O custo total do projeto é de US$ 636 milhões. Os desembolsos previstos para 2010 são de US$ 122 milhões. O projeto Omã compreende a construção de uma planta de pelotização com capacidade de produção de 9 Mtpa de pelotas de redução direta e de um centro de distribuição com a capacidade para a movimentação de 40 Mtpa no porto de Sohar em Omã. O capex total é de US$ 1,356 bilhão, com investimentos de US$ 484 milhões em 2010. O start-up está previsto para o 2S10.

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Nossa joint venture na China – Zuhai – está expandindo a capacidade para 3,2 Mtpa, das atuais 1,2 Mtpa. O capex estimado é de US$ 100 milhões, dos quais US$ 5 milhões estão orçados para 2010. Além destes três projetos em execução, possuímos várias alternativas de crescimento como: a construção de uma pelotizadora na Malásia, a futura expansão das operações de Omã e diversas joint ventures em estudo na China. A implementação da nova política de marketing para o minério de ferro envolve investimentos adicionais. Foram orçados US$ 631 milhões para continuarmos a construir um portfólio de frete marítimo de baixo custo, com o objetivo de aumentar nossa competitividade no mercado asiático. Outro componente importante da nossa estratégia de marketing é a construção de centros de distribuição na Ásia. Estes centros funcionarão como “minas virtuais”, que darão maior flexibilidade à capacidade de atendimento aos clientes, aumentando, portanto, nossa competitividade, o que é especialmente relevante diante da grande distância geográfica entre nossas minas de minério de ferro no Brasil e a Ásia. Simultaneamente, usaremos esses centros para customizar nosso minério de ferro com o propósito de aumentar sua penetração no mercado asiático, que cresce em ritmo acelerado. Em 2010 vamos iniciar a construção de um centro de distribuição na Malásia, em Teluk Rubiah, próximo ao estreito de Malacca, estado de Perak. O projeto na Malásia compreende um terminal marítimo, com profundidade suficiente para receber navios de 400.000 dwt de capacidade, e pátios com capacidade de movimentação de até 30 milhões de toneladas métricas de minério de ferro na fase inicial. O projeto tem potencial de expansão para até 90 milhões de toneladas métricas no futuro. O capex para a primeira fase é US$ 900 milhões, com desembolsos de US$ 98 milhões em 2010. O início das operações está previsto para 1S13. O projeto ainda está sujeito a aprovação do Conselho de Administração. Conforme mencionamos anteriormente, estamos estudando a construção no mesmo local de uma planta de pelotização com capacidade de 9 Mtpa de pelotas de redução direta e de alto forno. � Minerais não-ferrosos – múltiplas opções de crescim ento

A Vale tem uma posição privilegiada para manter o crescimento rentável de longo-prazo nos minerais não-ferrosos, dada a disponibilidade de múltiplas e atrativas opções de crescimento em níquel, cobre, bauxita e fertilizantes.

Somos a empresa de mineração como mais alto potencial de crescimento na produção de níquel, devido ao tamanho e qualidade de nossas reservas provadas e prováveis – as maiores do mundo e com equilíbrio entre depósitos sulfetados e lateríticos – e pelo nosso portfólio global de projetos no Brasil, Canadá, Nova Caledônia e Indonésia. Atualmente possuímos quatro projetos em implantação: Goro, Onça Puma, Totten e Long-Harbour.

Goro, na província Sul da Nova Caledônia, começará o ramp up com alimentação da primeira auto clave no futuro próximo. O projeto possui uma capacidade nominal de produção de 60.000

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toneladas por ano (tpa) de níquel em óxido de níquel e 4.600 tpa de cobalto. O capex total é de US$ 4,3 bilhões.

Onça Puma, no estado do Pará, será comissionado no 3T10, com início da produção comercial em 2011. O projeto é baseado em depósitos de níquel laterítico saprolítico e deverá atingir uma capacidade nominal de 58.000 tpa de níquel contido em ferro-níquel, seu produto final. O projeto tem investimentos estimados de US$ 2,297 bilhões, dos quais US$ 510 milhões serão desembolsados em 2010.

Normalmente, 40% de nossas vendas de níquel é destinada à indústria de aço inoxidável enquanto que os restantes 60% são direcionados para outras aplicações do níquel – super ligas de níquel, ligas de aço, fundição, revestimento e outros. As operações de Goro e Onça Puma viabilizarão uma distribuição mais balanceada de vendas entre as aplicações do níquel.

Estamos desenvolvendo o projeto Totten, em Sudbury, Ontário, Canadá. O projeto consiste na reabertura da antiga mina de Totten, fechada em 1972. A produção esperada é de 8.200 tpa de níquel, contendo cobre e metais preciosos como subprodutos. O custo total estimado é de US$ 362 milhões, com início das operações previsto para o primeiro semestre de 2011. Os desembolsos em 2010 serão de US$ 146 milhões.

De acordo com o compromisso com o governo da província de Newfoundland and Labrador, Canadá, a Vale está construindo planta para processamento de níquel, Long-Harbour, que terá capacidade nominal de 50.000 tpa de níquel refinado, sendo abastecida por minério da mina de Ovoid, em Voisey’s Bay. O capex total estimado é de US$ 2,821 bilhões e o início das operações está programado para 1S13. O capex orçado para 2010 é de US$ 441 milhões.

Estamos desenvolvendo três projetos de cobre – Salobo, expansão de Salobo (Salobo II) e Tres Valles – e ano que vem começaremos a desenvolver Konkola North. Além disso, a Vale possui vários projetos que serão desenvolvidos nos próximos anos – Salobo III, Alemão, Cristalino e Polo, todos em Carajás. Os projetos e as opções de crescimento viabilizarão uma capacidade de produção de um milhão de toneladas métricas de cobre por ano.

Na primeira fase de desenvolvimento do projeto Salobo em Carajás, estado do Pará, sua capacidade nominal está estimada para alcançar 127.000 tpa de cobre contido em concentrado, com 130.000 onças de ouro por ano como subproduto. O capex para o projeto é avaliado em US$ 1,152 bilhão, dos quais US$ 600 milhões serão desembolsados em 2010. Salobo está programado para iniciar as operações no segundo semestre de 2011.

Paralelamente, estamos desenvolvendo a expansão de Salobo (Salobo II), com produção adicional de 127.000 tpa de cobre contido em concentrado. O capex estimado é de US$ 855 milhões, dos quais US$ 66 millhões serão desembolsados em 2010. A conclusão de Salobo II está programada para o segundo semestre de 2013.

Tres Valles, localizado na região de Coquimbo no Chile, terá capacidade nominal de produção de 18.000 tpa de cobre catodo, utilizando uma planta de processamento SX-EW (solvent extraction electrowinning). O custo total do projeto é de US$ 102 milhões, dos quais US$ 27 milhões serão desembolsados em 2010 e a previsão de conclusão é para o 1S10.

Konkola North, considerada o segundo maior recurso mineral conhecido no cinturão de cobre da Zâmbia, é uma mina à céu aberto com capacidade nominal de produção de 44.000 tpa de cobre contido em concentrado. Konkola North é parte de nossa joint venture 50/50 com a ARM na África. O investimento total da Vale no projeto é de US$ 145 milhões, dos quais US$ 50 milhões serão

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desembolsados em 2010. A conclusão está prevista para 2013. Este projeto está sujeito à aprovação do Conselho de Administração.

Simultaneamente ao desenvolvimento de projetos, estamos operando UHC, planta de processamento de cobre localizada em Carajás, que foi construída como parte das nossas iniciativas no campo das inovações tecnológicas para otimizar a utilização de recursos minerais. Esta planta com escala industrial, capacidade nominal de 10.000 tpa de cobre catodo, está testando tecnologia – hidro-metalúrgica – para o processamento de minérios de cobre com maior grau de impurezas.

Conforme anunciado anteriormente, construiremos uma refinaria de alumina, Companhia de Alumina do Pará (CAP), que será abastecida pela expansão da mina de bauxita Paragominas (Paragominas III), ambas localizadas no Pará.

A refinaria da CAP, cuja participação da Vale é 61%, será localizada em Barcarena, próxima à nossa subsidiária Alunorte.

A capacidade inicial de produção da refinaria será de 1,86 Mtpa de alumina, através de duas linhas de 930.000 tpa cada. A nova refinaria terá potencial para aumentos futuros de capacidade, podendo atingir até 7,4 Mtpa. O valor do investimento na primeira fase da CAP é estimado em US$ 2,2 bilhões, dos quais US$ 60 milhões devem ser gastos em 2010. O start-up é esperado para o segundo semestre de 2012.

Paragominas III fornecerá a bauxita a ser consumida pela CAP. O investimento está estimado em US$ 487 milhões e resultará na ampliação da mina de Paragominas de 9,9 para 14,85 Mtpa. Paragominas III deverá entrar em operação simultaneamente ao primeiro módulo da CAP, no segundo semestre de 2012. Não há desembolso previsto para 2010.

Em fertilizantes, operamos apenas uma mina de potássio desde 1992, Taquari-Vassouras, localizada no estado de Sergipe, que possui capacidade de produzir 850.000 tpa. Entretanto, a Vale possui um alto potencial de crescimento graças a seu extenso e promissor pipeline de projetos. No potássio temos os seguintes projetos: Carnalita, perto de Taquari-Vassouras, Rio Colorado e Neuquén, na Argentina, e Regina, no Canadá. No fosfato, temos Bayóvar, Bayóvar II, ambos no Peru, e Evate, em Moçambique. Consequentemente, temos o potencial para alcançar produção de cerca de 12 Mtpa de potássio e 9 Mtpa de rocha fosfática, escala que tornaria a Vale uma das principais produtoras globais de insumos para fertilizantes.

Iniciaremos em 2010 o desenvolvimento de Rio Colorado, que compreende uma operação com capacidade nominal inicial de 2,4 Mtpa de potássio (cloreto de potássio, KCl), e potencial de expansão para até 4,35 Mtpa, a construção de um ramal ferroviário de 350 km, instalações portuárias e uma usina termoelétrica. O capex total estimado para a primeira fase de Rio Colorado é de US$ 4,118 bilhões, dos quais US$ 304 milhões estão orçados para 2010. A previsão de start-up é para o 2S13. Este projeto está sujeito à aprovação do Conselho de Administração.

A Vale está desenvolvendo o projeto Bayóvar, no distrito de Sechura, departamento de Piura, Peru. Bayóvar compreende mina à céu aberto, com capacidade nominal de produção de 3,9 Mtpa de rocha fosfática, e um terminal marítimo. O capex total estimado é US$ 479 milhões, com desembolsos orçados de US$ 219 milhões em 2010. A conclusão está prevista para o segundo semestre de 2010.

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� Carvão – construindo um novo negócio

Carvão se constitui em novo negócio para a Vale. A entrada na indústria de carvão ocorreu em 2007 através da aquisição de ativos australianos. Entretanto, como no negócio de fertilizantes, temos potencial de multiplicar nossa capacidade atual, podendo atingir 40 Mtpa em 2016. Este aumento será viabilizado pelo ramp up das operações atuais e o desenvolvimento de Moatize, Moatize II, ambos em Moçambique, Ellensfield, Eagle Downs e Belvedere6, na região da Bowen Basin, estado de Queensland, Austrália.

Após instalação do equipamento de mineração continua – longwall – e a expansão da planta de lavagem e manuseio de carvão (CHPP), Carborough Downs, mina subterrânea na Bowen Basin, estado de Queensland, Austrália, está no processo de ramp up para atingir a capacidade nominal de 4,8 Mtpa em 2011. El Hatillo, localizada no departamento de Cesar, Colômbia, também está no processo ramp up para alcançar a capacidade nominal de 4,5 Mtpa em 2012.

O projeto Moatize, na província de Tete, Moçambique, possui investimentos de US $ 1,322 bilhão, dos quais US$ 595 milhões estão orçados para 2010. O projeto terá uma capacidade nominal de produção de 11 Mtpa de carvão, dos quais 8,5 Mtpa de carvão metalúrgico – hard coking coal – e 2,5 Mtpa de carvão térmico. O início das operações está previsto para 1S11.

O carvão de Moatize será transportado pelos 600 km da ferrovia Sena-Beira até um novo terminal marítimo no porto de Beira, na província de Sofala, Moçambique. O terminal de carvão será construído por uma concessionária do governo moçambicano.

Em Moatize, a Vale está construindo uma das maiores CHPPs do mundo dentro de um site operacional, com capacidade de processar 26 Mtpa de carvão, que permite viabilizar a expansão de Moatize.

Dada a capacidade limitada da ferrovia Sena – Beira, o estudo de viabilidade da segunda fase de Moatize dependerá de uma diferente solução logística. Neste contexto, estamos estudando a construção de uma nova ferrovia de Moatize a Nacala, no norte de Moçambique, com aproximadamente 200 km de extensão, e um terminal marítimo em Nacala.

Ao mesmo tempo, estamos completando os estudos de viabilidade de dois projetos australianos: Ellensfield, com capacidade nominal potencial de 4,5 Mtpa, e Eagle Downs, com 2,4 Mtpa.

� Siderurgia – executando a estratégia A estratégia da Vale para siderurgia é incentivar novos projetos siderúrgicos no Brasil, um dos países que possuem o mais baixo custo de produção, através de participações minoritárias temporárias com objetivo de ser fornecedor exclusivo de minério de ferro e pelotas. A ThyssenKrup CSA Siderurgia do Atlântico (CSA) produzirá 5 milhões de toneladas métricas de placas na planta em construção no estado do Rio de Janeiro, juntamente com terminal marítimo e uma usina termoelétrica. A planta demandará 8,5 milhões de toneladas métricas de minério de ferro e pelotas por ano a ser exclusivamente fornecido pela Vale. O início das operações está previsto para o primeiro semestre de 2010.

6 Vale possui 100% de Ellensfield, 50% de Eagle Downs e 51% de Belvedere e possui uma opção de compra para os 49% restantes deste último.

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Numa parceria com a Dongkuk Steel, a Vale está estudando a viabilidade da Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP), projeto que prevê a construção de uma planta de placas, no estado do Ceará. A planta terá uma capacidade nominal de produção de 3 Mtpa, com potencial de expansão para 6 Mtpa numa segunda fase. A primeira fase tem investimentos de US$ 4,0 bilhões, e o montante do investimento da Vale dependerá de sua participação no projeto. O início das operações está previsto para 2013. O desenvolvimento do projeto depende da conclusão do estudo de viabilidade e aprovação de seus acionistas. A Vale está estudando a construção de um planta integrada de placas, o projeto CSU, Companhia Siderúrgica de Ubú, que será localizada no Espírito Santo, com capacidade nominal de produção de 5 Mtpa. O start-up é esperado para 2014. Simultaneamente ao estudo de viabilidade estamos procurando potenciais parceiros para o projeto. CSU está sujeita a aprovação do Conselho de Administração. Também estamos no estágio inicial para implementação do projeto ALPA, Aços Laminados do Pará, que compreende a construção de uma planta de aço em Marabá, estado do Pará, com uma capacidade nominal de 2,5 Mtpa de aços semi-acabados. O investimento total estimado é de US$ 2,760 bilhões e o início das operações está esperado para 2013. Estamos realizando o estudo de viabilidade e o investimento esperado para 2010 é de US$ 192 milhões. O desenvolvimento do projeto depende de diversos investimentos públicos em infra-estrutura. O projeto está sujeito a aprovação do Conselho de Administração.

� Geração de energia – fortalecendo a infra-estrutura

A gestão e a geração de energia é uma prioridade para a Vale. Como grande consumidor de energia, acreditamos que investir em projetos de geração de energia para atender às nossas operações será eficaz na proteção contra a volatilidade dos preços, riscos regulatórios e de suprimento.

Atualmente, 34% do nosso consumo global de eletricidade é atendido por produção própria, com usinas de geração de energia no Brasil, Canadá e Indonésia.

Temos o objetivo de diversificar e otimizar nossa matriz energética, através do uso do energia hidrelétrica, buscando identificar depósitos de gás natural no Brasil e estudando o uso de combustíveis renováveis, como o biodiesel.

Estamos construindo duas hidrelétricas: Karebbe, na Indonésia, e Estreito, no Brasil.

Karebbe, localizada no rio Larona, será a terceira usina hidrelétrica para suprir nossas operações de níquel na ilha Sulawesi, Indonésia. A usina tem objetivo de reduzir custos operacionais e gerar energia suficiente para viabilizar aumento de capacidade para 90.000 tpa de níquel em matte. O investimento total é estimado em US$ 410 milhões, com desembolsos de US$ 126 milhões em 2010. O início de produção de Karebbe está previsto para o primeiro semestre de 2011.

A usina hidrelétrica de Estreito, localizada no rio Tocantins, na fronteira entre os estados do Maranhão e Tocantins, terá uma capacidade instalada de 1.087 MW. O início das operações de Estreito está previsto para o segundo semestre de 2010. Temos participação de 30% no consórcio

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formado para construir e operar a usina. Nosso investimento é estimado em US$ 514 milhões, sendo US$ 186 milhões a serem desembolsados em 2010.

Estamos investindo em biodiesel através de um consórcio. A participação da Vale no consórcio, que produzirá 500.000 toneladas métricas de óleo de palma por ano, é de 41%. A produção de óleo referente a nossa participação será usada como insumo de nossas usinas de biodiesel, que serão construídas e operadas 100% pela Vale, com uma capacidade estimada de 160.000 toneladas métricas de biodiesel por ano.

O investimento total da Vale no consórcio e na construção da usina de biodiesel será de US$ 305 milhões, dos quais US$ 55 milhões serão desembolsados em 2010.

A produção de biodiesel será usada pela nossa frota de locomotivas na Ferrovia de Carajás (EFC) e pelos equipamentos de grande porte das minas de Carajás. Esta iniciativa está de acordo com a regulamentação imposta para o uso de B20 até 2020.

Continuaremos investindo na exploração de gás natural no Brasil, com desembolsos orçados de US$ 300 milhões para 2010.

� Descrição dos principais projetos

Área Projeto

Orçamento

Status US$ milhões

2010 Total

Ferrosos e Logística

Carajás – Adicional 30 Mtpa

480 2.478 Este projeto adicionará 30 Mtpa à capacidade atual. O projeto compreende investimentos na instalação de uma nova planta composta por nova usina de britagem primária, unidades de beneficiamento e classificação e investimentos significativos em logística. Previsão de start-up para 1S12, dependendo da concessão de licenças ambientais.

Carajás – Adicional 10 Mtpa

90 290 Este projeto adicionará 10 Mtpa de minério de ferro à capacidade atual e envolve investimentos para repotenciamento de uma planta à seco e aquisição de uma nova planta. Previsão de start-up para 1S10.

Carajás Serra Sul (mina S11D)

1.126 11.297 Localizado na serra sul de Carajás, no estado do Pará, este projeto terá a capacidade produção de 90 Mtpa. A conclusão prevista para 2S13, sujeita à obtenção das licenças ambientais. O projeto ainda está sujeito à aprovação do Conselho de Administração.

Apolo 38 2.509 Projeto no Sistema Sudeste, com capacidade de produção de 24 Mtpa de minério de ferro. Start-up previsto para 1S14. O projeto está sujeito à aprovação do Conselho de Administração.

Conceição Itabiritos

184 1.170 Projeto do Sistema Sudeste que adicionará 12 Mtpa de minério de ferro à capacidade atual. Compreende investimentos numa nova planta de concentração, que receberá ROM da mina de Conceição. Previsão de start-up para 2S12. O projeto está sujeito à aprovação do Conselho de Administração.

Vargem Grande Itabiritos

79 975 Projeto do Sistema Sudeste que adicionará 10 Mtpa de minério de ferro à capacidade atual. Compreende investimentos numa nova planta de beneficiamento, que receberá minério de baixo teor dasminas de Aboboras. Previsão de start-up para 2S12. O projeto está sujeito à aprovação do Conselho de Administração.

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Tubarão VIII 122 636 Planta de pelotização a ser construída no complexo de Tubarão, no estado do Espírito Santo, com capacidade de produção de 7,5 Mtpa. Previsão de start-up para 2S12.

Omã 484 1.356 Projeto de construção de uma usina de pelotização no distrito industrial de Sohar, Omã, Oriente Médio, para a produção de 9 Mtpa de pelotas de redução direta e centro de distribuição com capacidade de movimentação de 40 Mtpa. O início de operação está previsto para 2S10.

Teluk Rubiah 98 900 Projeto que compreende a construção de terminal marítimo que receberá navios de 400.000 dwt e centro de distribuição com capacidade de movimentação de até 30 Mtpa de minério de ferro em sua primeira fase, com possibilidade de expansão para até 90 Mtpano futuro. O start-up está previsto para o 1S13. O projeto está sujeito à aprovação do Conselho de Administração.

Não-ferrosos

Onça Puma 510 2.297 Projeto com capacidade nominal de produção de 58.000 tpa de níquel contido em ferro-níquel, seu produto final. Previsão de start-up para 2S10.

Totten 146 362 Mina em Sudbury, Canadá, que visa produzir 8.200 tpa de níquel, além de cobre e metais preciosos como subprodutos. O projeto está sendo implantado e a conclusão está prevista para 1S11.

Long-Harbour

441 2.821 Planta de processamento de níquel na província de Newfoundland and Labrador, Canadá, para produzir 50.000 toneladas métricas de níquel refinado por ano, e até 5.000 toneladas métricas de cobre e 2.500 toneladas métricas de cobalto, utilizando o minério da minaOvoid no complexo de Voisey’s Bay. O start-up está programado para 1S13.

Salobo 600 1.152 O projeto terá capacidade de produção anual de 127.000 toneladas métricas de cobre contido em concentrado. Implantação em andamento, com obras civis iniciadas. Conclusão prevista para 2S11.

Salobo expansão (Salobo II)

66 855 O projeto ampliará a capacidade de produção anual da mina de Salobo de 127.000 para 254.000 toneladas métricas de cobre contido em concentrado. Conclusão estimada para 2S13.

Tres Valles 27 102 Localizado na região de Coquimbo, no Chile, tem capacidade de produção de 18.000 tpa de cobre catodo. Conclusão prevista para1S10.

Konkola North 50 145 Mina à céu aberto, localizada no cinturão do cobre na Zâmbia, com capacidade nominal de produção estimada em 44.000 tpa de cobre contido em concentrado. Este projeto é parte de uma parceria 50/50 com a ARM na África. A conclusão está prevista para 2013. Este projeto está sujeito à aprovação do Conselho de Administração.

Bayóvar 219 479 Mina à céu aberto no Peru com capacidade nominal de 3,9 Mtpa de concentrado fosfórico. Projeto em implantação com previsão de conclusão para 2S10.

Rio Colorado 304 4.118 O projeto compreende o desenvolvimento de uma mina com capacidade nominal inicial de 2,4 Mtpa de potássio – KCl, com potencial de expansão para 4,35 Mtpa, construção de ramal ferroviário de 350 km, instalação portuária e termoelétrica. A previsão de start-up é para 2S13. Este projeto está sujeito à aprovação do Conselho de Administração.

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19.01 - PROJETOS DE INVESTIMENTO

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CAP 60 2.200 A nova refinaria de alumina será localizada em Barcarena, no estado do Pará. A planta terá capacidade de produção de 1,86 Mtpa de alumina, com potencial para futura expansão de até 7,4 Mtpa. A conclusão do projeto está prevista para o 1S12.

Paragominas III - 487 Paragominas III, adicionará 4,95 Mtpa à capacidade existente de bauxita e conclusão prevista para 2S12.

Carvão Moatize 595 1.322 O projeto localiza-se em Moçambique e terá capacidade de produção

de 11 Mtpa, das quais 8,5 milhões de carvão metalúrgico e 2,5 milhões de carvão térmico. Conclusão prevista para o 1S11.

Energy

Estreito 186 514 Usina hidrelétrica localizada no rio Tocantins, entre os estados do Maranhão e Tocantins, já obteve licença de implantação e encontra-se em construção. A Vale possui participação de 30% no consórcio que construirá e operará a usina, que terá capacidade instalada de 1.087 MW. A conclusão está prevista para 2S10.

Karebbe 126 410 Usina hidrelétrica de Karebbe na Indonésia, que tem como objetivo osuprimento de 90 MW para as operações da Indonésia, visandoreduzir o custo de produção por substituição do uso de óleo. Obrasiniciadas e os principais equipamentos foram adquiridos. A previsão de início de operação é 1S11.

Biocombustível 55 305 Consórcio com Biopalma para investir em biodiesel para suprir nossas operações de mineração e logística na região Norte do Brasil, usando a mistura B20 (20% de biodiesel e 80% de diesel), a partir de 2014. A participação da Vale no consórcio é de 41%. Nosso take na produção de óleo que compete a Vale será consumida pela nossa planta de biodiesel, com capacidade de 160.000 tpa de biodiesel.

Para mais informações, contatar:

+55-21-3814-4540 Roberto Castello Branco: [email protected]

Alessandra Gadelha: [email protected] Patricia Calazans: [email protected]

Samantha Pons: [email protected] Theo Penedo: [email protected]

Esse comunicado pode incluir declarações que apresentem expectativas da Vale sobre eventos ou resultados futuros. Todas as declarações quando baseadas em expectativas futuras, e não em fatos históricos, envolvem vários riscos e incertezas. A Vale não pode garantir que tais declarações venham a ser corretas. Tais riscos e incertezas incluem fatores relacionados a: (a) países onde temos operações, principalmente Brasil e Canadá, (b) economia global, (c) mercado de capitais, (d) negócio de minérios e metais e sua dependência à produção industrial global, que é cíclica por natureza, e (e) elevado grau de competição global nos mercados onde a Vale opera. Para obter informações adicionais sobre fatores que possam originar resultados diferentes daqueles estimados pela Vale, favor consultar os relatórios arquivados na Comissão de Valores Mobiliários – CVM, na Autorité des Marchés Financiers (AMF), e na U.S. Securities and Exchange Commission - SEC, inclusive o mais recente Relatório Anual - Form 20F da Vale e os formulários 6K.

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20.01 - OUTRAS INFORMAÇÕES QUE A COMPANHIA ENTENDA RELEVANTES

11/12/2013 13:48:27 Pág: 125

3- DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ABRANGENTE CONDENSADA Períodos findos em (não auditado) Consolidado

Trimestre Acumu lado

30 de junho de

2010 30 de junho de 2009 (I)

30 de junho de 2010 30 de junho de

2009 (I) Lucros (prejuízos) abrangentes estão represen tados abaixo: Acionistas da Companhia: Lucro líquido atribuído aos acionistas da Companhia 6.634.783 1.493.691 9.514.127 4.642.950 Ajustes acumulados de conversão (1.319.460) (5.406.260) 82.196 (6.418.546) Ganho (perdas) não realizado em investimentos d isponíveis para venda S aldo bruto no final do período / ano (5.565) (112.588) 5.869 109.376 B enefício (despesa) de im posto de renda 1.892 - (6.327) - (3.673) (112.588) (458) 109.376 Superávit (déficit) devido à provisão para p lan o de pensão Hedge de fluxo de caixa S aldo bruto no final do período / ano 296.412 - 306.465 -

B enefício (despesa) de im posto de renda (22.536) - (69.066) -

273.876 - 237.399 -

Total do lucro abrangente atribuído aos acionistas da Companhia 5.585.526 (4.025.157) 9.833.264 2.023.769

Participação de acionistas não controladores:

Lucro líquido atribuído aos acionistas da Companhia 84.034 109.343 28.753 1.491

Ajustes acumulados de conversão (14.131) (1.458.219) (6.646) (1.469.876)

Hedge de f luxo de caixa 54.927 - 63.033 -

Total do lucro (preju ízo ) abrangente atribuído à pa rticipação dos acionistas não controladores

124.830 (1.348.876) 85.140 (1.468.385)

Total do lucro abrangente total 5.710.356 (5.374.033) 9.918.404 (3.134.605)

(I) período ajustado pelos novos pronunciamentos co ntábeis dos CPC's para efeito de comparativos, con f orme nota 7.3.

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis condensadas.

6- DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO CONDENSADA Períodos findos em (não auditado)

Em milhares de reais (exceto quando indicado de outra forma)

Em milhares de reais

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20.01 - OUTRAS INFORMAÇÕES QUE A COMPANHIA ENTENDA RELEVANTES

11/12/2013 13:48:27 Pág: 126

Con so lid ad o Co ntrolad ora

A cum ulad o A cum ulad o

30 de ju nho d e

2010 30 de ju nho d e

2009 (I) 30 de ju nho d e

2010 30 de ju nh o d e

2009 (I) G eração do valor adicionado Receita de ven das R ec eita de produ tos e serviços 32 .010.325 24.192.471 19.502.873 14.313.897 R ec eitas re lat ivas à construção de at ivos p róprios 7 .622.655 5 .052.819 3 .178.554 3 .558.728 Provis ão pa ra créd ito de liqu idação duvidosa (6 .597) (10.463) (5 .098) (6 .273) M eno s: Aq uisição de p ro duto s (854.260) (631.470) (521.459) (93 .899) Serviços contra tados (4.540.577) (2.970.794) (2.789.556) (1.324 .167) Ma te ria is (9.422.966) (8.128.686) (4.763.398) (5.374 .051) Óleo com bustível e gases (1.685.640) (1.235.519) (746.502) (472 .911) Energ ia (983.254) (804.126) (502.916) (289 .220) Ou tros c ustos (3.965.526) (3.648.001) (1.778.082) (1.500 .387) Va lor adic io nado bruto 18 .174.160 11.816.231 11.574.416 8 .811.717

Depreciação, am ort ização e exaustão (2.716.166) (2.550.187) (990.522) (978 .519)

Valor adic io nado líq uido 15 .457.994 9 .266.044 10.583.894 7 .833.198

Recebido de terceiro s

R ec eita f inanc eira 212.212 580.470 527.247 415.647 R es ultado de participações socie tárias 44.168 63.471 4 .054.956 (4.153 .194) Valor adic io nado tota l a dis tr ibu ir 15 .714.374 9 .909.985 15.166.097 4 .095.651

Pessoal 2 .383.788 2 .548.346 1 .453.388 1 .112.104 Impostos, taxas e cont ribu ições 278.102 97.808 152.355 241.755 IR c orrente 1 .734.568 4 .443.838 1 .386.117 4 .090.663 IR d iferido (789.673) (150.826) (344.358) 291.054 R em uneração de capita is de terceiros 2 .419.878 1 .453.195 1 .952.936 1 .567.678 Va riações monetárias e cambia is, líqu idas 144.831 (3.126.817) 1 .051.532 (7.850 .553) Acion istas contro ladores 9 .514.127 4 .642.950 9 .514.127 4 .642.950 Part icipação acionistas não cont rolado res 28.753 1.491 - - Distr ib uição d o va lo r ad ic ion ado 15 .714.374 9 .909.985 15.166.097 4 .095.651

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS ITR - Informações Trimestrais Legislação Societária EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS DATA-BASE - 30/06/2010

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20.01 - OUTRAS INFORMAÇÕES QUE A COMPANHIA ENTENDA RELEVANTES

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(I) período ajustado pelos novos pronunciamentos contábeis dos CPC's para efeito de comparativos, conforme nota 7.3. As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis condensadas.

GOVERNANÇA CORPORATIVA - NÍVEL 1

Em atendimento ao disposto no regulamento de práticas diferenciadas de governança corporativa - nível 1 -,seguem informações referentes a data base de 30/06/2010.

1) Posição dos Controladores, Administradores e Con selho Fiscal

Preferenciais Ordinárias Preferenciais Ordinárias

Classe A Classe A

Conselho de Administração 54.399 1.051 55.356 1.284

Diretoria 1.054.678 140.044 953.345 156.056 Controlador 20.340.000 1.716.435.045 20.340.000 1.716.435.045

Conselho Fiscal - - - -

Total 21.449.077 1.716.576.140 21.348.701 1.716.592.385

30/06/10 30/06/09

2) Posição acionária dos acionistas com mais de 5% de toda espécie e classe de ação

Acionista NotaAções ordinárias

%Ações

preferenciais % Total %

Valepar 1.716.435.045 52,70% 20.340.000 0,96% 1.736.775.045 32,37%BNDES Participações S.A (1) 218.386.481 6,71% 69.432.771 3,29% 287.819.252 5,36%

Ações em tesouraria 25.692.694 0,79% 51.451.871 2,44% 77.144.565 1,44%Outros 1.296.210.262 39,80% 1.967.354.976 93,31% 3.263.565.238 60,83%

Total 3.256.724.482 100,00% 2.108.579.618 100,00% 5.365.304.100 100,00%

Nota:(1) - Empresa aberta

3) Distribuição do capital social da Valepar

Nome NotaAções

ordinárias %Ações

preferenciais % Total % CPF/CNPJ

Litel Participações S.A (2) 637.443.857 49,00% 200.864.272 48,13% 838.308.129 48,79% 00.743.065-0001/27

Eletron (2) 380.708 0,03% 32.729 0,01% 413.437 0,02% 00.514.998-0001/42

Litela Participações S.A - 0,00% 80.416.931 19,27% 80.416.931 4,68% 05.495.546-0001/84

Litelb Participações S.A - 0,00% 25.862.068 6,20% 25.862.068 1,51% 09.436.798-0001/93

Mitsui & Co Ltd (1) 237.328.059 18,24% 20.402.587 4,89% 257.730.646 15,00% 05.466.338-0001/57

BNDES Participações S.A (2) 149.787.385 11,51% 18.394.143 4,41% 168.181.528 9,79% 00.383.281-0001/09

Bradespar S.A (2) 275.965.821 21,22% 23.724.193 5,68% 299.690.014 17,43% 03.847.461-0001/92

HSBC BANK BRASIL S.A - Banco Mútiplo - 0,00% 3.966.794 0,95% 3.966.794 0,23% 01.701.201-0001/89

BANCO ITAÚ BBA S.A - 0,00% 18.511.703 4,44% 18.511.703 1,08% 17.298.092-0001/30

UNIBANCO - União de Bancos Brasileiros S.A - 0,00% 10.578.116 2,53% 10.578.116 0,62% 33.700.394-0001/40

Banco Safra S.A - 0,00% 7.164.029 1,72% 7.164.029 0,42% 58.160.789-0001/28

DURATEX S.A (2) - 0,00% 216.851 0,05% 216.851 0,01% 97.837.181-0001/47

Votorantim Finanças S.A (2) - 0,00% 7.164.029 1,72% 7.164.029 0,42% 01.386.256-0001/41

Total 1.300.905.830 100,00% 417.298.445 100,00% 1.718.204.275 100,00%

Nota:(1) - Empresa estrangeira(2) - Empresa aberta

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4) Distribuição do capital social da LITELA

Nome Nota

Ações

ordinárias %

Ações

preferenciais % Total % CPF/CNPJ

Litel Participações S.A (1) 28.386.274 100,00% - 0,00% 28.386.274 100,00% 00.743.065-0001/27

Total 28.386.274 100,00% - 0,00% 28.386.274 100,00%

(1) - Empresa aberta

4.1) Distribuição do capital social da LITELB

Nome Nota

Ações

ordinárias %

Ações

preferenciais % Total % CPF/CNPJ

Litel Participações S.A (1) 800 100,00% 7.772.020 100,00% 7.772.820 100,00% 00.743.065-0001/27

Total 800 100,00% 7.772.020 100,00% 7.772.820 100,00%

(1) - Empresa aberta 5) Ações em circulação

AçõesAções

ordinárias %Ações

preferenciais % Ações totais %

Emitidas 3.256.724.482 100,00% 2.108.579.618 100,00% 5.365.304.100 100,00%

Tesouraria (25.692.694) 0,79% (51.451.871) 2,44% (77.144.565) 1,44%

Acionista controlador (1.716.435.045) 52,70% (20.340.000) 0,96% (1.736.775.045) 32,37%

Administradores - Conselho de Administração (1.051) 0,00% (54.399) 0,00% (55.450) 0,00%

Administradores - Diretoria (140.044) 0,00% (1.054.678) 0,05% (1.194.722) 0,02%

Total de ações em circulação 1.514.455.648 46,51% 2.035.678.670 96,55% 3.550.134.318 66,18%

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CONSELHEIROS, MEMBROS DOS COMITÊS E D IRETORES

C on selho de A dm in is tração C om itê d e Govern ança e Sus tentab il idad e Jo rge Lu iz Pacheco Sérg io Rica rdo S ilva R osa R ena to da C ruz Gom es Pres idente R ica rdo Sim onsen

M ário da Silve ira Te ixe ira Júnio r C onse lh o F iscal V ice-P residente

M arcelo Am ara l M oraes Eduardo F ernando Ja rd im Pinto Pres idente

Jorge Luiz P acheco

José M a uro M et trau C arn e iro da C unha An íbal More ira dos San tos José R icardo Sasseron An tôn io José de Fig ue iredo F erre ira Ken Abe N elson M achado Lucian o Ga lvão Cou tinho O scar Augusto de C am argo Filho Sup le ntes R ena to da C ruz G om es C íce ro da S ilva Sandro Koh le r M arcondes M arcus Pereira Aucé lio Osw a ldo M ário Pêgo de Am orim Azevedo Su plen tes D ireto ria Executiva D e li Soa res Pere ira H a jim e T onoki R oger Agnelli João M o isés de O live ira D ireto r-P res id ente e Re laç ão com Inves ti dores Lu iz Augusto Ckless S ilva Lu iz Carlos de Fre itas C arla Grasso Lu iz Fe lix Fre itas D ireto ra -Execu tiva da Área d e Recursos H um anos e Pau lo Sérg io M ore ira da Fonseca Serv i ço s Co rp ora tivos R a im undo Nonato Alves Am orim R ita de C ássia Paz Andrade R obles Eduardo de Sa lles Barto lom eo W anderle i V iços o Fagundes D ireto r-E xecutivo da Área d e Op eraçõ es Integrada s C om itês d e Assessoram e nto ao Co nse lho de Adm in is tra çã o Eduardo Jo rge Leds han D ireto r-E xecutivo da Área d e Exp lo ração , En ergia e P roje to s C om itê de C ontro lador ia Lu iz Carlos de Fre itas José C arlos M artins Pau lo Rica rdo U ltra Soares D ireto r-E xecutivo da Área d e Estra tég ia , M arke ting e Pau lo Roberto Fe rre ira de M ede iros D esenvolvimento d e Negó cios C om itê de D esenvolvimen to Execu tivo M ário Alves Barbos a Ne to João M o isés de O live ira D ireto r-E xecutivo da Área d e Fer tilizan tes José R icardo Sasseron O scar Augusto de C am argo Filho Tito B otelho M art ins D ireto r-E xecutivo da Área d e Op eraçõ es de M etais B á s icos C om itê Estra tég ico R oger A gne lli Lucian o Ga lvão Cou tinho M ário da Silve ira Te ixe ira Júnio r O scar Augusto de C am argo Filho Sérg io Rica rdo S ilva R osa M arcus V inícius D ias Severin i D ireto r do D ep ar tam en to d e Co ntrolad or ia C om itê Fin an ce i ro Lu iz M auríc io Leuzinger Vera Lúcia de Alm eida Pere ira E lias R ica rdo F erraz T orres Geren te Geral de Co ntrolado ria W anderle i V iços o Fagundes C RC -R J - 04 3059/O-8

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21.01 - RELATÓRIO DA REVISÃO ESPECIAL - SEM RESSALV A

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21.01 - RELATÓRIO DA REVISÃO ESPECIAL - SEM RESSALV A

11/12/2013 13:48:28 Pág: 131

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23.01 - DESCRIÇÃO DAS INFORMAÇÕES ALTERADAS

11/12/2013 13:48:29 Pág: 132

Alteração nos dados referente a ações em tesouraria nota 20 do CVMWin. Retirada da marca de revisão dos cabeçalhos do arquivos CVMWin.

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS

ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

Legislação Societária

00417-0 CIA VALE DO RIO DOCE 33.592.510/0001-54

EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS

ÍNDICE

GRUPO QUADRO DESCRIÇÃO

Reapresentação Espontânea

Data-Base - 30/06/2010

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

Divulgação Externa

PÁGINA

01 01 IDENTIFICAÇÃO 1

01 02 SEDE 1

01 03 DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES (Endereço para Correspondência com a Companhia) 1

01 04 REFERÊNCIA DO ITR 1

01 05 COMPOSIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL 2

01 06 CARACTERÍSTICAS DA EMPRESA 2

01 07 SOCIEDADES NÃO INCLUÍDAS NAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS 2

01 08 PROVENTOS EM DINHEIRO 2

01 09 CAPITAL SOCIAL SUBSCRITO E ALTERAÇÕES NO EXERCÍCIO SOCIAL EM CURSO 3

01 10 DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES 3

02 01 BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO 4

02 02 BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO 5

03 01 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO 7

04 01 04 - DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA 9

05 01 05 - DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DE 01/04/2010 a 30/06/2010 11

05 02 05 - DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DE 01/01/2010 a 30/06/2010 12

08 01 BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO CONSOLIDADO 13

08 02 BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO CONSOLIDADO 14

09 01 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO CONSOLIDADO 16

10 01 10.01 - DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA CONSOLIDADO 18

11 01 11 - DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO CONSOLIDADO DE 01/04/2010 a 30/06/2010 20

11 02 11 - DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO CONSOLIDADO DE 01/01/2010 a 30/06/2010 21

06 01 NOTAS EXPLICATIVAS 22

07 01 COMENTÁRIO DO DESEMPENHO DA COMPANHIA NO TRIMESTRE 75

12 01 COMENTÁRIO DO DESEMPENHO CONSOLIDADO NO TRIMESTRE 77

14 01 CARACTERÍSTICAS DA EMISSÃO PÚBLICA OU PARTICULAR DE DEBÊNTURES 107

19 01 PROJETOS DE INVESTIMENTO 110

20 01 OUTRAS INFORMAÇÕES QUE A COMPANHIA ENTENDA RELEVANTES 125

21 01 RELATÓRIO DA REVISÃO ESPECIAL 130

23 01 DESCRIÇÃO DAS INFORMAÇÕES ALTERADAS 132

Pág: 13311/12/2013 13:48:29